Código de Postura

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LEI Nº 7, DATA: 19 de Abril de 1983

INSTITUI NO MUNICÍPIO DE SINOP,


ESTADO DE MATO GROSSO, O CÓDIGO
DE POSTURAS DO MUNICÍPIO.

GERALDINO DAL`MASO, PREPEITO MUNICIPAL DE SINOP, FAZ SABER, que a Câmara


Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo I

Art. 1º Fica instituído o Código de Posturas do Município de Sinop - MT.

Art. 2ºEste Código tem como finalidade instituir medidas de polícia administrativa.a cargo
do município em matéria de higiene pública, do bem estar e da ordem pública, de
funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, bem
como correspondentes relações jurídicas entre o Poder Publico Municipal e os munícipes.

Art. 3ºAo Prefeito e aos servidores públicos municipais, compete cumprir as prescrições
deste Código.

Art. 4º Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste Código, fica obrigada a
facilitar, por todos os meios a fiscalização Municipal no desempenho de suas funções
legais.

Capítulo II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS

Art. 5º Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou
de outras Leis, Decretos ou Atos baixados pelo Governo Municipal, no uso de seu poder de
polícia.

Art. 6ºSerão considerados infratores todos aqueles que cometerem, mudarem,


constrangerem ou auxiliarem alguém a praticar infração e, ainda, os encarregados das
execuções das Leis, que, tendo conhecimento da infração, deixarem de atuar o infrator.

Art. 7º A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária e


constituirá em multa, observados os limites máximos estabelecidos neste código.

Art. 8º A penalidade pecuniária será juridicamente executada se imposta de forma regular


e pelos meios hábeis; se o infrator se recusar a satisfazê-lo no prazo legal.

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§ 1º A multa não paga no prazo regulamentar, será inscrita em dívida ativa.

§ 2º Os infratores que estiverem em débito de multa, não poderão receber quaisquer


quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou
tomada de preços, celebrar contrato ou termo de qualquer natureza ou transacionar a
qualquer título com a Administração Municipal.

Art. 9º As multas serão impostas em graus mínimos, médios e máximos.

Parágrafo Único - Na imposição de multa, e, para gradua-la ter-se-á em vista:

I - A maior ou menor gravidade da infração;

II - As suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;

III - Os antecedentes do infrator, com relação às disposições deste Código.

Art. 10 Nas reincidências, as multas serão cobradas em dobro.

Art. 11As penalidades a que se referem este Código, não isentam o infrator da obrigação
de reparar o dano resultante da infração, na forma do Art. 159, do código Civil.

Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da


exigência que a houver de terminado.

Art. 12 Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito da


Prefeitura, quando a isso não se prestar, ou quando a apreensão se realizar fora da
cidade, poderá ser depositada em mãos de terceiros ou do próprio detentor, se idôneo,
observadas as formalidades legais.

Parágrafo Único - A devolução da coisa apreendida, só se fará depois de pagas as multas


que tiverem sido aplicadas e de indenizada a Prefeitura, das despesas que tiverem sido
feitas com a apreensão, o transporte e o depósito.

Art. 13 No caso de não ser reclamado dentro de 30 (trinta) dias, o material apreendido,
será vendido em leilão público pela Prefeitura, sendo aplicada a importância apurada, na
indenização das multas e despesas de que trata o artigo anterior e entregue qualquer saldo
ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído, processado e informado.

Art. 14 Não são diretamente puníveis das penas definidas neste código:

I - Os incapazes na forma da Lei;

II - Os que forem coagidos a cometer a infração, desde que comprovado.

Art. 15

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Art. 15 Sempre que a infração for pratica da por qualquer dos agentes a que se refere o
artigo anterior a pena recairá:

I - Sobre os pais, tutores ou pessoas sob cuja guarda estiver o menor;

II - Sobre o curador ou pessoas sobre cuja guarda estiver o louco;

III - Sobre qualquer que der causa à contravenção forçada.

Capítulo III
DOS AUTOS DE INFRAÇÃO

Art. 16Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade Municipal apura a
violação das disposições deste código e de outras Leis, Decretos e Regulamentos do
Município.

Art. 17Dará motivo a lavratura de auto de infração, qualquer violação das normas deste
Código, que for levada ao conhecimento do Prefeito ou dos chefes de serviço, por qualquer
servidor municipal ou qualquer pessoa que presenciar, devendo a comunicação ser
acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.

Parágrafo Único - Recebendo tal comunicação, a autoridade competente ordenará, sempre


que couber, a lavratura do auto de infração.

Art. 18Ressalvada a hipótese do § único do Art. 17º, são autoridades para lavrar o auto de
infração, os fiscais e outros funcionários com mandato expresso do Prefeito.

Art. 19É autoridade para confirmar os autos de infração e arbitrar multas, o Prefeito ou
seu substituto legal, este, quando em exercício.

Art. 20 Os autos de infração, obedecerão modelo especiais e conterão obrigatoriamente:

I - O dia, ano, hora e lugar em que foi lavrado

II - o nome de quem lavrou, relatando-se com toda clareza o fato constante da infração e
os pormenores que possam servir de atenuante ou agravante à ação;

III - O nome do infrator, sua profissão, idade, Estado civil e residência;

IV - A disposição infringida;

V - A assinatura de quem lavrou, do infrator ou de duas testemunhas capazes.

Art. 21 Recusando-se o infrator a assinar o auto, será, tal recusa averbada no mesmo,
pela autoridade que a lavrou, com a assinatura de duas testemunhas.

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Capítulo IV
DOS PROCESSOS DE EXECUÇÃO

Art. 22 o infrator terá prazo de 15 dias para apresentar defesa, devendo fazê-la em
requerimento dirigido ao Chefe do Executivo.

Art. 23 Julgada improcedente ou não, sendo a defesa apresentada no prazo previsto, será
imposta a multa ao infrator, o qual, será intimado a recolhê-la dentro do prazo de 15
(quinze) dias no máximo.

TÍTULO II
DA HIGIENE PUBLICA

Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 24 Compete à Prefeitura, zelar pela higiene pública e pela conservação do meio
ambiente.

Art. 25 A fiscalização sanitária, abrangerá, especialmente a higiene dos logradouros, das


habitações dos estabelecimentos de produtos alimentícios, dos estábulos, cocheiras e
pocilgas.

Art. 26 Em cada inspeção que for verifica da irregularidade, apresentará o funcionário


competente um relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providencias a
bem da higiene pública.

Parágrafo Único - A prefeitura tomará as providências cabíveis ao caso, quando o mesmo


for de alçada do Governo Municipal, ou, remeterá cópia do relatório às autoridades federais
ou estaduais competentes quando as providencias necessárias forem da alçada das
mesmas.

Capítulo II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS

Art. 27 O serviço de limpeza de logradouros, praças e áreas de reserva florestal, será


executado pela Prefeitura ou por concessão.

Parágrafo Único - A remoção do produto da limpeza de matadouros, entrepostos, mercados


e feiras, quando não se tratar de serviços públicos, seria feita em recipientes metálicos, em
horário pré-estabelecido e às expensas dos proprietários.

Art. 28 Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjetas fronteiriças a

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sua residência.

§ 1º A lavagem ou varredura do passeio e sarjeta, deverá ser efetuada em horário


conveniente e de pouco trânsito.

§ 2º É absolutamente proibido varrer lixo ou detritos sólidos para os ralos dos logradouros
públicos.

Art. 29 É proibido despejar o lixo do interior dos prédios, atirar papéis, anúncios, reclames
ou quaisquer detritos sobre o leito dos logradouros públicos.

Art. 30 Para preservar a higiene pública, fica terminantemente proibido:

I - Lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias públicas;

II - Consentir o escoamento de águas servidas, sem as precauções devidas, dos prédios


para as ruas;

III - Conduzir sem as precauções devidas quaisquer materiais que possam comprometer o
asseio das vias públicas;

IV - Queimar em qualquer local, quaisquer materiais que possam molestar a vizinhança;

V - Aterrar vias públicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;

VI - Conduzir para a cidade, vila ou povoado do Município, doentes portadores de


moléstias infecto-contagiosas, salvo com as necessárias preocupações de higiene e para
fins de tratamento.

Art. 31 É proibido comprometer a limpeza das águas da cidade.

Parágrafo Único - É proibida a derrubada de árvores para dentro dos cursos d`água, assim
como é proibida qualquer obstrução dos mesmos.

Art. 32É expressamente proibida a instalação dentro do perímetro urbano da cidade e


povoações, de industrias, que, pela matéria prima utilizada, pelos combustíveis
empregados ou por quaisquer outros motivos, possam prejudicar a saúde pública.

Art. 33A instalação de depósitos de estrume animal não beneficiado, só será permitida
quando à distancia mínima 1.500 (mil e quinhentos) metros dos logradouros públicos.

Art. 34 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região.

Capítulo III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES

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Art. 35 As residências deverão ser caiadas e pintadas de 5 em 5 anos, no mínimo, salvo


exigências das autoridades sanitárias.

§ 1º Essa caiação ou pintura periódica desde que não implique em reparos ou reformas do
prédio, será feita mediante simples permissão do Prefeito, independente de outro
pagamento à Prefeitura, que não a necessária taxa de expediente pela apresentação do
respectivo requerimento.

