Aula 01 40b2 Completo
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Autor:
Débora Fabiano de Sousa
Aula 01
20 de Julho de 2021
Sumário
2.1. Entrevista............................................................................................................................ 9
Psicodiagnóstico ............................................................................................................................ 34
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APRESENTAÇÃO
Olá, pessoal! Sejam bem-vindos. Nesta aula iremos estudar Avaliação Psicológica, incluindo suas
definições, características e os contextos; os testes psicológicos e o psicodiagnóstico
Além disso, você irá estudar sobre os documentos que podem ser elaborados pelo psicólogo,
dentre os quais estão os resultantes de processo de avaliação.
Bons estudos!
E-mail: deborafabiano9@gmail.com
Instagram: https://www.instagram.com/deborafabb
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
A avaliação psicológica é uma área de investigação e intervenção da psicologia. Por vezes,
confundem-se o processo de avaliação com a testagem psicológica. Assim, testes e avaliação
passam a ser termos usados, erroneamente, como sinônimos.
Para que você possa compreender exatamente o que significa a avaliação psicológica, eu trouxe
três abordagens “complementares”. A Cartilha de Avaliação Psicológica e a Resolução nº09/2018,
ambos materiais produzidos pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), além de conteúdos
produzidos pela literatura científica da área.
Assim, você vai estudar a definição, as características e os cuidados profissionais ao realizar esse
processo interventivo. Vamos lá?
1 - Considerações Iniciais
A Resolução do CFP nº 9/2018 propõe diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica
pelo profissional da psicologia.
A definição proposta pela Resolução do CFP amplia a noção de avaliação psicológica. A partir
dela, pode-se afirmar o seguinte:
1. Avaliação psicológica não é sinônimo de aplicação de teste. A testagem pode ser uma parte da
avaliação, mas não necessariamente.
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Enquanto um processo, a avaliação psicológica é constituída por 4 etapas principais (CFP, 2013):
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De acordo com a Resolução CFP nº 9/2018, o psicólogo tem a prerrogativa - o direito - de decidir
quais os métodos, técnicas e instrumentos serão empregados na avaliação psicológica. É
necessário que eles tenham respaldo científico e estejam de acordo com as normas do CFP.
Com base nisso, existem duas fontes de informação às quais o psicólogo pode recorrer para
realizar a avaliação psicológica:
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A Resolução CFP nº9/2018 estabelece como falta ética a utilização pelo psicólogo de testes
psicológicos sem parecer favorável ou que não estão inclusos na lista de testes avaliados pelo
SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos).
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Vale destacar que os resultados obtidos com a avaliação psicológica devem considerar e analisar
os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos sobre o psiquismo. A finalidade é que os
resultados possam servir como instrumento para a atuação sobre o indivíduo, assim como para a
modificação dos condicionantes.
O psicólogo deve elaborar um documento decorrente da avaliação psicológica. Este deve estar
em acordo com as resoluções vigentes do CFP – conforme será visto ainda nesta aula.
(CESPE - EBSERH - 2018) Julgue o item que se segue, acerca da avaliação psicológica.
A avaliação psicológica e a testagem psicológica são processos similares, pois consistem na
aplicação de testes psicológicos de diferentes tipos para diagnóstico de características
comportamentais.
Comentários:
Como acabamos de ver, a testagem pode fazer parte do processo de avaliação psicológica, mas
não, necessariamente, fará. Avaliação psicológica não é sinônimo de aplicação de teste.
Gabarito: INCORRETA
A literatura científica propõe, assim como a Resolução CFP nº9/2018, uma definição para a
avaliação psicológica:
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Para ser realizada, o psicólogo pode adotar estratégias de avaliação. Essas estratégias se referem
a um conjunto de procedimentos teóricos e técnicos. Assim, o profissional da psicologia pode –
com base em suas perspectivas teóricas – selecionar as técnicas que melhor beneficiarão o objetivo
de produzir hipóteses ou diagnósticos.
3. Observação: técnica adotada de forma isolada ou em conjunto para examinar, por exemplo,
comportamentos e interações.
2.1. Entrevista
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Esta é caracterizada pela utilização de um roteiro, com temas previamente definidos pelo avaliador
conforme os objetivos a serem alcançados.
Vale destacar que se o gravador não puder ser utilizado, é possível que o avaliador faça anotações
– tomando o cuidado para que sejam breves.
Na avaliação psicológica, é comum haver três tipos de entrevista: entrevista inicial, entrevista de
anamnese e entrevista devolutiva ou de devolução.
Esclarecer os motivos
Obter
para realização da
informações Fornecer os resultados do
avaliação psicológica e
detalhadas sobre processo de avaliação a
eventuais dúvidas do
a história do quem de direito: cliente,
avaliando;
avaliando; pais ou responsáveis, juiz;
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Além dessas entrevistas, o psicólogo pode realizar outras durante a avaliação psicológica
conforme sua percepção como técnica favorável aos objetivos.
2.2. Observação
A avaliação psicológica pode ser realizada pelo psicólogo em diferentes contextos, como
exemplos:
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Contextos de Avaliação
Psicológica
Avaliação em Organizações
No que diz respeito aos processos de recrutamento e seleção (R&S), o psicólogo pode utilizar
testes (escalas e inventários) para avaliar aspectos psicológicos relevantes para quem irá ocupar o
cargo. Os testes podem avaliar habilidades cognitivas (ex: memória, atenção e Inteligência) ou
traços de personalidade, caso seja necessário. Além disso, é possível adotar as entrevistas de
competências para avaliar como o candidato se comportou em situações passadas, a fim de prever
como ele se comportaria em situações semelhantes.
De modo semelhante, no contexto forense, a avaliação psicológica irá auxiliar o agente jurídico na
tomada de decisão. O psicólogo precisa articular conhecimentos provenientes de diferentes áreas
da psicologia (ex: clínica, cognitiva, do desenvolvimento, social, etc.) e adaptá-los às demandas
jurídicas. Assim, é necessário também ter conhecimentos sobre as legislações vigentes relativas
ao caso. A avaliação pode ocorrer a serviço do juízo e, nesse caso, ele irá atuar como perito oficial.
Por outro lado, é igualmente possível que ele atenda aos interesses de uma das partes envolvidas
em um processo. Neste caso, ele irá atuar como assistente técnico. Durante a avaliação psicológica,
o psicólogo deverá buscar a legislação e a jurisprudência relacionada ao pedido de avaliação. Esse
procedimento visa a proporcionar clareza sobre como casos semelhantes são tratados
judicialmente e como as regras do processo podem interferir na forma como seu trabalho será
interpretado.
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O tempo de avaliação pode ser mais restrito, sendo definido pelo juiz. Os procedimentos e
resultados precisam ser mais objetivos. As entrevistas devem ser mais estruturadas, demandando
um papel mais ativo por parte do psicólogo.
Na comunicação dos resultados, o psicólogo deve informar somente o necessário para responder
à questão legal. Ele tem a responsabilidade de minimizar riscos e proteger os direitos legais do
avaliando.
No contexto de Saúde e Hospitalar, a avaliação psicológica pode oferecer subsídios para que a
equipe multiprofissional ou médica obtenha dados complementares para diagnóstico, possa decidir
sobre as opções de tratamento. Além disso, ela pode favorecer o ajuste psicológico do paciente
frente ao seu processo de adoecimento.
A avaliação psicológica irá se basear em diferentes fontes de informações. Como exemplos podem
ser citados: história médica, observações, questionários ou entrevistas com paciente e/ou familiares
ou acompanhantes.
Neste caso, é importante que o psicólogo insira somente as principais informações dados obtidos,
bem como suas recomendações de tratamento. É necessário ter atenção pelo sigilo profissional,
previsto no Código de Ética do Psicólogo.
