Código de Postura
Código de Postura
Código de Postura
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo I
Art. 2ºEste Código tem como finalidade instituir medidas de polícia administrativa.a cargo
do município em matéria de higiene pública, do bem estar e da ordem pública, de
funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, bem
como correspondentes relações jurídicas entre o Poder Publico Municipal e os munícipes.
Art. 3ºAo Prefeito e aos servidores públicos municipais, compete cumprir as prescrições
deste Código.
Art. 4º Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste Código, fica obrigada a
facilitar, por todos os meios a fiscalização Municipal no desempenho de suas funções
legais.
Capítulo II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
Art. 5º Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou
de outras Leis, Decretos ou Atos baixados pelo Governo Municipal, no uso de seu poder de
polícia.
Art. 11As penalidades a que se referem este Código, não isentam o infrator da obrigação
de reparar o dano resultante da infração, na forma do Art. 159, do código Civil.
Art. 13 No caso de não ser reclamado dentro de 30 (trinta) dias, o material apreendido,
será vendido em leilão público pela Prefeitura, sendo aplicada a importância apurada, na
indenização das multas e despesas de que trata o artigo anterior e entregue qualquer saldo
ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído, processado e informado.
Art. 14 Não são diretamente puníveis das penas definidas neste código:
Art. 15
Art. 15 Sempre que a infração for pratica da por qualquer dos agentes a que se refere o
artigo anterior a pena recairá:
Capítulo III
DOS AUTOS DE INFRAÇÃO
Art. 16Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade Municipal apura a
violação das disposições deste código e de outras Leis, Decretos e Regulamentos do
Município.
Art. 17Dará motivo a lavratura de auto de infração, qualquer violação das normas deste
Código, que for levada ao conhecimento do Prefeito ou dos chefes de serviço, por qualquer
servidor municipal ou qualquer pessoa que presenciar, devendo a comunicação ser
acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Art. 18Ressalvada a hipótese do § único do Art. 17º, são autoridades para lavrar o auto de
infração, os fiscais e outros funcionários com mandato expresso do Prefeito.
Art. 19É autoridade para confirmar os autos de infração e arbitrar multas, o Prefeito ou
seu substituto legal, este, quando em exercício.
II - o nome de quem lavrou, relatando-se com toda clareza o fato constante da infração e
os pormenores que possam servir de atenuante ou agravante à ação;
IV - A disposição infringida;
Art. 21 Recusando-se o infrator a assinar o auto, será, tal recusa averbada no mesmo,
pela autoridade que a lavrou, com a assinatura de duas testemunhas.
Capítulo IV
DOS PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Art. 22 o infrator terá prazo de 15 dias para apresentar defesa, devendo fazê-la em
requerimento dirigido ao Chefe do Executivo.
Art. 23 Julgada improcedente ou não, sendo a defesa apresentada no prazo previsto, será
imposta a multa ao infrator, o qual, será intimado a recolhê-la dentro do prazo de 15
(quinze) dias no máximo.
TÍTULO II
DA HIGIENE PUBLICA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 24 Compete à Prefeitura, zelar pela higiene pública e pela conservação do meio
ambiente.
Capítulo II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS
sua residência.
§ 2º É absolutamente proibido varrer lixo ou detritos sólidos para os ralos dos logradouros
públicos.
Art. 29 É proibido despejar o lixo do interior dos prédios, atirar papéis, anúncios, reclames
ou quaisquer detritos sobre o leito dos logradouros públicos.
III - Conduzir sem as precauções devidas quaisquer materiais que possam comprometer o
asseio das vias públicas;
Parágrafo Único - É proibida a derrubada de árvores para dentro dos cursos d`água, assim
como é proibida qualquer obstrução dos mesmos.
Art. 33A instalação de depósitos de estrume animal não beneficiado, só será permitida
quando à distancia mínima 1.500 (mil e quinhentos) metros dos logradouros públicos.
Art. 34 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região.
Capítulo III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
§ 1º Essa caiação ou pintura periódica desde que não implique em reparos ou reformas do
prédio, será feita mediante simples permissão do Prefeito, independente de outro
pagamento à Prefeitura, que não a necessária taxa de expediente pela apresentação do
respectivo requerimento.
