CF Hipertensão Arterial e Exercício

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Prof.

Léo de Paiva Montenegro


• Graduado em Educação Física (2009) – UNESA
• Graduado em Fisioterapia (2017) – UNESA
• Especialista em Cinesiologia e Biomecânica (2016) – UNESA
(360hrs)
• Especialista em Musculação e Treinamento de Força (2015) –
UNESA (360hrs)
• Especialista em Treinamento Desportivo (2013) – UGF
(360hrs)
• Especialista em Exercício aplicado a reabilitação cardíaca e a
grupos especiais (2012) –UGF (360hrs)
• Autor do livro – Fundamentos da musculação: A arte da
prescrição do treinamento com pesos (2018)
• Autor de artigos para revistas científicas nacionais
• Professor convidado pelo CREF 1 RJ/ES (2019)
• Professor de cursos de extensão (5 anos)
Exercício físico para grupos especiais:
hipertensos, diabéticos, gestantes e idosos

Prof. Léo de Paiva Montenegro


CREF: 030389 G/RJ | CREFITO: 262427-F
ATENÇÃO PARA OS GRUPOS ESPECIAIS NAS
ACADEMIAS? CENTROS DE TREINAMENTO?

DIABÉTICOS, HIPERTENSOS, IDOSOS, GESTANTES?


MORTE SÚBITA NO EXERCÍCIO É RARO
EXAMES PRÉVIOS
PAR-Q
T.E/ECO/ELETRO
JOVENS E ADULTOS JOVENS (< 35 ANOS) – DOENÇA CONGÊNITA

ADULTOS ACIMA DE 35 – 40 ANOS - DAC


ACSM TRENDS, 2021
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
• Aumenta a capacidade cardiorrespiratório (VO2máx)
• Aumenta a força muscular
• Aumenta a massa muscular
• Aumenta a potência muscular
• Aumenta a autonomia FISIOLÓGICAS
• Aumenta a flexibilidade
• Melhora o sistema imune
• Melhora a qualidade do sono PSICOLÓGICAS
• Aumenta a autoestima
• Aumenta a autoconfiança
• Reduz dores SOCIOLÓGICAS
• Reduz risco de doenças
• Reduz chance de depressão
CONDICIONAMENTO
SEDENTARISMO FÍSICO (VO2máx;
força, hipertrofia)

DOENÇA SAÚDE
O perfil dos acometidos...
44% SEDENTÁRIOS
61,7% EXCESSO DE PESO
26,8% OBESIDADE
(IBGE, 2019)

http://breaklimits.com.br/conheca-como-o-sedentarismo-e-um-risco-sua-saude/
SÍNDROME METABÓLICA
RESISTÊNCIA À INSULINA

GORDURA VISCERAL

HIPERTENSÃO

TRIGLICERÍDEOS ALTO

HDL BAIXO

CONJUNTO DE FATORES QUE AUMENTAM O RISCO


DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
2009

Obesidade e adipocinas ANGIOTENSIOGÊNIO


(RESISTÊNCIA VASCULAR)
inflamatórias
IL-6
(RESISTÊNCIA À INSULINA)

RESISTINA
(RESISTÊNCIA À INSULINA)

TNF-ALFA
(RESISTÊNCIA À INSULINA)

LEPTINA
(INIBIDOR DA APETITE)
PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES NO MUNDO
Conceito da pressão arterial
PRESSÃO EXERCIDA PELO SANGUE NAS ARTÉRIAS OU A
RESISTÊNCIA GERADA PARA A PASSAGEM DO SANGUE PELAS
MESMAS.