§ 2º A fim de controlar o número de limpezas periódicas dos prédios, e, evitar engodo


perante a fiscalização, a Prefeitura manterá em dia, um livro do qual constará: Nome do
proprietário; rua número do prédio e data em que se fez a última limpeza periódica ou em
que foi prolatado o "Habite-se" do prédio.

Art. 36 não é permitida a existência de terrenos cobertos de mato, e servindo de depósito


de lixo, dentro das cidades, vila ou povoado.

§ 1º As providencias para se obter o asseio de tais terrenos de responsabilidade dos


proprietários dos mesmos.

§ 2º No caso de não ser feita a limpeza do lote, pelo proprietário ou responsável, a


Prefeitura efetuará o serviço e, além do custo do serviço, cobrará uma taxa de
administração de 50% sobre o valor total deste custo.

§ 3º Os proprietários de áreas urbanas ou rurais tais como terrenos e chácaras que fazem
divisa com loteamentos para fins habitacionais, cuja cobertura vegetal seja capoeirão e não
mais a mata nativa, deverão mantê-las limpas para se evitar a proliferação de animais e
outros insetos nocivos ao ser humano, sob pena de arcar com o custo e taxa de que trata o
parágrafo anterior, caso o poder público efetue a limpeza da área. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 44/2009)

Art. 37 O lixo das residências será recolhido em vasilhas apropriadas, de material metálico
ou plástico e providos de tampa, para ser removido pelo serviço de limpeza pública urbana.

§ 1º Os recipientes para os efeitos de remoção, deverão ser colocados nas seleiras das
portas de entrada dos prédios ou em ponto visível e facilmente acessível, nunca
ultrapassando a capacidade de coletação superior a 25 Kg.

§ 2º Quando não for possível a colocação dos recipientes na forma do parágrafo anterior,
será permitido colocá-los no passeio, meia hora antes da passagem do veículo coletor,
devendo porém, serem retirados no máximo meia hora depois de feita a coleta.

§ 3º Não serão considerados como lixo os resíduos de fábricas e oficinas, restos de


materiais de construção, materiais excrementícios, resto de ferragens de cocheiras e
estábulos, folhas e galhos de jardins e quintais particulares, os quais deverão ser
removidos a custa dos respectivos proprietários ou inquilinos.

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§ 3º Não serão considerados como lixo os resíduos de fábricas e oficinas, resto de


materiais de construções, materiais excrementícios, resto de forragens de cocheiras e
estábulos, os quais deverão ser removidos à custa dos respectivos proprietários ou
inquilinos. (Redação dada pela Lei nº 547/1999)

§ 4º As folhas e galhos de jardins e quintais particulares serão considerados como lixo, os


quais deverão ser removidos duas vezes ao mês. (Redação acrescida pela Lei
nº 547/1999)

Art. 38 Os prédios de apartamentos e as habitações coletivas, quando dotados de


instalações incineradoras, as mesmas deverão ser dimensionadas e perfeitamente
dedadas com dispositivos para limpeza e higiene, (lavagem).

Art. 39 Nenhum prédio situado em logradouro público, dotado de rede de água e esgoto,
poderá se habitado sem que disponha destas utilidades e seja provido de instalação
sanitária devidamente mencionada.

§ 1º Verificada a insalubridade de um prédio, será o proprietário ou inquilino intimado a, em


prazo fixado pela Prefeitura, a remover a insalubridade.

§ 2º Não sendo possível remover a insalubridade do prédio, será este interditado e


definitivamente condenado, não podendo mais ser utilizado para qualquer fim ou mister.

Art. 40 AS chaminés de qualquer espécie, terão altura suficiente para que a fumaça e a
fuligem que possam expelir não incomodem os vizinhos.

Parágrafo Único - Em casos especiais, e, a critério, da Prefeitura, as chaminés poderão ser


substituídas por aparelhamento eficiente, que produza idêntico efeito.

Art. 41 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do valor do salário mínimo vigente na região.

Capítulo IV
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO

Art. 42 A Prefeitura exercerá, conjuntamente com as autoridades do Estado, severa


fiscalização sobre a produção, o comercio e o consumo de gêneros alimentícios em geral.

Art. 43 Não será permitida a produção ou venda de produtos alimentícios deteriorados,


falsificados ou nocivos à saúde, e os mesmos serão apreendidos pela fiscalização e
removidos, a localidades destinadas a sua inutilização a critério da Prefeitura.

§ 1º Tratando-se de frutas ou verduras deterioradas, poderá o funcionário antes da


apreensão, com assistência de autoridades sanitárias, fazer o selecionamento das que se
acham em bom estado e em condições de serem dadas a consumo.

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§ 2º A inutilizaçao de gêneros alimentícios, não eximirá a fábrica ou estabelecimento


comercial do pagamento de multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude da
infração.

§ 3º A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo, determinará a cassação


da licença para a fábrica ou casa comercial, a critério da Prefeitura.

Art. 44 Os produtos comestíveis, em estabelecimentos comerciais, deverão ser expostos


em recipientes apropriados e perfeitamente limpos, afastados do acesso ao logradouro, em
locais isentos de moscas, poeira, ou, qualquer outra contaminação.

Parágrafo Único - É proibido ter em depósito ou exposto à venda, aves doentes, frutas não
selecionadas, legumes, hortaliças, frutas, ou ovos deteriorados.

Art. 45 É proibido utilizar-se para outro fim dos depósitos de hortaliças, legumes ou frutas.

Art. 46 Toda água que tenha de servir para a manipulação ou preparo de gêneros
alimentícios, desde que não provenha de abastecimento público, deverá ser
comprovadamente pura.

Art. 47 O gelo, destinado ao uso alimentar será fabricado com água potável isenta de
qualquer contaminação.

Art. 48 Toda sala de preparo de produtos alimentícios, deverá ter janelas protegidas com
tela, piso e paredes, revestidas de material que permitam lavagem.

Parágrafo Único - Não é permitido dar ao consumo, carne fresca de bovinos, suínos ou
caprinos, que não tenham sido abatidos em matadouros sujeitos a fiscalização.

Art. 49 Os vendedores ambulantes de gêneros alimentícios, além das prescrições deste


Código, que lhe são aplicáveis, deverão observar ainda o seguinte:

I - Velarem para que os gêneros que oferecem não estejam deteriorados, nem
contaminados e se apresentam em perfeitas condições de higiene sob pena de multa e
apreensão das referidas mercadorias, que serão inutilizadas;

II - Terem os produtos expostos a venda, conservados em recipientes apropriados, para


isolá-los das impurezas e dos insetos;

III - Usarem vestuário adequado e limpo;

IV - Manterem-se rigorosamente asseados;

V - Instalarem-se em locais onde os produtos expostos à venda, estejam livres de


contaminação.

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Art. 50 Na infração de qualquer artigo ` deste capítulo, será imposta multa correspondente
a 80$ a 100$ do salário mínimo vigente na região.

Capítulo V
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 51 Os hotéis, bares, cafés, botequins e estabelecimentos congêneres, deverão


observar o seguinte:

I - A lavagem de louça e talheres, deverá fazer-se em água corrente, não sendo permitida
sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis e vasilhames;

II - A higienização da louça e talheres deverá ser feita, com água fervente;

III - Os guardanapos e toalhas serão de uso individual;

IV - Os açucareiros terão dispositivos ou tampas de forma a evitar o contato de qualquer


inseto ou outro meio de torná-lo anti - higiênico;

V - A louça e os talheres deverão ser guardadas em armário com portas ventiladas, não
podendo ficar exposta a poeira e moscas.

Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior, são obrigados a manter seus


Art. 52
empregados ou garçons limpos, convenientemente trajados, de preferência uniformizados.

Parágrafo Único - Aos empregados a que se refere o artigo anterior, será exigida carteira
de saúde, devidamente atualizada.

Art. 53 As cocheiras e estábulos, existentes na cidade, vilas ou povoados do Município,


deverão além da observância e de outras disposições do presente código, que lhes forem
aplicadas, obedecer o seguinte:

I - Observar a distância mínima de 2 metros e meio entre a construção e a divisa do Lote;

II - Possuir sarjetas de revestimento impermeável para águas residuais de contorno para


água das chuvas;

III - Possuir depósito para estrume a prova de insetos, e, com a capacidade para receber a
produção de 24 horas a qual, deverá ser removida para a zona rural;

IV - Possuir depósito para forragem, isolado da parte destinada aos animais; e


devidamente vedado aos ratos;

V - Manter completa a separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a


parte destinada aos animais;

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VI - Obedecer a um recuo de pelo menos 20 metros de alinhamento dologradouro.

Art. 54 Nos hospitais, casas de saúde e maternidades, além das disposições gerais deste
código que lhe forem aplicáveis, é obrigatório:

I - A existência de uma lavanderia a água quente, com instalação completa de desinfecção;

II - A existência de depósitos apropriados para roupa servida;

III - A instalação de necrotérios, de acordo com o Art. 55º deste Código;

IV - A instalação de uma cozinha com o mínimo de três peças, destinadas respectivamente


a depósito de gêneros, a preparo da comida e a distribuição da comida; lavagem e
esterilização de louça e utensílios, devendo, todas as peças terem os pisos e paredes
revestida de azulejos, até a altura mínima de dois (2) metros.

Art. 55 A instalação de necrotérios e capelas mortuárias, será feita em prédio isolado,


distante no mínimo 20(vinte) metros das habitações vizinhas e situados de maneira que seu
interior não seja devassado ou descortinado.