§ 3º Os proprietários de áreas urbanas ou rurais tais como terrenos e chácaras que fazem
divisa com loteamentos para fins habitacionais, cuja cobertura vegetal seja capoeirão e não
mais a mata nativa, deverão mantê-las limpas para se evitar a proliferação de animais e
outros insetos nocivos ao ser humano, sob pena de arcar com o custo e taxa de que trata o
parágrafo anterior, caso o poder público efetue a limpeza da área. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 44/2009)
Art. 37 O lixo das residências será recolhido em vasilhas apropriadas, de material metálico
ou plástico e providos de tampa, para ser removido pelo serviço de limpeza pública urbana.
§ 1º Os recipientes para os efeitos de remoção, deverão ser colocados nas seleiras das
portas de entrada dos prédios ou em ponto visível e facilmente acessível, nunca
ultrapassando a capacidade de coletação superior a 25 Kg.
§ 2º Quando não for possível a colocação dos recipientes na forma do parágrafo anterior,
será permitido colocá-los no passeio, meia hora antes da passagem do veículo coletor,
devendo porém, serem retirados no máximo meia hora depois de feita a coleta.
Art. 39 Nenhum prédio situado em logradouro público, dotado de rede de água e esgoto,
poderá se habitado sem que disponha destas utilidades e seja provido de instalação
sanitária devidamente mencionada.
Art. 40 AS chaminés de qualquer espécie, terão altura suficiente para que a fumaça e a
fuligem que possam expelir não incomodem os vizinhos.
Art. 41 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do valor do salário mínimo vigente na região.
Capítulo IV
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Parágrafo Único - É proibido ter em depósito ou exposto à venda, aves doentes, frutas não
selecionadas, legumes, hortaliças, frutas, ou ovos deteriorados.
Art. 45 É proibido utilizar-se para outro fim dos depósitos de hortaliças, legumes ou frutas.
Art. 46 Toda água que tenha de servir para a manipulação ou preparo de gêneros
alimentícios, desde que não provenha de abastecimento público, deverá ser
comprovadamente pura.
Art. 47 O gelo, destinado ao uso alimentar será fabricado com água potável isenta de
qualquer contaminação.
Art. 48 Toda sala de preparo de produtos alimentícios, deverá ter janelas protegidas com
tela, piso e paredes, revestidas de material que permitam lavagem.
Parágrafo Único - Não é permitido dar ao consumo, carne fresca de bovinos, suínos ou
caprinos, que não tenham sido abatidos em matadouros sujeitos a fiscalização.
I - Velarem para que os gêneros que oferecem não estejam deteriorados, nem
contaminados e se apresentam em perfeitas condições de higiene sob pena de multa e
apreensão das referidas mercadorias, que serão inutilizadas;
Art. 50 Na infração de qualquer artigo ` deste capítulo, será imposta multa correspondente
a 80$ a 100$ do salário mínimo vigente na região.
Capítulo V
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
I - A lavagem de louça e talheres, deverá fazer-se em água corrente, não sendo permitida
sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis e vasilhames;
V - A louça e os talheres deverão ser guardadas em armário com portas ventiladas, não
podendo ficar exposta a poeira e moscas.
Parágrafo Único - Aos empregados a que se refere o artigo anterior, será exigida carteira
de saúde, devidamente atualizada.
III - Possuir depósito para estrume a prova de insetos, e, com a capacidade para receber a
produção de 24 horas a qual, deverá ser removida para a zona rural;
Art. 54 Nos hospitais, casas de saúde e maternidades, além das disposições gerais deste
código que lhe forem aplicáveis, é obrigatório:
Art. 57 Nos cinemas, teatros, circos, parques e outros locais de diversão pública, não será
permitido o ingresso para o início de cada função, senão após, o funcionário da Prefeitura
verificar o estado de higiene e asseio geral, especialmente as arquibancadas.
Art. 58 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região.
TÍTULO III
DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PUBLICA
Capítulo I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PUBLICO
III - A propaganda realizada com alto falante, bomba, tambores, etc. sem prévia
autorização da Prefeitura;
Art. 62 É proibido executar qualquer trabalho, ou serviço que produza ruído antes das 6:00
horas, e depois das 20:00 horas, nas proximidades de hospitais, escolas, asilos e casas de
residências.
Art. 64 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região, sem (prejuízo da ação penal
cabível).
Capítulo II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art. 65 Divertimentos públicos,para efeito deste código, são os que se realizarem nas vias
públicas ou em recinto fechado de livre acesso ao público.