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psicólogos, bem como atender aos requisitos técnicos e científicos definidos nesta
Resolução.
A respeito dos princípios éticos básicos para a utilização da avaliação psicológica, o CFP (2013)
define que é necessário o psicólogo ter atenção para os seguintes princípios:
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Assim, encerramos essa primeira parte do conteúdo sobre a avaliação psicológica. O próximo
capítulo trata sobre os testes psicológicos.
TESTES PSICOLÓGICOS
Os testes psicológicos são um dos componentes da fonte fundamental de informação passível de
ser usada pelo psicológico durante a avaliação psicológica.
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Neste capítulo, você irá estudar a definição, as características e os principais testes cobrados em
concursos públicos. Vem comigo!
1 – Características Gerais
“Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar
características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de
observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de
expressão, acordados pela comunidade científica.” (Resolução CFP nº09/2018)
Vale destacar que os testes psicológicos incluem escalas, inventários, questionários e métodos
projetivos/expressivos. São instrumentos de uso restrito ao psicólogo.
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Padronização Normatização
De acordo com Borsa e Lins (2017), essas características podem ser entendidas da seguinte forma:
Precisão ou Fidedignidade
Essa característica psicométrica reflete a consistência dos resultados ou a capacidade que estes
têm de se manterem estáveis em momentos de aplicação diferentes quando se utiliza o mesmo
teste ou outro equivalente.
Validade
Essa característica psicométrica indica o grau em que o teste mede aquilo que ele se propõe. Indica
a congruência entre o resultado e a propriedade avaliada. Assim, um teste de inteligência irá
avaliar a inteligência e não, por exemplo, a personalidade.
A validade é importante para a interpretação dos resultados obtidos com a aplicação do teste.
Padronização
Essa característica psicométrica indica os procedimentos que o psicólogo deve adotar antes e
durante a aplicação do teste. Ela abrange a preparação do ambiente, as características do avaliador
e do avaliando (ex: condições de saúde) e as instruções de utilização (ex: materiais, tempo,
demonstrações).
Normatização
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Essa característica psicométrica aponta como os resultados do teste devem ser interpretados. As
normas definem os parâmetros de avaliação, permitindo que um indivíduo possa ser comparado
com outros da população-alvo, de acordo com faixa etária ou outras características individuais.
III. Pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes;
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Além deles, deve estar inclusa a ficha síntese do teste com: objetivo, público-alvo, material,
aplicação e correção) e exemplo(s) de utilização, contemplando a administração, aferição, análise
e interpretação dos resultados.
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Gabarito: Letra D
Os testes projetivos integram uma categoria ampla capaz de abranger testes expressivos,
estruturais e temáticos. Esse tipo de testes permite que o avaliador obtenha informações sobre a
1
personalidade. Para isso, baseia-se na apresentação de estímulos ambíguos que favorecem a
realização de associações e projeções. Assim, o indivíduo é estimulado a expressar seus aspectos
subjetivos.
Nesse tipo de testes, o avaliador tende a adotar critérios subjetivos para interpretar ou caracterizar
o aspecto psicológico avaliado. Existe a proposição de tarefas menos estruturadas. Os
comportamentos manifestados durante a aplicação dos testes também são considerados, inclusive
os não verbais.
Vale destacar que os testes projetivos também podem abranger critérios objetivos, ou seja, gerar
dados quantitativos. No entanto, a habilidade e experiência clínica do avaliador são, em última
análise, determinantes para a avaliação e integração dos dados.
Em função das características desses testes, é necessário que o avaliador tenha ainda mais domínio
teórico e técnico do instrumento utilizado.
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O teste HTP (home, tree and person, do inglês) avalia aspectos da personalidade, a partir de uma
perspectiva psicodinâmica. É aplicável em crianças ou adultos.
b
A aplicação do teste, pelo psicólogo, pode ocorrer de duas maneiras possíveis:
a) Simultaneamente, pedindo que o sujeito desenhe uma casa, uma árvore e uma
pessoa.
b) Uma folha de cada vez: 1) folha na horizontal para o desenho da casa e 2) folha
na vertical para o desenho da árvore e da pessoa.
Após a representação gráfica, existe uma fase verbal. Nela o psicólogo pode solicitar que o sujeito
faça comentários sobre os seus desenhos ou fazer alguns questionamentos, estimulando-o a falar
mais.
• É a sua casa?
Sobre a casa (C) • Em que esta casa faz você pensar?
• De que esta casa mais precisa?
• Que idade tem essa árvore?
• Esta árvore está sozinha ou num grupo de
Sobre a árvore (A)
árvores?
• É uma árvore sadia?
• Quem é?
Sobre a pessoa (P) • O que está fazendo?
• Esta pessoa lhe lembra que pessoa?
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A interpretação dos resultados do HTP pode ser realizada a partir de cada um dos seus elementos.
Observe no esquema a seguir:
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janelas e portas – por exemplo. São desenhos ilógicos e que costumam gerar impressões
significativas no avaliador.
O TAT foi desenvolvido por Henry Murray e Christina Morgan. É um teste baseado na teoria da
personalidade proposta por esse autor, chamada de personologia.
Este teste psicológico é constituído por 31 lâminas, sendo 30 com gravuras e 1 branca. 11 lâminas
são universais e as demais variam conforme sexo e faixa etária. A forma completa do TAT é
constituída por 20 lâminas, 11 universais e 9 específicas.
“Este é um teste que consiste em contar histórias. Aqui tenho algumas lâminas que
vou lhe mostrar. Quero que me conte uma história sobre cada uma. Você me dirá
o que aconteceu antes e o que está acontecendo agora. Explique o que sentem e
pensam os personagens e como terminará. Pode inventar a história que quiser.”
O(a) psicólogo(a) precisa ter domínio teórico e técnico para analisar e interpretar as informações
obtidas com a aplicação do TAT. Na análise, esse profissional deve ter ciência de que a forma
como os relatos são construídos e comunicados indicam os mecanismos de defesa adotados pelo
sujeito.
As histórias refletem o conteúdo manifesto e, subjaz a elas, um conteúdo latente – o qual indica os
conflitos, a problemática individual ou os aspectos dinâmicos da personalidade.
Para analisar o conteúdo das histórias, o psicólogo deve reconhecer a presença de um herói, as
pressões exercidas pelo meio, o desfecho e o tema. O indivíduo tende a se identificar com o herói,
sendo este alguém que reflete aspectos da sua subjetividade.
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O herói tem motivos, tendências, necessidades e estados interiores típicos. Essas características
se deparam com as pressões do ambiente, as quais podem facilitar ou dificultar as ações do herói.
A partir dessas interações, o indivíduo constrói um desfecho para a sua história. Em outras
palavras, ele indica como lida com os conflitos decorrentes dos aspectos do herói com as pressões
do meio. O tema reflete o conjunto de interações entre herói, meio e desfecho.
A interpretação dos dados ocorre a partir do repertório completo das histórias construídas pelo
sujeito. O(a) psicólogo(a) precisa avaliar a consistência existente entre os conteúdos. Assim, ele(a)
irá conseguir compreender a personalidade do indivíduo.
Uma vez interpretado os dados, procede-se à síntese. Esse procedimento é uma tradução da
dinâmica da personalidade e precisa apresentar um esquema da interpretação. Ela inclui a
descrição dos temas abordados, das características
c e necessidades do herói, análise do ambiente,
conflitos do herói e seu processo de elaboração, mecanismos de defesa e possibilidades de
mudança e de crescimento pessoal.
