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Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Norte de Minas Gerais –


Campus Januária
Engenharia Agrícola e Ambiental

PROJETO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA:


AVES DE CORTE

Adriano Marinho De Oliveira


Amanda Rodrigues Nunes
Brenda Luciana Pereira De Almeida
Stéfane Ferreira Soares

JANUÁRIA-MG
ABRIL DE 2021
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Norte de Minas Gerais –
Campus Januária
Engenharia Agrícola e Ambiental

PROJETO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA:


AVES DE CORTE

Projeto apresentado a professora Gracielly Ribeiro de Alcântara como parte das


exigências para avaliação de nota parcial da disciplina de Construções Rurais e
Ambiência do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental

JANUÁRIA-MG
ABRIL DE 2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4
2. HISTÓRICO......................................................................................................... 5
3. MERCADO.......................................... ... ........................................................... 6
4. LEGISLAÇÃO..................................................................................................... 7
4.1 VIGILÂNCIA
SANITARIA................................................................................................... 7
4.2 ALOJAMENTO............................................................................................. 8
4.3 AMBIENTE.................................................................................................... 9
5. MANEJO.............................................................................................................. 9
5.1 CUIDADOS COM O TRANSPORTE DOS PINTINHOS...........................10
5.2 MANEJO DE CORTINAS............................................................................10
5.3 ILUMINAÇÃO............................................................................................ 11
5.4 ALIMENTAÇÃO..........................................................................................11
6. MEMORIAL DESCRITIVO..............................................................................14
6.1 DETELHES DE CONSTRUÇÃO................................................................14
6.1.1 ORIENTAÇÕES....................................................................................14
6.1.2 ESTRUTURA.........................................................................................14
6.1.3PISO E REVESTIMENTO.....................................................................14
6.1.4PAREDE E MURETA.............................................................................14
6.1.5 COBERTURA........................................................................................15
6.1.6 FECHAMENTO LATERAL..................................................................15
6.1.7 INSTALAÇÃO HIDRAULICA ............................................................15
6.1.8 ESQUADRIAS.......................................................................................15
6.2 EQUIPAMENTOS..........................................................................................15
7 DIMENSIONAMENTO........................................................................................16
7.1 SETOR DE PRODUCÃO................................................................................16
7.2 SETOR DE APOIO..........................................................................................16
7.3 TELHADO.......................................................................................................17
7.4 DISPOSIÇÃO DE COLUNA...........................................................................19
8 QUADRO RESUMO ...........................................................................................20
9 ORÇAMENTO .....................................................................................................21
9.1CALCULO DE LUCRO..................................................................................22
9.2 TEMPO PARA PAGAR..........................................................................22
10 CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO ........................................................23
11 CONSIDERAÇÃO FINAL ................................................................................23
12 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................23
1. INTRODUÇÃO

Frango de corte é o nome dado as aves que serão levadas ao abate com o objetivo de
comercialização de sua carne, sendo hoje uma das atividades agropecuárias mais
desenvolvidas. A avicultura de corte é um setor de grande importância econômica e
social no Brasil. É uma das atividades de produção animal mais avançadas
tecnologicamente. Possibilita o fornecimento de proteína animal de baixo custo. Gera
empregos e renda nos diversos ramos da cadeia produtiva, como fabricação de ração e
transporte (Fonseca & Jos, 2017).

O sistema convencional de criação de frango de corte é o mais usado em todo Brasil


e no mundo, devido a sua praticidade, boas formas de manejo e baixo custo de
investimento. É o método que mantém toda tradição da criação de frango, desde os
tempos antigos, até os tempos atuais, passando por inúmeras mudanças no processo para
facilitar o manejo, acelerar a produção, aumentar a lucratividade do negócio e diminuir
riscos.

Em qualquer avicultura, as instalações são indispensáveis para que exista uma


produção rentável, tanto a criação para a subsistência ou para a comercialização. As
aves criadas soltas apresentam problemas que podem ser resolvidos com as instalações,
já que o produtor pode controlar melhor os fatores para o sucesso da criação: manejo
higiênico e sanitário, prevenir doenças, proteger contra predadores, produzir ovos ou
carne com qualidade (ALBUQUERQUE et al., 1998).

O objetivo desse trabalho é mostrar as diferentes etapas das instalações de aves de


corte, para assim analisar os custos de obras, o processo produtivo de recria, e entre
outros fatores externos que afetam a produção.
2. HISTORICO

A avicultura é uma atividade tão antiga quanto a história da humanidade. Há


registros da domesticação da espécie Gallus gallus na Índia, China, e outras regiões da
Ásia há cerca de 8 mil anos. A partir daí as galinhas cruzaram, juntamente com as tribos
Nômades, a Mesopotâmia, a Grécia e se propagaram por toda Europa.

Acredita-se que a ave tenha chegado ao Brasil em 1532, com Gonçalo Coelho, que
atracou no Rio de Janeiro. Mas a produção comercial surgiu em Minas Gerais, por volta
de 1860, quando o Estado começou a despachar galináceos e laticínios para outras
regiões do País.
Nesse período, a criação de aves era basicamente uma atividade de subsistência com
poucos recursos para se desenvolver e se apresentava como uma atividade agropecuária
sem expressão econômica.

