Aula de Redes - Padronização e Arquiteturas de Redes

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Padronização e

Arquiteturas de Redes de Computadores

Redes de Computadores
Prof. Lucas Gois
OBJETIVOS

■ Conhecer a importância da padronização no âmbito das


redes de computadores e os órgãos que atuam na
padronização;
■ Conhecer conceitos e tipos de arquiteturas de rede, suas
camadas e funções;
■ Entender um pouco mais sobre o funcionamento das
redes com base no modelo OSI
■ Conhecer os padrões TCP/PIP e Ethernet

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Padronização

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Importância da padronização

• Para garantir o sucesso das tecnologias, de modo


que produtos de diversos fabricantes funcionem
em compatibilidade de forma globalizada;

• A padronização deve ser realizada em


consenso e com cautela;

• Diversas entidades estabelecidas atuam na


padronização de tecnologias de redes.

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Entidades de padronização gerais
Entidade Atuação
ISO (International Todos tipos de padrões: desde parafusos e porcas
Standards Organization) até revestimento de postes de telecomunicações.
Ex.: modelo de referência OSI e o protocolo IS-IS
(Intermediate System- to-Intermediate System ou
Sistema Intermediário para Sistema Intermediário).

IEEE (Institute of Maior organização profissional do mundo na


Electrical and Eletronics área de publicação de jornais
Engineers) Especializados na área de Telemática. Possui um
grupo de padronização que
desenvolve padrões nas áreas de Engenharia Elétrica
e de Informática. Ex.: padrão IEEE 802 para redes
Ethernet
ITU-T (International Formular e propor recomendações para
Telecommunications telecomunicações. Ex.: padrão GPON (Gigabit
Union) Passive Optic Network ITU-T.984.1-4)

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Entidades de padronização
direcionadas à Internet
• A Internet é uma rede pública mundial e autônoma
baseada em padrões abertos;

• Tem mecanismos próprios de padronização;

• Não existe uma autoridade central que controle seu


funcionamento;

• Existem várias organizações que colaboram no


estabelecimento de padrões e políticas gerais de operação
para permitir a interoperabilidade das diversas redes que
compõem a Internet,
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Entidades de padronização
direcionadas à Internet
Entidade Atuação
IETF (Internet Identifica, prioriza e endereça assuntos
Engineering Task Force) considerados de curto prazo, incluindo protocolos,
arquitetura e operações de serviços, publicando-
os na Internet por meio de RFC (Request for
Comments, documentos que especificam padrões
e serviços para a Internet e para o modelo de
referência TCP/IP) numeradas em nordem
cronológica.
IRTF (Internet Research Desenvolve assuntos estratégicos de longo prazo,
Task Force) incluindo esquemas de endereçamento e novas
tecnologias.
IAN A (The Internet Coordenar a distribuição de endereços
Assigned Numbers IP entre as diversas redes de computadores
Authority) que se conectam à Internet

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Entidades de padronização
direcionadas à Internet
Entidade Atuação
CGI.br (Comitê Gestor de Órgão criado pelo MinCT em 1995 para tratar do
Internet no Brasil) desenvolvimento, padrões, treinamentos e
procedimentos, dados estatísticos da internet no
Brasil, além de gerenciar os domínios .br e a
atribuição de endereços IPs no Brasi
NIC.br (Núcleo de Órgão criado pelo CGI.br para ajudá-lo a
Informação e cumprir suas funções. O NIC.BR por sua vez
Coordenação do Ponto delega funções a outros departamentos, como
BR) Registro.br, CERT.br, CETIC.br, CEPTRO.br e W3C

Registro.br Registro de nomes de domínio, a administração e a


publicação do DNS para o domínio <.br>
CERT.br (Centro de Tratar incidentes de segurança em
Estudos, Resposta e computadores, envolvendo redes conectadas à
Tratamento de Incidentes Internet brasileira
de Segurança no Brasil)
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Entidades de padronização
direcionadas à Internet

Entidade Atuação
CETIC.br (Centro de Coordenação e publicação de pesquisas sobre a
Estudos sobre as disponibilidade e uso da Internet no Brasil, para
Tecnologias da fins de políticas públicas
Informação e da
Comunicação )
CEPTRO.br (Centro de responsável por serviços e projetos
Estudos e Pesquisas em relacionados principalmente à infraestrutura
Tecnologias de Redes e da Internet no Brasil e ao seu
Operações) desenvolvimento. também mede a qualidade da
Internet, divulga a Hora Legal Brasileira via NTP e
dissemina o protocolo IPv6 no país através de
cursos gratuitos