O CAT é um teste derivado do TAT, sendo exclusivamente aplicado em crianças. Ele pode se
apresentar de duas formas principais:
O CAT é um teste aplicado em crianças de 3 a 10 anos. O CAT-A costuma ser aplicado em crianças
de 3 a 6 anos; enquanto o CAT-H em crianças de 7 a 10, ou com nível intelectual correspondente
a essas idades.
A utilização de figuras animais tem respaldo na teoria e prática analítica. As crianças tendem a se
identificar mais com figuras animais que com figuras humanas. As explicações incluem o fato de
terem maior facilidade de estabelecer relações emocionais, atribuindo inclusive sentimentos e
impulsos negativos da criança.
A aplicação do CAT é individual. Ele é constituído por 10 lâminas. Recomenda-se que a sua duração
não ultrapasse 60 minutos. É um teste indicado para avaliar a dinâmica da personalidade infantil.
Ele pode ser usado com crianças para identificar atos de negligência, abuso, abandono, maus
tratos e perdas.
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O(a) psicólogo(a) precisa ter conhecimento das teorias psicodinâmicas e também sobre o
desenvolvimento infantil. É necessário estar familiarizado com a personologia – proposta por
Murray, autor do TAT.
Além disso, o(a) psicólogo(a) deve ter conhecimento prévio sobre a história da criança, antes de
aplicar o teste. Situação familiar, problemas de saúde e aspectos do desenvolvimento infantil, por
exemplo, devem ser previamente investigados.
• Tema principal
• Concepção do mundo
Com base nesses itens de análise e interpretação, realizado lâmina por lâmina, o(a) psicólogo(a)
realiza a síntese. Esta deve indicar os seguintes pontos:
• Relações interpessoais
• Padrões afetivos
• Mecanismos de defesa
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• Desenvolvimento do superego
Baseiam-se na proposição de tarefas padronizadas e o seu foco de interesse costuma ser nos
resultados – e não nos aspectos relativos ao processo de aplicação, como ocorre nos testes
projetivos. Os resultados obtidos em testes psicométricos são corrigidos de forma “mecânica” e
interpretados a partir de análises estatísticas.
As informações a seguir foram extraídas de Hutz et. al. (2018) e Cunha (2014):
Referem-se a um conjunto de escalas, administradas conforme faixa etária, cujo objetivo é avaliar
a inteligência. Basicamente, interessa-nos três tipos de
Escalas Wechsler:
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• Definição de inteligência:
“capacidade conjunta ou global do indivíduo para agir com finalidade, pensar
racionalmente e lidar efetivamente com o seu meio ambiente.” (Hutz et. al., 2017,
p. 90)
• Quociente de Inteligência (QI):
Oferece a estimativa da capacidade intelectual do indivíduo, sendo interpretado
comparativamente a outros sujeitos de mesma faixa etária.
• Aplicação individual
Os índices fatoriais estão associados aos subtestes que podem (ou não) estar presentes na Escala
Wechsler adotada.
Com base na correção do teste, como mencionado, pode-se obter um quociente de inteligência
total (QIT). Além deste, é possível ainda obter o QIV (quociente de inteligência verbal) e QIE
(quociente de inteligência de execução); como também os quocientes obtidos a partir de cada
índice fatorial.
Uma vez descritas essas possibilidades gerais das Escalas Wechsler, você irá estudar alguns
aspectos específicos a cada uma delas.
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Essa escala é aplicável a crianças cuja faixa etária seja de 6 a 16 anos e 11 meses. O teste é aplicado
de forma individual, com duração entre 60 e 70 minutos. O instrumento é constituído por 10
subtestes padrão e 3 suplementares.
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• Conceitos figurativos;
• Raciocínio matricial;
• Cancelamento.
Essa escala é aplicável a adultos com faixa etária entre 16 a 89 anos de idade. O teste é aplicado
de forma individual, com duração de aproximadamente 120 minutos. O instrumento é constituído
por 14 subtestes, distribuídos em duas escalas principais, sendo aplicados alternativamente para
evitar o cansaço do avaliando:
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Escala Verbal
Características Subtestes
• Vocabulário;
Avalia as seguintes habilidades:
• Semelhanças;
• Lidar com símbolos
• Aritmética;
abstratos;
• Dígitos;
• Compreensão, memória e
• Informação;
fluência verbal.
• Compreensão;
Agrupa subtestes sujeitos às
• Sequência de
influências socioculturais.
números e letras.
Escala de
Execução
Características Subtestes
• Procurar símbolos;
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• Armar objetos.
O WASI foi criado com a o intuito de ser uma medida de aplicação breve e confiável. Para isso, é
composta por apenas quatro subtestes:
1. Vocabulário
2. Cubos
3. Semelhanças
4. Raciocínio Matricial
A aplicação do teste é individual e pode ser realizada com indivíduos de faixa etária entre 6 a 89
anos de idade. O WASI tem indicações para avaliação psicoeducacional, diagnóstico diferencial e
programas de reabilitação cognitiva, por exemplo.
Os testes psicológicos (escalas e inventários) podem ser formulados a partir de dois procedimentos
básicos: adaptação ou construção. Os testes projetivos e psicométricos apresentados
anteriormente têm uma origem em um local diferente do Brasil e, por isso, foram adaptados para
serem aplicados aqui.
Outros instrumentos são ainda construídos no nosso país, por pesquisadores interessados em
diferentes temáticas da avaliação e testagem psicológicas. Neste caso, é necessário que os
cientistas busquem na literatura nacional e internacional estudos que confirmam que, realmente,
não existe um instrumento passível de ser adaptado para o contexto brasileiro.
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As etapas de construção de um teste psicológico podem ser agrupadas em duas categorias mais
abrangentes:
Como parte dos procedimentos teóricos, a conceitualização é uma etapa que visa a identificar o
construto psicológico a ser avaliado, o público-alvo do teste, o tipo de teste a ser construído
(projetivo ou psicométrico) e a teoria de base a ser utilizada.
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A partir dessas definições iniciais, o pesquisador irá proceder à revisão de literatura. Neste caso,
ele deve investigar exaustivamente o que foi produzido cientificamente a fim de promover avanços
científicos e criar um instrumento com características psicométricas satisfatórias.
Para a elaboração dos itens, o pesquisador deve se apropriar do que foi encontrado na literatura.
Assim, ele precisa operacionalizar a variável psicológica a ser medida. Essa prática se refere a
identificar quais os comportamentos serão avaliados a partir dos itens do teste psicológico.
O pesquisador pode contar com ajuda, para além da revisão de literatura, ao elaborar os itens do
teste. É possível solicitar a ajuda de indivíduos do público-alvo para formular a definição
operacional. Neste caso, realizam-se entrevistas individuais.
Além disso, caso necessário, o pesquisador pode contar com a ajuda de juízes. Tratam-se de
profissionais ou pesquisadores experientes no tema do teste. Eles podem ajudar tanto na definição
operacional como na elaboração dos itens.
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Os itens elaborados passam, novamente, pelo crivo de juízes para avaliar a consistência e
pertinência dos itens no instrumento final. Além disso, pode-se realizar grupos focais para que o
público-alvo avalie a facilidade de compreensão e julgamentos dos itens.
Com base nessas etapas, parte-se para os procedimentos empíricos. Ocorre a aplicação dos itens
a uma amostra-piloto para verificar as possíveis necessidades de revisão do teste.
Posteriormente, a aplicação é realizada com a amostra-alvo para a análise final com a confirmação
das características psicométricas do teste. A partir disso, o processo de construção do teste é
concluído.
PSICODIAGNÓSTICO
Neste capítulo você irá estudar os principais aspectos relativos ao psicodiagnóstico, como:
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• Etapas do psicodiagnóstico.
Este é um dos conteúdos mais relevantes dessa aula. Por isso, estude-o com muita atenção.
