Piezoelétrico
Piezoelétrico
Piezoelétrico
Introdução:
Fundamentação teórica:
Como vimos, o efeito piezoelétrico pode ser direto ou inverso. O efeito direto
acontece quando uma força mecânica é aplicada a um cristal, dessa forma,
acontece o deslocamento da posição relativa das cargas positivas e negativas em
algumas direções da estrutura do cristal e então, estes geram um pulsos elétricos.
Já o efeito inverso, como o próprio nome sugere, acontece quando um campo
elétrico é aplicado no cristal, este vibra com a frequência da descarga elétrica e
dessa forma, é produzida uma tensão mecânica no cristal.
Estado da arte:
A primeira aplicação para o efeito piezoelétrico foi proposta justamente por
Pierre e Jacques Currie, propondo que os cristais que apresentassem o efeito
fossem usados na aferição de correntes elétricas de baixas intensidade. Alguns
anos mais tarde, durante o período da primeira guerra mundial, Paul Langevin
utilizou os conceitos de piezoeletricidade e escritos de Leonardo da Vinci para criar a
primeira invenção baseada nesse efeito, um detector ultrassônico de submarino.
Baseava-se na construção de um transdutor que continha camadas de quartzo
prensado entre duas placas de metal e utilizava tanto no efeito piezoelétrico direto
quanto no efeito piezoelétrico inverso, ou seja, emitia-se ondas acústicas na água e
recebia-se de volta o sinal que emitiu, transformando-o em pulsos elétricos, sendo
interpretados e localizando o alvo (submarinos e navios adversários). O método
utilizado por Langevin era bastante rudimentar para os dias atuais, porém significou
um grande avanço, permitindo o aprimoramento e desenvolvimento de
equipamentos ultrassônicos e hidroacústicos existentes atualmente.
Uma das primeiras cidades do mundo a testar esta forma de energia foi a
França, onde oito módulos instalados nas calçadas da região central da cidade
produziram cerca de 60 watts de eletricidade. Na Inglaterra, um supermercado
instalou placas piezoeléctricas na entrada do estacionamento produzindo 30kw/h
apenas com a passagem de automóveis. (JULIÃO, 2010).
Motivações e Objetivos: