Acido Tricloroacetico MT Out-18
Acido Tricloroacetico MT Out-18
Acido Tricloroacetico MT Out-18
Material Técnico
Identificação
Grau: Farmacêutico () Alimentício ( ) Cosmético ( ) Reagente P.A. (X)
Especificação Técnica / Denominação Botânica: Contém no mínimo 98,0% e no máximo 100,5% de ácido
tricloroacético.
Correção:
Teor: Aplicável.
Umidade / perda por dessecação: Não aplicável.
Avaliar o fator correspondente ao teor e /ou umidade de acordo com lote adquirido verificando no
certificado de análise e também sob avaliação farmacêutica da especificação e da prescrição.
CAS: 76-03-9.
Características Especiais
Indicações:
Fotoenvelhecimento leve.
Acne.
Queratose actínica.
Verrugas.
Rosácea.
Observações Gerais: Produtos de decomposição perigosa: em caso de incêndio podem formar gases
perigosos como cloreto de hidrogênio e fosgênio.
Farmacologia
Mecanismo de Ação: O acido tricloroacético atua desnaturando as proteínas da epiderme, causando
necrose isquêmica ,evidenciado pela formação de frosting (branquamento) e alteração na elasticidade
da pele. A alteração na intensidade do frosting indica a profundidade do peeling atingida
(branqueamento leve – superficial, branqueamento intenso – profundo).
Efeitos Adversos: Irritações pele (queimaduras), se ocorrer inalação: irritação das vias respiratórias. Se
ocorrer ingestão: irritação das mucosas.
Referências Científica
O termo peeling se origina do inglês to peel = descamar, pelar, referindo-se à aplicação de agente
químico sobre a pele que de forma controlada provoca destruição da epiderme e da derme,
promovendo a renovação de tecidos. Em 1882, em Hamburgo, Paul G. Unna descreveu as ações do
ácido tricloroacético (ATA) sobre a pele. Seu trabalho inicial foi seguido por muitos outros. Agindo na
desnaturação proteica e também como um agente cáustico para a remoção de verrugas o ácido
tricloroacético é peeling muito versátil boa ação no rejuvenescimento melhora de cicatrizes , tratamento
de queratoses actínicas e melasma, considerado também de baixo custo e de baixo risco de toxicidade
sistêmica. Por ser um tratamento que apresenta várias concentrações sua área de abrangência é vasta,
seu uso pode ser considerado até mesmo para rosácea (em baixas porcentagens 2,5% a 10%). O ácido
tricloroacético também é utilizado remoção de condiloma acuminato HPV-relacionado na região ano-
genital ( verrugas).
Farmacotécnica
Estabilidade (produto final): Não encontrado nas referências consultadas.
𝑉𝑓 = 𝑚 × 𝛼 + 𝑉𝑎
onde:
𝑉𝑓 =volume final da solução aquosa de ácido tricloroacético.
𝑚=massa do acido tricloroacético em g.
𝛼 =coeficiente de deslocamento do ácido tricloroacético em água,constante que independente da
concentração e cuja o valor é de aproximadamente igual a 0,6.
𝑉𝑎= volume da água em mL ou massa em g.
Incompatibilidades: Materiais ou substâncias: Hidróxidos alcalinos, oxidantes fortes, sulfóxidos. Pode ser
corrosivo para metais e tecidos. Produto higroscópico.
Referências Bibliográficas
1. Dossiê Técnico do Fabricante.
2. Zanini M. Gel de ácido tricloroacético - Uma nova técnica para um antigo ácido. Med Cutan Iber
Lat, v 35, pág. 14-17, ano 2007.
3. Yokomizo V et al. Peelings químicos: revisão e aplicação prática. Serviço de Dermatologia do
Hospital do Servidor Municipal de São Paulo – São Paulo (SP),ano 2013.
4. Ferreira Velho P et al. Peeling químico superficial para o tratamento de manutenção da rosácea
Surgical & Cosmetic Dermatology, Sociedade Brasileira de Dermatologia vol. 2, núm. 4, pp. 340-341
ano 2010.
5. Meski A et al. Quimioabrasão para tratamento de rugas periorais: avaliação clínica e quantificação
das células de langerhans epidérmicas. Surgical & Cosmetic Dermatology, Sociedade Brasileira de
Dermatologia vol. 1, núm. 2, pp. 74-79 Rio de Janeiro ,2009.
6. Ferreira A. Guia Prático de Farmácia Magistral. vol. 1, 4° ed, São Paulo, pág. 345, ano 2010.
7. Farmacopéia Brasileira. vol. 2, 5ed. Brasília pág. 37. Ano 2010.