Manual de Segurança Final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE

Manual de Procedimentos e Normas de Segurança


Recife-PE, 2015

Reitor
Anísio Brasileiro de Freitas Dourado

Vice-Reitor
Sílvio Romero de Barros Marques

Superintendente de Segurança Institucional


Armando Luís Nascimento

Elaboração e Organização do Manual


Cícero Alexandro Diniz Rodrigues

Colaboração
DPST
DGOS
APRESENTAÇÃO

A segurança na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é uma


responsabilidade de todos, por isso, é imprescindível a soma de esforços e a
normatização de procedimentos para resultados mais efetivos.
A Superintendência de Segurança Institucional (SSI), órgão vinculado
diretamente ao Reitor, seguindo as diretrizes da Política de Segurança Insti-
tucional, tem a satisfação de oferecer aos servidores da segurança da UFPE
o primeiro Manual de Procedimentos e Normas de Segurança, com informa-
ções e orientações para uma melhor segurança no campus universitário.
É importante a assimilação das recomendações expressas e a apli-
cação delas no dia a dia. Contamos com o comprometimento de todos que
fazem parte desta universidade. Seja proativo em segurança!

Cícero Rodrigues
Tecnólogo em Segurança Pública - UFPE

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SIGLAS E ABREVIATURAS SSTC – Serviço de Segurança Tecnológica e Comunicação
TR – Termo de Referência
ATA – Assistência Técnica Administrativa UFPE – Universidade Federal de Pernambuco
ATO – Assistência Técnica Operacional UME – Unidade Móvel Especial
CAA – Centro Acadêmico do Agreste VTR – Viatura
CAV – Centro Acadêmico de Vitória
CBM – Corpo de Bombeiros Militar
CC – Código Civil
CF – Constituição Federal
CFTV – Circuito Fechado de TV
CIODS – Centro Integrado de Operações e Defesa Social
COS – Central de Operações de Segurança
CP – Código Penal
CRF – Chefia de Registros Funcionais
CTB – Código de Trânsito Brasileiro
DAAL – Departamento de Apoio Administrativo e Logístico
DGOS – Departamento de Gestão em Operações de Segurança
DLC – Departamento de Licitações e Contratos
DPST – Departamento de Projetos de Segurança e Tecnologia
GDPTAS – Gerência de Desenvolvimento de Processos Tecnológicos
Aplicados em Segurança
GOF – Gerência de Orçamento e Finanças
GTO – Grupo Tático Operacional
HT – Hand Talk
IC – Instituto de Criminalística
IGSDP – Inspetoria Geral de Segurança e Defesa Patrimonial
ISUC – Inspetoria de Segurança e Defesa Patrimonial
LCP – Lei de Contravenções Penais
LDB – Lei de Diretrizes Básicas
MEC – Ministério da Educação
NTI – Núcleo de Tecnologia da Informação
PC – Polícia Civil
PCU – Prefeitura da Cidade Universitária
PEI – Plano Estratégico Institucional
PF – Polícia Federal
PM – Polícia Militar
SAM – Serviço de Armamento e Munição
SARE – Serviço de Análise de Risco e Estatísticas
SCA – Serviço de Controle de Acesso
SDS – Secretaria de Defesa Social
SEC – Secretaria
SIGOS – Sistema de Gestão de Ocorrências de Segurança
SISI – Sistema Integrado de Segurança Institucional
SIP – Serviço de Investigação e Perícia
SSE – Serviço de Segurança Especial
SSI – Superintendência de Segurança Institucional

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 11

2. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL 12


2.1. OBJETIVO DA SSI 12
2.3. ORGANOGRAMA DA SSI 13
2.4. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA SSI 13

3. AGENTES DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL 16


3.1. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS AGENTES 16
3.2. FARDAMENTO E EQUIPAMENTOS DOS AGENTES 16
3.3. ROTINA DOS AGENTES DE SEGURANÇA 17
3.3.1. Vigilância 17
3.3.2. Comunicação 18
3.3.3. Abordagem 19
3.3.4. Ocorrência 20
3.3.5. Uso Necessário da Força 28
3.4. ESCALA DE SERVIÇO DOS AGENTES 29
3.4.1. Agentes Escalados nas Viaturas 29
3.4.2. Agentes Escalados nos Setores 29
3.4.3. Agentes Escalados nos eventos 29
3.5. PODER DE POLICIA DOS AGENTES 30

4. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 30


4.1. OBJETIVOS DA UFPE 30
4.1.1. Missão da UFPE 30
4.1.2. Visão da UFPE 30
4.1.3. Valores da UFPE 30
4.2. SEGURANÇA ELETRÔNICA NA UFPE 31
4.2.1. Central de Monitoramento e Alarmes 31
4.3. SEGURANÇA TERCEIRIZADA NA UFPE 31
4.4. SEGURANÇA PÚBLICA NA UFPE 32
4.4.1. Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar 32
4.4.2. Polícia Federal 32
4.5. OCORRÊNCIAS NA UFPE 32
4.5.1. Pessoas envolvidas na ocorrência 33
4.5.2. Sistema de Gestão de Ocorrências de Segurança 33
4.5.3. Ocorrência Envolvendo Menores 33
4.6. CAMPUS UNIVERSITARIO DO RECIFE 33
4.6.1. Central de Operações de Segurança 34
4.7. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CARUARU 38

5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL 38


5.1. PROCEDIMENTOS DOS AGENTES DE SEGURANÇA 38
5.1.1. Gerenciamento de crise 38

9
5.1.2. Isolamento do local da ocorrência 39 1. INTRODUÇÃO
5.1.3. Passagem de Serviço 39
5.1.4. Ronda Ostensiva 40 A falta de segurança nos dias atuais tem sido o foco das notícias e
5.1.5. Atendimento da ocorrência 40 discussões nas mídias sociais frequentemente. Casos constantes de delitos e
5.2. PROCEDIMENTOS DOS ALUNOS E DEMAIS SERVIDORES 41 violência levam a população e as instituições a procurarem as mais diversas
5.3. PROCEDIMENTOS GERAIS 41 formas para se proteger.
5.3.1. Elaboração de Projetos de Segurança Eletrônica 41 Segundo o psicólogo americano Abraham Maslow, em seu estudo re-
lacionado às necessidades humanas (1946), cada necessidade humana influen-
REFERÊNCIAS 43 cia na realização pessoal do indivíduo e na sua progressão pessoal. Maslow
mostra a segurança no segundo nível de sua pirâmide (Figura 1), verificando
ANEXO A - Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC 47 a necessidade da segurança para os seres humanos.
ANEXO A - Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC 48
ANEXO A - Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC 49
ANEXO B – Ficha de Controle Diário de Veículo 50
ANEXO C – Ficha de Baixa de Veículo 51

Figura 1 – Pirâmide de Maslow. Fonte: Elaborado pelo autor.

