A Percepção Da Mentira Texto Todos Os Slide
A Percepção Da Mentira Texto Todos Os Slide
A Percepção Da Mentira Texto Todos Os Slide
A mentira pode ser utilizada como manipulação, proteção e habilidade social, por
exemplo, a mentira que utilizamos quando ganhamos um presente que não gostamos.
O nosso sistema nervoso (SN) está dividido no central (SNC) e periférico (SNP). Dentro
do SNP, temos o somático (SNS) e o autônomo (SNA). Finalmente, dentro do SNA
temos o simpático e o parassimpático.
Este SNA é o que regula muitas das coisinhas automáticas que fazemos: abertura das
pupilas, batimento cardíaco, sudação, número de vezes que piscamos os olhos,
salivação, etc.
PUPILAS
As pupilas vão sofrer uma dilatação involuntária (sem que tenhamos controle sobre
isso).
PULSAÇÃO
Quando mentimos, a aceleração do nosso coração pode ser explicada por 2 gatilhos
que levam à ativação do SNS:
SUDORESE
Existem dois tipos de glândulas ligadas à sudorese. Um tipo situa-se na zona das axilas
e genitais; a sua função tem sido alvo de debate, supõe-se que tem a ver com a
comunicação odorífera (incluindo feromonal).
O outro tipo estão dispostas por todo o corpo, com densidade acentuada nas mãos e
pés e a principal função é a de termo-regulação.
O que dispara a libertação de suor através das glândulas presentes em todo o nosso
corpo é o SN simpático. Não é novidade que as pessoas ansiosas costumam suar
bastante das mãos ou pés. O mesmo princípio aplica-se à mentira, ao medo de ser
apanhado.
O suor é composto por 90% de água, o que leva a que haja um aumento da
condutividade elétrica da pele no ato da sudorese.
Quando estamos ativados, esse número pode chegar aos 250. Por isso desconfiem
quando alguém vos dirigir palavra com uma fluência estranhamente rápida (caso não
seja assim normalmente). Significa que está pensando ainda mais rápido do que fala,
por isso das quatro uma: ou quer causar boa impressão, ou está nervoso, irritado ou
mentindo (e portanto precisa de pensar rápido para a construção da mentira).
2. Palavras usadas – Do mesmo modo que o discurso fica mais rápido, as palavras
“caras”, bem como analogias, metáforas, podem sofrer alterações quando uma maior
ativação cerebral (como aumento da sua ocorrência). Outra vez, é importante
conhecerem o estado normal dessa pessoa.
A Percepção do Movimento
Introdução
Pessoas com lesão na área do Lobo médio temporal são incapazes de ter a percepção
do movimento em algumas áreas do campo visual.
Nesse caso é preciso aprender a estimular outros tipos de percepções para notar o
objeto e responder à ele.
Ex: Pêndulo
Foco de Atenção
Para obter uma organização perceptual: o todo é diferente da soma das partes.
Para dividir a obtenção das características do objeto: não é possível obter atenção em
um mesmo tempo em todas as características do objeto foco.
Atenção Seletiva
Amplitude da atenção
Tipos da atenção
1º Atenção Motora
A consciência está concentrada na execução de uma atividade física e muscular pré-
programada
Exemplos: Ao ouvir um som baixo a pessoa estica o pescoço para a frente, coloca sua
mão atrás da orelha
Se caracteriza também pela tensão estática dos músculos. Eles ficam mais preparados para
reagirem a estímulos.
2º Atenção Intelectual
3º Atenção Sensorial
Determinantes da Atenção
Tenacidade e Vigilância
Ex: estar dirigindo com foco na estrada, mas atenta ao acostamento, ruído do motor e
instrumentos no painel do veículo.
3 aspectos:
Distração
2- A reposta do receptor está relacionada com a força do estímulo. Exemplo: música muito
baixa ou comida com pouco sal.
3- A maioria dos receptores sensoriais respondem com maior vigor aos estímulos que variam
ou são introduzidos subitamente. Ex: adaptação a dor.
Relação espacial:
2- Interorreceptores- são receptores que fazem parte à percepção do estado interno do nosso
organismo.
1- Matéria
Ex: objetos, pessoas, animais, luz do sol ou da lâmpada etc
2- Energia
Sensibilidade cutânea
A pele é o limite externo de nosso corpo. Sobre ela incide todo tipo de energia.
Por que algumas áreas do nosso corpo são mais sensíveis e outras menos sensíveis?
Sensibilidade cinestésica:
Sentido vestibular
Olfato
Por que alguns objetos são inodoros? Porque não possuem quantidade de moléculas
suficiente para criar o impulso nervoso.
Gustação
Audição
Maneira como o som é conduzido até os nossos ouvidos:
Visão
Distúrbios da visão:
Ex: T.V com imagem preta e branca e T.V. com imagem colorida.
OBS: Nem todos os animais possui desenvolvida a capacidade para visão de cores
A Natureza da Cor
A percepção de cores nos seres humanos se limita a uma faixa de visibilidade entre
380 e 760 nm.
OBS: As cores básicas que estão nessa distância são: azul, verde e vermelho. Cores com menor
ou maior distância de onda, dependerão da combinação para serem percebidas.
AS cores dos objetos são definidas pela capacidade de absorção das luzes que são
incididas.
Ex: 1 limão parece amarelo, porque é capaz de absorver raios de luz de 580nm.
Ex: O céu azul: somatório das moléculas de gases, vapor d’água e poeira.