Art. 56 Nos salões de barbearias, cabeleireiros e congêneres, todos os utensílios utilizados


ou empregados no corte de cabelo ou penteado, deverão ser limpos e se necessário
esterilizados antes de cada aplicação, sendo obrigatório o uso de toalhas ou golas
perfeitamente limpas.

Art. 57 Nos cinemas, teatros, circos, parques e outros locais de diversão pública, não será
permitido o ingresso para o início de cada função, senão após, o funcionário da Prefeitura
verificar o estado de higiene e asseio geral, especialmente as arquibancadas.

Art. 58 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região.

TÍTULO III
DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PUBLICA

Capítulo I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PUBLICO

Art. 59 Os proprietários de estabelecimentos em que se vende bebidas alcoólicas serão


responsáveis pela manutenção da ordem dos mesmos, devendo para tanto requerer a
força pública, digo, policial, quando os meios amistosos forem esgotados.

§ 1º É expressamente proibido o ingresso de menores nos recintos que esses


estabelecimentos destinarem a prática de jogos de qualquer natureza; bem como nos bares

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ou tavernas, habitualmente destinados e freqüentados por meretrizes;

§ 2º Os bares freqüentados por meretrizes, somente após as 22 horas, consentirão na


demorada permanência destas em seu recinto;

§ 3º As desordens, algazarras ou barulho, por ventura verificada nos referidos


estabelecimentos, sujeitarão aos proprietários, a multa, podendo ser cassada a licença
para seu funcionamento nas reincidências.

Art. 60 É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons


excessíveis, evitáveis, tais como:

I - Os motores a explosão, desprovidos de silenciadores em mau estado de funcionamento;

II - Os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou qualquer outros aparelhos;

III - A propaganda realizada com alto falante, bomba, tambores, etc. sem prévia
autorização da Prefeitura;

IV - Os produzidos por armas de fogo;

V - Os apitos ou silvos de sirenes de fábricas, cinemas ou outros estabelecimentos, por


mais de trinta segundos, ou depois das 22:00 horas,

§ 1º Executam-se das proibições deste artigo:

a) os tímpanos, sinetas e sirenes de fábricas, digo, veículos de assistência, corpo de


bombeiros e veículos de policia, quando em serviço;
b) os apitos das rondas e guardas policiais.

§ 2º Mesmo beneficiados os estabelecimentos por permissão prevista neste código, as


máquinas e aparelhos que produzem ruídos perturbadores do sossego público, só poderão
funcionar até as 22: horas/salvo nas comemorações natalinas ou de passagem de ano,
bem como nos casos de rebate por ocasião de incêndio ou inundação.

Parágrafo Único - Os preceitos deste artigo, em relação a sinos, prevalecem para


matracas, tambores, bumbos, cornetas, clarins e outros instrumentos de percussão ou
sopro usados em templos religiosos, centros ou tendas espíritas.

Art. 62 É proibido executar qualquer trabalho, ou serviço que produza ruído antes das 6:00
horas, e depois das 20:00 horas, nas proximidades de hospitais, escolas, asilos e casas de
residências.

Art. 63 As instalações elétricas só poderão funcionar quando tiverem dispositivos capazes


de eliminar ou pelo menos reduzir ao mínimo as correntes parasitas, diretas ou induzidas
às oscilações de alta freqüência, chispas e ruídos prejudiciais a rádio recepção.

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Art. 64 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região, sem (prejuízo da ação penal
cabível).

Capítulo II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

Art. 65 Divertimentos públicos,para efeito deste código, são os que se realizarem nas vias
públicas ou em recinto fechado de livre acesso ao público.

Art. 66 Nenhum divertimento público será realizado sem a licença da Prefeitura.

Parágrafo Único - O requerimento de licença para funcionamento de qualquer casa de


diversão será instituído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
regulamentares, referente a construção e higiene do edifício e procedida a vistoria policial e
municipal.

Art. 67 Em todas as casas de diversões públicas serão observadas as seguintes


disposições, alem das estabelecidas pelas normas de edificações:

I - Tanto as salas de espetáculos, como as de entrada, serão mantidas higiênicamente


limpas;

II - As portas e os corredores para o exterior, serão amplas e conservar-se-ão sempre


livres das grades, moveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada rápida do
público em caso de emergência;

III - Todas as portas de saída serão encimadas pela inscrição SAIDA legível a distância e
luminosa, de forma suave, quando apagarem as luzes da sala;

IV - Os aparelhos destinados à renovação do ar, deverão ser conservados e mantidos em


perfeito funcionamento;

V - Haverá instalações sanitárias independentes para homens e senhoras, dimensionadas


segundo instruções e normas de edificações;

VI - Serão tomadas todas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo


obrigatória a adoção de extintores de fogo em locais visíveis de fácil acesso;

VII - Possuirão bebedouros de água automático, filtrada e escarradeira hidráulica em


perfeito estado de funcionamento;

VIII - Durante os espetáculos deverão as portas permanecerem abertas, vedadas apenas


com reposteiros ou cortinas;

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IX - Deverão possuir material de pulverização de inseticidas;

X - O mobiliário será mantido em perfeito estado de conservação.

Parágrafo Único - É proibido aos espectadores, sem distinção de sexo, assistir aos
espetáculos de chapéu na cabeça ou fumar nos locais das funções, quando o recinto for
fechado.

Art. 68 Hás casa de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores
suficientes, deve entre a saída e a entrada dos espetáculos, decorrer espaço suficiente de
tempo para o efeito de renovação de ar.

Art. 69 Em todos os teatros, circos ou salas de espetáculos, serão reservadas 4 (quatro)


lugares, destinados as autoridades policiais e municipais, encarregados da fiscalização.

Art. 70 Os programas anunciados serão executados integralmente, não podendo os


espetáculos iniciarem-se em horas diversas da marcada.

§ 1º Em caso de modificação de programa ou horário, o empresário devolverá aos


espectadores o preço integral da entrada;

§ 2º As disposições deste artigo, aplicam-se inclusive às competições esportivas, para as


quais se exija o pagamento de entradas.

Art. 71Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado,
e, em número excedente a lotação do teatro, cinema, circo ou sala de espetáculos ou
campo de futebol.

Art. 72 Não será permitida a realização de jogos de diversão ruidosos em locais


compreendidos em área formada por um raio de 100 (cem) metros de hospitais, casas de
saúde ou maternidades.

Art. 73 Para funcionamento de teatros, alem das demais disposições aplicáveis deste
código, deverá ser observado o seguinte:

I - A parte destinada ao público, será inteiramente separada da parte destinada aos


artistas, não havendo entre as duas, mais que as indispensáveis comunicações de serviço;

II - A parte destinada aos artistas deverá ter quando possível, fácil e direta comunicação
com as vias públicas de maneira que se assegure entrada ou saída franca, sem
dependência da parte destinada a permanência do público.

Art. 74 Era funcionamento de cinemas, serão observadas as seguintes condições:

I - Os aprelhos de projeção ficarão em cabines de fácil acesso, construída de material


incombustível;

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II - No interior das cabines não poderá ficar maior numero de películas que as necessárias
para as sessões de cada dia e ainda, deverão elas, estarem depositadas em recipientes
especiais, incombustíveis, herméticamente fechados, que não sejam abertos por mais
tempo que o indispensável ao serviço.

Art. 75 A armação de circos ou parques de diversões só poderá ser permitida pela


Prefeitura em lugares determinados no plano diretor, a juízo da mesma.

§ 1º A autorização de funcionamento de que trata este artigo, não poderá ser por prazo
superior a 15 (quinze) dias.

§ 2º Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura estabelecer as restrições que julgar


conveniente, no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e o
sossego da vizinhança.

§ 3º A seu juízo, poderá a Prefeitura de negar a autorização a circos ou parques de


diversões considerando a má, repercussão de seu funcionamento em outra (praça,
negando terminantemente, licença a circo ou parque de diversões, de cujas diversões
participe tipos de jogos de azar ou prejudicial a poupança da bolsa popular.

§ 4º Os circos e parques de diversões só poderão obter alvará para funcionamento no


município, depois de vistoriadas suas instalações pela prefeitura, sem pagamento de
indenização.

Art. 76 Para permitir a armação de circos ou barracas de parques em logradouros públicos,


poderá a Prefeitura exigir se o julgar necessário, um deposito de até no máximo de 10 (dez)
salários munimos regionais, de acordo como extensão material e econômica do
estabelecimento como garantia de despesas com a eventual limpeza e recomposição do
logradouro, bem como de danos ou prejuízos possíveis de penalidades aplicáveis de
acordo com este código e de outras leis municipais.

Parágrafo Único - O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de


sua utilização, caso contrário restituir-se-á o líquido, após a dedução das despesas,
indenizações e multas previstas neste código e de outras leis municipais.

Art. 78 Os espetáculos, bailes ou festas de caráter público, dependem para realizar-se, de


licença da Prefeitura.

Parágrafo Único - Excetuam-se, digo, Executam-se das disposições deste artigo, as


reuniões de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito por
clubes ou entidades de classe, em sua sede ou as realizadas em residências particulares.

Art. 79É expressamente proibido durante os festejos carnavalescos, atirar água ou outras
substâncias que possam molestar os trausentes.

Art. 80 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente

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a 80% a 100% do valor do salário mínimo vigente na região.

Capítulo III
DOS LOCAIS DE CULTOS

Art. 81 As igrejas, os templos e as casas de culto, são locais tidos e havidos por sagrados,
e por isso, devem ser respeitados, sendo proibido fixar suas paredes, muros ou nelas afixar
cartazes.