Combinado?
1 – Características Gerais
É uma intervenção limitada no tempo, visto que se baseia em um contrato de trabalho. Este recurso
oferece uma estimativa do número de sessões a serem realizadas. É um combinado entre psicólogo
e paciente.
Uma vez entendido o que é o psicodiagnóstico, é preciso entender suas possíveis finalidades.
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Classificação Classificação
Descrição
Simples Nosológica
De acordo com Cunha (2014), esses objetivos podem ser descritos da seguinte forma:
• Classificação Simples
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• Descrição
• Classificação Nosológica
• Diagnóstico Diferencial
• Avaliação Compreensiva
• Entendimento Dinâmico
• Prevenção
• Prognóstico
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• Perícia Forense
Esses são os principais objetivos que o psicodiagnóstico pode cumprir. Vale ressaltar que uma
proposta similar de intervenção, o diagnóstico psicológico, pode ser desenvolvida por três tipos
de profissionais:
A equipe multiprofissional, a qual inclui profissionais de diferentes áreas (ex: psicólogo, médico,
assistente social ou outros), irá realizar o diagnóstico psicológico a partir das perspectivas de seus
respectivos campos de atuação. Nesse caso, as diferentes informações serão integradas,
favorecendo a compreensão abrangente do paciente.
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(CEV - Psicólogo - Pref. de Mauriti - CE - 2019) O processo psicodiagnóstico pode ter um ou vários
objetivos, dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento e/ou da consulta, que
norteiam o elenco de hipóteses inicialmente formuladas, e delimitam o escopo da avaliação. De
acordo com Cunha (1996), os objetivos mais comuns de uma avaliação psicológica são apresentados
em todas as alternativas, EXCETO:
a) Descrição
b) Prevenção
c) Prognóstico
d) Perícia Forense
e) Triagem
Comentários:
Como acabamos de ver no esquema acima, dos termos listados nas alternativas, "triagem" é o
único que não está dentre os objetivos citados por Cunha. Viram a importância de sabermos os
objetivos com clareza? Essa é, apenas, uma das diversas questões que abordam esse tema.
Gabarito: Letra E
2 – Etapas do Psicodiagnóstico
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Contrato de Trabalho
Diagnóstico e Prognóstico
A partir das perguntas formuladas, o psicólogo gera também hipóteses diagnósticas. As hipóteses
são explicações alternativas para o caso do paciente. Essas hipóteses serão confirmadas ou
infirmadas ao longo do processo de psicodiagnóstico.
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Cunha (2014)
É importante esclarecer que o contrato de trabalho pode ser sujeito a modificações, em função
de aspectos do psicólogo (novas hipóteses) ou por causa do paciente. Uma vez cumprida essa
etapa, é possível definir um plano de avaliação.
O plano de avaliação possibilita que o psicólogo escolha as técnicas e/ou testes psicológicos,
definindo como e quando serão aplicados. Essa decisão irá ajudá-lo a responder as questões
iniciais, confirmar ou infirmar as hipóteses e alcançar os objetivos do psicodiagnóstico.
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É importante que o plano de avaliação inclua técnicas e/ou testes que forneçam respostas
confiáveis. O psicólogo deve escolhê-los considerando as características demográficas do
avaliando – como a idade, sexo, nível sociocultural, entre outros; além dos aspectos individuais
(cognitivos, sensoriais, sensório-motor, etc.) e situacionais (hospitalização, medicação, etc.).
A partir desses aspectos, o psicólogo define uma bateria de testes. Trata-se de um conjunto de
testes e/ou técnicas psicológicas incluídas no processo psicodiagnóstico para favorecer a
confirmação das hipóteses e a concretização do(s) objetivo(s). O psicólogo utiliza de dois a cinco
instrumentos, ou mais instrumentos, porque nenhum deles, de forma isolada, consegue favorecer
a compreensão dos aspectos individuais.
O psicólogo escolhe os
É construída com base em testes a serem aplicados e
pesquisas e é usada com a ordem de administração.
base em sua eficiência Para isso, considera o
preditiva. tipo, as propriedades
psicométricas, tempo de
aplicação, dificuldade,
qualidade ansiogênica,
por exemplo.
Durante a aplicação dos testes e/ou técnicas, o psicólogo deve estar seguro em relação à escolha
do instrumento ou dos procedimentos escolhidos. É preciso que ele tenha sido devidamente
treinado e tenha familiaridade com as instruções e o sistema de análise dos resultados.
Antes da chegada do avaliando, o psicólogo deve preparar o ambiente o que inclui a organização
do material a ser utilizado - facilitando seu acesso - e assegurar as condições necessárias para
aplicação da técnica (ex: iluminação, privacidade, silêncio ou o mínimo de interferências possíveis).
Durante o início da sessão, o psicólogo deve estabelecer o rapport, ou seja, criar um clima de
confiança e entendimento. Esse mecanismo permite que o avaliando se sinta confortável para
desempenhar as atividades requeridas pelo profissional.
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o processo de psicodiagnóstico;
II. Examinar a história clínica do avaliando, pois ela pode favorecer a interpretação
de alguns resultados obtidos nos testes/técnicas adotadas;
Para realizar o diagnóstico clínico, o psicólogo deve dispor das seguintes informações:
• Quadro sintomático;
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O psicólogo irá comparar os dados obtidos com critérios diagnósticos. Se houver compatibilidade
entre ambos, o psicólogo pode classificar o caso em uma categoria nosológica. Para isso, ele pode
adotar as classificações oficialmente propostas pelo Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM-V).
A partir disso, torna-se possível realizar o prognóstico o qual se refere às previsões sobre o provável
curso do transtorno diagnosticado. Assim, o psicólogo pode intervenções terapêuticas mais
adequadas ao caso avaliado.
A comunicação ou informe dos resultados é uma etapa essencial que deve estar inclusa no plano
de trabalho, construído na segunda etapa do psicodiagnóstico. Essa etapa tem três características
essenciais:
Conteúdo da
Tipo de Comunicação Forma da Comunicação
Comunicação
O tipo de comunicação está relacionado com o(s) objetivo(s) definidos pelo psicodiagnóstico.
Exemplos são: escrita (ex: laudo e parecer psicológicos) e/ou oral (ex: entrevista de devolução).
Em determinados casos, mais de um tipo de comunicação torna-se necessária.
O conteúdo da comunicação está associado com as questões a serem respondidas. Ele varia em
profundidade e extensão de acordo com quem será o receptor da mensagem. Como visto, o
psicodiagnóstico pode ser realizado por uma fonte de solicitação ou envolver diferentes
profissionais. Por isso, o psicólogo deve ter consciência sobre o quanto de informações deve ser
fornecida às diferentes partes envolvidas. Neste caso, vale destacar a importância do sigilo
profissional.
A forma da comunicação deve ser definida conforme a identidade e qualidade do receptor. Nesse
aspecto, ocorre a seleção da terminologia e a linguagem a ser adotada. Assim, o informe deve
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Desse modo, o profissional pode adotar, de forma complementar, a entrevista devolutiva para
transmitir os resultados de forma compreensível – principalmente aos sujeitos diretamente
envolvidos no processo psicodiagnóstico. A partir da entrevista de devolução, o psicólogo oferece
recomendações, orientações e/ou encaminhamentos para o caso.
Com isso, o processo psicodiagnóstico é encerrado e o material derivado precisa ser preservado
de acordo com as normativas previstas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).
DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresenta orientações sobre a elaboração de documentos
escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, a partir da Resolução CFP
06/2019. Essa resolução tem a seguinte organização:
CAPÍTULO DESCRIÇÃO
Disposições Especiais
Capítulo II
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Você irá estudar cada um dos itens previstos na Resolução CFP 06/2019 a seguir.
