Neurociências Do Movimento Humano
Neurociências Do Movimento Humano
Neurociências Do Movimento Humano
• APRESENTAÇÃO DO MÓDULO:
Diencéfalo
Bulbo
Mesencéfalo Ponte Medula
Espinhal
Divisão anatômica doSN
vSNP:
Origem e desenvolvimento do
sistema nervoso
ØPrimeiro fenômeno importante ocorre um dia após a fecundação, ainda na
trompa da mulher.
Divisão mitóticas do zigoto até a formação da mórula.
Mórula continua a se dividir no útero, surgindo uma cavidade em seu
interior denominada Blástula.
As células da blástula continuam a se dividir, mais predomínio em um
polo, tornando a parede mais espessa.
Final da 1ª semana a blástula passa a se chamar blastocisto e está
ligada ao útero.
Divisão embrionária do SN
Embrião em sua
Folheto mais interno é o endoderma
forma mais
Folheto mais externo é o ectoderma precoce
Ø A substância cinzenta não possui mielina (são os corpos dos neurônios), localizada na
parte mais externa, formando o córtex cerebral e o interior da medula (“H” medular).
Lobo Frontal Lobo Temporal Lobo Parietal Lobo Occipital Lobo da Ínsula
Lobos Cerebrais
Lobo da Ínsula
üÉum lobo profundo, situado no
fundo do sulco lateral, no encéfalo.
Dica de vídeo:
https://www.ted.com/talks/allan_jones_a_map_of_the_brain
Funções corticais específicas
Área pré-motora 6 – responsável por
preparar os movimentos. Recebe
aferências do cerebelo e leva eferência ao
núcleo rubro e área motora primária.
Área de Broadman 10 - responsável pelo
planejamento motor, pensamentos de
planejamento, memória de trabalho,
contenção comportamental.
Área 17 – córtex visual.
Área de Wenicke 39 - responsável pela
compreensão da linguagem
Área 43 – área gustativa.
Área de Broca 44: área motora da fala.
Funções corticais específicas
Principais constituintes: 1. corpo estriado (1.1 núcleo caudado e 1.2 putâmen), 2. globo
pálido, 3. núcleo subtalâmico e 4. substância negra.
Núcleos da Base
A ligação estabelecida entre os gânglios da base, tálamo e zonas corticais é responsável por
recolher informação das zonas sensoriais por todo o corpo e integrá-las em sinais que
posteriormente controlam e corrigem a ação muscular.
Diencéfalo
Representa apenas 20% do cérebro e localiza-se em uma porção central e
inferior de tal forma que só pode ser visualizado quando observamos a face
inferior do cérebro ou fazemos um corte sagital no mesmo.
Todas as estruturas do diencéfalo dispõem-se em torno do terceiro ventrículo:
Diencéfalo - Tálamo
Ø Funções do Tálamo:
ü Integração Sensorial
ü Integração Motora
Funções do Mesencéfalo:
ü Visão
ü Audição
ü Movimento dos Olhos
ü Movimento do corpo
Tronco Encefálico - Ponte
Ø Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da
respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o
cerebelo.
Ø Serve ainda de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à
medula.
Ø Há centros coordenados da movimentação dos olhos, do pescoço e do corpo.
ØParticipa na manutenção da postura corporal
correta, no equilíbrio e tônus muscular.
Tronco Encefálico - Bulbo
Recebe informações de vários órgãos do corpo,
controlando as funções autônomas (vida vegetativa):
ü Batimento cardíaco
ü Respiração
ü Pressão sanguínea
ü Reflexos de salivação, tosse e espirro
ü Ato de engolir.
ü 8 pares cervicais,
ü 12 pares torácicos,
ü 5 pares lombares,
ü 5 pares sacrais
ü 1 par coccígeo.
SNP – Nervos espinhais
https://www.brainfacts.org/3d-brain#intro=true
Neuroplasticidade
ØCapacidade que o SNC possui de modificar algumas de suas propriedades
morfológicas (perfil químico ou sua estrutura) ou funcionais em resposta às
alterações do ambiente como, por exemplo, quando aprendemos coisas
novas.