A criação de frangos para corte começou a se desenvolver com a introdução de


novas linhagens das raças Leghorn e New Hampshire nos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, com o objetivo de substituir as raças rústicas nas quais eram comercializadas
vivas em feiras e alguns comércios da época. A segunda fase ocorreu entre os anos de
1970 a 1990.

No Brasil, a segunda fase ocorreu pela instalação de novas plantas produtivas e pelo
início do processo de centralização de capital. Na década de 1970, 80 novas empresas
avícolas, enquanto que, na década de 1980, foram instalados mais 32 novos
abatedouros, concentrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul. Os investimentos foram acompanhados por um pacote de
inovações tecnológicas, novas linhagens de matrizes e modernos equipamentos nos
setores de criação, abate e processamento (CANEVER et al., 1997; FRANÇA, 2000;
VIEIRA & DIAS, 2005; ALBINO & TAVERNARI, 2008; ESPINDOLA, 2012).

Nesse contexto, a avicultura empresarial no Brasil surgiu, de forma planejada, sendo


que as empresas foram localizadas próximas das regiões produtoras de grãos e,
principalmente, em locais onde havia a possibilidade de se efetuar a parceria produtor
rural – agroindústria.
3. MERCADO

A produção de carne de frango no Brasil vem aumentando significativamente nos


últimos, sendo que comparativamente a produção de 2003, observa-se um aumento em
torno de 63,7%. O Brasil é o segundo país em produção de carne de frango no mundo e
o primeiro em exportação mundial de carnes de frango, sendo a China o segundo e os
Estados Unidos o primeiro, representando estes três países 52,0% de toda a produção
mundial de carne de frango (UBABEF, 2014).

Em São Paulo, a produção de carne de frango ocupa a 5º posição no ranking do valor


bruto da produção agropecuária do Estado, atrás apenas da cana-de-açúcar, carne
bovina, cultivo de eucalipto e da laranja para indústria. O Estado é o 4º maior produtor
nacional, respondendo por cerca de 13% dos abates de aves, atrás do Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul. Embora a produção paulista esteja voltada
predominantemente para o mercado interno, o Estado de São Paulo também ocupa
posição de destaque entre os estados exportadores.

Do total de frangos produzidos pelo País em 2017, 66,9% foram destinados ao


consumo interno e 33,1%, para exportação. O consumo per capita em 2017, foi de 42,07
Kg/ano e volume total de exportação foi de 4,3 milhões de toneladas exportadas para
mais de 150 países, com participação de quase 40% no mercado mundial de carne de
frango.

O setor avícola industrial emprega mais de 5 milhões de pessoas, direta e


indiretamente, e responde por quase 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Este
setor é representado por milhares de produtores integrados, centenas de empresas
beneficiadoras e dezenas de empresas exportadoras, o que ressalta sua importância para
o País (ABPA,2018). O peso médio e a idade de abate reduziram entre 1960 e 2010 em
22,2% e 26,8%, enquanto que a conversão alimentar aumentou em 43,8%. A genética, o
manejo e a nutrição foram os principais responsáveis pelo ganho expressivo de
produtividade na avicultura.
Tabela 1 Fontes de inovação da cadeia produtiva de frangos de corte 

Elos
Fontes de
inovação Agroindústria Equipamento Genétic Nutriçã Sanidad
s s a o e
Concorrentes 51,8% 50,00% 8,30% 13,70% 4,50%
Cliente/Consumidor 22,22% 72,40% 41,70% 49,00% 40,90%
Universidade estrangeira 18,52% 14,30% 83,30% 63,30% 84,20%
Universidade nacional 70,37% 26,90% 75,00% 76,50% 83,30%
Produtores 22,22% 44,40% 8,30% 9,80% 13,60%
Técnicos 33,33% 44,40% 41,70% 35,30% 13,60%
IPPs 51,84% 27,60% 50,00% 54,90% 77,80%
Fornecedores
81,48% 48,30% 83,30% 41,20% 22,20%
estrangeiros
Fornecedores nacionais 85,19% 65,50% 50,00% 37,30% 27,30%

Fonte: Dados da pesquisa.

4. LEGISLAÇÃO

4.1 VIGILÂNCIA SANITÁRIA

O local geográfico para instalação da granja deve ter bom isolamento. Deve-se levar
em consideração a direção dos ventos dominantes, para a boa aplicação das medidas de
higiene e profilaxia. Ela deve ser protegida com uma cerca de segurança, sendo o acesso
feito por um único portão. Isso permite vigiar bem as entradas e saídas do local de
criação. Um cartaz colocado na entrada deve informar que o acesso ao recinto necessita
de uma autorização.