GARANTIR PERFUSÃO ADEQUADA


NOS TECIDOS
Hipertensão arterial

“Aumento da pressão arterial acima


dos níveis considerados normais,
porém, de forma sistemática e em
repetidas aferições”

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2020)

VISITA 1 VISITA 2 VISITA 3 MAPA


150/90 mmHg 140/90 mmHg 140/90 mmHg MRPA
Hipertensão arterial
“Aumento da pressão arterial acima dos níveis
considerados normais, porém, de forma
sistemática e em repetidas aferições”

SÍNDROME DO
JALECO BRANCO

DIRETRIZES BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2020


Variação entre atividades

Variações de acordo com diferentes situações e


atividades - HOMEOSTASE
POSSÍVEIS CAUSAS DA HIPERTENSÃO
• GENÉTICA
• IDADE
• SEDENTARISMO
• SOBREPESO/OBESIDADE
• CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL ELEVADA
• HÁBITOS NUTRICIONAIS INADEQUADOS
• CONSUMO EXCESSIVO DE SÓDIO

(DIRETRIZES DE HIPERTENSÃO, 2020)


COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO ARTERIAL

AVC/AVE
CARDIOPATIA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA RENAL
(V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2006; ACC/AHA, 2017)
Sinais e sintomas

DOR DE CABEÇA?

VISÃO TURVA?

DOR NA NUCA?

TONTURA?
MUITAS VEZES
ENJOO?
ASSINTOMÁTICO!
Valores de referência (Antigo)
Valores de referência
(NOVO – ACC/AHA)
Valores de referência
NORMOTENSO NORMOTENSO
(ANTIGO) (NOVO)
< 120/80 mmHg
MEDIDAS PREVENTIVAS ÓTIMA
PARA COMPLICAÇÕES

MENOR QUE MENOR QUE


130/85 mmHg 129/84 mmHg
(DIRETRIZ DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2020)
PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL


SISTÓLICA DIASTÓLICA

SÍSTOLE DIÁSTOLE

120 mmHg 80 mmHg


Anatomia do coração
Sistema cardiovascular

CORAÇÃO RICO EM O2
ARTÉRIAS
ARTERÍOLAS CIRCUITO
CAPILARES FECHADO
VÊNULAS
VEIAS
POBRE EM O2
CORAÇÃO
SISTEMA DE ALTA
PRESSÃO

SISTEMA DE
BAIXA PRESSÃO
Pressão Arterial Sistêmica

PAS = DC X RVP
DC = FC x VS
AÇÃO MEDICAMENTOS?
EXERCÍCIO FÍSICO CHOQUE HEMORRÁGICO?
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA?

FÓRMULAS IMPORTANTES!
Controle da PA

DC = FC x VS

VOLEMIA/ADRENALINA /
NORADRENALINA

PRÉ-CARGA
Controle da PA

RVP

DIRETAMENTE
RELACIONADA COM
O DIÂMETRO DO
VASO SANGUÍNEO
Controle da PA

AJUSTES COMPENSATÓRIOS
RÁPIDOS FREQUÊNCIA CARDÍACA
VOLUME SISTÓLICO

SISTEMA RESISTÊNCIA VASCULAR


PERIFÉRICA (RVP)
CARDIOVASCULAR
Resposta fisiológica da pressão arterial

SNC
HORMÔNIOS
ATIVIDADE SIMPÁTICA

BARORECEPTORES
ADRENALINA E
(ARCO AÓRTICO E SEIO
NORADRENALINA
CAROTÍDEOS)
RESPOSTA AGUDA AO EXERCÍCIO FÍSICO

PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA

PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA

FREQUÊNCIA CARDÍACA

AJUSTE HOMEOSTÁTICO (MAIOR DEMANDA


ENERGÉTICA, OXIGENAÇÃO, CONSUMO O2)
(MONTEIRO E FILHO, 2004)
RESPOSTA AO EXERCÍCIO AERÓBICO

RESPOSTA ADRENÉRGICA?

VASODILATAÇÃO?

VASOCOMPRESSÃO?

PAS? PAD? FC?


1997

ESFORÇO RECUPERAÇÃO

Resposta fisiológica da pressão arterial


RESPOSTA AO EXERCÍCIO RESISTIDO

VASODILATAÇÃO?

