Concurso - Técnico em Segurança
Concurso - Técnico em Segurança
Concurso - Técnico em Segurança
ESCOLTA VIP
BELO HORIZONTE/2012
ESCOLTA VIP
Primeira Edio - Janeiro de 2012 Esta obra est inteiramente disponvel em: www.professorgilmarluciano.com
TEXTO: Gilmar Luciano Santos PRODUO EDITORIAL: Thassa Lacerda Francis Bossaert Gilmar Luciano Santos EDITORAO GRFICA: Probabilis Assessoria LTDA. COLABAORAO E VENDAS: Centro de Oratria Gilmar Luciano IMPRESSO: Formato Artes Grficas APOIO: Diplomata Livros
10. ADMINISTRAO DE CONFLITOS E PROBLEMAS .........................................................17 11. PROFISSIONALISMO DO AGENTE DE SEGURANA.......................................................18 12. CONHECIMENTO TCNICO-PROFISSIONAL E TREINAMENTO ................................20 CAPTULO II .......................................................................................................................................22
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CARACTERSTICAS .................................................................................................................44
3.1 3.2 Urbana: ...................................................................................................................................................... 44 Rural .......................................................................................................................................................... 44
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ASPECTOS GERAIS ..................................................................................................................45 FORMAS DE EMBOSCADA ....................................................................................................45 CONDUTA NAS DIVERSAS SITUAES: .........................................................................45
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 Ataque sem bloqueio: ................................................................................................................................ 45 Ataque com bloqueio parcial frente ........................................................................................................ 46 Ataque com bloqueio total frente ........................................................................................................... 46 Ataque com bloqueio frente e retaguarda ............................................................................................ 46 Emboscadas Duplas ................................................................................................................................... 47 Procedimentos bsicos .............................................................................................................................. 47 No caso especfico das AES CONTRA EMBOSCADAS, podemos citar: .......................................... 47 Recomendaes aos Motoristas ................................................................................................................. 47
CONCLUSO ..............................................................................................................................48
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CONCLUSO ...............................................................................................................................50
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PROVIDNCIAS BSICAS DA EQUIPE AVANADA EM EVENTOS NA RMBH .........60 PROVIDNCIAS BSICAS EM LOCAIS EXTERNOS (RMBH E INTERIOR) ................61
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 Aeroporto .................................................................................................................................................. 61 Recinto fechado ......................................................................................................................................... 62 Coquetel, jantar, almoo, recepo ............................................................................................................ 62 Uso de Garagem ........................................................................................................................................ 62 Uso de Elevadores ..................................................................................................................................... 62 Inauguraes ao ar Livre ........................................................................................................................... 63 Feiras exposies, passeios tursticos ........................................................................................................ 63 Palanque .................................................................................................................................................... 63 Cooper ....................................................................................................................................................... 63 Providncia iniciais ................................................................................................................................... 63 Providncias na cidade do evento .............................................................................................................. 64 Hospedagem do Governador e Comitiva ................................................................................................... 67
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PROVIDNCIAS BSICAS EM VIAGENS A OUTROS ESTADOS ....................................67 PROCEDIMENTOS BSICOS PARA EVENTOS EM ESTDIOS ......................................68
8.1 8.2 8.3 Providncias preliminares ......................................................................................................................... 68 Providncias no dia do evento ................................................................................................................... 68 Providncias em caso de emergncias: ...................................................................................................... 70
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EQUIPES DE VARREDURA ......................................................................................................72 DIVISO DO AMBIENTE ..........................................................................................................72 O QUE PROCURAR ....................................................................................................................73 ONDE PROCURAR .....................................................................................................................74 COMO PROCURAR ....................................................................................................................74 INDCIOS ......................................................................................................................................75 O ACHADO ...................................................................................................................................75
10. SIGILO ..........................................................................................................................................76 11. EQUIPAMENTOS ........................................................................................................................76 12. CONCLUSO ...............................................................................................................................76 13. OBSERVAO.............................................................................................................................76
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CAPTULO I
1. INTRODUO
Os profissionais de segurana privada esto preparados para atuar com plena segurana e motivados a enfrentar com sucesso as ameaas existentes, ou at mesmo realizar suas tarefas com qualidade? Nosso objetivo repassar conhecimentos bsicos de segurana de modo que o agente possa adotar com suas as metas da organizao onde trabalha, administrando o seu tempo, organizando-se com mais eficcia e assim, atravs do conhecimento adquirido, no venha a criar conflitos e problemas, venha a administr-los e solucion-los. A conscientizao profissional, aliada qualidade comportamental e ao equilbrio emocional, aumentar a credibilidade do profissional de segurana. A principal misso de um profissional de segurana privada a de administrar conflitos e problemas. A iniciativa, o bom-senso e o discernimento so qualidades imprescindveis queles que trabalham em segurana. A fase dos lees-de-chcara cosia do passado e, aqueles que resistem a esse profissional e no aceita as mudanas, estar certamente fadado ao fracasso. Outro aspecto que devemos estar sempre pensando em preveno, pois, como sabemos, atitudes preventivas representam segurana. Em segurana privada, se no estivermos atentos s conseqncias de uma simples atitude, ao ou resposta, poderemos ser os responsveis por prejuzos incalculveis, sejam materiais como morais. Segurana sinnimo de preveno. 2. OBJETIVOS
2.1 Padronizao das Linguagens e comportamentos, como ocorre em todo o Brasil, face s aes conjuntas dos Servios de Segurana. 2.2 Permitir o conhecimento de tcnicas pouco difundidas, ms vitais na execuo da atividade de segurana VIP.
Antes de falarmos a respeito de qualidade, temos que ter a viso de estar constantemente pesquisando, testando e reformulando os nossos produtos e servios, sempre com um objetivo em mente: fornecer autoridade atendida/protegida o que ela precisa para se sentir segura e apoiada. Proporcionar qualidade como a autoridade define, significa compreender plenamente ambas as dimenses da qualidade: qualidade do produto e qualidade do servio. Se a qualidade do produto a parte de O que voc obtm da experincia da autoridade, a qualidade do servio a parte de Como voc o obtm. Conseqentemente, percebemos que a qualidade do produto algo tangvel, enquanto que a qualidade do servio classificada como algo intangvel. Tendo em vista essas questes, percebemos que a administrao de um servio de apoio e segurana a uma autoridade exige um comprometimento e um trabalho bem mais imaginativo de forma a compreender que a qualidade do servio pode se transformar numa arma altamente efetiva e a favor daqueles que o executam. Um melhor resultado, ou seja, um resultado mais efetivo de nossas aes, depende, preliminarmente, da combinao da qualidade do produto oferecido com a qualidade do nosso servio e, certamente, podemos afirmar que, se temos qualidade no nosso servio, seja pelo zelo, educao, ateno s tarefas, etc garantiro um produto de qualidade. Lembrando-se sempre que o sucesso de uma organizao no garantir a boa qualidade de uma prestao de servio e seus produtos, pois muito se deve tambm mudana de gostos, cenrios poltico-social-econmico, etc. Assim, temos que ter sempre em mente o seguinte: Crie uma viso que preserve sempre a autoridade: tenha uma viso clara sobre a sua posio na estrutura e sobre o que tem que ser feito, sem comprometer a autoridade. Lembre-se que voc est empenhado em uma misso de fundamental importncia para a Instituio a qual representa. Desvencilhe-se da burocracia: as organizaes que desenvolvem objetivos bem definidos e amplamente compartilhados despertam as suas sonolentas burocracias e comeam realmente a servir bem a seus clientes. Aprenda com os vitoriosos: aqueles que estudam os vitoriosos e vejam seus exemplos, tanto os que deram certo e os que falharam, estaro fortalecendo o seu compromisso em servir s autoridades com as quais trabalham e, certamente, aprendero tcnicas que ajudaro a descobrir e eliminar causas de insatisfaes dos clientes.
