PMMU
PMMU
PMMU
ANEXO
Março/2016
Página |2
Acompanhamento Técnico
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 8
1.1 Plano de Mobilidade .............................................................................. 8
1.2 Objetivos ................................................................................................ 12
1.3 Etapas de trabalho................................................................................. 14
2 DIAGNÓSTICO/PROGNÓSTICO............................................................ 14
2.1 Análise dos aspectos urbanos e socioeconômicos ........................... 15
3 DIRETRIZES ........................................................................................... 29
4 PROPOSTA/DIRETRIZ ........................................................................... 30
5 REVISÃO DE METODOLOGIAS UTILIZADAS NO BRASIL QUANTO AO
DESENVOLVIMENTO URBANO NO ENTORNO DOS CORREDORES ............ 31
5.1 Detalhamento/procedimentos metodológicos .................................... 31
5.2 Pré-viabilidade ....................................................................................... 32
6 DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS RELACIONADOS À MOBILIDADE
URBANA DO MUNICÍPIO DE CAXIAS E PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO ... 32
6.1 Planos urbanísticos / gerenciamento de demanda ...................................... 34
6.1.1 Gerenciamento de Estacionamento......................................................... 34
6.2 Sistema viário ........................................................................................ 52
6.2.1 Hierarquização de vias ............................................................................ 52
6.2.2 Polos geradores de tráfego ..................................................................... 57
6.2.3 Levantamento de vias.............................................................................. 79
6.2.4 Volume de tráfego ................................................................................... 109
6.3 Transporte coletivo ............................................................................... 119
6.3.1 Prioridade para o transporte coletivo ....................................................... 119
6.4 Serviço de mototáxi............................................................................... 144
6.5 Serviço de táxi ....................................................................................... 154
6.6 Transporte não motorizado .................................................................. 159
6.6.1 Plano de Calçadas (gerenciamento) ....................................................... 159
6.6.2 Plano cicloviário ....................................................................................... 183
6.6 Transporte de carga e descarga........................................................... 188
6.7 Projetos de revitalização ....................................................................... 197
7 RECOMENDAÇÕES ............................................................................... 206
8 TABELAS DE FINANCIAMENTO ........................................................... 224
9 LINHAS DE FINANCIAMENTO .............................................................. 227
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 229
APÊNDICE .............................................................................................. 231
ANEXO .................................................................................................... 234
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1 INTRODUÇÃO
apesar de serem sistemas que podem ser pensados de forma universalizada, além
de oferecem vantagens à saúde e ao meio ambiente.
O crescimento do uso de veículos contribui para o aumento da emissão de
gases de efeito estufa; o aumento do número de viagens motorizadas significa um
aumento de consumo energético por habitante transportado, acarretando uma
dependência cada vez maior de fontes de energia não renováveis. Depreende-se
que a degradação da qualidade de vida e os custos econômico, social e ambiental
relacionados aos transportes urbanos podem ser muito elevados.
A criação do Ministério das Cidades e a interlocução da sociedade no
processo de realização das Conferências das Cidades, além dos inúmeros
encontros sobre políticas urbanas, enfatizaram a necessidade de novas visões e
ações para melhorar a qualidade de vida nas cidades. Os primeiros esforços se
dirigiram na definição de diretrizes nacionais que destacaram a relação dos
transportes com a política do uso do solo e habitação. Os debates avançam na
necessidade de superar efetivamente os limites setoriais e adotar um conceito de
mobilidade urbana que oriente as ações necessárias para a implementação de uma
política que permita aos cidadãos o direito de acesso seguro e eficiente aos espaços
urbanos e que devolva às cidades o atributo de sustentabilidade socioeconômica e
ambiental que muitas perderam.
