Manguito Rotador

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PESQUISA SOBRE O MANGUITO ROTADOR: ASPECTOS ANATÔMICOS,

BIOMACÂNICOS, CINESIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS.

 MANGUITO ROTADOR – ANATOMIA

O manguito rotador é um conjunto de músculos que se origina na escápula e se insere na região


proximal do úmero (tubérculo maior e tubérculo menor), sendo composto pelos músculos subescapular,
supraespinhal, infraespinhal e redondo menor. Esses se posicionam profundamente ao músculo deltoide (por isso
não são visualizados pelo paciente), sendo separados deste por uma estrutura denominada bursa subacromial,
composta por líquido articular (sinovial) com função de permitir o melhor deslizamento dos tendões.
O manguito rotador tem a função de realizar movimentos de elevação e rotação do braço para realizar
movimentos como pentear o cabelo, estender a roupa no varal ou pendurar um casaco. Outra função importante é
a de estabilização da articulação do ombro, auxiliando outras estruturas importantes como cápsula e ligamentos.

 BIOMECÂNICA

O ombro é uma articulação tipo esferóide, possuindo movimentos nos três planos: sagital,
frontal e transverso. Fazem parte dessa articulação os ossos: úmero, escápula e clavícula, quatro
articulações a esternoclavicular, acromioclavicular e glenoumeral e a escapulotorácica, os
ligamentos que dão estabilidade e os dezesseis músculos envolvidos com o complexo do ombro.
O complexo do ombro possui quatro grupos de movimento, no plano sagital: flexão,
extensão e hiperextensão; no plano frontal: abdução e adução; e no plano transverso: rotação
medial e rotação lateral; abdução horizontal e adução horizontal e circundação. (LIPPERT, 2003;
HAMILL & KNETZEN, 2008).
Manguito Rotador é um grupo muscular formado por quatro músculos, o M. Supra-
espinhoso, o M. Infra-espinhoso, M. Redondo menor e M. Sudescapular, tem como função principal
manter a cabeça do úmero na cavidade glenóide quando o úmero se movimenta garantindo a
estabilização da articulação do ombro (TORTORA & GRABOWSKI, 2002; HALL, 2000).
O M. Supra-espinhoso impede os deslocamentos superiores e pressiona a cabeça do úmero
para dentro, o M.Infra-espinhoso e o M. Redondo menor impedem os deslocamentos anteriores e
pressiona a cabeça do úmero para dentro e para baixo, e o M. Subescapular impede os
deslocamentos posterior da cabeça do úmero além de pressiona-la para dentro e para baixo
(CALAIS-GERMAIN, 2002).
Antes pensava-se que ao carregar um peso na mão a contração dos músculos deltóide,
bíceps braquial e tríceps braquial eram os que estabilizavam o ombro por causa de suas ações
verticais, mantiam a cabeça do úmero na cavidade glenóide, mais tarde estudos mostraram que
esses músculos não esboçavam nenhuma contração ao carregar um peso,
a estabilização do ombro ao carregar peso com a mão é realizada com os músculos horizontais do
manguito rotador, principalmente o supra-espinhoso, infra-espinhoso e o redondo menor.
Para a atuação do membro superior com força e destreza é necessário que a escápula possua uma
boa estabilização contra o tronco, essa estabilização é feita basicamente pelos músculos: trapézio,
rombóides, elevador de escápula e serrátil anterior, estes todo tempo estão contrapondo à ação da
gravidade (MORELLI & VULCANO, 1993).

 CINESIOLÓGICOS

 PATOLOGIA “LESÕES DO MANGUITO ROTADOR”

As rupturas deste grupo muscular são muito comuns. O músculo mais susceptível a rupturas
é o supra-espinhal. Essas rupturas podem acontecer por traumas, microtraumas, doenças
inflamatórias, impacto subacromial ou por processos degenerativos associados com o
envelhecimento. Estima-se que 50% das pessoas acima de 60 anos possuam algum grau de ruptura
nos tendões do manguito rotador.
O paciente apresenta dor e limitação funcional, mas existem diversos fatores que afetam o
quadro clínico como: idade, prática de esportes, tamanho da lesão, número de tendões envolvidos,
inflamação do ombro, etc.

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