III - Todas as portas de saída serão encimadas pela inscrição SAIDA legível a distância e
luminosa, de forma suave, quando apagarem as luzes da sala;
Parágrafo Único - É proibido aos espectadores, sem distinção de sexo, assistir aos
espetáculos de chapéu na cabeça ou fumar nos locais das funções, quando o recinto for
fechado.
Art. 68 Hás casa de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores
suficientes, deve entre a saída e a entrada dos espetáculos, decorrer espaço suficiente de
tempo para o efeito de renovação de ar.
Art. 71Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado,
e, em número excedente a lotação do teatro, cinema, circo ou sala de espetáculos ou
campo de futebol.
Art. 73 Para funcionamento de teatros, alem das demais disposições aplicáveis deste
código, deverá ser observado o seguinte:
II - A parte destinada aos artistas deverá ter quando possível, fácil e direta comunicação
com as vias públicas de maneira que se assegure entrada ou saída franca, sem
dependência da parte destinada a permanência do público.
II - No interior das cabines não poderá ficar maior numero de películas que as necessárias
para as sessões de cada dia e ainda, deverão elas, estarem depositadas em recipientes
especiais, incombustíveis, herméticamente fechados, que não sejam abertos por mais
tempo que o indispensável ao serviço.
§ 1º A autorização de funcionamento de que trata este artigo, não poderá ser por prazo
superior a 15 (quinze) dias.
Art. 79É expressamente proibido durante os festejos carnavalescos, atirar água ou outras
substâncias que possam molestar os trausentes.
Art. 80 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
Capítulo III
DOS LOCAIS DE CULTOS
Art. 81 As igrejas, os templos e as casas de culto, são locais tidos e havidos por sagrados,
e por isso, devem ser respeitados, sendo proibido fixar suas paredes, muros ou nelas afixar
cartazes.
Art. 82 Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público deverão
ser conservados limpos, iluminados e arejados.
Art. 83 NA infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região.
Capítulo IV
DO TRÂNSITO PUBLICO
Art. 84 O transito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação tem por
objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da população em
geral.
Art. 85 É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres,
ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito
de obras publicas ou, quando exigências policiais o determinarem.
§ 3º Sempre que houver necessidade de impedir o trânsito deverá ser colocada sinalização
vermelha, claramente visível de dia, e luminosa a noite, pelo órgão responsável pela obra.
§ 1º Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diariamente no interior dos
prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública com mínimo prejuízo ao
trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.
V - Atirar nas vias ou logradouros públicos, corpos ou detritos, que possam incomodar os
transeuntes.
Art. 90 É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por tais meios, como;
Art. 91 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa correspondente
ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região, além das penalidades,
previstas no código nacional de trânsito.
Capítulo V
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 93 Os animais encontrados nas ruas praças, estradas e caminhos públicos, serão
recolhidos ao depósito da Municipalidade.
Art. 94 O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo, será retirado pelo
proprietário, dentro de prazo máximo de 10 (dez) dias, mediante pagamento de multa e
taxa de manutenção respectiva.
Parágrafo Único - Não sendo retirado o material neste prazo, deverá se efetuar a sua
venda em leilão público, procedida da necessária publicação.
Art. 96 É igualmente proibida a criação no perímetro urbano da sede municipal e das áreas
centrais dos distritos de qualquer espécie de gado.
Parágrafo Único - Todo proprietário de gado, deverá registrar o desenho da marca do gado
na Prefeitura Municipal.
Art. 97Os cães que forem encontrados nas vias e logradouros públicos da cidade e vilas,
serão apreendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura.
§ 1º Tratando-se de cão não registrado, será o mesmo sacrificado, se não for retirado por
seu dono, dentro de 10 (dez) dias, mediante pagamento da multa e taxa de manutenção
respectiva;
Art. 98Haverá na Prefeitura, o registro de cães que será feito mediante o pagamento da
taxa respectiva.
Art. 99O cão registrado, poderá andar solto, nas vias públicas desde que em companhia
de seu dono, respondendo este, pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros.
Art. 103É expressamente proibido a qual quer pessoa, maltratar os animais ou praticar
atos de crueldade contra os mesmos, tais como:
III - Praticar toda e qualquer espécie de maus tratos a toda espécie de animais.
Capítulo VI
DA EXTINQRO DE INSETOS NOCIVOS
Art. 105 Todo proprietário de terreno cultivado ou não, dentro dos limites do município, é
obrigado a extinguir os formigueiros dentro de sua propriedade.
