Udemy - SRV - 01 - Apresentação

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Título do Curso:

A d m i n i s t ra ç ã o d e S e r v i d o r e s
e Ser viços de Rede
Bem vindo ao curso!
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIDORES E SERVIÇOS DE REDE
Conteúdo do curso
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIDORES E SERVIÇOS DE REDE

• Tópico 1: Introdução aos Serviços de Rede.


• Tópico 2: DNS.
• Tópico 3: Servidor WEB.
• Tópico 4: Correio Eletrônico (SMTP, POP3 e IMAP).
• Tópico 5: DHCP.
• Tópico 6: FTP.
• Tópico 7: Proxy, Firewall e Novas soluções (UTM e NGFW).

Administração de Servidores e Serviços de Rede 4


Proposta Pedagógica
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIDORES E SERVIÇOS DE REDE

Propósito do curso Papel do aluno


• Descrever os conceitos e detalhes do • Além de assistir as aulas, recomenda-se
funcionamento de cada protocolo. realizar os exercícios disponibilizados,
• Ao compreender os conceitos o aluno estará em ambientes simulados (VM).
apto a implementar em qualquer plataforma,
bem como resolver problemas complexos.
• Apenas a prática possibilita a consolidação
do conhecimento.
• Demonstrar a implementação dos protocolos • “O conhecimento não é "dado" ou
em servidores Windows* e Linux. transferido de uma pessoa para outra e sim
• As principais configurações serão exibidas, construído por cada um de nós, ou seja, não
incluindo o diagnóstico e resolução de dependemos de ninguém, apenas da nossa
problemas. própria dedicação.” (Autor desconhecido)

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Bibliografia Básica
• COMER, Douglas E., Interligação de Redes com TCP/IP - Volume I - Princípios,
protocolos e arquitetura - Tradução da 6ª Edição. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2015.
• KUROSE, James F.; ROSS, Keith W., Redes de Computadores e a Internet: Uma
abordagem top-down. – 6. ed. São Paulo: Pearson Education – BR, 2013.
• TANENBAUM, Andrew S., Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.

Administração de Servidores e Serviços de Rede 6


Sobre o instrutor
GUILHERME RODRIGUES
http://br.linkedin.com/pub/guilherme-rodrigues-pereira/1b/5b4/891

• Graduado em Redes de Computadores, Pós-


graduado em Segurança da Informação, Gestão
de Projetos e Mestre em Administração.

• Professor do Centro Universitário UNA


(Graduação e Pós-graduação).

• Fundador da DGP TI (projetos, serviços e


treinamentos em TI).

• Certificações: LPIC 1, CCNA, VCA-DCV,


Microsoft 070-410 e ITIL.

dgpti.com.br 7
Tópico 1
Introdução aos Serviços de Rede
Antes de praticar, vamos alinhar alguns conceitos!
Introdução: Serviços de Rede
A n t e s d e p r a t i c a r, v a m o s a l i n h a r a l g u n s c o n c e i t o s !

• O que é uma rede? Qual o objetivo de


uma rede?
• Compartilhar informações e serviços!

• Se o objetivo de uma rede é


compartilhar informações e serviços, o
que precisamos para possibilitar o
funcionamento de uma rede?

Administração de Servidores e Serviços de Rede 10


Elementos Básicos de uma Rede
• Meio físico:
• Transmitir os dados em uma rede (permitir o acesso aos recursos e serviços, sem erros a
qualquer distância);

• Recursos:
• Hardware e Software. (Servidores, switch, roteador, impressora, diretório, etc...);

• Serviços:
• Possibilita o compartilhamento de recursos;

• Regras:
• Padrões que possibilitam a troca de dados entre os computadores (Protocolos).

Administração de Servidores e Serviços de Rede 11


Protocolos
• Protocolos são regras utilizadas pelos dispositivos em uma rede, permitindo que o dispositivo de
origem consiga trocar dados com um dispositivo de destino, de forma que ambos entendam
(interpretem) os dados;

• Protocolos de rede possuem o mesmo objetivo final: Transmissão dos dados;

• OBS.: Protocolo não é Software!!

• Protocolo = Padrão estabelecido por um órgão (entidade, organização):


• IEEE, IETF, ANSI, ISO, ITU, EIA/TIA, ABNT, entre outros.

