Apostila IC-615
Apostila IC-615
Apostila IC-615
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
IC 615
LABORATÓRIO DE QUÍMICA INORGÂNICA I
ROTEIRO EXPERIMENTAL
Onde:
MF = média final
MR = média dos relatórios
MA = méda das avaliações
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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
É muito importante que todas as pessoas que lidam em um laboratório tenham uma noção
bastante clara dos riscos existentes e de como diminuí-los. Nunca é demais repetir que o melhor
combate aos acidentes é a sua prevenção. O descuido de uma única pessoa pode por em risco todos
os demais no laboratório. Por esta razão, as normas de segurança descritas abaixo terão seu
cumprimento exigido. Acima disto, porém, espera-se que todos tomem consciência da importância
de se trabalhar em segurança, do que só resultarão benefícios para todos.
1. Será exigido de todos os estudantes e professores o uso de jaleco e óculos de proteção no
laboratório. A não observância desta norma gera roupas furadas por agentes corrosivos,
queimaduras, etc..
2. Os alunos não devem tentar nenhuma reação não especificada pelo professor. Reações
desconhecidas podem causar resultados desagradáveis.
3. É terminantemente proibido fumar em qualquer laboratório. Quem não puder esperar até o
fim do horário deve sair para o corredor.
4. É proibido trazer comida ou bebida para o laboratório, por razões óbvias. Da mesma forma,
não se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.
5. Não se deve cheirar um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção ao
nariz, enquanto se segura o frasco com a outra mão.
6. Não usar sandálias no laboratório. Usar sempre algum tipo de calçado que cubra todo o pé.
7. Nunca acender um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum solvente
orgânico. Os vapores de solventes voláteis, como éter etílico, podem se deslocar através de
longas distâncias e se inflamar facilmente.
8. Não deixar livros, blusas, etc., jogadas nas bancadas. Ao contrário, colocá-los longe de onde
se executam as operações.
9. Nunca despejar água num ácido, mas sim o ácido sobre a água. Além disso, o ácido deve ser
adicionado lentamente, com agitação constante. Discutir a razão desta norma com o
professor.
10. Comunicar imediatamente ao professor qualquer acidente ocorrido.
11. Aprender a localização e a utilização do extintor de incêndio existente no corredor.
12. Saber tomar certas iniciativas em caso de pequenos acidentes. Exemplos :
• queimaduras por agentes corrosivos como ácidos ou álcalis : lavar a área atingida
repetidas vezes com bastante água de torneira e depois com solução de bicarbonato de
sódio (para neutralizar ácidos) ou ácido acético (para neutralizar bases). Esta última
etapa deve ser suprimida se a queimadura for muito severa, pois o calor da reação
resultante poderá piorar a situação. Neste caso, usar apenas água e chamar o professor.
Sugere-se aos portadores de lentes de contato que não as usem no laboratório, devido ao
perigo de, num acidente, ocorrer a retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea;
• todas as vezes em que ocorrer um acidente com algum aparelho elétrico (centrífuga, por
exemplo), puxar imediatamente o pino da tomada;
• ao cortar um tubo de vidro ou tentar inseri-lo numa rolha de borracha, enrolar ambos
num pedaço de pano a fim de evitar cortes;
• cuidado com mercúrio entornado (de termômetros quebrados, por exemplo). O mercúrio,
além de corrosivo, é muito tóxico. Deve-se coletá-lo ou cobri-lo com enxofre ou zinco
em pó;
• procurar conhecer a toxidez dos vários reagentes usados e tratá-los com a devida
seriedade
• lembrar que em caso de incêndio, na ausência de um extintor, um avental pode servir
como um cobertor para abafar as chamas.
13. Finalmente, lembrar que a atenção adequada ao trabalho evita a grande maioria dos
acidentes. É muito importante ter a certeza de que se sabe perfeitamente bem o que se está
fazendo.