Art. 106 Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existência de formigueiros, será feita a
intimação ao proprietário ou responsável do terreno, onde o mesmo estiver localizado,
marcando-se o prazo de 60(sessenta) dias, para se proceder o seu extermínio.
Art. 107 Se no prazo fixado não for extinto o formigueiro, a Prefeitura incumbir-se de fazê-
lo cobrando do proprietário as despesas que efetuar acrescidas de 20%, pelo trabalho
administrativo, além da multa correspondente a 100% a 200% do salário mínimo vigente na
região.
Capítulo VII
DO EMPAOHAMENTO DAS VIAS PUBLICAS
Art. 108 Nenhuma obra, inclusive demolição quando feita no alinhamento das vias
públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que, deverá ocupar uma faixa de largura
máxima da metade do passeio.
Art. 110 Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos, exceto nos casos
previstos no § 1º do artigo 86º.
Parágrafo Único - Nos logradouros abertos por particulares com licença da Prefeitura, é
facultado aos interessados promover e custear a respectiva arborização.
Art. 112É proibido cortar, podar, derrubar ou sacrificar as árvores da arborização pública,
sem consentimento expresso da Prefeitura.
Art. 115 Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar com cadeiras, mesas, bancas e
expositores, não permanentes, parte do passeio correspondente a testada do edifício,
desde que fique livre para o trânsito público, uma faixa de largura não inferior a 3 (três)
metros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 3/1999)
Art. 116 Os relógios, estatuas, fontes e quaisquer monumentos, somente poderão ser
colocados nos logradouros públicos, se comprovados o seu valor histórico, artístico ou
cívico, a juízo da Prefeitura.
Parágrafo Único - Dependerá ainda, de aprovação o local escolhido para a fixação dos
monumentos.
Art. 117Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 100% a 300% do salário mínimo vigente na região.
Capítulo VIII
DOS INFLAM&VEIS E EXPLOSIVOS
Art. 120
I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura;
Art. 122 Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções
devidas.
§ 2º A prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, exigências que julgar necessárias, ao
interesse da segurança.
I - Queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos, nos
logradouros públicos ou em janelas e portas que deitarem para os mesmos;
III - Fazer fogueiras nos logradouros públicos sem a prévia licença ` da Prefeitura;
V - Fazer armadilhas com armas de fogo, sem colocação de sinal visível para a advertência
aos passantes ou transeuntes.
§ 2º Os casos previstos no parágrafo 1º, serão regulamentados pela Prefeitura, que poderá
inclusive, estabelecer para cada caso as exigências que julgar de interesse a segurança
pública.
Art. 125 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 100% a 400% do valor do salário mínimo vigente na região e a
responsabilização civil ou criminal, se for o caso.
Capítulo IX
DAS QUEIMADAS E DOS POETES DE ARVORES E PASTAGENS
Art. 126 A Prefeitura colabora com o Estado e União, para evitar a devastação das
florestas e estimular a plantação de árvores.
Art. 127 Para evitar propagação de incêndios, observar-se-ão nas queimadas, as medidas
preventivas necessárias.
Art. 128 A ninguém é permitido atear fogo em matas, roçados ou palhadas que limitem
com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:
Art. 129 A ninguém é. permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras e campos
alheios,
Parágrafo Único - Salvo acordo entre as partes, digo os interessados, é proibido queimar
campos de criação comum.
Capítulo X
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRA CASLHEIRAS, OLÁRIAS SAIBROS E AREIAS.
Art. 135 As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Parágrafo Único - Será interditada a pedreira ou parte da mesma que, embora licenciada e
explorada de acordo com este código apresentar posteriormente o risco de danos a vida
alheia ou a propriedade.
Art. 136 Ao conceder-se a licença, a Prefeitura poderá fazer constar as restrições que
julgar necessárias.
Art. 139 A Prefeitura poderá a qualquer tempo determinar a execução de obras no recinto
da exploração das pedreiras e cascalheiras, com o intuito de proteger propriedades
particulares ou públicas, ou evitar a obstrução das galerias de água.
Art. 140 É proibido a extração de areia em todos os cursos de água do Município, quando:
Art. 142Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 200% a 500% do salário mínimo vigente na região, além da
responsabilidade civil ou criminal que lhe couber.