Conte-me e eu vou esquecer. Mostre-me e eu vou me lembrar. Envolva-me e eu vou entender. necessrio delimitar alguns conceitos, buscar sua fonte e significado para que possamos, muitas vezes, fazer o entendimento de algo e oper-lo de forma mais efetiva. Muito se tem falado de uma cultura de segurana, meio pelo qual busca-se na organizao a aceitao e o entendimento de uma realidade. Devemos entender que uma cultura de segurana, no um produto acabado que podemos simplesmente aplica-lo, ou seja, estamos diante do desgio de criar, mudar, enfatizar e reforar comportamentos e prticas em seres humanos e que compreende processos de aceitao e de rejeio, calcados na personalidade, na ideologia e as escolhas individuais de cada um, onde interferncias estruturais ou conjunturais do mundo agem ininterruptamente. A segurana precisa estruturar e trabalhar visando buscar uma gesto adequada aos seus propsitos, a partir do reconhecimento do ambiente onde se insere e atua. Estabelecer uma cultura de segurana exige o desprendimento do gestor, o entendimento de todas as nuanas e variveis que interferem no assunto, em especial, o entendimento das diferenas que formam o coletivo. Afinal, para que serve ? Para estabelecermos uma poltica de segurana eficaz, efetiva e eficiente, devemos levar em conta essas anlises ambientais e trabalhar com modelos adequados de sensibilizao, reconhecimento e aceite. Fatores transversais como a tica, as relaes sociais, a economia, a administrao devem ser agregados ao propsito de tornar coletivo o interesse pela segurana. O conceito preventivo, o qual veremos em diversos momentos nesse manual, deve sr buscado em seus desdobramentos que agrupam o planejamento da segurana, a anlise de riscos e o gerenciamento de riscos.
A melhor vitria aquela obtida sem a necessidade de combater A segurana fundamenta-se essencialmente na instituio de sistemas de segurana integrado (recursos humanos e tecnologia), com o escopo de inibir e impedir a ocorrncia de evento crtico. A operao baseia-se na preveno, na ao anteriormente planejada e preparada, capaz de dar uma resposta adequada ao nvel de ameaa particularmente com as justificativas tcnicas embasadas em anlise de risco, perdas potenciais que podero ocorrer, a credibilidade da estrutura de segurana e as medidas que elevam o nvel desta segurana. Preveno que se estrutura com vistas provvel represso, ou seja, reagir a impedir a consumao da ao, quando, no tendo sido evitada ou dissimulada, estiver em fase de consumao. Preveno sempre e represso quando necessrias, so fases distintas e interdependentes. Quanto mais um sistema de segurana tiver condies e reagir, menos necessidade ter de faze-lo, eis que a simples ao preventiva, que a antecede, por si s inibidora. O sistema de segurana deve ter a finalidade de garantir a integridade de terceiros e o patrimnio, o que exige particularmente condies de garantir a segurana dos integrantes do prprio sistema. O exerccio da segurana exige por parte de seus integrantes e partcipes a plena conscientizao da necessidade de uma doutrina de segurana e risco, de um ambiente mais organizado e de ferramentas adequadas. Nesse contexto, desde o responsvel pela sua prpria segurana, quanto os agentes responsveis pela segurana, tem o dever de conhecer e avaliar os riscos provveis que o cercam, a fim de evit-los, de preveni-los e de inibi-los. Cabe, portanto, primordialmente a cada envolvido no processo, estar devidamente motivado e preparado para cumprir o seu papel de forma pontual e determinante.
A Segurana pessoal tem adquirido status de especialidade com o uso de tcnicas apuradas de proteo a executivos, artistas e polticos. A figura de um brutamontes, com aparncia truculenta, arma mostra e atitude agressiva, que correspondiam imagem de um profissional da rea de segurana, foi superada. O profissional de segurana de hoje deve estar integrado aos modernos conceitos da atividade, treinado, atualizado, preparado fsica e intelectualmente, dispor de meios para cumprir sua tarefa e dedicar-se integralmente a ela. Um princpio bsico da segurana pessoal a preservao da integridade fsica da pessoa resguardada. Entre as situaes a serem evitadas esto as acidentais ou as intencionais, esto desde as tentativas de seqestros s ocasies embaraosas que possam afetar a imagem da autoridade protegida. Um dos objetivos finais da segurana o de permitir a pessoa protegida para que ela possa realizar suas atividades com a tranqilidade necessria. Podemos, ainda, distinguir outros dois tipos de segurana: proteo executiva e escolta. No caso da escolta, os veculos utilizados tm de ser compatveis com o carro do protegido e devem possuir quatro portas. A comunicao um fator primordial e podem ser utilizados rdios ou aparelhos celulares. A logstica item importante para a escolta, fatores como manuteno, limpeza, documentao, abastecimento, armas e munies so essenciais para a boa operao. J a proteo executiva envolve planejamento e inteligncia. Deve ser feito um estudo prvio da vida do cliente para que possa haver a preparao para eventuais ocorrncias. O projeto elaborado inclui segurana monitorada, viagens, automveis, sistema de comunicaes e fatores de exposio do protegido. Algumas atitudes so fundamentais: observar, identificar, analisar e reagir so posturas indispensveis para o profissional. Nosso principal instrumento de trabalho so os olhos e para cada cenrio existe uma tcnica diferente de atuao. Quando da elaborao de um plano de segurana, alguns pontos devem ser observados, tais como: seu poder aquisitivo, o grau de visibilidade e a probabilidade de ser seqestrado, pois existem pessoas com alta visibilidade, mas com pouco risco de serem
O sigilo das atividades desenvolvidas pela pessoa protegida deve ser mantido e preservado, a fim de que se preserve sua imagem e ainda contra chantagens, extorses e espionagens. Devendo, se necessrio, a adoo de termo de responsabilidade em caso de divulgao e informaes. A preveno a principal arma da segurana e nela est inclusa a tcnica de ocultamento, que consiste em negar o acesso de informaes pelos seus antagonistas da gora e local em que a pessoa protegida se encontrar. A equipe de escolta responsvel pelo embarque e desembarque do protegido, juntando-se, posteriormente com a equipe de segurana para a proteo propriamente dita. O servio de proteo a uma determinada pessoa dinmico, no pode ser estabelecido em rotinas e nem ser metdico, devendo o agente de segurana encarar as mudanas como crescimento pessoal e profissional, no se deixando contaminar pelo vrus da apatia e desleixo. Deve, ainda, ter comedimento em suas aes, ter austeridade, ser discreto e manter reserva na aes, ser uma pessoa sem vaidade e traja-se condizentemente com a funo a que exerce 7. POSTURA E VESTIMENTA DO PROFISSIONAL DE SEGURANA
A postura e a vestimenta do profissional evoluiu com os conceitos da atividade. O agente de segurana deve vestir-se se adaptando de acordo com a situao e o ambiente.
fundamental para um profissional de segurana ter poder de convencimento e, no possvel convencer uma pessoa se no dominamos o assunto com o qual estamos tratando. Sabemos que as palavras convencem, mas os exemplos arrastam e, em segurana, necessrio que estejamos sempre preocupados com o que as pessoas esto pensando a nosso respeito, no as pessoas com as quais trabalhamos, mas com as que esto ao nosso redor. Parece uma atitude ftil, sem muita importncia; entretanto, se um agente de fato delituoso achar que somos uma presa fcil, ele no hesitar em atacar. Assim, ao contrrio do que a maioria das pessoas acha, devemos usar o conhecimento,
Atravs do equilbrio emocional e da qualidade comportamental, os profissionais de segurana vendem uma determinada imagem. Com certeza, so necessidades estratgicas para o agente de segurana a sabedoria, a sinceridade, a humildade, a coragem e a exigncia, so cinco dos atributos bsicos indispensveis de um profissional de segurana. Atravs da sabedoria, do conhecimento, o agente adquire o poder do convencimento. Atravs do conhecimento, desenvolve sua percepo e reconhece facilmente quando os riscos so eminentes e, conseqentemente, inibe atitudes hostis. Se for sincero, atravs de suas linhas de ao e das suas atitudes, ter fora de presena. Se for humano, amar o prximo e entender que o respeito conseqncia do saber respeitar. Se for corajoso, alcanar a vitria em razo do treinamento constante, buscando sempre o condicionamento reflexivo. Se for exigente, ser respeitado, pois age atravs do exemplo.
