Laura Thalassa - The Four Horseman 01 - Pestilência (Rev) R&A
Laura Thalassa - The Four Horseman 01 - Pestilência (Rev) R&A
Laura Thalassa - The Four Horseman 01 - Pestilência (Rev) R&A
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PRÓLOGO...................................................................................................................................................... 13
Capítulo Um................................................................................................................................................... 16
Capítulo Três.................................................................................................................................................. 29
Capítulo Quatro............................................................................................................................................. 39
Olhei e eis um cavalo branco e o que estava assentado sobre ele tinha
Um raio brilhou.
BUM!
terríveis corcéis.
destemidos.
Norte...
Leste...
Sul...
Oeste...
caíram.
E assim foi e assim será, pois, a Era do Homem acabou e a Era dos
Cavaleiros começou.
Vieram para a terra e vieram para acabar com todos nós.
Ano 5 dos Cavaleiros
— Pegue o fósforo.
momento.
e três viveriam.
ímpio.
Luke dobra a ponta do fósforo queimado na palma da mão com
misturá-los.
Ponta vermelha.
Ele solta um suspiro. Posso dizer que quer se deixar cair em seu
Ponta vermelha.
morto.
Preto.
para qualquer coisa. Pois não pode namorar uma garota se estiver
morto.
Respiro fundo.
pai, que estava tão chateado quando eu lhe disse que me ofereci para
ficar para trás no último turno. Ele olhou para mim como se eu fosse
importa.
saem, Luke solta seu cavalo da garagem, Briggs e Felix pegam suas
Não há tempo para medo, não até que a tarefa esteja completa.
infernal comigo.
1
Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, Massachusetts, Estados Unidos, 19 de Janeiro de 1809 — Baltimore,
Maryland, Estados Unidos, 7 de Outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense,
integrante do movimento romântico em seu país. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro,
Poe foi um dos primeiros escritores norte-americanos de contos e é geralmente considerado o inventor do gênero
ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção científica.] Ele foi o
primeiro escritor americano conhecido por tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e
carreira financeiramente difíceis.
Ninguém sabe de onde vieram os Quatro Cavaleiros, apenas que
como apareceram.
malfeitas.
2
Um surto de radiação eletromagnética, especialmente uma resultante de uma explosão nuclear, que pode perturbar
dispositivos eletrônicos e, ocasionalmente, estruturas e equipamentos maiores. Frequentemente abreviado para EMP.
(N.T.).
passando meus dedos pela madeira polida da espingarda do meu
quando atirei em algumas latas, fazia anos que não usava uma.
Matei algumas criaturas usando esta arma (um faisão, cuja morte
Nada.
— Oh pelo amor de Deus. — Morrerei horrivelmente e a TV
faz.
Febre. O nome foi inventado por fantasmas, mas foi nisso que o
uma aventura, que sou a heroína, pensarei menos sobre o que terei
for dia. Eu tenho uma mira de merda em plena luz do dia; à noite é
Vendo como minha sorte está indo hoje, há uma chance, uma
boa chance, de foder tudo. Talvez Peste faça um desvio ou decida ser
inteligente e se aproximar por outra direção. Talvez ele passe sem que
eu perceba.
de lógica.
temporada.
O mundo inteiro está quieto na manhã seguinte, enquanto os
os vejo todos bem acima de mim, seus corpos escuros contra o céu
nublado.
E então desaparecem.
imaginado. Mas então fica cada vez mais alto, até ele aparecer.
um corcel branco. Nas costas dele há um arco e uma aljava. Seu cabelo
loiro está pressionado por uma coroa de ouro e seu rosto — seu rosto
é angelical, orgulhoso.
tarefa mortal. Não esperava me sentir... atraída por ele. Não com todo
cavaleiro do apocalipse.
Peste, O Conquistador.
Ninguém sabe por que os cavaleiros chegaram há cinco anos ou
por que desapareceram logo depois, nem por que agora Peste e
É claro que todos e até sua tia Mary têm respostas para estas
perguntas, a maioria das quais eram tão plausíveis quanto a fada dos
ganharam vida.
Desta vez, quando o cavaleiro passou por uma cidade, não foi a
tecnologia que ele destruiu, mas pessoas. Foi quando o mundo soube
Olho para Peste. Ele não é mais humano do que a sua montaria
é um cavalo.
alguns segundos para alinhar o alvo. Foco minha mira em seu peito,
mira da arma.
queimada.
Norte; parece vivo, sensível, humano. Isto é razão suficiente para não
hesitar.
Foda-se a sua moral, Burns, não faça sua morte ser em vão.
BOOM!
se afasta.
Vou vomitar.
É mais fácil puxar o gatilho desta vez. Talvez seja porque fiz isso
uma vez antes, talvez seja porque estou pronta para sentir o
talvez matar uma fera seja mais fácil do que matar um homem — não
Está feito.
fluido de isqueiro.
volto.
mão. Ele ainda está vivo e você vai queimá-lo enquanto respira. Você, uma
bombeira.
vomitar novamente.
fósforos.
boca.
um grito agonizante.
parte do fogo, fazendo uma morte já lenta muito mais lenta. Ele está
apocalipse.
Deveria ter embalado uma cerveja ou cinco. Isso não é algo para
se assistir sóbrio.
nosso redor.
em tetos de igrejas.
Ele aperta meu pescoço mais forte. — Você é uma humana tola.
si mesmos.
Tentei e falhei.
outras pessoas tentaram acabar com ele. Deveria saber melhor. Mas
você. Alguém que acha que pode me matar para salvar seu mundo
maligno.
parece muito melhor do que quando o deixei, quando não era nada
além de cinzas.
a fazê-lo.
Ele me puxa pela garganta. Quaisquer que sejam os vestígios de
Como ele pode usar uma mão quando tudo o que resta dela é
joelho crava nas minhas costas. Ele passa as mãos pelo meu torso,
tocando com osso cru. Olha meus bolsos, puxando meu canivete suíço
Peste faz uma pausa depois de sua inspeção. — Onde está sua
com uma corda grossa e áspera que tenho certeza que ele pegou das
usa a corda para me arrastar para os meus pés. Mais uma vez eu dou
seu nariz se foi, suas orelhas se foram, sua pele ainda está enegrecida.
posso ver muito de seus braços sob a armadura, mas devem estar em
ao redor. E suas mãos... suas mãos não são nada além de ossos
familiar para o seguinte. Esta é minha cidade natal, onde nasci, onde
o cansaço me atinge.
dou a mínima para os horrores que planejou para mim. Enquanto isso
atenção que ele me dá. Mas assim que caminha ao redor da montaria,
queria que fosse apenas o horror que puxasse meu olhar para ele, mas
estaria mentindo.
no xingamento.
sela.
Como seu rosto, suas mãos estão quase curadas. Não vejo ossos,
e mal-humorado.
Ele se vira para mim e eu dou uma boa olhada no arco dourado
matará com elas no futuro e o mundo está fodido, porque ele não
formidável.
perdoe, não posso deixar de notar que a forma dele é tão agradável
esfaquear meus olhos agora. Deve haver alguma regra contra ficar
Essa é uma maneira de abrir uma porta. O outro jeito é tentar a porra
maldita corda. Agora que não estou correndo pela minha vida, todas
três vezes.
Não é verdade, mas ele não viu seu reflexo ainda, então não
saberia.
quase palpável, depois sobe a escada, seus passos ecoando por toda a
casa.
chicotes para começar a festa. Mas duvido que Peste tenha esse tipo
enquanto faz isso. Ele remove sua armadura peça por peça. Abaixo
Deve ser terrivelmente doloroso andar no dia gelado com nada além
queimada.
não são a única coisa que estraga a pele de Peste. No peito como um
eu olho para longe antes que eu possa ver qualquer outra coisa.
Um minuto depois, Peste volta para o meu lado com fita adesiva
na mão. A roupa que ele usa agora — jeans e camisa de flanela — está
desenrolar a fita. — Porque você foi tão gentil a ponto de expor suas
enquanto.
Eu olho para ele, mas o olhar é perdido. Ele não está mais
fogueira.
a mão no rosto.
incomodando.
trabalho.
então acho que a conversa acabou. Ele olha para aquelas chamas e em
Minha mente vai para minha família. Mais do que tudo, espero
consegue pegá-la. Não está claro o quão longe uma pessoa precisa
Eu mudo meu peso. Não são apenas meus pulsos e pernas que
estão doendo. Meu estômago está roncando por quem sabe quanto
Ele está tornando cada vez mais fácil não me sentir culpada por
Ele coloca os dedos sob a fita adesiva que prende meus pulsos e
que ele a tem nas mãos, me conduz pelo corredor, parando apenas
de nós.
Eu olho para o peito enorme que bloqueia a saída.
cruzando os braços. — Por que você acha que merece, é uma questão
de poder superior.
tarefa.
Droga.
— Preciso de ajuda.
qualquer uma.
os mistérios do universo.
Faria.
a ajudar.
junto a calcinha.
em plena exibição.
Mate-me agora.
exatamente isso.
estou amarrada àquela maldita grade mais uma vez e ele está de volta
ao fogo.
3
Gíria que significa Parceiro, amigo, mano. (N.T.)
— Que outros? — Ele pergunta rispidamente.
também.
fazendo sentido.
isso.
Tudo dói muito mais no dia seguinte. Meus pulsos estão numa
de dor.
ao banheiro para que ele não tenha que cheirar meu fedor vil.
dizer exatamente por quê. Talvez nem sejam as roupas — talvez seja
Aqui está seu sustento. — Diz ele, jogando-os para mim. Por
4
Molho Worcestershire- Criado por Lorde Sandys em 1835. Molho Inglês.
Ele dá um puxão nas minhas amarras, indo para porta e tenho
fatias grossas de pão na boca e mais algumas nos bolsos. E então nós
saímos, sou forçada a deixar cair o resto do pão para que possa focar
Peste deve saber que caí, ele deve sentir a resistência e sei que
ouviu meus gritos, mas ele não tenta olhar para trás, por mim.
Eu o odiava antes, mas há algo nessa crueldade que corta mais
Ele está aqui para matar a humanidade, o que mais você esperava?
desintegrando sob a força dele. Uma vez que começa... não sei quanto
asfalto contra a minha pele nua, Peste para o cavalo na frente de outra
casa.
param. — Levante-se.
Até o toque dele dói. Fecho meus olhos e coloco uma bochecha
de dentro da casa.
Deus.
Atrás de nós, a ouço ofegar com várias palavras antes que diga:
Uma vez que chega ao segundo andar, começa a chutar para abrir as
portas e não há nada que ela possa fazer sobre isso. Ele entra em um
e me solta.
Uma vez que meus pulsos estão livres, o sangue flui pelas mãos
garganta.
voltando à porta.
rosto.
O sentimento é mútuo.
— Que pena.
esta altura. Jogo-as de lado, deito sob os lençóis e tento não estremecer
Tempo suficiente para mais uma vez me preocupar com meus pais.
jovem.
corpo de bombeiros. Ele nunca quis que fosse para a faculdade; não
Muito pouco prático, meu pai disse. Para que usará uma licenciatura
de qualquer maneira.
Silêncio.
Peste ainda está quieto, mas agora juro que posso sentir seus
passasse por nossa cidade. Whistler não é tão grande assim, mas fica
Você tem uma família, assim como Felix, Briggs e Luke tinham.
Simplesmente não tem marido e filhos. E no final, foi por isso que ficaram.
essas justificativas que está vomitando não são para meu benefício,
Isso me cala.
Eu estava tentando salvar o mundo. Não sou malvada como você pensa
que sou, quero dizer. Mas de alguma forma, suas palavras queimam
— Elas são.
Minhas razões não fazem diferença para ele; não mudam o fato
de que atirei e o queimei. Que não ouvi quando ele me implorou para
parar.
— Sobre o que?
pretendo fazer.
Absolutamente odiei o que fiz, nunca serei a mesma por causa disso,
E eu o faço.
Acordo no meio da noite, arrancada do sono pelo som do choro.
que não havia lâmpada à óleo de cabeceira. Não é meu quarto. Não é
meu apartamento.
persistentes.
Você fez este sanduíche de merda, Burns, agora terá que comê-lo.
porta?
redor. Meus dedos deslizam sobre uma mesa de cabeceira, mas o que
dele.
Cachinhos Dourados em sua casa. Acha que ela quer alguma coisa com você?
uma decisão. Meus olhos percorrem o corredor escuro uma vez, duas
vezes, procurando por Peste, volto para meu quarto e olho para
Tentei, quero dizer a ela, tentei, mas o cavaleiro não pode ser morto e
sinto muito, mas não acho que algum de nós sairá vivo disso.
Pego a pilha de roupas que tirei mais cedo que estavam ao lado
depois de tudo.
hoje, onde não posso acompanhar. E isso, assumindo que Peste não
decida que preciso sofrer mais do que já estou. Prefiro não estar por
camada fina de neve no chão. É esse chão que me deixa nervosa. Pular
E então solto.
Por um longo momento, fico sem peso. Então o momento
está comigo.
com o vento até que algo que parece uma faca bate em minhas costas,
espalha na ferida.
dele.
Mais uma vez tropeço, quase caindo de joelhos. Está aqui, parece
que bate mais do que apenas músculo. Há uma sensação doentia que
meu redor.
gelado.
olhar ardente de Peste em mim, mesmo que não ouse olhar. Escapar
— Não...
Sem piedade, ele puxa para fora. Grito quando a lâmina corta
de que é exatamente o que ele quer — que implore pela vida como fez
com a dele. Aperto os dentes. Maldito, não lhe darei o que quer.
seus irmãos. — Ele diz, com um tom tão cortante quanto suas armas.
está presa em seu quadril. Eu puxo suas mãos. — O que você está
Oh Deus.
ao menos balança. Aperta os nós no meu pulso e grito com dor aguda.
através da sela.
soluço.
O cavaleiro não fica por perto para ver se sigo ou não suas
dolorosa, o que me faz pensar que meus ferimentos são mais do que
Meu corpo está em chamas e uma pessoa pode ficar louca com
Nem sabia que poderia me machucar tanto e oh! Deus, oh! Deus,
oh! Deus, faça isso parar por favor, faça parar. Sinto muito, eu atirei em seu
Mas isso não para. E se Deus tem alguma misericórdia, não é por
mim.
Qualquer que seja a proteção das minhas roupas, não irá durar muito.
Posso sentir a estrada gelada em minhas costas, não sei onde minha
agonia começa e onde termina. Tudo que sei é que não tenho como
estou com tanta dor que espero que possa sangrar e morrer mais
rápido.
estou queimando, faça isto parar, por favor faça-o parar, por favor, por
diminui.
uma careta. Um anjo aparece sobre mim, seu rosto ainda um pouco
alcance.
encontro o que procuro, passo meus dedos por ele. — Por favor.
Tudo está se afastando cada vez mais. Aperto a mão que seguro
o vejo. Grito.
ofuscante.
surge.
— Estou viva.
despedaçada.
então.
para que possa sofrer mais. Sento na cama, engolindo um grito com a
maldição.
É obviamente maldição, sua burra idiota. Ele não a está salvando para
excruciante.
maldito anjo, depois assente. Olho para baixo para mim mesma.
floral aberrante.