Capítulo XI
Art. 143 Toda vez que forem feitas obras nos passeios da área urbana, os mesmos
deverão ser repostos com o mesmo material e o mesmo desenho do antigo, pela empresa
empreiteira.
Art. 144 Os proprietários de terrenos serão obrigados a murá-los ou cercá-los dentro dos
prazos fixados pela Prefeitura, por Decreto.
Art. 145 Serão comuns os muros e cercas divisórias entre os proprietários do imóvel,
concorrerem em partes iguais para as despesas de sua construção e conservação, na
forma do art. 588 do Código Civil.
Art. 146 Os terrenos rurais não serão obrigatoriamente fechados, salvo acordo expresso
entre os proprietários, serão fechados com:
III - Telas de fios metálicos com altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros.
Art. 147 Será aplicada a multa correspondente ao valor de 100% a 200% do salário mínimo
vigente na região a todo aquele que;
Capítulo XII
DOS ANÚNCIOS E CARTAZES
(Revogado pela Lei nº 616/2001)
Art. 148 A exploração dos meios de publicada de nas vias e logradouros públicos, bem
como nos lugares de acesso comum, depende da Licença da Prefeitura, sujeitando o
contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.
§ 1º Inclui-se na obrigatoriedade deste artigo, todos os cartazes, letreiros, programas,
quadros, painéis, emblemas, placas, avisos e mostruários luminosos ou não feitos por
qualquer meios, processos ou engenhos suspensos ou distribuídos, afixados em paredes,
muros, tapumes, veículos ou calçadas.
§ 2º Incluem-se ainda, na obrigatoriedade deste artigo, os anúncios que, embora postos em
terrenos próprios ou de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos. (Revogado
pela Lei nº 616/2001)
Art. 150 Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda por meio de cartazes ou
anúncios deverão mencionar:
I - Local a serem colocados;
II - Natureza do material de confecção;
III - As dimensões, as descrições, o texto e as cores empregadas. (Revogado pela Lei
nº 616/2001)
Art. 151 A propaganda falada em lugares públicos por meio de ampliadores de voz, alto
falantes e propandistas, assim como feitas por meio de cinema ambulante ainda que mudo,
está igualmente sujeita a prévia licença e o pagamento da taxa respectiva. (Revogado pela
Lei nº 616/2001)
Art. 154 Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 80% a 100% do salário mínimo vigente na região. (Revogado
pela Lei nº 616/2001)
TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO E DA INDUSTRIA.
Capítulo I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS
SEÇÃO I
DAS INDUSTRIAS E COMERCIO LOCALIZADOS
I - a atividade(s)
Art. 156 Não será concedida a licença dentro do perímetro urbano, aos estabelecimentos
industriais que se enquadrem dentro das proibições constantes do art. 32º deste Código.
Art. 157A licença para funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés,
bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres, será sempre
precedido de exame local e de aprovação da autoridade sanitária competente.
§ 2º Poderá igualmente ser fechado todo estabelecimento que exercer atividades, sem a
necessária licença expedida em conformidade com que preceitua o presente capitulo.
SEÇÃO II
DO COMERCIO AMBULANTE (Revogada pela Lei Complementar nº 166/2018)
Art. 161 O exercício do comércio ambulante, dependerá sempre de licença especial, que
será concedida de conformidade com as prescrições da legislação fiscal do Município que
preceitua este código. (Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)
Art. 164 Fica proibida a instalação de bancas, balcões, barracas, mesas e similares, para a
venda de produtos hortigrangeiros, em áreas de domínio público,"salvo no caso de feiras-
livres e oficialmente aprovados pela Prefeitura".
§ 1º A atividade de que trata este artigo, poderá ser permitida pela Prefeitura, desde que
localizada em terrenos que resultem inaproveitáveis, conforme regulamento de Lei
específica.
§ 2º Fica o proprietário ou responsável pela instalação de que trata este artigo, obrigado à
aprovação pela Prefeitura e obtenção do Alvará, a apresentar os seguintes projetos:
I - Do estabelecimento
II - De tratamento paisagístico (Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)
Art. 166Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta multa correspondente ao
valor de a 100% do salário mínimo vigente na região, além, das penalidades cabíveis.
(Revogado pela Lei Complementar nº 166/2018)
Capítulo II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art. 168 Por motivo de interesse público poderão funcionar em horários especiais, os
seguintes estabelecimentos desde que requerido com antecedência.