O cometimento de crimes e infrações, que geram a insegurança, tam-


bém é refletido dentro dos campi universitários. Casos cada vez mais frequen-
tes de delitos e violência restringem o direito das pessoas a Segurança.
A Constituição Federal (CF) de 1988 apresenta em seu Art.144 que
“A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos...”.
Ainda nesse contexto, a segurança privada se apresenta como uma
atividade complementar à segurança pública facultada às pessoas (físicas ou
jurídicas), para proteção delas e dos seus bens, por meio da Lei nº 7.102/83,
que apresenta no Art.10: “São considerados como segurança privada as ativi-
dades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade de: I - proce-
der à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabeleci-
mentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas;...”. A
referida lei foi regulamentada pelo Decreto nº 89.056/83 e normatizada pela
Portaria nº 3.233/12 – DG/DPF.
Podemos então conceituar segurança como um estado essencial de
normalidade, sensação ou percepção de estar protegido, de riscos, perigos ou
perdas. A segurança também pode ser definida como um conjunto de medi-
das adotado por todos, capaz de assegurar a normalidade e a ordem social.

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Para o alcance da desejada segurança, a UFPE, alinhada com a Mis- Célula (ISUC); e Serviço de Segurança Especial (SSE).
são, a Visão e os Valores do Plano Estratégico Institucional – PEI, instituiu o
Sistema Integrado de Segurança Institucional – SISI. 2.3. ORGANOGRAMA DA SSI
O SISI foi criado através da Portaria Normativa nº 12/10-UFPE,
com alterações através Portaria Normativa nº 01/12-UFPE, em que foi es-
truturado a partir de estudos e análises de situações reais. Elaborado pela
Segurança Institucional da UFPE, observando conceitos e teorias de segu-
rança e defesa científicas, o SISI resultou na modelagem de instrumentos
modernos de ação estratégica, levando em consideração as ferramentas de
inteligência e equipamentos de tecnologia avançados aplicados à área.
O SISI tem como objetivo orientar e padronizar as atividades atribu-
ídas à Superintendência de Segurança Institucional em todo o campus uni-
versitário, atendendo os aspectos tridimensionais da segurança institucional
(física, estratégica e especial), por meio deste Manual.

2. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL

A Superintendência de Segurança Institucional – SSI exerce a função


de gestor máximo da área de segurança da UFPE e tem como finalidade o
planejamento, a execução e a avaliação de projetos e atividades relacionadas
à Segurança Institucional. Desenvolve cooperação recíproca com todas as
Pró-Reitorias nas ações de Segurança, visando promover a segurança dos
alunos, docentes, servidores técnico-administrativos e de todas as pessoas
que circulam no campus diariamente. Figura 2 – Organograma da SSI. Fonte: DPST.