Alguém me viu sem camisa. Meus olhos vão para Peste, que está
trás uma manga, noto que meus pulsos estão vendados em linho
maneira cruel com que arrancou as pontas das flechas das minhas
costas.
Não …
essas feridas.
uma careta. Peste está de pé, sua grande estrutura pairando sobre
mim. — Não tente escapar novamente, mortal. — Ele avisa e então sai
do quarto.
Paro, ouvindo.
Nada ainda.
— Peste!
Ao longe, acho que ouço um gemido, que me deixa em paz
primeiros vão para cama, onde eu deveria estar, antes de cair no chão,
onde estou.
a porta atrás.
Nossa história. Ele de alguma forma faz parecer que há toda essa
— Eu sei. — Digo.
Ele espera que continue. Mas agora que está aqui, parecendo um
É por isso que estou sentada aqui no chão. Tentei sair da cama e
vem até mim. Fico tensa enquanto se ajoelha ao meu lado. Sei que
pedi ajuda, mas não posso deixar de lembrar toda a agonia que ele me
causou.
do que o de baixo.
O que significa…
Ugh.
Peste faz cara feia e sai do banheiro, fechando a porta atrás dele.
Isso, ou ele sabe que pode atirar em você novamente se tentar se afastar.
Quando ele entra, quase caio em seus braços. Desta vez, quando
lamentavelmente humilhada.
cama.
Tão perto, posso ver o azul cristalino de seus olhos. Eles são da
cor do céu em um dia claro. Acima deles, sua coroa se move, a visão
significa.
mais uma vez. São outros dois dias antes que esteja forte o suficiente
de sumir de vista.
esteja de volta ao normal ou algo assim. Tudo ainda dói, até meus
pulmões e não deveria estar fora da cama, mas preciso fazer xixi e
cavaleiro estiver por perto, ele não faz sua presença conhecida. Mas
estou começando a pensar que a única vez que ele está realmente
ao banheiro.
me arrastou pela neve até a dor ser tão grande que desmaiei.
que atirei nele. Deveria me certificar de que também não esqueça, não
brilha suavemente. É a primeira vez que noto que esta casa tem
que morava não tinha. Eram lâmpadas a óleo e lanternas por todo o
caminho.
macarrão cru. Como muito pouco, mas se tivesse que adivinhar, diria
adorável até ficar mais velho, em seguida, que seus amigos zombam
Essas fotos são seguidas por doces fotos infantis, depois sorrisos
teriam esses dois meninos agora? Na casa dos trinta? Quarenta anos?
sala de estar.
Engulo um grito.
está muito errado com ele. Em toda parte, que suas roupas não
e se necessário, morte.
opaco que está perdendo sua batalha contra o cinza, eu rosto tem
mínimo.
punição por tentar acabar com ele. Esta é a outra parte — assistir a
Não, não apenas assistir. E não apenas ser impotente para pará-
Peste pode estar me ajudando no banheiro, mas ele não tem sido tão
homem.
mais tempo do que esse homem. Fui contida, baleada e arrastada pela
Mas mesmo que não tenha, mesmo que tenha conseguido evitar
isso até agora, qual o pior a acontecer? Sentirei dor? O destino não me
daria uma dor pior do que já sofri. E se morrer? Bem, pelo menos não
Estou positiva.
balançar a cabeça.
vindo dele. Pode estar vindo de outras pessoas... pessoas que agora
sonhos febris não fossem sonhos febris, mas os ruídos que estavam se
no fundo de sua mente, está ciente de que morreria por último, sem
Está queimando. E agora que olho para além dos caroços e feridas
abertas que transformaram seu corpo em algo grotesco, vejo que seus
estar, tentando não pensar no fato de que tenho uma cama nesta casa,
mas esse homem não. Isso era feitio de Peste? Era esse homem?
toque.
— Boa escolha.
dar a mínima sobre uma poça em uma casa cheia de peste, encho-o
que esse é o ponto. Não há como vencer esta praga. A taxa de abate
dessa coisa é cem por cento. Neste ponto, o que qualquer um de nós
novamente, mas ele levanta a mão para cima, apenas levemente. Não
mais.
nome.
do uísque, ele aperta minha mão uma vez, o que eu aceito como
resposta.
deitada sozinha...
prosa que pintei aqui e ali. O mundo pode ter parado de se preocupar
de seu peito para. Mesmo assim, seguro sua mão, não a liberando até
Peste me leva para fora com uma mão no meu ombro, seu arco e flecha
Como uma advertência do que ele pode fazer comigo. Seu corcel
espera por nós, suas rédeas não estão amarradas a nada, apenas de pé
ali como se a criatura não tivesse nada melhor para fazer, a não ser
pressão das palmas das mãos sob minhas axilas. Antes que me mova,
de mim.
respiração com a dor que explode quando sou pressionada contra sua
armadura. Sua mão esquerda faz uma curva ao meu redor, sua mão
mim novamente.
quão repulsivo e íntimo é tê-lo tão perto. Peste estala sua língua e seu
Puta merda.
cavalo.
estrada.
costas.
diferença. E a mantive viva para fazê-la sofrer. Pensei ter deixado isso
claro.
desprezo, mas não acredito nele. Não totalmente. E não sei por quê.
começar novamente.
Pergunto.
não estou pronta para morrer, embora seja a opção mais fácil neste
momento.
Não.
Pergunto.
Não consigo ver seu rosto, então não tenho como saber aonde
— Bom. — Ele responde. — Então espero que você use o que está
— E me poupou. — Acrescento.
pense por um momento que valorizo sua vida. Apenas está viva para
mundo.
final?
Ele montará em seu cavalo pelo mundo até que tenha infectado
estômago.
dessa última resposta, acho que não quero falar com ele também.
O dia dá lugar à noite quando Peste para em uma casa. Olho para
corcel.
considerando que é o mal que me colocou nesta situação, mas isso não
É claro que, no momento em que penso nisso, escondo mais uma vez.
baixo.
Olho para o céu. Eu entendi Senhor, não sou sua pessoa favorita
agora.
resposta.
Bondade.
gaze.
— Já acabou? — Pergunto.
genuinamente perplexo.
Olho para ele por cima do meu ombro. Sua armadura e sua coroa
armadura ficando cada vez mais fraco. Uma porta se fecha e então
suor e quem sabe o quão sujas minhas ataduras estão. Mas tomar um
crescer.
Pela primeira vez desde que perdi a aposta, tenho um momento
pensaria que teria usado meu tempo com sabedoria — para planejar
de pessoas estão meus pais. Meu coração se agita. Não sei porque
minha mente continua me levando de volta para eles. Consciência
culpada, suponho.
Whistler.
— Não seja uma heroína. — Disse meu pai. — Todo mundo está
antes.
dessa coisa?
Não havia uma taxa de sobrevivência. As pessoas evitavam a
Meu pai parou de ouvir naquele momento. Essa foi uma das
ele, eu estou.
absolutamente ridículo.
constrangidos.
— Isso não muda o fato de que, ver sua bunda nua não está na
— Por que você me diz essas coisas quando quero que você fique
seus ombros maciços e seu torso afilado; meu olhar desce mais, para
— Não, mas...
diferentes de sofrimento.
o show aqui.
— Você realmente vai me obrigar a olhar para você nu? —
Pergunto.
fogo e sério, não posso salientar o quão difícil é não olhar para lá.
essa piada.)
usando o calor do fogo para se secar. O que significa que ficará aqui
por um tempo.
Hora de me esquivar.
dispa...
Que porra?
Para ser sincera, estou mais confusa do que qualquer outra coisa.
relaxam um pouco quando o vejo vestindo sua roupa preta. Ele até
Peste faz uma pausa quando me vê, ainda com a camisa e o ferro
em minha mão.
atravessa a sala.
filmes de terror, não adianta nada. Peste arranca o ferro da minha mão
e agarra a parte de trás do meu pescoço, puxando-me para o sofá. Ele
Minha respiração fica mais forte. Eu caio, mas isso não me leva
a lugar nenhum.
O quê?
Não quero fazer o que ele pede, apenas porque, apesar de quão
Não estou lidando com uma pessoa humana. Ele não hesitará em
com os braços.
escorrer dos meus olhos e não tenho mais certeza se estou rindo ou
Porque.
fogo nele, até agora quero vomitar, pois não poderia fazer isso com
criatura imortal que pensei ter matado, a mesma criatura que está
mais horrível, agora estou sendo remendada quando pensei que seria
Agora não estou mais rindo e nem tenho certeza se posso chamar
minhas lágrimas.
volta. Nós dois fazemos isso novamente até que ele tenha tratado
minhas feridas.
Respiro fundo. Tudo ficará bem ou não, mas tudo bem também.
elas serão infectadas. — Quer dizer, elas podem estar, é apenas uma
aposta.
disso?
controle?
aquele que tem uma taxa de mortalidade alta em seu currículo. Talvez
seja simplesmente porque está sendo gentil pela primeira vez ou que
pequena).
E bônus: esta casa tem eletricidade, o que significa água quente, o que
quebrou minha vontade para escapar dele. Então não entendo porque
pessoas tomando banho. — Pelo menos não acho que fazem. Mas
— Você quer uma coleira mais longa, terá que provar isso. — Diz
para ir ao banheiro?
qualquer maneira.
risco biológico.
enquanto tiro a calça. Relembro a visão dele totalmente nu. Sequer sabe
Ele bate nas minhas mãos e vira as minhas costas para ele. Estou
minhas costas.
nada.
Faço uma careta para parede enquanto ele retorna para porta.
sumiram.
sua atenção.
meu corpo (ew) ou se me incomoda que ele não sinta nada quando vê
uma mulher nua. Os humanos têm muitas opiniões quando se trata
nudez, banheiras, água corrente — a coisa toda. Ele não é apenas uma
pessoa que nasceu neste mundo e toma todas essas coisas como
garantidas.
apressadamente, por que tenho que corre para fugir da morte. Hoje à
Subi pelo meu corpo, esfregando minha pele até que ela se sinta crua
tento lavar minhas costas. Assim que o tecido passa pelas minhas
problema. Tem uma boa parte das minhas costas que não consigo
Ele me olha nos olhos. — Apenas estou fazendo isso porque suas
panturrilhas.
acho bom o suficiente. Quer dizer, pelo menos ele não tentou me matar
a porta, sentando de costas para ela. Pega seu arco e o repousa no colo,
— Não, não é.
Conquistador?
parte de mim que sente pena dele. Sequer tem um nome próprio.
minuto atrás, ele insistiu que não tinha nome. Então novamente, talvez
foi o nome que lhe demos. Não é como se estivesse estampado no peito
cidades inteiras.
bonito. Ainda bem que não confio em homens bonitos. Porque este é
exceto talvez seus irmãos, mas desde que o mundo não viu nenhum
sobre os ombros.
— Vamos. — Diz ele. Ele pega uma toalha da prateleira e joga
em mim. Não consigo pegá-la a tempo e uma boa parte dela atinge a
alheio ao olhar frio que lhe dou. — E estou ansioso para deixar está
latrina.
Parece razoável para mim. Quer dizer, sua merda e depois você
afastar o cabelo.
útil.
— É claro que você se importaria com um problema sem
Ele olha para mim por cima do ombro, andando pelo corredor.
quando se vê um.
os lugares. Certo? Eles são vis, coisas nojentas. Apenas se livre deles.
roupas.
consigo encontrar uma calça que não me faz sentir como uma salsicha
através das janelas, fazendo seus cabelos brilharem como ouro. Meu
Sistina.
ele é o inimigo. Por um único segundo sinto uma dor estranha sob
minhas costelas.
— Absolutamente não.
— Eu disse não.
quente que estou oferecendo. Além disso, realmente quero ver que se
o homem é capaz de consumir líquidos. Eu não o vi tocar em comida
viveu uma vida de pobreza e medo, fazendo truques nas ruas por
inseparáveis. Fim.
ajoelhar e morrer.
Ele franze a testa para mim e depois faz uma careta para a
chateação.
Por que você gosta, é o que quero dizer, mas não digo. Realmente
— Eu fiz.
— Eu fiz.
chocolate quente.
Bom.
— Então?
— Então? — Ele ecoa, soando afrontado. Ele olha para mim,
talvez para ter certeza de que estou falando sério. — Estou confuso.
bolo de frutas da minha tia Milly. Essa merda tem gosto de sujeira. —
Mas sim, a comida é gostosa, assim como o chocolate quente que você
desperdiçou há um minuto.
— Absolutamente não.
— Eu disse não.
Ele não responde por tanto tempo, que acho que não o fará, mas
Odeio o silêncio.
Não me entenda mal, geralmente me sinto confortável em ficar
que já foi. Toda vez que o silêncio ruge, minha mente vai para aquela
quanto mais tempo estou perto dele, mais confuso meus sentimentos
ficam.
mesma.
— Sobre o que está falando? — Peste pergunta.
Juro que esse bastardo está apenas tentando matar meu humor
matinal.
apenas que há tantas coisas sobre você que vale a pena insultar.
fodam.
Para ser honesta, acho que ele gosta de discutir verbalmente comigo.
— Mas ele veio e arruinou Poe, então não lhe darei está satisfação
Solto um bufo.
Não morderei a isca, menino bonito. Nem mesmo quando
aqui para servi-lo. Sem mencionar que nas últimas vezes que tentei
— Não.
Essa resposta lhe faz parar. Quase posso senti-lo olhando minha
nuca.
conversas.
Ele gargalha. — Você quer dizer que essa sua natureza infernal
é atípica?
Apenas hmmm.
segundos atrás.
mundo.
enferrujadas com anos de desuso, mas cuja loja está cheia de fileiras
queimam, embora o sol tenha ficado a pico por horas. Quem acendeu
roubados.
Isso tudo poderia ter acontecido horas atrás e ainda assim, não há
uma única alma para ser vista. É muito enervante passar por uma
cidade que por todos os direitos deveria estar habitada. Ela parece...
assombrada.
a leste parecer agora que Peste passou por elas? O que deve a Costa
acomodar na casa de uma pobre alma e até agora, essa é a única vez
acha que preciso ir ao hospital para que todos morram? Vamos, Sara,
apenas preciso andar por uma cidade para ver sua desgraça.
Olho de volta para ele. Sei que deveria processar suas palavras,
mas estou ligada no fato de que ele realmente disse meu nome.
que não quero ver os rostos, daqueles muito doentes e fracos para
Peste olha para o lugar onde seguro seu braço. — Você viu um
em vez disso?
— Absolutamente.
Peste.
Seu rosto é sombrio quando encontra o meu. — Eu quero fazê-la
sofrer.
Hospitais são sempre o primeiro lugar que as pessoas vão. Isso
epidemia.
Estávamos errados.
edifício. Agora tão perto, posso ver alguns rostos assustados olhando
os lábios em oração.
Deus não virá salvá-la, quero dizer. Ele é quem a quer morta.
não se movem.
homem mal está entrando nas casas para matar todas as crianças.
dentro.
