Codigo de Postura de Lambari
Codigo de Postura de Lambari
Codigo de Postura de Lambari
TÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 2°. - Ao Prefeito e, em geral, aos funcionários municipais incumbe velar pela
observância dos preceitos deste código.
CAPÍTULO II
Das Infrações e das Penas
Art. 3°.- Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste
Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal
no uso de seu poder de polícia.
Art. 4°. - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger
ou auxiliar alguém a praticar infração e, ainda, os encarregados da execução das leis que,
tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art. 5°. - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária
e consistirá em multa, observados os limites máximos estabelecidos neste Código.
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Art. 9°.- As penalidades a que se refere este Código não isentam o infrator da
obrigação de reparar o dano resultante da infração na forma do artigo159 do Código
Civil.
Art. 10°. - Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito
da Prefeitura; quando a isto não se prestar à coisa ou quando a apreensão se realizar fora
da cidade, poderá ser depositado em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, se
idôneo, observadas as formalidades legais.
Art. 13 – Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se
refere o artigo anterior, a pena recairá:
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
Do Processo de Execução
Art. 21 – O infrator terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa, devendo
fazê-la em requerimento dirigido ao Prefeito.
TÍTULO II
Da Higiene Pública
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Art. 28 – É proibido fazer varredura do interior dos prédios, dos terrenos e dos
veículos para a via pública, e bem assim despejar ou atirar papéis, anúncios, reclames ou
quaisquer detritos sobre o leito de logradouros públicos.
Art. 33 – Não é permitido, senão à distância de 500 (quinhentos) metros das ruas e
logradouros públicos, a instalação de estrumeiras, ou depósitos em grande quantidade, de
estrumo animal não beneficiado.
CAPÍTULO III
Art. 37 – Não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou pátios dos
prédios situados na cidade, vilas ou povoados.
Art. 40 – Nenhum prédio situado em via pública dotada de rede de águas e esgoto
poderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalações
sanitárias.
§ 2°. - Não será permitida, nos prédios da cidade, das vilas e dos povoados,
providos de rede de abastecimento de água, a abertura de cisternas.
CAPÍTULO IV
Da Higiene da Alimentação
III – as gaiolas para aves serão de fundo móvel para facilitar a sua limpeza, que
será feita diariamente.
I – aves doentes;
II –frutas não sazonadas;
III – legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados.
Art. 49 – Não é permitido dar ao consumo carne fresca de bovinos, que não
tenham sido abatidos em matadouros sujeitos à fiscalização.
CAPÍTULO V
I – possuir muros divisórios, com 2,5 (dois e meio) metros de altura mínima,
separando-as dos terrenos limítrofes;
II –conservar a distância mínima de dois metros e meio entre a construção e a
divisa do lote;
III – possuir sarjetas de revestimentos impermeáveis para águas residuais e
sarjetas de contorno para as águas de chuvas;
IV –possuir depósitos para estrume, á prova de insetos e com a capacidade para
receber a produção de vinte e quatro horas, a qual deve ser diariamente removida para a
zona rural;
V – possuir depósito para forragens, isolado da parte destinada aos animais e
devidamente vedado aos ratos;
VI – manter completa separação entre os possíveis compartimentos para
empregados e a parte destinada aos animais;
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TÍTULO
CAPÍTULO I
Art. 60 – Não serão permitidos banhos nos rios, córregos ou lagos, exceto nos
locais designados pela Prefeitura como próprios para banhos ou esportes náuticos.
Art. 63 – Na igreja, conventos, capelas, os sinos não poderão tocar antes das 5
(cinco) e depois das 22 (vinte e duas) horas, salvos os toques de rebates por ocasião de
incêndio ou imunizações, ou outros motivos que justifiquem plenamente os toques.
CAPÍTULO II
Dos Divertimentos Públicos
Art 67 – Divertimentos públicos, para efeito deste Código, são os que se realizam
nas vias públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao publico.