A dificuldade cria a capacidade de resolv-la. A principal funo de um profissional de segurana administrar conflitos e problemas, e no provoc-los ou cri-los. Agir com iniciativa, bom-senso e discernimento, usando sempre empatia nas situaes mais delicadas significa entender o real significado da palavra qualidade. fundamental para quem trabalha no atendimento de pessoas e, s assim, seremos capazes de administrar todos os conflitos e problemas que porventura surgirem. Devemos perceber o que a pessoa protegida tem a nos dizer, sem jamais interromp-la ou at mesmo que precise se expressar pela fala. Sabemos que comportamento gera comportamento, assim, devemos ter muito cuidado com a nossa conduta e atitude. Somos profissionais de segurana, precisamos entender que uma simples abordagem pode desencadear um grande problema. Determinados seguranas tm muita dificuldade de entender que um olhar errado, do tipo arrogante, prepotente, pode gerar muita confuso, pois tudo depende at mesmo o estado emocional do nosso cliente. Portanto, use o seu feeling constantemente, perceba e use seus sentimentos. 11. PROFISSIONALISMO DO AGENTE DE SEGURANA
O sucesso uma questo de sorte. Pergunte a qualquer fracassado. (Earl Wilson) Ter fora de presena questo de xito ou fracasso para um profissional de segurana. Mas, o que fora de presena? Podemos definir que a fora de presena a sensao de respeito que se expressa a uma pessoa pelo simples fato ela estar ali. Algumas pessoas, pelo seu comportamento, poder de convencimento, administrao de conflitos e problemas, adquirem, conseqentemente, a chamada fora de presena. Vrios so os fatores que contribuem para o aumento da fora de presena; o olhar a forma de observar, o ouvi, a postura, a apresentao pessoal, a atitude, as linhas de ao, enfim, o respeito.
Somente se aproxima da perfeio quem a procura com constncia, sabedoria e, sobretudo, com muita humildade.
(Provrbio chins)
Diz que no saber no o pior, o pior pensar que sabe. Isso nos leva ao questionamento da importncia da humildade ao receber algum ensinamento e outra pessoa mais experiente. As pessoas comuns aprendem com o prprio erro, entretanto existem aqueles que so considerados especiais, pois alm de aprenderem procuram aprender com o erro dos outros, ou seja, busca na experincia alheia um crescimento profissional para si. Em segurana muito importante que aprendamos com o erro dos outros. No mnimo com o prprio erro, contudo bom lembrar que nem sempre teremos a chance de aprender com o prprio erro, pois muitas vezes o erro pode vir a ser fatal. Lao-tse disse que: Aquele que conquista uma vitria sobre outro homem forte, mas quem conquista uma vitria sobre si mesmo, poderoso. A par disso, o que foi discorrido at o presente momento, podemos afirmar que no h mistrio, o grande segredo para que sejamos bons em alguma coisa o treinamento e
Aquele que exerce cargo elevado ou tem alta graduao especfica. VIP (Very Important Person). PMI (Persona Mucho Importante). O Estado assume a responsabilidade de prevenir eventuais danos, acidentais ou premeditados, integridade fsica daqueles que, de alguma forma, representem altos interesses de determinado segmento social ou poltico, nacional ou estrangeiro. 2. PROTEO DE VIP SEGURANA PESSOAL
um conjunto de medidas que sero adotadas para a garantia da integridade fsica de um VIP dentro de uma rea restrita, de responsabilidade de um nmero limitado de agentes, que se preocupa, quase exclusivamente, com a pessoa do VIP. O servio de proteo e segurana o conjunto de sistemas preventivos, adotados para proteger uma determinada pessoa. Est atividade pode ser desenvolvida durante um longo perodo de tempo, ou pode ser empregada para locais e datas definidas. Pode ser fixa ou mvel, de acordo com as necessidades da pessoa a ser escoltada. A segurana implica em uma srie de responsabilidade para uma instituio e requerem medidas de preveno, pela experincia tcnica de servio, pelo servio de informao e pelas modalidades de cerimonial, deslocamentos e outros fatores distintos de momento e circunstncia. Este sistema preventivo tem como principal finalidade, o resguardo da integridade fsica, a preveno de atentados e outras aes que coloquem em risco a vida ou exponham a situaes no prevista a pessoa a ser escoltada (VIP). Dentro de sua rea de atuao e em cooperao com outras reas, como relaes pblicas, imprensa, evitar a divulgao de situaes constrangedoras ou particulares da autoridade, que no precisam ser veiculadas. 3. DISPOSITIVO DE SEGURANA (DS)
Faz parte integrante do DS e se constitui pelo conjunto de meios empregados para assegurar a integridade fsica do VIP no local do evento. 5. ORGANIZADOR LOCAL (OL)
o responsvel pelo convite ao VIP e medidas administrativas relacionadas com o evento. Normalmente, o ponto de contato do Servio de Segurana para adoo de medidas julgadas convenientes. 6. PROGRAMA TENTATIVA
Sugesto apresentadas pelo OL sobre o programa a ser cumprido pela autoridade. Aprovada a sugesto torna-se Programa Oficial (PO). 7. SERVIO DE SEGURANA
o rgo destinado a propiciar proteo e segurana a uma VIP. Sua organizao condicionada pelos seguintes aspectos: 7.1 Importncia do VIP Refere-se ao grau de importncia do VIP dentro de um contexto social. Sua importncia vincula-se diretamente ao seu poder de influencia. 7.2 Comportamento do VIP o fator importante na organizao da segurana. As atitudes liberais em relao ao pblico em geral ensejam medidas mais abrangentes e de certa forma mais veladas. As preocupaes em atender convites de forma pontual e a eleio de comportamentos imutveis pelo VIP tm reflexos na sua segurana. O contrrio tambm fator condicionante. 7.3 Conjuntura atual Levando em seus aspectos polticos, econmicos e sociais, geradores de sentimentos e de adoo de atitudes extremadas por indivduos. 8. SEGURANA DE VIPs
Constituem segurana as atenes e medidas proporcionadas a uma autoridade, que garantam a sua integridade fsica, tomada em sentido amplo.
8.2.1 Esttica Quando se usa, por exemplo, AS ou policiais para guarnecimento de determinado ponto. 8.2.2 Dinmica Quando se usa, por exemplo, AS no acompanhamento ao VIP durante seu deslocamento. 8.3
Tipos
8.3.1 Equipe de Proteo o grupo de Agentes de Segurana (AS) que se desloca permanentemente com o VIP, sendo responsvel pela sua proteo imediata e sua evacuao na configurao de um atentado ou situao crtica. 8.3.2 Equipe Precursora o grupo de agentes que se desloca antes do VIP, a fim de verificar no local do evento, se todas as providncias solicitadas anteriormente pelo servio de segurana foram tomadas. 8.3.3 Equipe de Vistoria um grupo de AS que se desloca anteriormente ao VIP, com tempo varivel, a fim de detectar ou neutralizar, se possvel, qualquer engenho explosivo ou dispositivo que oferea periculosidade. Deve ser integrada por peritos em explosivos. 8.3.4 Equipe de Segurana Velada o grupo cujos "AS" so distribudos nos locais de eventos e/ou itinerrios a serem percorridos pelo VIP, com trajes adequados rea e infiltrados na populao com a finalidade de detectar imediatamente qualquer hostilizao ou atentado.
8.5
8.5.1 Ideolgicas: Aquelas determinadas pela discordncia ideolgica, pelo descontentamento com as posies do VIP ou do segmento que ele representa, quanto ao sistema de idias adotado, tais como o atentado terrorista. 8.5.2 Econmicas: Provocadas pela discordncia na rea econmica ou por eventuais prejuzos financeiros causados pelo VIP ou pelo segmento que ele representa, tais como o seqestro. 8.5.3 Pessoais: H uma grande diversidade de questes de natureza pessoal que podem dar ensejo ao atentado, como cime, dio, vingana ou outros impulsos (fanatismo, psicopatia).