2.1. OBJETIVO DA SSI 2.4. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA SSI

O objetivo da SSI é desenvolver e promover a segurança no âmbito A SSI desenvolve as seguintes atividades abaixo, de acordo com o
da Universidade Federal de Pernambuco, com o apoio de todos, visando à Art.5º da Portaria Normativa nº12/10-UFPE e alteração no Art.4º da Porta
proteção das pessoas e dos bens públicos. ria Normativa nº01/12-UFPE:
• Estabelecer todas as linhas de planejamento para os tipos específicos
de segurança: física, estratégica e especial;
Conforme as Portarias Normativas nº12/10-UFPE e nº01/12-U- • Planejar, coordenar, controlar e sistematizar os procedimentos rela-
FPE, a SSI está organizada em duas estruturas, formada por setores que tivos à segurança da comunidade universitária, autoridades e de pesso-
trabalham de forma integrada. as que pelos seus prédios transitem, e das instalações físicas, materiais
A Estrutura Gerencial é formada pelos setores: Secretaria (SEC); As- e equipamentos;
sistência Técnica Administrativa (ATA); Assistência Técnica Operacional(A- • Programar a aquisição de veículos e equipamentos de segurança que
TO); Departamento de Apoio Administrativo e Logístico(DAAL); Departa- possibilitem o desempenho das suas atividades de forma eficiente e
mento de Projetos de Segurança e Tecnologia(DPST); Serviço de Análise de eficaz, inclusive equipamentos específicos contra atenta dos;
Risco e Estatísticas(SARE); Serviço de Investigação e Perícia(SIP); Serviço • Planejar e desenvolver a implantação dos programas contra sinistro,
de Segurança Tecnológica e Comunicação(SSTC); Gerência de Orçamento e pânico e incêndio na UFPE;
Finanças(GOF); Gerência de Desenvolvimento de Processos Tecnológicos • Integrar os diversos setores que direta ou indiretamente tratem de
Aplicada em Segurança(GDPTAS); e Chefia de Registros Funcionais(CRF). assuntos de segurança pessoal ou patrimonial;
A Estrutura Operacional é formada pelos setores: Departamento de • Interagir e incentivar a integração das instituições públicas ou pri-
Gestão em Operações de Segurança (DGOS); Serviço de Controle de Acesso vadas, nacionais ou internacionais, setores internos ou externos ou
(SCA); Serviço de Armamento e Munição (SAM); Inspetoria Geral de Segu- outros órgãos de segurança que atuem em conjunto com as atividades
rança e Defesa Patrimonial (IGSDP); Inspetoria de Segurança de Unidades e de interesse da UFPE na área de segurança pessoal ou patrimonial;
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• Aprovar a escala de férias e afastamentos apresentada pelo Diretor central de monitoramento de imagens, controlar e gerir câmeras e sistema de
do Departamento de Gestão em Operações de Segurança; filmagens de ocorrências, tratar e resolver diretamente todas as pendências
• Implementar, coordenar e controlar a expedição de carteira funcio- com os equipamentos de sua área. Acompanhar as novas tecnologias da área
nal de servidor do quadro de segurança; de segurança relacionadas ao vídeo-som e demais características. Comandar e
• Desempenhar quaisquer outras atividades típicas de segurança ins- administrar equipe específica de controladores de monitoramento, apoiar as
titucional. demais chefias nas suas respectivas áreas no tocante a tecnologia e comunica-
ção.
Cada setor da SSI desenvolve as seguintes atividades abaixo, confor- Gerência de Desenvolvimento de Processos Tecnológicos Aplicada
me Anexo da Portaria Normativa nº12/10-UFPE e alteração no Art.16º da em Segurança (GDPTAS): Tem como atribuições a gestão da política de tec-
Portaria Normativa nº01/12-UFPE: nologia da informação e comunicação, desenvolvida pela SSI.
Secretaria (SEC): Tem como atribuições a organização de todo o ex- Gerência de Orçamento e Finanças (GOF): Tem as atribuições de
pediente interno e externo, a correspondência, intermediar contatos telefô- administrar as contas, o gerenciamento e a execução orçamentária, o recebi-
nicos, elaborar e monitorar agendas, manter arquivo documental, expedir e mento e a prestação de contas dos investimentos e gastos da SSI.
controlar protocolos, supervisionar a higiene do ambiente. Chefia de Registros Funcionais (CRF): Tem as atribuições de obter e
Assistência Técnica Administrativa (ATA): Tem como atribuições dar controlar o sistema de frequência em conjunto com os inspetores, preparar o
assistência na pesquisa de documentos, elaboração de relatórios e documen- registro funcional dos servidores lotados na SSI.
tos complexos, supervisionar ações estratégicas, manter estatísticas de ocor- Departamento de Gestão em Operações de Segurança (DGOS): Tem
rências e realizar pesquisas pertinentes, assessorar as atividades de figurino as atribuições de coordenar as ações operacionais, planejar intervenções em
dos uniformes, e realizar atividades conexas e correlatas. eventos e situações especiais, comandar o plano de segurança institucional,
Assistência Técnica Operacional (ATO): Tem as atribuições de as- implementar diretrizes do SISI - Sistema Integrado de Segurança Institu-
sistir, assessorar, planejar e operacionalizar o suporte técnico operacional ao cional, gerenciar o corpo funcional operacional, supervisionar e controlar o
Superintendente de Segurança Institucional. GTO e UME e todas as seções subordinadas. Substitui o Superintendente de
Departamento de Apoio Administrativo e Logístico (DAAL): Tem Segurança Institucional nas suas ausências e impedimentos, nas ações da área
as atribuições de coordenar, planejar ações de orientação administrativa e operacional. Realizar outras tarefas correlatas. Elaborar o planejamento tático
financeiras, programar/planejar cursos de treinamento/capacitação, emitir e técnico.
parecer sobre processos, analisar situação de recursos humanos, controlar a Serviço de Controle de Acesso (SCA): Tem as atribuições de organi-
frequência, registrar as informações e documentos referentes aos servidores zar e manter em pleno funcionamento o sistema de controle de acesso, trân-
lotados na SSI, organizar reuniões periódicas de avaliação, gerenciar, analisar, sito e permanência nas diversas entradas e dependências da UFPE. Gerir as
avaliar e monitorar as áreas de recursos humanos e logísticas no âmbito da ações na área de trânsito dos campi, e todo o sistema de portaria (controle de
SSI. Orientar as Chefias quanto à especificação dos projetos para licitação, pessoas e bens) da instituição, inclusive os agentes de portaria terceirizados.
observando a Lei 8666/93; auxiliar nas respostas para os órgãos de auditoria; Serviço de Armamento e Munição (SAM): Tem as atribuições de or-
gerenciar e controlar o patrimônio alocado no âmbito da SSI. ganizar o armamento, a munição e demais apetrechos de armaria, fazer ma-
Departamento de Projetos de Segurança e Tecnologia (DPST): Tem nutenção e manter-se atualizado sobre técnicas de conservação, reparos dos
as atribuições de analisar e elaborar projetos técnicos de segurança, arquite- diversos tipos de arma a serem utilizadas.
tônicos, desenhos, planilhas e levantamento de instalações físicas objetivando Inspetoria Geral de Segurança e Defesa Patrimonial (IGSDP): Tem
intervenção da área. Planejar a política de segurança tecnológica e comunica- as atribuições de dirigir e administrar as inspetorias e subinspetorias, inspe-
ção. cionar as unidades e as células, dar suporte as chefias operacionais, programar
Serviço de Análise de Risco e Estatísticas (SARE): Tem as atribuições e aprovar as escalas das equipes para ações especiais e de grande vulto, su-
de estudar os possíveis perigos e riscos que poderão ocorrer no âmbito da pervisionar as atividades e realizar outras atribuições correlatas e na sua área
universidade e realizar auditória de riscos. Administrar o sistema de ocorrên- de abrangência. Assistir e assessorar o Diretor do Departamento de Gestão
cias on-line e apresentar relatórios estatísticos. em Operações de Segurança, e substituí-lo na sua ausência. Encaminhar para
Serviço de Investigação e Perícia (SIP): Tem como atribuições a rea- o Diretor de Segurança os registros de ocorrências apresentados pelos Ins-
lização das atividades de inteligência, contra-inteligência, investigação, infor- petores de Segurança. Programar e elaborar as escalas das equipes que irão
mação e técnicas de perícia básicas. Administrar equipe exclusiva para conse- trabalhar nos serviços extraordinários. Realizar o planejamento operacional.
cução de suas finalidades. Inspetoria de Segurança de Unidades e Célula (ISUC): Tem as atri-
Serviço de Segurança Tecnológica e Comunicação (SSTC): Tem como buições de administrar o contingente de segurança do plantão da turma (A,