Pares de luz de diferentes comprimentos de ondas que exercem sobre o sistema visual
os mesmos efeitos neurais de outra cor monocromática são nomeados como
Metômetro.
Cores primárias são responsáveis por determinar os outros tipos de cores. Ex: verde,
azul, vermelho.
Quando uma luz é incidida sobre um desses dois objetos, os pigmentos reduzem
alguns comprimentos de ondas para manter sua cor natural.
Persistência de uma estímulo visual, manter-se estável, mesmo após a cessação física.
Negativo: quando a percepção da imagem se desloca e é alterada devido as novas ondas que
são absorvidas.
Cor Mnemônica
Constância de cor
Tendência que um objeto tem de permanecer com sua cor constante devido a
mudanças de comprimento de onda na luz que o ilumina.
Albedo: medida que informa o índice de reflexão, pois a luz incidida é a mesma. A luz
varia, mas o Albedo não.
Paradoxo de Fechner
Nem sempre quando aumentamos o campo visual para a recepção de luz a percepção
de brilho ou luminosidade aumenta.
Ex: Esmalte
Percepção de brilho= não depende da aprendizagem, mas do albedo (luz refletida + luz
incidente).
Percepção de cor
Amarelo-azul;
Vermelho-verde e
Preto-branco.
Cada processo é capaz de fornecer dois tipos de respostas sensoriais que são
antagônicas uma a outra.
Ou seja, um dado processo só pode dar uma resposta segundo uma das duas formas
possíveis. Dessa forma, só se pode experimentar o vermelho ou o verde, o amarelo ou
o azul, mas não o amarelo e o azul, ou tampouco o vermelho e o verde.
Cegueira para cores: confunde verde com vermelho e azul com amarelo.
Daltonismo
Existem cores que transmitem mais calor e podem ser percebidas pelo tato.
O Desenvolvimento da Percepção
INTRODUÇÃO
Até aqui vimos algumas de nossas capacidades perceptivas básicas: a capacidade de
perceber brilho, cor, tamanho, distância, forma, tempo, movimento, eventos, pessoas
e suas emoções.
Bebês são sujeitos experimentais que não podem nos falar a respeito de suas
percepções.
O que você sente quando se debruça sobre o parapeito de uma janela do último andar
de um edifício muito alto, e olha lá para baixo?
Ter medo, ou alguma das outras reações diante de precipícios, implica a percepção de
profundidade ou distância.
Quando, na vida do ser humano, tem início esta forte reação na beira de precipícios?
Perguntas como estas levaram Eleanor Gibson, uma psicóloga americana, a procurar
um marceneiro e construir um aparelho hoje conhecido como o "precipício visual".
O bebê era colocado sobre uma tábua que ficava na beira do precipício visual e sua
mãe o chamava para seus braços, ficando ora do lado fundo do precipício, ora do lado
raso, perto do caixote, enquanto a psicóloga anotava todas as reações do bebê.
Construiu uma cadeirinha confortável, com encosto para a parte posterior e lateral da
cabeça, semelhante aos atuais "bebês- conforto".
Assim, cada vez que o bebê virava a cabeça para um lado, o dispositivo era
pressionado. Esta resposta podia ser registrada e recompensada, isto é, condicionada.
Ainda com o intuito de avaliar a percepção de tamanho, Bower mostrou a seus bebês
de 7 a 15 dias de idade um lápis e uma bola, tendo o cuidado de filmar a mãozinha que
se erguia para pegá-los.
Bower desejava verificar se os bebês, como os adultos, percebem objetos como coisas
concretas e permanentes. Para isto, registrou o batimento cardíaco enquanto o bebê
observava um objeto que estava sendo colocado atrás de um anteparo.
Sem que o bebê pudesse observá-lo, o objeto era tirado de cena. Assim, quando o
anteparo era removido, o bebê não encontrava mais o objeto. Se bebês têm
expectativa de que objetos são coisas permanentes, deveriam manifestar surpresa
com o seu súbito desaparecimento. Caso contrário, não reagiriam.
Neste estudo, os bebês mais jovens tinham apenas 20 dias de idade. Bower verificou
que todos os bebês por ele estudados manifestaram surpresa (desaceleração do ritmo
cardíaco) nas situações em que não reaparecia o objeto escondido atrás do anteparo.
Robert Fantz queria saber se bebês têm a capacidade de perceber formas diferentes e
se têm preferência por, algumas delas. Ele chegou a trabalhar com bebezinhos poucas
horas apos o seu nascimento.
Os estudos relatados dão uma boa idéia das capacidades perceptivas existentes no
princípio da vida de seres humanos criados em condições normais. Eles provam que,
muito antes do nosso primeiro aniversário, já somos capazes de perceber distância,
profundidade, tamanho, forma, movimento e cor das coisas que nos cercam, e que já
possuímos expectativas muito definidas a seu respeito.
Se você ainda tem dúvidas a respeito das capacidades perceptivas visuais de um bebê
tente mostrar insistentemente a língua a um recém-nascido.
Você poderá observar que, em algum momento, o bebê irá imitá-lo, mostrando sua
própria língua.
Bower obteve este resultado com bebês de apenas um dia de idade, e ponderou a
respeito das capacidades perceptivas que a criança deve possuir para ter uma reação
tão elaborada: o bebê é capaz de prestar atenção ao rosto do adulto, ver a língua e
identificá-la com a sua própria língua; e possui coordenação motora suficiente para
imitar o outro.
Não é formidável a bagagem perceptiva que o ser humano já traz consigo ao nascer?