Mudanças
Adulta
morfológicas
Neuroplasticidade
Plasticidade
neural
Aprendizado Recuperação
e memória celular
Neuroplasticidade –
Habituação
Ø Forma mais simples de neuroplasticidade
Ø Diminuição na resposta a um estímulo benigno e repetido.
ØOcorre em decorrência da diminuição funcional na eficácia sináptica das vias
ao neurônio motor estimulado diminuição da atividade sináptica entre
neurônios sensoriais e interneurônios.
ØEm geral, após alguns segundos de repouso, os efeitos da habituação não
estão mais presentes.
Neuroplasticidade –
Habituação
Na Prática:
Alteração no
metabolismo
cerebral
Dica de Vídeo:
https://www.ted.com/talks/sandrine_thuret_you_can_grow_new_brain_cells_here_s_how
Neuroplasticidade –
Recuperação celular pós lesão
O período de maior recuperação neurológica ocorre entre 3 a 6 meses
após lesão = Grande potencial de plasticidade cerebral!
• Redução do edema
Inicialmente:
• Reabsorção de toxinas locais
Resolução eventos • Melhora da circulação local
locais • Recuperação parcial do dano neural
Segundo
• Brotamento colateral
mecanismo:
• Presença de vias previamente
Neuroplasticidade latentes
tardia Exemplo de Brotamento – Recuperação Regenerativa
Neuroplasticidade –
Recuperação celular pós lesão
Ø Fatores responsáveis pelo crescimento axonal
Ø A capacidade de formação de novos brotos e crescimento dos axônios pode
ser programada geneticamente ou pode depender do meio.
Ø Existe uma classe de proteínas regenerativas, as quais promovem esse evento
e são denominadas fatores tróficos.
Ø Fatores tróficos ligam-se aos seus receptores nos terminais axônicos são
internalizados pelo mecanismo de endocitose e transportados até o corpo
celular. No soma, o DNA é ativado e promove o aumento de organelas
citoplasmáticas favorece o crescimento de dendritos e axônios.
Neuroplasticidade –
Fatores Neurotróficos
Ø NGF - fator de crescimento do nervo
Ø BDNF - fator neurotrófico derivado do cérebro
Ø Neurotrofinas 3, 4, 5 e 6
Ø CTNF - fator neurotrófico ciliar
Ø GDNF - fator neurotrófico derivado da glia
Ø aFGF - fator de crescimento fibroblástico ácido
Ø bFGF - fator de crescimento fibroblástico básico
Ø EGF - fator de crescimento epidérmico
Ø Entre outros...
Neuroplasticidade –
Fatores Ambientais e sociais
Ø Características da lesão: tempo, extensão, local...
Estimulação
sensorial
Repetição
Neuroplasticidade
Referências
• BEAR, M.F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017;
• CARRERA, Emmanuel; TONONI, Giulio. Diaschisis: past, present, future. Brain, v. 137, n. 9, p. 2408-2422, 2014.
• DAYAN, Eran; COHEN, Leonardo G. Neuroplasticity subserving motor skill learning. Neuron , v. 72, n. 3, pág. 443-454,
2011;
• LEE, Jonathan LC; NADER, Karim; SCHILLER, Daniela. An update on memory reconsolidation updating. Trends in
cognitive sciences, v. 21, n. 7, p. 531-545, 2017.
• LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2010;
• MACHADO, A.; HAERTEL, L.M. Neuroanatomia funcional. 3. Ed. Atheneu, 2013;
• MILLER, Earl K.; LUNDQVIST, Mikael; BASTOS, André M. Working Memory 2.0. Neuron, v. 100, n. 2, p. 463-475, 2018.
• SEGAL, Menahem. Espinhas dendríticas e plasticidade de longo prazo. Nature Reviews Neuroscience , v. 6, n. 4, pág.
277-284, 2005.
• SOBRINHO, José Brenha Ribeiro. Neuroplasticidade e a recuperação da função após lesões cerebrais. Acta Fisiátrica, v.
2, n. 3, p. 27-30, 1995.
• TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10.ed. Porto alegre, RS:
Artmed, 2016.
MUITO OBRIGADA!