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
Noções Gerais
O relatório de atividades deve em primeiro lugar, retratar o que foi realmente realizado no
experimento, sendo de fundamental importância a apresentação de um documento bem ordenado e
de fácil manuseio. Além disso, deve ser o mais sucinto possível e descrever as atividades
experimentais realizadas, a base teórica dessas atividades, os resultados obtidos e sua discussão,
além de citação da bibliografia consultada.
O relatório deve ser redigido de uma forma clara, precisa e lógica. Redija sempre de forma
impessoal, utilizando-se a voz passiva no tempo passado. Ex. “a massa das amostras sólidas foi
determinada utilizando-se uma balança”.
O relatório deverá ser entregue no máximo uma semana apos a realização dos experimentos.
O atraso na entrega do relatório acarretará em penalização de 10% da nota do relatório por dia de
atraso.
Devem ser evitados expressões informais ou termos que não sejam estritamente técnicos
(Não utilize em hipótese alguma adjetivo possessivo, como por exemplo, minha reação, meu banho,
meu qualquer coisa). É bastante recomendável, efetuar uma revisão do relatório para retirar termos
redundantes, clarificar pontos obscuros e retificar erros no original.
Uma atenção especial deve ser dada aos termos técnicos, resultados, fórmulas e expressões
matemáticas. As ilustrações (tabelas, fórmulas, gráficos) deverão vir na sequência mais adequada ao
entendimento do texto e seus títulos e legendas devem constar imediatamente abaixo (no caso de
figuras ou gráficos) ou acima (no caso de tabelas).
Deverá ser entregue um relatório por grupo de alunos.
Estrutura do relatório:
1. Identificação
2. Resumo (0,5 ponto)
3. Introdução (1,5 pontos)
4. Materiais e Métodos (1,0 ponto)
5. Resultados e Discussão (4,0 pontos)
6. Conclusões (1,5 pontos)
7. Anexos (1,0 ponto)
8. Referências (0,5 ponto)
OBS: O relatório não pode exceder o limite de 10 páginas.
Identificação
Nomes/matrículas:
Curso:
Título: Nome e número do experimento
Data:
Resumo
Inicialmente, deve ser feito um resumo dos principais aspectos que foram abordados no
relatório, tomando por base, as etapas constantes do procedimento experimental desenvolvido e dos
resultados obtidos. Este item deve ser elaborado de forma clara e sucinta para proporcionar ao leitor
os tipos de informações fornecidas no documento. Não deve ultrapassar a 5 linhas.
Introdução
Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, especificando as
principais aquisições teórico-metodológicas, referentes as técnicas empregadas. Neste item é dado
um embasamento teórico do experimento descrito. para situar o leitor naquilo que se pretendeu
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estudar no experimento. A literatura é consultada, apresentando-se uma revisão do assunto.
Normalmente, as citações bibliográficas são feitas por números entre parênteses e listadas no final
do relatório. Os objetivos da prática devem constar ao final da introdução. Lembrar que a
introdução não é uma cópia da literatura. Não copie os textos consultados, para isso basta uma
máquina de fotocópias. A introdução não deve exceder a 30 linhas.
Resultados e Discussão
Esta é a parte principal do relatório, onde serão mostrados todos os resultados obtidos, que
podem ser numéricos ou não. Deverá ser feita uma análise dos resultados obtidos, com as
observações e comentários pertinentes.
Em um relatório desse tipo espera-se que o aluno discuta os resultados em termos dos
fundamentos estabelecidos na introdução, mas também que os resultados inesperados e observações
sejam relatados, procurando uma justificativa plausível para o fato. Em textos científicos utilizam-
se tabelas, gráficos e figuras como suporte para melhor esclarecer o leitor do que se pretende dizer.
Conclusões
Neste item deverá ser feita uma avaliação global do experimento realizado, são apresentados
os fatos extraídos do experimento, comentando-se sobre as adaptações ou não, apontando-se
possíveis explicações e fontes de erro experimental. Não é uma síntese do que foi feito (isso já está
no resumo) e também não é a repetição da discussão.
Anexos
Devem constar todos os itens extra-relatório tais como tabelas utilizadas, resolução dos
questionamentos do roteiro, etc.