Art. 82 Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público deverão
ser conservados limpos, iluminados e arejados.

Art. 83 NA infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região.

Capítulo IV
DO TRÂNSITO PUBLICO

Art. 84 O transito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação tem por
objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da população em
geral.

Art. 85 É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres,
ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito
de obras publicas ou, quando exigências policiais o determinarem.

§ 1º Nenhum particular, pessoa física ou jurídica, poderá introduzir sinalização oficial de


trânsito, em vias públicas, construir lombadas, colocar tartarugas ou usar de outro
expediente privativos dos órgãos de DETRAN, sem a prévia permissão deste, o
assentimento da Prefeitura, através do C.R.M. (Conselho Rodoviário Municipal),

§ 2º A infringência do parágrafo anterior, permitirá a Prefeitura, através do C.R.M.,


embargar os serviços já iniciados, ou destruir por meios legais aqueles já construídos, além
da aplicação da multa prevista neste código.

§ 3º Sempre que houver necessidade de impedir o trânsito deverá ser colocada sinalização
vermelha, claramente visível de dia, e luminosa a noite, pelo órgão responsável pela obra.

Art. 86 Compreende-se na proibição do artigo anterior, o depósito de qualquer material,


inclusive de construções, nas vias públicas em geral.

§ 1º Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diariamente no interior dos
prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública com mínimo prejuízo ao
trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.

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§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior o responsável pelos materiais depositados


na via pública, deverá advertir os veículos, a distância conveniente dos prejuízos causados
ao livre trânsito.

Art. 87 É expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados:

I - Conduzir animais e veículo em disparada;

II - Trafegar de bicicleta pelo passeio;

III - Conduzir animais bravios sem a necessária precaução;

IV - Conduzir carros, de bois sem guieiros;

V - Atirar nas vias ou logradouros públicos, corpos ou detritos, que possam incomodar os
transeuntes.

É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas


Art. 88
ou caminhos públicos para advertência de perigo ou impedimento do transito.

Art. 89Assiste a Prefeitura o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de


transporte, que possa ocasionar danos à via pública.

Parágrafo Único - É expressamente proibido o tráfego de veículos com correntes sobre as


ruas asfaltadas, ficam do os mesmo sujeitos à apreensão, além de outras penalidades.

Art. 89-A Os veículos que transportam materiais de construção, removem entulhos e


realizam serviços diversos em terrenos ou em obras da construção civil localizados no
Município de Sinop, deverão utilizar dispositivos de cobertura de carga durante o transporte
em via pública, excetuando-se as caçambas estáticas coletoras de entulhos, tratada na Lei
nº 676/2002, de 22 de maio de 2002.

Parágrafo único. O descumprimento ao disposto no caput sujeitará os proprietários ou


empresas responsáveis pelos veículos ao pagamento de multa conforme art. 91. (Redação
acrescida pela Lei nº 2390/2016)

Art. 90 É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por tais meios, como;

I - Conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;

II - Conduzir pelos passeios, veículos de qualquer espécie;

III - Patinar, a não ser nos logradouros a isto destinado;

IV - Amarrar animais em postes, árvores grades ou portões;

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V - Conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou Jardins.

Parágrafo Único - Executam-se ao disposto no item II deste artigo, carrinhos de crianças,


paralíticos e em ruas de pequeno movimento, triciclos e bicicletas de uso infantil.

Art. 91 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região, além das penalidades,
previstas no código nacional de trânsito.

Capítulo V
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

Art. 92 é proibida a permanência de animais nas vias públicas.

Art. 93 Os animais encontrados nas ruas praças, estradas e caminhos públicos, serão
recolhidos ao depósito da Municipalidade.

Art. 94 O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo, será retirado pelo
proprietário, dentro de prazo máximo de 10 (dez) dias, mediante pagamento de multa e
taxa de manutenção respectiva.

Parágrafo Único - Não sendo retirado o material neste prazo, deverá se efetuar a sua
venda em leilão público, procedida da necessária publicação.

Art. 95 É proibida a criação ou engorda de porcos no perímetro urbano da sede municipal


e nas áreas centrais dos distritos.

Parágrafo Único - As proprietários de cevas, atualmente existentes na sede municipal, fica


marcado o prazo de 90 (noventa) dias a contar da data marcada da publicação deste
código, para a remoção dos animais.

Art. 96 É igualmente proibida a criação no perímetro urbano da sede municipal e das áreas
centrais dos distritos de qualquer espécie de gado.

Parágrafo Único - Todo proprietário de gado, deverá registrar o desenho da marca do gado
na Prefeitura Municipal.

Art. 97Os cães que forem encontrados nas vias e logradouros públicos da cidade e vilas,
serão apreendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura.

§ 1º Tratando-se de cão não registrado, será o mesmo sacrificado, se não for retirado por
seu dono, dentro de 10 (dez) dias, mediante pagamento da multa e taxa de manutenção
respectiva;

§ 2º Os proprietários de cães registrados, serão notificados, devendo retirá-los em idêntico


prazo, sem o que, os animais serão igualmente sacrifica dos.

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Art. 98Haverá na Prefeitura, o registro de cães que será feito mediante o pagamento da
taxa respectiva.

§ 1º Aos proprietários de cães registrados, a Prefeitura fornecerá uma placa de


identificação, a ser colocada na coleira do animal.

§ 2º Pra registro dos cães, é obrigatório a apresentação do comprovante de vacina anti-


rábica, que poderá ser feita às expensas do órgão competente.

§ 3º são isentos de matrículas, os cães pertencentes a boiadeiros, vaqueiros, ambulantes e


visitantes em trânsito pelo município, desde que nele não permaneçam por mais de 15
(quinze) dias.

Art. 99O cão registrado, poderá andar solto, nas vias públicas desde que em companhia
de seu dono, respondendo este, pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros.

Art. 100Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos na


cidade, exceto, em logradouros para isto destinados.

Ficam proibidos os espetáculos de feras e as exibições de cobras ou quaisquer


Art. 101
animais perigosos, sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos
espectadores.

Art. 102 É expressamente proibido:

I - Criar abelhas nos locais de maior concentração urbana;

II - Criar galinhas nos porões e interior das habitações;

III - Criar pombos nos forros de casas de residências.

Art. 103É expressamente proibido a qual quer pessoa, maltratar os animais ou praticar
atos de crueldade contra os mesmos, tais como:

I - Transportar nos veículos de tração animal, carga e passageiros de peso superior às


custas de suas forças;

II - Fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijado dos, enfraquecidos ou


extremamente magros;

III - Praticar toda e qualquer espécie de maus tratos a toda espécie de animais.

Art. Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa


104
correspondente ao valor de 100% a 200% do salário mínimo vigente na região,

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Capítulo VI
DA EXTINQRO DE INSETOS NOCIVOS

Art. 105 Todo proprietário de terreno cultivado ou não, dentro dos limites do município, é
obrigado a extinguir os formigueiros dentro de sua propriedade.

Art. 106 Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existência de formigueiros, será feita a
intimação ao proprietário ou responsável do terreno, onde o mesmo estiver localizado,
marcando-se o prazo de 60(sessenta) dias, para se proceder o seu extermínio.

Art. 107 Se no prazo fixado não for extinto o formigueiro, a Prefeitura incumbir-se de fazê-
lo cobrando do proprietário as despesas que efetuar acrescidas de 20%, pelo trabalho
administrativo, além da multa correspondente a 100% a 200% do salário mínimo vigente na
região.

Capítulo VII
DO EMPAOHAMENTO DAS VIAS PUBLICAS

Art. 108 Nenhuma obra, inclusive demolição quando feita no alinhamento das vias
públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que, deverá ocupar uma faixa de largura
máxima da metade do passeio.

Parágrafo Único - Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de


nomenclatura dos logradouros, serão nelas afixadas de maneira bem visível.

Art. 109 Os andaimes deverão satisfazer as seguintes condições:

I - Apresentar perfeitas condições de segurança;

II - Ter a largura do passeio, até o máximo de 2 dois metros;

III - Não causarem danos a árvores, aparelhos e redes telefônicas e de distribuição de


energia Elétrica.

Art. 110 Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos, exceto nos casos
previstos no § 1º do artigo 86º.

Art. 111 O ajardinamento e a arborização de praças e vias publicas serão atribuições


exclusivas da Prefeitura.

Parágrafo Único - Nos logradouros abertos por particulares com licença da Prefeitura, é
facultado aos interessados promover e custear a respectiva arborização.

Art. 112É proibido cortar, podar, derrubar ou sacrificar as árvores da arborização pública,
sem consentimento expresso da Prefeitura.

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Art. 114 Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixas postais, os avisadores de


incêndios e de polícia e as bagunças, digo, balanças para pesagem de veículos, só
poderão ser colocados em logradouros públicos, mediante autorização da Prefeitura que
indicará as posições convenientes e as condições da respectiva instalação.

Art. 115 Os estabelecimentos comerciais com o ramo de lanchonete ou bar, poderão


ocupar com cadeiras e mesas, a parte do passeio correspondente a testada do edifício,
desde que fique livre para o transito público,uma faixa de largura não inferior a 2 (dois)
metros,com requerimento prévio, aprovado pelo órgão responsável.