1 - Disposições Gerais
A Resolução CFP nº 06/2019 visa a instituir as regras para a elaboração de documentos escritos
produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional. Os seus objetivos são dois:
Toda e qualquer comunicação escrita resultante da atuação do psicólogo deve seguir as diretrizes
descrita na Resolução nº 06/2019.
O(a) psicólogo(a) que não cumprir essa resolução está sujeito às penalidades ético-disciplinar
previstas no Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outras que podem ser
igualmente aplicáveis.
2 – Disposições Especiais
As disposições especiais são a essência da Resolução nº06/2019 (CFP, 2019). Elas trazem as
principais ideias cobradas em concursos públicos para psicologia. Por isso, estude este tópico com
bastante atenção.
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Solicitação de:
• Profissional específico;
• Equipes multidisciplinares;
• Autoridades.
Resultado de:
• Avaliação psicológica
De acordo com a Resolução do CFP nº 06/2019 os documentos psicológicos devem ser produzidos
em conformidade com os princípios de qualidade técnica e científica. Esses documentos expressam
informações fundamentais e, por isso, devem conter dados fidedignos que validam a construção
do pensamento psicológico e a finalidade a que se destina.
Ao produzir documentos escritos, o psicólogo deve respeitar o seu dever de prestar serviços
psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses
serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na
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ciência psicológica, na ética e na legislação profissional. Esse dever está presente no Art.1º, alínea
“c”, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Além disso, o psicólogo deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional, como previsto no
Código de Ética Profissional do Psicólogo. Quando o psicólogo precisar referenciar material
teórico-técnico na produção de um documento escrito, as referências devem ser colocadas –
preferencialmente – em nota de rodapé, respeitando-se a especificidade do documento
produzido.
Por fim, toda e qualquer modalidade de documento deverá ter as laudas numeradas, rubricadas
da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
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O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que representem
o nexo causal resultante de seu raciocínio.
A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos.
Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa, com
coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens da
estrutura do documento.
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À(ao) psicóloga(o) é vedado, sob toda e qualquer condição, o uso dos instrumentos, técnicas
psicológicas e experiência profissional de forma a sustentar modelo institucional e ideológico de
segregação dos diferentes modos de subjetivação.
Sempre que o trabalho exigir, poderá a(o) psicóloga(o), mediante fundamentação, intervir sobre
a demanda e construir um projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes
que provocam o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção ou prática
de preconceito, discriminação, violência e exploração como formas de dominação e segregação.
A(o) psicóloga(o) deve prestar serviço responsável e de qualidade, observando os princípios éticos
e o compromisso social da Psicologia, de modo que a demanda, tal como formulada, seja
compreendida como efeito de uma situação de grande complexidade.
É dever da(o) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos sempre que solicitada(o)
ou quando finalizado um processo de avaliação psicológica.
A(o) psicóloga(o) fica responsável ética e disciplinarmente pelo cumprimento das disposições
apresentadas, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal decorrentes das informações que
fizerem constar nos documentos psicológicos.
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Relatório - Psicológico
Declaração Atestado Psicológico
ou Multiprofissional
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2.3.1. Declaração
Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva
e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangendo as
seguintes informações:
I. Título: Declaração
III. O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o)
psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional e assinatura.
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II. Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo,
dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre
outros), após realização de um processo de avaliação psicológica
• Registradas em texto corrido, separadas apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com
isso, riscos de adulteração.
• No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o) deverá preencher
esses espaços com traços.
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ELEMENTOS COMPONENTES
Título Atestado Psicológico
1. Nome da pessoa ou instituição atendida:
identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras
informações sociodemográficas;
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Descrição da
Identificação Procedimento Análise Conclusão
Demanda
IDENTIFICAÇÃO
1. Título: "Relatório Psicológico";
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5. Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo da(o)
psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia.
DESCRIÇÃO DA DEMANDA
• Descrever as informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado,
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do
documento.
PROCEDIMENTO
• Apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na
prestação do serviço psicológico e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o
referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
ANÁLISE
• Constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as principais características e evolução do
trabalho realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as
situações relacionadas à demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem
que isso corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento, salvo
quando tal descrição se justificar tecnicamente.
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• Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal qual disposto
no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
• É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de qualquer ordem sem
identificação da fonte de informação ou sem a devida sustentação em fatos e/ou teorias.
CONCLUSÃO
• Descrever suas conclusões, a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza
dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
Informações Finais:
• Indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas
numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na
última página.
É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não poderá ser utilizado para
fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de
documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório por parte da
pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
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Descrição da
Identificação Procedimento Análise Conclusão
Demanda
IDENTIFICAÇÃO
1. Título: "Relatório Multiprofissional";
5. Nome das autoras(res): identificação do nome completo ou nome social completo das(os)
profissionais responsáveis pela construção do documento, com indicação de sua categoria
profissional e o respectivo registro em órgão de classe, quando houver.
DESCRIÇÃO DA DEMANDA
• Descrever as informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho
multiprofissional, indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à
solicitação do documento.
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PROCEDIMENTO
• Apresentar o raciocínio técnico-científico, que justifica o processo de trabalho realizado pela(o)
psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e todos os procedimentos realizados pela(o)
psicóloga(o), especificando o referencial teórico que fundamentou suas análises e
interpretações.
• A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir separada das
descritas pelos demais profissionais.
ANÁLISE
• Orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente, identificando, com subtítulo,
o nome e a categoria profissional.
• A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam item “Análise do Relatório
Psicológico”
CONCLUSÃO
• Pode ser realizada em conjunto, principalmente nos casos em que se trate de um processo de
trabalho interdisciplinar.
Informações Finais:
• Indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo dos profissionais, e os números de inscrição na sua categoria profissional, com todas as
laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o)
na última página.
É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório multiprofissional, que este não poderá
ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
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II. Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
psicóloga(o) e na interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos,
técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente para uso na prática
profissional
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Descrição da
Identificação Procedimento Análise Conclusão Referências
Demanda
IDENTIFICAÇÃO
1. Título: "Laudo Psicológico";
5. Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo da(do)
psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia.
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DESCRIÇÃO DA DEMANDA
• Descrever as informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado,
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do
documento.
PROCEDIMENTO
• Deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho realizado
pela(o) psicóloga(o) e os recursos técnico-científicos utilizados no processo de avaliação
psicológica, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises,
interpretações e conclusões.
ANÁLISE
• Fazer uma exposição descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e
situações relacionadas à demanda em sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não
definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
• A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos realizados, salvo
quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou teorias, devendo ter
linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se referir a dados de natureza subjetiva.
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CONCLUSÃO
• Descrever suas conclusões a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza
dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
Informações Finais:
• Indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas
numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na
última página.
É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório multiprofissional, que este não poderá
ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
Referências
• É obrigatória a informação das fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em
nota de rodapé, preferencialmente.
(CESPE - EBSERH - 2018) Julgue o item que se segue, acerca da avaliação psicológica.
Ao final da avaliação, elabora-se o laudo psicológico, que deve conter a descrição dos
procedimentos, as conclusões do processo de avaliação psicológica, bem como direcionar o
encaminhamento, as intervenções ou acompanhamento psicológico indicados.
Comentários:
Perfeito! Ao final do processo de avaliação o psicólogo deve elaborar um laudo com a descrição
dos procedimentos, conclusões do processo, dentre outros. Bem como, deve direcionar o
encaminhamento, intervenções ou acompanhamento. Vale ressaltar que laudo e atestado são os
únicos documentos decorrentes de avaliação psicológica. Fiquem atentos!