• O Software possibilita a implementação de um protocolo das seguintes formas:


• Client
• Server
Administração de Servidores e Serviços de Rede 12
Organizações de Padronização
• Dentre as principais organizações/institutos que definem padrões utilizados em
redes de computadores, temos:
• ISO (International Organization for Standardization);
• A ISO é a maior desenvolvedora mundial (voluntária) de Normas Internacionais. Permitindo a
padronização nas especificações de produtos, serviços e boas práticas, ajudando a tornar a indústria
mais eficiente e eficaz. Desenvolvido através de um consenso global, eles ajudam a quebrar as
barreiras ao comércio internacional.
• Fundada em 1947, já publicou mais de 19.000 padrões internacionais sobre diversos aspectos da
tecnologia e dos negócios. Da segurança alimentar para os computadores, e da agricultura à saúde,
ISO International Standards está presente em quase tudo nas nossas vidas.

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Organizações de Padronização
• Dentre as principais organizações/institutos que definem padrões utilizados em
redes de computadores, temos:
• IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers);
• A IEEE é a maior associação profissional do mundo (mais de 400 mil membros em aproximadamente
160 países) dedicada ao avanço da inovação tecnológica e excelência para o benefício da humanidade.
• A IEEE é a responsável por definir a grande maioria dos padrões utilizados na computação e
telecomunicações.
• O IEEE é incorporado na Lei das Sociedades sem fins lucrativos do estado de Nova York, nos Estados
Unidos. Formada em 1963 pela fusão do “Institute Radio Engineers” (IRE, fundada 1912) e o “North-
America Institute of Electrical Engineers” (AIEE, fundada em 1884).

Administração de Servidores e Serviços de Rede 14


Organizações de Padronização
 Dentre as principais organizações/institutos que definem padrões utilizados em redes de
computadores, temos:
- IETF (Internet Engineering Task Force):
- A IETF é uma comunidade internacional ampla e aberta (constituída de especialistas em tecnologia como
fabricantes e pesquisadores), com o foco em manter a evolução da arquitetura da Internet e seu pleno
funcionamento, identificando e propondo soluções a questões/problemas relacionados à utilização da
Internet, bem como a padronização de tecnologias e protocolos envolvidos.
- As recomendações da IETF são usualmente publicadas em documentos denominados RFCs (Request for
Comments), sendo que a própria IETF é descrita pela RFC 3160.

Administração de Servidores e Serviços de Rede 15


Necessidade/Importância da
padronização
• Durante as últimas décadas houve um grande aumento na quantidade e no
tamanho das redes.

• Várias redes foram criadas através de implementações diferentes de hardware e de


software (anos 70 e 80).

• Como resultado, muitas redes eram incompatíveis, e a comunicação entre redes


com diferentes especificações tornou-se difícil (devido a falta de padrões, a
interoperabilidade não era viável).

Administração de Servidores e Serviços de Rede 16


Introdução (Networking)
• Para tratar desse problema, a International Organization for Standardization (ISO)
realizou uma pesquisa sobre vários esquemas de rede.

• A ISO reconheceu a necessidade de criar um modelo de rede para ajudar os


desenvolvedores a implementar redes que poderiam comunicar-se e trabalhar
juntas (interoperabilidade).

• Assim, a ISO lançou em 1984 o modelo de referência OSI (Open System


Interconection).

• “O modelo de referência OSI é o modelo de referência de rede mais amplamente conhecido. Ele é
usado para a elaboração de rede de dados, especificações de operação e resolução de
problemas.” (CCNA Exploration – CISCO).
Administração de Servidores e Serviços de Rede 17
Modelo de Referência OSI
(Open System Interconection)
• Cada camada possui um
papel (responsabilidade) na
comunicação entre dois
dispositivos.
• Mais detalhes no curso
“Fundamentos de Rede e
Wireshark”.

Fonte: CISCO NetAcad


Administração de Servidores e Serviços de Rede 18
Modelo de Referência OSI
(Open System Interconection)
• O foco deste curso está em qual camada?

Fonte: CISCO NetAcad

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Modelo de Referência OSI
(Open System Interconection)
• Entretanto, além da camada 7,
temos que revisar alguns pontos
importantes das outras camadas...

Fonte: CISCO NetAcad


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Revisão – Encapsulamento
• Ao transmitir os dados a partir da camada de aplicação de um host de origem para
um host de destino, temos o processo de encapsulamento nas camadas inferiores;

• Informações referentes a cada uma das camadas são adicionadas aos dados
recebidos da camada superior (cabeçalho do protocolo da respectiva camada) para
possibilitar o endereçamento de origem e destino (porta, IP e MAC) do PDU
(segmento, pacote e frame/quadro), bem como outros controles de cada protocolo.

