N-2082 Critérios de Segurança para Projeto de Sistema de Detecção de Incêndio E Gás em Unidades Marítimas
N-2082 Critérios de Segurança para Projeto de Sistema de Detecção de Incêndio E Gás em Unidades Marítimas
N-2082 Critérios de Segurança para Projeto de Sistema de Detecção de Incêndio E Gás em Unidades Marítimas
B NOV / 2002
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
PARA PROJETO DE SISTEMA DE
DETECÇÃO DE INCÊNDIO E GÁS
EM UNIDADES MARÍTIMAS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa os critérios de segurança a serem observados no projeto de sistemas
de detecção de incêndio (calor, chama e fumaça), gases e vapores combustíveis e gás
sulfídrico em unidades marítimas de produção.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados após a data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Nas unidades marítimas devem ser instalados sistemas que permitam detectar, em
tempo hábil, a ocorrência de incêndios e o acúmulo de gás sulfídrico e gases e vapores
inflamáveis em concentrações perigosas, de forma a permitir ações no sentido de proteger a
integridade das pessoas, o meio ambiente e o patrimônio.
2
N-2082 REV. B NOV / 2002
4.1 Os detectores de incêndio, com exceção dos de temperatura fixa, do tipo plugue-fusível,
devem atender às seguintes condições:
4.2 O tipo de detector para cada área deve ser escolhido em função do combustível
presente e das condições ambientais, tais como: vento, temperatura, umidade, salinidade,
poeira etc.
4.3 A seleção dos tipos de detectores, em função da área, deve obedecer aos critérios
estabelecidos na TABELA 1.
3
N-2082 REV. B NOV / 2002
4.4 Os detectores térmicos do tipo plugue-fusível devem ter temperatura de atuação entre
70 ºC - 77 ºC, com certificado de lote emitido pelo INMETRO ou entidade internacional
reconhecida por este.
4
N-2082 REV. B NOV / 2002
4.7 Devem ser previstas facilidades para teste e manutenção periódica dos detectores.
4.9 Os detectores de incêndio do tipo calor e fumaça devem ser agrupados em malhas
cada uma delas associada a um canal de monitoração e alarme. Deve ser prevista uma
malha, no mínimo, para cada área de risco nos seguintes casos:
4.10 Nos demais casos devem ser previstas 2 malhas de detecção, para cada área de
risco, devendo os detectores serem localizados e agrupados de forma que todos os pontos
da área sejam cobertos, no mínimo, por 2 detectores pertencentes a malhas diferentes.
4.11 Nos casos em que seja requerida a instalação de mais de 1 malha de detecção, a
atuação de 1 detector em uma das malhas deve causar somente um alarme na ECOS/ESC,
sendo requerida a atuação simultânea de 1 ou mais detectores de 2 malhas distintas para
iniciar outras ações de segurança.
4.12 As ações iniciadas pelo sistema de detecção de incêndio dependem da área de risco
considerada e devem incluir, no mínimo, as seguintes medidas, onde e quando aplicáveis:
4.13 A sinalização visual dos alarmes de incêndio na ECOS/ESC deve permanecer ativada
até o rearme do sistema afetado.
5
N-2082 REV. B NOV / 2002
5.2 Os detectores de gás combustível devem fornecer sinais correspondentes aos níveis de
concentração de gás detectados na área monitorada. Devem ocorrer alarmes na
ECOS/ESC, sempre que forem detectados níveis de 20 % e 60 % do LII (Limite Inferior de
Inflamabilidade).
5.3 Os detectores de gás combustível devem ser do tipo pontual, com detecção por
infravermelho devendo ser utilizada filosofia de votação 2 de 3 para todas as áreas, que
requeiram detecção de gás.
5.3.1 Nas tomadas de ar de ventilação deve ser utilizada lógica 2 de n, onde n > 2. O
número total de detectores deve ser definido em função da seção da tomada de ar e a
sensibilidade do detector.
5.5 Devem ser previstas facilidades para calibração e manutenção periódica dos
detectores, tais como: conexões para teste, tubulações permanentes de calibração e
acessos de manutenção para os detectores de difícil acesso.
5.7 Os detectores de gás combustível devem ser instalados no mínimo nos seguintes
pontos:
6
N-2082 REV. B NOV / 2002
5.8 Na locação dos detectores devem ser levados em conta os seguintes fatores:
5.9 Devem ser instalados detectores de gás hidrogênio nos dutos de exaustão de salas de
baterias. A atuação de um sensor indicando 20 % do LII deve ser sinalizada na ECOS/ESC
e, adicionalmente, partir o exaustor reserva. A detecção de gás por 2 sensores em um nível
de 60 % de LII deve adicionalmente inibir a carga profunda das baterias.
5.11 Os detectores de gás sulfídrico devem fornecer sinais correspondentes aos níveis de
concentração de gás detectados na área monitorada. Devem ocorrer alarmes na
ECOS/ESC, sempre que forem detectados níveis de 8 ppm e 20 ppm.
5.12 Os detectores de gás sulfídrico devem ser do tipo eletroquímico, devendo ser utilizada
filosofia de votação 2 de 3 para todas as áreas.
5.12.1 Nas tomadas de ar de ventilação deve ser utilizada lógica 2 de n, onde n > 2.
O número total de detectores de gás sulfídrico deve ser definido em função da seção da
tomada de ar e a sensibilidade do detector.
7
N-2082 REV. B NOV / 2002
5.12.4 A atuação simultânea de 2 detectores de uma mesma área ou duto a 20 ppm deve
causar as ações automáticas de segurança associadas, desencadeando, no mínimo, as
seguintes ações:
_____________
8
N-2082 REV. B NOV / 2002
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1