Art. 115 Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar com cadeiras, mesas, bancas e
expositores, não permanentes, parte do passeio correspondente a testada do edifício,
desde que fique livre para o trânsito público, uma faixa de largura não inferior a 3 (três)
metros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 3/1999)

Art. 115 Os estabelecimentos comerciais, bem como terceiros mediante autorização


expressa do proprietário do estabelecimento com aval da Prefeitura Municipal, poderão
ocupar com cadeiras, mesas, bancas e expositores, não permanentes, parte do passeio
corresponde à testada do edifício, desde que fique livre para o trânsito público, uma faixa
de largura não inferior a 3 (três) metros. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 147/2017)

Art. 116 Os relógios, estatuas, fontes e quaisquer monumentos, somente poderão ser
colocados nos logradouros públicos, se comprovados o seu valor histórico, artístico ou
cívico, a juízo da Prefeitura.

Parágrafo Único - Dependerá ainda, de aprovação o local escolhido para a fixação dos
monumentos.

Art. 117Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 100% a 300% do salário mínimo vigente na região.

Capítulo VIII
DOS INFLAM&VEIS E EXPLOSIVOS

Art. 118 São considerados inflamáveis, os fósforos e materiais fosforados; gasolina e


demais derivados do petróleo, os éteres; álcools-aguardente, e os óleos em geral;
carboretos; alcatrão e as matérias betuminosas e também toda e qualquer substância, cujo
ponto de inflamabilidade seja superior de 135 C.

Art. 119 Consideram-se explosivos: os fogos de artifício, nitroglicerina, seus compostos e


derivados, pólvira e algodão de pólvora, espoletas e/ou estopins, os fulminantes, cloretos,
formiatos e seus congêneres, os cartuchos de guerra, caça e minas.

Art. 120

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Art. 120 É expressamente proibido:

I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura;

II - Manter depósito de substância inflamável ou de explosivos sem atender as exigências


legais quanto à construção e segurança;

III - Depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente, inflamáveis e


explosivos.

§ 1º Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósitos de explosivos


correspondentes ao consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos estejam
localizados a uma distância mínima de 300(trezentos) metros da habitação mais próxima e
150 (cento e cincoenta) metros das ruas e estradas.

§ 2º Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados, em seus armazéns ou


lojas, a quantidade fixada pela Prefeitura, nas respectivas licenças de material inflamável
ou explosivo, que não ultrapassar a venda provável de 20 (vinte) dias.

Art. 121 Os depósitos de explosivos e inflamáveis serão construídos em local


especialmente designado, na zona rural e com licença especial da Prefeitura.

§ 1º Os depósitos serão dotados de instalações para combate ao fogo e de extintores de


incêndio portáteis, em quantidades e disposição conveniente.

§ 2º Todas as dependências e anexos do depósito de explosivo e inflamáveis, serão


construídos de material incombustível, admitindo-se o emprego de outros materiais apenas
nos caibros, ripas e esquadrias.

Art. 122 Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções
devidas.

§ 1º Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo, explosivos e


inflamáveis.

§ 2º Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis, não poderão conduzir outras


pessoas além do motorista e do ajudante.

Art. 123 As instalações de postos de abastecimento de veículos, bombas de gasolina e


outros inflamáveis, ficam sujeitas a licença especial da Prefeitura.

§ 1º A Prefeitura poderá negar a licença, se reconhecer que a instalação do depósito ou


bomba, irá prejudicar de algum modo a segurança publica.

§ 2º A prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, exigências que julgar necessárias, ao
interesse da segurança.

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Art. 124 É expressamente proibido:

I - Queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos, nos
logradouros públicos ou em janelas e portas que deitarem para os mesmos;

II - Soltar balões em toda extensão do Município;

III - Fazer fogueiras nos logradouros públicos sem a prévia licença ` da Prefeitura;

IV - Utilizar, sem justo motivo, armas de fogo, dentro do perímetro urbano;

V - Fazer armadilhas com armas de fogo, sem colocação de sinal visível para a advertência
aos passantes ou transeuntes.

§ 1º A proibição de que trata os itens II e I, poderá ser suspensa mediante licença da


Prefeitura, em dias de regozijo público, ou festividades cívicas ou religiosas de caráter
tradicional.

§ 2º Os casos previstos no parágrafo 1º, serão regulamentados pela Prefeitura, que poderá
inclusive, estabelecer para cada caso as exigências que julgar de interesse a segurança
pública.

Art. 125 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 100% a 400% do valor do salário mínimo vigente na região e a
responsabilização civil ou criminal, se for o caso.

Capítulo IX
DAS QUEIMADAS E DOS POETES DE ARVORES E PASTAGENS

Art. 126 A Prefeitura colabora com o Estado e União, para evitar a devastação das
florestas e estimular a plantação de árvores.

Art. 127 Para evitar propagação de incêndios, observar-se-ão nas queimadas, as medidas
preventivas necessárias.

Art. 128 A ninguém é permitido atear fogo em matas, roçados ou palhadas que limitem
com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:

I - Preparar aceiros, de no mínimo 5 (cinco) metros de largura;

II - Cientificar a Prefeitura, e, mandar avisar aos confrontantes com antecedência mínima


de 12:00 horas, marcando dia, hora e local do fogo.

Art. 129 A ninguém é. permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras e campos
alheios,

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Parágrafo Único - Salvo acordo entre as partes, digo os interessados, é proibido queimar
campos de criação comum.

Art. 130 É expressamente proibido o corte ou danificação de árvores ou arbustos nos


logradouros públicos, jardins, parques, etc.

Art. 131 A derrubada da mata dependerá de licença da Prefeitura.

§ 1º A Prefeitura somente concederá licença quando o terreno se destinar à construção e


plantio pelo proprietário.

§ 2º A licença será negada se a mata for considerada de utilidade pública.

Art. 132 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será

imposta a multa correspondente ao valor de 100% a 300% do salário mínimo vigente na


região.

Capítulo X
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRA CASLHEIRAS, OLÁRIAS SAIBROS E AREIAS.

Art. 133 A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias, areias e saibros, dependem da


licença da Prefeitura, que concedera, observados os preceitos deste código e demais
legislações am vigor.

Art. 134 A licença será processada mediante a apresentação do requerimento assinado


pelo proprietário do solo ou explorador, e, instruído de acordo com este código.

§ 1º Do requerimento deverão constar:

a) Nome e residência do proprietário do terreno;


b) Nome e residência do explora dor, se este não for o proprietário;
c) Declaração de processo de exploração e da qualidade de explosivo a ser empregado, se
for o caso.

§ 2º O requerimento de licença, deverá ser instruído com os seguintes documentos:

a) Prova de propriedade de terreno;


b) Autoriza cão, passada em Cartório, no caso de não ser ele o proprietário, respeitadas as
Leis do Ministério das Minas e Energias.

Art. 135 As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.

Parágrafo Único - Será interditada a pedreira ou parte da mesma que, embora licenciada e
explorada de acordo com este código apresentar posteriormente o risco de danos a vida

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alheia ou a propriedade.

Art. 136 Ao conceder-se a licença, a Prefeitura poderá fazer constar as restrições que
julgar necessárias.

Art. 137 Os pedidos de prorrogação de licença para continuação de exploração, deverão


ser feitas por meio de requerimento e instruídos do documento de licença anteriormente
concedidas.

A instalação de olarias nas zonas urbanas e sub-urbanas, do município, deve


Art. 138
obedecer as seguintes prescrições:

I - As chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores vizinhos, pela


fumaça ou emanações nocivas;

II - Quando as escavações facilitarem a formação de depósito de águas, será o explorador


obrigado a fazer o devido escoamento ou aterrar as cavidades a medida em que for
retirado o barro.

Art. 139 A Prefeitura poderá a qualquer tempo determinar a execução de obras no recinto
da exploração das pedreiras e cascalheiras, com o intuito de proteger propriedades
particulares ou públicas, ou evitar a obstrução das galerias de água.

Parágrafo Único - A exploração das cascalheiras ou saibros só será permitida no Município


de Sinop, mediante prévia autorização do Poder Publico, ficando reservado ao Poder
Municipal, a prioridade da exploração das ditas cascalheiras ou saibros.

Art. 140 É proibido a extração de areia em todos os cursos de água do Município, quando:

I - A jusante do local em que recebem contribuições de esgotos;

II - Modifiquem os leitos dos rios;

III - Possibilitarem a formação de locais de estagnação de água;

IV - de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas, ou qualquer obra


construída nas margens ou sobre o leito dos rios.

Art. 141Todos os artigos do presente capítulo, também se aplicam ao exercimento das


atividades de garimpagem, faiscação, cata ou extração de minerais do Município de Sinop.

Art. 142Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 200% a 500% do salário mínimo vigente na região, além da
responsabilidade civil ou criminal que lhe couber.

Capítulo XI

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DOS MUROS, CERCAS E PASSEIOS

Art. 143 Toda vez que forem feitas obras nos passeios da área urbana, os mesmos
deverão ser repostos com o mesmo material e o mesmo desenho do antigo, pela empresa
empreiteira.

Art. 144 Os proprietários de terrenos serão obrigados a murá-los ou cercá-los dentro dos
prazos fixados pela Prefeitura, por Decreto.

Art. 145 Serão comuns os muros e cercas divisórias entre os proprietários do imóvel,
concorrerem em partes iguais para as despesas de sua construção e conservação, na
forma do art. 588 do Código Civil.