Levada a efeito com direcionamento a pessoas que tm ou busquem acesso ao VIP. O servio de Segurana deve fazer um levantamento de dados e acompanhamento de todo pessoal envolvido direta ou indiretamente com o VIP e seus familiares. O acompanhamento deve visar mudanas de comportamento atitudes no comuns nas pessoas envolvidas com o VIP, alm de atualizao de dados referentes vida pregressa. A segurana de pessoal visa, assim, impedir que pessoas consideradas como ameaa segurana do VIP ou que a ela possam importunar, obtenham acesso mesma ou instalao onde ela estiver presente. Dever ser obtida atravs da identificao de funcionrios, convidados, pessoal, imprensa. 2. SEGURANA DE CORRESPONDNCIA
Direcionada correspondncia destinada ao VIP, sejam cartas, presentes, encomendas, etc, adotando-se o procedimento de vistori-las antes que cheguem s mos do VIP, o que deve ser feito em local adequado, no prximo do VIP. 3. SEGURANA DAS COMUNICAES
Levada a efeito com direcionamento s comunicaes via rdio, executadas pelo servio de segurana (Orgnicas), bem como aos equipamentos usados pelo VIP (Inorgnicas). Na orgnica, todas as comunicaes do servio de segurana devem desenvolver-se dentro de um sigilo tal a no comprometer a segurana e a no tornar pblico assuntos rotineiros inerentes ao VIP. Assim, necessrio codificar etapas de operaes, funes do VIP, itinerrios e seus pontos crticos e ordens que, no desenrolar das operaes, se faam presentes. importante que o servio de segurana, atravs de sua Central de Comunicaes, saiba a posio exata do VIP durante seu deslocamento. Para tal, devemos tomar eixos importantes da cidade e os elegermos como pontos, que sero codificados e informados pela Equipe de Segurana central, quando a comitiva por eles passar. Est codificao deve ter no mnimo trs chaves e fornecida ao pessoal de servio do dia. Nos deslocamentos rotineiros do dia a dia, as codificaes dever ter no mnimo um nmero de cinco chaves e igual procedimento deve ser adotado quanto sua divulgao, ou seja, somente as pessoas envolvidas na segurana dever ter acesso a estas informaes. Estas codificaes devem ser alteradas periodicamente a fim de se
Direcionada s instalaes a serem usadas pelo VIP, tais como sua residncia, local de trabalho, locais de eventos, locais de pernoite, etc. obtida atravs de medidas de proteo geral, fiscalizao e controle do acesso queles locais, alm dos que abrangem todos os dispositivos, atividades e tcnicas que possam ser teis proteo fsica das instalaes (iluminao, abastecimento, preveno de incndio, etc). 5.1 Fatores a serem neutralizados: - Ameaa instalao; - Atos de terrorismo e sabotagem; - Aes de furto; - Acidentes; - Incndios; - Aes da natureza. 5.2 Fatores que afetam a segurana das instalaes: - Topografia; - Localizao (cidade, subrbio, campo); - Caracterstica (casa, apartamento, casa isolada, casa geminada); - Sistema de Comunicaes; - Sistema de gua e esgoto; - Sistema de iluminao; - Vias de Acesso; - Adjacncias; - Densidade populacional; - Estabilidade emocional e poltica da populao; - Nvel de eficincia da Poltica e rgos de segurana; - ndice de criminalidade; - Assistncia mdico-hospitalar;
5.3.1 Barreira: Tudo aquilo que se pode colocar entre o conhecimento ou rea que se deseja proteger e o indivduo ou qualquer coisa que oferea perigo ou ameaa. Podem ser Naturais (rvores, vertentes, etc), Estruturais (constitudas geralmente de alvenaria ou vegetais), Humanas, Animais (ces, etc), Eletro-eletrnicos (Cerca eltrica, interfone, circuito interno de TV e dispositivos de alarme). 5.3.2 Sistema de identificao e controle: Deve visar um controle total das instalaes no que diz respeito a funcionrios, visitantes, pessoal de manuteno e servios, veculos, etc. Se a instalao for Hotel o sistema de segurana deve ocupar os apartamentos ao lado, acima e abaixo do VIP. No sendo possvel, dever manter estreita vigilncia sobre seus ocupantes, tendo, s mos, relao de hspedes e respectivos apartamentos. 5.3.3 Sistema de preveno contra acidentes e incndio: Se na instalao no houver este sistema, deve-se solicitar ao corpo de Bombeiros mais prximo, a efetivao de medidas de preveno. 5.3.4 Sistema de Comunicaes: Ser direcionada s comunicaes por telefones, via rdio, FAX e computadores e todos os equipamentos utilizados como meio de comunicao. A fim de manter a privacidade do VIP em sua conversas e despachos. 5.3.5 Sistema de circuito interno de TV: Consiste na instalao de circuito interno de TV acoplado a dispositivos de alarmes, em toda rea externa da residncia ou edifcio, bem como em reas no privativas, a fim de no retirar a privacidade do VIP. Ns portes e portadas devero ser instalados interfones, a fim de se identificar os familiares, visitantes, funcionrios, prestadores de servios, que pretendam adentrar na residncia ou edifico. 6. SEGURANA NOS DESLOCAMENTOS
6.2.1 Quanto misso: - Rotineiros: Deslocamentos que se sucedem no tempo de forma reiterada. o que ocorre da residncia para o local de trabalho ou escola por exemplo; - Especiais: Deslocamentos para atendimento a programaes oficiais ou de cunho social; - Inopinados: Deslocamentos que se processam sem conhecimento prvio do servio de segurana, ao contrrio dos rotineiros e especiais. 6.2.2 Quanto flexibilidade: - Flexveis: Permite a mudana de um tipo para outro; - No flexveis: No permite mudanas do tipo. 6.2.3 Quanto ao meio de transporte: - Areo; - Aqutico (Lacustre, fluvial ou martimo); - Terrestre. 6.2.4 Quanto ao sigilo: - Ostensivo: de conhecimento pblico; - Sigiloso: de conhecimento restrito. 6.2.5 Quanto ao horrio: - Diurno; - Noturno. 6.2.6 Quanto aos meios empregados: - Simples: Quando no necessita de apoio de outros rgos; - Complexo: Quando h necessidade de apoio em grande escala, podendo envolver maior nmero de rgos, tais como CB, PM, PF, PRF, PC, etc. 6.3 Medidas de segurana nos deslocamentos:
6.3.1 Rotineiros - Trocar o horrio; - Trocar o carro do VIP; - Mudar o itinerrio; - Fazer o carro do VIP sair, sem este, em horrio diversos.