Efeito Stroop
Definição
Stroop concluiu que mesmo quando tentamos ignorar o significado de cada estímulo,
o cérebro registra automaticamente os seus significados.
Metodologia
Para avaliar este efeito, eram apresentadas ao sujeito listas de palavras impressas em
várias cores, sobre as quais se pretendia observar se os sujeitos tentariam fazer algo
mais do que apenas ler a palavra.
Conclusão
Verificou-se então que a leitura é feita através de um processo automático, e por isso
houve mais interferência na leitura das listas em que o nome da cor ou uma palavra
semelhante estava escrito de cor diferente (por exemplo, VERMELHO,VERDADE).
Antecedentes
Wilhelm Wundt investigou quanto tempo às pessoas demoravam para nomear objetos
e as características dos mesmos, assim como o tempo que demoravam a ler as
palavras correspondentes. Concluiu que ler as palavras demorava menos tempo do
que dizer o nome dos objetos ou as suas características.
Embora tivessem sido feitos inúmeros estudos sobre esta matéria, só o artigo de
Stroop combinava as dimensões da palavra e do objeto/características, criando a
famosa situação de resposta e conflito
Objetivos
São vários os objetivos do Teste de Stroop, pretende, entre outras coisas, avaliar o
processo de automatização de leitura, ou seja, verificar até que ponto é possível
nomear a cor da palavra sem, no entanto, a ler. De um modo geral, as palavras
exercem uma forte interferência entre as diferentes informações (o que está escrito e
a cor da palavra) que são simultaneamente processadas pelo cérebro, causam um
conflito. Existem duas teorias que tentam explicar o “Efeito Stroop”.
Material
Cronômetro
Lista 1-apresentava as palavras coincidentes com a cor a que estavam escritas (por
exemplo,VERDE,AZUL).
Lista 2-as palavras eram foneticamente semelhantes à cor a que estavam escritas (por
exemplo, VERME,VERDADE).
Lista 3–as palavras eram as mesmas que na lista anterior, mas escritas a cores díspares
foneticamente (por exemplo,VERME,VERDADE).
Procedimento
Foi apresentada a cada um dos sujeitos uma 1ª lista como controle. A lista 0, consistia
numa série de “XXX” impressos em várias cores (amarelo, azul, vermelho e verde). Foi
pedido aos sujeitos que nomeassem as cores o mais rapidamente possível e caso
cometessem algum erro deveriam corrigi-lo e continuar sem interrupções.
Em seguida foi apresentada uma segunda lista, lista 1, na qual as palavras (nomes de
cores) estavam escritas na cor correspondente(por exemplo,VERMELHO), pedindo-se
novamente aos sujeitos que nomeassem as cores rapidamente e sem interrupções.
Na terceira lista, lista 2, as palavras apresentadas designavam cores que não lhe eram
correspondentes (por exemplo, VERDE). Foi pedido aos sujeitos que nomeassem as
cores o mais rapidamente possível e caso cometessem algum erro deveriam corrigi-lo
e continuar, sem interrupções.
Na quarta lista, lista 3, estavam escritas palavras semelhantes à cor em que estavam
impressas (por exemplo:VERME). Mais uma vez foi pedido aos sujeitos que
nomeassem as cores o mais rapidamente possível e caso cometessem algum erro
deveriam corrigi-lo e continuar, sem interrupções.
Resultados
Foi contabilizado o tempo médio de leitura em cada uma das listas. Observou-se que
os sujeitos demoraram em média 11,63 segundos a nomear as cores na Lista 0, esta
lista é constituída por “XXX” coloridos. Na Lista 1, constituída por nomes de cores
impressos nas respectivas cores, verificou-se que os sujeitos, demoraram menos
tempo do que na Lista 0 (10,39 segundos).
Constatou-se que foi na Lista 2, formada por nomes de cores escritos em cores
diferente, que os sujeitos apresentaram mais dificuldades na nomeação de cores,
demorando 19,12 segundos. Na Lista 3, que consistia numa lista de palavras
semelhantes ao nome das cores a que estavam escritas, o tempo de resposta foi de
12,85 segundos. Por fim, na Lista 4, que consistia numa lista de palavras semelhantes a
nomes de cores, impressas de cores diferentes, foi de 14,42 segundos.
Verificou-se assim que a Lista 2, foi aquela em que os sujeitos demoraram mais tempo
a nomear as cores, enquanto que na Lista 1 os sujeitos demoraram menos tempo.
Entre as listas 3 e 4, não foi verificada grande discrepância entre os resultados
Quanto à lista 1, a lista congruente (VERMELHO, AZUL), verificou-se que foi onde os
sujeitos da experiência nomearam mais rapidamente as cores. Isto é justificado pelo
fato de que apesar de estarem expostos a duas tarefas diferentes (nomeação de cores
e leitura), a leitura funciona como uma vantagem na medida em que é um processo
adquirido através do treino e de muita importância no nosso dia-a-dia. Assim, como as
palavras estão de acordo com as cores, os sujeitos não apresentam qualquer
dificuldade na nomeação das cores.
A lista 2, constituída por nomes de cores impressos em cores diferentes, foi aquela em
que os indivíduos da experiência demoraram mais tempo a fazer a nomeação. Foi um
processo mais lento, porque a leitura automática interfere com a nomeação das cores,
que é um processo controlado, consciente e voluntário, que requer atenção focada.
Por fim, a quarta lista, formada pelas mesmas palavras que a terceira, mas com as
cores invertidas, tem uma média de nomeação das cores um pouco mais elevada,
devido à ausência de semelhança fonética que se verificava na lista anterior e que,
portanto dificultou a nomeação de cores nesta lista.