Art. 146 Os terrenos rurais não serão obrigatoriamente fechados, salvo acordo expresso
entre os proprietários, serão fechados com:

I - Cerca de arame farpado - com quatro fios no mínimo e um metro e cinqüenta


centímetros de altura;

II - Cercas vivas de espécie vegetal, adequada e resistente;

III - Telas de fios metálicos com altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros.

Art. 147 Será aplicada a multa correspondente ao valor de 100% a 200% do salário mínimo
vigente na região a todo aquele que;

I - Fizer cercas ou muros em desacordo com as normas deste capítulo;

II - Danificar por qualquer meio, cercas ou muros já existentes sem prejuízo da


responsabilidade civil ou criminal que no caso couber.

Capítulo XII
DOS ANÚNCIOS E CARTAZES
(Revogado pela Lei nº 616/2001)

Art. 148 A exploração dos meios de publicada de nas vias e logradouros públicos, bem
como nos lugares de acesso comum, depende da Licença da Prefeitura, sujeitando o
contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.
§ 1º Inclui-se na obrigatoriedade deste artigo, todos os cartazes, letreiros, programas,
quadros, painéis, emblemas, placas, avisos e mostruários luminosos ou não feitos por
qualquer meios, processos ou engenhos suspensos ou distribuídos, afixados em paredes,
muros, tapumes, veículos ou calçadas.
§ 2º Incluem-se ainda, na obrigatoriedade deste artigo, os anúncios que, embora postos em
terrenos próprios ou de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos. (Revogado
pela Lei nº 616/2001)

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Art. 149 Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:


I - Pela sua natureza provoquem aglomeração prejudicial ao trânsito público;
II - Sejam ofensivos à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a pessoa, crianças ou
instituições;
III - Contenham incorreções de linguagem;
IV - Façam uso de palavras em linguagem estrangeira, salvo aquelas que, por insuficiência
de léxixo, a ele se hajam incorpado, ou sejam linguagens de gíria local.
V - Pelo seu número ou má distribuição, prejudiquem o aspecto das fachadas;
VI - De alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas
naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais. (Revogado pela Lei nº 616/2001)

Art. 150 Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda por meio de cartazes ou
anúncios deverão mencionar:
I - Local a serem colocados;
II - Natureza do material de confecção;
III - As dimensões, as descrições, o texto e as cores empregadas. (Revogado pela Lei
nº 616/2001)

Art. 151 A propaganda falada em lugares públicos por meio de ampliadores de voz, alto
falantes e propandistas, assim como feitas por meio de cinema ambulante ainda que mudo,
está igualmente sujeita a prévia licença e o pagamento da taxa respectiva. (Revogado pela
Lei nº 616/2001)

Art. 152 Tratando-se de anúncios luminosos os pedidos deverão indicar o sistema de


iluminação a ser adotado.
§ 1º Os anúncios e letreiros, deverão ser conservados em boas condições, renovados ou
consertados, sempre que tais providencias sejam necessárias para o seu bom aspecto e
segurança.
§ 2º Os anúncios luminosos serão colocados a uma altura de no mínimo 2,50 (dois metros
e cinqüenta centímetros) do passeio. (Revogado pela Lei nº 616/2001)

Art. 153 Os anúncios encontrados sem que os proprietários tenham satisfeitas as


formalidades deste capítulo, poderão ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, até a
satisfação daquelas formalidades, alem do pagamento da multa prevista nesta Lei.
(Revogado pela Lei nº 616/2001)

Art. 154 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região. (Revogado
pela Lei nº 616/2001)

TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO E DA INDUSTRIA.

Capítulo I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

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SEÇÃO I
DAS INDUSTRIAS E COMERCIO LOCALIZADOS

Art. 155Nenhum estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços, poderá


funcionar no município de Sinop, sem prévia licença da Prefeitura, concedida a
requerimento dos interessados e mediante o pagamento dos tributos devidos.

Parágrafo Único - Não digo, O requerimento deverá especificar com clareza:

I - a atividade(s)

II - o montante do capital investido

III - o local em que o requerente pretende exercer sua atividade.

Art. 156 Não será concedida a licença dentro do perímetro urbano, aos estabelecimentos
industriais que se enquadrem dentro das proibições constantes do art. 32º deste Código.

Parágrafo Único - Igualmente não será permitida a instalação de mercado público ou de


supermercados nas proximidades de até 200 metros, do local onde oficialmente já funcione
ou irá funcionar - feira livre, ou pra que tal fim esteja funcionando, digo, destinado no plano
diretor municipal.

Art. 157A licença para funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés,
bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres, será sempre
precedido de exame local e de aprovação da autoridade sanitária competente.

Para efeito de fiscalização o proprietário do estabelecimento licenciado, colocará o


Art. 158
Alvará de Licença em local visível e o exibirá a autoridade competente, sempre esta o
exigir.

Art. 159 Para a mudança do local de funcionamento do estabelecimento comercial ou


industrial, deverá ser solicitada a necessária permissão a Prefeitura, que verificará se o
novo local, satisfaz as condições exigidas.

Art. 160 A licença de localização poderá ser cassada:

I - quando se tratar de negócio diferente do requerimento;

II - Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral, do sossego e segurança pública;

III - Se o licenciado se negar a exibir o Alvará de Licença a autoridade competente quando


solicitado a fazê-lo;

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IV - Por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que fundamentem a


solicitação,

§ 1º Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado com lacre nas


portas pelas autoridades locais;

§ 2º Poderá igualmente ser fechado todo estabelecimento que exercer atividades, sem a
necessária licença expedida em conformidade com que preceitua o presente capitulo.

SEÇÃO II
DO COMERCIO AMBULANTE (Revogada pela Lei Complementar nº 166/2018)

Art. 161 O exercício do comércio ambulante, dependerá sempre de licença especial, que
será concedida de conformidade com as prescrições da legislação fiscal do Município que
preceitua este código. (Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)

Art. 162 Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos:


I - Número de inscrição no CGCMP e Estadual
II - Residência do comerciante ou responsável;
III - Nome, razão social ou denominação, sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante.
Parágrafo Único - O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em
que esteja exercendo a atividade, ficará sujeito a apreensão da mercadoria encontrada em
seu poder. (Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)

Art. 163 É proibido o vendedor ambulante, sob pena de multa:


I - estacionar nas vias públicas ou logradouros;
II - impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou logradouros;
III - Transitar pelos passeios com cestos ou outros volumes grandes;
IV - Promover reuniões de transeuntes nos logradouros e nas vias públicas, com o simples
intuito de propagar ou vender sua mercadoria.
Parágrafo Único - Estará sujeito a multas e ao embargo das atividades, o vendedor
ambulante de gêneros alimentícios que se apresentar em estado que comprometa a
higiene das mercadorias vendidas, de acordo com as prescrições que envolvem a matéria.
(Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)

Art. 164 Fica proibida a instalação de bancas, balcões, barracas, mesas e similares, para a
venda de produtos hortigrangeiros, em áreas de domínio público,"salvo no caso de feiras-
livres e oficialmente aprovados pela Prefeitura".
§ 1º A atividade de que trata este artigo, poderá ser permitida pela Prefeitura, desde que
localizada em terrenos que resultem inaproveitáveis, conforme regulamento de Lei
específica.
§ 2º Fica o proprietário ou responsável pela instalação de que trata este artigo, obrigado à
aprovação pela Prefeitura e obtenção do Alvará, a apresentar os seguintes projetos:
I - Do estabelecimento
II - De tratamento paisagístico (Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)

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Art. 165A Prefeitura poderá apresentar modelo dos estabelecimentos hortifrutigrangeiros


quando julgar necessário. (Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)

Art. 166Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta multa correspondente ao
valor de a 100% do salário mínimo vigente na região, além, das penalidades cabíveis.
(Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)

Capítulo II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 167 A abertura e o funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e


prestadores de serviços no município, obedecerão os seguintes horários, observados os
preceitos da legislação Federal que regula o contrato de duração e as condições de
Trabalho.
I - Para a Industria de modo geral
a) abertura e fechamento entre 06 e 18 horas nos dias úteis;
b) nos domingos e feriados nacionais,os estabelecimentos permanecerão `fechados,bem
como os feriados locais quando decretados por autoridades competentes,
II - Para o comércio de modo geral:
a) abertura e fechamento entre 07:00 e 18:00 horas nos dias úteis;
b) não haverá expediente aos sábados após as 13:00 horas e aos domingos o dia
inteiro,bem como nos feria - doa nacionais.
II - Para o comércio de modo geral:
a) abertura e fechamento entre 08:00 e 18:00 horas nos dias úteis;
b) não haverá expediente aos sábados após as 12:00 horas e aos domingos e feriados,
municipal e nacional o dia todo. (Redação dada pela Lei nº 167/1989)
III - Será permitido o trabalho em horários especiais, inclusive aos domingos feriados
nacionais e locais, excluindo-se o expediente de escritório, nos estabelecimentos que se
dediquem às atividades:
a) impressão de jornais, laticínios, frios, industriais, purificação e distribuição de energia
elétrica, serviços telefônicos, serviço de esgoto, serviços de transportes co letivos ou outras
atividades que a juízo da autoridade Federal competente, seja estendida tal prerrogativa.
b) o Prefeito Municipal poderá, mediante solicitação das classes interessadas, prorrogar o
horário dos estabelecimentos comerciais, até as 22:00 horas, na quinzena de cada ano;
c) O fato do proprietário residir no mesmo prédio em que funciona o estabelecimento, não o
autoriza a manter as portas abertas,fora do horário comercial estabelecido para o
funcionamento do comercio.