6.3.2 Especiais - Reconhecimento dos itinerrios principais e alternativos com motoristas e elementos de segurana; - Estudo da expectativa de recepo ao VIP no dia do evento; - Tentar ganhar tempo, procurando atrasar o VIP; - Utilizao e importncia das comunicaes. 6.3.3 Inopinados - Tentar ganhar tempo, procurando atrasar o VIP; - Mobilizao das equipes do servio de segurana; - Utilizao e importncia das comunicaes. 7. SEGURANA NOS ITINERRIOS
Itinerrios o caminho percorrido por um VIP, quando esta se desloca de um ponto para outro. 7.1 Classificao
7.1.1 Quanto Importncia: - Principal: o itinerrio eleito para o deslocamento por oferece maior segurana; - Alternativo: o itinerrio do qual se far uso em caso de necessidade. 7.1.2 Quanto flexibilidade: - Flexveis: Permite mudana; - No flexveis: No permite mudana, o itinerrio nico. 7.1.3 Escolha do itinerrio uma deciso decorrente de um recolhimento de planejamento sobre o deslocamento a p ou transportado, a ser percorrido por um VIP. Deve ser considerado na escolha a classificao do tipo de deslocamento. 7.1.4 Pontos Crticos So locais de maior risco no itinerrio, e, por este motivo, devem ser guarnecidos, como por exemplo, os seguintes: - Local de trfego intenso; - Sinais luminosos; - Passarelas; - reas pouco iluminadas;
7.1.5 Regras bsicas de segurana na utilizao dos itinerrios - Evitar rotina; - Utilizar a maior velocidade possvel e segura; - Redobrar os cuidados nos pontos crticos; - Usar veculo adequado rea e ao terreno; - Usar o caminho mais seguro, que nem sempre o mais curto; - Utilizar apoio do Policiamento Ostensivo quando necessrio; - Ter reserva disposio. 8. PLANEJAMENTO ESTRATGICO
O planejamento estratgico a formulao do conjunto de norams, aes e comportamento que so adotados para se preservar a autoridade. Este planejamento pode ser dividido em dois grandes planos de operaes: Plano de Operaes de Defesa das instalaes e Plano de Operaes dos Deslocamentos. As normas so resultado da anlise da situao especifica a ser considerada, levando se em considerao as peculiaridades de locais, pessoas, tipo de trabalho realizado, se local pblico, se local privado, se local de uso restrito ou controlado, etc... As aes so as respostas preestabelecidas a serem desencadeadas em caso de ameaas e outros fatores, que sero combinado e de prvio conhecimento de todo o pessoal envolvido na proteo e do prpria VIP. Os comportamentos so processos utilizados na preveno e resguardo efetivo do VIP. Os comportamentos so combinados a partir das anlises e formulao das normas. 9.
SEGURANA MDICA
Levada a efeito com direcionamento sade do VIP, entendido de forma ampla, preventiva e ativamente. obtida atravs da adoo de medidas destinadas a prestar assistncia mdica e odontolgica, em caso de emergncia e em qualquer local, mesmo durante deslocamento. assegurada atravs das seguintes medidas:
Direcionada bagagem do VIP, evitando-se o extravio e assegurando sua incolumidade. A bagagem deve ser etiquetada pelo servio de segurana e conduzida por um AS, designado para tal tarefa. 11. SEGURANA DA ALIMENTAO
Levada a efeito com direcionamento ao preparo, higiene e qualidade dos alimentos a serem servidos ao VIP. Deve ser feita uma vistoria na cozinha onde ser preparada a alimentao, atentando-se para o local de armazenamento de gneros e, ainda, eleger garons que serviro o VIP.
CAPTULO IV ESCOLTAS
1. FINALIDADE
Escolta a atividade levada a efeito pela Equipe de Proteo, consiste no emprego da tcnica de segurana, objetivando a integridade do VIP, em sentido amplo, desenvolvendo-se a p ou motorizada. 2. ESCOLTA A P
a segurana proporcionada ao VIP quando est se desloca a p. 2.1 Composio A escolta a p constituda pela Equipe de Proteo, Equipe Precursora e Equipe de Segurana Velada, de uma forma mais ampla. Todavia na totalidade dos deslocamentos a p, a equipe de proteo que se faz presente. Sua composio varivel, dependendo do tipo de evento, aceitao pblica do VIP, condies meteorolgicas e etc. Normalmente constituda por cinco AS, um dos quais o Chefe da Equipe Precursora, que nas formaes no tem lugar fixo, devendo deslocar-se em posies que lhes assegure um maior controle da equipe e da situao. 2.2 Formaes bsicas
2.2.1 Losango um tipo de processo de acompanhamento indicado para se fazer em locais fechados, como em corredores, entradas e sadas de sales ou auditrios, que necessite de deslocamento rpido, e o nmero de acompanhante for pequeno. recomendado tambm nos deslocamentos de VIP dos locais fechados para a tomada de viaturas, onde se atravessa pequenos espaos, de hotis para veculos, etc... recomendado quando o VIP est se deslocando sozinho:
Vantagens um processo gil que permite deslocamentos rpidos; Permite que o agente que vai frente observe os locais a serem percorridos; Da boa condio de visibilidade; Permite o efeito sanfona (aproximar ou distanciar); Isola pontos especficos de passagem, como portas e corredores perpendiculares; Facilita uma retirada de emergncia.
Desvantagens Deixa o VIP muito prximo ao pblico; Permite eventuais infiltraes pelos lados; No bloqueia com antecedncia; contra indicado para situaes onde o VIP permanece estacionado.
Regras de aplicao Deve ser montado com a participao de 05 agentes. O chefe estar sempre atrs e a direita da autoridade. Quando houver transposio de portas ou ambientes, passa o primeiro AS, ponta do losango, os dois diagonais passam cada um de cada vez frente do VIP e em seguido o chefe e o ultimo AS. Fazem a proteo do VIP o AS diagonais e os agentes pontas do losango contra atacam. 2.2.2 Caixa: Utilizada quando se fizer necessrio cerrar sobre o VIP. o tipo de formao que proporciona tambm uma melhor segurana aproximada.
2.2.3
Cunha
Vantagens - Permite melhor deslocamento do VIP e convidados, sem presena marcante da equipe de segurana; - Permite melhor cobertura dos acontecimentos por parte da imprensa; - A ao da equipe de segurana no compromete as solenidades; - A presena de outras pessoas tornam o alvo mais difcil. Desvantagens Deixa a autoridade muito exposta; No controla eficientemente infiltraes da platia; Atua apenas nas laterais do espao; Dificulta uma retirada rpida ou de emergncia; Permite pouca mobilidade dos agentes.
Regras de aplicao O chefe da equipe deve se postar o mais prximo possvel, atrs e a direita do VIP. O nmero de agentes vai variar de acordo com o local a ser visitado ou nmero de pessoas envolvidas nos deslocamentos. As primeiras aes de proteo do agente mais prximo do VIP.
2.2.4 Em Cunha Invertida ou V: Utilizada quando a frente para onde se desloca o VIP j se encontra protegida. o tipo de formao que menos chama a ateno e a que melhor favorece a imagem do VIP.
2.3 -
Regras bsicas de proteo individual Formaes Flexveis; Cobertura do corpo; Manter a imagem do VIP; Observao constante; Manuteno de intervalos e distncias; Mnimo um agente s costas do VIP; Procedimento diante das cmeras; Cuidado com emboscadas duplas.
2.4 Equipamento individual dos AS - Colete a prova de bala; - Armamento individual; - Estojo de primeiros socorros; - Equipamento de comunicaes. 3.
ESCOLTA MOTORIZADA
Legenda:
V X /
Viatura de Segurana A
Viatura de Segurana B
3.2
Comboio
Vrios so os tipos e formaes do comboio. No entanto, devemos buscar na sua formao uma disposio que realmente oferea segurana, com diminuio dos riscos. Assim que propomos as seguintes formaes nas situaes que se seguem. 3.2.1 Deslocamentos Simples EM PARADAS EM MOVIMENTO
3.2.2
Deslocamentos Complexos
a) Situao Normal
Piloto
Seg. B
Seg. B
Vtr VIP
Vtr VIP
Seg. A
Seg A
Batedores
Fecha-comboio
b) Situao Anormal
Varredura
Piloto
Seg B
Vtr. VIP
Seg. A
Fecha-comboio
3.3 Normas de utilizao das viaturas - Carro examinado e guardado (sempre idneo); - Inspeo antes do uso; - Deslocamento pelo itinerrio previamente escolhido; - Portas trancadas e vidros fechados (Sem ar condicionado abertura de cinco cm); - Mxima velocidade, com segurana; - Estacionar sempre, aps o desembarque, com a frente voltada para a sada; - O motorista no deve permanecer sentado no carro estacionado. 3.4 Equipamento da viatura - Estojo de primeiros socorros; - Armas longas; - Dois estepes; - Ferramentas e lanternas; - Mscara contra gs; - Equipamento de comunicaes; - Pertences pessoais para pernoite. 3.5 Situaes a serem evitadas pelo motorista do VIP - Parada, ainda que rpida, ao lado de nibus, veculos fechados ou caminhes; - Parada prxima ao meio-fio; - Parada prxima a filas de coletivos; - Parada prxima a bancas e carrinhos de vendedores ambulantes; - Deslocamento junto ao meio-fio.