Art. 73 – Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao
anunciado e em número excedente à lotação do teatro, cinema, circo ou sala de
espetáculos.
CAPÍTULO III
Dos locais de Culto
Art. 83 – As Igrejas, os templos e as casa de culto são locais tidos e havidos por
sagrados, e , por isso, devem ser repetidos, sendo proibido pixar suas paredes e muros,
ou neles pregar cartazes.
CAPÍTULO IV
Do Trânsito Público
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§ 1°. - Tratando-se de matérias cuja descarga não possa ser feita diretamente no
interior de prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com mínimo
prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.
Art. 93 – Na infração de qualquer artigo deste capítulo; quando não prevista pena
no Código Nacional de Trânsito, será imposta multa correspondente ao valor de 3% (três
por cento) a 10% (dez por cento) do salário mínimo vigente na região.
CAPÍTULO V
§ 1°. - Será multado em 10% (dez por cento) do salário mínimo vigente o
proprietário que, dentro do prazo marcado na intimação, não fizer a demolição ou
reparação determinada.
§ ÚNICO – A proibição de que trata este artigo não estende à pintura dos prédios
nem a pequenos consertos na instalação de água, esgotos e eletricidade.
§ 1.° - Desta decisão poderá o proprietário interpor recuso dentro de vinte (20)
dias, a partir da intimação.
Art. 97 – Em caso de obra que, logo depois de concluída, ameaçar ruína, por
qualquer defeito de construção ou de ordem técnica; a Prefeitura representará ao órgão
competente para efeito de aplicação das penalidades cabíveis.
d) cortes longitudinais.
§ 2°. - As plantas devem ser apresentadas em três (3) vias, para aprovação, ficando
uma delas arquivadas na Prefeitura.
Art. 101 – Qualquer alteração que se faça em prédio no perímetro urbano, sendo
necessário demolir ou levantar paredes, transformar portas ou janelas, ou fazer qualquer
modificação equivalente, o interessado deverá mencionar, no requerimento, os fins da
obra, juntando as plantas das modificações a serem feitas.
§ 1°. - Para tais modificações, bem como para o conserto de passeios de toda
cidade, o Prefeito mandará afixar editais, marcando um prazo especial, findo o qual os
proprietários ficarão sujeitos à multa.
§ 3°. - A largura dos passeios; das ruas, praças, travessas e avenidas, será fixada
pela Prefeitura.
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CAPÍTULO VI
Art. 104 – Os animais encontrados nas ruas, praças ou caminhos públicos, serão
recolhidos ao depósito da Municipalidade.
Art. 108 – Os cães que forem encontrados nas vias públicas da cidade e vilas,
serão apreendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura.
§ 3°. - Quando se tratar de animal de raça, poderá a Prefeitura, a seu critério, agir
de conformidade com o que estipula o parágrafo único de Art, 105 deste Código.
Art. 109 – Haverá, na Prefeitura, o registro de cães, que será feito anualmente
mediante o pagamento da taxa respectiva.
Art. 110 – O cão registrado poderá andar solto na via pública, desde que em
companhia de seu dono, respondendo este pelas perdas e danos que o animal causar e
terceiros.
CAPÍTULO VII
Art. 116 – Todo proprietário de terrenos, cultivado ou não, dentro dos limites do
Município, é obrigatório a extinguir os formigueiros existentes dentro da sua
propriedade.
Art. 118 – Se, dentro do prazo fixado, não for extinto o formigueiro, a Prefeitura
incumbir-se - à de faze-lo, cobrando do proprietário as despesas para efetuar, acrescidas
de 20 % (vinte por cento) pelo trabalho de administração, além da multa correspondente
ao valor de 5% (cinco por cento) a 10% (dez por cento) do salário mínimo vigente na
região.
CAPÍTULO VIII
Art. 119 – Nenhum obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento das
vias públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que deverá ocupar uma faixa de
largura, no máximo, igual à metade do passeio.