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Arquitetura de Redes

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Arquiteturas de redes: Introdução

• Arquitetura de rede é o conjunto de camadas ou níveis


compondo um conjunto de regras de comunicação
numa rede;

• Contém informações para orientar fabricantes na criação


de hardware e software de rede;

• Se arquiteturas de rede reconhecidas mundialmente, não


haveria compatibilidade entre dispositivos de fabricantes
diferentes.

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O modelo OSI

• OSI: Open Systems Interconnections, ou


interconexão de sistemas abertos.

• Modelo de referência criado em 1977 pela ISO


(International Standards Organization) para facilitar a
interconexão de sistemas de computadores.

• Mesmo sendo apenas um modelo teórico, que não precisa


ser seguido à risca pelos protocolos de rede, é muito útil
para o entendimento de como os dados trafegam em uma
rede.
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Modelo OSI - camadas

• Composto de 7 (sete) camadas


numeradas, cada qual com uma
função particular
• As camadas mais baixas estão mais
próxima do nível físico (hardware).
As mais altas, do usuário.

Roteador

Switches

Hubs

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Modelo OSI: vantagem da divisão
em camadas

• Divide as comunicações de rede em partes menores e mais simples,


facilitando sua aprendizagem e compreensão ;

• Padroniza os componentes de rede, permitindo o


desenvolvimento e o suporte por vários fabricantes ;
• Possibilita a comunicação entre tipos diferentes de hardware e
de software de rede;

• Evita que as modificações em uma camada afetem as outras,


facilitando a atualização e manutenção.

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Modelo OSI - camadas

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Modelo OSI
Camada de Aplicação (7)
• Responsável apenas pela interface entre o
programa ou serviço acessado pelo usuário e a
pilha de protocolos que o computador está
usando
• Telnet, FTP e HTTP são exemplos de protocolos
desta camada
• Pode tanto iniciar (envio de dados) como finalizar
o processo (recebimento)

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Modelo OSI
Camada de aplicação

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Modelo OSI
Camada de Apresentação (6)

• Converte o formato de dado recebido pela


camada de Aplicação em um formato comum a
ser usado pela pilha de protocolos
• Também é responsável por comprimir e/ou
criptografar dados
– A compressão de dados aumenta o desempenho da
rede
– Quando criptografados os dados só voltam ao normal
na camada 6 do receptor

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Modelo OSI
Camada de Apresentação (6)

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Modelo OSI
Camada de Sessão (5)
• Estabelece, gerencia e termina sessões entre dois
hosts que se comunicam;
• Define como será feita a transmissão de dados;
• Coloca marcações nos dados que estão sendo
transmitidos ;
• Se porventura a rede falhar, os computadores
reiniciam a transmissão dos dados a partir da
última marcação recebida pelo PC receptor ;

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Modelo OSI
Camada de Sessão (5)

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Modelo OSI
Camada de Transporte (4)
• Responsável por transformar os dados vindos da camada
5 em pacotes;
• Cada pacote ficou estabelecido com o tamanho de 64 Kb
e contendo:
– Um cabeçalho (com tam. entre 20 e 24 Kb)
– Informações sobre os dados. Ex: número da porta de destino e
saída
– Número sequencial do pacote
– CRC
– E os dados propriamente ditos
• É altamente confiável ;

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Modelo OSI
Camada de Transporte (4)

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Modelo OSI
Camada de Rede (3)

• É responsável pelo endereçamento de pacotes,


convertendo endereços lógicos em endereços
físicos e vice-versa;

• Determina a rota que será percorrida pelos


pacotes, baseada em fatores como condições
de tráfego de rede e prioridade ;

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Modelo OSI
Camada de Rede (3)

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Modelo OSI
Camada de Enlace (2)

• Transforma os pacotes da camada de rede em


quadros;

• Adiciona informações como: endereço da placa


de rede de origem e destino;

• Trata do endereçamento físico, da


topologia e do acesso à rede;

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Modelo OSI
Camada de Enlace (2)