CAPTULO V
ATAQUES AO VIP / ATUAO 1. REGRAS BSICAS PROTEO DO VIP REMOO DO VIP REAO ADEQUADA 1.1 Ataques em deslocamento a p 1.1.1 Ataque verbal: Multido xingando, ofensas verbais Cerrara formao e passar rapidamente, buscar local idneo. 1.1.2 Ataque fsico: Agresso a socos, pedradas, pauladas etc Fechar a formao e apressar o passo, reao adequada, retirar o VIP da rea, caso necessrio. 1.1.3 Ataque com armas: Alerta em imediato (Gritar Arma ou Faca), Cerrar a formao, reagir rpido com armas ou golpes, curvar o VIP e retir-lo da rea. 1.1.4 Ataque com bomba ou granada: Alerta em imediato (Gritar Bomba) e deitar-se no solo e sobre o VIP cobrindo seu corpo, retir-lo da rea, assim que possvel. 1.1.5 Ataque com armas de longo alcance: Proteger o corpo do VIP, retirando-o da rea para abrig-lo. 1.2 Ataques em deslocamento motorizado 1.2.1 Emboscada 1.2.1.1 Conceito A emboscada um ataque de surpresa contra um alvo em movimento, ou temporariamente parado, com a finalidade de destru-lo, captur-lo, inquiet-lo ou causar-lhe danos apreciveis em pessoal e material. Consiste, essencialmente, em forma concentrado, repentino, de posies variadas, normalmente cobertas e vantajosas. Poder ser precedida de uma ao de bloqueio de itinerrio, com o objetivo de causar
6.2 Ataque com bloqueio parcial frente 6.2.1 O primeiro Agente de Segurana (AS) que pressentir ou avistar o ataque, avisa EMBOSCADA. Dever ser feito, imediatamente, o contato com os meios em reforo ou apoio; 6.2.2 O mosca protege o VIP; 6.2.3 A(s) viatura(s) de comboio cerra(m) sobre a do VIP enquadrando-a; 6.2.4 A resposta ao fogo imediata e no maior volume possvel; 6.2.5 - As viaturas tentam, vencer a barreira e afastam-se do local aumentando a velocidade. Esse deslocamento poder ser frente ou retaguarda, conforme o posicionamento do bloqueio; e 6.2.6 No dever haver qualquer tipo de engajamento com os agressores. 6.3 Ataque com bloqueio total frente 6.3.1 O primeiro Agente de Segurana (AS) que pressentir ou avistar o ataque, avisa EMBOSCADA. Dever ser feito, imediatamente, o contato com os meios em reforo ou apoio; 6.3.2 O mosca protege o VIP; 6.3.3 Comboio a trs carros; 6.3.4 Uma viatura da segurana se detm e age agressivamente contra os atacantes, protegendo a manobra das demais; 6.3.5 Outra, enquadrando o veculo do VIP, manobra e procura sair da rea o mais rpido possvel, podendo desdobrar o bloqueio ou deslocar-se de r, conforme as condies da estrada; 6.3.6 Comboio a dois carros; 6.3.7 A manobra idntica, no existindo porm o engajamento de uma das viaturas; 6.3.8 Em ambos os casos, a resposta ao fogo imediata e no maior volume possvel. 6.4 Ataque com bloqueio frente e retaguarda 6.4.1 O primeiro Agente de Segurana (AS) que pressentir ou avistar o ataque, avisa EMBOSCADA! 6.4.2 Dever ser feito, imediatamente, o contato com os meios em reforo ou apoio; 6.4.3 O mosca protege o VIP; 6.4.4 Devido s reduzidas possibilidades de utilizao de uma via de fuga, a segurana deve adotar, inicialmente, trs condutas bsicas: 1) Enquadrar o VIP, protegendo-a do fogo e aproveitando o abrigo fornecido pelas viaturas; 2) A reao dever se caracterizar pelo grau de agressividade e volume de fogo; 3) Aproveitando a cobertura estabelecida, o Chefe da Segurana dever remover o VIP para um abrigo mais seguro.
Ao analisarmos as principais caractersticas da EMBOSCADA: SURPRESA, RAPIDEZ E VIOLNCIA, conclumos que as aes contrrias a elas, na maioria das vezes, sero empregadas como conduta de momento. Da a importncia de aproveitarmos casos reais, acontecidos em vrias pocas, para avaliarmos a atuao dos agressores e, a partir dela, estabelecermos certas idias, em termos de conduta, que, uma vez assimiladas atravs de treinamento constante, podero e devero mesmo se transformar em reflexos condicionados.
3.1 Definio o documento elaborado pela Seo de Operaes, que tem por finalidades orientar a execuo da proteo de VIPs. O Plano de Proteo de VIPs deve ter grandes flexibilidades, pois o desenrolar das aes poder determinar alteraes em termos de execuo. O Plano de Proteo de VIPs compreende os tpicos a seguir: 1. Situao: a) VIP - importncia; - comportamento. b) Conjuntura do momento - rea que vai receber o VIP; - riscos. 2. Misso: a) Programa Oficial - aparies em pblico (anexo 1); - deslocamentos (anexo 2); - listas de convidados. 3. Execuo a) Composio dos meios - pessoal orgnico e de apoio 4. Medidas Administrativas a) alimentao b) Hospedagem/Residncia c) Transporte d) Sade 5. Coordenao e Controle a) Ligaes: CSA, outros; b) Reunies c) Comunicaes (anexo 3) - Sistemas; - Cdigos.
OBS: - Se for um documento escrito, o cabealho a critrio da organizao; - Neste Caso, como se trata de um documento sigiloso, seguir as normas segurana de documentos. 4. CONCLUSO Planejar , antes de tudo, prever para prover. Consiste no estudo meticuloso dos Elementos essenciais e na avaliao dos Meios necessrios para cumprir a misso. Sabido que todo Esquema de Segurana, por melhor que esteja montado, possui as suas falhas. Por esta razo deve haver o maior empenho em se eliminar os erros de Planejamento, para no expor mais do que necessrio a vida do VIP e dos agentes.
Trataremos, neste tpico, das medidas de segurana fsica de instalaes, especificamente no que diz respeito a residncias e escritrios, ou seja: locais de moradia permanentes ou transitrios e locais de trabalho. Sabemos que a Segurana perfeita e absoluta jamais ser alcanada. Entretanto, h princpios gerais que podem ser aplicados a qualquer tipo de instalao e que podero influir no nvel de Segurana desejado. 2. FATORES DE INFLUNCIA NO NVEL DE SEGURANA
2.1 rea do Imvel (dimenses) Dependendo da rea do imvel, poder haver necessidade de maior ou menor quantidade de recursos humanos e materiais. 2.2 Localizao do Imvel
2.2.1 Na cidade * Vantagens: - Variedade de vias de acesso; - Facilidade de comunicaes e servios; - Proximidades dos rgos policiais e de segurana; - Boas condies de iluminao; - Proximidades de hospitais e mdicos. * Desvantagens: - Densidade populacional; - Dificuldades de locomoo; - Aglomeraes e anonimato das pessoas, estimulando-as prtica de atos ilcitos; - Populao mais politizada e intranqila. 2.2.2 No subrbio * vantagens: - Menor densidade populacional; - Maior dificuldade das pessoas permanecerem no anonimato; - Facilidade para detectar comportamentos destoantes e suspeitos;
2.3.1 Hotel * vantagens: - A administrao facilita os servios de limpeza, arrumao, lavagem de roupas, alimentao, etc.; - Permite a ocupao do ltimo andar, para facilitar o controle do acesso de pessoas. * Desvantagens: - O acesso ao hotel livre, no se tendo um controle efetivo dos que entram e saem; - A existncia de escada de incndio favorece os atentados. 2.3.2 Apartamentos * Vantagens: - O acesso ao imvel controlado; - Os elementos que circulam no prdio geralmente so conhecidos (vizinhos); - As entradas ou sadas so em menor nmero, o que tambm pode ser uma desvantagem. * Desvantagens: - Em atividades comerciais, o acesso coletivo, e de fcil controle; - Escadas de incndios, quando existentes, podem favorecer os atentados.
