25 - Transistores e Tiristores
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25.1. INTRODUÇÃO
A operação básica do transistor será descrita utilizando o transistor pnp da Fig. 25.1-a.
A operação do transistor npn é exatamente a mesma, trocando as funções dos buracos e
elétrons. Na Fig. 25.2, o transistor pnp foi redesenhado sem a polarização base-coletor. A
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região de depleção foi reduzida em largura devido à tensão aplicada, resultando em um fluxo
denso de portadores majoritários do material tipo p para o material tipo n.
A Fig. 25.3 mostra o transistor pnp da Fig. 25.2-a sem a polarização base-emissor.
Observa-se as semelhanças entre esta situação e aquela do diodo reversamente polarizado.
Salienta-se que o fluxo de portadores majoritários é zero, resultando apenas em um fluxo de
portadores minoritários, como indicado na Fig. 25.3. Em resumo, portanto:
Uma junção p-n de um transistor está reversamente polarizada, enquanto a outra está
diretamente polarizada.
tais portadores adotará este caminho de alta resistência para o terminal da base. O valor da
corrente de base é tipicamente da ordem de microampères, enquanto que a corrente de coletor
e emissor é de miliampères. Um número maior destes portadores majoritários será injetado,
através da junção reversamente polarizada, no material tipo p conectado ao terminal de
coletor, conforme a Fig. 25.4. A razão da relativa facilidade com que portadores majoritários
podem atravessar a junção reversamente polarizada é facilmente compreendida se
considerarmos que para o diodo reversamente polarizado os portadores majoritários
comportar-se-ão como portadores minoritários no material tipo n. Em outras palavras, houve
uma injeção de portadores minoritários no material tipo n da base. Combinando isto com o
fato de que todos os portadores minoritários na região de depleção atravessarão a junção
reversamente polarizada de um diodo, obtém-se o fluxo indicado da Fig. 25.4.
O transistor comum, também conhecido como TJB (transistor de junção bipolar), pode
ser considerado como um dispositivo amplificador de corrente, ou seja, operando
linearmente, a corrente de coletor é igual a corrente de base vezes um ganho. Este tipo de
transistor é caracterizado basicamente por:
Para aplicações mais específicas algumas outras características devem ser analisadas
como por exemplo a frequência de operação.
BC NPN: como exemplo tem-se o BC 547, um transistor de sinal de baixa potência, Ic e Vce
também baixo. Existe também um análogo BC PNP como o BC 557.
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BD NPN: como exemplo tem-se o BD 139, um transistor de baixa potência, Ic e Vce na faixa
de valores pequenos a médio. Possui a parte de trás metalizada para fixação de dissipadores.
Existem também um análogo BD PNP como o BD 140.
TIP NPN: como exemplo tem-se o TIP 3055, um transistor de média potência, Ic e Vce na
faixa de valores médios. Possui a parte de trás metalizada para a fixação de dissipadores.
Existem também um análogo TIP NPN como o TIP 2955.
Existe outro tipo de transistor, menos utilizado, conhecido como FET ou transistor de
efeito de campo. Como exemplo tem-se o BC 264A, um FET de canal N de baixa potência.
25.5 TIRISTORES
Entretanto, dispositivos de alta potência na faixa de 100 a 400 A podem ter tempos de
ativação de 10 a 25 s.
Além do gatilhamento da porta, SCRs também podem ser ligados por um aumento
significativo na temperatura do dispositivo, ou elevando a tensão ânodo-para-catodo para o
valor de ruptura.
TIC 106: É um componente conhecido como SCR, utilizado tipicamente em tensão contínua
ou em pontos retificadores com ângulo de disparo controlado.
TCA 785: é um componente com 14 pinos, utilizado para controle de ângulo de disparo de
tiristores tipo SCR, sendo utilizado portanto na construção de fonte de tensão contínua de alta
potência.
QUESTÕES