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Modelo OSI
Camada Física (1)
• Define as especificações elétricas, mecânicas,
funcionais e de procedimentos para ativar,
manter e desativar o link físico entre sistemas
finais ;
• Características como níveis de voltagem,
temporização de alterações de voltagem, taxas
de dados físicos, distâncias máximas de
transmissão, conectores físicos e outros atributos
similares são definidos por ela também ;

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Modelo OSI
Camada Física (1)

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Modelo OSI
X
Serviço de entrega
de encomendas

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Padrão TCP/IP

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Padrão TC P/IP

• TCP : Transmission Control Protocol – protocolo de


controle de transmissão;
• I P : Internet Protocol – Protocolo de interconexão
• Surgiu durante a guerra entre os EUA e a extinta União
Soviética, após a expansão da ARPANET;
• Também é chamado de protocolo mas na verdade
é uma pilha de protocolos;
• É o padrão mais usado atualmente;
• Está diretamente relacionado à internet e vice- versa;

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TCP/IP: camadas

• Possui quatro camadas, que comparadas com o


modelo OSI, ficam assim:

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TCP/IP: camada de Aplicação

• Aplicação: Inclui os protocolos de mais alto


nível como HTTP, SSH, Telnet, SMTP, DNS,
POP3, FTP, etc.

• Corresponde às três primeiras camadas do


modelo OSI

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TCP/IP: Camada de transporte

• Pega os dados da camada de aplicação, divide-


os em pacotes que serão transmitidos pela
rede, adicionando informações adicionais;

• Lida com QoS (Qualidade de Serviço), controle de


fluxo, controle de sequência e correção de erros;

• Principais protocolos: TCP e UDP;

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TCP/IP: Camada de internet

• Finalidade: endereçar, rotear e controlar o envio


e a recepção dos pacotes recebidos da camada
de transporte;

• Protocolos principais: IP, ARP, RARP e


ICMP;

• Não é orientada a conexão e se comunica por


meio de pacotes;

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TCP/IP: Camada de rede

• Converte as tensões elétricas recebidas


pela placa de rede em bits (0’s e 1’s),
agrupando-os em pacotes e encaminhando
à camada superior

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Padrões Ethernet

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Padrão Ethernet

• Padrão desenvolvido em 1973 no PARC,


laboratório de desenvolvimento da Xerox, em Palo
Alto, EUA;

• “Ether” era o termo usado para descrever o meio


de transmissão dos sinais em um sistema, no
projeto inicial;

• Primeira versão: 2.94 megabits, cabos coaxiais,


até 256 estações; 39

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Padrão Ethernet

• Evoluiu para 10 Mbps e gerou diversos padrões Ethernet;


• Definem em detalhes a forma como os dados são
organizados e transmitidos;
• Permite que produtos de diversos fabricantes
funcionem em conjunto;

Apesar das redes Wi-Fi também serem Ethernet, o termo


Ethernet é mais usado para redes cabeadas, enquanto redes
sem fio são mais chamadas de Wireless, Wi-Fi ou ainda “redes
802.11g ou “802.11n”
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Controle de acesso aos meios
(MAC) nas redes Ethernet
• No padrão Ethernet, somente uma estação pode
transmitir seus bits por vez;
• Para isso é feito um controle de concorrência do meio
de transmissão (MAC: Medium Access Contro )
através do protocolo CSM/CD (Carrier Sense Multiple
Access with Colision Detection)

A disputa pelo meio de acesso representava um problema quando a rede


usava hubs, que não possuem inteligência no momento da transmissão.
Com o uso de switches o problema minimizou, visto que os pacotes são
entregues somente na porta para a qual são endereçados.

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O protocolo CSMA/CD

• CSMA consiste no acesso múltiplo ao meio onde


apenas uma estação pode enviar de cada vez
– Antes de transmitir dados a estação irá “ouvir” o cabo
e só envia se nenhuma outra estiver transmitindo
O CD (Colision Detectio ) consiste na detecção
de colisões através do monitoramento das
transmissões no cabo por cada estação e do uso
de um algoritmo

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Controle de acesso aos meios (MAC)
nas redes Ethernet com CSMA/CD

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Algoritmo CSMA/CD para
transmissão