VASOCOMPRESSÃO?

1 REP
RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA
(RVP) 10 REPS
RESPOSTA AO EXERCÍCIO RESISTIDO
VASOCOMPRESSÃO (COMPRESSÃO DOS VASOS – HIPÓXIA)

ACÚMULO DE METABÓLITOS (CO2; H+; LACTATO; ACIDOSE MUSCULAR)

ATIVAÇÃO DOS QUIMIORRECEPTORES (ESTRESSE METABÓLICO)

SENSIBILIZAÇÃO DOS QUIMIORRECEPTORES

SINALIZAÇÃO DO BULBO

AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC)


AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL (PA)
AUMENTO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)
FALHA CONCÊNTRICA?

1 REP 10 REPS
ADAPTAÇÃO CRÔNICA AO EXERCÍCIO E
AO REPOUSO

PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA

PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA

FREQUÊNCIA CARDÍACA

EFEITO PROTETOR DO EXERCÍCIO FÍSICO


(MENOR SOBRECARGA CARDÍACA)
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS....

A DIRETRIZ DA AHA/ACC INCLUI EM SUAS RECOMENDAÇÕES O


USO DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO (AHA/ACC, 2017)

CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que essa forma de treinamento tem o


potencial de produzir reduções significativas e clinicamente significativas da PA
e pode servir como uma modalidade de exercícios adjuntos.
Complicações da HAS

HIPERTROFIA CARDÍACA CONCÊNTRICA

REDUÇÃO DO VOLUME DE EJEÇÃO


(VOLUME SISTÓLICO)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
(Ex: 70 ml antes ; 50 ml depois)
Complicações da HAS
HIPERTROFIA CONCÊNTRICA - ICC

Ex: 70 ml por VE Ex: 50 ml por VE


RELAÇÃO COMPRIMENTO-TENSÃO

REDUÇÃO DO TAMANHO
DO VENTRÍCULO
REDUÇÃO DA FORÇA DE
CONTRAÇÃO
Adaptação positiva ao exercício aeróbico

HIPERTROFIA CARDÍACA EXCÊNTRICA

AUMENTO DO VOLUME DE EJEÇÃO


(VOLUME SISTÓLICO)

EFICIÊNCIA CARDÍACA
EX: 70 ml (antes) ; 80 ml (depois)
PRESSÃO ARTERIAL E PLACAS DE ATEROMA

ATEROSCLEROSE

ARTERIOSCLEROSE

RESISTÊNCIA
VASCULAR PERIFÉRICA
Tratamentos

FÁRMACOS /
FARMACOLÓGICO
MEDICAMENTOS

NÃO - ALIMENTAÇÃO /
FARMACOLÓGICO EXERCÍCIO
PRIMEIRA LINHA DE
AÇÃO
Medicamentos e exercício

CLASSE DOS MEDICAMENTOS


DIURÉTICO DESIDRATAÇÃO? PERDA DE ELETRÓLITOS?

BETABLOQUEADOR RESPOSTA DA FC?

VASODILATADOR DIRETO HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO?

BLOQUEADOR DO CANAL DE VASODILATADOR ; HIPOTENSÃO?


CÁLCIO
BUSCAR A BULA DO MEDICAMENTO E VERIFICAR A
AÇÃO, EFEITOS COLATERAIS, INTERAÇÕES, TEMPO
DE AÇÃO.
Medicamentos e exercício

CUIDADOS
Tipo de medicamento

Horário do medicamento e da prática


do exercício

Dosagem do medicamento
futuramente (adaptação ao exercício)
Efeito hipotensor pós-exercício físico