atribuições a gestão da política de segurança tecnológica e comunicação. Pla- B, C ou D); avalizar e controlar diretamente a assiduidade e frequência de sua
nejar, organizar, executar e controlar o sistema de comunicação de rádio e a turma, realizar inspeção em conjunto com a Chefia da Seção de Controle e
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Registros funcionais, responsabilizando-se diretamente pelas informações de o seu não cumprimento é considerado Ato Faltoso, conforme prevê o Art.18
horas extras e adicionais noturnos; Apresentar proposta de escala de férias da Portaria nº12/10-UFPE.
ao Inspetor Geral nos limites da presente resolução; Registrar as ocorrências; São equipamentos disponibilizados pela SSI para uso em serviço: co-
Dar suporte a chefia de segurança especial. Realizar a inspeção no plantão. letes balísticos, tonfas, fita zebrada, rádios de comunicação, cintos táticos,
Serviço de Segurança Especial (SSE): Tem as atribuições de plane- lanternas táticas e veículos caracterizados, para o patrulhamento nas vias e
jar, organizar, realizar e controlar as ações técnicas especiais de segurança nos setores.
(abordagens, perseguições, socorro em risco iminente, escoltas, etc.), além de Os veículos caracterizados são chamados de Viaturas – VTR e são
intervir em situações de alto risco e complexidade, através do GTO e UME, utilizados para o patrulhamento diário de segurança, sendo considerados ve-
bem como contar com o apoio direto das demais seções. ículos de serviços especiais (conforme Decreto nº6.403/08), com o objetivo
de chegar mais rapidamente ao local da ocorrência. Eles são equipados com
3. AGENTES DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL giroflex, rádios de comunicação e adesivos especiais para a sua identificação.
Antes de iniciar o patrulhamento com a VTR, deve-se:
A Lei nº 11.091/05 lista dois cargos de relação direta com a segurança • Verificar se o preenchimento anterior da Ficha de Controle de Veí-
institucional: o cargo de Tecnólogo em Segurança pública e o cargo de Vigi- culo (ANEXO B) está correto e, se necessário, abrir uma nova Ficha;
lante. Conforme as Portarias nº 12/10-UFPE e nº 01/12-UFPE, o Vigilante • Fazer a vistoria de 1º Escalão no veículo, que consiste na verificação
passou a chamar-se de Agente de Segurança Institucional. de avarias externas e internas no veículo, verificação dos equipamen-
tos obrigatórios (extintor, triangulo, macaco, suporte, chave de roda),
3.1. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS AGENTES verificação do óleo do motor, verificação da água do sistema de arre-
fecimento, verificação das luzes, piscas e buzinas, verificação do nível
São atribuições dos Agentes de Segurança Institucional: executar Vi- de combustível, verificação do funcionamento do motor, verificação
gilância ostensiva em todo o campus, patrulhando nas vias e nas dependên- dos sistemas de freios, embreagem e aceleramento do veículo e verifi-
cias dos prédios e observando a entrada e saída de pessoas e bens públicos cação da calibragem dos pneus;
com o intuito de evitar delitos, atos de violência e outras infrações à ordem e • No caso de baixa da VTR, informar o inspetor de plantão e o chefe
à segurança. de transporte, através da Ficha de Baixa de Veículo (ANEXO C);
Compete ao Agente de Segurança Institucional (conforme ANEXO A – Ofí- • Receber e repassar a VTR em perfeito estado de conservação e lim-
cio Circular nº015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC): peza;
• Percorrer a área sob sua responsabilidade, atentamente para eventu- • Após o recebimento da VTR, o motorista é responsável pelo veículo
ais anormalidades nas rotinas de serviço e ambientais. e deve conduzi-lo de acordo com as leis de trânsito e normas institu-
• Vigiar a entrada e saída das pessoas, ou bens da entidade. cionais vigentes, respondendo o mesmo por qualquer ação irregular
• Tomar as medidas necessárias para evitar danos, baseando-se nas cometida;
circunstâncias observadas e valendo-se da autoridade que lhe foi ou- • É proibido ao motorista conduzir pessoas estranhas no veículo sem
torgada. a devida autorização competente;
• Prestar informações que possibilitam a punição dos infratores e vol- • Em caso de acidente deve-se informar de imediato ao inspetor de
ta à normalidade. plantão e acionar os órgãos de trânsito competente, fazendo o registro
• Redigir ocorrências das anormalidades ocorridas. da ocorrência.
• Escoltar e proteger pessoas encarregadas de transportar dinheiro e
valores. 3.3. ROTINA DOS AGENTES DE SEGURANÇA
• Escoltar e proteger autoridades.
• Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade São ações de segurança institucional executadas pelos Agentes de Se-
associadas ao ambiente organizacional. gurança no seu horário de trabalho, com o intuito de promover a segurança e
prevenir delitos em todo o campus universitário.
3.2. FARDAMENTO E EQUIPAMENTOS DOS AGENTES
3.3.1. Vigilância
O fardamento é o definido e fornecido pela SSI e todos os Agentes
de Segurança devem fazer uso do fardamento e dos equipamentos disponibi- É a atividade de acompanhamento e monitoramento de locais, de
lizados. O fardamento é de uso individual e obrigatório na área operacional e pessoas e de bens, com a finalidade de garantir a proteção e a segurança des-
tes, bem como a fiscalização e o cumprimento das leis e regulamentos vigen-
16 17
tes como forma de inibir delitos. Para a realização da atividade de vigilância,
o Agente de Segurança deve observar:
• As pessoas que estão ao seu redor, o que estão fazendo e suas ca-
racterísticas;
• Os objetos que as pessoas possam ter nas mãos, na cintura, suas
bolsas e mochilas;
• Existência de objetos que possam ferir ou causar danos às pessoas;
• A expressão corporal das pessoas, agitação, preocupação, animosi-
dade etc;
• A localização das vias de acesso, rotas de fuga e obstáculos existen-
tes;
• Procurar fazer uma análise superficial do ambiente.
Podemos elencar algumas orientações para a correta utilização do
HT:
• Utilizar o código Q, o código fonético e numérico internacional,
3.3.2. Comunicação
evitando a conversa formal;
• Não interromper a comunicação de outro operador;
As comunicações entre os Agentes de Segurança dentro do campus
• Falar de forma clara e pausada;
são realizadas através de rádios de comunicação, os chamados Hand Talk –
• Estar atento e atender prontamente as chamadas;
HT, auxiliando os agentes na comunicação rápida e eficaz das informações.
• Transmitir apenas o necessário a informação;
Nas comunicações via HT são utilizados o código Q internacional e
• Não efetuar qualquer tipo de brincadeira.
o alfabeto fonético e numérico internacional, conforme quadros abaixo.
CODIGO Q INTERNACIONAL 3.3.3. Abordagem
QRQ - TRANSMITIR
QAP - NA ESCUTA DEPRESSA QSP - FAZER PONTE
É o ato de interpelar uma pessoa que apresenta conduta suspeita, a
QAR - DESLIGAR QRS - TRANSMITIR DEVAGAR QSV – VIATURA
QSY - MUDAR fim de identificar uma conduta delituosa. Na abordagem são aplicados méto-
QHJ - REFEIÇÃO QRU – OCORRÊNCIA FREQUENCIA dos e técnicas apropriadas para cada situação. Não devemos confundir abor-
QJS - DINHEIRO QRV – DISPONIVEL QTA - ULTIMA FORMA dagem com truculência ou com revista pessoal.
QKS - OBRIGADO QRX – AGUARDAR QTC - MENSAGENS A abordagem executada pelos Agentes de Segurança se fundamenta
QRA - NOME DO em dois preceitos: o Estrito cumprimento do dever legal e o Exercício regular
OPERADOR QSA – SINAL QTH - ENDEREÇO
do direito, conforme expresso no Art.23, inciso III do Código Penal: “Art.23
QRD - DESLOCAMENTO QSD – MOTORISTA QTI – DESTINO
– Não a crime quando o agente pratica o fato:...III – em estrito cumprimento
QRL - OCUPADO QSL – ENTENDIDO QTO - TOALETE
do dever legal ou no exercício regular de direito”.
QRM - INTERFERENCIA QSM – REPITA QTR - HORARIO
No momento da abordagem, existem princípios básicos a serem
QRO - RONDA QSO –COMUNICADO QUD - BREVIDADE observados pelos Agentes de Segurança: surpresa, segurança, rapidez, ação
Quadro 1 – Código Q Internacional. Fonte: Elaborado pelo autor.
vigorosa, unidade de comando e respeito aos direitos humanos. Para a execu-
ção de uma abordagem dentro dos princípios básicos, o Agente de Segurança
deve:
• Analisar superficialmente o ambiente e a pessoa que será abordada,
verificando se está em uma situação favorável para a execução;
• Usar sempre o bom senso e, caso necessário, pedir apoio para reali-
zar a abordagem;
• Manter sempre uma postura profissional e uma distância de seguran-
ça da pessoa que será abordada;
• Cumprimentar, apresentar-se e dizer a que veio;
• Falar claramente com objetividade, sem utilizar termos técnicos,
procurando ser o mais breve possível;