A granja deve ser de criação exclusiva de uma única espécie e, preferencialmente,


todas as aves devem ter uma mesma idade. Quando da existência de vários lotes, cada
um deve ser tratado como uma unidade separada. Os aviários onde se encontram as
aves, bem como os locais de estocagem de alimentos, não devem ser frequentados por
outros animais, nem por aves silvestres.

As proximidades imediatas dos aviários devem ser livres de vegetação e de entulhos.


Se possível, recobri-las de concreto ou de material similar. No caso de ser necessária a
plantação de árvores em volta, evitar as frutíferas, que são mais capazes de atrair
pássaros.  Precauções de higiene devem ser respeitadas por todos os visitantes e
trabalhadores que entrem nas instalações.
 Os bebedouros devem receber água potável de boa qualidade. Aves doentes ou
mortas devem ser retiradas e eliminadas com as devidas precauções.

4.2 ALOJAMENTO

Galpão: espaço destinado à criação das aves tipo caipira e deve obedecer aos
seguintes critérios em sua construção:

Ser de alvenaria ou de outro material de fácil limpeza e desinfecção, possuir altura


mínima do pé-direito de 3 metros de altura, sendo que o Fiscal Estadual Agropecuário
pode admitir uma variação de até 20% para menos, desde que essa alteração não
comprometa o conforto térmico das aves, ser de piso de terra batida ou cimentado ou
concretado, ter paredes laterais com 30 cm de altura (alvenaria ou outro material de fácil
limpeza e desinfecção), e no restante conter tela de, no máximo, 2,54 cm em todos os
sentidos até o teto.

Ter cobertura de material de fácil limpeza e desinfecção, tais como telha de zinco, de
alumínio, de cerâmica ou de outro material que assegure o bem-estar animal, com beiral
para proteção contra chuvas e sol de, no mínimo, 1 (um) metro de comprimento,
admitida uma variação de até 20% para menos, desde que essa alteração não
comprometa o conforto térmico das aves, ser construído em local seco e ligeiramente
inclinado, se possível, para facilitar a limpeza e a desinfecção do ambiente.

Possuir capacidade para alojamento dentro do galpão de no máximo, 10 aves adultas


por m² para aves de corte. Outro ponto importante é a área de alojamento, que deve
ocupar menos da metade do aviário. À medida que as aves se desenvolvem, aumenta-se
o espaço. Aliás, determinar de maneira correta a densidade de alojamento evita
prejuízos causados por problemas de patas, de arranhões e de mortalidade, além de
manter a qualidade da cama.

Os criadores de frango de corte devem ter especial atenção em relação à cama. É


importante: optar por um material que seja de boa qualidade, com boa absorção de
umidade, utilizar uma cama que proporcione conforto para as aves, com baixo nível de
poeira e livre de contaminantes, reutilizar a cama apenas após manejos para a
desinfecção de forma a garantir a biossegurança.

As aves devem ter acesso ilimitado à água limpa, fresca e de boa qualidade. O
fornecimento inadequado de água, em volume ou em números de ponto de consumo,
poderá comprometer a taxa de crescimento. Assim, é necessário ter atenção com a
regulagem da altura dos bebedouros e a vazão da água, a fim de evitar vazamentos que
aumentem a umidade da cama (>35%).Deve-se verificar diariamente a altura dos
bebedouros e, se necessário, realizar os devidos ajustes. Os bebedouros devem ser
mantidos limpos, sem sujeira e material fecal, e em bom estado de funcionamento.
Qualquer acúmulo de depósitos de cálcio deve ser removido, usando um produto de
limpeza adequado durante o processo de higienização do alojamento.

4.3 AMBIENTE

As áreas de criação e de aplicação devem ser de uso rural e devem estar em


conformidade com as diretrizes de zoneamento do município, definidas pelas suas
respectivas leis e pelo Código Sanitário – Lei Nº 6.503/72 e Decreto Estadual Nº
23.430/74.

As áreas de criação devem se situar a uma distância mínima de corpos hídricos, e o


lençol freático deve estar a, no mínimo, 1,5m de profundidade da superfície do solo,
na situação de maior precipitação pluviométrica.

5. MANEJO

A preparação do galpão, a recepção das aves e o manejo na primeira semana


são muito importantes para que as aves expressem seu potencial ao máximo. Após pelo
menos 10 dias de vazio sanitário, o galpão deve estar em condições adequadas para a
chegada dos pintinhos, com os bebedouros higienizados e funcionando, e os
comedouros abastecidos e funcionando adequadamente. Pré-aqueça o aviário e
certifique-se de que a ventilação mínima esteja funcionando. A temperatura e a umidade
relativa (UR) devem ser estabilizadas por pelo menos 24 horas antes da entrega dos
pintos, com relação ao manejo de temperatura no interior do galpão, de 2 a 3 horas antes
da chegada dos pintos, é necessário garantir que a temperatura ambiente da granja esteja
em torno de 32 °C. A cama deve ser de material de boa procedência e ter uma altura de
8 a 10 cm. Caso uma cama seja reutilizada, é recomendado que se distribua ao menos 2
cm de espessura de material novo.
No momento do alojamento, efetua-se a contagem e a pesagem dos pintos. Esse
manejo pode ser utilizado para separar os animais que apresentem deformidades — seja
de pernas, bico ou qualquer alteração que prejudique o seu desenvolvimento. É
importante realizar o monitoramento do status sanitário e das condições de saúde das
aves em todo o ciclo produtivo, dando atenção especial a fase inicial de forma a garantir
que elas sejam livres das principais doenças que afetam frangos de corte, tais como
aspergilose, micoplasmose e salmonelose. Além disso, os pintinhos devem ter
procedência de matrizes que receberam as vacinas para aves, já que isso é capaz de
transmitir imunidade aos pintos.