• PDU = Protocol Data Unit

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Revisão – Encapsulamento

Fonte: CISCO NetAcad

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Em quais camadas estão os
serviços de rede?
• A interação do
usuário com
os serviços e
recursos
disponíveis
em uma rede
acontece na
camada de
aplicação:

Fonte: CISCO NetAcad


Administração de Servidores e Serviços de Rede 23
A importância da
camada de transporte
em serviços de rede
Tó p i c o 1 : I n t r o d u ç ã o a o s
Ser viços de Rede

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Introdução (Camada de Transporte)
• As redes de dados e a Internet suportam a rede humana através do fornecimento de
comunicação contínua e confiável entre pessoas a múltiplos serviços como e-mail,
web, mensagens instantâneas, entre outros.

• Dados de cada uma dessas aplicações são empacotadas, transportadas e entregues


ao servidor daemon apropriado ou aplicação no dispositivo de destino.

• Os processos descritos na camada de Transporte do modelo OSI aceitam dados da


Camada de Aplicação e os preparam para endereçamento na camada de Rede.

• A Camada de Transporte é responsável pela transferência fim-a-fim de dados da


aplicação.
Administração de Servidores e Serviços de Rede 25
Propósito da camada de transporte
• A camada de Transporte proporciona a segmentação de dados e o controle
necessário para reagrupar esses segmentos em fluxos de comunicação. Suas
responsabilidades primárias para realizar isto são:
• Identificar as diferentes aplicações nos hosts de origem e destino.
• Segmentar dados e gerenciar cada segmento.
• Reagrupar os segmentos em fluxos de dados de aplicação.

Administração de Servidores e Serviços de Rede 26


Propósito da camada de transporte
• Identificação das Aplicações:
• Qualquer host pode ter múltiplas aplicações que se comunicam através da rede. Cada uma destas
aplicações irá se comunicar com uma ou mais aplicações em hosts remotos. É responsabilidade da
camada de Transporte manter fluxos múltiplos de comunicação entre estas aplicações
• Para passar os fluxos de dados para as aplicações apropriadas, a camada de Transporte deve
identificar a aplicação de destino. Para realizar isso, a camada de Transporte designa à aplicação
um identificador (número de porta).
• A camada de Transporte é o link entre a camada de Aplicação e a camada de rede. Esta camada
aceita dados de diferentes conversações e os passa para as camadas inferiores como segmentos
gerenciáveis que podem ser finalmente multiplexados no meio.
• As aplicações não precisam saber dos detalhes operacionais da rede em uso. As aplicações geram
dados que são enviados de uma aplicação a outra, sem considerar o tipo de host de destino, o
tipo de meio sobre o qual o dado deve trafegar, o caminho tomado pelo dado, o
congestionamento em um link, ou o tamanho da rede. Da mesma forma, as camadas inferiores
não possuem conhecimento sobre a existência de múltiplas aplicações.

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Propósito da camada de transporte
• Segmentação de Dados:
• Como cada aplicação cria um fluxo de dados para ser enviado a uma aplicação remota, estes
dados devem ser preparados para serem enviados através do meio em segmentos gerenciáveis.
Os protocolos de camada de Transporte descrevem serviços que segmentam estes dados a partir
da camada de Aplicação. Isto inclui o encapsulamento necessário em cada lado do segmento.
Cada segmento de dados de aplicação requer a adição de cabeçalhos da camada de Transporte
para indicar a qual comunicação (circuito virtual) ele está associado.

• Reagrupamento de Segmentos:
• No host de destino, cada segmento de dados pode ser direcionado para a aplicação apropriada.
Em adição a isso, estes segmentos de dados individuais também precisam ser reconstruídos em
um fluxo completo de dados que seja útil para a camada de Aplicação. Os protocolos da camada
de Transporte descrevem como a informação do cabeçalho da camada de Transporte é usada
para reagrupar os segmentos de dados em fluxos a serem passados para a camada de Aplicação.

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Propósito da camada de transporte

Fonte:
CISCO NetAcad

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Necessidades de cada aplicação
• “Protocolos diferentes precisam de métodos de entrega diferentes!”

• Determinadas aplicações precisam de confiabilidade na entrega dos dados ao


destino, onde pequenos atrasos são aceitáveis para realizar a garantia da entrega,
outras, precisam de maior velocidade de forma que a retransmissão de algum
segmento perdido inviabilize a comunicação.

• Desta forma, temos os protocolos TCP e UDP para atender as diferentes


necessidades.