18 19
• Lembre-se que o fator surpresa sempre estará presente, por isso, de-
ve-se permanecer atento a tudo, principalmente nas mãos da pessoa;
• Após concluir a abordagem, afastar-se da pessoa sem virar de costas.

3.3.4. Ocorrência

A ocorrência é o acontecimento de qualquer ação ou fato que ne-


cessita registro. O registro da ocorrência é uma ferramenta de fundamental
importância para o trabalho do Agente de Segurança. No quadro 3 abaixo,
listamos os tipos de ocorrências para registro e o seu respectivo significado.

20 21
22 23
!" #

24 25
$
$%

26 27
3.4. ESCALA DE SERVIÇO DOS AGENTES

Os Agentes de Segurança na área operacional trabalham em escalas


de Plantão (12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, divididos em qua-
tro turmas de trabalho).

3.4.1. Agentes Escalados nas Viaturas

Os Agentes de Segurança escalados nas Viaturas – VTR realizam as


seguintes atividades:
• Patrulhamento em todo o campus universitário dentro das VTR,
atentando para eventuais anormalidades nas rotinas ambientais, fa-
zendo paradas estratégicas. Nos setores, patrulham a pé ao redor
dos prédios, observando quaisquer irregularidades, dando apoio aos
Quadro 3 – Quadro de Tipos de Ocorrência. Fonte: Elaborado pelo autor. Agentes de Segurança escalados nos setores quando solicitados;
• Abordagem de pessoas e veículos suspeitos ou irregulares dentro
3.3.5. Uso Necessário da Força do Campus e detenção de pessoas que tenham realizado algum crime;
• Execução de escolta a pessoas e bens;
Entendemos como força toda intervenção compulsória realizada pelo • Organização e orientação do trânsito nas vias dentro do campus;
Agente de Segurança sobre um pessoa ou grupo de pessoas, para verificação, • Redação das ocorrências existentes.
eliminação ou redução de uma conduta delituosa.
O nível do uso da força pode ser entendido como a intensidade de 3.4.2. Agentes Escalados nos Setores
força a ser aplicado em cada etapa (Figura 3), que vai desde a simples presen-
ça do Agente de Segurança até o nível mais extremo. Os Agentes de Segurança escalados nos setores realizam as seguintes
O uso necessário da força é o uso adequado da força pelo Agente atividades:
de Segurança em resposta a uma ação do suspeito ou infrator da lei, sempre • Patrulhamento a pé, dentro e nos arredores do prédio onde está
atendendo os princípios de legalidade, necessidade, proporcionalidade e con- escalado, observando quaisquer irregularidades e, quando necessário,
veniência. O uso Necessário da força pode ser dividido em seis etapas (Figura solicitando apoio da VTR e comunicando de imediato à Central quais-
3), não sendo obrigatório seguir esta ordem. O nível da força em cada etapa quer irregularidades encontradas para registro da ocorrência;
deve ser proporcional ao nível de resistência oferecido. • Abordagem de pessoas suspeitas ou irregulares dentro dos setores e
detenção de pessoas que tenham realizado algum crime;
• Execução de escolta a pessoas e bens;
• Redação das ocorrências existentes.

3.4.3. Agentes Escalados nos eventos

Os Agentes de Segurança escalados nos eventos realizam as seguintes


atividades:
• Patrulhamento em todo o evento a pé ou na VTR, observando
Figura 3 – Etapas do Uso Necessário da Força. Fonte: Elaborado pelo autor.
quaisquer irregularidades;
• Abordagem de pessoas suspeitas ou irregulares dentro nos eventos e
Lembramos que, desde a Lei nº 10.826/03 – Estatuto do Desarma-
detenção de pessoas que tenham realizado algum crime;
mento, os Agentes de Segurança não estão utilizando armas de fogo.
• Execução de escolta a pessoas e bens;
• Organização e orientação do trânsito nas vias dentro do campus;
• Redação das ocorrências existentes.

28 29
3.5. PODER DE POLICIA DOS AGENTES • Cidadania – assegurar a liberdade, os direitos e as responsabilidades
individuais e comunitárias;
O Poder de Polícia pode ser entendido como o direito ou a autoriza- • Cooperação – interagir para o bem comum: local, regional, nacional
ção que a Administração Pública dispõe para restringir ou limitar os direitos e internacionalmente;
individuais das pessoas, em benefício da coletividade ou da própria Adminis- • Criatividade – inovar teórica e aplicativamente, na construção in-
tração Pública, dentro da legalidade. terdisciplinar de conhecimentos relevantes à transformação socioam-
O Poder de Polícia Administrativa é um dos poderes inerentes à Ad- biental;
ministração Pública, para que ela possa desempenhar serviços voltados à fis- • Sustentabilidade – produzir conhecimento eticamente responsável,
calização, coerção e registro de algum ato, podendo restringir atividades e consciente de que desenvolvimento econômico e social é perfeita-
direitos individuais em benefício da coletividade ou da própria Administração mente compatível com preservação ambiental;
Pública. O Poder de Polícia Administrativa se fundamenta no princípio da • Dignidade – tratar e retratar com respeito toda pessoa e comunida-
predominância do interesse público sobre o particular, sobre as pessoas, bens de;
e atividades. • Diversidade – respeitar as características distintivas de pessoas e co-
O Poder de Polícia dos Agentes de Segurança é o Poder de Polícia munidades, em seus modos de ser e agir;
Administrativa, atribuído pela UFPE e pelo Ministério da Educação – MEC, • Equidade – promover o justo compartilhar das condições funda-
através das descrições de atividades do cargo de Vigilante (ANEXO A – Ofí- mentais ao desenvolvimento humano;
cio Circular nº015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC). • Ética – avaliar sistematicamente os fins e as consequências sociais e
humanas do conhecimento produzido, à luz das ideias de universali-
4. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO dade, respeito, integridade e dignidade de todos os homens;
• Integridade – promover a honestidade e a ética, nas relações inter-
A Universidade Federal de Pernambuco é composta pelos campi: Re- pessoais intra e extra-campus.
cife, Caruaru e Vitória.
4.2. SEGURANÇA ELETRÔNICA NA UFPE
4.1. OBJETIVOS DA UFPE
É dirigida e desenvolvida pela SSTC com a Central de Monitoramen-
Os objetivos da UFPE são os descritos no Art.43 da Lei nº 9.394/96, to e Alarmes, por meio do Circuito Fechado de TV IP – CFTV IP, com
Lei de Diretrizes e Bases da Educação(LDB). câmeras de monitoramento distribuídas estrategicamente em todo o campus,
além de moderno sistema de alarmes contra pânico e incêndio nos setores.
4.1.1. Missão da UFPE
4.2.1. Central de Monitoramento e Alarmes
De acordo com o Plano Estratégico Institucional – PEI 2013/2027 a
missão da UFPE é “Como instituição pública, promover a formação de pes- É o local onde é feito o monitoramento de segurança no campus,
soas e a construção de conhecimentos e competências científicas e técnicas com o auxílio de câmeras IP e alarmes na UFPE. O monitoramento é reali-
de referência mundial, segundo sólidos princípios éticos, socioambientais e zado 24 horas por dia, com a gravação das imagens em servidores, mantendo
culturais.”. contato direto com a Central de Operações de Segurança – COS para inter-
venção imediata no caso de qualquer ocorrência.
4.1.2. Visão da UFPE
4.3. SEGURANÇA TERCEIRIZADA NA UFPE
De acordo com o PEI 2013/2027, a visão da UFPE é “Ser uma uni-
versidade de classe mundial comprometida com a transformação e desenvol- A Segurança Terceirizada é realizada por uma empresa contratada
vimento da humanidade”. para prestar os serviços de vigilância dentro do campus e apoiar os Agentes
de Segurança Institucional nas ações de segurança, atuando ostensivamente
4.1.3. Valores da UFPE de acordo com o Planejamento Estratégico e Tático elaborado pela SSI.