Bibliografia
Listar bibliografia consultada para elaboração do relatório, utilizando-se as normas recomendadas
pela ABNT:
Sobrenome do autor, iniciais do nome completo. Título do livro: subtítulo. Tradutor. Nº da edição.
Local de publicação, casa publicadora, ano de publicação. Páginas consultadas.
Exemplo:
1. Russel, J.B. Química Geral. Trad. de G. Vicentini et alli. São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982.
Em caso de consultas por internet, fornecer endereço do website com data do acesso.
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EXPERIMENTO I: HIDROGÊNIO, METAIS ALCALINOS E ALCALINOS TERROSOS
HIDROGÊNIO
1) Preparação
2) Propriedades redutoras
METAIS ALCALINOS
1) Reações
2) Preparação de amálgama
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b) Teste, em dois tubos de ensaio, a solubilidade em água do cloreto de lítio e do fluoreto de
potássio. Observe o aspecto de ambas as soluções. Misture as duas soluções e observe o novo
aspecto.
1) Reações
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Explique a diferença de comportamento observada para o cálcio em relação ao magnésio, na
reação com a água.
3- Como você explicaria o maior descoramento da solução de permanganato de potássio e/ou
da solução de tiocianato férrico, na presença de zinco granular?
4- Qual a diferença básica entre um amálgama e uma liga?
5- Como varia a solubilidade dos carbonatos e dos haletos de metais alcalinos ao longo do
grupo? Os resultados obtidos na prática estão de acordo com esta tendência?
6- Por que a liberação de gás hidrogênio é maior na reação de metais alcalinos terrosos com
ácido sulfúrico do que com ácido acético?
7- Explique as diferentes velocidades de formação dos sulfatos de metais alcalinos terrosos.
8- Compare os produtos da decomposição térmica dos nitratos de magnésio e cálcio. Explique
as diferenças observadas.
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EXPERIMENTO II: BORO E ALUMÍNIO
BORO
2) Reações
a) Secar, em uma caçarola, uma pequena quantidade do ácido bórico recém-preparado. Retirar a
caçarola da chama do bico de Bunsen, adicionar 3 mL de etanol e agitar com bastão de vidro.
Inflamar a solução e observar a chama característica.
Misture uma alíquota da solução 1 com igual volume da solução 2 e verifique o pH. Repita
o passo anterior, misturando uma alíquota da solução 1 com igual volume da solução 3, bem como
uma alíquota da solução 2 com igual volume da solução 3.
ALUMÍNIO
Fazer ensaios de reatividade do alumínio metálico com ácidos clorídrico, sulfúrico e nítrico,
diluídos (3 M) e concentrados (P.A.). Se necessário, aquecer (EM CAPELA). Identificar os gases
liberados.
2) Propriedade redox
Lixar uma pequena placa de alumínio. Lavar e enxugar com papel de filtro. Colocar na
superfície limpa uma gota de nitrato mercúrico e esperar por 2 minutos. Remover o sal, secar a
superfície metálica e deixá-la exposta ao ar. Observar.
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a) Adicionar um pequeno pedaço de magnésio lixado a 2 mL de solução diluída de sulfato de
alumínio. Aquecer brandamente e observar.
b) Observar a cor desenvolvida quando o indicador alaranjado de metila é adicionado a uma solução
diluída de sulfato de alumínio.
a) Em um tubo de ensaio, fazer reagir grânulos de alumínio com solução 6 M de hidróxido de sódio.
Se necessário, aquecer até obter-se uma solução límpida e reservar o produto.
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Como podemos facilitar a hidrólise do bórax?
3- Explique o motivo da evolução gasosa observada no teste com magnésio e solução de
sulfato de alumínio.
4- Porque a presença de um poli-álcool afeta a acidez de uma solução de H3BO3?
5- Qual o significado do termo passivação?
6- As reações entre alumínio metálico e os diferentes ácidos, empregados na prática, estão de
acordo com os respectivos potenciais de oxi-redução? Prove com base na espontaneidade
das reações.