E de certa forma, a visita não foi tão ruim quanto temia que seria.
marcadas para morrer. Seria uma mentira dizer que ele desfrutou em
me fazer olhar — estava tão triste quanto eu — mas que diferença faz
racionalizar suas ações. Mas aquilo significava que ele sente remorso
entre dúzias de outras. Ninguém está dentro, mas até então, eu ainda
aguada.
porta em um único movimento suave. Ele não espera por mim antes
Uma vez que o sigo dentro a casa vazia, ele se volta para mim.
Não fazia muito tempo que ele não queria nada mais de mim do
que silencio. Mas isso foi quando o cavaleiro não sabia que havia
tocando minha bochecha com seu dedo. — Não estava lhe mantendo
digo.
Estou certa que ele poderia, mas agora realmente não dou a
mínima.
não vejo aqueles rostos toda vez que fecho meus olhos.
Estou na porta do quarto quando paro. — Para toda sua justiça.
coração.
Comecei a roubar as vítimas da peste. Toda as vezes que paramos
E estou começando a ficar bem com isso. Bem, tão bem como
acendeu. O tempo pode estar uma bagunça lá fora, mas aqui, está
absolutamente quentinho.
Hum.
Eu abro e...
— Uau.
enquanto um rio do que provavelmente foi uma vez gelo cai no chão.
Moonshine.
daquela água gelada beijam sua pele. Meu olhar vai para sua boca,
Uma inspeção mais próxima revela que é uma torta de maçã (minha
garfo.
pensamento.
Você estava pronto para compartilhar seu chocolate quente com ele,
Sara.
Ele não gosta disso. Louvado seja Jesus, ele não gosta.
Ele abaixa o garfo e olha para mim, seu rosto sério. — Você
estava certa.
Eu estava? Sobre o quê? Minha testa se enruga em confusão.
desfrutar.
— Comendo.
obrigada.
palavra, o céu.
O cavaleiro arrasta a torta de volta ao seu lado da mesa. — Eu
meditei sobre o assunto. — Ele pega outro pedaço. Mais e... acabou.
— Indulgência provavelmente é.
Agora que sei que ele pode comer, o suspense acabou. Apenas me
encontrando os meus.
— Consumo.
e gentil.
Merda.
o nosso dia.
Foda-se o frio e o cavaleiro junto com ele.
Posso ser a única canadense que não suporta o frio. Todo mundo
fala: ei, eu posso ver o sol hoje e mesmo que esteja frio o suficiente para
congelar a água, acho que esse clima é para uma camiseta! Enquanto isso,
bebê.
enganar.
conheci!
esforços.
continuam fechando.
Apenas quando meu cobertor de lã desliza para fora e na rua que
— Sara?
— Sara
— Sara. — Ele vira meu rosto para ele. Pisco enquanto seu olhar
— Por que você não disse nada? — Peste pergunta. Talvez seja o
— Eu preciso sofrer.
Ele bufa e juro que o ouço dizer: — Não assim. — Mas isso é
amarela que já viu dias melhores. Peste faz um caminho em linha reta
para ela, não abrandando até que estamos quase à sua porta.
Não.
para mim.
Minhas pálpebras continuam fechando.
mas não posso evitar. E de que outra forma deveria implorar pela
vida de alguém?
Uma mão afasta meu cabelo e quero olhar, ver a quem a mão
As crianças!
Quem?
Não as crianças.
Não as crianças.
dentro dele. Olho para ele como se tivesse as respostas para todas as
minhas perguntas.
peso com Moonshine ruim, então decidi correr uma maratona antes
de ser atropelada por um trem de carga. Ontem não foi meu melhor
dia.
aço.
Não.
Não, não, não, não, não, não.
Nãooooooooo.
abraçando como se fossemos amantes. Pelo que posso dizer, ele não
Oh. Claro. Essa seria a sequência lógica dos eventos. Não foder
o ser mais odiado do mundo. Porque isso estaria tão fora de questão
que...
— Onde estamos?
Peste senta ao meu lado e agora parece que nós dois estávamos
brincando.
— Em uma casa. — Ele responde.
simplesmente desapareçam.
Eu fecho meus olhos. Tudo dói muito. Meu corpo, meu coração,
minha mente.
Eles morrerão.
ouvi de você.
E de repente, não posso olhar para ele e não suporto estar perto
dele.
aguento mais.
Sem palavras, Peste me entrega uma pilha de roupas, sem
dúvida algo que roubou do dono. Isso pode ser apenas a pior parte
última vez.
— Não.
mundo.
Leva três dias para a peste matar um homem. Quatro, se você for
para viver).
antes que toda a família morresse. Mãe, pai, filho e filha. Todos
vontade deles. Queriam que eu fosse embora. Pelo menos, era o que
pode ter suas razões, mas não acho que a punição seja uma delas.
castigar?
vez disso, nas primeiras horas do quarto dia, fechou os olhos, deu
uma última tosse e faleceu na grande cama que dividia com a esposa.
No momento em que ele morreu, Helen estava doente demais
fracamente.
chorou por seu pai quando as feridas abertas ao longo de seu corpo
ser ela, de modo que em sua confusão, pelo menos conhecesse alguma
paz. E então se foi com o resto de sua família. Silenciosamente. Como
Isso foi vinte minutos atrás. Talvez tenha sido uma hora. O
depois que sei que ela se foi. Eu vi o suficiente durante o meu tempo
como bombeira para desenvolver uma casca grossa, mas isso... isso é
Ela era apenas uma criança. E morreu por último, com ninguém
Passo tão perto dele que posso sentir o calor de seu corpo.
— Por que você precisou levar as crianças? — Eu sussurro com
voz rouca.
—O que você acha que acontecerá humana, uma vez que suas
pelo corredor.
cavaleiro.
— Eu não arruinei.
— Arruinou. Assim como eu não preciso tocar em cada homem
Esfrego meus olhos. Toda vez que conversamos, sinto que estou
caroços, as feridas...
túmulos, saqueando dos mortos. Eu sei que eles não precisam mais
é tudo isso.
Eu viro o item mais e mais na minha mão. — Você… fez isso para
mim?
Então, sim, ele fez para mim. O mesmo homem que acabou de
Eu fecho meus olhos e respiro fundo. Por que isso tem que ser
tão complicado? Por que ele não pode simplesmente ficar na caixinha
Talvez tenha pensado que depois do dia que tive, qualquer coisa teria
fazendo isso para mim bem ao lado da geladeira, que estava cheia de
Eu abaixo o sanduíche.
que fiquei com a família. Pensei que talvez houvesse alguma outra
pulsos.
Acho que não, ela disse. Ele pode ter suas razões, mas não acho que a
os até que meu tempo passe. Mas não gosto de vê-los morrer.
Nós dois cavalgamos pelo resto do dia, passando por uma série
cicatrizando.
cintilando brilhante acima de nós. Ainda está muito frio, mas ei, não
do dia em que o mundo mudou. Peste não lhes poupa um olhar. Ele
comer. Descobri que é porque Peste me fez não um, mas três
de anchovas. Eu não tenho coragem de dizer a ele que não irá querer
fechadas. É claro que quem morava ali, não voltou por um longo
tempo.
Minha atenção volta para a casa à nossa frente. Não gosto de vê-
los morrer, disse Peste. Uma parte de mim pensa que talvez foi por isso
vez que encontro, aperto, sempre esperançosa de que esta casa tenha
eletricidade.
veio.
—Merda.
Acho que devo agradecer pelo dano não ser pior. Já apaguei mais
armadura. Ele deixa cair o arco e aljava em uma mesa ao lado, depois
cada peça de sua armadura. Por fim, abaixa a cabeça, passando a mão
pelo cabelo.
pavios, fósforos, qualquer coisa que possa iluminar este lugar agora
uma lanterna que deve ter pego em uma das últimas casas em que
ficamos.
coberta de lençóis e o que não está coberto, tem uma grossa camada
de pó.
usando meu polegar para tirar uma camada de poeira. Abaixo dela,
vida inteira aqui que parece ter parado abruptamente. Quer a morte
Não será apenas Vegas e Dubai. Será cada lugar que Peste visite.
dentro.
voltam para a sala de estar. Quando aparece, ele tem vários troncos
madeira na lareira.
— Então?
Eu olho de volta para as chamas. — Bem, se puder aliviar o
— Você não apenas faz isso para aliviar a dor deles, não é? — Ele
certeza.
Não me importo com esse pensamento e contínuo. — Você está
observando.
então me cale.
depois, ele arranca uma parte do lençol empoeirado que cobre o sofá
próximo. Levantando-se, torce o linho em suas mãos. A ação parece
ameaçadora.
Não consigo muito mais do que dar um tapa em seu rosto antes que
lugar nenhum.
Atrás de mim, ouço outro rasgo, então ele está agarrando meus
Seu erro.
Levanto meu pé e bato em seu rosto bonito. Ele balança para trás,
também?
Esse homem faz poucas ameaças vazias, não estou tão interessada em
Quando paro de lutar com ele, solta meu pé, estendendo a mão
— Estou surpreso que esteja tão louca; você é a única que sugeriu
que a silenciasse.
Eu grito novamente.
Pequena?
— Uuuuh oooo!
como se tivesse colocado sua mão sobre mim, mas não o reconheço.
suficiente...
direita.
apareceu na floresta.
galopando.
A estrada se abre e separa. Instintivamente, o cavaleiro vai para
o oeste, ficando na 99. Eu não sei se ele está ciente disso, mas a decisão
é boa.
de selva. Ainda assim, meu corpo está pronto para outro ataque. Em
segue por uma rua lateral, indo direto para água. As estruturas são
estrada.
Não posso ouvir muito sobre o bater dos cascos, apenas o
surpresa que esqueço de gritar enquanto caio. Bato com força na rua,
pontaria no cavaleiro.
À minha frente, Peste levanta seu arco e flecha. Agora que suas
mãos estão livres, ele as usa para atirar flecha após flecha em seus
Tanto quanto posso dizer, nada está quebrado, embora terei a porra
crua e sangrenta em sua garganta. Não foi o cavaleiro que acertou esse
cara. Uma das balas que errou Peste encontrou outra vítima.
Ele tenta falar comigo, sua boca abrindo e fechando, seus olhos
Eu pego sua mão, chutando sua arma de lado; ele não precisa
disso agora.
Sua mão aperta a minha com mais força e seus lábios continuam
do que ele está dizendo. Seus lábios ficam lentos até não ter mais nada
a dizer. A segura minha mão, mas então seus olhos se movem acima
visão.
Estou infectado?
Já é tarde demais?
ao meu lado.
Eu fico tensa com a visão. Quase acreditei que este era o fim da
nossa parceria.
comê-lo também.
— Ele voltou?
porra de diferença agora que ele voltou sua atenção para mim. Em
vez disso, vou para o meio da rua, longe de onde as outras pessoas
estão reunidas.
agora não presta atenção aos últimos de seus assaltantes. Nem ele
silêncio.
talvez seja o olhar feroz nos olhos do cavaleiro. Talvez seja o cavaleiro
corro pela rua, de volta para estrada. O casco de Trixie bate mais alto
Peste, segurando firme enquanto nos direciona para água. Seu braço
medida que corremos para baixo da rua, avisto mais alguns atiradores
caídos assentados em piscinas de seu próprio sangue, seus corpos
atravessados por flechas. Paro de olhar quando vejo uma das flechas
clara da enseada que vislumbrei antes. Olho para a água e além disso,
finos contra mim. Faz anos desde que estive tão perto do mar, mas
se a entrada não fosse nada mais que uma poça, levantando algumas
apenas passando por uma cidade e ele não morre. O que é mais um
poder esquisito?
Típico.
— Peste?
Sem resposta.
segura as rédeas.
fechados, seu rosto está tenso e a coroa levemente torta na cabeça. Este
mais inocente.
mas não consigo sentir, já que nossos corpos estão balançando em seu
cavalo.
Sua cabeça rola para trás até parecer que ele está olhando para o
lateralmente.
conduzo seu corcel em direção a uma ilha próxima. É claro que, uma
vez que a terra pareça grande o bastante para ver os detalhes, posso
Merda.
posso ver que ele está sangrando de uma dúzia de feridas diferentes
sua montaria.
membros emaranhados.
Vivo.
agarra sua carne. Seu peito sobe e desce enquanto respira ofegante.
balas cobrem seus braços, pernas e peito. Seu rosto, no entanto, foi
deixado intocado. Foi por isso que não notei. Estava tão
cabeça.
Ousarei?
Antes que possa pensar duas vezes sobre isso, levanto a cabeça
sussurrando.
atravessando o oceano.
Movo a cabeça de Peste para que fique no meu colo. Não sei por
que faço isso ou porque removo sua coroa para poder acariciar seu
como sinto muito por tudo que ele fez com eles.
pessoas mais tempo para escapar. O mundo está preso em um jogo inútil
de gato e rato, sei que no final o cavaleiro fará suas rondas e nos
corpo de Peste. Ela chacoalha para fora de sua perna por alguns
seus cabelos.
Peste para.
me olha.
— Oi.
pareço ridículo usar seu peitoral. Ele inunda meu torso, dando a
de um monstro.
ouvir.
varanda. Quem é dono deste lugar não está aqui há algum tempo.
passos.
— Mova-se, Sara.
nada.
concentrando-se em mim.
Além de cutucá-lo?
Ele pega minha mão, seus olhos brilhando quando ele olha para
mim.
de munição.
Ele começa a se sentar.
— Suportei pior.
uma das balas cai do lado de sua montaria, pousando no chão com
Por fim, minha mão envolve uma garrafa de RedLabel que tirei
rolo de gaze, mas quando o faço, volto para o sofá onde o cavaleiro
está deitado.
mãos.
primeiro para a gaze, depois para o licor que repousa na mesa de café
próxima.
— Eu não concordo com isso. — Diz ele, mas não está mais
— Mulher irritante.
Eu levanto minhas sobrancelhas e de má vontade, aceno de
ferimentos.
— Isso é desinfetante.
métodos crus.
estremecer.
— Passará eventualmente.
lado.
menos curar suas feridas. Mas quando estendo a mão para ele, segura
meu pulso. — Sara. — Ele diz suavemente — Pare com isso. Aprecio
enterrou nele.
Tão esquisito.
Estou quase fora da sala quando ele grita: — Onde você vai?
— Tomar um banho.
Quase posso esquecer que minha vida virou completa e uma total
merda.
não fugiria. Mas não sei se fugirei mais. Isso deveria me incomodar,
Eu bufo.
cavaleiro.
momento.
sorrateiro.
— A opinião comum é que você não bebe, porque tem um gosto
Ele resmunga.
Ergo meus olhos apenas o suficiente para vê-lo tomar a dose que
servi antes.
paz.
é.
— Às vezes sim. Mas nem sempre é uma dor física que estão
que parece ser desejo. Meu peito começa a subir e descer mais e mais
rápido.
O que é essa reação? Não gosto dele. Ele apenas é bonito e faz
Isso é tudo.
Bem, isso e o fato de que sua camisa estar aberta totalmente,
Ele tem cílios bonitos. São grossos, escuros e longos. Não tenho
palavras.