A insustentabilidade e a iniquidade do atual modelo de mobilidade urbana
podem ser medidas e avaliadas através (I) da motorização crescente, (II) do declínio
do transporte público, (III) dos altos custos sociais dos congestionamentos, da
poluição atmosférica, dos acidentes no trânsito e do consumo de fontes não-
renováveis de energia, (IV) do agravamento da exclusão social, (V) da carência de
recursos humanos capacitados nos órgãos de gestão da mobilidade, (VI) da baixa
integração setorial, modal e territorial, (VII) do transporte público ineficiente, caro e
inadequado, (VIII) a indefinição de competências em alguns setores – o que
favorece a informalidade e dificulta o investimento público e privado – e (IX) da
ausência de fontes e instrumentos alternativos de financiamento.
Visando transformar esse grave quadro de problemas urbanos, o Ministério
das Cidades vem desenvolvendo, através de amplo processo participativo e da
atuação do Conselho das Cidades, diretrizes para a Política Nacional de
P á g i n a | 10
1.2 Objetivos
2 DIAGNÓSTICO/PROGNÓSTICO
Codó = 98 km;
Timon = 70 km;
Teresina = 82 km.
Rural 280,54
Comércio 1.372,75
Industrial 1.713,75
Residencial 3.831,00
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
Porcentagem
Motocicleta
12%
Automóvel
17% Motoneta
65%
Caminhonete
Caminhão
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
2005 2007 2014
3 DIRETRIZES
4 PROPOSTA/DIRETRIZ
5.2 Pré-viabilidade
Definição/objetivos
Detalhamento/procedimentos metodológicos
como: Feira de Livros; Venda e Exposição do Artesanato local; e serve ainda para
comércio, possuindo barracas de comidas, banca de revista, hippies, etc.
30
25
20
15
10
14
12
10
8
6
4
2
0
8%
6%
6%
0%
3%
3%
1% 52%
6%
15%
Além disso, deve ser feito uma regulamentação das guias, para minimizar o
conflito entre o transito de pedestres e de veículos. Tal estimulo pode ser
conseguindo fazendo o rebaixamento das guias dos imóveis com frente para todas
vias de pontos estratégicos.
Praça Panteon
Foto 18 – Local próximo ao centro de cultura, na sua parte lateral, de frente à Rua
São Pedro.
Figura 14 – Implantação de vagas nos locais dos ônibus situado ao lado do Centro
de Cultura, em frente à Rua São Pedro.
Praça da Matriz
Pré-viabilidade
Redução ou supressão total de vagas junto ao meio fio nas áreas definidas;
Cobrança pelo uso desses espaços com base no valor de mercado (preços
praticados pelos estacionamentos privados);
Substituição das vagas de rua suprimidas por estacionamentos públicos, sem
evidentemente aumentar a oferta total de vagas.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
Para efeitos deste plano, foram feitos estudos de hierarquização três regiões
estratégicas no município de Caxias – MA. Sobreleva-se que o plano prevê a
realização de outros estudos para classificar em sua totalidade a área urbana do
município de Caxias – MA.
P á g i n a | 54
Figura 20 – Hierarquização das vias Av. Alexandre Costa, Av. Senador Edson
Lobão e o Centro da cidade.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
Figura 23 – Número total de pessoas que entraram e saíram do UEMA por hora.
Supermercado Carvalho
50
40
30
20
10
0
06 ás 07 07 ás 08 08 ás 09 09 ás 10 10 ás 11 11 ás 12 12 ás 13 13 ás 14 14 ás 15 15 ás 16 16 ás 17 17 ás 18
ENTRADA MOTOS SAÍDA MOTOS
160
140
120
100
80
60
40
20
0
06 ás 07 07 ás 08 08 ás 09 09 ás 10 10 ás 11 11 ás 12 12 ás 13 13 ás 14 14 ás 15 15 ás 16 16 ás 17 17 ás 18
Mercado Central
O Mercado Central é um polo gerador, pois é um dos locais com mais visitas
diárias na cidade de Caxias-MA e está inserido no centro da cidade, o qual exige um
estudo mais detalhado a respeito do trânsito.