Art. 167 A abertura e funcionamento dos estabelecimentos industriais no Município de


Sinop, obedecerá os seguintes horários:
I - Das 6:00 às 18:00 horas, de segunda à sexta- feira;
II - Das 6:00 às 12:00 horas, nos sábados;
III - Nos domingos e feriados nacionais, estaduais e municipais os estabelecimentos
permanecerão fechados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2/1998)

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Art. 167 A abertura e funcionamento dos estabelecimentos industriais no Município de


Sinop, obedecerão os seguintes horários:

- de segunda à sexta-feira: das 6 às 18 horas;


- aos sábados: das 6 às 12 horas;
- aos domingos, feriados nacionais, estaduais e municipais, os estabelecimentos
permanecerão fechados.

Parágrafo único. O Poder Executivo poderá conceder licença especial para o


funcionamento dos estabelecimentos industriais fora dos horários estabelecidos, desde que
haja Convenção Coletiva de Trabalho, celebrada entre os sindicatos representativos das
categorias econômicas e profissionais da indústria, devidamente homologada na Delegacia
do Trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 5/2001)

Art. 168 Por motivo de interesse público poderão funcionar em horários especiais, os
seguintes estabelecimentos desde que requerido com antecedência.
I - Supermercados e varejistas de frutas, peixes, verduras, aves e ovos;
I - Varejistas de frutas, legumes, peixes, ver duras, aves e ovos; (Redação dada pela Lei
nº 82/1985)
I - Supermercados e varejistas de frutas, legumes, peixes, aves e ovos; (Redação dada
pela Lei nº 167/1989)
a) nos dias úteis das 7:00 as 20:00 horas;
a) Nos dias úteis das 07:00 às 19:00 horas; (Redação dada pela Lei nº 167/1989)
b) aos domingos e feriados das 7:00 à 12:00 horas; (Revogado pela Lei nº 167/1989)
c) aos sábados das 07:00 às 18:00 horas. (Redação acrescida pela Lei nº 167/1989)
II - Oficina de plantão, assim considerada a que satisfizer as seguintes exigências:
a) dispor de condições materiais e pessoais para atender no mínimo, serviços de veículos
de duas (2) fábrica nacionais diferentes;
b) pertencer a uma escala organizada pela Prefeitura.
III - Açougues e varejistas de carnes frescas:
a) nos domingos e feriados das 5:00 horas às 12:00 horas;
b) nos dias úteis das 5:00 às 20:00 horas.
III - Açougues e varejistas de carnes frescas:
a) Aos domingos e feriados das 07:00 às 12:00 horas;
b) Nos dias úteis, inclusive aos sábados das 07:00 às 19:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
IV - Confeitarias, churrascarias, sorveterias, bombonieres e charutarias:
a) nos dias úteis das 7:00 às 24:00 horas;
b) aos domingos e feriados das 7:00 às 24:00 horas.
IV - Confeitarias, charutarias, churrascarias, sorveterias e bombonieres:
a) Nos dias úteis das 07:00 às 22:00 horas;
b) Aos domingos e feriados das 07:00 às 22:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
V - Padarias:
a) nos dias úteis das 5:00 às 22:00 horas;
b) nos domingos e feriados das 5:00 às 18:00 horas.

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V - Padarias:
a) Nos dias úteis das 07:00 às 22:00 horas;
b) Nos domingos e feriados das 07:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
VI - Farmácias
a) nos dias úteis das 7:00 às 22:00 horas
b) nos domingos e feriados, no mesmo horário para os estabelecimentos que estiverem de
plantão, obedecida a escala organizada pela Prefeitura.
VI - Farmácias:
a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas;
b) Nos dias úteis, domingos e feriados das 08:00 às 22:00 horas para os estabelecimentos
que estiverem de plantão, obedecida a escala organizada pela Prefeitura Municipal.
(Redação dada pela Lei nº 167/1989) (Revogado pela Lei nº 372/1995)
VII - Dancings, cabarés e similares das 22:00 às 6:00 horas da manhã seguinte, conforme
artigo 77º.
VIII - Casas Lotéricas:
a) nos dias úteis das 8:00 às 21:00 horas.
IX - Barbeiros, cabeleireiros, massagistas saunas e engraxates:
a) nos dias úteis, inclusive aos sábados, das 7:30 às 20:00 horas;
a) Nos dias úteis, inclusive aos sábados das 08:00 às 20:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
X - Cafés e leiterias
a) nos dias úteis, das 5:00 às 22:00 horas
b) nos domingos e feriados das 5:00 às 12:00 horas
X - Cafés e leiterias:
a) Nos dias úteis das 07:00 às 22:00 horas;
b) Nos domingos e feriados das 07:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
XI - Lojas de flores e coroas
a) nos dias úteis das 7:00 as 18:00 horas
b) nos domingos e feriados das 07:00, às 18:00 horas.
XI - Lojas de flores e coroas:
a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas;
b) Nos domingos e feriados das 08:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
XII - Carvoarias e similares
a) nos dias úteis das 6:00 às 12:00horas
b) nos domingos e feriados das 6:00 às 12:00 horas.
XII - Carvoarias e similares:
a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 167/1989)
XIII - Livraria com obras e material didático(somente para a aprte. referente a essas obras
e a esse material):
a) nos dias úteis das 7:00 às 18:00 horas
c) nos sábados das 7:00 às 18:00 horas
XIII - Livraria com obras e material didático (somente para a parte referente a essas obras
e a esse material):

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a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas;


b) Nos sábados das 08:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 167/1989)
XIV - Bancos e outros estabelecimentos de crédito em horários constantes de portaria de
Prefeito, resultante de entendimento prévio com estes estabelecimentos e, quando não
houver, será determinado pelo Prefeito.
XV - Postos de gasolina, borracharias, e similares conforme o estabelecido pelas
autoridades Federais (CNP).
§ 1º Os bares e/ou lanchonetes do centro da cidade ou vilas, e instaladas em rodoviária,
bem como as empresas funerárias, poderão funcionar a qualquer hora do dia ou da noite,
quando autorizadas pela Prefeitura.
§ 2º Quando fechado, a farmácia ou oficina mecânica, colocará à porta, uma placa com a
indicativa dos estabelecimentos análogos que estiverem de plantão.
§ 3º As farmácias, quando fechadas, poderão em caso de urgência, atender ao público a
qualquer hora.
§ 4º Para o funcionamento dos estabelecimentos de mais de um ramo de comércio, entre
as quais um ou mais desses ramos que gozem de horário especial, observar-se á o horário
determinado para cada ramo, adotadas as seguintes cautelas:
a) perfeito isolamento e incomunicabilidade entre o ramo privilegiado e o ramo de comércio
comum.
§ 5º Os barbeiros, cabeleireiros, engraxates, instalados na rodoviária, poderão funcionar
em horários especiais sugeridos pela Prefeitura, digo pela direção da Rodoviária e
aprovados pela Prefeitura.
§ 6º Nos dias em que antecedem aos dias dos pais, mães, namorados, da páscoa e
durante o mês de dezembro, poderão funcionar até às 22:00 horas, desde que seu ramo de
negócio esteja vinculado diretamente ou indiretamente com os festejos das referidas datas.

Art. 168 É livre o horário de funcionamento externo dos estabelecimentos comerciais e


prestadores de serviço do Município de Sinop, observados os seguintes limites:
I - Das 7:00 às 18:00 horas, de segunda à sábado;
§ 1º Os supermercados, nos setores de alimentação e similares, poderão funcionar de
segunda a sábado, das 7:00 às 21:00 horas. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 2/1998)
§ 2º É vedado o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços fora do
horário estabelecido neste artigo e nos domingos e feriados nacionais, estaduais e
municipais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2/1998)
§ 3º O executivo Municipal poderá conceder licença especial para o funcionamento dos
estabelecimentos comerciais e de serviços fora dos horários definidos, desde que haja
convenção coletiva de trabalho celebrada entre os sindicatos representativos das
categorias econômicas e profissionais do comércio. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 2/1998)
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica aos seguintes estabelecimentos:
I - restaurantes, confeitarias, panificadoras, sorveterias, bares, cafés e similares;
II - mercearias, açougues, feiras, lojas de artesanato, bancas de jornais e revistas,
floricultura, cabeleireiros e funerárias;
III - hospitais, hotéis e similares;
IV - postos de gasolina e estacionamento de veículos;
V - cinemas, teatros e casas de diversões públicas;

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VI - Estabelecimento cujo atendimento ao público é efetuado exclusivamente pelos sócios e


seus familiares até o segundo grau de parentesco. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 2/1998)

Art. 168 A abertura e funcionamento dos estabelecimentos comerciais e prestadores de


serviços no Município de Sinop, obedecerão os seguintes horários:

GRUPO I

- de segunda à sexta-feira: das 7 às 18 horas;


- aos sábados: das 7 às 12 horas;
- aos domingos, feriados nacionais, estaduais e municipais, os estabelecimentos
permanecerão fechados

Espécie de Atividade:

- comércio de ferragens e ferramentas;


- comércio de peças e acessórios;
- comércio de produtos agropecuários;
- comércio de óleos lubrificantes e graxas;
- depósito de materiais de construção;
- escritório de prestador de serviços em geral;
- lavanderia;
- marcenaria;
- oficina de aparelhos eletro-eletrônicos;
- oficina mecânica e funilaria;
- serviço de serralheria;
- vidraçaria;
- bazar e armarinho;
- bazar de roupas usadas;
- comércio de aparelhos eletroeletrônicos;
- comércio de boxes e cortinas;
- comércio de calçados;
- comércio de computadores e acessórios;
- comércio de confecções;
- comércio de instrumentos musicais;
- comércio de lustres;
- comércio de materiais de caça e pesca;
- comércio de materiais esportivos;
- comércio de móveis;
- comércio de peças artesanais;
- comércio de tecidos;
- compra e venda de ouro;
- cooperativas;
- empresas imobiliárias de administração de bens;
- lojas de brinquedos;

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- ópticas e joalherias;
- relojoarias;
- tabacarias
- alfaiataria;
- bicicletaria;
- concessionária ou venda de veículos e máquinas agrícolas;
- comércio de móveis usados;
- comércio e prestação de serviços em extintores;
- comércio de sucata e ferro-velho;
- escritório de advocacia;
- escritório contábil;
- livraria e papelaria;
- máquina de beneficiamento, rebeneficiamento e padronização de café e cereais;
- reforma de móveis;
- transportadora.