Gabarito: CORRETA
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Descrição da
Identificação Análise Conclusão Referências
Demanda
IDENTIFICAÇÃO
1. Título: "Parecer Psicológico";
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5. Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo da(o)
psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia e titulação que comprove o conhecimento específico e
competência no assunto.
DESCRIÇÃO DA DEMANDA
• Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se apresentar as
informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
ANÁLISE
• Análise minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos éticos,
técnicos e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que regulam e
orientam o exercício profissional.
CONCLUSÃO
• A(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-problema ou documentos
psicológicos questionados.
Informações Finais:
• Indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas
numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na
última página.
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É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório multiprofissional, que este não poderá
ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
Referências
• É obrigatória a informação das fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em
nota de rodapé, preferencialmente.
Cabe à(ao)
Pelo prazo mínimo
psicóloga(o), em
Documentos escritos de 5 (cinco) anos.
conjunto com a
decorrentes da instituição em que
prestação de serviços ocorreu a
psicológicos e todo o prestação dos
Esse prazo poderá ser
material que os serviços
ampliado nos casos
fundamentaram, profissionais.
previstos em lei, por
sejam eles em forma
determinação judicial,
física ou digital.
ou em casos específicos
em que as No caso de interrupção
circunstâncias do trabalho da(do)
determinem que seja psicóloga(o), por
necessária a quaisquer motivos, o
manutenção da guarda destino dos
por maior tempo. documentos deverá
seguir o recomendado
no Art. 15 do Código
de Ética Profissional do
Psicólogo.
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É obrigatório que a(o) psicóloga(o) mantenha protocolo de entrega de documentos, com assinatura
do solicitante, comprovando que este efetivamente o recebeu e que se responsabiliza pelo uso e
sigilo das informações contidas no documento.
A validade indicada deverá considerar a normatização vigente na área em que atua a(o)
psicóloga(o), bem como a natureza dinâmica do trabalho realizado e a necessidade de atualização
contínua das informações.
Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado pela(o) psicóloga(o),
levando em consideração os objetivos da prestação do serviço, os procedimentos utilizados, os
aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e as conclusões obtidas.
A entrevista devolutiva deve ser realizada pelo(a) psicólogo(a) para a entrega do relatório e laudo
psicológico. Ela feita com a pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais. Quando
impossibilitado de fazer a entrevista devolutivo, o(a) psicólogo deve indicar suas razões.
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas
e instrumentos, com o objetivo de prover informações para a tomada de decisão no âmbito
individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.
a) Teste projetivo
b) Teste psicométrico
c) Avaliação psicológica
d) Entrevista psicológica
e) Técnica gráfico-expressiva
Comentários:
Essa questão é bastante objetiva. Para respondê-la, você precisaria se lembrar da definição de
Avaliação Psicológica proposta pela Resolução CFP nº 9/2018 – vista nesta aula.
Gabarito: letra C.
2. (CPCON UEPB / Prefeitura de Nova Floresta – 2019) A Avaliação Psicológica envolve dimensões
técnicas, relacionais, éticas, legais, profissionais e sociais.
a) Como um processo cientifico de investigação que emprega apenas testes de uso privativo do
psicólogo/psiquiatra, com finalidade de subsidiar os trabalhos nos campos da psicologia social e
psicologia clínica.
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b) Como um amplo processo de investigação, cuja principal fonte de informação são os testes
psicológicos de diferentes tipos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos
de atuação do psicólogo.
e) Como um amplo processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que,
de acordo com cada área de conhecimento, requer metodologias específicas, com a finalidade de
subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo.
Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque avaliação pode se valer de diferentes fontes de
informação (testes, entrevistas, observações, análise de documentos) e ocorre em diferentes
contextos (ex: clínico, forense, organizacional, saúde e hospitalar, educacional).
b) ERRADA. Essa alternativa está errada porque os testes psicológicos são apenas uma das
possíveis fontes a serem utilizadas na avaliação. Não é, portanto, necessariamente a mais
importante.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque está alinhada à definição de psicodiagnóstico, um
tipo de avaliação psicológica realizada no contexto clínico.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque trata avaliação e testagem psicológicas como
sinônimos.
e) CORRETA. Essa alternativa está correta porque a avaliação psicológica deve ser planejada
conforme o seu contexto de realização e as características dos participantes.
Gabarito: letra E.
3. (Unifil / Prefeitura de Ribeirão Claro – 2019) Sobre a Avaliação Psicológica, assinale a alternativa
incorreta.
a) O termo “avaliação psicológica” tem sido usado para descrever um conjunto de procedimentos
que têm por objetivo “coletar dados para testar hipóteses clínicas, produzir diagnósticos,
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Comentários
Como visto nesta aula, a avaliação psicológica é um processo abrangente que visa a investigação
de fenômenos psicológicos em diferentes contextos. Para isso, vale-se de diferentes métodos,
técnicas e instrumentos. Ela pode ser realizada com indivíduos, grupos ou instituições. O seu
objetivo é oferecer informações para tomada de decisão.
Por isso, todas as alternativas refletem propostas da avaliação psicológica, exceto a letra “e”. Essa
opção está errada porque o foco não está no instrumento, mas sim em quem será examinado. São
as características do(s) participante(s), aliadas aos objetivos do processo, que orientam a seleção
dos métodos apropriados.
Gabarito: letra E.
4. (AOCP / Polícia Civil do Espírito Santo – 2019) Avaliação Psicológica é definida como um processo
estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e
instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão. Sobre Avaliação
Psicológica, assinale a alternativa correta.
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d) Antes da avaliação propriamente dita, é realizada uma entrevista para subsidiar o delineamento
da conduta no psicodiagnóstico.
Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque os objetivos de uma avaliação são a fonte a partir
da qual as hipóteses são geradas. Por isso, hipóteses e objetivos devem estar sempre relacionados.
b) ERRADA. Essa alternativa está errada porque, embora o CFP faça menção de fontes
fundamentais e complementares, ele só regula o uso dos testes psicológicos – que devem ter
parecer favorável no SATEPSI.
c) CORRETA. Essa alternativa está correta porque reflete a orientação do CFP indicada na
resolução CFP nº 09/2018.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque somente atestado e laudo são documentos
derivados da Avaliação Psicológica.
Gabarito: letra C.
a) No processo de avaliação, o testador pode ser substituído por outro sem afetar
consideravelmente o resultado.
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Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque avaliação e testagem psicológicas não são
sinônimos; o testador/avaliador deve permanecer o mesmo porque a relação dele com o
avaliando/testando pode provocar variações nos resultados.
b) ERRADA. Essa alternativa está errada porque a avaliação psicológica pode gerar resultados
quantitativos (ex: testes psicométricos, observações), como também dados qualitativos (ex: testes
projetivos, entrevistas, observações).
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque avaliação e testagem psicológicas não são
sinônimos. Somente a testagem se baseia nos resultados de testes.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque a avaliação psicológica pode utilizar fontes
fundamentais e complementares, para além dos testes psicológicos.
e) CORRETA. Essa alternativa está correta porque a avaliação irá oferecer subsídios para a tomada
de decisões em diferentes contextos, partindo de questões ou problemas específicos.
Gabarito: letra E.
6. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
procedimento que tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características
psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do
comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade
científica.
a) Anamnese
b) Teste psicológico
c) Dinâmica de grupo
d) Entrevista devolutiva
e) Acompanhamento terapêutico
Comentários
Essa questão é simples e objetiva. Para respondê-la, você precisaria recorrer a Resolução CFP nº
09/2018 – vista nessa aula. A partir disso, você conseguiria identificar que o enunciado apresenta
a definição do teste psicológico.
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Gabarito: letra B.
7. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Os testes psicológicos, para serem reconhecidos
para uso profissional de psicólogos, devem possuir consistência técnicocientífica e atender aos
requisitos mínimos obrigatórios:
3. Não apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste.
Comentários
Como você estudou nesta aula, a Resolução CFP nº 09/2018 trata de oito requisitos mínimos
obrigatórios dos testes psicológicos. Todos os itens estão presentes na resolução, exceto o item
3. Na verdade, o CFP indica que as evidências empíricas devem ser sim apresentadas.
Gabarito: letra D.
b) A definição constitutiva para construção dos itens envolve a concepção do construto, em termos
de conceitos próprios da teoria em que ele se insere.
c) A análise semântica dos itens envolve uma análise teórica feita por juízes para avaliar a
pertinência dos itens ao construto que representam.
d) A análise final é composta pela etapa de validação do instrumento, que consiste em coletar
informação empírica válida e submetê-la às análises estatísticas pertinentes em psicometria.
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Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
b) CORRETA. Essa alternativa está correta porque a definição constitutiva ou operacional está
relacionada a teoria a partir da qual a construção do teste será orientada.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque não é uma análise semântica e sim uma análise de
conteúdo, a qual pode ser realizada por juízes ou pelo público-alvo.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o ponto de partida para a construção é a
conceitualização e a revisão de literatura.
Gabarito: letra B.
a) Como o estímulo apresentado é ambíguo, ao falar sobre ele, o examinando se organiza e faz
uma descrição objetiva bem próxima da realidade externa.
c) As técnicas projetivas fornecem informações equivalentes às obtidas por meio das escalas.
d) Mesmo que sejam desenvolvidos sistemas objetivos de avaliação, os passos finais na avaliação
e integração dos dados brutos dependem da habilidade e da experiência clínica do examinador.
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Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o estímulo ambíguo favorece a projeção de
aspectos subjetivos, ou seja, o indivíduo expressa sua visão particular sobre a realidade externa.
b) ERRADA. Essa alternativa está errada porque os testes projetivos incluem os testes projetivos
incluem testes expressivos, mas não se limitam a estes.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque as escalas oferecem resultados quantitativos e os
testes projetivos estão mais associados a dados qualitativos, ainda que possa abranger aspectos
quantitativos também.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque, sendo derivada de teorias psicodinâmicas da
personalidade, a associação proposta é livre.
Gabarito: letra D.
10. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi – 2019) Quando, durante a realização do Teste da Casa-Árvore-
Pessoa (HTP), foi solicitado a uma pessoa que desenhasse uma casa, identificou-se que ela desenhou
somente um telhado, no qual colocou janelas e a porta. Essa produção gráfica indica
b) comportamento oposicionista.
d) desejos incestuosos.
Comentários
Gabarito: letra C.
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11. (VUNESP / Instituto de Previdência do Município de Marília – 2019) Após a realização da Técnica
Projetiva do Desenho da Casa-Árvore-Pessoa (HTP), um psicólogo se deparou com a representação
de uma porta exageradamente grande no desenho da casa, considerando a proporção dos outros
elementos representados nesse desenho. Esse elemento, presente nessa produção gráfica,
d) revela tendência para situar o contato interpessoal segundo seus próprios termos.
Comentários
Como estudado nesta aula, a dimensão “casa” do HTP representa o ego e suas forças, podendo
ainda favorecer a compreensão da vida doméstica e das relações familiares.
Neste caso, principalmente é uma expressão da relação materna. As grandes proporções da casa,
portanto, pode oferecer indícios de dependência e reforço emocional ainda vigente com essa
figura primária.
Gabarito: letra A.
12. (VUNESP / Prefeitura de Cerquilho) Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida
à Técnica de Apercepção Temática Infantil com figuras de animais. Para a primeira prancha, a criança
apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida em uma mesa, mas não
sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo eles(...) ela ficou parada olhando eles
comer. O psicólogo questionou o que aconteceu a seguir. A criança respondeu: “Ficou olhando eles
comer. Começaram a comer e a galinha ficou só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse
relato indica
Comentários
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A partir do enunciado, pode-se afirmar que a criança está indicando o conteúdo manifesto da
história. Para a análise do conteúdo latente, é importante identificar – neste caso - o herói – ou
seja, com quem a criança se identifica, as pressões do ambiente, o desfecho e o tema.
É possível notar que o herói são os “três passarinhos” e as pressões do ambiente são expressas
em “não saber pôr no prato”. O desfecho da história seria o “ficar olhando eles comer”. Com base
nisso, o tema é a falta de apoio – a galinha não ajuda os três passarinhos – e, apesar disso, eles
comem – o que indica uma tentativa de lidar com os conflitos sozinhos.
Gabarito: letra D.
13. (FUNDATEC / Prefeitura de Salto do Jacuí – 2019) A Escala Wechsler Abreviada de Inteligência
(WASI) é composta de 4 subtestes para estimar de forma rápida o funcionamento cognitivo geral,
verbal e não verbal do indivíduo. Quais são os quatro subtestes desta escala?
Comentários
Como você estudou nesta aula, a WASI é constituída pelos subtestes de vocabulário, cubos,
semelhanças e raciocínio matricial.
Gabarito: letra C.
14. (VUNESP / Prefeitura de Valinhos – 2019) Para avaliar o potencial cognitivo de uma criança de
dez anos, especificamente o fator relacionado à Velocidade de Processamento (VP), um psicólogo
utilizou a Wechsler Intelligence Scale for Children – WISC IV.
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Como você estudou nesta aula, o fator “velocidade de processamento” do WISC IV é composto
pelos subtestes de código, procurar símbolos e cancelamento. A questão traz dois deles na letra
“e”.
Gabarito: letra E.
15. (Unifil / Prefeitura de Reserva – 2019) Na literatura pode-se encontrar diversos teóricos que
escreveram sobre o processo do psicodiagnóstico. Baseados nesses autores, analise as assertivas e
assinale a alternativa correta.
Comentários
A partir da avaliação dos itens, pode-se afirmar que todos estão corretos. Dos itens propostos vale
esclarecer o item I, pois o psicodiagnóstico é realizado exclusivamente pelo psicólogo, já o
diagnóstico psicológico – como estudado nesta aula – pode ser realizado por profissionais de
outras áreas (ex: médicos, psiquiatras, neurologistas e psicanalistas, por exemplo).
Gabarito: letra D.
16. (FAUEL / Prefeitura de Honório Serpa – 2019) O processo psicodiagnóstico segundo Cunha é
um processo científico e, como tal, parte de perguntas específicas, cujas respostas prováveis se
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Comentários
Conforme estudado nesta aula, todas as alternativas estão corretas exceto a letra “b”. Essa opção
é falsa porque o psicodiagnóstico começa a partir do momento em que as perguntas e hipóteses
são elaboradas. Esta constitui a primeira etapa dessa proposta de avaliação, de acordo com Cunha
(2014).
Gabarito: letra B.
17. (Instituto Excelência / Prefeitura de Barra Velha – 2019) Psicodiagnóstico é uma avaliação
psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação
psicológica de diferenças individuais. Sobre o psicodiagnóstico assinale a alternativa CORRETA.
a) O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais, definindo-se
não só quais os instrumentos necessários, mas como e quando utilizálos.
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Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
a) CORRETA. Essa alternativa está correta porque apresenta claramente a proposta do plano de
avaliação.
b) ERRADA. Essa alternativa está errada porque distorce a definição proposta por Cunha (2014) a
qual indica que o psicodiagnóstico utiliza técnicas e testes psicológicos, pode ser individual ou
não e a partir do qual são propostas (e não baseadas) soluções.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada, de acordo com o gabarito oficial, mas como aponta
Cunha (2014) é possível que o psicodiagnóstico apresente sim um único objetivo. No entanto, no
geral, ele pode cumprir nove objetivos (ex: classificação simples, descrição, entendimento
dinâmico, avaliação compreensiva, etc.).