Ele ainda vai nos levar adiante, infectando cidade após cidade.
todo. Desta vez ele não oferece ajuda para lavar minhas costas e não
emoção que senti quando ouvi um boato de que Tom Becker, minha
queria convidar uma outra Sarah (essa é a vida — ela adora nos
chutar), mas por felizes vinte e quatro horas, me senti como se anjos
Levantando sua bebida, ele abaixa o segundo copo que serviu para si
trêmulas.
Ele pega a maçaneta da porta, depois para de costas para mim.
deitado no sofá, a garrafa de uísque quase vazia em sua mão, seu copo
Sua cabeça vira para mim. — Você estava certa. — Diz ele,
homem bêbado?
Quando seu olhar volta para mim, seus olhos vão para minhas
crime.
tempo.
Enquanto mexo, pegando macarrão e uma lata de molho
Ele olha para mim. — Por que você não me deixou? — Pergunta
feito.
deixasse ir.
pressiona.
Abro a boca, então tomo a bebida. Que porra, se ele não está
mesa.
Vancouver.
E se Peste está perturbado pelo fato de que fiquei com ele e cuidei
que estou viva e aqui com você enquanto seus outros atacantes estão
Ele afasta o olhar, para olhar seu prato. Erguendo o garfo, ele tenta
metal.
mesa. Ele olha para mim, seus olhos brilhantes e talvez um pouco
é o seu peito (que vergonha, Sara, ele ainda está machucado), pego a
estranho se ligar aos vícios mortais. Acho que ele está descobrindo da
Falando de cavaleiro...
come novamente.
Dormem?
que chegaram.
Ele acena, empurrando o prato para longe.
pensamento.
— Que possibilidade?
mesmo o Fim dos Dias pode alterar a natureza depravada do seu tipo
amaldiçoado.
todo? Envenenar-me?
senta de costas, sem saber o quão sexy meus olhos são. Ele me dá um
você.
dele. Um rubor sobe pelo meu pescoço, o álcool fazendo com que
Seus olhos vão para minha boca. Ele toca meu lábio inferior com
perto, Peste é uma grande visão. Mesmo a ferida de bala acima de sua
com sangue e sal marinho. Não tira de forma nenhuma a glória dele.
os rodeiam.
tudo. Essa coisa desumana, com suas feições angelicais, não é bonito,
atraente, mas é.
Não assim.
Não vou.
mandíbula para cima, seu olhar ainda preso aos meus lábios.
Nossas bocas estão muito perto.
Sussurro.
Feitiço quebrado.
Você diz para mim agora? — Ele passa a mão sobre a boca e
mandíbula, então olha ao redor, como se tivesse acordando de um
sonho.
Começo a ficar de pé, mas Peste coloca uma mão em meu ombro
Eu sei que deveria sentir alívio — triunfo até. Mas como o Bom
fraca.
As ressacas são as piores.
maior parte do tempo. Você nem precisa ficar bêbado com aquele mijo
gostasse.
atenção no cavalo.
Ele fica ao meu lado para colocar uma mão no cavalo e maldito
Ele não olha para mim. Quer dizer, não olharei para ele também,
Essa… não foi a razão pela qual chamei seu animal de estimação
Trixie.
— Você não pode julgar como eu o nomeio. — Eu digo. —
seu traje completo, suas roupas pretas e sem manchas mais uma vez.
Sua armadura agora está lisa e imaculada. Seu arco e aljava estão em
de nós. Não posso deixar de olhar para a área onde segurei Peste. É
areia.
quatro.
— O que há para falar, humana? — Ele finalmente diz.
Olho para ele por um momento, depois suspiro. Não sei o que
deixamos.
Por que me importo? Foda-se ele e essa coisa macia e fraca que
sinto. Não posso acreditar que tive a audácia de sentir pena dele e de
Uma vez que estamos fora das ondas percebo que a vertigem não
era mental.
estômago.
— Sara!
tão fria. Isso faz com que os banhos gelados que tomei desde o fim do
paralisada pelo frio, que percebo que estou afundando, a água não
atravessar incólume.
afastando-me da escuridão.
Não até que sou arrastada de volta para a praia que percebo que
engoli.
Adeus panquecas.
mar pingando de seu cabelo. Ele parece louco de raiva e seus olhos
tudo. — Eu limpo minha garganta, focando nele. — Por que você está
minha boca.
sofrimento é...
Não tenho mais o fôlego ou a vontade para dizer a ele, por favor,
entusiasmo (odioso) está ali, mas está sendo sustentado pelo conjunto
dele. Ele segue meus movimentos, toda sua raiva quase machucando
na minha boca.
Bom, bom.
Peste.
que ele me levou em cativeiro que me quer viva, mas isso parece...
de sua boca contra a minha, embora nós dois não tenhamos falado
sobre o que aconteceu, está bem ali entre nós, como um convidado
indesejado.
minha lesão nas costas está curada o suficiente para renunciar a elas.
Eu estremeço, a ação faz com que Peste me puxe para mais perto.
— Você deve dizer se ficar com muito frio. — Ele ordena, sua
tempo meu couro cabeludo e meu rosto parecem arder. Eu não ficaria
línguas.
— Ah. — Ele não percebe o fato de que estou tirando sarro dele.
terra.
Ao nosso redor, os pinheiros se estendem até onde os olhos
Apenas aceito o fato de que terei que fazer xixi no mato quando
— Coleta de suprimentos.
correias da sela.
Isso nunca foi um problema antes, mas novamente, até hoje nós
munições.
Meu corpo inteiro fica tenso com a visão da arma em suas mãos.
Não sei exatamente o que sinto. Certamente não é medo. Peste não
precisa de uma arma para matar. Ele é muito letal sozinho. Talvez seja
então o metal range enquanto ele dobra o cano quase pela metade.
manipular o metal.
quando alcança outro. Peste não para até destruir cada uma das armas
armas ao meio.
Uma vez que Peste acaba, deixa a loja tão serenamente quanto
entrou. — Pronta para sair? — Ele pergunta quando passa por mim.
levando por uma densa floresta costeira, que qualquer um de nós fala
novamente.
— É meu pesar que, embora muitas coisas tenham sido
destruídas pela minha chegada à Terra, que as armas não foram uma
delas.
silêncio.
Ainda assim, aposto que a coisa era uma das peças mais caras
configurá-la.
Ele caminha até onde estou e avalia a barraca entre nós, seus
Apenas isso?
ritmo constante, sei que vai piorar. E de jeito nenhum dormirei fora
disso.
Por que não foi afetado?
Sentindo o peso do meu olhar sobre ele, olha para mim, seus
olhos azuis como facas. Ele se ajeita um pouco quando percebe minha
coisa.
crepitantes entre mim e Peste. A noite trouxe um frio que nem mesmo
precisa.
por elas. Seguro minha caneca de lata com força entre as mãos, o chá
pele nua.
porquê.
isso.
parecer correto.
sua camisa escura e botas de couro macio. Meu olhar se moveu para
Claro que sim, Sara. Tudo sobre ele é atraente. É você quem está apenas
Peste sorri enquanto meus olhos passam por ele e juro que ele
inspeção.
analiso. O comentário era para ser sarcástico, mas sai mais como isca
para um elogio.
Como quase tudo que Peste diz, suas palavras revelam duas
impossível de esquecer.
coisas e isso acontece, mas... mordo o lábio inferior. A coisa é, vai nos
dois sentidos. Por mais que esteja afetando sua visão dos humanos,
como é seu trabalho acabar com eles e como é chocante gostar das
menciona Deus.
Um vinco se forma entre as sobrancelhas. — Por que deveria?
ira de Deus?
fazendo o fogo pular e acender. — Apenas achei que Ele estava por
sabe que algo além deste mundo mortal existe. Eu não sou prova
suficiente?
Bem, sim, mas ele poderia pelo menos confirmar para registro e
tudo.
— No que diz respeito ao gênero. — Continua ele. — Somente a
gênero.
completamente diferente.
—Eu pergunto.
flecha? Por que uso calça, um peitoral e pareço humano? Eu, como
sou.
Não mentirei, esta pode ser a conversa mais estranha que já tive.
homem.
Eu pareço?
problemas com nomes e rótulos. Deus não é cristão, assim como não
é Deus.
Uma resposta que não apazigua praticamente ninguém.
acredita, Sara?
Pelo menos, para mim era. Explica por que o mundo funciona assim,
que está vida era tudo o que alguém tinha e estávamos todos nos
— É apenas… religião até agora tem sido uma questão de fé. Não
que nossa prova vem na forma de quatro seres que querem nos matar.
morte?
Presumo que Peste dirá algo poético, mas não o faz. Apenas
nós e a chuva mancha nossa roupa. Mesmo à luz do fogo, posso ver
seus olhos azuis claramente. São uma cor apropriada, sinto que estou
seja isso (por favor, Deus deixe que não seja isto), mas é algo.
acabar com o meu mundo e meu mundo tentar acabar com o dele, ele
me quer...
E eu o quero.
Não sei quem se move primeiro, sei apenas que coloco meu chá
acha que a outra pessoa é irritante, mas apenas quero sentir a pressão
de sua pele contra a minha, amanhã pela manhã tudo será esquecido.
desenhar essa linha onde ele é uma entidade bíblica que chegou para
impedi-lo. Mas agora, ele não odeia tanto os humanos quanto quer
frente. O fogo que antes era uma barreira entre nós agora fica como
da mesma maneira.
— Eu sou sua prisioneira. — Digo, evitando uma resposta.
Hesitante, suas mãos vão ao meu cabelo. Ele segura meu rosto,
— Sara...
dele.
se desintegra. Seus lábios estão de volta nos meus, mais fortes e mais
pressiona contra o meu. Deixo minhas mãos tocarem seu rosto como
tão longe da humanidade que agora Peste parece mais mágico do que
me leva para a tenda. Não tenho tempo para temer aquele pequeno
minha mais uma vez. Eu quase lamento quando seu peso se instala
sobre mim. Faz tanto tempo —muito tempo — desde que fiz isso e
Não sei quando comecei a me importar, mas agora, com ele tão perto,
parece importante.
Ele esmaga sua boca na minha e nosso doce beijo está ficando mais
dele.
minha boca.
— Então, o que é?
roupa.
completamente infeliz.
Quero que você sofra. Posso ouvir as palavras de Peste claras como
o dia. Ele que se afastou horas atrás e ainda não voltou. Peste, que não
gostava do que eu tinha a dizer antes, seja porque a luxúria não é uma
suas botas enquanto ele pisa sobre as agulhas de pinheiro. Ele não
não se move.
sua armadura e sua coroa pela segunda vez naquela noite. E então
toque e saber que não deveria. Meu corpo treme contra o dele, por
causa da temperatura.
— Você está com frio. — Diz ele, surpresa ecoando em sua voz.
— Estou bem.
Ele me puxa ainda mais perto, jogando uma de suas pernas sobre
Impressionante.
meu corpo gelado logo aquece. Não muito tempo depois, meus olhos
começam a se fechar.
murmurar contra o meu cabelo: — Isso não é desejo que sinto, querida
Sara. E espero que você esteja com tanto medo quanto eu.
Lentamente, me libera.
olhada ao cavaleiro.
boca tem uma linha sombria e seus olhos estão tristes quando
solitário e melancólico.
da hora de partir.
atrás dele.
Ele não olha para mim quando guarda seu arco e aljava. Nem
Ele não vai me questionar, assim como não o fiz quando ele fugiu
Pergunto, dando a ela uma última olhada. Parece tão solitária ao lado
Tudo o que fiz foi agir como se a noite passada fosse um erro.
E foi?
Quero acreditar que foi um erro e Deus sabe que me sinto mal
Deixando-me louca.
Mas assim como minhas histórias, ele não diz nada depois que
termino de recitá-lo.
questão…
não pude parar a Morte) e mais Poe (Annabel Lee) e o tempo todo o
Desisto.
No que eu me meti?
Não?
Bem.
redentoras que sua espécie tem. — Diz ele. — E agora estou sendo
sair, mas não há como escapar? É assim que me sinto neste momento
sentada sobre Trixie Skills ouvindo Peste me falar sobre todos seus
sentimentos.
desejo, mais relutante a se entregar você fica. E não sei o que fazer.
Ele parece tão desolado, tão sem esperança. Aperto a sua mão.
Posso sentir sua doce agonia no beijo. Ele inclina a testa contra a
casa. Nós já passamos por uma cidade, então não é como se não
houvesse outras opções, mas conduzido por qualquer força
tropeções.
— Quem quer que você seja. — Um homem grita. — Tem um
qualquer maneira.
É muito escuro para ver a reação do cavaleiro, mas já sei que ele
está com o olhar sombrio. Ouço, ao invés de ver, Peste pegar seu arco
melhor.
percebo que esta é outra família. Mais crianças que terei que assistir
vestíbulo, um grito sai enquanto ela encara Peste e depois seu marido,
que atualmente está em suas garras. Ela cobre a boca, os olhos indo
Nesse ponto, decido sair da casa. Atrás de mim posso ouvir mais
Odeio que seja vista como uma aliada de Peste. Posso me sentir
atraída pelo cavaleiro, mas de modo algum concordo com o que está
fazendo.
as estrelas.
em seu lugar.
Sei mesmo quando digo que o cavaleiro não faz isso porque ele
quer; faz isso porque sou eu quem precisa de comida e descanso. Sou
acreditaria nisso.
Fico feliz que Peste não possa ver o rubor que se espalha pelas
gentilmente.
quando olha para mim, percebo mais do que apenas um rosto bonito.
Isso é novo.
Nada mesmo.
Nick Jameson é um homem mau. Ele não precisava de um
dizer, é que ele ama sua família, embora esse seja um amor possessivo
Peste pode ser o responsável por espalhar a peste, mas é claro a quem
Não vejo nada além desse ódio até o final da tarde. A esposa de
branco de Trixie.
cavalo mais uma vez. — Tentei matá-lo. — Digo sem emoção. — Ele
ideias.
pergunta.
punir.
Depois de alguns segundos, ela diz: — Então você tentou matá-
lo?
esbofeteadas.
salvará da morte como fez comigo, posso dizer que não o fará. Desde
que me pegou, matou todos os outros que tentaram acabar com sua
vida.
Quero dizer, ele continua dizendo que preciso sofrer, mas já faz
dentro de mim, depois nos meus braços. Todos esses anos os protegi,
me diga.
meu redor.
Seus olhos voltam aos meus. — Houve algo que você fez, um
acordo...?
palavras.
casa. Apenas quando passo por um dos quartos dos filhos que ouço
Meu coração idiota acelera com o som. Essa queimação lenta que sinto
E de má vontade, meu olhar vai para Peste, que por uma vez não
Ele encontra meus olhos e vejo que acha que fez algo errado.
Isso me atinge.
— Inacreditável.
Agora meus olhos voltam para Nick. Ele pode estar doente e
Diz ele, cortando o homem. — Espero que não tenha esquecido o que
disse anteriormente.
Respiro fundo. Tenho que voltar lá para levar água para sua
esposa e filhos, o que significa que terei que interagir com o homem
novamente.
nenhuma delas.
pertencemos aqui.
Ele quer que você sofra, mesmo agora, depois que cuidou dele, abraçou-
o, beijou-o.