GRUPO II

- de segunda à sexta-feira: das 7 às 21 horas;


- aos sábados: das 8 às 20 horas;
- aos domingos e feriados: das 8 às 12 horas. Espécie de Atividade:
- açougue e casa de carne;
- agência de turismo e viagens;
- barbeiro;
- cabeleireiro;
- casa de acumuladores;
- casa de café;
- casa de jogos eletrônicos e similares;
- casa lotérica e de apostas;
- casa de peças e acessórios;
- depósito de carvão vegetal;
- distribuidor de gelo;
- floricultura;
- frutaria;
- locação de veículos;
- massagista;
- mercado municipal;
- mercearia;
- peixaria;
- quitanda;
- sacolão;
- salão de beleza;
- sauna;
- venda de passagens e excursões;
- lavador de veículos.

GRUPO III

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- todos os dias das 9 às 24 horas. Espécie de Atividade:


- circo;
- cinema;
- parque de diversões;
- teatro.

GRUPO IV

- todos os dias durante 24 horas. Espécie de Atividade:


- academia de esporte, dança, ginástica e musculação;
- adega;
- agência distribuidora de jornais e revistas;
- ambulatório;
- asilo e outras entidades de assistência social;
- associação e sociedade cultural, recreativa, social ou científica;
- atendimento emergencial de veículos;
- banca de jornais e revistas;
- banco de sangue;
- bar;
- "bombonière";
- bufê;
- boliche e bilhar;
- casa de jogos eletroeletrônicos e similares;
- casa de recuperação e repouso;
- churrascaria;
- clínica de internamento;
- clube esportivo;
- clube recreativo;
- clube social;
- confecção de chaves;
- confeitaria;
- doceria;
- empresa de ônibus e outros transportes coletivos;
- estabelecimento de ensino, artes e ofícios;
- garagem e estacionamento de veículos automotores;
- hospital;
- hotel;
- lanchonete;
- locação de fitas e discos;
- loja de conveniência para venda emergencial de objetos e mercadorias;
- motel;
- orfanato;
- panificadora;
- pastelaria;
- pensão;

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- pizzaria;
- posto de gasolina e reparo de pneus;
- pronto-socorro;
- rádio-chamadas;
- rádio-táxi;
- restaurante;
- sanatório;
- serviço de fornecimento e distribuição de gás;
- serviço funerário;
- serviço de processamento de dados;
- serviço de rádio, televisão e jornal;
- serviço de radiotelegrafia e radiotelefonia;
- serviço de telex;
- sorveteria;
- telefonia básica;
- uisqueria.

GRUPO V

- de segunda a sábado: das 9 às 22 horas.


- aos domingos: das 10 às 22 horas. Espécie de Atividade:
- Shopping Centers.
- Centros Comunitários, Culturais e Mercadológicos.

GRUPO VI

- de segunda a sábado: das 7 às 20 horas. Espécie de Atividade:


- supermercados;
- armazéns gerais.

§ 1º Os estabelecimentos que exercerem atividades que constarem de mais de um grupo


deverão optar pelo horário da atividade predominante. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 5/2001)

§ 2º Fica permitido para os estabelecimentos que exerçam atividades do Grupo I, no


primeiro sábado após o quarto dia útil dos meses de janeiro à novembro, horário especial
de funcionamento das 7 às 18 horas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 5/2001)

§ 3º Serão considerados horários normais de funcionamento dos estabelecimentos


comerciais e prestadores de serviços, à véspera da Páscoa, do Dia das Mães, do Dia dos
Pais, do Dia das Crianças, do Dia dos Namorados, até às 21 horas, se durante a semana e
até às 18 horas se aos sábados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 5/2001)

§ 4º No mês de dezembro será considerado horário normal o funcionamento das atividades


comerciais e de prestação de serviços do Grupo I, de segunda à sexta-feira, até às 21
horas, e aos sábados até às 18 horas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 5/2001)

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§ 5º Não se incluem nas disposições tratadas neste capítulo as atividades que funcionarem
no interior dos clubes recreativos, associações de classes, terminal rodoviário, terminal
urbano de transporte coletivo e postos de gasolina localizados às margens de rodovias e
nos aeroportos.

§ 6º As atividades não previstas neste capítulo e que vierem a estabelecer-se no Município


serão enquadradas no grupo a que mais se assemelharem. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 5/2001)

§ 7º Nos dias 26 de dezembro, 2 de janeiro e quarta- feira de cinzas, o início das atividades
do comércio e prestadores de serviço dar-se-á às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 5/2001)

§ 8º O Poder Executivo poderá conceder licença especial para o funcionamento dos


estabelecimentos comerciais e de serviços fora dos horários estabelecidos, desde que haja
Convenção Coletiva de Trabalho, celebrada entre os sindicatos representativos das
categorias econômicas e profissionais do comércio, devidamente homologada na
Delegacia do Trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 5/2001)

Art. 169 AS infrações resultantes do não cumprimento das disposições deste capítulo,
serão punidas com multa do valor de 100% a 300% do salário mínimo vigente na região.

Art. 169 A inobservância das disposições deste capítulo implicará nas seguintes
penalidades:
I - advertência que será cominada quando da primeira infração;
II - multa no valor de 1.000 (mil) UFIR`s, no caso de reincidência;
III - cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento, aplicada quando da
continuidade da infração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2/1998)

Art. 169 A inobservância das disposições deste capítulo implicará nas seguintes
penalidades:

I - advertência que será cominada quando da primeira infração;

II - multa no valor de 1.000 (mil) UFIR`s, no caso de reincidência;

III - cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento, aplicada quando da


continuidade da infração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 5/2001)

TÍTULO V
DAS ÁREAS RURAIS

Art. 170 Além das observaçõesque lhe forem cabíveis neste código, todos os proprietários
de lotes rurais, terão de manter limpa uma faixa de 5(cinco) metros de largura, a contar da
margem da estrada, ao longo de toda a estrada da propriedade rural que margeia a
mesma.

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Parágrafo Único - No caso de não ser feita a roçada, a Prefeitura efetuará o serviço e além
das despesas, cobrará uma taxa de administração de 50% sobre o valor da despesa.

Art. 171Em toda propriedade será permitida cerca ao longo da estrada e distando a
mesma da margem da estrada de 5(cinco) metros.

Art. 172Toda construção rural, só poderá ser construída quando for observada para a
mesma, uma distancia de margem de estrada de no mínimo 20(vinte) metros.

Art. 173 Não será permitida a nenhum particular, desviar o curso dos rios, riachos e
sangas, sem o consentimento da Prefeitura e sem a aprovação dos vizinhos, sujeitos a
influencia deste desvio.

Parágrafo Único - No caso de ser concedida a licença a água deverá retornar ao seu curso
natural, dentro dos limites da propriedade do proprietário requerente.

Art. 174 Não será permitida a construção de açudes, represas, tanques, piscinas, e
similares, nem mesmo alagar área qualquer do município, sem a aprovação da Prefeitura e
sem estar de acordo com os proprietários dos Lotes vizinhos, sujeitos as influências destas
obras.

Art. 175Nas infrações de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa
correspondente ao valor de 100% a 1000% do salário mínimo vigente na região.

TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Capítulo Único

Art. 176 A municipalidade promoverá os entendimentos necessários junto às autoridades


educacionais, militares, sindicais e associações de classe e outras, no sentido da mais
ampla divulgação possível dos preceitos deste Código.

Art. 177 Qualquer cidadão, desde que se identifique, poderá denunciar à municipalidade,
atos que transfigurem os dispositivos das posturas, leis e regulamentos municipais.

Art. 178 A municipalidade poderá estabelecer servidão de vista, dos lugares onde se
descortinem panoramas de rara beleza.

Art. 179 Fazem parte integrante deste código todas as disposições sobre a poluição das
águas em geral de que tratam todas as Leis Estaduais e Federais, bem como trata dos de
proteção ecológicos.

Art. 180 Os casos omissos e as dúvidas de interpretação do presente Código, serão


resolvidos por atos do Poder Executivo Municipal.

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Art. 181 Este código entrará em vigor, na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SINOP, em 20 de Abril de 1983.

JAIR FRASSON
SEC. GERAL

GERALDINO DAL`MASO
PREFEITO MUNICIPAL

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