Resenha Harry Potter e o Calice de Fogo

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O quarto livro narrando a saga do bruxo mais famoso de todos os séculos se resume

em um notável amadurecimento dos personagens e da própria estória. O quarto ano de


Harry Potter na escola de magia e bruxaria de Hogwarts promete ser o mais perigoso
até agora. Nesse ano, diferente dos outros, não haverá a tão aguardada Copa de
Quadribol entre as Casas (torno a frisar, o Quadribol narrado pela J.K. Rowling é
muito mais interessante nos livros), em seu lugar será realizado um evento que há
um século não acontece, o excitante Torneio Tribruxo. Trata-se de uma competição
entre as três maiores escolas de bruxaria da Europa, onde os escolhidos enfrentarão
três tarefas mágicas. O campeão receberá mil galeões, que são as moedas mais
valiosas do mundo mágico. Os interessados devem colocar o nome no Cálice de fogo,e
então de forma imparcial ele escolherá apenas um representante por escola,
lembrando que só os maiores de 18 anos podem se inscrever. Os campeões são: Fleur
Delacour de Beauxbatons, Vítor Krum do Instituto Durmstrang e Cedrico Diggory de
Hogwarts. Mas inesperadamente o Cálice cospe mais um papel de suas chamas… Harry
Potter está escrito nele. Regras são regras, pessoal, Potter vai ser obrigado a
participar do torneio.

Logo nos primeiros capítulos do livro, os Comensais da Morte, atacam um acampamento


onde estavam alojadas diversas famílias que prestigiavam a Copa Mundial de
Quadribol. Winky, um elfo doméstico que trabalhava para Bartolomeu Crouch, membro
do Ministério da Magia, é demitido, acusado de conjurar a Marca Negra com a varinha
de Harry Potter durante o ataque dos servos de Vocês-Sabem-Quem. A Marca é o
símbolo de Lord Voldemort, todos os seus seguidores tem um crânio com uma cobra
saindo pela boca tatuado em seus braços, conjura-la é um crime. Após essa confusão,
era óbvio que o Lord das Trevas após treze anos estava se reerguendo, se
fortalecendo…

Todos os livros da série narram um ano da vida de Harry, porém só nesse quarto
livro eu senti, de fato, o peso do passar do tempo, a quantidade de páginas reflete
isso, foi realmente um ano em Hogwarts. O foco do livro é voltado não só nas
tarefas do Torneio Tribruxo mas também a diversos acontecimentos que tiveram uma
atenção especial. A cicatriz de Harry está doendo constantemente, isso não é nada
bom. Hagrid conquista seu espaço a cada livro, nesse quarto volume ele terá seu
próprio conflito emocional com Madame Maxine, a diretora da Beauxbatons. Hermione
está disposta a lutar a favor dos direitos dos elfos domésticos nesse livro,
fundando a F.A.L.E. (Fundação de Apoio a Liberdade dos Elfos), Mione precisa
entender: um elfo assalariado é um elfo infeliz. Aliás, os elfos domésticos roubam
a cena, Dobby e Winky são responsáveis por momentos marcantes no enredo. Não se
deixem enganar pelas atitudes de bom moço do novo professor de Defesa Contra as
Artes das Trevas, Olho Tonto Moody. Harry, Rony e Hermione começam seus primeiros
relacionamentos, na verdade, Harry se interessa por uma garota que acaba indo ao
Baile de Inverno com outro, Rony sente ciúmes de Hermione boa parte do livro e
Mione, se encanta com Vítor Krum, famoso apanhador de Quadribol.

O Ministério da Magia está um verdadeiro caos, Berta Jorkins está desaparecida a


meses e ninguém parece se importar muito. Sr. Crouch não comparece ao trabalho a
dias alegando estar doente, será mesmo? Percy Weasley, está insuportável como
sempre. São inúmeros feitiços aprendidos, cada um mais legal que o outro: Accio,
Ennervate, Estupefaça, Expelliarmus, Furnunculus, Impedimenta, entre outros. E
claro, as Maldições Imperdoáveis: Avada Kedavra, Cruciatus e Imperius. Não posso
esquecer de citar a grande pedra no sapato da estória: Rita Skeeter, a repórter
intrometida do Profeta Diário. Ela vai publicar uma série de manchetes criando uma
imagem negativa para a população mágica, não só de Harry mas também de Hagrid. De
longe, foi o personagem que mais senti ódio durante a leitura, ela esconde um
segredo que é revelado no último capítulo do livro.

Só para não perdemos o costume, Harry reencontra o Lorde das Trevas numa batalha
que marca a sua volta. Esse é um momento bem forte do livro, eu esperava mais do
Potter, ele revidou muito pouco e apanhou tanto que deu dó. A terceira tarefa do
Torneio Tribruxo pretende ser a mais perigosa de todas e acaba em morte, segredos e
mentiras são revelados.O que tiver que ser será, e Harry terá que enfrentar o que
for quando vier.

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