5.1 CUIDADOS COM O TRANSPORTE DOS PINTINHOS

A distância entre os nascedouros e a granja pode variar de poucos a milhares de


quilômetros, fazendo com que o transporte dure alguns minutos, horas ou, até mesmo,
dias. Para reduzir os custos, as empresas já testaram inúmeras alternativas, que vão
desde aumentar o número de pintinhos por caixa até sobrecarregar o caminhão, essas
medidas afetam diretamente a temperatura no interior das caixas, bem como a
disponibilidade de oxigênio para a pintainha. A temperatura deve ser ajustada para que a
temperatura retal dos pintos seja de 39,4 a 40,5 °C. Caso não ocorra controle da
temperatura, o excesso de calor pode causar o estresse térmico e a asfixia das aves,
podendo gerar prejuízos significativos, chegando à perda de lotes inteiros. Em regiões
de clima quente ou onde veículos com controle do ambiente não estão disponíveis, o
transporte deve ser planejado para que os pintos cheguem à granja no horário mais
fresco do dia.

Para manter a qualidade dos pintinhos, a temperatura deve seguir o seguinte padrão:
no interior das caixas — 32 °C (lembrando que a temperatura dentro das caixas pode
variar de 6 a 12 °C acima da do ambiente), temperatura cloacal deve ser monitorada e
mantida entre 40 a 40,6 °C.

5.2 MANEJO DE CORTINAS

Para aves criadas em galpões convencionais, é necessário ter um bom sistema de


cortinas que possa ser movimentado para cima e para baixo, de forma a realizar o
adequado manejo. O manejo das cortinas é realizado de acordo com a temperatura, a
umidade, a qualidade do ar e a idade das aves. Para garantir o aquecimento até os 3 dias
de idade, as cortinas laterais devem ficar totalmente fechadas, a menos que o
comportamento das aves, o ambiente e as medições da qualidade do ar indiquem o
contrário, a cortina interna pode ser aberta para que haja melhor ventilação e troca de ar
nos momentos mais quentes do dia, de 2 semanas de idade em diante, deve-se evitar
abrir as cortinas de uma vez para não permitir mudanças bruscas de temperatura.

5.3 ILUMINAÇÃO

A iluminação e como ela é manejada (horas de luz e escuridão e distribuição ao


longo do dia) pode afetar a produtividade e o bem-estar dos frangos de corte. Afinal, os
frangos de corte se beneficiam com um padrão definido de claro e escuro (dia e noite),
criando períodos distintos para o descanso e a atividade. Uma série de processos
fisiológicos e comportamentais importantes segue os ritmos diurnos normais. Portanto,
ciclos definidos de luz e escuridão possibilitam que os frangos de corte vivenciem os
padrões naturais de crescimento, desenvolvimento e comportamento.

Com relação à luz, todos os programas de iluminação devem prever um fotoperíodo


longo, como o de 23 horas de luz e 1 hora de escuridão nos estágios iniciais de
crescimento — até 7 dias de idade. Isso garantirá que os pintos tenham uma boa
ingestão de alimentos e água, otimizando o crescimento, a saúde e o bem-estar iniciais.

Após 7 dias de idade, cerca de 5 horas de escuridão tendem a ser ideais (4-6 horas)
e pode-se utilizar programas de iluminação de 18 a 20 horas de luz por dia. É
importante ressaltar que o período de escuro é fundamental e, caso não se realize, as
aves podem apresentar comportamentos anormais de ingestão de alimento e água
devido à privação do sono. O comportamento biológico inadequado, por sua vez,
impacta a conversão alimentar, a taxa de crescimento, a mortalidade e o bem-estar das
aves.

5.4 ALIMENTAÇÃO

À medida que as aves crescem, as linhas de comedouros e de bebedouros devem ser


reguladas de forma a manter a borda ou a calha no nível do dorso da ave. Isso permite
o fácil acesso, com redução de desperdícios. A qualidade e a temperatura da água
devem ser avaliadas constantemente, tendo em vista que as aves reduzem muito o
consumo de água quando ela se encontra em alta temperatura. Ao reduzir o consumo
de água, reduzem a ingestão de ração, o que prejudica o crescimento e o
desenvolvimento.