Traçou-se o perfil dos visitantes e determinou-se o percentual dos diferentes
tipos de viagens geradas pelo Mercado Central no seu principal horário de
funcionamento (das 07 às 12 horas).
Dessa forma, foi elaborada uma ficha de pesquisa onde cada usuário
respondeu sete perguntas: qual o bairro; idade; renda; frequência; posse de
automóvel; meio de transporte utilizado e motivo da viagem. A foto 27 ilustra a
localização do mercado central no município de Caxias, e a foto 28 mostra a vista
frontal do mercado central.
Definição/Objetivos
com as características físicas, sem se preocupar com os veículos que nelas passam.
Em outras palavras, foram estudadas dimensões, formas geométricas, locação de
placas, locação de garagens, locação de semáforos, entre outros.
Portanto, o levantamento de vias irá subsidiar todas as intervenções, pois
estas serão realizadas nas vias, cujas características devem estar claras e de fácil
acesso. Para facilitar a compreensão das mesmas, usa-se softwares gráficos para
explicitar de maneira coerente as vias.
O plano prevê o levantamento de todas as vias, ou pelo menos as principais,
que integram o sistema viário. Foram realizadas, a priori, levantamento nas
principais regiões município. Não obstante, deve-se generalizar para todo o sistema
viário, pois todas as intervenções físicas serão executadas com base nos
levantamentos.
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
Outro trecho cujo levantamento de via fora realizado, foi a Avenida Santos
Dumont, cuja foto 35 ilustra sua localização.
Estudou-se também a Travessa Porto das Pedras, cuja foto 36 ilustra sua
localização. Todos os detalhes foram explicitados em software gráficos para melhor
compreensão e estão disponíveis para eventuais consultas.
A mesma rua foi dividida em duas áreas (A7 e A8), concomitante com o
levantamento da Travessa Djalma Machado. Vale salientar que a pesquisa foi
realizada em um único dia, tanto a Travessa Djalma Machado, quanto a Rua Menino
Deus. Elas integram uma importante área do município, pois muitos bairros estão
interligados com ela.
As figuras 64 e 65 ilustram os dados após serem analisados e compilados
no software gráfico. As intervenções ou soluções proposta para melhorar a
mobilidade na Rua Menino Deus está interligada com suas dimensões físicas, que
permitirá estudar a capacidade da via, densidade da mesma, entre outras
propriedades que a mobilidade urbana requer.
P á g i n a | 107
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
Durante o ano de 2015 foram vendidos em média 95 carros por mês e 300
motos para a região sendo que 50% dos carros e 60% das motos são para Caxias,
os dados provam que em relação às demais cidades da região, Caxias é a que mais
crescem em relação ao número de veículos, como também pode ser ilustrado na
taxa de motorização.
P á g i n a | 110
CONTAGEM VOLUMÉTRICA
VEÍCULOS LEVES ÔNIBUS CAMINHÕES (TIPOS)
PERÍODO (hs) AUTOS CAMIONETES 2C 3C CARGA LEVE CARGA MÉDIA CARGA PESADA CARGA ULTRAPESADO OUTROS (MOTOS) TOTAL
8:30 - 9:30 71 9 4 2 1 0 2 0 93 182
9:30 - 10:30 171 20 8 2 2 3 0 1 226 433
10:30 - 11:30 101 29 6 1 4 2 1 0 192 336
11:30 - 12:30 114 19 2 0 1 2 1 2 175 316
12:30 - 13:30 89 11 4 0 3 3 2 1 105 218
13:30 - 14:30 84 8 2 2 2 1 2 1 99 201
15:30 - 16:30 97 18 3 2 4 3 3 2 158 290
TOTAL 727 114 29 9 17 14 11 7 1048 1976
Fonte: Prefeitura municipal de Caxias, 2015.
