Processos de Eletrização Trabalho
Processos de Eletrização Trabalho
Processos de Eletrização Trabalho
Introdução..............................................................................................................................................2
Processos de eletrização.........................................................................................................................3
Eletrização..............................................................................................................................................3
O pêndulo elétrico..................................................................................................................................6
Eletroscópio............................................................................................................................................7
MATERIAIS E MONTAGEM..............................................................................................................7
O eletroscópio de folha...........................................................................................................................8
Campo Elétrico.......................................................................................................................................9
Conclusão.............................................................................................................................................12
Referencias Bibliograficas....................................................................................................................13
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Introdução
Neste breve trabalho vou falar de Processos de eletrização e alguns aspectos ja dizer que
Existem três processos de eletrização: eletrização por atrito, eletrização por contato e
eletrização por indução. Todos os corpos ou matérias são constituídos por átomos, e estes são
formados por partículas menores denominadas elétrons, prótons e nêutrons. Prótons e elétrons
possuem carga elétrica de mesma intensidade (valor), mas de sinais contrários, em que o
próton é a carga positiva e o elétron, a carga negativa. No átomo em seu estado natural não
existe uma predominância de carga elétrica, por que o número de prótons é igual ao número
de elétrons, o que o torna neutro. No entanto, quando ele perde ou ganha elétrons dizemos que
está eletrizado.
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Processos de eletrização
Eletrização
A eletrização por atrito acontece principalmente quando dois ou mais corpos isolantes são
esfregados um contra o outro. O processo de atritar os corpos fornece energia aos elétrons
desses materiais. Os elétrons dos materiais isolantes geralmente encontram-se fortemente
atraídos pelos núcleos de seus próprios átomos, por isso, precisam de uma energia extra para
saltar de um corpo para outro.
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Durante a eletrização por atrito, um dos corpos perde elétrons e o outro ganha elétrons. Dessa
forma, ao final do processo, os dois corpos estarão com cargas de módulo igual, mas de
sinais opostos.
Nem todos os corpos vão se eletrizar quando atritados, para sabermos quais são os pares de
materiais que, quando atritados, tornam-se eletrizados, é preciso conhecer sua afinidade
elétrica, uma vez que existem materiais que tendem a ganhar elétrons, mas também existem
aqueles que “preferem” perdê-los. Essa afinidade é descrita de forma empírica por uma tabela
conhecida como série triboelétrica.
A série triboelétrica separa diferentes materiais de acordo com sua tendência de ganhar ou
perder elétrons. Na tabela|1| a seguir, por exemplo, os primeiros materiais, na parte mais alta
dela, são aqueles que tendem a adquirir cargas positivas quando atritados, ou seja, tendem
a perder elétrons. Os últimos materiais, por sua vez, são aqueles que tendem a absorver
elétrons e, portanto, a apresentar cargas negativas após terem sido atritados, lista abaixo:
Material
Pele de mão humana (seca e sem gordura)
Vidro
Cabelos humanos secos e sem gordura
Acrílico
Lã
Papel (sulfite, guardanapos, papel usado para enxugar mãos etc.)
Borracha de balões inflados
Plástico PVC, PP, vinil (canudinho, sacos plásticos, forros de pvc etc.)
Teflon
Para saber quais materiais são compatíveis, ou seja, que se eletrizarão ao serem atritados,
devemos escolher aqueles que se encontram o mais distante uns dos outros na tabela,
como o último e o primeiro, por exemplo. Fazendo isso, garantimos que um dos elementos
absorva os elétrons soltos pelo outro elemento com o qual é atritado.
A eletrização por contato consiste em fazer com que dois corpos condutores entrem em
contato, na condição de que pelo menos um deles esteja previamente carregado. Esse
tipo de eletrização acontece com maior frequência entre materiais condutores, uma vez que
neles os elétrons encontram-se livres e, portanto, dotados de grande mobilidade. Dessa
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maneira, não é necessária qualquer energia adicional para fazê-los saltarem de um corpo para
outro.
Quando dois corpos condutores idênticos e eletricamente carregados tocam-se, os elétrons
passam de um corpo para o outro até que as cargas elétricas de ambos fiquem iguais. Dessa
maneira, se quisermos saber qual é a carga final entre eles, basta fazermos a média
aritmética das cargas:
Por fim, se os corpos forem de tamanhos diferentes, devemos perceber que só haverá
movimentação de elétrons enquanto houver diferença de potencial entre eles, portanto, a
passagem de elétrons cessará quando o potencial elétrico for igual para cada um deles.