Art. 121 – Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros
públicos, para comícios políticos, festivais religiosos, cívicas ou de caráter popular,
desde que sejam observadas as condições seguintes:
Art. 122 – Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos, exceto
nos casos previstos no parágrafo primeiro do Art. 88 deste Código.
Art. 125 – Na árvore dos logradouros públicos não será permitida a colocação de
cartazes e anúncios, nem a fixação de cabos ou fios, sem a autorização da Prefeitura.
Art. 128 – As bancas para a venda de jornais e revistas poderão ser permitidas,
nos logradouros públicos, desde que satisfaçam às seguintes condições:
Art. 131 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 5% (cinco por cento) a 10% (dez por cento) do salário
mínimo vigente na região.
CAPÍTULO IX
I – os fogos de artifícios;
II – a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III – a pólvora e o algodão pólvora;
IV – as espoletas e os estupins;
V – os fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;
VI – os cartuchos de guerra, caça e minas.
V – fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo, sem colocação de sinal visível
para advertência aos passantes ou transeuntes.
§ 2°. - A prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias ao interesse da segurança.
Art. 140 – Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) do salário
mínimo vigente na região, além da responsabilidade civil ou criminal de infrator, se for o
caso.
CAPÍTULO X
Art. 143 – A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhas ou matos que
limitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:
Art. 148 – Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 5% (cinco por cento) a 10% (dez por cento) do salário
mínimo vigente na região.
CAPÍTULO XI
Art. 151 – As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Art. 154 – O desmonte das pedreiras poderá ser feito a frio ou fogo.
Art. 160 – Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 5% (cinco por cento) do salário mínimo vigente na região,
além da responsabilidade civil ou criminal que couber.
CAPÍTULO XII
Art. 162 – Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas
e rurais, devendo os proprietários dos imóveis confirmantes concorrer em partes iguais
para as despesas de sua construção e conservação, na forma de Art. 588 do Código Civil.
Art. 163 – O s terrenos da zona urbana serão fechados com muros rebocados. Ou
de placas de cimento armado e caiados, ou com grades de ferro ou madeira assentes
sobre alvenaria, devendo em qualquer caso ter uma altura mínima de um metro e oitenta
centímetros.
Art. 165 – Será aplicada a multa correspondente ao valor de 5% (cinco por cento)
a 10% (dez por cento) do salário mínimo vigente na região, a todo aquele que:
CAPÍTULO XIII
Art. 166 – As estruturas e caminhos a que se refere este capítulo, são os que se
destinam ao livre trânsito público, construído ou conservados pela Prefeitura e situados
no território Municipal.
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Art. 170 – Para mudança, dentro dos limites de seu terreno, de qualquer estrada ou
caminho público, deverá o respectivo proprietário requerer a necessária permissão à
Prefeitura, juntando ao pedido projeto do trecho a modificar-se e um memorial
justificativo da necessidade e vantagens.
Art. 175 – Será aplicada a multa correspondente ao valor de 5% (cinco por cento)
a 10% (dez por cento) do salário mínimo, vigente na região a todo aquele que:
CAPÍTULO XIV
Art. 176 – A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros, bem
como nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura, sujeitando-se o
contribuinte ao pagamento dos tributos estabelecidos no Código Tributário Municipal.
Art. 184 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa
correspondente ao valor de 5% (cinco por cento) a 10% (dez por cento) do salário
mínimo vigente na região.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Art. 186 – Não será concedida licença dentro do perímetro urbano, aos
estabelecimentos industriais que se enquadram dentro das proibições constantes no
Art.32 deste Código.
CAPÍTULO II
Do Comércio Ambulante
I – número de inscrição;
II – residência de comerciante ou responsável;
III – nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o
comércio ambulante.
I – estacionar nas vias públicas ou outros logradouros, fora dos locais previamente
determinados pela Prefeitura.
II – impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros;
III –transitar pelos passeios conduzindo cestos ou volumes grandes.
Art. 194 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) do salário
mínimo vigente na região, além das penalidades fiscais cabíveis.
CAPÍTULO III
Do Horário de Funcionamento
CAPÍTULO V
CAPÍTULO I
Definições
Art. 199 – Para os efeitos deste Título são adotadas as seguintes definições:
CAPÍTULO II
Disposições Gerais
Art. 201 – No recinto dos cemitérios, além da área destinada a ruas e avenidas,
serão reservados espaços para construção de capelas e depósitos mortuários.
CAPÍTULO III
Das Inundações
Art. 203 – Nenhum enterramento será permitido nos cemitérios municipais, sem a
apresentação de certidão de óbito devidamente atestado por autoridade médica, ou de
guia fornecida pelo Cartório de Registro Civil.
Art. 205 – Nas sepulturas gratuitas serão enterrados os indigentes, pelos prazos de
5 (cinco) anos, para adultos e de 3 (três) anos, para infantes, não se admitindo, com
relação a elas, prorrogações ou perpetuação.
Art. 206 – As sepulturas temporárias serão concedidas por cinco anos, sendo
facultada a prorrogação por igual prazo, desde que não se ache vencido o qüinqüênio.
Art. 207 – É condição para a renovação de prazo das sepulturas temporárias, a boa
conservação das mesmas pelo concessionário.
Art. 208 – É de cinco anos, para adulto, e de três anos, para infantes, o prazo
mínimo a vigorar entre as duas inumações no mesmo jazido.
CAPÍTULO
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Das Construções
§ ÚNICO – As peças gráficas serão em duas vias, as quais serão visadas; Sendo
uma delas entregue ao interessados com o alvará de licença, depois do projeto ter sido
aprovado.
CAPÍTULO V
Art. 220 – Decorridos os prazos previstos nos artigos 205 e 206, as sepulturas
poderão ser abertas para novos enterramentos, retirando-se as cruzes e outros emblemas
colocados sobre as mesmas.
PARTE SEGUNDA
TÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO I
Preliminares
Art. 224 – A exploração indireta dos serviços de utilidade pública poderá ser
efetuada mediante simples autorização ou permissão e mediante concessão.
CAPÍTULO II
Art. 230 – O prazo das concessões privilegiadas não poderá exceder de 20 (vinte)
anos, aí incluídos as prorrogações.
TÍTULO II
Do Serviço de Eletricidade
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CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Art. 241 – Os serviços de que trata este Capítulo estão regulados pela “CEMIG”,
concessionária autorizada pelo Governo Federal.
TÍTULO III
Do Serviço Telefônico
CAPÍTULO I
Das Concessões
CAPÍTULO II
Das Instituições
TÍTULO V
CAPÍTULO
Da Concessão
Art. 245 – O transporte coletivo no Município só poderá ser feito por veículo
previamente licenciados pela repartição de trânsito competente, e nas condições previstas
no Código Nacional de Trânsito do Estado de Minas Gerais.
CAPÍTULO II
Da Estação Rodoviária
Art. 247 – A estação rodoviária tem por fim centralizar todas as linhas de
transporte coletivo rodoviário, que tenham a cidade como ponto de partida ou chegada,
no regime de concessão a que se refere este Código.
Art. 248 – A estação Rodoviária fera cumprir os horários, o preço das passagens e
os fretes, aprovados pelos órgãos competentes estadual ou federal, e pela Prefeitura.
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§ ÚNICO – Por esses serviços e pelo uso da garagem os proprietários dos veículos
pagarão a taxa prevista nas leis tributárias do Município.
Art. 250 – Os aluguéis das lojas existentes na estação rodoviária serão feitos
mediante contrato escrito, precedido de concorrência pública ou administrativa.