ATIVIDADE
VASODILATADORES
PARASSIMPÁTICA
MENOR ATIVIDADE
ÓXIDO NÍTRICO
SIMPÁTICA

HIPOTENSÃO ARTERIAL PÓS-EXERCÍCIO


HIPOTENSÃO DURANTE O EXERCÍCIO
VASODILATAÇÃO
MEDICAMENTO
VASODILATAÇÃO
EXERCÍCIO

MENOR RVP

HIPOTENSÃO ARTERIAL
Influência da temperatura na PA

FRIO CALOR

VASOCONSTRIÇÃO VASODILATAÇÃO
Influência da temperatura na PA
INFLUÊNCIA DO CALOR E DA
DESIDRATAÇÃO NA PRESSÃO ARTERIAL
REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO PARA A PERIFERIA
(VASOCONSTRIÇÃO CENTRAL; VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA)

REDUÇÃO DO VOLUME PLASMÁTICO (PERDA LÍQUIDA)

REDUÇÃO DO VOLUME SISTÓLICO


REDUÇÃO DA PRÉ-CARGA
Hipotensão arterial

REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ABAIXO DOS VALORES NORMAIS

3 LEI DE FRANK-STARLING

2 REDUÇÃO DA PRÉ-CARGA

1 REDUÇÃO DO VOLUME PLASMÁTICO


Hipotensão Arterial

PAS = DC X RVP

DC = FC x VS
EXEMPLOS: DESIDRATAÇÃO ; VASODILATAÇÃO ;
HEMORRAGIA; CALOR E DESIDRATAÇÃO
Lei de Frank-Starling
PRÉ-CARGA (RETORNO VENOSO)

MAIOR PRÉ-CARGA

MAIOR ENCHIMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO

MAIOR ESTIRAMENTO DAS FIBRAS CARDÍACAS

MAIOR FORÇA DE CONTRAÇÃO


O que fazer na hipotensão arterial?

SENTAR IMEDIATAMENTE

SENTAR E ABAIXAR A
CABEÇA

DEITAR E ELEVAR OS
MEMBROS INF.
RECOMENDAÇÕES EXERCÍCIO DIRETRIZES DE
HIPERTENSÃO, 2020
´

EXERCÍCIO FÍSICO NA
DIABETES MELLITUS
MAIS UMA VEZ GRANDE PARTICIPAÇÃO DA
INATIVIDADE FÍSICA, MÁ ALIMENTAÇÃO E EXCESSO
DE PESO CORPORAL (SBD 2017-2018).
RANKING DIABETES (SBD 2017-2018)
Diabetes Mellitus

“Caracterizada pela hiperglicemia causada pelo


deficiência na produção ou ação da Insulina.”
ALTERAÇÃO DO METABOLISMO
DA GLICOSE

DEPENDE DO TIPO DA DIABETES

DIRETRIZES SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (2017-2018)


GLICEMIA NORMAL X DIABÉTICO

TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA A GLICOSE


75G DE GLICOSE DILUÍDA EM ÁGUA
> 200MG/DL → DIABÉTICO
DIAGNÓSTICO DA DIABETES MELLITUS
(TESTE DE GLICEMIA PLASMÁTICA EM JEJUM)
DIABETES
HIPOGLICEMIA NORMOGLICEMIA
MELLITUS

Pré-diabético*
100 – 125 mg/dl

> 126 mg/dl


<70 mg/dl 70 – 100 mg/dl
“em jejum”
SBD (2017-2018)
Possíveis sinais e sintomas
• Cansaço
• Confusão mental
• Aumento do apetite
• Urina em excesso
• Perda de peso
• Visão turva
• Formigamento
• Má cicatrização
SBD (2017-2018)
Estágio avançado e complicações

NEUROPATIA P. AFETA A SENSIBILIDADE

NEFROPATIA AFETA A FUNÇÃO RENAL

RETINOPATIA AFETA A VISÃO

AFETA OS VASOS
VASCULOPATIA SANGUÍNEOS
** ESTÁGIO AVANÇADO REQUER MUITO MAIS ATENÇÃO E CUIDADO NA PRESCRIÇÃO

(ACSM, 2000; DIRETRIZES SBD, 2014-2015)


EXEMPLO: PÉ DIABÉTICO
(NEUROPATIA PERIFÉRICA)