Em relação à lista três, comparada com a lista de controlo, verifica-se que a nomeação
das cores foi um pouco mais demorada que na lista 0, pois o fato das palavras
apresentadas começarem da mesma forma que o nome das cores a que estão
impressas, ajuda à sua nomeação.
Em relação à lista três, comparada com a lista de controlo, verifica-se que a nomeação
das cores foi um pouco mais demorada que na lista 0, pois o fato das palavras
apresentadas começarem da mesma forma que o nome das cores a que estão
impressas, ajuda à sua nomeação.
Estrutura do olho
Cristalino: lente interna que realiza a acomodação. Responsável pela visão de perto.
Retina: parede interna ao olho composta de fotorreceptores
Ponto cego: ponto no retina que não tem receptores e não forma imagem no campo
visual periférico externo de cada olho.
Tipos de Fotorreceptores
Cones: fotorreceptores específicos para visão colorida. A visão levada a cabo com os
cones denomina-se visão fotópica (da raiz grega phot, que significa "luz", e optos, que
significa "ver").
ADAPTAÇÃO AO ESCURO
A rodopsina (do grego rhodon, "rosa", e opsis, "visão") é uma substância química
instável que se altera imediatamente com a energia luminosa; exposta à luz,
decompõe- se ou fica descorada. (A cor aparente do pigmento passa por fases de
alteração do vermelho ao incolor; tecnicamente, a alteração molecular na rodopsina
sob a exposição à luz denomina-se isomerização.) Por outro lado, a rodopsina se
regenera na escuridão.
Cegueira Noturna
A sensibilidade visual pode variar um pouco sem que haja grandes alterações
correspondentes na concentração da rodopsina.
Somente quando os níveis de luz são suficientes para ativar a visão fotópica (e os
cones) é que ocorre realmente a percepção de cores ou matizes. Quando a
estimulação visual atinge apenas os níveis escotópicos, estimulando apenas os
bastonetes, as luzes fracas são visíveis, porém incolores. Ou seja, todos os
comprimentos de onda são vistos como uma série de tons de cinza.
Somente quando os níveis de luz são suficientes para ativar a visão fotópica (e os
cones) é que ocorre realmente a percepção de cores ou matizes. Quando a
estimulação visual atinge apenas os níveis escotópicos, estimulando apenas os
bastonetes, as luzes fracas são visíveis, porém incolores. Ou seja, todos os
comprimentos de onda são vistos como uma série de tons de cinza. O intervalo incolor
na energia radiante para um dado comprimento de onda - o intervalo entre ver apenas
uma luz e ver uma cor - é dado como a distância vertical entre as curvas de limiar
escotópico e fotópico. Isso é chamado intervalo fotocromático. Esse intervalo incolor é
maior na extremidade das ondas curtas e menor na extremidade de ondas longas do
espectro, onde tanto os bastonetes como os cones são relativamente insensíveis.
O Efeito de Purkinje
Johannes (Jan) Evangelista von Purkinje, fisiologista tcheco descreveu o efeito em
1825.
O que estava ocorrendo era uma alteração no brilho ele certos comprimentos de onda
por causa da mudança ela visão fotópica para a escotópica.
De modo geral, o olho é mais sensível quando a luz disponível atinge a área retiniana
onde a densidade dos bastonetes é máxima. Tanto para a visão escotópica como para
a fotópica o limiar absoluto não é afetado de modo igual pela energia radiante de
todas as regiões do espectro. O limiar absoluto varia com o comprimento das ondas de
luz. Para a visão escotópica, a luz por volta de 500 nm é o valor mais baixo de limiar
absoluto, enquanto a visão fotópica atinge o limiar absoluto mais baixo para a luz em
cerca de 550nm.
Com relação a frequência; as ondas eletromagnéticas que são transformadas pelo olho
humano vão de 450 a 750 nanômetros. Elas são interpretadas em cores e
correspondem em ordem crescente ao violeta, azul, anil, verde, amarelo, laranja e
vermelho.
Acuidade Visual
A acuidade de detecção
é a capacidade de detectar se duas linhas, colocadas ponta com ponta, são contínuas
ou se uma delas se acha deslocada com relação à outra. A extensão do deslocamento
pode ser variada, sendo o nível de acuidade estabelecido pelo nível em que o
observador não consegue perceber o desalinhamento das duas linhas. Sempre que
precisarmos alinhar ou combinar dois pontos ou linhas, como colocar uma chave numa
fechadura ou alinhar um controle giratório de uma escala em um equipamento de
precisão estaremos usando a acuidade de localização, ou de verniê.
A acuidade de resolução
A acuidade de reconhecimento
A acuidade dinâmica
Como já foi apontado em 1915 pelo psicólogo dinamarquês Edgar Rubin, a parte que
se apresenta como possuindo uma forma distinta e nitidamente definida é conhecida
como figura, e o restante se chama fundo.
Sendo assim, figura é uma forma definida por um contorno que se destaca em um
campo perceptivo.
O que determina qual parte será vista como figura e qual parte será vista como
fundo?
No entanto, qualquer parte bem assinalada do campo visual pode ser vista como
figura, deixando o restante como fundo.
Se você muda o foco da atenção, muda também a região vista como figura.
1) A figura possui a qualidade de uma "coisa" que possui um contorno delimitando sua
forma. Por outro lado, o fundo tem a qualidade de uma "substância", aparecendo
relativamente sem forma.