2.13 Sistema de Comunicaes 2.13.1 Ligao com as unidades de apoio (Polcia, Bombeiros, Segurana); 2.13.2 Existncia de um sistema auxiliar de comunicaes, caso haja no sistema principal. 2.14 Sistema de Iluminao 2.14.1 Situao das linhas de distribuio e transmisso. As linhas areas so mais vulnerveis por estarem expostas a danos fortuitos ou provocados;
O planejamento da Proteo de residncias e escritrios consiste numa seleo de medidas adequadas, levando-se em conta a situao particular de cada imvel. Aps um detalhado Estudo de Situao, onde so analisados todos os fatores que podem influir na Segurana do imvel, procede-se a confeco do plano propriamente dito. Este plano deve conter, basicamente, os seguintes elementos: 3.1 Planta Geral e de localizao do Imvel Nela, deve-se detalhar as medidas de proteo existentes, tais como: 3.1.1 Plano de Localizao de Barreiras 3.1.1.1 Constando os locais exatos das diversas barreiras e suas vulnerabilidades, locais de transposio; 3.1.1.2 Distribuio dos postos de guarda nos pontos mais importantes, de acordo com planejamento feito: 3.1.1.3 Entradas e sadas, pontos de comunicaes, chave geral de energia, abastecimento e demais pontos sensveis; 3.1.1.4 Configurao geral da Segurana. 3.1.2 Plano de Iluminao Localizao do gerador reserva, quadro de luz, linhas de distribuio, torres, etc.
5.1 Aeroporto 5.1.1 Verificar a pessoa de contato, responsvel pelo aeroporto ou local de pouso; 5.1.2 Obter os telefones de contato; 5.1.3 Checar o comprimento, a largura e a extenso da pista ou do campo de pouso; 5.1.4 Observar a capacidade de estacionamento do ptio para as aeronaves; 5.1.5 Tirar as coordenadas com GPS; 5.1.6 Fazer croqui do local de pouso; 5.1.7 Verificar a sala VIP, os banheiros e o local para estacionamento do comboio; 5.1.8 Verificar se o local fechado (em toda sua extenso);
6.1 Providncia iniciais 6.1.1 Oficial Cmt da Equipe Precursora 6.1.1.1 Conhecer a finalidade especfica da viagem, os locais, a serem que serem visitados, as cidades mais prximas, as pessoas que podero apoiar os trabalhos em hospitais, prefeitura, unidades da Polcia Militar no local determinado; 6.1.1.2 Solicitar do Cerimonial de Governo a programao da viagem; 6.1.1.3 Apanhar a pasta de viagem e um aparelho telefnico celular na SIS; 6.1.1.4 Preencher o relatrio final de viagem para DP.
8.1.1 Contato junto aos organizadores do evento ou responsveis pelo local para identificar: 8.1.1.1 a programao e a motivao pelo qual ser realizado; 8.1.1.2 local onde esse se realizar, identificando os pontos de ocupaes pelas autoridades, agentes de imprensa e convidados; 8.1.1.3 reserva da cabine destinada autoridade, sempre que necessrio; 8.1.1.4 a previso quantitativa e qualitativa do pblico participante do evento; 8.1.1.5 meios de acesso ao local onde se realizar o evento ou onde a autoridade se posicionar; 8.1.1.6 a autoridade responsvel pela recepo da autoridade no evento; 8.1.1.7 a existncia e localizao de banheiros, privativos ou no, para uso da autoridade; 8.1.1.8 portas de acesso, nveis/sagues onde haver a ocupao de outras pessoas que participaro do evento e se oferecem algum tipo de risco autoridade; 8.1.1.9 deslocamentos no interior dos estdios bem como os respectivos trajetos e possveis alternativas, meio de transporte a ser utilizado, pontos crticos no itinerrio; 8.2 Providncias no dia do evento 8.2.1 Equipe precursora (avanado) 8.2.1.1 Dever deslocar-se antecipadamente para o local do evento a fim de verificar a existncia de manifestaes no local; 8.2.1.2 Havendo manifestaes, identificar a quantidade e nimo dos participantes, bem como o carter da manifestao e dizeres de faixas e cartazes; 8.2.1.3 Nos estdios, separar um elevador para uso exclusivo da autoridade quando de sua chegada e a sua sada, monitorando o trabalho do ascensorista;
Denominamos varreduras as inspees realizadas em edifcios, salas, gabinetes e outros ambientes, viaturas, estradas, presentes, correspondncias, etc..., visando a eliminar a presena de artefatos explosivos ou incendirios, equipamentos eletrnicos de escutas diretas ou de gravaes de som e imagens clandestinas e tambm outros riscos que possam colocar em perigo a integridade fsica, moral ou psicolgica de um VIP sob nossa custdia. Trataremos primeiramente das varreduras realizadas no interior de ambientes fechados. Estas inspees podem ser processadas de trs maneiras, a saber: - Inspeo fsica; - Instrumentada, com detectores prprios para explosivos ou escutas; - Com animais treinados (ces farejadores) (a) importante ressaltar que se pode e se deve combinar o primeiro procedimento com os outros, sempre que possvel ou necessrio. A inspeo fsica, normalmente a que apresenta mais resultados positivos, pois para determinados tipos de perigos no existem detectores, devendo, este procedimento, ser sempre executado para um bom resultado da varredura. Nas inspees fsicas o treinamento e o grau de conhecimento so fatores preponderantes. Os motivos que determinam uma varredura podem ser: 1.1 Rotina. Quando se verifica se est tudo coreto num ambiente normalmente conhecido, usado freqentemente pelo VIP, embora sob nossa constante vigilncia; 1.2 Visita. Quando de eventos na prpria cidade sede, fora do ambiente normal de trabalho, ou em outras cidades; 1.3 Vazamentos e infiltraes. Quando se tem notcia de vazamento de informaes ou de violao de ambiente reservado; 1.4 Perigo eminente. Quando de ameaas por carta, telefonemas etc..., perturbao da ordem, queda brusca ou ascenso rpida de prestgio; 1.5 Instalao. Quando da assuno de funo ou quando ocupar, temporariamente ou em definitivo, uma instalao qualquer para despachos ou residncia. 2. REQUISITOS DO INSPETOR
2.1 Cultura Geral. Tal que lhe permita identificar materiais e substncias, tecnologias diversas e seus avanos, meios e mtodos em uso ou que podero ser postos em prtica diante de determinadas circunstncias, apreciar, julgar e concluir em tempo hbil.
7. COMO PROCURAR A varredura uma busca que alm de se basear no que os nossos sentidos percebem e os instrumentos indicam, deve procurar tambm indcios e pistas que nos levem a concluses e conseqentemente a localizao pretendida. O que motivou a varredura sempre o primeiro indcio de como se proceder a procura. sempre bom, principalmente nos objetos que apresentem partes mveis, que se observe atentamente antes de tocar ou mover. Verifique em toda volta, ilumine-o se necessrio, use espelhos para os acesso difceis. Certifique-se do seu funcionamento, pergunte se no souber. Seja cauteloso, verifique uma parte de cada vez e obedea sempre o sentido de rotao.
11. EQUIPAMENTOS Alm do condicionamento dos sentidos, um instrumental moderno e eficiente contribui muito para um bom resultado. sempre vantajoso contar com os seguintes equipamentos: 10.1 Ferramenta apropriada para o perito em explosivos; 10.2 Detetor de metais; 10.3 Detetor de gazes de explosivos; 10.4 Detetor e Localizador de Rdio-Frequncia (RF); 10.5 Frequencmetros; 10.6 Equipamento de Raio-X. 12. CONCLUSO Uma varredura realizada com critrio proporciona certo grau de segurana e tranqilidade, tanto para o VIP como tambm para a equipe encarregada da custdia. Notar que no necessrio que um atentado seja concretizado. Em alguns casos, basta que sejam divulgadas informaes que o pressuponham, para que determinado efeito seja conseguido. Exemplo: Pode ser frustado um espetculo qualquer, simplesmente mediante boatos de atentado bomba. Portanto, equipes bem adestradas, conhecimentos atualizados, equipamentos adequados, fora de vontade e crer sempre na possibilidade, constituem a chave para o sucesso da misso e economia de vidas humanas. 13. OBSERVAO 13.1 Necessita conhecimento e treinamento especializado; 13.2 Dificlimo de ser detectado. Melhor acompanhar sua confeco.