CASO AVANÇADO DA DOENÇA, SEM CONTROLE EFETIVO LEVA


A COMPLICAÇÕES GRAVES.
EXEMPLO: AMPUTAÇÃO
Classificações da DIABETES
DIABETES MELLITUS INSULINO
TIPO I DEPENDENTE

DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO


TIPO II** DEPENDENTE

DIABETES MELLITUS OCORRE NA


GESTACIONAL GESTAÇÃO
(HOUSTON, 2009; SBD 2017-2018)
Tipos (DIABETES TIPO I)
DIABETES
INSULINO DEPENDENTE
MELLITUS TIPO I

NÃO PRODUZ A DESTRUIÇÃO DAS


INSULINA CÉLULAS BETA

SBD (2017-2018) DOENÇA AUTO-IMUNE


DIABETES TIPO I
O DIABÉTICO TIPO I ESTÁ EXPOSTO AOS
EXTREMOS GLICÊMICOS
Se usar insulina Se não usa
em excesso.... insulina....

HIPOGLICEMIA HIPERGLICEMIA

(ACSM E ADA, 2000)


2004
• Dificuldade para a manutenção da glicemia (ajuste fino) – NÃO PRODUZ INSULINA

• Presença de HÁLITO CETÔNICO

• Não iniciar exercício com glicose maior que 250 mg/dl com presença de hálito
cetônico ou acima de 300 mg/dl com ou sem hálito.

• Não iniciar o exercício com a glicemia abaixo de 100 mg/dl. Ofertar CHO antes do
início do exercício.

• HIPOGLICEMIA ofertar CHO de alto índice glicêmico (o indivíduo diabético tem que
carregar sempre com ele).

• Tem que ter alguma marcação ou aviso para alertar que o indivíduo é Diabético,
principalmente do Tipo I.

(AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. 2004)


Hipoglicemia: o que fazer?

Ofertar um CHO simples e de alto


índice glicêmico

Balas, mel, açucar, sucos,


refrigerantes, bebidas isotônicas
(DIRETRIZES SBD, 2014-2015)
Tipos (DIABETES TIPO II)
DIABETES NÃO INSULINO
MELLITUS TIPO II DEPENDENTE

RESISTÊNCIA À
PRODUZ A
INSULINA E REDUÇÃO
INSULINA DOS RECEPTORES

HIPERINSULINEMIA DOENÇA ADQUIRIDA


Tipos (DIABETES TIPO GESTACIONAL)

DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO


GESTACIONAL DEPENDENTE

PRODUZ A RESISTÊNCIA À
INSULINA INSULINA

AUMENTO DO PESO NA GESTAÇÃO


EXCESSO DE PESO PRÉVIO (SBD,
2017-2018)
DOENÇA ADQUIRIDA
NA GESTAÇÃO
Pâncreas e glicemia
Pâncreas e glicemia

INSULINA
(CÉLULAS BETA)

X
GLUCAGON
(CÉLULAS ALFA)
HOMEOSTASE DA GLICEMIA
INSULINA GLUCAGON
(REFEIÇÃO) (JEJUM; INANIÇÃO)

REDUZ A AUMENTA A
GLICEMIA GLICEMIA
(HOUSTON, 2009)
HOMEOSTASE DA GLICEMIA

INSULINA

AUMENTA A CAPTAÇÃO DE GLICOSE


PELO MÚSCULO, CÉLULAS ADIPOSAS E
DIVERSAS OUTRAS ESTRUTURAS
(HOUSTON, 2009)
HOMEOSTASE DA GLICEMIA

INSULINA GLICOSE

GLICOGÊNESE GLICOGÊNIO

(HOUSTON, 2009)
HOMEOSTASE DA GLICEMIA

GLUCAGON GLICOGÊNIO

GLICOGENÓLISE GLICOSE
(HOUSTON, 2009)
HOMEOSTASE DA GLICEMIA
(Pauli e colaboradores, 2009)
FISIOPATOLOGIA DA DIABETES TIPO II
(Pauli e colaboradores, 2009)