Uma vez que os frangos de corte são criados para atingir diferentes metas de pesos
finais, seria inviável elaborar um único conjunto de exigências nutricionais. A escolha
da dieta ideal deve levar em consideração alguns fatores como: disponibilidade e custo
de matéria prima, pesos finais definidos pelo mercado, coloração da pele, textura e
sabor da carne. A forma física da ração varia bastante, podendo esta ser farelada,
granulada, peletizada ou extrusada. A ração processada e geralmente preferível, pois e
vantajosa tanto no ponto de vista nutricional quando no manejo, do ponto de vista geral
as rações processadas demonstram marcante melhora da eficiência e da taxa de
crescimento dos planteis, em comparação as rações fareladas
6 MEMORIAL DESCRITIVO

O objetivo deste projeto é detalhar uma instalação para um galpão com capacidade para 22.
frangos de corte para fins lucrativos.

O galpão contará com um setor de produção e um setor de apoio. O setor de apoio será
formado por cômodo para lavagem de vasilhames e depósito de ração, separados por um corredor.

A porta de entrada do galpão será de correr. A porta no final do corredor será de duas
bandeiras.

A parte de traz do galpão contara com 6 exaustores com a finalidade de proporcionar a


ventilação necessária para manter o conforto térmico dos animais.

O depósito e o cômodo de lavagem, serão instalados próximos ao setor de produção, visando


diminuir o deslocamento dos funcionários.

Será feito um beiral e uma calçada ao redor do galpão para evitar (diminuir) que ocorra
penetração de umidade no interior do galpão.

Todos os detalhes foram acertados previamente no momento da contratação do serviço


juntamente com o cliente.

6.1 DETALHES CONSTRUTIVOS


6.1.1 – ORIENTAÇÃO
O galpão será orientado no sentido Leste-Oeste. A norte e sul, existe um plantio de
eucalipto para diminuir os efeitos dos ventos (quebra-vento).
6.1.2 – ESTRUTURAS
Serão utilizadas sapatas isoladas cúbicas 0,80 m  0,80 m  1,60 m, conforme
especificação do engenheiro.
As sapatas serão interligadas por vigas de perfil quadrado com 0,20 m  0,20 m para
dar suporte às paredes e muretas. Toda infraestrutura deverá ser impermeabilizada.
Os pilaretes (perfil quadrado, 0,20 m  0,20 m, pré-moldado), ficarão aparentes. No
setor de produção, a distância entre pilaretes não deverá ser superior a 3,00 m. No restante da
instalação, as colunas serão locadas nas quinas internas de cada cômodo interno.
O setor de apoio terá forro de 5 cm de espessura, com a finalidade de se manter o ambientem
limpo. No setor de produção, não haverá forro. A estrutura do telhado é feita com pré-
moldado de concreto e aço, e ficará aparente afim de reduzir custos.
6.1.3 – PISOS E REVESTIMENTOS
Ao redor de toda instalação será feito uma calçada com 0,80 m de largura e 0,10 m de
espessura e inclinação de 1% com direção à área externa.
A construção deverá ser elevada em 0,18 m em relação à calçada externa. O piso no
setor de produção será em concreto simples com 8 cm de espessura e alisado com argamassa
16

no traço 1:3. O piso da área de produção será coberto por uma cama de palha com espessura
de 15 cm.
O cômodo de lavagem de utensílios e deposito contara com, contra-piso e terá uma
espessura mínima de 8 cm com inclinação de 1% em direção aos ralos coletores. Em seus
pisos, serão colocados pisos cerâmicos de 0,54 m  0,54 m.
6.1.4 – PAREDES E MURETAS
As paredes internas e externas terão 15 cm de espessura. Para isso, serão utilizados
blocos cerâmicos 9  14  19 rebocados. As muretas terão 15 cm de espessura e 0,50 m de
altura, também serão de blocos cerâmicos 14  14  19 rebocados. Todas as paredes sem
revestimento cerâmico e muretas receberão uma demão de selador e serão pintadas em tinta
acrílica branca fosca de boa qualidade. No meio de cada mureta e a 20 cm acima da calçada
serão afixados ganchos feitos com vergalhão de 10 mm para fixação das cortinas na lateral
externa do galpão.
6.1.5 – COBERTURA
Todo o telhado será em duas águas com tesouras de pré-moldado sem apoio central.
A inclinação será de 35%. Para reduzir os custos da obra, serão utilizadas telhas de
fibrocimento pintadas de branco em sua face externa para melhor conforto térmico dentro do
ambiente. Será feito um beiral na lateral de todo o galpão com 1,50 m de comprimento,
seguindo a inclinação do telhado.
6.1.6 – FECHAMENTO LATERAL
Os vãos na área de produção serão fechados por lonas montadas amarelas com
mecanismo graduador de abertura. Para melhor estabilidade das cortinas, as mesmas serão
transpassadas, horizontalmente, por ripas de madeira a cada 0,50 m de altura. Todos os vãos e
janelas serão telados com tela pinteiro.
6.1.7 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
De acordo com Fairchild e Czarick, o consumo de água pode chegar a 7.700 l diários
para 22.000 frangos de corte, para animais em fase adulta. Como a propriedade conta com
sistema próprio de captação de água e caixa de água de 20 mil litros não ouve a necessidade
de ser adicionada um reservatório exclusivo para o galpão.
O galpão contará com pontos de água na parte externa e interna. O cômodo de
lavagem de vasilhames contará com duas pias e Ralos.
6.1.8– ESQUADRIAS
A relação de esquadrias encontra-se detalhada na Tabela 2.1. Todas as janelas
contarão com proteção telada.
Tabela 2.1 – Relação de esquadrias da obra.