P á g i n a | 112
CONTAGEM VOLUMÉTRICA
VEÍCULOS LEVES ÔNIBUS CAMINHÕES (TIPOS)
PERÍODO (hs) AUTOS CAMIONETES 2C 3C CARGA LEVE CARGA MÉDIA CARGA PESADA CARGA ULTRAPESADO OUTROS (MOTOS) TOTAL
8:30 - 9:30 103 11 1 0 3 2 0 1 149 270
9:30 - 10:30 188 42 9 1 3 2 2 0 263 510
10:30 - 11:30 135 17 2 0 3 1 1 1 254 414
11:30 - 12:30 102 12 2 0 2 3 2 1 198 322
12:30 - 13:30 89 15 3 2 1 3 0 0 145 258
13:30 - 14:30 78 14 1 1 1 1 2 0 160 258
15:30 - 16:30 116 18 4 1 3 5 4 3 171 325
TOTAL 811 129 22 5 16 17 11 6 1340 2357
Fonte: Prefeitura Municipal de Caxias, 2015.
P á g i n a | 113
Fluxo x Período
500
433
450
400
350 316
300 290
336
Fluxo
250
200 218 201
150 182
100
50
0
8:30 - 9:30 9:30 - 10:30 10:30 - 11:3011:30 - 12:3012:30 - 13:3013:30 - 14:3015:30 - 16:30
Período
Fluxo - Período
600
510
500
414
400
322
Fluxo
100
0
8:30 - 9:30 9:30 - 10:30 10:30 - 11:3011:30 - 12:3012:30 - 13:3013:30 - 14:3015:30 - 16:30
Período
(horário de pico mais crítico), sendo que aproximadamente 53,57% dos veículos
trafegam na rua que passa em frente ao Colégio São José. As fotos 46, 47 e 48
ilustram as tensões na mobilidade local, realçando a travessia de pedestres, a
maioria estudantes.
Foto 46 – Travessa Des. Morato próxima a Praça Panteon (em frente ao colégio São
José).
Foto 47 – Travessa Des. Morato próxima a Praça Panteon (em frente ao colégio São
José).
Foto 48 – Travessa Des. Murato próxima a Praça Panteon (em frente ao colégio São
José).
1600
1449
1400
1151
1200
1000
749
800 699
574 560
600
400
200
23 10 29 32
0
Carros Ônibus Caminhões Motos pedestre
Uma solução singular para este caso, é instalar uma rotatória, pois esta
funciona como uma das mais importantes ferramentas de controle do trânsito e sua
inserção numa via se deve seguir todas as normas. A figura 70 ilustra o resultado
com a inserção da rotatória na aludida via.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
isso deve ser corrigido. Deve-se mapear todas as áreas de transportes existentes
para, por conseguinte, elaborar planos de expansão da malha.
O município possui 06 roteiros de trajeto com seus respectivos itinerários.
Cada um deles está descrito adiante:
Comercial do Edinho;
Casa de Material de Construções;
Posto São Pedro;
Caixa d’água
Igreja;
Conjunto;
Silvestre.
Comercial Magalhães;
Trav. João Viana;
Lava Jato;
Esquina do presídio;
Trav. Manuel Emidio;
Av. 04;
Em frente a universal do poder de Deus;
Av. 07;
Cohab Supermercado;
Farmácia;
Casa das Bolsas;
Av. 01;
Av. 06;
Verdurão e Lanchonete Mel na boca;
Silvestre;
Av. Jerusalém;
Supermercado Paulistano;
Pé de Sapucaia;
Av. Costa e Silva;
Bayma Guimarães;
Verdurão bem barato;
Autoescola Conceito;
Casas completas;
Cootalem;
Av. Central;
Pneu-aço;
Caxias Art’s;
Mundo dos colchões;
Posto do Piquiseiro;
Praça em frente ao Look Doçuras;
Bar verde amarelo;
Nacional Gas;
Posto Vila Nova;
Dner;
Retorno;
Corpo de Bombeiro;
Bairro fazendinha.