X
RESISTÊNCIA À INSULINA E MENOR
NÚMERO DE RECEPTORES
PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO
(Pauli e colaboradores, 2009)

AUMENTA A SENSIBILIDADE À INSULINA EM


24 A 72HRS APÓS UMA SESSÃO
PAPEL DO EXERCÍCIO
(Pauli e colaboradores, 2009)

X
TRANSLOCAÇÃO DO GLUT4 SEM
INSULINA (AMP/ATP; CÁLCIO)
Captação da glicose após o EXERCÍCIO

MAIOR SENSIBILIDADE DOS


RECEPTORES DE INSULINA
MECANISMO DEPENDENTE DA
INSULINA

TRANSLOCAÇÃO DO GLUT4 PELA


CONTRAÇÃO MUSCULAR
MECANISMO INDEPENDENTE DA
INSULINA (AMP/ATP/ CÁLCIO)
Tratamentos
MEDICAMENTOS
FARMACOLÓGICO (Ex: insulina;
metformina)

ALIMENTAÇÃO
NÃO FARMACOLÓGICO
EXERCÍCIO FÍSICO
Medicamentos e exercício

EVITAR EXERCÍCIO NO PICO DA


INSULINA

NÃO APLICAR EM REGIÕES QUE


SERÃO ESTIMULADAS
MAIOR ABSORÇÃO DA
INSULINA
Hipoglicemia de REBOTE
CONSUMO DE CHO DE ALTO ÍNDICE GLICÊMICO

AUMENTO DA SECREÇÃO DE INSULINA

AUMENTO DA ABSORÇÃO DA GLICOSE

HIPOGLICEMIA DE REBOTE
EXERCÍCIO
Tonturas nas academias...?

HIPOTENSÃO
ARTERIAL

X
HIPOGLICEMIA
2000

“A hipoglicemia durante o exercício RARAMENTE


ocorre em indivíduos não diabéticos.”

“A normoglicemia durante o exercício físico


geralmente é mediada por hormônios contra-
reguladores (antagonistas).”
REGULAÇÃO DA GLICEMIA

CORTISOL

HORMÔNIOS NORADRENALINA
CONTRA-
REGULADORES DA
INSULINA ADRENALINA

GLUCAGON
GLICONEOGÊNESE

LACTATO GLICOSE
ESTOQUES DE GLICOGÊNIO
GLICOGÊNIO
40 - 50 g**
HEPÁTICO
GLICOGÊNIO
350 g**
MUSCULAR

GLICOSE
10 g
PLASMÁTICA
** DEPENDE DO TIPO DE DIETA (HOUSTON, 2009)
RECOMENDAÇÕES EXERCÍCIO
ATIVIDADES QUE DEVEM TER MAIS
ATENÇÃO E SÃO “DESAPROPRIADAS”
• MERGULHO
ESPECIALMENTE
• PILOTAR MOTO / CARRO PARA DIABÉTICOS
• ALPINISMO TIPO 1

• PARAQUEDISMO

DIFICULDADE DE MEDIDA DA GLICEMIA


DIFICULDADE DE REPOSIÇÃO DO CHO EM CASOS DE HIPOGLICEMIA

SEGURANÇA
EXERCÍCIO NA
GESTAÇÃO
2014
RECOMENDAÇÕES
ORIENTAÇÕES
CONTRA-INDICAÇÕES
TIPO DE EXERCÍCIOS
Gestação e exercício físico

“Em décadas passadas, as gestantes eram aconselhadas a


reduzirem suas atividades e interromperem, até mesmo, o
trabalho ocupacional, especialmente durante os estágios finais
da gestação, acreditando-se que o exercício aumentaria o risco
de trabalho de parto prematuro por meio de estimulação da
atividade uterina.” (Bastista e colaboradores, 2003)