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EXPERIMENTO III: CARBONO, SILÍCIO, ESTANHO E CHUMBO
CARBONO
1) Adsorção
Em um becher de 100 mL, misturar 2 g de carvão ativo com 5 mL de solução diluída de azul
de metileno. Filtrar e observar a cor do filtrado.
SILÍCIO
Adicionar, separadamente, 1-2 mL de soluções de sais solúveis de Ca2+, Ni2+, Cu2+, Co2+ e
3+
Fe a cada um dos cinco tubos de ensaio, contendo volumes iguais de solução de silicato de sódio
30 %. Observar.
ESTANHO
1) Propriedade redox
a) Reagir estanho metálico com ácido clorídrico concentrado (6 M). Diluir a solução obtida com
água destilada até o dobro do volume inicial e reservar.
CHUMBO
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decantação, inicialmente com 5 mL de água destilada e em seguida com 5 mL de solução de ácido
nítrico diluído (0,1 M). Filtrar a mistura e, novamente, lavar o precipitado com 5 mL de água
destilada.
c) Em um tubo de ensaio, contendo uma solução a 3 % de H2O2, verter uma pequena quantidade do
dióxido de chumbo recém-preparado e observar.
Fixar no suporte, em posição vertical, um tubo PYREX seco com aproximadamente 2,0 g de
dióxido de chumbo. Aquecer o tubo na chama de um bico de Bunsen e testar o gás liberado com um
palito em brasa. Observar o aspecto do sólido. Transferir uma pequena quantidade do sólido obtido
para um tubo de ensaio, contendo 2 mL de HNO3 3 M, e anotar novamente o aspecto.
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Qual a diferença entre adsorção e absorção?
3- Por que a turvação da água de cal ou de barita desaparece após a passagem prolongada de
dióxido de carbono?
4- Que sal se hidrolisa mais, o carbonato ou o bicarbonato de sódio? Justifique sua resposta.
5- Informe qual é o precipitado branco que se forma quando a solução de hipoclorito de sódio é
adicionada à solução de nitrato de chumbo II, justificando sua resposta.
6- Escreva as equações e calcule o valor de E0 para todas as reações envolvendo o dióxido de
chumbo.
7- Informe qual é o sólido laranja-avermelhado formado no teste de decomposição térmica do
dióxido de chumbo. Porque sua reação com ácido nítrico regenera a cor inicial?
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EXPERIMENTO IV: NITROGÊNIO E FÓSFORO
NITROGÊNIO
1) Preparação e propriedades
a) Fazer reagir no aparelho gerador de gás, aquecendo para iniciar a reação, 3 g de cobre e 15 mL de
HNO3 (6M). Desprezar o gás castanho produzido inicialmente. Recolher o gás incolor em um tubo
de ensaio, por deslocamento de água.
c) Borbulhar o gás incolor numa solução recém-preparada de FeSO4. Observar a mudança de cor
devido a formação de [FeNO(H2O)5]2+.
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5) Reações do ácido nítrico
a) Reagir um pedaço de fita de magnésio, isento da camada de óxido, com ácido nítrico 1 M.
Aquecer suavemente e identificar o gás liberado, colocando na boca do tubo um papel de filtro
embebido em solução aquosa de FeSO4.
FÓSFORO
IMPORTANTE: O trabalho com fósforo branco (P4) requer muito cuidado. P4 é venenoso e entra
em ignição espontânea ao ar. Deve ser manuseado com pinças e mantido sob água. Se P4 cair em
sua pele remova-o imediatamente e lave o local com solução diluída de KMnO4.
1) Reatividade
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Escreva as equações e calcule o valor de E0 para a reação entre KMnO4 e NO.
3- Escreva as equações e calcule o valor de E0 para todas as reações envolvendo o íon nitrito.
4- Como você explicaria a diferença de reatividade do fósforo branco e do fósforo vermelho?
5- Qual o papel do iodo no processo de transformação de fósforo branco em fósforo vermelho?