De acordo com o PEI 2013/2027, a UFPE se baseia nos seguintes


valores:

30 31
4.4. SEGURANÇA PÚBLICA NA UFPE 4.5.1. Pessoas envolvidas na ocorrência

É legitima a entrada nos campi universitários dos órgãos de segurança Entendemos como pessoas envolvidas na ocorrência aquelas que te-
pública para o cumprimento do seu dever constitucional. Não existe nenhu- nham alguma relação com o fato ocorrido, podendo ter sofrido algum ato
ma proibição legal quanto ao acesso de órgãos de segurança pública (ou de delituoso, que tenha praticado este ato ou ainda que tenha presenciado ou
qualquer outro cidadão) aos campi. A segurança pública é um direito consti- tomado conhecimento de algum ato delituoso dentro do campus. As pessoas
tucional dos cidadãos. envolvidas na ocorrência são divididas em: vítima, imputado, testemunha e
relator.
4.4.1. Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar
4.5.2. Sistema de Gestão de Ocorrências de Segurança
A Constituição Federal, em seu Art.144 §4º, diz que “às polícias civis,
dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com- O Sistema de Gestão de Ocorrências de Segurança – SIGOS foi cria-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações do com o intuito de automatizar o registro de ocorrências nos campi univer-
penais, exceto as militares”. Já o §5º diz que “às polícias militares cabem à sitários da UFPE. Este sistema concentra todas as ocorrências geradas dentro
polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros do campus, sendo um mecanismo de gestão e controle, gerando relatórios
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de ati- estatísticos que permitem o monitoramento da incidência.
vidades de defesa civil.” O Código Civil nos mostra em seu Art.99 que bens O principal objetivo do SIGOS é registrar, investigar e chegar à auto-
públicos são “I – Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ria ou não do fato ocorrido, sendo este sistema integrado com a Secretaria de
ruas e praças.” Defesa Social (SDS). O endereço eletrônico para acesso ao SIGOS é https://
Neste contexto, fica evidente que a Polícia Civil (PC), a Polícia Militar sigos.ufpe.br/ .
(PM) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM) devem cumprir suas atribuições
também dentro dos campi, considerado como bem público. 4.5.3. Ocorrência Envolvendo Menores

4.4.2. Polícia Federal É considerada menor de idade toda pessoa menor de dezoito anos de
idade e que não seja emancipado. Qualquer delito (crime ou infração) come-
A Polícia Federal (PF) desenvolve atividades de Polícia Administrativa tido por um menor de idade é chamado de ato infracional. Toda ocorrência
e de Polícia Judiciária em âmbito da União. Sobre as atribuições da PF, a CF, envolvendo menor de idade deve, obrigatoriamente, ser comunicada ao Con-
em seu Art.144 §1º inciso I, diz: “apurar infrações penais contra a ordem po- selho Tutelar da região e aos pais do menor infrator, para que sejam tomadas
lítica e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de as providências cabíveis.
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão 4.6. CAMPUS UNIVERSITARIO DO RECIFE
uniforme, segundo se dispuser em lei”. No inciso II, acrescenta: “prevenir e
reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o O campus Joaquim Amazonas, também chamado de campus univer-
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas sitário do Recife, limita-se com os seguintes bairros da capital: Engenho do
respectivas áreas de competência”. Meio, Iputinga, Várzea e Curado.
Evidencia-se também a atuação legal da Polícia Federal dentro dos
campi universitários, sendo a universidade uma autarquia federal de ensino.

4.5. OCORRÊNCIAS NA UFPE

Todas as ocorrências relacionadas à segurança na UFPE devem ser


registradas, pois todos os dados e informações coletadas servirão para o me-
lhoramento do referido serviço na UFPE. Todos os Agentes de Segurança
podem e devem fazer o registro de todos os fatos ocorridos no campus uni-
versitário.

32 33
Figura 4 – Mapa do Campus Joaquim Amazonas (Recife). Fonte: Site UFPE.

4.6.1. Central de Operações de Segurança


Figura 5 – Planta Baixa do Campus/Quadrantes. Fonte: DPST.

A Central de Operações de Segurança – COS fica localizada na entra-


O Quadrante A é formado pelos setores:
da principal do campus e concentra todas as operações de segurança. A COS
• Reitoria
mantém contato direto com o Centro Integrado de Operações e Defesa So-
• Núcleo de Processamento de Dados
cial – CIODS, por meio de convênio firmado entre as duas instituições para
• Nectar - Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e
uma melhor agilidade no atendimento das ocorrências.
Artes
• Casa Estudantil
4.6.2. Operação Quadrante no Campus
• Núcleo de Educação Física e Desportos
• Guaritas de segurança do campus (saída NTI)
Com intuito de melhorar o planejamento, o desenvolvimento e a
• Clube Universitário
promoção da segurança, bem como promover uma melhor distribuição do
• Casa Estudantil Feminina
efetivo dentro do campus, a SSI criou a Operação Quadrante, dividindo o
• NAE - Núcleo de Apoio a Eventos
campus em quatro áreas operacionais, chamadas de Quadrante A, Quadrante
• Departamento de Fisioterapia
B, Quadrante C e Quadrante D. Conforme figura abaixo.
• Departamento de Terapia Ocupacional
• Centro Internacional de Treinamento em Filariose Linfática
• Estação Celular Reitoria
• Arqueologia

O Quadrante B é formado pelos setores:


• Centro de Tecnologia e Geociências
• CTG - Bloco B (administração)
• CTG - Bloco C (salas de aula)

34 35
• CTG - Bloco D (galpões) • Museu e Monumento ao Reitor
• Departamento de Geologia – Museu • Casa do Administrador
• Departamento de Geologia – laboratórios • Cabine de Medição
• Departamento de Oceanografia • Criação de Cobaias
• Editora Universitária • Guaritas de segurança do campus (CCSA)
• Divisão de Oficinas • Centro de Convenções
• Prefeitura da Cidade Universitária • Concha Acústica
• Almoxarifado Central • Departamento de Antibióticos - lab. de medicamentos
• Departamento de Energia Nuclear • Estação celular - Biblioteca Central
• Centro de Ciências Exatas e da Natureza - CCEN - área II • Bloco compartilhado - CFCH/CE/CCSA
• CCEN - departamento de química fundamental • Serviço de Psicologia Aplicada / Centro de Apoio ao Estudante
• CIN - Centro de Informática • Restaurante Universitário
• CCEN - Administração
• CCEN - Bloco A – Matemática O Quadrante D é formado pelos setores:
• CCEN - Bloco B – Física • Centro de Ciências da Saúde – CCS
• LDN - Laboratório de Dispositivos e Nanoestruturas • Centro de Ciências Biológicas - CCB - bloco A
• CTG - Biblioteca • CCB - bloco B
• Bloco A - PCU • CCB - bloco C
• Núcleo de Estudos Arqueológicos • CCB - bloco D
• Fae - Departamento de Energia Nuclear • CCB - Biotério/ anexo CCB – Pós-graduação
• Congecasa • Departamento de Nutrição
• Estação de Tratamento D'água • Hospital das Clínicas
• Casa Energeticamente Eficiente • Salas de aula do CCS - Nutrição/clínicas Nutrição
• Energia Renovável • Clínica Dermatológica
• Creche • Departamento de Odontologia – Reabilitação
• Bloco Compartilhado CTG/CCEN • Lika - Laboratório de Imunopatologia Keizo Azami
• Ceerma • CCB - Casa de Vegetação
• Litpeg • Departamento de Odontologia
• Engenharia de Produção • Central de Segurança
• Museu de Oceanografia • Guaritas de segurança do campus (CCB)
• CCS - biblioteca
O Quadrante C é formado pelos setores: • CCB - Casa de Vegetação Micologia
• Departamento de Farmácia • CCB - auditório
• Departamento de Antibióticos • Departamento de Odontologia - oficina de manutenção
• Núcleo de Hotelaria e Turismo • Apoio pista de cooper
• Departamento de Engenharia Química • Casa de Vegetação - Departamento de Genética
• Laboratórios de Tecnologia • CCB - cantina
• Cecine - Centro de Ciências do Nordeste • NASS - Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor
• Centro de Ciências Sociais Aplicadas • CCB - mestrado em morfologia
• Biblioteca Central • CCS - anexo ao SVO - Serviço de Verificação de Óbitos
• Castelo D'água • Cabine de Medição Única
• Central Telefônica • CCS - pós-graduações
• Túnel dos Ventos • Laboratório Aggeu Magalhães
• Centro de Educação • Laboratório de graduação
• Centro de Filosofia e Ciências Humanas • Genômica
• Centro de Artes e Comunicação • Engenharia Biomédica