12.5 Procedimento do Chefe da equipe de segurana 12.5.1 Examinar e confirmar ou no o informe recebido. 12.5.2 Evacuar todo o pessoal do local, inclusive o VIP com palavra cdigo.
As varreduras de segurana devem ser minuciosas e completas. Em local interno, devemos sistematizar o procedimento, a fim de que possamos inspecionar toda a rea dentro do tempo disponvel. A finalidade das varreduras verificar se existe no local de um determinado evento algum perigo natural ou intencional ao VIP que estar presente. So as seguintes as medidas: No entrar no local pela porta principal; Estar atento com possveis rudos; Aps um exame prvio, deve-se abrir todas as portas e janelas. Efetuar busca minuciosa acompanhado por elemento que conhea bem o local; Para se abrir gavetas, deve-se amarrar uma corda e puxar de longe, estando em local protegido; Retirar das proximidades todo material inflamvel ou explosivo, porventura ali guardados; Providenciar o desligamento da energia eltrica e do gs; No sentar antes de examinar o assento; No andar em grupo. Nunca deve ficar mais de um agente no mesmo ambiente; Evitar fazer coisas muito lgicas ou naturais; Evitar o caminho mais indicado; No cortar fios, arames ou mesmo um cordo que estejam ligados a objeto suspeito; Caso algo de anormal seja encontrado, procurar saber a quem pertence, quem o deixou no local, etc; No tentar abrir pacotes suspeitos no local; Cercar o material suspeito encontrado, com sacos de areia; Evitar ser valente. 13.1 13.1.1 13.1.2 13.1.3 As tcnicas para se proceder a uma varredura Em retngulo: mais empregada em sales, residncias, etc. Em espiral: em compartimentos menores. Em linha: usada preferencialmente quando em trabalho de equipe.
O condutor de um veculo empenhado em misso de segurana um elemento vital para a operao. Por isso deve observar as seguintes regras bsicas: 1.1 Deve o condutor dirigir com todo o cuidado, ofensiva e agressivamente, porm, com todas as precaues. Se alguma razo de ordem pessoal lhe reduz estas condies, leve ao conhecimento do chefe da equipe. 1.2 Familiarize-se com o veculo com o qual vai trabalhar, mais do que com o seu prprio carro. O mesmo deve fazer com o equipamento, veja se tudo funciona bem. Teste o veculo, corrija eventuais defeitos. No passe por alto, certifique-se de que tudo est perfeito. 1.3 Mantenha sempre seu senso de humor, porm no d muita ateno s piadas que estejam sendo contadas. No procure descobrir uma para contar, isto lhe diminuir os reflexos que deve ter, sempre que esteja com o veculo em movimento. 1.4 Sente-se confortavelmente ao volante do veculo, ajuste o assento de modo que possa melhor manejar os comandos. Os retrovisores interno e externos devem estar bem ajustados; lembre-se que o motorista deve tambm verificar o que vem ao seu lado ou atrs, porm, atravs dos retrovisores. No mximo, pequenos e rpidos giros com a cabea, para melhor certificar-se de algo que no pode ser visto pelos espelhos. 1.5 No saia em disparada, certifique-se que tudo est em ordem, portas fechadas, equipamento completo, bem como se o pessoal que deve viajar com voc est todo acomodado no interior do veculo. 1.6 Pouca velocidade convite a um ataque, excesso de velocidade convite a acidentes. Mantenha uma marcha normal e segura, conforme o estabelecido pelo chefe do comboio para o itinerrio. 1.7 No d freiadas bruscas e redues violentas, nem entre em curvas com velocidade excessiva. Evite que o pessoal o qual voc est conduzindo seja jogado para frente ou para os lados, pois poder feri-los. 1.8 Lembre-se , tambm, que quando de uma parada necessria, em muitas ocasies, os agentes devem abandonar rapidamente o veculo, vez que o carro que segue a alguns metros a frente com o VIP j est parado. Nestes casos, capriche nessa parada, calcule bem a distncia e o faa com preciso milimetrada para que os agentes no sejam jogados bruscamente para frente, de volta para o interior do veculo, ou no solo, fora do veculo. 1.9 No se esquea da sinalizao que deve ser antecedida a uma parada, pois poder ter um outro veculo colocado em sua traseira, ocorrendo a possibilidade de ferimentos nos ocupantes de ambos os veculos.
Direo Ofensiva quando o carro est sendo conduzido desafiando algumas regras de segurana e normas de trnsito. nesse momento que o carro suporta severos desgastes e precisa estar com todos os sistemas e componentes funcionando bem. Apesar das condies severas, de uso nesse tipo de conduo, nunca podemos abrir mo do mnimo de segurana. Temos que deixar sempre uma sada segura na nossa trajetria. 3.1 Cavalo-de-Pau de frente uma manobra arriscada que auxilia num retorno rpido, mesmo numa via estreita. O importante ter noo de lateralidade e prever os movimentos que o carro far. A velocidade depender do tipo de solo, peso do veculo, tipo de pneu, etc. 3.1.1 Procedimento: 3.1.1.1 Escolha o local apropriado; 3.1.1.2 Atinja a velocidade suficiente; 3.1.3 Pressione o pedal da embreagem; 3.1.1.4 Acione totalmente o freio de mo, at que as rodas traseiras travem; 3.1.1.5 Vire rapidamente o volante para a direita ou esquerda, de acordo com o espao disponvel; 3.1.1.6 Enquanto o carro gira, engate a 1 marcha; 3.1.1.7 Quando o carro estiver na direo desejada, solte o freio de mo e arranque. preciso muita cautela para no danificar a caixa de marcha do veculo, quando arrancar. 3.2 Cavalo-de-pau de r um outro tipo de retorno rpido. A diferena fundamental que nesse tipo de manobra no utilizamos nenhum tipo de freio. 3.2.1 Procedimento: 3.2.1.1 Escolha o local apropriado; 3.2.1.2 Atinja a velocidade apropriada, em marcha r; 3.2.1.3 Acione o pedal da embreagem; 3.2.1.4 Gire rapidamente o volante para a direita ou esquerda, de acordo com o espao disponvel; 3.2.1.5 Enquanto o caro gira, engate a 1 marcha; 3.2.1.6 Quando o carro estiver na direo desejada, arranque rapidamente.
Dados do autor
Gilmar Luciano Santos MAJOR da Polcia Militar de Minas Gerais (PMMG), bacharel em Cincias Militares pela Academia de Polcia Militar de Minas Gerais, trabalhou por sete anos no Grupo de Aes Tticas Especiais (GATE), no qual atuou como negociador em ocorrncias com refns localizados durante cinco anos. Bacharel em Direito pela Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais (PUC Minas), especialista em Direito Pblico pela As s o c i ao Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages), Especialista em Segurana Pblica pela Fundao Joo Pinheiro / Academia da Polcia Militar e mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor de Direito Penal, Direito Processual Penal e Direito Constitucional. Professor de oratria e criador do Centro de Oratria Gilmar Luciano, prepara os alunos para sustentaes orais, entrevistas, palestras e seminrios utilizando as ferramentas da Programao Neurolingustica e Psicanlise. Trabalha como consultor nas reas de defesa pessoal, chefia e liderana, motivao e sucesso, atendimento ao cliente e em gerenciamento de crises. Gilmar Luciano Santos tambm autor de: Como vejo a crise: gerenciamento de ocorrncias policiais de alta complexidade (livro); Negociao em Ocorrncias de Alta Complexidade; Liberte-se do medo de falar em pblico e das demais fobias (DVD); O Direito para a prtica policial (DVD); Curso de oratria (DVD).