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Necessidades de cada aplicação

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 31
Protocolo TCP
(Transmission Control Protocol)
• O TCP é um protocolo orientado à conexão (circuito virtual), descrito na RFC 793. O
TCP possui um cabeçalho maior que permite adicionar as funções de entrega
ordenada, entrega confiável e controle de fluxo.
• Cada segmento TCP tem 20 bytes de overhead (cabeçalho) que encapsula os dados
da camada de Aplicação, enquanto que o segmento UDP tem apenas 8 bytes.

• As principais aplicações que usam TCP são:


• Navegadores web (HTTP)
• E-mail (SMTP, POP, IMAP)
• FTP
• SSH
• TELNET
• RDP
Administração de Servidores e Serviços de Rede 32
Protocolo UDP
(User Datagram Protocol)
• O UDP é um protocolo simples e sem conexão, descrito na RFC 768. Ele tem a
vantagem de fornecer uma entrega de dados com baixo overhead.
• Os segmentos de comunicação em UDP são chamados datagramas. Estes datagramas
são enviados como o "melhor esforço" por este protocolo da camada de Transporte.

• As principais aplicações que usam UDP incluem:


• Domain Name System (DNS)
• Simple Network Management Protocol (SNMP)
• Protocolo de Configuração Dinâmica de Host (DHCP)
• Routing Information Protocol (RIP)
• Trivial File Transfer Protocol (TFTP)
• Jogos On-line
• Vídeo em Streaming (em alguns casos)
• Voz Sobre IP (VOIP) 33
Cabeçalho dos Protocolos TCP e UDP

Fonte:
CISCO NetAcad

Administração de Servidores e Serviços de Rede 34


Endereçamento de porta
• Para diferenciar os segmentos e datagramas de cada aplicação, o TCP e o UDP têm
campos de cabeçalho que podem identificar unicamente essas aplicações. Estes
identificadores únicos são os números de porta.

• No cliente, uma porta aleatória acima de 1023 é designada para estabelecer a


conexão (open ativo).

• No servidor, temos portas específicas abertas para cada serviço (open passivo).

• Por exemplo, uma solicitação de página HTTP sendo enviada a um servidor web
(porta 80) sendo executado em um host com um endereço de IPv4 Camada 3
192.168.1.20 seria destinado ao SOCKET 192.168.1.20:80.
Administração de Servidores e Serviços de Rede 35
Endereçamento de porta
• A Internet Assigned Numbers Authority (IANA) designa números de porta. A IANA é
um órgão de padrões responsável pela designação de vários padrões de
endereçamento.

• Uma lista atual de números de porta pode ser encontrada em


http://www.iana.org/assignments/port-numbers.

• Também podemos acessar o arquivo “services” no Windows ou Linux para visualizar


esta listagem de portas.
• Windows: Arquivo “services” em “C:\WINDOWS\system32\drivers\etc\”.
• Linux: Arquivo “services” no diretório “/etc”.

Administração de Servidores e Serviços de Rede 36


Endereçamento de porta

Fonte:
CISCO NetAcad

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Endereçamento de porta

Fonte:
CISCO NetAcad

Administração de Servidores e Serviços de Rede 38


Comando “netstat” e “ss”
• Através do comando netstat podemos visualizar:
• As portas abertas (serviços de rede aguardando solicitações) no computador;
• Conexões TCP sendo estabelecidas, já estabelecidas ou sendo encerradas.

OBS.: Preferencialmente, utilize os parâmetros


“–n” (para não resolver nomes) e o
“–a” (para exibir todas as portas abertas, ao
invés de exibir somente as conexões
existentes no momento).

Fonte:
Elaborado pelo autor.
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Solicitação TCP

A porta de origem no
cliente sempre será >=1024

A porta de destino será a


porta aberta pelo serviço
de rede (LISTENING)
Fonte: CISCO NetAcad
Adaptado por Guilherme Rodrigues

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Solicitação TCP

Fonte: CISCO NetAcad


Adaptado por Guilherme Rodrigues

Administração de Servidores e Serviços de Rede 41


Three Way Handshake
• Quando dois hosts se comunicam usando o TCP, uma conexão é estabelecida antes
que os dados possam ser trocados (circuito virtual). Depois da comunicação ter sido
completada, as sessões são fechadas e a conexão é encerrada.
• Os mecanismos de conexão e sessão possibilitam a confiabilidade dos dados
trafegados.