1. Se ninguém está transmitindo, pode-se


transmitir imediatamente;
2. Se alguém está transmitindo, continue a examinar
os meios até que estejam ociosos e então comece a
transmitir imediatamente;
3. Se uma colisão é detectada durante uma
transmissão, transmita sinal de alerta para todas
as estações pararam a transmissão;
4. Após o alerta, aguardar um intervalo de tempo
aleatório dentro de um certo limite.
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IEEE (Institute of Electrical
and Electronic Engineers

• Organização sem fins lucrativos


responsável por vários padrões
relacionadosà comunicações, eletricidade
computação e tecnologia
• Gerencia e desenvolve os padrões Ethernet
• O grupo IEEE 802 LAN/MAN Standards
Comittee trata dos padrões de rede

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Subgrupos IEEE 802
L A N / M A N Standards

• 802.3: padrões de redes Ethernet a cabo;


• 802.11: grupo para redes wireless;
– 802.11b, 802.119. 802.11g, 802.11i, 802.11n;
• 802.15.1: padrões referentes ao Bluetooth;
• 802.16: redes wireless de longa distância.
Exemplos: WiMAX, LTE, 3G, 4G e 5G

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802.3 (padrões de 10
megabits)
Padrão Cabo Topologia Dist. Máx.nós
física Máx.
10BASE-2 Coaxial RG58 Barramento 185m 30
10BASE-5 Coaxial RG8/11 Barramento 500m 100
10BASE-T UTP Cat.3 Estrela 100m
10BASE-F Fibra ótica Estrela 2.000m

▪ O padrão 10BASE-T foi o primeiro a usar cabos de par trançado


(o “T” vem de Twisted-pair), mas ainda de categoria 3;

▪ O padrão 10BASE-F foi pouco popular devido ao alto custo de


cabeamento;
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802.3u (padrões de 100 megabits)
(1995)
Padrão Cabo Topologia Dist. Freq.
física máx.
100BASE-TX UTP Cat.5 Estrela 100m 31.25MHz

100BASE-T4 UTP Cat.3 Estrela 500m 12.5MHz

100BASE-FX Fibra ótica Estrela 2.000m

▪ O padrão 100BASE-TX é o padrão que se destaca no


grupo 802.3u, e é usado em mais de 80% das
instalações atuais, dando suporte ao modo full-duplex
com switch e usando apenas 2 pares de fios dos
cabos UTP

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802.3z (Gigabit Ethernet) (1998)

Padrão Cabo Topologia Dist. Freq.


física máx.
1000BASE-LX Fibra ótica Estrela 550m-2Km
1000BASE-SX Fibra ótica Estrela 220-500m 160-200MHz

1000BASE-CX STP, SSTP Estrela 25m


1000BASE-T UTP Cat.5 Estrela 100m
O 1000BASET é o mais populardo grupo 802.3z:
▪ usa 4 pares de cabos e um sistema de sinalização mais
complexo (PAM5)
▪ É mais exigente em relação à qualidade do cabeamento: mais
sensível à interferências, ao uso de cabos com mais de 100m
▪ Requer placas de rede com barramento PCI-Express

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10GbE (10 Gigabit Ethernet)
(1998)
Para LONGA DISTÂNCIA, com fibra óptica MONOMODO:
Padrão Cabo Topologia Dist. Obs.
física máx.
10GBASE-LR Fibra ótica Estrela 10Km Lasers 1310nm

10GBASE-ER Fibra ótica Estrela 40Km Lasers 1550nm

10GBASE-ZR Fibra ótica Estrela 80Km


Para CURTA DISTÂNCIA, com fibra óptica MULTIMODO:
Padrão Cabo Topologia Dist. Obs.
física máx.
10GBASE-SR Fibra ótica Estrela 300m Short-wave laser

10GBASE-LRM Fibra ótica Estrela 220m

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10GbE (10 Gigabit Ethernet)(1998)
(cont.)
Para CURTA DISTÂNCIA, com cabos de cobre:
Padrão Cabo Topologia Dist. Freq.
física máx.
10GBASE-CX4 Twinax:4 par Estrela 15m
10GBASE-T UTP Cat.6 Estrela 55m 400MHz

UTP Cat.6A Estrela 100m 500MHz

▪ Á enorme base já instalada de pontos com cabos 5 ou 5e representa


uma grande barreira à popularização das redes de 10Gb;

▪ Muitos ainda estão migrando dos 100 para 1000 Mb.

▪ Á adoção em massa das redes 10Gb ainda deve demorar uma


década. 51

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