Definição/Objetivos
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
Banco do Nordeste;
Praça do Rosário;
Praça da Matriz (em frente o SESC);
Praça da Matriz (em frete à igreja);
Praça da Matriz (em frente a banca de revista);
Praça Cândido Mendes;
Rua Manoel Gonçalves (próximo à linha do trem);
PAM;
Praça do Bonfim;
Mototáxi Brasil;
Verde e Amarelo;
Praça de Alimentação da Trizidela;
Retorno do Mutirão (próximo ao Guiomar Assunção);
Princesa do Sertão;
Retorno da Av. Alvorada (Mototáxi União);
Cohab (próximo ao paulistano);
Praça Gonçalves Dias (Lab. São João);
Praça Nossa Senhora de Nazaré;
Banco da Amazônia (senadinho);
Praça Gonçalves Dias (em frente ao paraíso real);
UEMA;
Escola Santos Dumont;
Banco do Brasil;
Praça do Rosário;
Mundo do Real;
Mercado Central (1 portão);
Mercado Central (retaguarda);
Mercado Central (entrada principal);
Praça do Rosário.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
Praça da Matriz
Pça n. S. De Nazaré;
Tv. Antonio Joaquim;
Pça dom Luís Marelim;
Praça do Pantheon;
Terminal rodoviário;
Igreja do Rosário;
Trizidela;
Comercial Carvalho;
Bonfim;
Hospital Geral;
Mercado central;
Carmosina Coutinho;
Verde Amarelo.
Adoção de taxímetro;
Definir/redimensionar novos pontos;
Reavaliar quantidade de táxis;
Requalificação dos profissionais;
Implantar novos pontos de taxis, de acordo com a demanda
necessária.
13 taxistas cadastrados;
22 pontos cadastrados que foram explicitados anteriormente.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
A Rua Aarão Reis, sua localização ilustrada na foto 69, é umas das principais
ruas do centro de Caxias possuindo um grande fluxo de veículos e pedestres. Uma
parte considerável da rua é ocupado pelo comércio, órgãos públicos e instituições de
ensino superior e/ou básico, levando ao grande movimento de pessoas pelas
calçadas. A pesquisa observou as calçadas (dimensões físicas, locação de objetos
urbanísticos, acessibilidade, entre outros), faixa livre, passeio, entre outros
componentes essenciais para a mobilidade urbana. Algumas pesquisas podem ser
generalizadas para o município em geral.
P á g i n a | 161
Nesta rua, por exemplo, muitas rampas foram construídas sem nenhum
padrão, pois não há regulamentação jurídica no município. A foto 70 mostra um caso
comum de rampas obstruindo a passagem, e consequentemente, a mobilidade.
Foto 71 – Calçada estreita e obstruída por obstáculos situado na Rua Aarão Reis.
Outra rua em pesquisa foi a Rua Senador Clodomir Cardoso. Esta possui
também irregularidades. A foto 74 ilustra a residência de um proprietário em que não
há calçada, dificultando também a mobilidade. Este fato é comum no município, haja
vista que não há regulamentação e fiscalização a este respeito.
Salienta-se que os estudos aqui feitos são apresentados e que podem ser
generalizados para todo município visando medidas preventivas e corretivas para
solucionar os problemas.
O Plano de Gerenciamento de Calçadas inclui dois componentes principais:
1) plano para a padronização, priorização e requalificação das calçadas, 2)
implantação, fiscalização e o gerenciamento das calçadas e tem como objetivos a
revitalização do passeio e o aumento da segurança para o pedestre e 3) programas
educativos.