3) Comparada com o fundo, a figura parece causar maior impressão, exercer maior
dominância e ser mais lembrada. Além disso, a figura sugere mais associações de
formas significativas do
que o fundo.
A Abordagem da Gestalt
Três parâmetros estão em relação ao objeto: "o que é?" - através da análise se chega
aos componentes da vida mental; "o como?" - a síntese mostra como os elementos
estão associados e estruturados e que leis determinam essas associações; e "o por
quê?" - investiga a causa dos fenômenos. Titchener afirma que, embora o sistema
nervoso não seja a causa da mente, pode ser usado para explicá-la.
Psicologia da Gestalt:acreditava que a percepção não pode ser compreendida pela sua
decomposição em componentes ele elementares.
A Teoria da Gestalt, em suas análises estruturais, descobriu certas leis que regem a
percepção humana das formas, facilitando a compreensão das imagens e idéias. Essas
leis são nada menos que conclusões sobre o comportamento natural do cérebro,
quando age no processo de percepção. Os elementos constitutivos são agrupados de
acordo com as características que possuem entre si, como semelhança, proximidade e
outras.
Proximidade
Similaridade
Conectividade Uniforme
Boa Continuidade
Destino Comum
Simetria
MOVIMENTOS OCULARES
Os olhos se movem de um lado para outro quase sem esforço pela ação dos músculos
oculo-motores.
SACADA
O termo sacada (do verbo francês saccader, que, significa "mover subitamente" ou
“mover rapidamente, sacudir"), um salto rápido e abruto feito pelos olhos quando
passam de um ponto de fixação para outro.
As sacadas são movimentos do tipo balística, no que e refere ao fato de serem guiadas
e terem destino predeterminado. Ou seja, a direção e a distância de seus movimentos
são planejadas pelo sistema nervoso antes de serem executadas.
Os movimentos sacádicos são geralmente voluntários, pois podem ser feitos com
olhos fechados ou em completa escuridão, podendo ser direcionados ou suprimidos.
Um estímulo que apareça subitamente ou que se mexa visto com o canto dos olhos,
pode resultar em um movimento sacádico involuntário que dirige o olhar diretamente
para o estímulo. Isso tem um significado adaptativo "pois no mundo primitivo um
movimento ligeiro visto de relance com o canto dos olhos ... poderia ser o primeiro
aviso de um ataque"
Ao fazê-lo, ele parecerá difícil, exigindo uma fixação quase letra por
letra. À medida que prosseguir na leitura (garantindo que o texto
seja observado com boa iluminação e esteja bem visível) ele se tornará
surpreendentemente fácil.
Osmovimentosdeperseguiçãosãoquasecompletamente
automáticosegeralmenteexigemumestimulofisicamente
móvel.Emcontrastecomosmovimentossacádicos,
osmovimentosdeperseguiçãosãoexecutados
deformacontínuaecomparatlvamentelenta. Demodogeral,
elessãousadosparaacompanharumobjetomóvelemum
ambienteestacionário. Comisso,o
estímuloadequadoéavelocidadedoalvo,enão
asualocalização. Nessecaso,avelocidadedomovimentode
perseguiçãodosolhoscorrespondeàvelocidadedoestímulo
móvel.lssoserveparadecertaformalançar
epreservarnaretinaumaimagemestacionáriadoalvo.Movimentar
osolhosemconcordânciacomomovimentodeumestímulopode
tambémmelhorarapercepçãodaformadoestímulo.Vocêvailogo
relerestematerialporqueeleestárepetidonapróximaseção,mas
semespaçosentreaspalavras.
Os achados discutidos nessa demonstração não negam que a
visão periférica exerça um papel na eficiência da leitura, nem indicam que os espaços
entre as palavras sejam insignificantes para facilitar o reconhecimento de palavras em
uma tarefa típica de leitura.
MOVIMENTO DE PERSEGUIÇÃO
Isso acontece porque é mais fácil para o sistema visual perceber na retina a forma de
uma imagem se ela estiver estável do que se ela estiver em movimento.
A razão disso é que toda vez que a cabeça ou o corpo se movimentam no espaço,
inicia-se um padrão de movimentos vestibulo-oculares reflexos (também chamado
reflexo vestibulo-ocular, ou VOR, em inglês) para estabilizar a posição dos olhos com
relação ao ambiente. (Os movimentos oculares são dirigidos pelos estímulos
provenientes do sistema vestibular do ouvido interno, sistema sensorial envolvido com
o movimento corporal.)
MOVIMENTOS DE VERGÊNCIA
Quando uma pessoa mantém uma fixação deliberada em um alvo pode-se observar,
um padrão de movimentos oculares extremamente pequenos, involuntários, como um
tremor. Embora os olhos estejam em movimento contínuo durante a fixação, não se
afastam muito da posição focal média.
As crianças não conseguiam manter uma fixação constante com facilidade. Quando
orientadas a fixar o olhar em um alvo pequeno, brilhante e estacionário em um
cômodo que, a não ser por aquele ponto:
achava-se escurecido, sua linha de visão mostrava-se extremamente instável. Os olhos
se moviam rápidos de um lado para outro, vasculhando uma área 100 vezes maior do
que o faria um adulto típico na mesma condição.
Algumas das diferenças de desempenho entre os dois grupos podem ser atribuídas ao
desenvolvimento oculomotor das crianças, que ainda é imaturo e
incompleto.
Também é possível que, como ocorre na aquisição dos hábitos motores adestrados em
geral, as crianças na pré-escola não tenham ainda aprendido um controle oculomotor
eficiente e, conseqüentemente, não tenham adquirido as habilidades motoras
específicas necessárias a um desempenho eficaz.
É razoável supor que o desenvolvimento dos movimentos oculares eficientes seja uma
habilidade que se adquire aos poucos, com a prática e a experiência estendendo-se
bem além dos anos pré-escolares.
MASCARAMENTO
Uma das influências que contribuem para produzir o mascaramento é alguma forma
de persistência visual, que se refere a uma continuação da atividade neural seguida à
estimulação, de modo que a impressão de um estímulo possa estar presente mesmo
depois da sua retirada física. Como resultado, eventos de estímulos breves que não se
sobrepõem fisicamente no espaço nem no tempo podem ser percebidos como
simultâneos ou podem, de algum modo, interagir e prejudicar a percepção uns dos
outros.
Existe uma condição comum na qual esses efeitos têm um papel importante na
preservação da aparência de um mundo visual estável, claro e contínuo. De modo
específico, referimo-nos a efeitos de mascaramento durante a execução de
movimentos sacádicos oculares: um fenômeno chamado omissão sacádica.
PÓS-EFEITOS
O sistema focal, controlado pelo córtex, ajuda a identificar que tipo de objeto está
presente, ao passo que o sistema ambiental, mediado pelo colículo superior, indica
onde ele está localizado.
2- Fontes receptoras: capazes para refletir parte ou totalidade da luz incidida sobre ele.
(Luminância)
Albedo: medida que informa o índice de reflexão, pois a luz incidida é a mesma. A luz
varia, mas o Albedo não.
Paradoxo de Fechner
Nem sempre quando aumentamos o campo visual para a recepção de luz a percepção
de brilho ou luminosidade aumenta.
Percepção de brilho= não depende da aprendizagem, mas do albedo (luz refletida + luz
incidente).
Percepção de cor
Não precisamos de um receptor para cada cor, apenas 3 tipos de receptores para
percebermos as cores do espectro
3 fotorreceptores especializados em luzes de ondas curta, intermediária e longa.
Amarelo-azul;
Vermelho-verde e Preto-branco
Cada processo é capaz de fornecer dois tipos de respostas sensoriais que são
antagônicas uma a outra.
Ou seja, um dado processo só pode dar uma resposta segundo uma das duas formas
possíveis. Dessa forma, só se pode experimentar o vermelho ou o verde, o amarelo ou
o azul, mas não o amarelo e o azul, ou tampouco o vermelho e o verde.
Na retina existem 3 tipos de comes com a teoria tricromática, que nos elos de
integração (córtex visual), existem neurônios que têm respostas antagônicas às cores.
Cegueira para cores: confunde verde com vermelho e azul com amarelo.
Daltonismo
Existem cores que transmitem mais calor e podem ser percebidas pelo tato.
Introdução
O espaço que nos cerca e os objetos nele contidos podem ser percebidos através de
várias modalidades sensoriais.
Indícios musculares
A medida que aumenta a distancia da figura para o fundo, o segundo parece menor
quando comparado ao primeiro. (distância e profundidade).
Para objetos que se encontram a distâncias superiores a 8m, estes músculos não
fornecem indícios de profundidade.
Indícios binoculares
Os animais possuem apenas uma pequena parte do campo visual situada bem a sua
frente.
Disparidade binocular, disparidade retiniana ou estereopsia: impressão de movimento
ao objeto, quando olhos são alternados, sendo que não houve movimentação do
objeto experimentado.
6- Perspectiva aérea: Quanto mais distantes os objetos do nosso campo visual mais
eles parecem azulados ou acinzentados.
7- Paralaxe de movimento: dar movimento aos objetos que se encontram parados.
Por meio do olfato temos noção do quanto o objeto está longe ou perto de nós.
Exemplos: identificar se o local que estamos é abafado ou arejado, se tem muito cloro
na piscina e se o ambiente tem vazamento de gás.
Interação multi-sensorial
Percepção de tamanho
Sim!
A ilusão de Ebbinghaus consiste num círculo rodeado numa imagem por outros
círculos menores e, noutra imagem, por círculos maiores. Os nossos olhos tendem a
entender que o círculo rodeado de círculos menores é maior do que o círculo rodeado
de círculos maiores, embora eles sejam exatamente do mesmo tamanho.
Percepção de Pessoa
Pessoas e figuras humanas constituem estímulos como outros quaisquer, e são
percebidos pelas mesmas funções perceptivas que os demais.
O recém-nascido tem uma forte tendência de olhar para a face de sua mãe, e o faz
inclusive enquanto está mamando, envesgando por vezes seus olhos.
Alguns estudos mostram que bebês se desesperam quando se deparam com máscaras
distorcidas, principalmente quando as máscaras não possuem olhos ou quando os
olhos se encontram numa posição inadequada.
O recém-nascido tem uma forte tendência de olhar para a face de sua mãe, e o faz
inclusive enquanto está mamando, envesgando por vezes seus olhos.
Alguns estudos mostram que bebês se desesperam quando se deparam com máscaras
distorcidas, principalmente quando as máscaras não possuem olhos ou quando os
olhos se encontram numa posição inadequada.
Os olhos são as partes mais importantes de uma face, mesmo para observadores
adultos.
Acredita-se em geral que, além de perceber detalhes físicos, como idade, saúde,
também podemos perceber algo sobre emoções atuais e, segundo alguns autores, até
mesmo algo a respeito de sua personalidade ou caráter.