• Os Bits de controle no cabeçalho TCP indicam o progresso e o status da conexão


(Three Way Handshake, ou handshake triplo):
• Determina que o dispositivo de destino está presente na rede;
• Verifica se o dispositivo de destino tem um serviço ativo e está aceitando solicitações no número
de porta que o cliente deseja se conectar;
• Informa o dispositivo de destino que o cliente de origem pretende estabelecer uma sessão de
comunicação na porta especificada.
Administração de Servidores e Serviços de Rede 42
Three Way Handshake
• Para entender o processo, é importante examinar os vários valores que os dois hosts
trocam. Dentro do cabeçalho TCP, existem seis campos de 1 bit que contêm a
informação de controle usada para gerenciar os processos TCP. Esses campos são:
• URG – Indicador de urgência (atualmente não é aplicado);
• ACK – Acknowledgement (Campo de confirmação);
• PSH – Função Push;
• RST – Resetar a conexão;
• SYN – Sincronizar números de sequência (Pedido para iniciar uma conexão);
• FIN – Não há mais dados do remetente (Pedido para finalizar uma conexão);

• OBS.: Os principais neste processo estão marcados de azul.

Administração de Servidores e Serviços de Rede 43


Three Way Handshake
• Estes campos são referidos como
“flags”, porque cada campo possui
apenas 1 bit, portanto, tem apenas dois
valores: 1 ou 0.

• Quando um valor de bit é definido


como 1, a “flag” está ativada.

• Estas “flags” possibilitam iniciar ou


encerrar uma conexão (circuito virtual);

Administração de Servidores e Serviços de Rede Fonte: RFC 793 44


https://www.ietf.org/rfc/rfc793.txt
Three Way Handshake:
Estabelecendo conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 45
Three Way Handshake:
Estabelecendo conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 46
Three Way Handshake:
Estabelecendo conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 47
Three Way Handshake:
Finalizando conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 48
Three Way Handshake:
Finalizando conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 49
Three Way Handshake:
Finalizando conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 50
Three Way Handshake:
Finalizando conexão

Fonte:
CISCO NetAcad
Administração de Servidores e Serviços de Rede 51
TCP State Machine:
Máquina de Estados TCP
• Esta imagem representa todo o
processo de comunicação do
protocolo TCP, descrevendo a
sequência de estados TCP, no
cliente e no servidor, desde o
início ao final de uma conexão
(circuito virtual).

Administração de Servidores e Serviços de Rede Fonte: 52


TANENBAUM (2011, p.354)
Protocolo UDP
• O UDP é um protocolo simples que fornece as funções básicas da camada de
Transporte. Ele possui overhead muito mais baixo do que o TCP, já que não é
orientado à conexão e não fornece mecanismos de retransmissão, sequenciamento
e controle de fluxo sofisticados.

• Isto não significa que as aplicações que usam UDP sejam de baixa qualidade ou
confiabilidade. Isto simplesmente significa que estas funções não são fornecidas
pelo protocolo da camada de Transporte e devem ser implementadas em outros
locais se houver necessidade (Aplicação).

Administração de Servidores e Serviços de Rede 53


Comparativo entre os
protocolos TCP e UDP
• Basicamente, as diferenças entre os Protocolos da camada de transporte (TCP e
UDP), são:
• A garantia de entrega através do “Ack” (Acknowledgement) e retransmissão (caso ocorra perda
de segmentos);
• Sequenciamento;
• Controle de fluxo;
• Protocolo orientado a conexão.

• Ambas características citadas acima são do Protocolo TCP. Portanto, não temos o
estabelecimento de um “circuito virtual” (VC) com o protocolo UDP.

Administração de Servidores e Serviços de Rede 54


Comparativo entre os
protocolos TCP e UDP

Administração de Servidores e Serviços de Rede 55


Referências
• CASTRO, Bruno Roberto Viana. Serviços de Rede. (Slides para aula expositiva);

• CISCO CCNA Network Academy;

• COMER, Douglas E., Interligação de Redes com TCP/IP - Volume I - Princípios, protocolos e
arquitetura - Tradução da 6ª Edição. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2015.

• PEREIRA, Guilherme. Slides para aula expositiva. Centro Universitário UNA.

• TANENBAUM, Andrews S., Redes de Computadores. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

• ORACLE. Adjusting TCP Settings for Heavy Load on Windows. Disponível em:
• https://docs.oracle.com/cd/E26180_01/Search.94/ATGSearchAdmin/html/s1207adjustingtcpsettingsforheavyload01.html

Administração de Servidores e Serviços de Rede 56


Obrigado!
Guilherme Rodrigues

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