FLUXO DE PEDESTRES
Fluxo de Pedestres(pessoa/h)
0
7 8 9 10 11 12
Tempo(h)
Com base nas faixas analisadas, constatou-se que suas larguras estão em
desconformidade com a norma, pois para um fluxo de pedestre como explicitado no
gráfico supracitado, a largura seria no mínimo 4 metros. Constatou-se que se faz
necessário a intervenção, para que sejam feitas as devidas manutenções nas faixas
da cidade de acordo com os problemas aqui relatados, buscando-se melhorias na
mobilidade urbana da cidade, em prol de todos os ativos e passivos do trânsito.
P á g i n a | 178
Leis federais
o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97);
o NBR 9050, publicada pela ABNT.
P á g i n a | 182
3) Programas educativos
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/procedimentos metodológicos
o Avenida Central
Outro Local pesquisado foi a avenida central, cuja foto 88 ilustra sua
localização no município.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
A estrutura das vias não é a mais adequada para a circulação destes veículos,
que em sua maioria são de grande porte, gerando assim muita dificuldade na
hora da locomoção, estacionamento e operação de carga/descarga;
Com a falta de sinalização adequada os comerciantes utilizam cones para
demarcar a área de carga e descarga utilizada, mas algumas vezes os cidadãos
que fazem uso da via acabam não respeitando a área delimitada, podendo
acarretar em acidentes, discussões e etc.
As fotos 93, 94, 95, 96, 97 e 98 ilustram pontos críticos de carga e descarga
no centro do município, acarretando um impacto negativo na mobilidade urbana,
devido a irregularidade dos padrões.
Foto 94 – Área para atividades de carga e descarga situado na Rua Afonso Cunha.
Foto 98 – Área para atividades de carga e descarga situado na Rua São Pedro.
A figura 108 ilustra uma modelagem em software 3D, que representa muito
bem as disposições das sinalizações horizontais e verticais, bem como a estrutura
geométrica necessária para não haver ambiguidades.
Definição/Objetivos
Justificativa
Detalhamento/Procedimentos metodológicos
P á g i n a | 198
o Parque da Cidade
7 RECOMENDAÇÕES
Neste tópico serão descritas algumas recomendações que não foram ditas
em tópicos anteriores devido a linearidade do plano. Vale enfatizar que a
acessibilidade é prioritária para esse plano. As recomendações aqui expostas foram
complementares, onde foram visitados instituições e órgãos. Salienta-se que este
tópico possui a mesma importância dos outros anteriormente.
A proposta é tornar a Rua Professora Ana Corrêa uma via de mão única, no
sentido Av. Alexandre Costa – Centro, e fazer um desvio do sentido oposto para a
Rua Cristino Cruz e logo depois uma conversão à esquerda entrando na Rua Teófilo
Dias, que se tornará também uma via de mão única no sentido Centro – Av.
Alexandre Costa. A foto 106 ilustra a localização da Rua Professora Ana Corrêa e
Adjacência.
P á g i n a | 210
As fotos 107, 108, 109 e 110 demostram partes da aludida rua, salientando
sua importância.
A figura 120 ilustra a situação atual da Rua Professora Ana Corrêa, cujos
dados foram obtidos através de levantamentos in loco e reformulado em software
gráfico.
o Construção de pontes
Foto 111 – Localização da ponte que liga os bairros Ponte e Volta Redonda.
Foto 112 – Localização da ponte que liga os bairros Ponte e Volta Redonda.
Figura 122 – Modelagem 3D da ponte que liga os bairros Ponte e Volta Redonda.
o Rua da Independência
Assim, deve haver uma adequação quanto ao tempo dos semáforos, pois
estes não permitem a passagem dos pedestres em segurança. Outra intervenção
prevista é a proibição dos estacionamentos na Rua da Independência, para melhor
permitir o uso da via.