Que idiota é, Burns, cuidar de alguém que tem tão pouca consideração
por você.
agonia.
marcantes de Peste. Mas é outro homem que olha para mim, com o
cavaleiro.
muitos incêndios para ter medo da morte. A única coisa que me faz
testemunhas disso.
Atrás de mim, em uma das salas ouço de longe, uma tosse úmida
e cortante.
Continue caminhando.
E se hoje à noite acontecer de acordo com os planos desse
— Você quer dizer seu namorado? — Ele pergunta, sua voz cheia
desse homem.
por matar.
Nick chuta minhas costas com sua bota, me fazendo cair na neve.
Seja qual for a chance que tive de escapar, agora foi embora.
Meus pés estão muito frios, meu corpo está muito inclinado. Eu
escondidos.
cano.
atrás de mim.
Nick e eu olhamos por cima do meu ombro.
Peste mantém seu arco pronto, sua coroa brilhando na luz fraca.
deixo viva.
hesitar um segundo.
cavaleiro me acalma.
seu alcance.
ouvido, então
Thump! Boom!
Querido Deus.
Minha mão se move para o peito. Mas não sinto a dor que espero
sentir. Apenas depois de respirar várias vezes que percebo que não
fui atingida.
Thump. Thump-thump-thump.
projetam.
Olho por cima do meu ombro para Peste, que está caminhando
jeito.
prostituta.
passarem pela primeira vez. — O cavaleiro diz. — Mas não darei uma
segunda chance.
pau antes...
grito distorcido.
incapaz disso.
Nick deve desejar a morte porque ele diz: — Foda-se você e essa
buceta.
Você poderia ter passado seu último suspiro implorando por sua
minuto para Nick sangrar e ele deixa o mundo com um brilho nos
olhos.
Peste joga seu arco por cima do ombro e se ajoelha ao meu lado,
Trixie.
pés. Juro que posso vê-lo juntando o que aconteceu, como fui puxada
morresse?
com cuidado.
noite e a neve esteja caindo mais forte, estou tão aliviada — por estar
viva, por sair daquela casa, por sentir Peste nas minhas costas, seu
Trixie pastar.
Seja qual for sua falta de jeito inicial com o beijo, foi substituída por
essa ferocidade.
afetado o cavaleiro.
se tornaram.
Olho para cima, apenas para vê-lo olhando para mim, seus olhos
profundos.
Até que sua tarefa esteja completa. Essa é uma afirmação tão
que assistir morrer antes que minha mente rompesse? Quanto embate
Seria insuportável.
Morrerei.
Não pela mão de Peste talvez, mas haverá alguém em alguma
Esse sempre foi o plano, Sara. Desde o momento em que você puxou o
palito de fósforo, sabia que era uma mulher morta andando. Não fique com
remorso agora.
Surpresa me atinge. Imaginei que ele diria que era para fazer de
sobre isso.
Ele franze a testa. — Pensei... vir a este mundo para medir a sua
até perceber que é tudo o que estou recebendo. É muito mais do que
Pergunto.
carne.
— Seria mais fácil explicar a visão aos cegos. — Diz Peste. — Não
flexionam ao toque.
mundo.
Ele respira fundo. Não sei como faz isso, mas consegue fazer algo
Jesus.
registrada - é até mais longa que o homem. Vim antes dele e querida
casa. Apenas está visão faz meu coração acelerar. Não quero enfrentar
apenas quando pego uma lufada de lixo que está acumulado faz
muito tempo que percebo que o lugar está vazio. Meus músculos
relaxam.
se acende.
danificados pelo tempo e roupas comidas por traças — tudo isso está
Aposto que quem morou aqui teve que praticamente ser retirado
Enrugo meu nariz com o cheiro pútrido no ar. Não é apenas lixo
Mistério resolvido.
Agarra seu arco e aljava de onde os deixou de lado e passa por mim.
— Durma, Sara. — Ele diz por cima do ombro. Seu tom é tão
brusco que, se não tivesse me beijado há pouco tempo, teria dito que
o irritei.
saída.
palavras soam horrivelmente estranhas. Por que ainda quero que meu
para não me machucar. Agora descanse. Sei que você precisa disso.
camas, ambas que posso usar, mas há algo sobre elas que é
frente ao fogo.
Você pensaria que depois da noite que tive, ficaria acordada por
Não sei quanto tempo durmo, apenas que sou acordada pelo
som de passos.
Aproximando para me matar. Ele vai matá-la.
Fique calma. — Diz ele, ajoelhando ao meu lado. Coloca uma mecha
água descem pelo seu peito. Sinto uma onda de calor com a visão de
sua pele nua. A luz do fogo acaricia cada curva e não pela primeira
vez, noto a perfeição de seu corpo. Suas maçãs do rosto altas e lábios
seu aperto.
volte para seu peito. Movo minha mão sobre as tatuagens, parando
— Sopro de Deus.
meus movimentos.
mais, onde outro grupo de caracteres toca seus quadris, o mais baixo
quarto escuro. Ele pressiona mais perto. Posso ver isso no olhar firme
aproxima. — O que é falado não pode ser ouvido. Não é para ouvidos
com você.
tão perto.
Não quero dormir, não quando ainda sinto a pressão de sua pele
macia sob meus dedos, marcada com figuras estranhas e santas. Estou
dilacerada.
remover a toalha e puxá-lo para baixo, sentir seu peso sobre mim.
meus avanços.
em um único dia.
A boa notícia: esta casa está abastecida com todos os alimentos
semana.
Viro a página e quase recuo. Olhando, vejo meu rosto. Não é
falados da polícia. Meu rosto está mais largo, minhas bochechas mais
preciso o suficiente.
cozinha.
problemas.
Ele vem até mim, vestido com todos seus apetrechos. Não há
nada como ver Peste vestido com suas roupas finas, fazendo uma
mulher se sentir como uma comida de estrada largada por três dias.
aqui por... — Ele olha para fora da janela, observando o fraco sol de
Não tenho coragem de lhe dizer que mais dois dias não farão
muita diferença. Que isso não fez muita diferença. Estamos parando
Nunca ficará mais fácil com Peste. Por mais que ele queira,
fraco.
olhando para meu rosto. — Seu rosto não mente. Você precisa de mais
tempo? Três dias? Quatro? Você terá, apenas remova esse olhar triste
franco e gentil.
mas aí está).
Seus lábios roçam minha orelha. — Você esquece, não sou um
homem, Sara.
apocalipse.
em voz baixa.
ficar naquele lugar bagunçado. Não sou uma modelo de limpeza, mas
Seattle 54km.
— Estamos na América.
própria morte, alguns dias atrás, nem percebi que havíamos cruzado
o país.
passamos por uma sonolenta cidade satélite, que dá lugar a outra que
fizemos em Vancouver.
cansada que parecem ter pousado seus velhos ossos para um longo
descanso.
Peste vira Trixie para a calçada de uma casa escura, os cascos do
aberta.
cortado rente a cabeça, os óculos no nariz. Ela nos olha sobre eles, o
voz surpreendentemente firme para quem acha que a casa está sendo
invadida.
— Não estou aqui pelas suas coisas. — Diz Peste. — Estou aqui
Ruth vem até mim e ajuda a remover meu casaco. Suas mãos
língua para Peste. — Que vergonha você deixá-la ficar com frio.
sorrir. Está claro que nunca encontrou uma velha doce antes.
— Você não estava brincando, Ruthie. — Diz ele, olhando para Peste.
— Você é real?
muito mais relutância que eu. Ele olha para o casal com desconfiança,
homem gesticula para uma mesa de madeira gasta. — Por favor, você
deve estar cansada. — E da janela ele olha para fora. — Mau tempo
para viajar.
Quase choro, me sentindo grata. Faz tempo, desde que outro ser
Ela ri. — Você é o único que precisa se sentar. — Diz ela. — Esse
Sua esposa lhe lança um olhar sério sobre o ombro enquanto ele
com o cheiro.
minha presença.
Ele admite.
lembrança. — Diz Ruth. Ela estremece. — Foi assim que minha mãe
lentamente até que não haja mais nada a não ser uma casca. — Ela
da peste.
mi casa es su casa.
Ninguém nunca gostou dele antes. Não até agora. Ele não confia em
da peste.
pensa sobre isso. Tento não pensar em como essa pequena ação é sexy.
— Sara. — Diz ele. Sua outra mão se junta à primeira; ele aperta
profundo, seu rosto sincero demais... o que quer que esteja prestes a
me siga.
mas logo seu corpo relaxa e ele coloca um braço sobre o meu encosto.
Juro que cada centímetro de meu corpo fica ciente desse braço.
alegremente.
Ok, então.
Ela é astuta, essa Ruth. Fingindo que não está mapeando meu
deste casal.
— Ela é minha prisioneira. — Explica o cavaleiro.
faz a pergunta agradavelmente, mas posso dizer que está pronto para
tento dizer a mim mesma que é pavor, mas não consigo me enganar.
Nem Ruth nem Rob se opõem à resposta de Peste, mas posso ver
nós temos sistemas de justiça que lidam com esse tipo de crime. Mas
gato arrastou.
silenciosa.
Olho para cima. — Quer dizer, é tudo relativo neste momento, mas
não estou morta, isso é mais do que pode ser dito de todos os outros.
Ruth se inclina para frente para colocar uma das mãos sobre a
Não sabia que precisava ouvir essas palavras até sentir meus
precisa.
— Sinto muito. — Sussurro com voz rouca. — Sobre... tudo. —
que Deus decidiu que era hora de todos nós pagarmos o preço.
absolver da culpa.
vontade, não é?
violentado.
aprendeu comigo.
Ruth. — O cavaleiro pode dizer que você é prisioneira dele, mas não
unilateral.
minha. — Você está com fome? — Pergunta, toda a sua atenção focada
em mim.
— Estou bem.
Rob se inclina para frente. — Quanto você pode nos contar sobre
nos tornozelos. Eu não tenho ideia se ele sabe que é falta de educação
fazê-lo, mas parece confortável. Ele descansa o braço sobre a minha
cadeira novamente.
errados e estão certos. — Diz ele. — Não são os detalhes que são
cafune).
Deus.
dia chegaria. Sou o homem mais sortudo, estar sentado aqui com a
reagem. Tenho certeza que Peste poderia peidar e eles achariam isso
encantador.
Rob passa a mão pelo cabelo branco curto. — Essa é uma grande
mente demorou a relaxar. Mesmo assim, meu sono foi bastante leve.
isso me incomoda.
Quer que ele compartilhe seus pensamentos mais íntimos com você e
apenas você.
Pensar que está dizendo a esse casal coisas que não dirá na
Você é sua prisioneira, algo que parece esquecer uma e outra vez.
os fundos de sua casa. Esforço-me para ouvir mais alguma coisa, cada
quarto.
Não sei o que fazer — deveria estar dormindo, mas não estou e
isso parece uma grande mentira. Peste deve perceber que estou
pois temo que nunca me ouça sob a luz do dia. — Sua voz é
coração.
Okkkkk. Isso deve ser interessante. Agora estou completamente
acordada.
— Eu a acho linda, querida Sara, tão linda. Mas é uma beleza tão
que você não é como eu. Um dia você morrerá e estou ficando ansioso
com isso.
assim. Não até que cheguei e fui apresentado ao seu mundo, a forma
— Não foi até que a conheci, odiando o seu jeito, que entendi o
esperança para sua raça. Porque junto com o ruim, existe isso.
Ok, tenho certeza que esse homem não tem nenhuma pista de
andamos juntos e a abraço, sinto que tudo está certo. E quando você
o sol virou as costas para o mundo. E quando sorri para mim, quando
me olha como se pudesse ver minha alma, sinto... sinto que estou
pegando fogo, como se você fosse chamada por Deus para arrasar o
meu mundo.
Ele se levanta e caminha até a porta. Ele faz uma pausa. — Para
temo que, no final, possa ser apenas mais uma de suas conquistas.
Na manhã seguinte entro na cozinha, observando o prato frio de
quente.
Meu dedo toca a borda da caneca enquanto olho para fora por
uma janela próxima. O sol já está alto no céu. Esfrego minha cabeça,
escutado coisas na noite passada que não deveria ter feito. — Hum,
dia.
preço.
macerando.
Encolho os ombros.
Ele faz uma careta. — Ontem à noite, depois que você foi dormir,
Que otária.
Meus olhos vão para o café da manhã feito para mim. Entre a
deixa enjoada.
beijo.
Será que algum dia desaparecerá ou terei que lidar com ela dia após
dia, cidade após cidade, até todos no mundo terem morrido e apenas
eu permaneça?
Ele olha para minha mão. — Suponho que você não quer mais
Digo-lhe a verdade?
— Peste, eu... — Não posso fazer isso aqui. Não quando um casal
rosto estica com tensão. Sem outra palavra, ele sai da casa, o som da
Claro, não é apenas nisso que ele é ruim. Está taciturno e mal-
mão.
e seus olhos estão fechados. Pelo pouco que posso ver de sua pele e o
de paz, pois ele está lutando contra sua natureza. — Diz Rob, com a
voz tensa e fraca. — E pedimos que dê força a Sara, a mulher que
colocou ao seu lado. Ela está mantendo o papel que lhe foi confiado e
está fazendo isso com graça, mas mesmo assim ela é profundamente
Eu não posso ouvir isso. Como uma covarde, fujo do quarto. Sua
Eu não posso fazer isso. Mesmo quando estão pedindo força para
Deus, estou quebrando, porque não posso fazer isso. Não desfrutar de
Quero rir daquele último. Eles estão orando pelo único homem
agora.
pergunta.
— Por favor.
Mas pela primeira vez, isso não acontece. Talvez pela primeira
Peste se senta ao meu lado, seu corpo maior que o meu. Estou
alto. Seu outro braço vem ao meu redor, me puxa para o seu colo, me
consolando no abraço.
— Não fique triste. — Ele diz, seus lábios roçando contra minha
pele.
Eu balanço a cabeça contra seu peito. O que ele pede é
vou. — Digo novamente. — Morrerei antes que você termine com este
mundo.
aproximando. Ele se move sobre você, se sente em casa sob sua pele.
deve sentir isso porque, apesar de estarem fracos e com dores cada
Suas peles são velhas, seus ossos também, como seus corações.
é muito cedo.
Muito em breve.
Minha garganta fica entupida. Isso é... pessoal. Realmente, muito
confuso no rosto.
sociais.
fora do quarto. Ele parece tão confuso com o que estava presenciando
atrás de nós.
passá-las sozinhos.
Seu olhar volta para a porta fechada. — Como você sabe que eles
viajando sozinho por uma terra estrangeira por semanas a fio e nunca
fala com outra alma. Definitivamente, não está se unindo a outro ser
sabem.
Como explicar isso? Nunca pensei que teria que explicar algo tão
Quando você encontra alguém que vale a pena passar esse tempo, não
momento durante todo esse tempo. — Afinal, ele é o único que disse
ser imortal.
morte.
atinge meu estômago e apenas sei que ele se foi. O grande amor de
Corro para seu quarto, embora não haja motivo para tanta
seus braços.
de sua febre, ela chora fracamente. Puxo uma cadeira para o lado de
sua cama e fico com ela, seguro sua mão na minha enquanto sua dor
inconsolável, mas não tem uma hora que entrei em seu quarto, sua
tristeza passou como uma tempestade se movendo através de uma
cidade.
benção deixar esse mundo juntos. E viver em uma época em que sei,
como a do ceifador. Mas talvez seja apenas eu, porque quando Ruth
longe da cama.
Aproxima-se.
O cavaleiro se move na direção de Ruth como se ela fosse uma
com o movimento.
perdoo, querido.
Mas ele sabe. Posso ver isso em seu rosto. Sabe exatamente do
que ela está perdoando e ele está encobrindo o fato de que está...
tremendo.
— Você não tem uma tarefa fácil pela frente. — Diz ela. — Seja
qual for a razão, o Senhor achou por bem fazê-lo sentir o que é ser
muda.
Peste nobre, galante, que deve assistir a todos nós morrem, quem
grandemente. Não é de admirar que nos odeie tanto. Ele deve fazê-lo.
sem uma boa razão além do fato de ter sido instruído a fazê-lo.
— Você ficará bem. Anda em Sua luz. — Ruth diz como a pessoa
franca que ela é. Quer dizer, puta merda, esta mulher está no leito de
— Rob não está aqui para dizer. — Ruth continua. — Então direi
Ela lhe dá outro de seus doces sorrisos. — Agora, seja bom, estou
— Aproxime-se, Sara.
parte infantil de mim acredita que, se evitar fazê-lo, ela viverá mais,
Agora que estamos sozinhas, ela parece mais fraca. Não importa
isso que a tristeza faz com você, rastreia sua alma rapidamente.
se desviam antes de voltar para mim. Ela aperta minha mão, seu
começa.
ela.
Os sinais do que?
— Tudo bem se importar com ele, até mesmo amá-lo. — Diz
Ruth.
soam falsas até para os meus próprios ouvidos e não sei porque. Não
sentir culpada.
Não é? Amar a coisa que está destruindo seu mundo? Isso parece
coisa que pode nos tirar dessa bagunça. — Seus olhos piscam. — Você
me entende?
tem soltado a plenos pulmões. Exceto quando Ruth diz isso, uma
a maior parte feia. Ele apenas agora está vendo a beleza disso e em
Assim que ela morre, a casa parece fria e solitária, como se sua
um grande túmulo.
morte é perversa. Agora, seja o que for que animava Ruth e Rob se foi,
longo, porque tenho que ferver a água para aquecer a banheira. Por
banheiro.
melhor?
Encolho os ombros e a ação atrai seus olhos para baixo. A
olhar.
Foda-se.
aproveitando o momento.
suas roupas. Ele é perfeito, seu corpo escultural. E agora estou certa
envolve.
Achei que haveria muito espaço para nós dois, mas assim que o
arco dele.
diz.
Apenas os estúpidos.
— Não.
Ele aperta meu pé. — Então por que você me convidou?
abafada.
— Provavelmente. — Respondo.
ele passa a mão para cima e para baixo. Toda vez que seus dedos se
Peste, do nada.
Todo o tempo sua mão se move para cima e para baixo na minha
Será que ele sabe quão selvagem seu toque está me deixando?
que estou muito sozinha e que esse homem não ficará por um longo
tempo.
não importa como, onde ou por que você encontra. É mais sobre como
Foco, Burns.
eram almas gêmeas e até onde sei, as almas gêmeas trazem o melhor
anterior que tivemos. Ele está olhando para mim como se estivesse
encontrou. Meu corpo está cheio de falhas, mas ele olha para ele como
Está tudo bem se importar com ele, até mesmo amá-lo. As palavras de
baixo dos meus seios. Mas isso é o mais longe que vou. Eu engulo um
suficiente de que quero que as coisas progridam, mas Peste não pega
tomaria a iniciativa.
tocasse.
mortificada.
— Por favor. — Escapa, completamente por acidente.
peito. — Não quando você arremessa essa palavra para mim e não
quando você oferece sua carne. Mas acho... eu não tenho força... para
olhando para os meus seios como se tivesse treze anos de idade vendo
Como seria ter tudo isso pressionado contra mim? Estou quase
importava.
dessas coisas.
Bom ponto.
Alguns dos desejos febris em seus olhos suavizam. Ele puxa minha
É difícil para ele também, eu lembro. Ainda tem esta tarefa, mas
ao longo da linha do cabelo. Sequer sabia que era isso que queria o
inferno.
posso ser sua estranha companheira, mas uma vez que estamos em
nunca, de que minha mãe e meu pai poderiam ter o mesmo destino.
doer, e meus membros tremem — tanto pelo frio terrível quanto pela
Quanto mais tempo nós dois andamos sem algo — qualquer coisa
dão lugar aos arranha-céus mais altos e decadentes, que percebo que
minuto para perceber que algo ainda está muito errado. Existem
várias feridas abertas em seu rosto e ele olha indiferente para a rua.
voz.
para o homem.
bate fraco.
Hesito.
dizer a ele que não há muito que possa fazer neste momento.
processo. Estou prestes a ir quando ele aperta minha mão com força
sugere que ele pode não ter sido tão saudável antes que a peste o
atacasse.
volto para Peste. Ele ainda está em sua montaria, esperando com
— Ele virá para todos nós. — Suas palavras são cortadas quando um
ataque começa.
Eu digo.
Vancouver.
Eu não sei como me sinto sobre isso. Grata, suponho. Eu sei que
ele fez mais para o meu benefício do que para o dele. Mas então, que
tipo de pessoa me faz sendo grato pela morte vinda cedo para essas
pessoas?
podridão no vento.
Para cada pessoa que encontro, eu faço Peste parar seu cavalo
Talvez seja macabro, mas agora sabendo que Peste já fez o seu
ficado para trás numa cidade desse tamanho. Onde estão seus corpos?
Diz Peste.
Com suas palavras, minha pele fica arrepiada e meu olhar se
quanto tempo.
confundir.
Até a rua onde outro corpo está bruços, mas desta vez, o
— Peste
monstruoso.
cidade de Seattle, a terrível e gelada tempestade para trás, até que eles
maldita praga. Ele não faz mais nenhuma menção a isso, mas não
respirar novamente.
chegada.
o cara tem bastante senso prático para dar o fora da cidade antes que
vez disso, vai para a parte de trás da casa, onde uma enorme varanda
mostra uma visão das grossas sempre-vivas que contornam a
propriedade.
Ele não falou muito o dia todo. E de fato, se não soubesse melhor,
deixando seus pés balançarem pelos trilhos. Não consigo ler suas
emoções com base nas costas largas dele, mas tenho a sensação de que
são tempestuosas.
Ele franze a testa para a linha das árvores. — Não é sobre o que
eu gosto.
É sobre a tarefa que ele foi enviado para completar.
suavemente.
Todos nós as temos. Até eu tenho. É por isso que carrego essa
percebesse que estava ali. — O que eu devo fazer com isso? — Ele
pergunta, levantando-a.
Parei de dar conselhos para Peste; apenas sai pela culatra de qualquer
maneira.
A raiva desaparece de sua expressão, deixando-o desolado. Ele
lábios e toma um longo gole dela. Ele se encolhe com o gosto e toma
que se segue.
pode hesitar em seu propósito. Talvez então faça sentido para mim.
estranha, Sara.
trabalho como você acha que faço. — Diz ele, suas feições
vim à terra nesta forma, bem, eu sou minha tarefa e o que sou — é a
Mas não é, não foi por quem sabe quanto tempo. Provavelmente
do que nunca. Há incerteza ali, como se ele não tivesse mais certeza
se o que está fazendo é o certo. Mesmo que Deus tenha decretado isso
e mesmo que tenha sido marcado em sua pele, Peste está hesitando.
corcel.
então, clica.
mesmo.
fiel e constante.
estreitando.
Ele deve ver a verdade, porque sua atenção se volta para a vista
ao mesmo tempo.
ser a pessoa mais tola lá fora e ainda posso ser a favorita dele.
Não sei o que dizer diante desse tipo de lisonja. Sem mencionar
que toda vez que Peste admite algo assim, meu corpo fica
descontrolado.
Eu gosto do jeito que Peste fala, como pensa. Eu gosto de seus elogios,
Ele olha para a bebida. — Eu não quero mais falar sobre mim. —
— O que?
Você já sabe muito sobre mim. — Eu falo sobre mim mesma o tempo
— Cite mais dos seus poemas favoritos. Conte mais da sua vida.
Acredito?
de livros?
Você é compassiva até para o pior do seu tipo. Ajuda aos moribundos.
Importa-se ferozmente, tão ferozmente. Estes não são feitos comuns.
fugir.
meu braço. — Você está com frio. — Diz ele. — Perdoe-me, Sara, os
não quando Peste sai do meu lado para começar um fogo, não quando
situação também.
apenas começando.
culpa por dar-lhe um gosto pelas coisas. Mas então nossos olhos se
antebraços, sua nova cerveja intocada ao seu lado. Seu olhar se move
Eu quero dizer a ele que desejar faz toda a diferença, mas parece
muito brega, como algo que as pessoas costumavam dizer antes dos
Quatro Cavaleiros aparecerem, quando o mundo fazia sentido. O
desejo não enche sua barriga, nem impede que sua casa se queime.
suavemente contra os dele. Ele parece contente com isso, sua mão
Suavemente, empurro seu ombro para trás até cair no chão. Ele
Talvez seja esse o seu jeito de protestar minha resposta. Tanto faz.
Eu volto aos seus lábios e o beijo. Ele pode ser eterno, pode ser
os meus, seu toque parece que foi feito para mim. Pego as alças de sua
revira.
metal. Ele faz o trabalho rápido com o resto da armadura, até que tudo
lidar depois.
a antecipação...
roupa até que estou apenas de sutiã e jeans. Deslizo as alças dos meus
Peste olha para o meu peito nu, uma parte está morrendo de
vontade de saber o que ele está pensando. Estendendo a mão, ele tenta
passar as mãos pelos meus seios. Calor inunda sua expressão. Ele
pode dizer que não é um homem, mas está excitado mesmo assim.
Eu me inclino e pressiono um beijo em seu peito, bem em cima
O nome dele.
escondidas da vista.
Minha mão se move para a calça dele. Peste segura meu pulso,
Acho que ele sabe que isso é diferente. Esta noite é diferente. Uma
Ele olha para mim pelo que parece uma eternidade. Então,
para a calça. Ele hesita por um instante antes de abrir. O tempo todo,
ainda mais.
Ele olha para mim com tanta intensidade. — Eu não lhe contei a
inspira.
matá-la.
Uma boa dose do meu desejo diminui com a admissão dele.
delas foi essa aqui. — Ele pega minha mão e a move para baixo em
sua pélvis, bem acima de uma das tatuagens curvas. É preciso muito
arrepio.
encontrando o dele.
seus olhos.
Todo esse tempo odiei Deus, quando Ele (ou Ela — sejamos
Quase suspiro com a sensação de seu peso e calor contra mim. Minhas
até agora.
Tudo o que ele vê faz com que seu pênis pulse mais.
o gemer;
sublime.
vez para olhar para o meu rosto enquanto entra em mim, sua
Deus como ele está certo. Este é o lugar onde a dor e o prazer se
encontram.
Levanto a mão. Meus dedos roçam sua coroa, que de alguma
deixo de lado.
você.
Engulo em seco.
A ideia de que Peste possa alcançar dentro de mim e tocar algo
— Diz ele. — Perto o suficiente para sentir seu coração batendo contra
a minha pele.
prazer.
gradualmente. — Isso foi... — Ele diz uma palavra que toca minha
momento.
para ser justa, sexo em qualquer das suas formas realmente não é uma
coisa para ele. Não ao menos até que eu o corrompi. Não consigo
ambos.
Isso não foi ruim. Eu não tenho queixas. Foi tudo que aconteceu
desde então.
Como trazer-me o café da manhã na cama — café da manhã,
este proprietário não tinha bacon e ovos. Além disso, eu não sabia que
Ele poderia ter forçado alguém para fazer café da manhã para você.
estava dormindo.
Não me entenda mal, são bons gestos, gestos aqueles que fazem
para atrás, depois de citar para Peste, Poe (é tudo aquilo que vejo ou
explodiu.
Até ele nos levar a uma igreja.
Merda num maldito pau. Quer dizer, eu sei sou uma transa
a cerimônia...
Por que estou pensando nisso?
vergonha de mim?
se conhecem bem menos que nos cada e por razões bem menos sólidas
para você, quer colocar uma aliança no meu dedo? — Eu digo, apenas
mas o que nós fizemos na última noite não foi fazer amor. Isso foi
foder.
perguntando.
Por que sinto que estou jogando uma granada? Oh, eu sei,
porque estamos tendo a conversa dos exs, horas depois que tirei a
virgindade de Peste.
amaldiçoado idealismo.
humana.
— Você é um imbecil.
E agora você está tratando isso, tudo isso, como se nós tivéssemos
sinto ruborizando.
de você também.
vou me casar com você hoje. Mas esta discussão não acabou.
e...
Ele cai na sela atrás de mim, batendo no chão com um baque maçante,
molhado. Ao som, quase perco o café da manhã que Peste fez para
mim.
estranhos e sinistros.
Eles o machucaram.
raiva.
pessoas me seguram.
Você pensaria que estava acostumada com a visão dele assim,
mas não importa o quanto me assegure que ele ficará bem, meus olhos
me dizem o contrário.
machucando-o ainda.
de um moedor de carne.
uma prisioneira.
Preciso salvá-lo.
condescendente.
— Claro que não. — Diz ele. — Mas você teve uma manhã difícil.
Eu volto para o banco como uma boa menina (ugh) e sento lá,
agonizantemente devagar.
À distância, ouço um leve relincho.
Trixie.
minha paciência. Não posso ficar sentada ali quando não tenho ideia
sobre o peito.
— Sim, há.
Minha mão abraça o metal frio assim quando ele deixa um grito
surpreso escapar.
meu caminho.
o gesso cai.
igreja.
Peste.
lado da estrada.
eu começo a atirar.
Ninguém se move.
— Um.
— Dois.
mão.
correndo, mas alguns ainda ficam, não prontos para deixar uma
mulher assustá-los.
— Três.
Os homens mascarados saem para a rua, afastando-se de mim,
— Quatro.
— Cinco.
frente. Disparo outra vez, apenas para lhes dar um bom susto.
menores.
E se isso voltar à mídia, o mundo logo saberá que não sou mais
sua prisioneira.
Recuo com um grito quando olho para o túmulo improvisado de
eu caí, chorando por algo que não pode morrer. Sobre a mesma coisa
que deveria matar. E olhe para mim agora — estou apontando armas
decola.
passam voando por mim. Olho por cima do meu ombro. Os homens
que acabei de espantar agora correm de volta para a rua, de onde quer
Merda.
Trixie erram.
Não ouso retardar o cavalo até que a cidade esteja bem atrás de
nós. Uma vez que faço, é apenas para que possa vasculhar nossos
dentro dela. Sem Peste para causar medo neles, quem sabe o quão
Conduzo Trixie pela porta atrás de mim, com cuidado para não
movo o corcel ao lado do sofá que arrasto o cavaleiro. Ele desliza para
sofá.
Muito bom, Burns.
feridas.