I - Supermercados e varejistas de frutas, peixes, verduras, aves e ovos;
I - Varejistas de frutas, legumes, peixes, ver duras, aves e ovos; (Redação dada pela Lei
nº 82/1985)
I - Supermercados e varejistas de frutas, legumes, peixes, aves e ovos; (Redação dada
pela Lei nº 167/1989)
a) nos dias úteis das 7:00 as 20:00 horas;
a) Nos dias úteis das 07:00 às 19:00 horas; (Redação dada pela Lei nº 167/1989)
b) aos domingos e feriados das 7:00 à 12:00 horas; (Revogado pela Lei nº 167/1989)
c) aos sábados das 07:00 às 18:00 horas. (Redação acrescida pela Lei nº 167/1989)
II - Oficina de plantão, assim considerada a que satisfizer as seguintes exigências:
a) dispor de condições materiais e pessoais para atender no mínimo, serviços de veículos
de duas (2) fábrica nacionais diferentes;
b) pertencer a uma escala organizada pela Prefeitura.
III - Açougues e varejistas de carnes frescas:
a) nos domingos e feriados das 5:00 horas às 12:00 horas;
b) nos dias úteis das 5:00 às 20:00 horas.
III - Açougues e varejistas de carnes frescas:
a) Aos domingos e feriados das 07:00 às 12:00 horas;
b) Nos dias úteis, inclusive aos sábados das 07:00 às 19:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
IV - Confeitarias, churrascarias, sorveterias, bombonieres e charutarias:
a) nos dias úteis das 7:00 às 24:00 horas;
b) aos domingos e feriados das 7:00 às 24:00 horas.
IV - Confeitarias, charutarias, churrascarias, sorveterias e bombonieres:
a) Nos dias úteis das 07:00 às 22:00 horas;
b) Aos domingos e feriados das 07:00 às 22:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
V - Padarias:
a) nos dias úteis das 5:00 às 22:00 horas;
b) nos domingos e feriados das 5:00 às 18:00 horas.
V - Padarias:
a) Nos dias úteis das 07:00 às 22:00 horas;
b) Nos domingos e feriados das 07:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
VI - Farmácias
a) nos dias úteis das 7:00 às 22:00 horas
b) nos domingos e feriados, no mesmo horário para os estabelecimentos que estiverem de
plantão, obedecida a escala organizada pela Prefeitura.
VI - Farmácias:
a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas;
b) Nos dias úteis, domingos e feriados das 08:00 às 22:00 horas para os estabelecimentos
que estiverem de plantão, obedecida a escala organizada pela Prefeitura Municipal.
(Redação dada pela Lei nº 167/1989) (Revogado pela Lei nº 372/1995)
VII - Dancings, cabarés e similares das 22:00 às 6:00 horas da manhã seguinte, conforme
artigo 77º.
VIII - Casas Lotéricas:
a) nos dias úteis das 8:00 às 21:00 horas.
IX - Barbeiros, cabeleireiros, massagistas saunas e engraxates:
a) nos dias úteis, inclusive aos sábados, das 7:30 às 20:00 horas;
a) Nos dias úteis, inclusive aos sábados das 08:00 às 20:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
X - Cafés e leiterias
a) nos dias úteis, das 5:00 às 22:00 horas
b) nos domingos e feriados das 5:00 às 12:00 horas
X - Cafés e leiterias:
a) Nos dias úteis das 07:00 às 22:00 horas;
b) Nos domingos e feriados das 07:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
XI - Lojas de flores e coroas
a) nos dias úteis das 7:00 as 18:00 horas
b) nos domingos e feriados das 07:00, às 18:00 horas.
XI - Lojas de flores e coroas:
a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas;
b) Nos domingos e feriados das 08:00 às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
nº 167/1989)
XII - Carvoarias e similares
a) nos dias úteis das 6:00 às 12:00horas
b) nos domingos e feriados das 6:00 às 12:00 horas.
XII - Carvoarias e similares:
a) Nos dias úteis das 08:00 às 18:00 horas. (Redação dada pela Lei nº 167/1989)
XIII - Livraria com obras e material didático(somente para a aprte. referente a essas obras
e a esse material):
a) nos dias úteis das 7:00 às 18:00 horas
c) nos sábados das 7:00 às 18:00 horas
XIII - Livraria com obras e material didático (somente para a parte referente a essas obras
e a esse material):
GRUPO I
Espécie de Atividade:
- ópticas e joalherias;
- relojoarias;
- tabacarias
- alfaiataria;
- bicicletaria;
- concessionária ou venda de veículos e máquinas agrícolas;
- comércio de móveis usados;
- comércio e prestação de serviços em extintores;
- comércio de sucata e ferro-velho;
- escritório de advocacia;
- escritório contábil;
- livraria e papelaria;
- máquina de beneficiamento, rebeneficiamento e padronização de café e cereais;
- reforma de móveis;
- transportadora.