36 37
• Núcleo de Genética Humana 5.1.2. Isolamento do local da ocorrência
• Núcleo de Biodiversidade
• Bloco compartilhado CCB Entendemos por local da ocorrência todo o espaço físico em que
• Centro de Esterilização certamente ou presumivelmente tenha ocorrido o delito e que provavelmente
contenha indícios, vestígios ou evidências do fato. Podemos dividir o local da
4.7. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CARUARU ocorrência, com relação ao espaço físico, em: imediato (local exato do fato),
mediato (local adjacente do local imediato) e relacionado (qualquer local dife-
O campus universitário de Caruaru, também chamado de Centro rente ao do fato, mas que possa ser relacionado com o fato).
Acadêmico do Agreste – CAA, mantém uma estrutura de segurança própria Isolamento do local da ocorrência é a demarcação e a proteção do lo-
subordinada diretamente ao diretor do centro. cal imediato/mediato onde ocorreu o fato ilícito e que necessita da presença
da autoridade policial (delegado) para a condução da perícia no local. Os pro-
4.8. CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE VITÓRIA cedimentos no isolamento do local da ocorrência pelos Agentes de Segurança
são:
O campus universitário de Vitória, também chamado de Centro Aca- • Constatação do fato ilícito que requer perícia no local e isolamento
dêmico de Vitória – CAV, mantém uma estrutura de segurança própria subor- do local da ocorrência;
dinada diretamente ao diretor do centro. • Não mexer ou remover nada do local da ocorrência;
• Não permitir a entrada de nenhuma pessoa na área isolada;
5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL • Memorizar o percurso feito pelo Agente de Segurança no local da
ocorrência, para constatação do fato ilícito e posterior informação à
Os procedimentos de segurança institucional são todos os procedi- perícia;
mentos realizados na UFPE, tendo como princípios o cumprimento a lei, a • Informar de imediato à polícia sobre o fato ilícito ocorrido;
preservação e segurança das pessoas e do patrimônio. • Preservar o local da ocorrência até a chegada da autoridade policial
(delegado).
5.1. PROCEDIMENTOS DOS AGENTES DE SEGURANÇA
5.1.3. Passagem de Serviço
São todos os procedimentos de segurança institucional realizados pe-
los Agentes de Segurança. A Passagem de Serviço no setor é realizada pelo Agente de Segurança
escalado naquele setor, formalizado por meio do livro de Passagem de Servi-
5.1.1. Gerenciamento de crise ço e fiscalizado pelo Inspetor de Turma.
A Passagem de Serviço do GTO é realizada pelo Agente de Seguran-
Entendemos como crise qualquer perturbação ou conflito repentino, ça escalado no GTO, formalizado por meio do livro de Passagem de Serviço
podendo ser violento, perigoso ou de risco para as pessoas e o patrimônio, e e fiscalizado pelo Inspetor de Turma. A passagem de serviço da UME é rea-
que traz graves consequências. lizada da mesma forma que a do GTO.
O gerenciamento de crise é o enfrentamento e a administração de A Passagem de Serviço de turma é realizada pelo Inspetor de Turma
uma crise, conforme análise, fundamentado em possibilidades para sua reso- que esteja passando o serviço, formalizado através de Registro de Ocorrência
lução. Os principais objetivos no gerenciamento de crise são a preservação no SIGOS.
da vida e a aplicação das leis, sendo aplicados métodos e técnicas específicos Em qualquer Passagem de Serviço, devem ser seguidas as orientações
para cada situação. abaixo:
Podemos dividir as etapas a serem seguidas pelos Agentes de Segu- • Chegar no horário, evitando atrasos para a Passagem de Serviço;
rança no gerenciamento de uma crise em: conter, isolar e negociar. A nego- • Estar pronto para receber a Passagem de Serviço, no horário marca-
ciação é a palavra-chave no gerenciamento de qualquer crise. do e devidamente fardado;
• Conferir todo o material, equipamentos e viaturas na Passagem de
Serviço, verificando seu estado de conservação e relatando, por escri-
to, qualquer alteração;
• Todas as alterações e ocorrências precisam ser repassadas e registra-
das, sendo informado de imediato à COS;

38 39
• O Inspetor de Turma é o responsável pelo plantão e deve tomar 5.2. PROCEDIMENTOS DOS ALUNOS E DEMAIS SERVIDORES
conhecimento de tudo o que acontece em relação à segurança.
Todos são responsáveis pela segurança no campus universitário, de-
5.1.4. Ronda Ostensiva vendo tomar atitudes corretas diante de determinadas situações. Seguem
abaixo algumas orientações de segurança:
É o patrulhamento realizado pelo Agente de Segurança escalado de • Andar atento e observar tudo o que se passa ao seu redor. O uso do
serviço no setor ou área, podendo este patrulhamento ser feita a pé ou na celular e fones de ouvido causam distração e podem favorecer ações
VTR. Todos os Agentes de Segurança devem observar as seguintes orienta- criminosas;
ções na Ronda Ostensiva: • Evitar andar por lugares ermos ou mal iluminados, que possam fa-
• Após o recebimento do serviço, deve-se percorrer toda a área sob cilitar ações criminosas;
sua responsabilidade, verificando a real situação do local; • Evitar andar ostentando coisas de valor, como equipamentos eletrô-
• Antes de sair com a VTR deve-se verificar todos os itens necessários nicos, relógios, joias, dinheiro etc;
a manutenção diária (1º Escalão), como inspeção, reabastecimento, • Conduzir bolsas ou mochilas voltadas para frente do corpo e certifi-
lubrificação, limpeza; car-se que todos os bolsos estejam fechados;
• Entrar em contato com a COS para saber se existe alguma determi- • Antes de entrar no seu veículo ou em caixas eletrônicos, verificar se
nação ou informação superior; existem pessoas estranhas ou suspeitas nas adjacências, retornando
• Ficar atento durante todo o serviço a tudo que ocorre ao seu redor, para um lugar seguro e informando de imediato à Segurança;
executando a vigilância. Qualquer anormalidade precisa ser verificada; • Ao entrar no veículo, travar imediatamente as portas, manter os vi-
• Manter contato com as pessoas por onde passar, sendo cortês. É dros fechados e deixar o estacionamento;
muito importante a Boa Ação de Presença do Agente de Segurança • Observando qualquer situação suspeita, ficar calmo, encontrar um
(Ver e Ser Visto); lugar seguro e entrar em contato com a Segurança para que seja veri-
• Os inspetores devem fiscalizar todos os Agentes de Segurança esca- ficada a situação;
lados no plantão; • Nunca dar carona a pessoas estranhas ou a pessoas que acabou de
• Se necessitar de apoio para verificar qualquer situação, entrar em conhecer;
contato com a COS imediatamente; • Caso seja vítima de roubo ou outra ação criminosa, a pessoa não
• No momento da abordagem, observar os princípios básicos elenca- deve reagir. Recomenda-se ficar calmo e seguir as orientações.
dos no item 3.3.3. Procurar informar de imediato à área de Segurança e à polícia, para a
devida assistência;
5.1.5. Atendimento da ocorrência • Lembrar que o criminoso utiliza sempre o fator oportunidade para
efetuar delitos.
O atendimento da ocorrência deve ser feito de forma imediata, com
o deslocamento do Agente de Segurança até o local do fato. Devem-se seguir 5.3. PROCEDIMENTOS GERAIS
as seguintes orientações no atendimento:
• Constatar o fato ocorrido; Relação de procedimentos que necessitam da intervenção ou do aval
• Comunicar imediatamente à COS toda ocorrência; da Superintendência de Segurança Institucional.
• Dar toda assistência possível à vítima, inclusive prestando socorro,
caso necessário; 5.3.1. Elaboração de Projetos de Segurança Eletrônica
• Caso necessário, solicitar apoio para efetuar uma abordagem;
• Caso necessário, efetuar a detenção ou apreensão do infrator utili- Para a elaboração dos projetos de segurança eletrônica nos Centros e
zando a força necessária; setores da UFPE, deverá ser seguido o fluxograma abaixo.
• Caso necessário, efetuar o isolamento do local da ocorrência;
• Caso necessário, acionar a polícia;
• Efetuar o registro da ocorrência no SIGOS.