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EXPERIMENTO V: OXIGÊNIO
1) Preparação
2) Propriedades
a) Acender uma fita de magnésio, presa por uma pinça, na chama do bico de Bunsen e introduzi-la
em um dos tubos com o gás oxigênio. Adicionar gotas de fenolftaleína e identificar o caráter ácido-
base do óxido formado.
c) Acender um pequeno pedaço de fósforo vermelho, segurando-o com uma pinça, na chama do
bico de Bunsen e introduzi-lo em um dos tubos com o gás. Adicionar gotas de alaranjado de metila
e identificar o caráter ácido-base do óxido formado.
Em um tubo de ensaio grande e seco, adicionar 5 gotas de éter etílico e vedá-lo com uma
rolha. Após a evaporação do éter, aquecer, na chama de um bico de Bunsen, um fio de cobre até
incandescência e introduzi-lo imediatamente no tubo de ensaio. Vedar novamente o tubo e aguardar
15 segundos. Testar o seu poder oxidante, colocando na boca do tubo de ensaio um papel de filtro
embebido em solução de KI amidonado.
4) Peróxido de hidrogênio
- Identificação
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- Estabilidade
- Ação oxidante
a) Colocar em diferentes tubos de ensaio, soluções de Fe2+, Mn2+, Co2+ e Cr3+. Adicionar a cada
tubo 1 mL de solução 2 M de NaOH e, em seguida, 2 mL de H2O2. Comparar os precipitados
obtidos antes e depois da adição de H2O2. Para a solução de Cr3+, aquecer se necessário.
b) Gotejar solução de H2O2 sobre um pedaço de papel de filtro impregnado com PbS e observar.
- Ação redutora
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Informe os valores de temperatura de decomposição térmica do KClO3, na ausência e na
presença de MnO2, e interprete as diferenças encontradas.
3- Escreva as equações e calcule o valor de E0 para as reações entre KMnO4/K2Cr2O7 e H2O2.
4- Escreva as equações e calcule o valor de E0 para as reações HO2-/OH- e Fe(OH)3/Fe(OH)2.
5- Escreva as equações e calcule o valor de E0 para as reações O3/O2, OH- e I2/I-.
6- Utilize o princípio de Chatelier para discutir as diferentes estabilidades do H2O2 em meio
ácido, neutro e básico.
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EXPERIMENTO VI: ENXOFRE
3) Propriedades Químicas
a) Propriedades ácidas
Verificar a acidez da solução reservada usando papel indicador. Em seguida, pipetar 5 mL
para um tubo de ensaio e adicionar alguns miligramas de magnésio. Observar.
b) Propriedades redutoras
Colocar em dois tubos de ensaio, 1 mL de solução diluída de KMnO4 e 1 mL de solução
diluída de FeCl3 + K3|Fe(CN)6|, ambos acidulados com 1 gota de solução diluída de H2SO4. Em
seguida, adicionar 1 mL de solução de ácido sulfuroso a cada tubo e observar.
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c) Propriedade alvejante
Em um tubo de ensaio, adicionar 0,5 mL de fucsina a 0,1% e 1 mL de solução de ácido
sulfuroso. Observar o descoramento. Ferver a solução e observar o que ocorre.
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Defina um sólido ortorrômbico, monoclínico e amorfo.
3- Explique qual a razão da mudança de viscosidade durante o aquecimento do enxofre.
4- A reação entre H2SO4(c) e cobre metálico poderia ocorrer espontaneamente sob condições
padrão? Justifique sua resposta.
5- Escreva as semi-reações e calcule o valor de E0 para todas as reações do SO2.
6- Qual a fórmula estrutural da fucsina? Qual a razão de seu descoramento por ação do SO2?
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EXPERIMENTO VII: CLORO
1) Preparação
a) Ação oxidante
Aquecer ao rubro, diretamente na chama do bico de Bunsen, um pouco de lã de aço,
segurando-a com uma pinça metálica. Em seguida introduzi-la em um dos frascos com cloro e
observar a formação de uma fumaça castanho-avermelhada. Quando cessar a reação, colocar um
pouco de água no frasco e identificar a presença de Fe3+, adicionando solução de tiocianato.