Considere duas esferas condutoras A e B, de raios diferentes, denotados como R A e RB. Na
figura seguinte, mostramos a fórmula do potencial elétrico de cada uma dessas esferas, em
seguida, igualamo-las para que, então, obtivéssemos a fórmula que nos permite calcular
a carga elétrica nessas esferas após o contato entre elas, observe:
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induzido, de modo que a presença das cargas do indutor faça com que os elétrons do corpo
induzido movam-se em seu interior, ocorrendo uma polarização de cargas.
A polarização das cargas nada mais é que uma separação entre cargas positivas e negativas.
Quando polarizado, o corpo induzido ainda é neutro, pois apresenta o mesmo número de
prótons e elétrons. Dessa forma, para que esse corpo torne-se eletrizado, é necessária a
presença de um outro corpo ou, ainda, de um meio pelo qual os elétrons possam fluir. Via de
regra, faz-se o uso de um aterramento, que consiste em conectar o corpo induzido à terra, por
meio de um fio condutor.
Depois de aterrado, os elétrons presentes no corpo induzido podem fluir em direção à terra ou
da terra em direção ao corpo induzido, de acordo com o sinal das cargas presentes no corpo
indutor.
O pêndulo elétrico
O pêndulo elétrico é o aparelho mais simples. É constituído de um suporte onde é fixada uma
haste e uma esfera condutora leve, suspensa por um fio isolante. Inicialmente a esfera está
neutra.
Ao chegarmos perto (sem encostar) com um objeto eletrizado, ocorrerá a repulsão ou atração
dos corpos, mas se esse objeto estiver neutro, os corpos não se moverão.
Se o corpo eletrizado tiver contato com a esfera do pêndulo ele ficará eletrizado. No entanto,
se este corpo eletrizado encostar-se à esfera do pêndulo que está neutra, ele ficará eletrizado
como o objeto. Se você colocar sua mão em contato com a esfera, esta irá neutralizar-se,
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recebendo elétrons se estiver com carga positiva ou passando elétrons para sua mão se sua
carga for negativa.
Atritando-se uma bastão de PVC à um pedaço de papel, o bastão é eletrizado por atrito. O
bastão é aproximado da esfera, inicialmente neutra, e a esfera será polarizada sendo atraída
pelo bastão. Permitindo-se que a esfera e o bastão entrem em contato, a esfera eletriza-se com
cargas de mesmo sinal que a barra. Estando a esfera eletrizada, a barra e a esfera se repelem
por possuírem cargas de mesmo sinal.
Como se faz:
Cubra uma pequena esfera de isopor com grafite (raspe uma carga da sua lapiseira, formando
um pó de grafite e “pinte”, utilizando a ponta dos dedos, a esfera de isopor).
Eletroscópio
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eletricamente carregado. Confira, neste artigo, um manual de construção de um eletroscópio
de pêndulo.
MATERIAIS E MONTAGEM
Para montar seu eletroscópio de pêndulo, serão necessários alguns materiais:
1 canudinho
Fita adesiva
Barbante
1 bolinha de isopor pequena
Papel-alumínio
Folha de isopor
Tesoura
Para que um corpo fique eletricamente carregado, basta atritá-lo com outro corpo que o
eletrize, consultando uma série triboelétrica.
Outra aplicação do pêndulo eletrostático é usá-lo para explicar a eletrização por contato: se
você encostar o corpo carregado no pêndulo, eles serão repelidos, já que o pêndulo estará
eletrizado com uma carga de mesmo sinal que o corpo previamente carregado.
O eletroscópio de folha
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O eletroscópio de folha de ouro foi desenvolvido em 1787 pelo clérigo e físico britânico
Abraham Bennet , como um instrumento mais sensível do que os eletroscópios de bola de
medula ou lâmina de palha então em uso. Consiste em uma haste de metal vertical ,
geralmente de latão , na extremidade da qual pendem duas tiras paralelas de folha de ouro fina
e flexível . Um disco ou terminal de esfera é conectado ao topo da haste, onde a carga a ser
testada é aplicada. Para proteger as folhas de ouro das correntes de ar, elas são encerradas em
uma garrafa de vidro, geralmente aberta na parte inferior e montada sobre um condutor base.
Frequentemente, há placas de metal aterradas ou tiras de alumínio na garrafa, flanqueando as
folhas de ouro em ambos os lados.
Estas são uma medida de segurança; se uma carga excessiva for aplicada às delicadas folhas
de ouro, elas tocarão as placas de aterramento e se descarregarão antes de rasgar. Eles também
capturam a carga que vaza pelo ar, que se acumula nas paredes de vidro, e que aumenta a
sensibilidade do instrumento. Nos instrumentos de precisão, o interior da garrafa era
ocasionalmente evacuado, para evitar que a carga do terminal vazasse pela ionização do ar.