Em seguida, uma série de juízes (isto é, sujeitos) julgaram estas fotografias, atribuindo
estados emocionais a elas.
Schlossberg chegou a esta disposição das emoções verificando a maneira como certas
expressões vizinhas e do extremos da série são confundidas pelos juízes, e por isto
optou pela disposição circular.
Estudos mais recentes, no entanto, mostram que o conhecimento teórico destas leis
pouco ajuda as pessoas no reconhecimento das expressões faciais dos outros. Tudo
indica que o mais importante é o contato com as pessoas no dia-a-dia, o qual é
responsável pela aprendizagem por ensaio e erro.
A maior capacidade de reconhecer o estado emocional dos outros pode levar a pessoa
a se tornar mais comunicativa, pois sempre saberá julgar previamente quando é "bem-
vinda" e quando não.
Por outro lado, a pessoa mais comunicativa tem mais contato com os outros e, por
isto, maior oportunidade de reconhecer suas expressões faciais.
Apesar das expressões faciais que denotam certas emoções serem universais, deve-se
lembrar de que as emoções geradas por acontecimentos idênticos são diferentes em
diferentes culturas.
A universalidade das expressões faciais não pode nos levar a pressupor que se trata de
comportamentos totalmente inatos ou pré-programados. As expressões faciais são
determinadas por processos múltiplos e algumas são nitidamente mantidas pelo seu
valor adaptativo no inter-relacionamento específico.
Assim, a expressão de raiva, se entendida pelo outro, o afasta, e é exatamente isto que
o indivíduo quer quando está com raiva da outra pessoa.
Modelo de Ekman
A percepção das pessoas não ocorre unicamente através das expressões faciais, mas
também através da postura, dos gestos, da voz e de outros elementos aparentes das
pessoas.
Percebemos facilmente que a pessoa à nossa frente está tensa, preocupada, quando
seu corpo se encontra rígido e simétrico.
Por outro lado, uma postura assimétrica dos membros ou um tronco inclinado revelam
que a pessoa está relaxada, sentindo-se à vontade.
Em ambos os casos, nós apresentaremos comportamentos que correspondem ao
estado emocional que vemos no outro.
Comunicação não-verbal
Entre os estados emocionais que podemos perceber pela postura, expressões faciais e
gestos das pessoas destacam-se as emoções que estas sentem por nós.
A aceitação é caracterizada por uma proximidade maior, curvar-se para frente, tocar o
outro eventualmente com as mãos, contatos visuais (olho no olho) mais longos e mais
frequentes, etc.
O grau em que nós conseguimos entender os outros através desta linguagem não-
verbal, e de maneira análoga, o grau em que nós nos conseguimos fazer entender, vai
determinar nossos relacionamentos sociais, isto é, se eles terão ou não êxito.
Mas não são somente as expressões faciais, posturas e gestos que observamos nas
pessoas que nos fornecem informações sobre elas.
Outras características são também muito importantes, como o seu modo de falar (a
voz em si, a entonação, a correção e o próprio conteúdo), as ações em situações
específicas, bem como indicadores totalmente artificiais, com as vestes, o corte do
cabelo, a barba e o uso de adornos (esmalte, pintura, batom, perfume etc.).
A Simples enumeração dos estímulos a que prestamos atenção, ou que utilizamos para
perceber uma pessoa, nos dá uma ideia de quão complexo é, na verdade, o estímulo
"pessoa" para nós.
Em geral, nem nos damos conta de que quando vemos, ouvimos, sentimos cheiramos
uma pessoa nosso cérebro está processando esta multiplicidade de aspectos,
responsáveis pela formação do percepto desta pessoa.
Medidas em Percepção
PSICOFÍSICA
MÉTODOS PSICOFÍSICOS
As escalas físicas utilizadas para medir os estímulos são, em sua maioria, até certo
ponto arbitrárias. Podemos medir uma distância em centímetros ou polegadas ou ano-
luz, por exemplo. A maioria das escalas utilizadas para medir um estímulo físico é
independente do observador humano.
1ª QUESTÃO
qual é a energia mínima que um estímulo deve ter para provocar em nós uma
sensação (ser percebido)? - limiar absoluto (valor físico desta magnitude). Apresenta
para o observador uma questão de detecção. Ex. Para que um médico possa detectar
uma mancha na radiografia do seu paciente, que tamanho ela precisa ter?
2ª QUESTÃO
diz respeito à sensibilidade diferencial, ou seja, quanto dois estímulos precisam diferir
entre si, para que provoquem sensações diferentes? A menor diferença entre os
valores físicos de dois estímulos, que provocam sensações diferentes e que, portanto,
podem ser discriminados, é chamada de limiar diferencial. Para o observador, trata-se
de uma tarefa de discriminação.
Ele precisa distinguir, discriminar, vários estímulos que variam entre si quanto a um
mesmo aspecto.
Exemplo: o médico tem diante de si a radiografia dos pulmões.
Ambos os pulmões estão com uma mancha. Quanto uma mancha tem de ser
maior que a outra para o médico decidir qual dos dois pulmões está mais afetado?
3ª QUESTÃO
4ª QUESTÃO
Limiares
1. Limiar absoluto:
é a estimulação mínima necessária para que um estímulo seja detectado em 50%
das vezes.
Estimulação subliminar
Assim como para o limiar absoluto, definiu-se que a dmp é a quantidade de mudança no
estímulo necessária para que o sujeito detecte que houve mudança, em 50% das tentativas.