40 41
REFERÊNCIAS

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______. Decreto nº89.056 de 24 de novembro de 1983. Regulamenta a Lei ______. Mapa do Campus Joaquim Amazonas (Recife). Disponível em:
nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que "dispõe sobre segurança para estabele- <https://www.ufpe.br/2012/index.php?option=com_content&view=arti-
cimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento cle&id=301&Itemid=228>. Acesso em 26 fev. 2015.
das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte

44 45
______. Política de Segurança Institucional. Disponível em: <ht- ANEXO A - Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC
tps://www.ufpe.br/ssi/index.php?option=com_content&view=article&i-
d=311:psi&catid=4:programa&Itemid=256&Itemid=122>. Acesso em: 24
mar. 2015.

______. Boletim Oficial UFPE nº27. Portaria Normativa nº12 de 16 de


Abril de 2010. Disponível em: <https://www.ufpe.br/progepe/images/
BO_novo/bo2010/bo27.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2015.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
______. Boletim Oficial UFPE nº72. Portaria Normativa nº01 de 15 de
SECRETARIA EXECUTIVA
Agosto de 2012. Disponível em: <https://www.ufpe.br/progepe/images/
Subsecretaria de Assuntos Administrativos
BO_novo/bo2012/bo72.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2015.
Coordenação Geral de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios, Bloco “L” Anexo I, 3º Andar, sala 305 –
______. Plano de Ação Institucional 2015 – Manual de Elaboração. CEP: 70047-900 - Brasília/DF Tel.: (61) 2104.8320 – Fax: (61) 2104.9161
Disponível em: <https://www.ufpe.br/proplan/images/pdf/pai_2015_ma-
nual_de_elaboracao.pdf>. Acesso em: 02 mar. 2015. Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC

______. Plano Estratégico Institucional 2013-2027. Disponível em: <ht- Brasília, 28 de novembro de 2005.
tps://www.ufpe.br/proplan/images/pdf/pei13_27_.pdf>. Acesso em: 19
mar. 2015. AOS DIRIGENTES DE GESTÃO DE PESSOAS DAS NSTITUIÇÕES
FEDERAIS DE ENSINO
Mundo e Educação, Site. Maslow e as necessidades humanas. Disponível
em: <http://www.mundoeducacao.com/psicologia/maslow-as-necessidades Prezados Senhores,
-humanas.htm>. Acesso em: 05 mar. 2015.
A Coordenação Geral de Gestão de Pessoas está encaminhando, anexo, a
descrição dos cargos técnico-administrativos em educação, que foram autori-
zados pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão para concurso
público.
Informamos que a relação completa dos cargos previstos na Lei nº
11.091/2005 encontra-se em fase final de análise pelos órgãos competentes
e, tão logo esteja finalizada, será publicada no Diário Oficial da União e enca-
minhada a todas as Instituições Federais de Ensino.

Atenciosamente,

Maria do Socorro Mendes Gomes


Coordenadora Geral de Gestão de Pessoas

46 47
ANEXO A - Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC ANEXO A - Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC
Anexo ao Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC Anexo ao Ofício Circular nº 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC

PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS


TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

DESCRIÇÃO DO CARGO DESCRIÇÃO DO CARGO

DENOMINAÇÃO DO CARGO: TECNÓLOGO/FORMAÇÃO DENOMINAÇÃO DO CARGO: VIGILANTE

CÓDIGO CBO: CÓDIGO CBO:

REQUISITO DE QUALIFICAÇÃO PARA INGRESSO NO CARGO: REQUISITO DE QUALIFICAÇÃO PARA INGRESSO NO CARGO:
ESCOLARIDADE: Curso Superior na área ESCOLARIDADE: Fundamental completo e Curso de formação
OUTROS: OUTROS: Experiência de 12 meses
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: HABILITAÇÃO PROFISSIONAL:

DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO: DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO:


Estudar, planejar, projetar, especificar e executar projetos específicos na área Exercer vigilância nas entidades, rondando suas dependências e observando
de atuação. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. a entrada e saída de pessoas ou bens, para evitar roubos, atos de violência e
outras infrações à ordem e à segurança.
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES TÍPICAS DO CARGO
Planejar, executar e acompanhar o desenvolvimento de projetos específicos DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES TÍPICAS DO CARGO
na área de atuação. Percorrer a área sob sua responsabilidade, atentamente para eventuais anor-
Estudar a viabilidade técnica-econômica de projetos específicos na área de malidades nas rotinas de serviço e ambientais.
atuação. Vigiar a entrada e saída das pessoas, ou bens da entidade.
Assistir e dar suporte técnico a projetos específicos na área de atuação. Tomar as medidas necessárias para evitar danos, baseando-se nas circunstân-
Controlar atividades inerentes a projetos específicos na área de atuação. cias observadas e valendo-se da autoridade que lhe foi outorgada.
Utilizar recursos de informática. Prestar informações que possibilitam a punição dos infratores e volta à nor-
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associa- malidade.
das ao ambiente organizacional. Redigir ocorrências das anormalidades ocorridas.
Escoltar e proteger pessoas encarregadas de transportar dinheiro e valores.
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO: E Escoltar e proteger autoridades.
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associa-
das ao ambiente organizacional.

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO: D

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ANEXO B – Ficha de Controle Diário de Veículo ANEXO C – Ficha de Baixa de Veículo

Superintendência de Segurança Institucional


Av. Professor Morais Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE, CEP: 50670-901
Tel.(81) 2126-8013 / 2126-8060 / 2126-8061 / 2126-8062
www.ufpe.br/ssi
segurança@ufpe.br

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