Altur
Largura Peitoril
Esquadria Tipo Material QTD. a
(m) (m)
(m)
Porta dos Simples Madeira
2 0,80 2,10 -
cômodos (prancheta)
17

Porta entrada Dupla Metalon (de


1 2,00 2,50 -
galpão correr)
Porta final Dupla Metalon
1 1,80 2,50 -
corredor
Janela Depósito De Metalon
1 2,00 1,20 0,90
correr
Janela Lavagem De Metalon
1 2,00 1,20 0,90
correr

6.2– EQUIPAMENTOS
Na entrada do setor de produção será instalado um pedilúvio de 1,40 m  0,50 m que
fica entre o setor de apoio e de produção.
Quatro linhas de bebedouros do tipo pendular, serão instaladas passando por todo o
setor de produção, sendo 92 bebedouros por linha, o espaçamento entre um bebedouro e outro
será de 1,5 m, e entre linhas de 2 m. Para alimentação das aves serão colocados 222
comedouros em altura, sendo três linhas de 52 comedouros com espaçamento de 2m de uma a
outra e espaçamento de 2,5 m entre cada comedouro.
O galpão contará ainda com 6 exaustores de 1,83 x 1,83 x 0,90 posicionados 1,5 m em
relação ao piso, na parede de fundo da instalação.

7 DIMENSIONAMENTO
7.1 – SETOR DE PRODUÇÃO
A recomendação para uma instalação de frangos de corte na região de Januária que
predomina clima quente e seco é preciso que o setor de produção tenha uma densidade entre
10 a 14 aves/m2. Para obtermos uma qualidade boa na produção de frangos de corte vamos
usar uma densidade de 13 aves/m2.
Neste caso, teremos:
13 aves  1,00 m2
22.000 aves  Área Produção

Área Produção = 22.000 aves  1,00 m2 /13 aves= 1.692,00, m2


Com isso podemos definir que a largura interna do galpão será 13,00 m. Em função da
largura, o pé-direito será de 4,90 m.
Neste caso, o comprimento do galpão será determinado por:
Área Produção 01 = Largura Produção 01  Comprimento Produção
1.692,00, m2= 13,00m  Comprimento Produção
Comprimento Produção = 1.692 m2/13,00 m = 130,1 m
Então o comprimento interno do galpão será de 130 m.
18

Um esboço da área interna do setor de produção é mostrado na figura abaixo:

Setor de Produção

13,0
130,0

Figura 1 – Esboço da área interna do setor de produção


7.2 – SETOR DE APOIO
A largura do galpão e o corredor central serão aproveitados para a distribuição dos
cômodos solicitados, sendo:
1. cômodo de lavagem;
2. depósito;
O cômodo para lavagem e o depósito ficarão um frente ao outro, próximos ao setor de
produção, com 2,5 m  5,50 m de medida interna cada um.
5,5

Lavagem
Figura 2 – Esboço
do galpão utensílios

desprezando-se as
13,00

Área de produção
2,00

espessuras de
paredes.
5,5

A área total Depósito

do galpão,
considerando-se as
espessuras de colunas
2,50 e paredes 130,0 é a seguinte:

Área Total = Largura Externa  Comprimento Externo = (0,20 + 13,00 + 0,20) m  (0,20 + 130,00 +
0,20 + 2,5 + 0,20) m = 13,40 m x 133,1 m = 1.783,54 m2.
7.3 – TELHADO
No telhado serão utilizadas telhas de fibrocimento com inclinação de 35%.
Considerando-se a metade da largura do galpão (L = 13,40 / 2 = 6,7 m), para uma declividade
D de 35% a altura do telhado será dada por:
19

H
D= ⇒ H =D×L
L = 0,35  6,7 m = 2,345 m.

Largura pano

H L
L1

13,40

Figura 3.3 – Esboço do telhado para seu dimensionamento.

A largura do pano do telhado será dada por:

Largur a pano= √ H 2 + L2=√ 2,3452 +6,72=¿7,1 m.

Adicionando-se mais 1,50 m de beiral ao telhado, a medida da largura do pano


corrigida é de 7,10 + 1,50 = 8,6 m. Como o comprimento do galpão é de 133,1 m,
considerando-se 1,00 m de beiral de cada lado dos oitões (Figura 3.4), então a área do pano de
telhado é:
Área pano = Comprimento pano × Largura pano = (1,00 + 133,1 + 1,00)  8,6 = 135,1  8,6 =
1.161,86 m².

1,00 133,1 1,00

Figura 3.4 – Vista superior do telhado com a linha de cumeeira ao centro.