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
- pizzaria;
- posto de gasolina e reparo de pneus;
- pronto-socorro;
- rádio-chamadas;
- rádio-táxi;
- restaurante;
- sanatório;
- serviço de fornecimento e distribuição de gás;
- serviço funerário;
- serviço de processamento de dados;
- serviço de rádio, televisão e jornal;
- serviço de radiotelegrafia e radiotelefonia;
- serviço de telex;
- sorveteria;
- telefonia básica;
- uisqueria.
GRUPO V
GRUPO VI
§ 5º Não se incluem nas disposições tratadas neste capítulo as atividades que funcionarem
no interior dos clubes recreativos, associações de classes, terminal rodoviário, terminal
urbano de transporte coletivo e postos de gasolina localizados às margens de rodovias e
nos aeroportos.
§ 7º Nos dias 26 de dezembro, 2 de janeiro e quarta- feira de cinzas, o início das atividades
do comércio e prestadores de serviço dar-se-á às 12:00 horas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 5/2001)
Art. 169 AS infrações resultantes do não cumprimento das disposições deste capítulo,
serão punidas com multa do valor de 100% a 300% do salário mínimo vigente na região.
Art. 169 A inobservância das disposições deste capítulo implicará nas seguintes
penalidades:
I - advertência que será cominada quando da primeira infração;
II - multa no valor de 1.000 (mil) UFIR`s, no caso de reincidência;
III - cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento, aplicada quando da
continuidade da infração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 2/1998)
Art. 169 A inobservância das disposições deste capítulo implicará nas seguintes
penalidades:
TÍTULO V
DAS ÁREAS RURAIS
Art. 170 Além das observaçõesque lhe forem cabíveis neste código, todos os proprietários
de lotes rurais, terão de manter limpa uma faixa de 5(cinco) metros de largura, a contar da
margem da estrada, ao longo de toda a estrada da propriedade rural que margeia a
mesma.
Parágrafo Único - No caso de não ser feita a roçada, a Prefeitura efetuará o serviço e além
das despesas, cobrará uma taxa de administração de 50% sobre o valor da despesa.
Art. 171Em toda propriedade será permitida cerca ao longo da estrada e distando a
mesma da margem da estrada de 5(cinco) metros.
Art. 172Toda construção rural, só poderá ser construída quando for observada para a
mesma, uma distancia de margem de estrada de no mínimo 20(vinte) metros.
Art. 173 Não será permitida a nenhum particular, desviar o curso dos rios, riachos e
sangas, sem o consentimento da Prefeitura e sem a aprovação dos vizinhos, sujeitos a
influencia deste desvio.
Parágrafo Único - No caso de ser concedida a licença a água deverá retornar ao seu curso
natural, dentro dos limites da propriedade do proprietário requerente.
Art. 174 Não será permitida a construção de açudes, represas, tanques, piscinas, e
similares, nem mesmo alagar área qualquer do município, sem a aprovação da Prefeitura e
sem estar de acordo com os proprietários dos Lotes vizinhos, sujeitos as influências destas
obras.
Art. 175Nas infrações de qualquer artigo deste capítulo, será imposta multa
correspondente ao valor de 100% a 1000% do salário mínimo vigente na região.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Capítulo Único
Art. 177 Qualquer cidadão, desde que se identifique, poderá denunciar à municipalidade,
atos que transfigurem os dispositivos das posturas, leis e regulamentos municipais.
Art. 178 A municipalidade poderá estabelecer servidão de vista, dos lugares onde se
descortinem panoramas de rara beleza.
Art. 179 Fazem parte integrante deste código todas as disposições sobre a poluição das
águas em geral de que tratam todas as Leis Estaduais e Federais, bem como trata dos de
proteção ecológicos.
Art. 181 Este código entrará em vigor, na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
JAIR FRASSON
SEC. GERAL
GERALDINO DAL`MASO
PREFEITO MUNICIPAL