Resumo 3 - Os Novos Fayolistas
Resumo 3 - Os Novos Fayolistas
Resumo 3 - Os Novos Fayolistas
RESUMO 1
O engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925) conhecido como o Pai da Escola Clássica de
Adm. Associado ao seu contemporâneo, o teórico norte americano Frederick Taylor, sendo aos
dois atribuída a defesa de um modelo autoritário de adm.
INTRODUÇÃO
Autores que desenvolveram pesquisas que permitiram divulgar alguns dos trabalhos de Fayol:
Breeze, Reid, Wren, Bedein e Beeze, Peaucelle, Parker e Ritson.
Para compreender as diversas fases que separam e determinam os estudos sobre sua obra,
foram divididas em gerações:
Em 1975 Fayol apresentou seus princípios gerais da administração para uma audiência
formada por colegas da indústria mineral francesa. Nessa palestra, fez um retrospecto da
história da empresa Comambault um evento que celebrava o cinquentenário da empresa
dirigida por ele havia 20 anos. Esse texto de fayol apresenta uma análise dos fundamentos de
sua teoria administrativa contrariando a crença corrente de que no momento histórico em que
viveu e trabalhou a teoria administrativa encontrava se ainda em seus primórdios. Os
administradores enfrentavam um ambiente empresarial essencialmente mecanicista, no que
tange planejamento dos negócios, as atividades eram exercidas por administradores que não
possuíam visão estratégica apurada, atuavam predominantemente de forma apenas reativa e
nem mesmo chegavam ao estágio em que o planejamento se fazia por extrapolação do
passado.
Fayol enfatizou que o sucesso de uma empresa depende muito mais da habilidade
administrativa de seus líderes do que de suas habilidades técnicas
Fayol mostra que seu enfoque era direcionado para a administração em geral, e não para
funções específicas de uma organização, sendo orientado para guiar a organização na busca
por seus objetivos. Define, assim, as responsabilidades de um departamento administrativo:
1 – garantir que unidade de ação, disciplina, antecipação, atividade, ordem, etc. existam em
todas as partes da organização; 2 – recrutamento, organização e direção da força de trabalho;
3 – garantir o bom relacionamento entre os vários departamentos entre si e com o mundo
exterior; 4 – fazer convergir todos os esforços em direção ao objetivo social; 5 – dar satisfação
aos acionistas e aos trabalhadores, ao trabalho e ao capital (FAYOL, 2002, p. 911; 2003b, p.
180)
Fayol discute, portanto, a necessidade de se construir uma teoria, deixando claro que o
sucesso ou o fracasso de uma organização depende dos homens que a dirigem. Esses devem
possuir conhecimentos de Administração e não somente competência técnica
Fayol (2002, 2003b) apresenta, então, o que denomina Princípios de Administração, um elenco
de dez itens. Esses itens formam a base dos 14 princípios que mais tarde desenvolveria em
AIG, os quais são sempre analisados, ainda que muitas vezes superficialmente, pelos autores
que discorrem sobre Fayol.
- UNIDADE DE COMANDO
- CENTRALIZAÇÃO
Em seu discurso, Fayol explica o princípio da centralização como uma consequência natural do
princípio da unidade de comando e diz que ela pode ser praticada de diferentes formas
Segundo Fayol (2002, p. 913; 2003b, p. 184) um líder pode conduzir todos os assuntos, tomar
suas próprias decisões e impor uma obediência passiva. Entretanto “precisamos ter em conta
o valor dos empregados. Somente a consideração das circunstâncias pode decidir o respectivo
balanço entre poder e iniciativa, o que pode ser conveniente dar a todos os empregados”.
Defende ainda a “centralização compulsória, com a maior iniciativa individual possível” e
complementa:
- ORDEM
- DISCIPLINA
Fayol (2002, p. 914; 2003b, p. 186) recorre ao dicionário Larousse para definir disciplina como
“conjunto de regras tácitas ou de regulamentos escritos destinados a assegurar boa ordem e
regularidade em uma corporação, ou assembléia”. Não se trata apenas de um princípio, mas
de uma regra contingente ou dependente, para que sejam atingidos os objetivos da
organização. Em AIG, Fayol apresenta a “disciplina”, um dos 14 Princípios da Administração, de
uma forma mais coercitiva, focando a obediência e a assiduidade como sinais de respeito,
impondo sanções como forma de evitar a repetição de indisciplinas. Entretanto, reconhece
que, muitas vezes, problemas com disciplina podem ter origem na incapacidade dos chefes
para lidar com conflitos com os subordinados, ou a existência de convênios (acordos
trabalhistas) que não sejam suficientemente claros e equitativos (FAYOL, 1994).
- PLANEJAMENTO
Na palestra proferida em 16 de junho de 1908, Fayol explicitou seu mais importante e
abrangente princípio, o referente ao planejamento.
Tempo tem sido um fator essencial nas organizações, corremos o risco de ser desencorajados
por dificuldades temporárias ou exultantes por sucessos momentâneos, se não temos um
caminho ou programa para seguir (FAYOL, 2002, p. 915; 2003b, p. 186)
3.8 ORGANOGRAMA
Fayol advogava não somente a definição clara do organograma e dos respectivos canais de
autoridade e comunicação, mas, também, o desenvolvimento do que denomina “plano de
serviços”, definindo “limites topográficos” de cada departamento sob o ponto de vista da
organização e do controle de ordem material
REUNIOES E RELATÓRIOS
Alegava também que a “unidade de propósito e de ação” seriam facilitadas por reuniões
periódicas bem como por relatórios escritos.
CONTABILIDADE
Fayol compara a contabilidade a um termômetro, que mede as condições e a saúde da
organização (um ser vivo, portanto). Defensor da necessidade de transparência e da motivação
dos quadros, Fayol prega a divulgação interna das informações produzidas pela contabilidade a
todos os empregados. Também, foca seus comentários na necessidade de acuracidade e
rapidez, além de associar a utilização da informação como guia para decidir eventuais
mudanças de rumo
CONCLUSÃO