A projeção que o pano de telhado fará no solo será dada por:
20

7,1 m de pano de telhado  6,7 m de projeção


8,6 m de pano de telhado  Projeção pano
Projeção pano = 8,6 m  6,7 m / 7,1 m = 8,115 m
Portanto, a projeção que o telhado fará no solo será de 135,1 m  (8,115  2) m =
135,1 m  16,23 m.
Para esta obra, serão utilizadas telhas de fibrocimento de 3,66 m  3,52 m, cujo
rendimento é de 0,27 unidades/m2. Então, para cobrir esse pano, serão necessárias:
0,27 telhas  1,00 m2
N Telhas  1.161,86 m2
N telhas = 0,27 telhas  1.161,86 m2 / 1,00 m2 = 313,7022 telhas.
Considerando-se os dois panos, teremos 2  313,7022= 627,4044 telhas. Adicionando-
se 10% a mais de telhas, precisaremos de 690,14484 telhas. Para este projeto serão adquiridas
700 telhas de fibrocimento.
Serão utilizadas cumeeiras de fibrocimento para 35% de inclinação com 1,10 m de
comprimento. O comprimento útil da cumeeira é de 1,05 m. Em (1,0 + 133,1 + 1,0) = 135,1 m
de galpão precisaremos de:
1 Cumeeira  1,05 m
N Cumeeiras  135,1 m
N Cumeeiras = 1 cumeeira  135,1 m / 1,05 m = 128,7 cumeeiras.
Adicionando-se 10% a mais de cumeeiras, precisaremos de 145 cumeeiras. Para este
projeto serão adquiridas 145 cumeeiras de fibrocimento.
7.4 – DISPOSIÇÃO DAS COLUNAS
Para um setor de produção com 130 m de comprimento interno, a distância entre o
centro da 1ª coluna e o centro da última neste setor é de 0,10 + 130,0 + 0,10 = 130,20 m
(considerando-se colunas com 0,20 m de espessura). Distribuindo-se uma coluna a cada 3,00
m, tem-se:
1 coluna  3,00 m
N colunas  130,20 m
N colunas = 1 coluna  130,20 m / 3,00 m = 43,4 colunas = 44 colunas
A princípio, serão utilizadas 44 colunas distribuídas em 130,20 m. A distância entre
colunas, será:
Distância Coluna = 130,20 m / 44 colunas = 2,95 m
As colunas serão posicionadas a 2,95 m de distância sendo 44 colunas + 1 origem,
sendo 45 colunas, exemplo no desenho abaixo:
21

0,50
2,95

130,4
Figura 3.5 – Distribuição das colunas ao longo do setor de produção.

As demais colunas serão colocadas nas quinas das paredes.


22

8 – QUADRO RESUMO

Tipo Frango de corte


Animais Quantidade 22.000 aves
Densidade 13 aves/m2
Fundação Sapatas isoladas 0,80m x 0,80m x 1,60m
Pilares 0,14m x 0,30m
Estrutura Distância entre 2,95 m no setor de produção
pilares < 5,5 m nas quinas do setor de apoio
Viga aérea 0,40m x 0,120m
Largura: 0,80 m; espessura: 0,10 m;
Calçada
Inclinação: 1%
Nível da instalação 0,18 m acima do nível da calçada
Piso setor de Concreto simples
produção espessura: 0,06 m; inclinação 2%
Pisos e
revestimentos Piso da Lavanderia Concreto simples, 0,06 m de espessura e 1%
e de inclinação
Deposito Revestimento cerâmico 0,54 m  0,54 m
Ralos coletores
Revestimento
Tintura
paredes
0,20 m de espessura rebocadas + selador +
Paredes externas
tinta
0,20 m de espessura rebocadas + selador +
Paredes Paredes internas
tinta
e muretas
0,11 m de espessura  0,50 m de altura não
Muretas
rebocadas + selador + tinta
Pé-direito 4,90 m
Telhado 2 águas
Estrutura Pré-moldada
1,50 m seguindo o pano do telhado
Cobertura Beiral
1,00 m além dos oitões
Pano do telhado 135,1 m  8,115 m
Projeção do telhado 135,1 m  16,23 m
4 unidades de 1000 litros, h = 0,97 m,  =
Hidráulica Caixa d'água
1,52 m
Equipamento 1,40 m  0,50 m (entrada principal e entrada
Pedilúvio
s do setor de apoio)
Cômodo lavagem 2,50 m  5,50 m
Dimensões
Depósito 2,50 m  5,50 m
23

9 -ORÇAMENTO

Medida Quantidade Preço unitário Total


Fundação do
galpão
Areia M³ 56,0 167,05 9.354,8
Cal M² 250 11,38 2.845
Cimento M² 1.275 22,90 29.197,5
Tijolo Milheiro 7.325 409,99 3.279,92

Estrutura
Viga pré-moldada M² 50 550,00 27.500
Pilar pré-moldada M² 50 550,00 27.500