Agora que estou segurando ele, acho que não posso deixá-lo ir.
Seu rosto ainda está mutilado e ficou ainda mais obscurecido pela
Ele se move em meus braços e quase grito. Quase esqueci que ele
ainda está ali. Ainda ciente do que está acontecendo. Sinto a bile subir
com o pensamento.
Peste murmura alguma coisa — nem sei como ele está fazendo
barulho.
apenas para começar um fogo, encontrar panos e água, que uso para
nos limpar o melhor que posso. Quando termino, pego sua mão na
Mesmo depois de seu corpo estar curado, Peste não acorda. Sob
suas pálpebras fechadas, seus olhos se movem para frente e para trás.
E tenho uma mão nisso — mais do que uma mão, se for honesta.
Ele come comida porque lhe dei um gosto por isso, bebe cerveja
lábios.
Um sorriso começa a florescer em seu rosto, mas depois
Mordo meus lábios para que a verdade não saia. Porque não, eu
não estou bem. Não estou desde que Peste foi baleado de seu cavalo.
Quando pisco, lágrimas caem. Agora que Peste está acordado, estou
olhos castanhos.
— Você está chorando... por mim? — Ele pergunta, sua voz
bochechas. — Talvez.
vermelhos. — Sim.
Seu olhar fica suave. — Sara. — Ele diz meu nome amorosamente
e é o que me desfaz.
braços vêm ao meu redor, me puxando para ele enquanto sua boca
É fácil esquecer o quão forte ele é quando está ferido, mas agora
odeio isso, mas não o suficiente, não estou fazendo sentido, mas
então…
fizeram com você e pelo que fiz, pelo que todo mundo fez com você
E nós provamos que ele estava certo toda vez que o atacávamos.
tudo o que fez para que seus feitos pesassem sobre ele.
natureza.
murmura.
vez e nós retomamos o beijo. Eu mal estou ciente de que estamos nos
meu rosto, meus lábios, meu queixo. — Confesso que suas desculpas
anteriores me mudaram, mas são desnecessárias. Você não precisa
pedir meu perdão —já o tem e muito mais, se aceitar o que eu ofereço.
pensamento me intriga.
outra palavra de quatro letras amor, mas talvez seja apenas minha
imaginação.
E pela primeira vez, estou desapontada por ele não dizer. Mas isso
meus dedos, seus músculos ficam tensos, como se sua pele fosse
recompensá-la?
Eu balanço a cabeça, olhando para ele. — Isso não é algo que
você precise me pagar. Não fiz para me recompensar. Fiz isso porque
compaixão.
Amor.
de emoção me percorre.
mim.
meu, beijando uma trilha pelo meu corpo. Ele faz uma pausa quando
chega ao meu núcleo, olhando para ele por um longo segundo. Então
o beija também.
Uau.
minha entrada. Sem aviso, Peste entra. Quase gemo quando ele me
Agora que ele está tão perto de mim, está vivo e eu finalmente,
ouvi-los.
emoção entre nós. Cada toque está cheio de sentimentos, com amor...
tenho.
latejante dentro de mim, ele desvia o olhar para que tudo que sente
esteja bem ali, olhando para mim. Está me olhando como se eu fosse
amada.
Seus olhos vão para os meus lábios, mesmo quando ele se move
Sua boca segue o olhar até que sinto o doce roçar de seus lábios
tocam, isso também parece ser feito como se ele reverenciasse até
— Muito.
novamente e desta vez seu beijo é selvagem. Seu ritmo dobra sobre si
máximo de mim.
Algo passa entre nós, algo que não nomearei, mas algo que vem de
Aguento até que não posso mais, mas esse olhar. Sou impotente
contra isso.
o nome dele. Ele grita enquanto o aperto, seu próprio clímax subindo
com o meu. Peste agarra minhas mãos nas dele, prendendo-as na
— Você está apenas dizendo isso para ficar do meu lado bom.
— Sara, você só tem bons lados. Estou dizendo isso porque cada
tenho certeza que Peste sabe. Não tenho certeza porque esta é uma
Vívida suficiente.
Porque no final do dia, mesmo que os humanos não consigam
inclina.
novo limite.
—Não mais.
minha prisioneira.
A verdade é que não acho que nenhum de nós saiba o que sou.
Posso não ser mais sua prisioneira, mas duvido que possa me afastar
livremente dele também. Neste ponto, estou admitindo que não quero
rosto.
afastando uma mecha do meu cabelo. — Quer que seu povo viva, mas
não está disposta a ser prejudicada. Quero que seu povo morra, mas
em abraçar.
— Deus pode ter intercedido em seu nome uma vez. — Diz ele.
— Mas Ele não precisou mais desde então. Você é minha e nada —
jovens... '
antes de perceber que Peste não está prestando atenção. E depois que
pessoas aparentemente não ficaram muito tristes porque ela era uma
merda e eles a odiavam por isso, agora você quer matar todo mundo
Eu suspiro.
O cavaleiro acaricia minha barriga distraidamente com o
devaneio.
reproduzir.
E agora...
Oh, merda.
dizer.
Ele não é humano, eu me tranquilizo e um pouco do meu mal-estar
maneira.
Certo?
e fazer amor como um mortal. Talvez possa criar uma criança igual a
um também.
uma criança.
— Sim.
— E? — Eu finalmente pergunto.
com isso.
pai de um?
Realmente quero limpar minha garganta porque, hã, o homem
isso.
se-você-fez-sexo-bem-ok-talvez-faça-um-pouquinho-esqueça-minha-
vagina-esta-bem-legal-com-isso.
Apenas agora está vendo a beleza dele, e em grande parte através de você.…
que todos nós morramos e a mortal, que não quer nos matar, talvez
até queira nos salvar… e a cada dia que passa comigo, sua natureza
admiração.
Nem eu de você.
pressão de Peste aumenta. Eu olho para ele, mas está olhando à nossa
frente.
Sigo seu olhar e meus olhos se arregalam. Ao longe, entre os
vestidas de branco.
suavemente.
jovens e bonitas.
Quando nos aproximamos o suficiente, o homem dá um passo à
novamente.
Ter e manter.
Ick.
essas mulheres.
olhos arregalados.
dessa situação.
Ele quer que você as leve para Cidade dos fodidos. Obviamente.
Seus olhos se movem para mim, assim como Peste fortalece seu aperto
cavaleiro.
menos, ele acha que está sendo humilde e recatado, com os olhos
dessas mulheres?
está?
Eu espero que você possa nos poupar. — Sua mão varre o mar de
me acha um idiota?
Pela primeira vez desde que nos deparamos com ele, o profeta
mim. — Diz Peste, falando sobre ele. — Quanto ao resto de seu povo,
deve saber agora que não posso salvar. Apenas posso matar.
Continua o cavaleiro. — Sugiro que você ore a Ele. É o único que pode
salvá-lo agora.
— Entendo a inquietação de Ezequiel. — Peste diz, uma vez que
o profeta e seu povo estão longe atrás de nós. — Há muito sobre este
sexuais.
prisioneira feminina, uma que não sucumbiu à Febre. Ele deve ter
banheiro, Peste roubar uma barraca, uma coisa aqui e outra lá.
droga o suficiente.
— Eu não posso mudar você, Peste, apenas você pode fazer isso.
Ele vira para olhar para baixo, para mim. — Estou apenas
maliciosamente.
corpo dele dentro do meu. Peste pode não ser um homem, mas muito
— Chega disso. — Ele diz, afiado como uma faca. — Você quer
— Todos viraram suas costas para Deus, sim, até você, cara Sara
e estou aqui para que se lembrem. Sou sua mortalidade. Eu sou a feia
contas. — A chuva trovoa com sua voz. — Isso é quem eu sou, sempre
e agora, você está vivo. Mesmo que não possa morrer, ainda anda
supostamente aqui para fazer chover a justiça Dele, mas não aja como
se não fosse uma escolha. Toda vez que passa por uma cidade, você
opta por infectá-la. Optar por matá-la e nenhum deus está atrás para
protegê-lo da verdade.
que é que isso faz de você, por ter de bom grado vindo para meus
braços?
para baixo, para mim. — Você me deu muito sobre o que pensar.
perversos lábios seus nos meus e seu corpo embaixo do meu, pois esse
contra mim.
ferrado seu...
— Ferrado?
— Eu explicarei depois.
— Bom. Estou cansado de fazer guerra com essa sua boca. ― Ele
E assim o faço.
Devo ter cautela com dias como hoje, quando o sol brilha e o céu
bem no meio da minha história. — E quando fui olhar, não havia um,
Com isso, o cavaleiro joga a cabeça para trás e ri. Paro de falar
não posso manter uma cara séria. É impossível quando ele ri assim.
BOOM!
chamuscado.
Solto um gemido com a visão.
Querido Deus.
camuflado.
fumaça.
Mesmo que ele não possa me ouvir, lentamente gira seu rosto
para o meu de onde está preso. Seus olhos estão cheios de medo.
esmagado até a morte, mas eu sei melhor. As pessoas não são tão
para Peste.
BOOM!
pássaro olha para um verme. Tudo o que vê, faz com que franza a
testa.
mundo desaparece.
Acordo com um gemido. Minha cabeça parece ter seu próprio
batimento cardíaco.
estão presos nas costas. Minhas pernas também estão amarradas nos
confusão.
Peste.
corpo, não consigo compreender o que eles farão; minha mente não
humanos podem ser melhores. Nós, como povo, somos bons. Nós
somos.
O lado frio e cruel. Tão chocante que a única palavra que vem à mente
é desumano.
meu cavaleiro.
prostituta humana.
olhar nos olhos de alguém que vive de violência e ódio. Com toda a
através delas.
Uma vez que corta as amarras, ele pega sua arma e se levanta.
está acontecendo.
Mais uma vez as pessoas riem e Peste grita. E mais uma vez, Mac
alguns dos quais agora estão nos encarando, quando Mac mira sua
— Hey! — Mac chama. — Por que você não cala a boca, cadela?
BOOM!
Eu caio de joelhos.
Humpty novamente.
sei que é sem sentido e que minha vida está sangrando para fora de
mim, esses segundos finais são mais preciosos do que qualquer coisa
que nos seja mais querido, mas não posso calar meu cérebro com essa
Outra parte pensa que talvez eu já tenha morrido. Quer dizer, como
— Sara...
— Sara...
Peste …
algum lugar entre tudo, já que ele é quem está me chamando com os
que sobrou de si para o meu lado. Ele enrola seu corpo carbonizado
— Sara, Sara, Sara... — Desta vez, sua voz é mais forte. Ainda
rouca, mas agora parece que ele tem um caso grave de laringite em
Falar deveria ser mais fácil para mim do que para ele, no entanto,
ouvir seus soluços. O som é horrível, ainda mais horrível que seus
gritos.
— Perdoe-me, Sara.
mente agarrada à vida. Até a dor não é mais tão ruim. Está apenas lá,
como um pulso.
E então estou aliviada por não poder expressar meus
minha mente.
Mas Peste não foi tão violento no final, foi? Estava triste e
ou duas vezes.
isso.
ela.
Sou acordada pela dor. Um grito sai de mim, fraco e lamentável.
Não pode ser que estar morto dói. Certo? Você não deveria sentir dor
na morte...
queimada.
encarando Peste com uma face ainda muito danificada. Os olhos dele
Meu cavaleiro.
querida.
Meu corpo balança novamente, a dor roubando minha
respiração. Apenas então percebo que ele está andando. Não posso
olhar para baixo, para o queimado das pernas e pés, mas eles ainda
braços.
estejam por aí em algum lugar. Talvez eles sejam que nem o cachorro
cabeça somente o suficiente para ver Peste montar. Trixie Skills está
Bastardos.
desperto.
—…Cure ela...
— … cuide… ou morra...
— Não.
minha pele.
Quero dizer a ele que está tudo bem. Para não se preocupar
comigo, mas há uma parede de dor que preciso quebrar primeiro, mas
— Eu a amo.
Preciso abrir meus olhos. Preciso ver seu rosto enquanto ele diz
mim.
firmemente fechados.
— Você a ama?
Até através da neblina de minha dor sinto arrepios com seu tom.
ecoa pelo corredor, ganhando força. Força ou... são outras vozes?
fora.
Eu vou para as trevas novamente e desta vez, não é tão fácil abrir
mim, abaixo, por todos os lados. Toco meu estômago, mas já não dói. Não
— Peste? — Eu chamo.
— Não completamente.
Com cada segundo a sombra aprofunda, sua forma aparecendo até que
atrás. Alado.
Thanatos.
O Quarto Cavaleiro.
Ele olha para mim e essa é a primeira vez que percebo que estou deitada
corpo chão.
— Momentaneamente.
Estou... morta.
Isso deveria me incomodar — deveria ser assustador, um cavaleiro
alado na minha frente, mas por algum estranho motivo, eu não me importo
precisa de mim.
Ele é bonito, percebo. Assim como seu irmão. Somente que a beleza de
— Sim.
As asas de Morte se abrem, batendo um pouco, quase em agitação. —
O aperto de Morte é firme, suas asas começam a bater mais forte. Será
isso agora, mas estou muito, muito… interessado. — Suas asas se fecham.
Olho para cima para o todo poderoso, Morte, depois para baixo,
de lado o suficiente para dar uma olhada no meu peito enfaixado. Não
há muito para ver além das ataduras, mas a maldita dor compensa
isso.
poderia doer tanto assim e duvido que a vida após a morte cheire tão
a esta sala e não há mais ninguém por perto para preencher os espaços
qualquer coisa além do meu quarto, mas tudo está quieto. O lugar
Cristo, está lesão dói mais do que ser arrastada por trás do cavalo
a calça e cagado.
Minha garganta se fecha, sem vontade de respirar a fumaça. Meu
E então morreram.
eu estou, de fato, viva. — Não deixei seu lado, não até uma hora atrás,
mais acontecerá.
olhos. Seu olhar clareia um momento depois e acho que posso ter
Peste franze a testa. — Você não deveria estar fora da cama, Sara.
Trixie. Tento ficar contra ele, tentando resistir até que me dê respostas,
cutuca.
Para mim.
Eu a amo.
é apenas dor que agora está me dominando, são todas essas emoções
Sara?
acabamos de passar.
mim.
Um médico disse isso? Parecia que sim pelas partes que lembro
com isso.
Todos eles?
— Chega.
você.
Tempo o suficiente.
— Vamos. — Diz ele, cortando minhas perguntas para que
porque está sendo tão gentil, tão cuidadoso. Mesmo que recentemente
— Suficiente.
todos esses corpos e essa é uma visão que nunca mais conseguirei
esquecer.
Uma coisa é ver uma família morrer em suas casas, conversar
não consigo vê-los como as pessoas que foram uma vez e isso os torna
Que assim seja. Foi também o que ele disse antes de pressionar
doentes.
sua garganta. Ele volta para o cavalo e se inclina sobre a sela. Até o
careta enquanto repuxa meus ferimentos, a dor é tão intensa que fecha
chateada. Mas desta vez, ele estava com raiva quando os matou.
de mim
O amor de Peste por mim pode não salvar vidas humanas. Pode
de seu corpo.
ele diz — Pensei que estivesse morta. — Sua voz se quebra na última
palavra.
de Thanatos.