Quando o terminal de metal é tocado com um objeto carregado, as folhas de ouro se espalham
em um 'V' invertido. Isso ocorre porque parte da carga do objeto é conduzida através do
terminal e da haste de metal até as folhas. Uma vez que recebem a mesma carga de sinal, eles
se repelem e, portanto, divergem. Se o terminal for aterrado tocando-o com um dedo, a carga
é transferida através do corpo humano para a terra e as folhas de ouro próximas umas das
outras.
O eletroscópio também pode ser carregado sem tocá-lo em um objeto carregado, por indução
eletrostática. Se um objeto carregado é aproximado do terminal do eletroscópio, as folhas
também divergem, porque o campo elétrico do objeto causa cargas na haste do eletroscópio
para separar as folhas.
Cargas de polaridade oposta ao objeto carregado são atraídas para o terminal, enquanto cargas
com a mesma polaridade são repelidas para as folhas, fazendo com que se espalhem. Se o
terminal do eletroscópio for aterrado enquanto o objeto carregado estiver próximo, ao tocá-lo
momentaneamente com um dedo, as mesmas cargas de polaridade nas folhas drenam para o
solo, deixando o eletroscópio com uma carga líquida de polaridade oposta ao objeto. As
folhas fecham porque a carga está toda concentrada na extremidade terminal.
Campo Elétrico
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Campo elétrico é um campo vetorial usado para medir a influência de uma carga elétrica
sobre os seus arredores.
Linhas de força do campo elétrico apontam para “fora” das cargas positivas e “dentro” das
cargas negativas.
Campo elétrico é uma grandeza física vetorial que mede o módulo da força elétrica exercida
sobre cada unidade de carga elétrica colocada em uma região do espaço sobre a influência de
uma carga geradora de campo elétrico.
Em outras palavras, o campo elétrico mede a influência que uma certa carga produz em
seus arredores. Quanto mais próximas estiverem duas cargas, maior será a força elétrica
entre elas por causa do módulo do campo elétrico naquela região.
Para calcularmos o campo elétrico produzido por cargas pontuais (cujas dimensões são
desprezíveis), dispostas no vácuo, podemos utilizar a seguinte equação:
Toda carga elétrica apresenta seu próprio campo elétrico. No entanto, para que surja a
força elétrica, é necessário que o campo elétrico de pelo menos duas cargas interajam.
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A resultante vetorial dos campos elétricos de cada uma das cargas dita, nesse caso, para qual
direção e sentido surgirá a força sobre as cargas. Em posições nas quais o campo elétrico
resultante é nulo, por exemplo, não é possível que haja força elétrica.
A relação que pode ser estabelecida entre o campo elétrico e a força elétrica é dada pela
seguinte equação:
Na equação mostrada acima, F é o módulo da força elétrica e pode ser calculado com base
na Lei de Coulomb.
O campo elétrico das cargas positivas sempre deve apontar para “fora” das cargas, na direção
do seu raio, enquanto o campo elétrico das cargas negativas deve apontar para “dentro” delas.
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Conclusão
Primeiramente agradecer o docente pelos temas dados dizer que aprensi muito sobre
Eletrização e conclui que eletrização é o processo de tornar um corpo eletricamente neutro em
um corpo eletricamente carregado. Corpos neutros são aqueles que apresentam a mesma
quantidade de prótons e elétrons, uma vez que essas são as partículas subatômicas dotadas de
carga elétrica.
Todos os processos de eletrização consistem em retirar ou fornecer elétrons a um corpo. O
mesmo não pode ser dito dos prótons, que, por estarem presos no núcleo atômico, não podem
ser conduzidos entre um átomo e outro. Desse modo, quando um corpo neutro recebe elétrons,
sua carga torna-se negativa, reciprocamente, ao perder elétrons, sua carga torna-se positiva.
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Referencias Bibliograficas
1. Dirceu D'Alkmin Telles (Editor), João Mongelli Netto (Editor) - Física com Aplicação
Tecnológica: Eletrostática, Eletricidade, Eletromagnetismo e Fenômenos de
Superfície (Volume 3)
2. Gilbert, W.; Mottelay, P. F.; Wright, E. (1893). On the Lodestone and Magnetic
Bodies (em English). Londres: John Wiley and Sons. p. 79
3. Caldas, Jocasta; Lima, Marcelo C. de; Crispino, Luís C. B. (15 de agosto de
2016). «Explorando História da Ciência na Amazônia: O Museu Interativo da
Física». Revista Brasileira de Ensino de Física (4). ISSN 1806-
1117. doi:10.1590/1806-9126-RBEF-2016-0097. Consultado em 13 de outubro de
2020
4. Baigrie, Brian (2007). Eletricidade e magnetismo: uma perspectiva histórica.
Westport, CT: Greenwood Press. p. 33
5. Derry, Thomas K .; Williams, Trevor (1993) [1961]. Uma breve história da
tecnologia: dos primeiros tempos a 1900 DC. p. 609
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