ATUALMENTE O EXERCÍCIO É ESTIMULADO,


SALVO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS!
Gestação e exercício físico

No Brasil, as informações sobre o sedentarismo


durante a gravidez são alarmantes: apenas 4,7%
das mulheres grávidas são ativas durante toda a
gravidez (Surita e colaboradores, 2014)

MUITAS NÃO PRATICAM POR ACHAR QUE É


CONTRA-INDICADO E POR DESCONHECER OS
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO
Primeiro passo

3 EXERCÍCIO FÍSICO

SEM CONTRA-INDICAÇÕES
2 ABSOLUTAS

1 AVALIAÇÃO E LIBERAÇÃO MÉDICA


BENEFÍCIOS DO EXERCÍCO NA
GESTAÇÃO
• Controle do peso corporal (evitar ganhar peso em
excesso)
• Melhor recuperação do peso ganho pós-parto
• Redução de dores decorrente das alterações
• Manutenção da força e massa muscular
• Controle da pressão arterial
• Controle da glicemia (diabetes gestacional)
• Redução dos edemas
• Elevação da autoestima
(AZEVEDO E COLABORADORES, 2011)
Objetivo do exercício físico

BEM-ESTAR
PERFORMANCE
QUALIDADE DE VIDA

PREVENÇÃO DE CONSEQUÊNCIA DO
COMORBIDADES TREINAMENTO
TRÍADE DA MULHER ATLETA

EXCESSO DE TREINO AMENORRÉIA


ALIMENTAÇÃO RESTRITA OSTEOPORESE
BAIXO % DE G ANOREXIA
Exercício físico e DIABETES GESTACIONAL

CONTROLE DO PESO

REDUÇÃO DO MELHOR
RISCO DE DIABETES METABOLISMO DA
GESTACIONAL GLICOSE
(MOTTOLA E COLABORADORES, 2018)
Exercício físico e HIPERTENSÃO

CONTROLE DO PESO

REDUÇÃO DO
FATOR DE RISCO
RISCO DE
PARA A GESTAÇÃO
HIPERTENSÃO
(MOTTOLA E COLABORADORES, 2018)
Alterações FISIOLÓGICAS na gestação

• Aumento da volemia (30 – 40%)


• Aumento da frequência cardíaca (10 – 15 / min)
• Aumento do débito cardíaco
• Queda da pressão arterial (prostag./ compres. veia cava)
• Aumento da frequência respiratória
NUTRIÇÃO UTERINA
• Aumento do peso corporal
Alterações POSTURAIS na gestação

ALTERAÇÃO DO
CG

HIPERLORDOSE

HIPERCIFOSE
Alterações POSTURAIS na gestação
Alterações POSTURAIS na gestação

RETO ABD.
OBLÍQUOS
FORTALECER CORE
TRANSVERSO DO
ABDOMÊN

GLÚTEO MÉDIO E
DIÁSTASE ABDOMINAL?
RELAÇÃO COMPRIMENTO-TENSÃO? MÁXIMO
ADM E RELAXINA NOS MESES FINAIS

RELAXINA ADM

LIGAMENTOS
MAIS FROUXOS ATENÇÃO!
E ADM MAIOR
ATENÇÃO COM A AMPLITUDE DE
MOVIMENTO PRINCIPALMENTE
PARA MMII
POSIÇÃO CORPORAL NOS ÚLTIMOS
MESES DE GESTAÇÃO....

DECÚBITO DORSAL

DEC. LATERAL
DIREITO

DEC. LATERAL
ESQUERDO
Retorno venoso e GESTAÇÃO

ÚTERO VOLUMOSO

COMPRESSÃO DA VEIA CAVA INFERIOR

REDUÇÃO DA PRÉ-CARGA

LEI DE FRANK-STARLING
Exercício físico e CALOR

VASODILATAÇÃO REDUÇÃO DA
PRÉ-CARGA

REDUÇÃO DO RETORNO VENOSO

HIPOTENSÃO ARTERIAL
Intensidade do exercício

ALTERAÇÕES
CANSAÇO
FISIOLÓGICAS

BEM-ESTAR DA GESTANTE
Modalidades
DEPENDE DO HISTÓRICO E
• Treinamento de Força PREFERÊNCIA DA GESTANTE E
• Corrida BEM-ESTAR.