Repetir o teste anterior, substituindo a lã de aço por um fio de cobre (cerca de 2 cm)
previamente aquecido. Quando cessar a reação, colocar um pouco de água no frasco e identificar a
presença de Cu2+, adicionando solução de hidróxido de amônio 1:1.
c) Ação oxidante
Em um tubo de ensaio, colocar 1 mL de água de cloro e gotas de solução 1 M de KBr.
Adicionar 2 mL de tetracloreto de carbono ou hexano e, após agitação, observar a coloração da fase
orgânica.
a) Identificação
Em um tubo de ensaio, contendo 2 mL da solução preparada de hipoclorito, gotejar solução
de H2SO4 3 M e identificar o gás liberado por contato com papel de filtro embebido em solução de
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KI amidonado.
b) Ação oxidante
Colocar em um tubo de ensaio, 1 mL de solução de Fe2+ e 3 gotas de solução de NaOH 6 M.
Adicionar 1 mL da solução preparada de hipoclorito e identificar o precipitado.
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Porque o gás cloro é recolhido por deslocamento de ar e não por deslocamento de água?
3- Qual o composto presente na fumaça castanho-avermelhada, observado na reação entre a lã
de aço e o gás cloro? Justifique sua resposta.
4- É possível se obter gás cloro a partir da reação entre bromo líquido e solução de NaCl? Por
quê?
5- Explique como podemos aumentar a solubilidade do gás cloro em água.
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EXPERIMENTO VIII: BROMO E IODO
BROMO
c) Ação oxidante
Em um tubo de ensaio, colocar 1 mL de água de bromo e gotas de solução 1 M de KI.
Adicionar 2 mL de tetracloreto de carbono ou hexano e, após agitação, observar a coloração da fase
orgânica
a) Síntese e identificação
Em um tubo de ensaio, contendo 2 mL de solução 3 M de NaOH, adicionar, gota a gota, o
mesmo volume de água de bromo e observar o descoramento. Dividir em duas partes iguais: a uma
parte da solução, gotejar H2SO4 3 M, até reação ácida, e observar o reaparecimento da coloração
amarela.
b) Ação oxidante
Colocar, em um tubo de ensaio, 1 mL de solução de Mn2+ e 3 gotas de solução de NaOH 6
M. Em seguida, adicionar a outra parte da solução reservada e identificar o precipitado.
IODO
1) Preparação
2)Propriedades
a) Solubilidade
- Colocar um cristal de iodo em 2 mL de água, agitar e observar. Em seguida, adicionar cristais de
iodeto de potássio e observar a variação de solubilidade.
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- (REALIZAR EM CAPELA) Em 6 tubos de ensaio, colocar 2 mL dos seguintes solventes: etanol,
éter etílico, acetonitrila, clorofórmio, tetracloreto de carbono e benzeno. Adicionar em cada tubo um
pequeno cristal de iodo. Agitar e observar a coloração desenvolvida em cada solvente.
a) Ação oxidante
Preparar água de iodo (adicionar cristais de KI para aumentar a solubilidade) e empregar no
seguinte teste:
- Em um tubo de ensaio, contendo 1 mL de água de iodo, adicionar gotas de Na2S2O3 0,01 M até
coloração ligeiramente amarelada. Em seguida, adicionar gotas de goma de amido e continuar
gotejando solução de Na2S2O3 até o descoramento total da solução.
QUESTIONÁRIO
1- Demonstre todas as reações envolvidas, fazendo, sempre que possível, os comentários sobre
as mudanças químicas observadas.
2- Explique porque o cloro é gás, bromo é líquido e iodo é sólido.
3- Qual a explicação para as diferentes cores observadas no teste de solubilidade do iodo em
solventes orgânicos?
4- É possível se obter bromo líquido a partir da reação entre iodo e solução de NaBr? Por quê?
5- Porque a adição de KI aumenta a solubilidade do iodo em água? Qual a geometria do
composto formado? Sua solubilidade em água pode ser explicada a partir de sua geometria?
Qual seria então a principal razão?
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