TÍTULO
CAPÍTULO I
Art. 252 – Anexo ou próximo ao matadouro haverá um pasto fechado, com área
suficiente para comportar, no mínimo, o dobro do número de reses obtidas por dia. Junto
haverá um curral destinado ao gado bovino e caprino, com área adequada ao movimento
do matadouro.
Art. 253 – As reses de corte serão recolhidas ao posto ou curral, pelo menos 24
horas antes da matança. Esse recolhimento se fará todos os dias à mesma hora, que será
determinada pelo encarregado do matadouro.
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CAPÍTULO II
Art. 257 – Em caso do exame realizado pelo encarregado, e quando não seja
possível ouvir-se um profissional habilitado, a simples suspeita de enfermidades
determinará a rejeição dos animais.
Art. 259 – Qualquer que seja o processo de matança adotado, com aprovação do
Prefeito, é indispensável a sangra imediata e o escoamento do sangue das reses abatidas.
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CAPÍTULO III
Disposições Gerais
Art. 260 – Nenhum gado bovino destinado ao consumo público poderá ser abatido
fora do matadouro, sob pena de multa.
CAPÍTULO IV
Art. 263 – A venda a varejo, de carnes verdes, toucinho e vísceras só poderá ser
feita em recintos apropriados e que preencham as condições de higiene estabelecidas
pela Saúde Pública do Estado de Minas Gerais.
TÍTULO VII
CAPÍTULO I
Dos Mercados
Art. 271 – As mercadorias que, levadas aos mercados, não forem vendidas até a
hora do encerramento das atividades, poderão ser guardadas em cômodos a isso
destinados, mediante o pagamento da armazenagem arbitrada pelo Prefeito, com exceção
daquelas que forem de fácil deterioração, tais como, frutas, legumes, hortaliças e outros
viveres assim considerados.
Art. 272 – Nenhum produto pode ser exposto à venda nos mercados, se não
estiver acondicionado:
tiver de fazer, decorrentes de estragos causados pelo locatório. O depósito será restituído
quando findar a locação, feitas as deduções regulamentares cabíveis, se este for o caso.
§ 2°. – Os aluguéis serão pagos adiantadamente, até o dia 5 ( cinco) de cada mês e,
em caso de mora, com a multa de 20% (vinte por cento).
Art. 277 – Ninguém poderá alugar mais de um cômodo, por si ou por interposta
pessoa, para o mesmo ou diverso ramo de negócio.
Art. 279 – Aos infratores das disposições deste Capítulo serão aplicadas multas
equivalentes ao valor de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) do salário mínimo
vigente na região.
Art. 282 – A feira livre funcionará em dia e lugar designado pelo Prefeito,
segundo o aconselhar o interesse público.
remoção rápida das mercadorias, de forma a ficar o recinto livre e pronto para o início
imediato público.
Art. 287 – Na colocação das barracas, deverá ser observado o espaço necessário
para a passagem do público.
Art. 292 – O leite e os produtos laticínios postos à venda, deverão ser conservados
em recipientes apropriados, à prova de pó e de outras impurezas, satisfeitas, ainda, as
demais condições de higiene.
Art. 295 – Os produtos e mercadorias mencionado no art. 280 deste Código, serão
isentos do pagamento de qualquer tributo municipal inclusive a taxa de localização na
feira, cumprindo aos interessados requerer à Prefeitura a matrícula como feirante,
comprovada a condição de pequenos produtores, criadores e industriais, neste ou em
outros municípios da região.
Art. 296 – Os artigos existentes no recinto da feira livre municipal não poderão
ser vendidos por atacado, nem recusada a sua venda sob pretexto de reserva ou
designação ou destinação diversa, sob pena de multa ou apreensão das mercadorias.
Prefeitura Municipal de Lambari
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Art. 297 – Aos infratores das disposições deste Capítulo, será aplicada a multa
equivalente ao valor de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) do salário mínimo
vigente na região.
Art. 298 – Revogada as disposições em contrário, esta lei entrará em vigor na data
de sua publicação.