Usa-se o método dos limiares, método dos estímulos constantes e método do erro médio ou
do ajuste. Neste último o sujeito vai alterando o estímulo até se igualar ao estímulo padrão.
FORMAÇÃO DE ESCALAS
Não é possível medir uma sensação diretamente, mas apenas de forma indireta,
através de sucessivos limiares diferenciais ou diferença apenas perceptíveis (DAP)
Fechner (1860). A ideia de Fechner era determinar o limiar diferencial para cada valor
do estímulo, desde o limiar absoluto até o limiar terminal, cobrindo toda a gama de
variação do estímulo à qual o aparelho sensorial em causa é sensível.
CRÍTICAS
Muito trabalhosa, envolve função logarítmica e sua principal crítica é que a função logarítmica
deste tipo prevê sensações negativas – seriam sensações subliminares? Por fim, as escalas
construídas sobre os pressupostos dessa teoria são influenciáveis pelas condições do
experimento, em especial pelos valores particulares de estímulo utilizadas dentro da gama de
variação. Uma escala de sensação deveria ser independente da situação, por ser intrínseca ao
observador
OUTRA PROPOSTA
A imagem refletida na retina é um pouco mais do que uma coleção de sinais luminosos
descontínuos, de intensidades e comprimentos de onda variáveis.
Processamento paralelo
O córtex parietal é responsável por receber os estímulos que têm origem no ambiente,
representam todas as áreas do corpo. São as zonas mais sensíveis que ocupam mais
espaço nesta área, porque têm mais dados para interpretar. A área posterior do lobo
parietal é uma área secundária que analisa, interpreta e integra as informações
recebidas pela área anterior ou primária, permitindo-nos a localização do nosso corpo
no espaço (movimento e profundidade), o reconhecimento dos objetos através do
tato.
O córtex occipital é também designada por córtex visual, porque processa os estímulos
visuais (forma e cor). Há zonas especializadas em processar a visão da cor, do
movimento, da profundidade, da distância, etc. Depois de percebidas por esta área -
área visual primária- estes dados passam para a área visual secundária. É aqui que a
informação recebida é comparada com os dados anteriores que permite, por exemplo,
identificar um cão, um automóvel, uma caneta.
A área visual comunica com outras áreas do cérebro que dão significado ao que vemos
tendo em conta a nossa experiência passada, as nossas expectativa. Por isso é que o
mesmo objeto não é percebido da mesma forma por diferentes sujeitos. Para além
disso, muitas vezes o cérebro é orientado para discriminar estímulos. Uma lesão nesta
área provoca agnosia, que consiste na impossibilidade de reconhecer objetos, palavras
e, em alguns casos, os rostos de pessoas conhecidas ou de objetos familiares.
Localização X Reconhecimento
No caso do ser humano, a atenção envolve muito mais do que orientação e atividade
dos sistemas sensoriais em direção a fonte de estimulação. Há processos seletivos
profundamente influenciados por fatores não-sensoriais, como motivos, intenções,
emoções, memórias e expectativas.
Uma teoria proposta por Biederman (1987) propõe que o reconhecimento de objetos
começa com o processamento de um conjunto de características primitivas.
A principal pressuposição de Biederman é que a percepção de qualquer objeto
tridimensional pode ser decomposta em um arranjo de um conjunto de módulos
geométricos primitivos.
Agnosia Visual
Freud introduziu esse termo em 1891 para se referir a incapacidade de alguns de seus
pacientes de integrar perceptualmente elementos visuais num todo completo e
reconhecível.
Formas de agnosia
Percepção de Profundidade
Sinais monoculares para percepção de profundidade
Princípios Básicos
Claridade Relativa - Como a luz de objetos distantes passa por mais atmosfera, percebemos os
objetos um tanto indistintos como mais distantes do que objetos claros e bem definidos
Páginas na Internet
http://dir.yahoo.com/Arts/Museums__Galleries__and_Centers/
http://psych.hanover.edu/Krantz/art/
Percepção em animais
http://www.pigeon.psy.tufts.edu/psych26/perception.htm
http://fs.dai.net/ac/911566/E01.html?http://www.etropolis.com/escher
http://www.smiley.cy.net/tsymeo/vasarely.htm
http://www.illusionworks.com/html/hall_of_illusions.html
Grand Illusions,
http://www.grand-illusions.com/INDEX.HTM
Unidade I
Sentimos naturalmente nosso
psicologia?
nossos sentidos?
Por exemplo:
Certas fontes de informação sensorial muitas vezes nos induzem a erros e distorções
que desvirtuam a representação do mundo.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Sensação:refere-se ao processo inicial de detecção e codificação da energia ambiental.
É o contato inicial entre o organismo e o ambiente. Esse contato se dá através de
unidades neurais especializadas ou células receptoras que reagem a tipos específicos
de energia.
PORQUE:
Seus conceitos, problemas e temas são essenciais para a história da ciência, em geral,
e fundamentais para a psicologia experimental, em particular
Esses conceitos estão intimamente ligados a aspectos importantes da nossa interação diária
com o ambiente. Por exemplo, a uma vasta relação de aparelhos que são projetados para a
extração de informações significativas pelos sistemas sensoriais humanos
Esses conceitos estão intimamente ligados a aspectos importantes da nossa interação diária
com o ambiente. Por exemplo, a uma vasta relação de aparelhos que são projetados para a
extração de informações significativas pelos sistemas sensoriais humanos
de vídeo, etc.
Estudar a sensação e a percepção deriva da curiosidade científica geral sobre o mundo em que
vivemos e sobre nós mesmos