Ele procura meu rosto. — Nunca senti tanto… medo. É uma
emoção horrível.
Sim é.
Eu sussurro.
eu amava você. Amo sua risada e seu humor obsceno. Amo sua
feitiço.
minha visão.
Peste está na minha frente, toda sua ternura anterior se foi, uma
Dezesseis? Vinte?
apenas isso.
— Eu estou curada!
— Você não está melhor agora do que esteve então! Seu corpo
Corpo fraco?
Ele está com medo de você morrer e você está com medo de deixá-lo.
Ele passa a mão pelo cabelo e olha por cima do ombro para a
porta.
Diz ele. Foi-se o calor de sua voz. Ele começa a recuar, depois se vira,
Ele não vai mais longe do que isso, mas não importa. Agora tudo o
Seu amor.
padrão.
queimou o cavaleiro e foi arrastada por seu corcel para proteger sua
suficiente, admitirei que Peste sempre foi o motivo. Ele salvou minha
vida uma e outra vez. E agora, sua única razão para estar aqui —
mundo pensa que ele se foi. Eu sei disso porque, entre outras coisas,
ficará doente. Acho que ele faz mais porque está inquieto. A
arrepiar. Há amor ali, mas por baixo há a mesma frieza. Eu não sei o
carne irregular. Ele se inclina para frente e beija uma das cicatrizes.
menção.
— Curada.
E isso foi verdade por um tempo, mas tente falar com sentido a
Mas dormir e afagar era tudo o que ele se atrevia a fazer comigo.
resistir, mas Peste ainda está tão abalado com os mistérios da carne
(como ele chama) que não faz muito para impedir isso.
Suas mãos sobem para segurar meu rosto enquanto meus lábios
com força.
cabeceira.
está se curando.
Ele franze a testa para mim, mas não discute. Também não luta
comigo quando tiro sua camisa, depois o restante de suas roupas. Mas
encontrar, toque por toque, beijo por beijo, até que está liderando.
ásperas cobrirem.
me olhá-lo.
descuidadamente de lado.
Uma vez que estou nua, seu olhar percorre meu corpo, parando
Cristo.
a cama.
— Suponho que seja óbvio. — Diz ele. Mordisca e oh, Jesus, ele
(além de mim), mas ele descobriu muito rápido que meu clitóris é a
enquanto ele ri. Peste pode ser novo nisso, mas o aluno
— Hã?
Ele envolve minhas pernas em sua cintura. Sinto seu pênis bem
se vidas atrás desde que fizemos isso. Peste tem sido tão cuidadoso
força suficiente. Sua boca queima minha pele enquanto beija meu
ombro, uma das minhas feridas de bala, minha garganta, meus lábios.
perto.
Thump-thump-thump!
fiquem danificados.
reverente.
como ser pressionada pele a pele com este homem para me fazer
começam a baixar.
Seu corpo desliza para longe do meu e sua voz filtra a partir da
borda do sono. — Sinto muito, Sara. Esperava por isso e pensei que
cavaleiro não está tão atento. A televisão na sala de estar está ligada e
severamente.
vocês.
Eu fico ali por muito tempo, sem falar, reagir, apenas... encarando
meses atrás, com suas valas comuns cheias com corpos. Então
Outro de Los Angeles, onde as pessoas estão nas ruas, seus olhos
distância.
Sinto-me fria.
Eu me viro para tirar meus olhos da tela e agora, agora Peste está
mas sem remorso. Nenhum. Em seu lugar está uma frieza familiar.
Perguntar torna real e isso não pode ser real. As palavras vêm de
qualquer maneira.
— O que você fez? — Sussurro.
— Meu propósito.
Não consigo respirar.
um deserto.
Peste não podia ter feito isso. Peste, que questiona a moralidade
Porque ele fez isso. Mais que isso, planejou. Todos os sinais
Agora o alcance dele parece ser sem limites, alongando por milhares
antes.
Não até mim. E de alguma forma, sou a faísca que inflamou está
terrível realidade.
nisso.
Eu não posso ser a única viva ao longo da costa oeste. Isso seria viver
em um inferno.
— Por favor.
Ele reage àquela palavra. Por favor. Ela começou como uma
maldição falada entre nós, uma voz a implorar apenas para ser
ser redentora.
Droga, ainda posso sentir uma parte dele entre minhas coxas. Eu
hoje e ontem, seu amor tão intenso quanto apaixonado. Ele não pode
ter deixado meu lado todos aqueles momentos apenas para
importa o nome que você dê, isso não pode mudar. E penso diferente
minha própria escolha, para dar ele carinho e mostrar que é mais que
seu nome, não tinha sido corajosa o suficiente para fazer até agora.
deixarei. Não agora, com todo este sangue nas mãos dele.
e salvaria todos nós. Deveria saber que apenas iria amaldiçoar nossos
macabros destinos.
Ele não se curvará. Posso ver agora. Deveria ter visto isso antes,
— O mundo acaba.
Ele não pergunta isso; sequer diz isso como um desafio. Está
Aceno lentamente.
Peste deve ter sentido que algo está errado, porque dá outro
Olho ao redor.
Eu não posso ficar no mesmo lugar que ele. Esta sufocante com toda
esta tragédia.
paciente.
importa.
nós.
lembro.
— Você está errado, sim. — Eu digo. — Importam.
mas aquela parte, esse futuro, não é mais do que um sussurro de uma
Por que você não se apaixonou por um homem normal e morreu uma
morte normal ao lado dele? Por que precisou escolher um cavaleiro? Por que
— Onde você está indo? — Ele pergunta, sua voz soando com
— Eu não a libertei.
— Você é minha.
Digo veementemente.
O cavaleiro faz uma careta, mas não tenta argumentar.
— Permanecerei.
então você estará sozinho novamente, só que agora, não haveria mais
vão direto para a ação. — Pare com essa tolice, Sara. Venha para
Está matando todo mundo. Realmente pensou que ficaria com você
Eu solto uma risada oca. — Foi quando pensei que você odiasse
misericórdia.
Peste se encolhe com a palavra como se tivesse batido nele. É a
própria palavra que salvou minha vida na noite em que tentei matar
Misericórdia.
outros?
amor.
— E você me ama.
Meu coração bate mais rápido. Posso não ter dito as palavras,
não é suficiente.
já fez.
importa comigo.
amor — grandes coisas terríveis. Coisas que pela primeira vez, Peste
Deu a ele o conhecimento do bem e do mal e agora ambos estão pagando por
isso.
perdoaria então.
perspectiva de sair.
— Adeus, Peste.
Girando, eu me forço a começar a descer os degraus que levam
Não dou cinco passos antes que o cavaleiro esteja comigo. Ele
enquanto passa.
seus braços.
Sem resposta.
de pé.
longe.
direção à porta.
semanas de viagem, todas aquelas feridas, meu corpo não está pronto
— Estou partindo, seja com sua bênção ou contra sua vontade, mas
me coloque no chão!
porta.
que saem. Não antes de eu sair correndo algumas vezes e ele ter que
Nem mesmo à noite ele entra no meu quarto para expressar seus
minhas costas.
Meu corpo sente falta dele, meu coração sente falta dele. O
inacabadas entre nós. Coisas que foram deixadas para decair ao lado
olhos azuis estão escuros e seu cabelo louro-dourado não tem o brilho
habitual.
Seus olhos são sombrios. Ali se foi a escuridão dos seus olhos,
vez esteve neles. Quando se fixam nos meus, ele olha para mim como
se estivesse se afogando.
um olho cauteloso sobre ele. Espero que ele bata a porta na minha
dor para combinar com a minha. — Mas não espere que eu a mate.
Depois de tudo que Peste fez, não esperei que minha saída me
Eu estava errada.
fazer hesitar. O cavaleiro não usa mais sua coroa. Ainda está no
quarto, esquecida.
Eu vou para rua, cada passo me cortando mais e mais. Perdi todo
partes.
Onde devo ir? Quantos quilômetros terei que andar para chegar
aos vivos? Morrerei antes disso? Eu sei que Peste não me permitirá
dúvida.
tinha haver com Peste espalhando sua praga unicamente para o sul.
Agora olho para o dono da loja, sua notícia não fazendo sentido.
nós estávamos enfurnados dentro daquela mansão, mas uma vez que
pergunto.
torce minhas entranhas, mas não posso dizer o que causa isso.
minha surpresa.
Intencionalmente.
Acho que preciso saber quanto do mundo ainda vive e como meu
cavaleiro se saiu.
Eu não sou homem de oração e mesmo assim até fiz uma quando eu
ouvi as notícias. Pensei que Ele tinha nos deixado para morrer.
Espere. — O que?
testa, como se isso fosse uma grande farsa quando, oh meu Deus,
iria me trucidar.
Meu Deus.
daquele quarto. Pensei o pior dele então, enquanto ele curava a praga
A única coisa além do amor dele que sempre quis. Ele deu para
mim.
Por que ele não me disse, meu Deus, isso teria mudado tudo.
— Não que eu tenha ouvido, embora quem sabe onde o mundo foi
Por que ele não disse alguma coisa? Achou que eu estava
assistindo as notícias naquele quarto, que sabia que ele curou todos e
foi embora.
Quando volto para minha cidade natal, Whistler, ouço relatos e
aconteça.
Sem o cavaleiro ao meu lado, ninguém me reconhece como a
mulher que ele mantinha. Apesar das poucas fotos borradas que
vivos.
meus pais.
— E você também!
É surpreendente vê-lo depois de todo esse tempo. Ele parece um
pouco mais magro, não que deva ficar surpresa. Viver após a chegada
praga.
batem nas costas e me puxam para abraços, Felix entre eles. Todos
os doentes.
Muitos.
outra pessoa.
Sinto aquela coceira na minha pele. Deveria ser eu. Uma dúzia de
Peste parou a praga completamente por sua causa, uma voz calma
misericórdia.
perguntas.
Para a maioria das pessoas, tudo bem em não dar respostas. Para
Eu não posso tirar a solidão que agora sinto. Notei pela primeira
redondo. Odeio isso, mas não há nada melhor para mim em qualquer
outro lugar, então fico aqui neste apartamento monótono e todo dia
vou ao quartel de bombeiros e finjo que estou bem quando não estou.
com ele sem a bagagem. Mas então, se fosse humano, Peste não seria
— Sara.
rosto como uma coroa. Sua coroa se foi, seu arco se foi, sua armadura
imaculadas. Ele usa uma camisa de flanela e jeans, em seus pés estão
Mas é mais do que sua beleza pura. Demorou muito tempo para
demais percebi que amava tudo dele — seu coração, sua mente, sua
ficar longe dele. Não sei em que estado ele está vindo para mim.
Eu o deixei... uma coisa quebrada.
desapareceu.
parece que ele está tentando memorizar cada um dos meus traços.
uma delas.
olhos brilhando com interesse e um desejo tão feroz que faz meus
humilde.
— Onde estão as suas coisas? — Eu pergunto baixinho quando
fecho a porta, meus olhos nele novamente. O arco que nunca está a
decora sua cabeça, a armadura dourada que faz com que ele pareça
me mataria.
montaria.
quebrado.
— Eu nunca a deixei.
volta.
desistiu.
Ele concorda.
E eu nunca soube.
— Por que você nunca se mostrou?
Mas não confio. Chego a pensar que as coisas que parecem boas
demais para ser verdade muitas vezes não são. Por que a única coisa
que quero mais do que qualquer outra segue uma lógica diferente?
— E de volta àquela última casa, por que você não me disse que
precisava seguir.
ir. Deveria ouvi-la, ter conversado, lutado por você. Apenas agora
diz novamente.
pavor.
Eu puxo as mangas da minha camisa. — O que acontece com
minha voz não está trêmula como o resto do meu corpo está
começando a ficar.
descubra.
Essa dor no meu peito se expande, mas agora dói com algo que
intransponíveis. Eu o quero tanto que dói, mas juro que parece que
ele é a única coisa que não posso ter, mesmo depois de todos os seus
minhas mãos, olhando para os meus dedos. — Posso mais não ser
mais Peste, o Conquistador, mas lutarei pelo que quero e eu quero
também me quer.
fazer é dar um único passo e então tudo pode mudar. Tudo mudará.
Ele aperta minhas mãos. — Volte para mim. — Diz ele. — Cite-
comida e beber seu vinho. Deixe-me fazer amor com você e segurá-la
uma visão feita para assombrar meus dias. Claro que acordarei.
você. Perdoe-me.
Fecho meus olhos e abro-os. Ele ainda está ali, ainda olhando
minutos você tem ou eu, mas sei que quero passar todos com você.
Olho para o rosto dele, o rosto angelical com aqueles olhos tristes
tais coisas existirem. Não sei. Não conheço muita coisa, exceto que a
alegria é uma coisa estranha e sinto agora com ele, assim como me
nós.
de uma só vez.
Eu gostaria de dizer que tudo a partir daquele momento foi um
manchei a merda dos meus lençóis como a aberração suja que sou.
mas minhas mãos tremem tanto por necessidade e desejo, por toda
Mas por milagre, esse amor não estragou. Pode ter nos esculpido
minha orelha. — Claro que estão Sara. Eles não podem simplesmente
sair de mim.
inteligente.
inteligente.
Sua mão vai para o meu peito e ofego contra o toque dele,
tocando.
precisando de mais.
feito piadas sobre não dizer o nome do Senhor em vão (ele aprendeu
esse mau hábito de mim). Poderia até ter rido enquanto me deliciava
mãos.
dizer. Essas palavras ficaram presas em meu peito por muito tempo.
batendo.
gostaria de ver?
para pensar em outra coisa a não ser no fato de que Peste está aqui
impossivelmente perfeita.
Foi o que ele quis dizer quando disse que guardou uma coisa de
trêmulo.
da frase.
próprio.
completamente sério.
— é um dos seus gatilhos. Mas Peste não parece repelido pela ideia.
Ele pondera sobre isso por apenas um segundo ou dois antes que
pessoais. Ele era Peste e Peste era quem era. Era o seu propósito e isso
ideia.
rosto.
normal.
Sinta-se feliz por ele não ter decidido sobre Elmer ou Wolfgang.
Ele deita na cama e me puxa para seus braços mais uma vez. Eu
Isso ainda parece um sonho. Será que nunca acabará? Será que
diz, ponderadamente.
minha mão.
esta terra e seu povo. — Ele explicou. — Mas ao invés disso, um dos
seus me conquistou.
Eu sei que meus olhos ficaram suaves. É uma boa razão — não,
Victor abaixa seu livro, batendo nas minhas pernas, que estão
Eu olho acima de meu próprio livro, meu olhar indo de seu livro
— O que foi?
Isso é possível?
Quando ele encontra meus olhos, há uma antiga tormenta
familiar neles. — Você pode ter me impedido anos atrás, Sara, mas
seu medo... — Ele diz, seus olhos indo para nossa casa ampla com
Um frio desliza por mim. Nós não falamos sobre isso em meses.
Victor sai, conduzido por uma força que não posso sentir e
desamparada o sigo.
fazer isso.
Ele não olha para mim, seu corpo tem uma postura rígida.