8 TABELAS DE FINANCIAMENTO
GERENCIAMENTO DE ESTACIONAMENTO
SERIÇO DE MOTOTÁXI
SERIÇO DE TÁXI
Plano Cicloviário
PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO
9 LINHAS DE FINANCIAMENTO
PRÓ-TRANSPORTE
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apêndice
P á g i n a | 232
ANEXO
P á g i n a | 235
GP. De Trabalho:
DISCIPLINA E REGULAMENTA O
EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DOS
PROFISSIONAIS EM TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS “MOTOTAXISTA”,
SERVIÇO COMUNITÁRIO DE RUA
“MOTOBOY” E TRANSPORTE DE
MERCADORIAS “MOTO-FRETE”, E
CONTÉM OUTRAS DISPOSIÇÕES.
I – transporte de passageiros;
II - transporte de mercadorias, documentos e objetos de volumes
compatíveis com a capacidade do veículo;
I – potência de motores:
III - Não recusar o transporte de passageiros, salvo nos casos admitidos nesta Lei ou
por comprovada força maior;
XIV - apresentar, no ato da renovação da permissão e sempre que for exigido, o veículo
para vistoria técnica, comprometendo-se a sanar as irregularidades no prazo assinalado;
XXIII - não confiar a direção do veículo a quem não seja inscrito no cadastro de
motoristas ou a motorista suspenso ou com registro cadastral cassado;
VII – operar com veículo não aprovado pelo poder público, conforme prescrições desta
Lei.
Penalidade – multa de R$ 383,08;
Medida administrativa – apreensão do veículo.
XI – trafegar com veículo sem habilitação, com esta vencida ou incompatível para o
serviço.
Penalidade – multa de R$ 383,08;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização.
XLI – trafegar em veículo com falta de acessório tecnológico cuja utilização tenha sido
determinada pelo poder público.
Penalidade – multa de R$ 127,69;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização.
XLIV – permitir a exploração do serviço por condutor auxiliar não cadastrado no órgão
gestor.
Penalidade – multa de R$ 574,62;
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização.
XLV – transportar pessoa que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de
sua própria segurança.
Penalidade – multa de R$ 85,13;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização.
DECRETA:
14 410
15 486
16 1431
17 127
18 1322
19 183
20 572
21 528
22
23 676
05 768
06 077
07 1114
08 151
10 537
11 496
12 099
13 364
14 217
15 214
16 156
17
PONTO: PAM
N. ORD MOTOTAXISTAS AL. DE LINCENÇA
01 218
02 698
03 1405
04 1454
05 1328
08 0643
09
10
11
12
PONTO: PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO DA TRIZIDELA
N. ORD AL. DE LINCENÇA
01 0052
02 1204
03 0062
04 0567
05 0453
06 0096
07 0054
08 0056
09 197
10 215
11 444
12 507
13 236
09
10
PONTO: BANCO DA AMAZONIA (SENADINHO)
N. ORD MOTOTAXISTAS AL. DE LINCENÇA
01 1325
02 1149
03 846
04 1110
05 1395
06 1324
07 1171
08 939
09
10
PONTO: UEMA
N. ORD MOTOTAXISTAS AL. DE LINCENÇA
01 648
02 347
03 1888
04 736
05 603
06 530
07 616
08 873
P á g i n a | 266
09
10
PONTO: EST. ESCOLA SANTOS DUMORT
N. ORD MOTOTAXISTAS AL. DE LINCENÇA
01 093
02 891
03 003
04 547
05 791
06 139
07 1391
08
09
10 1378
11 1410
12 158
13 479
14 451
15 1312
16 375
17 018
18 047
19
20
ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS
SEC. MUNICIPAL DE TRANSPORTE
CNPJ: 06.082.820/0001-56
ANEXO G – LEI N.º 1.898/2010 – regulamenta o exercício das atividades dos taxistas.
P á g i n a | 271
P á g i n a | 272
P á g i n a | 273
P á g i n a | 274
P á g i n a | 275
P á g i n a | 276
P á g i n a | 277
P á g i n a | 278
P á g i n a | 279
P á g i n a | 280