• Caminhada
• Alongamentos
• Yoga
• Bicicleta
• Hidroginástica
• Natação

(MOTTOLA E COLABORADORES, 2018)


Exercícios “contra-indicados”
• Risco de queda
• Risco de trauma
• Risco de acidentes BOM-SENSO
• Cavalgada
• Escalada
• Ciclismo (outdoor)
• Saltos CUSTO X
• Levantamentos BENEFÍCIO
olímpicos*
(Batista e colaboradores, 2003; Surita e colaboradores, 2014; Mottola e colaboradores, 2018)
EXERCÍCIO FÍSICO
NO IDOSO
TENDÊNCIAS
ACSM 2021

PROGRAMAS PARA
PESSOAS IDOSAS
Envelhecimento populacional
Envelhecimento populacional

MENOR TAXA DE MENOR NÚMERO DE


NATALIDADE FILHOS POR CASAL

MAIOR EXPECTATIVA AVANÇO TECNOLÓGICO


DE VIDA E AVANÇO NA MEDICINA
NOSSA FUNÇÃO.....

ENVELHECIMENTO
QUALIDADE DE VIDA
AUTONOMIA
Alterações fisiológicas no IDOSO
• Redução da força muscular
• Redução da potência muscular
• Redução da resistência muscular
• Redução da massa muscular (SARCOPENIA)
• Redução da massa óssea (OSTEOPOROSE)
• Redução da flexibilidade
• Redução da velocidade
• Redução da velocidade de reação
• Alteração do equilíbrio
• Alteração sensorial
Alterações fisiológicas no IDOSO

REDUÇÃO FUNCIONAL

AUTONOMIA

ASPECTOS ASPECTOS
PSICOLÓGICOS SOCIAIS
Risco de queda

FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS


REDUÇÃO DA FORÇA
BURACOS
(PRINCIPALMENTE EM MMII)

REDUÇÃO DA POTÊNCIA TAPETES


(REDUÇÃO DO TAMANHO FIBRAS TIPO IIX)

ALTERAÇÃO DO EQUILÍBRIO MÓVEIS

ALTERAÇÃO DA VISÃO E
PISO
AUDIÇÃO
RISCO DE QUEDA
(AMBIENTE ADAPTADO)

FATORES EXTRÍNSECOS
Treinamento de força no IDOSO
• Redução da força muscular
• Redução da potência TREINAMENTO
muscular DE FORÇA
• Redução da resistência
muscular
• Redução da flexibilidade
• Redução da velocidade
• Redução da velocidade de
reação
MINIMIZA OS EFEITOS
• Alteração do equilíbrio
DO ENVELHECIMENTO
• Alteração sensorial
Treinamento de força no IDOSO

TREINAMENTO DE
FORÇA

HIPERTROFIA
ADAPTAÇÃO
NEURAL
Treinamento de força no IDOSO

BAIXA INTENSIDADE ALTA INTENSIDADE


(60 – 65% 1RM) (70 – 85% 1RM)

MAIS EFICIENTE
65 ANOS
1RM – 76 KG
(33/33 + 10KG BARRA)
FORÇA RELATIVA: 1,15
MELHORAR FUNÇÃO DO IDOSO E DEVOLVER A AUTONOMIA!
“ O IDOSO NÃO QUEBRA.”
OBRIGADO!
Cel: (21) 98100-7577
Email: paivamontenegro1@hotmail.com
Site: www.leodepaiva.com.br
Youtube: Prof. Léo de Paiva Montenegro
Facebook: Léo de Paiva Montenegro
Intagram: @leodepaivamontenegro

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