Cobertura do
galpão
Telha de Unidade 690 105,30 72.657
fibrocimento
Comunheira Unidade 145 60,90 8.830,5
Ripas de paraju Unidade 8 8,00 64,00

Acabamento do
galpão
Porta 0,90 x 1,8 2 133,10 266,2
Porta 2,0 x 2,0 2 3.638,99 7.277,98
Azulejo M² 64,19 m² 24,90 1.598,331
Lâmpada 100 watts 42 161,99 6.803,58
Bebedouro 1 sem Unidade 245 16,30 3.993,5
Comedouro Unidade 220 25,00 5.500
Exaustor Unidade 6 2.891,85 17.351,1
Janelas Unidade 2 170,00 340
Bebedouro Unidade 367 29,99 11.006,33
pendulares
Lona 6x5 44 210,00 9.240
Forro M² 27,5 49,90 1.372,25
Sarrafo Unidade 10 8,00 80,00
Prego 150 Unidade 330 8,96 35,84
Tinta Litros 1.300L 365,96 26.715,08
Selador Litros 32L 139,99 279,98
Tela M² 36 14.876,16 14.876,16
Empreitada do x x X 30.000,00
pedreiro
TOTAL 317.968,051
24

9.1-CALCULO DO LUCRO
Um frango é abatido na facha de peso de 2,6 quilos então vou calcular quantos quilos
de frango vou entregar no frigorifico.
1 Frango ________2,6 quilos
22.000 frangos_____ x
(2,6×22.000) /1= 57.200 quilos
Depois de calcular o peso total dos 22.000 frangos, irá calcular o valor a ser recebido.
O preço de 1 kg de frango segundo Cepea/Esalq é 4,70 $.
1 Kg ________4,70 $
57.200________x
(4,70×57.200) /1= 268.840,00 $
Então 268.840,00 $ será o valor dos 22.000 frangos. Agora sabemos que temos que
retirar os gastos. Para isso vamos saber quanto vamos gastar com a ração dos frangos.
Um frango come 4,3 kg de ração até o abate, então vamos calcular quantos quilos
22.000 aves comem.
1 frango ________ 4,3 kg
22.000 ___________ x
(4,3×22.000) /1= 94.600 kg de ração q vamos precisar até o abate.
Sabemos que 22.000 aves comem 94.600 kg de ração até o abate.
1 saco ________20 kg
X sacos _______ 94.600 kg
94.600÷20 = 4.730 sacos
Ao longo dos 45 dias das aves no galpão vamos precisar de 4.730 sacos de 20kg.
1 saco ______ 2,00$
4.730 sacos ______ x
(4.730×25,00) /1 =118.250,00
Fazendo esse cálculo, agora podemos agora calcular o gasto total do aviário com
ração, energia gasta, funcionários e os pintinhos.
268.840,00 – 94.600,00 (ração) – 3.000,00 (energia) - 2.358,98 (salário de 2 funcionários)
-66.000,00 (pintinhos)= 76.872,04
O valor de lucro obtido pelo proprietário do galpão dentro de 76.872,04.

9.2 -TEMPO PARA PAGAR O GALPÃO.


25

O galpão teve um custo total de 317.968,051, o cliente irá pagar 2 prestações em um


ano no valor de 58.000 cada. Com isso ela vai ter 5 prestações de 58.000,00 e 1 de 59.764,90,
conseguindo pagar o galpão em 3 anos. No final dos 3 anos ele terá pagado 349.764,90 no
galpão, sendo 10% juros do banco. Depois que acabar de pagar as parcelas ele vai obter de
lucro líquido 76.872,04

10 -CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO


SERVIÇ
Tempo de execução da Obra
OS
1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS TOTAL
Fundação 44.677,2 X 44.677,22
do galpão 2
Estrutura 55.000,0 X 55.000,00
0
Cobertura 81.551,5 X 81.551,5
do galpão
Acabame 91.860,1 X X 121.860,1
nto do 73 73
galpão
44.677, 55.000, 81.551 60.930,08 60.930,086 317.968,0
22 00 ,5 65 50 51

11 – CONSIDERAÇOES FINAIS
Com todos os cálculos realizados e descritos acima, considerando a valor final do
projeto, e a média de lucro para um aviário desse porte é viável que se faça o financiamento
solicitado para a construção das instalações.

12– BIBLIOGRAFIA
Fairchild B., Czarick, M., 2007, “Poultry Housing Tips”, volume 18, número 9.
www.fortlev.com.br, acessado em janeiro de 2021.
https://nutricaoesaudeanimal.com.br/manejo-de-frango-de-corte/#:~:text=O%20manejo
%20de%20frango%20de,para%20o%20recebimento%20das%20aves.
http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/publicacao_s3v74t2l.pdf
https://wp.ufpel.edu.br/avicultura/files/2012/04/Cobb-Manual-Frango-Corte-BR.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
20032018000300467#:~:text=Segundo%20dados%20da%20Associa%C3%A7%C3%A3o
%20Brasileira,atr%C3%A1s%20apenas%20dos%20estados%20Unidos.
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