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque, geralmente, o psicodiagnóstico é iniciado por
uma fonte de solicitação (ex: médico, escola, juiz, advogado, etc.).
Gabarito: letra A.
18. (Unifil / Prefeitura de Ribeirão Claro – 2019) Sobre o Psicodiagnóstico, analise as assertivas e
assinale a alternativa correta.
III. Esse processo é bi-pessoal (psicólogo e examinando), cujo propósito é investigar alguns
aspectos em particular, de acordo com a sintomatologia e informações da indicação ou queixa, ou
ainda favorecer a identificação de recursos potenciais e possibilidades do examinando.
IV. Essa investigação se configura como um processo científico, limitado no tempo, que utiliza
técnicas e testes, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar
aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os
resultados, a partir dos quais são propostas soluções.
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Comentários
Com base na análise dos itens, pode-se afirmar que todos estão corretos.
Gabarito: letra E.
19. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) O psicodiagnóstico ocupa um lugar de destaque
entre as opções oferecidas nos serviços de psicologia que propõem um atendimento sistematizado.
Comentários
Essa questão é fácil e objetiva porque suas alternativas são negativas e os objetivos do
psicodiagnóstico costumam ser expressos de forma positiva, por afirmativas. Assim, a única opção
que de fato reflete um objetivo desse tipo de avaliação é a letra “b”. O psicodiagnóstico visa a
conhecer, investigar e compreender o paciente.
Gabarito: letra B.
20. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi – 2019) Foi realizada uma avaliação psicológica clínica para
determinar o nível de funcionamento da personalidade de uma pessoa, as funções do ego,
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especialmente a sua capacidade de insight, e a condição de seu sistema defensivo, com a finalidade
de indicar uma conduta terapêutica para o caso e prever a possível resposta dessa pessoa aos
recursos terapêuticos adotados. Esse tipo de investigação tem como objetivo
b) um diagnóstico diferencial.
Comentários
Como estudado nesta aula, o psicodiagnóstico pode apresentar diferentes objetivos entre os quais
está a avaliação compreensiva. Neste caso, a finalidade é, de acordo com Cunha (2014),
exatamente expressa pelo enunciado da questão.
Gabarito: letra A.
a) os testes psicológicos, tanto de nível intelectual quanto projetivos, sempre são utilizados.
b) o pensamento clínico é prioritário, e, por isso, há uma ênfase no processo e não na técnica.
Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque os testes serão selecionados de acordo com a
pertinência para o caso a ser avaliado.
b) CORRETA. Essa alternativa está correta porque o psicodiagnóstico é uma avaliação relacionada
ao contexto clínico, sendo assim o psicólogo precisa estabelecer confiança com o avaliando e ter
atenção para os aspectos dessa relação (ex: transferência e contratransferência).
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c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque, se o psicodiagnóstico for proveniente de uma
fonte de solicitação, é necessário que esta esclareça o psicólogo sobre a demanda do caso.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o psicodiagnóstico é um tipo de intervenção que
pode avaliar as forças e fraquezas do indivíduo, não suprimindo seus sintomas e sim
compreendendo sua relação com a personalidade.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o psicodiagnóstico se vale de diferentes técnicas,
inclusive os testes e as observações, que podem ou não priorizar a comunicação verbal.
Gabarito: letra B.
22. (CESPE / Tribunal de Justiça do Pará – 2020) Pode-se considerar que a avaliação psicológica no
Brasil está em pleno renascimento, haja vista a descrição, por diversos autores, de técnicas e práticas
mais coesas do ponto de vista teórico-metodológico.
d) A avaliação terapêutica deve ser executada por profissionais de áreas específicas cuja
orientação teórica esteja pautada em teorias intersubjetivas, fenomenológicas e interpessoais.
Comentários
Para identificar a resposta dessa questão, vamos analisar cada uma das alternativas propostas:
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Gabarito: letra B.
23. (FUNDATEC / Prefeitura de Vila Lângaro – 2019) Analise as seguintes assertivas sobre o contrato
de trabalho do processo psicodiagnóstico:
I. O psicólogo compromete-se a realizar um exame, durante certo número de sessões, cada uma
com duração prevista, em horário predeterminado, definindo com o paciente ou responsável os
tipos de informes necessários e quem terá acesso aos dados do exame.
II. O paciente compromete-se a comparecer nas horas aprazadas, nos dias previstos e
implicitamente a colaborar para que o plano de avaliação seja realizado sem problemas.
III. O contrato de trabalho deve envolver certo grau de inflexibilidade, devendo ser revisto sempre
que o desenvolvimento do processo tiver de sofrer modificações, seja por novas hipóteses
precisarem ser investigadas, seja por ficar obstaculizado por defesas do próprio paciente.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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Essa questão é fácil e objetiva. Os itens são apresentados conforme proposta de Cunha (2014).
Assim, todos os itens estariam corretos. No entanto, o item III foi distorcido, porque – na verdade
– o contrato de trabalho deve ter certo grau de flexibilidade.
Gabarito: letra D.
a) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos os dados
levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação.
Comentários
Como você estudou nesta aula, a comunicação, informe ou devolutiva dos resultados é uma etapa
fundamental do psicodiagnóstico. Nela o psicólogo deve levar em consideração três
características essenciais: tipo, conteúdo e forma de comunicação.
Assim, como expressa adequadamente a letra “c”, as informações do psicodiagnóstico devem ter
sua extensão e profundida adaptadas conforme o receptor. A forma de comunicação deve ser
definida com base na identidade e qualidade dele.
Portanto, o psicólogo precisa avaliar o que irá comunicar, como irá comunicar, considerando as
características do profissional, o nível sociocultural e intelectual, as condições emocionais e o sigilo
profissional.
Gabarito: letra C.
25. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico,
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tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o
solicita.
a) Parecer
b) Relatório
c) Estudo de caso
d) Atestado psicológico
e) Protocolo de atendimento
Comentários
De acordo com a Resolução 06/2019, existem cinco tipos de documentos escritos pelo psicólogo:
declaração, atestado psicológico, relatório – psicológico e multiprofissional, laudo psicológico e
parecer psicológico.
O atestado psicológico é, segundo a definição proposta, “um documento que certifica, com
fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento
psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o
solicita” (CFP, 2019).
Gabarito: letra D.
26. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
documento no qual o psicólogo deve fazer a análise do problema apresentado, destacar os aspectos
relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados com fundamento em referencial
teórico-científico.
a) Laudo
b) Parecer
c) Relatório
d) Atestado
e) Declaração
Comentários
Para identificar a resposta da questão, vamos analisar cada uma das alternativas:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o laudo psicológico é um documento resultante
de um processo de avaliação psicológica. O seu objetivo é de apresentar informações técnicas e
científicas sobre os fenômenos psicológicos.
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b) CORRETA. Essa alternativa está correta porque o parecer psicológico tem a finalidade de
apresentar uma análise técnica para responder uma questão-problema do campo psicológico. Ele
pode ser consultivo ou indicativo e deve ter respaldo científico.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o relatório informa sobre a atuação profissional
do psicólogo em diferentes processos de trabalho. É capaz de gerar orientações, recomendações,
encaminhamentos e intervenções.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o atestado psicológico é um documento que
certifica, a partir de um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque a declaração é um documento cuja finalidade é
registrar, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço psicológico.
Gabarito: letra B.
27. (VUNESP / Prefeitura de Francisco Morato – 2019) Um psicólogo foi convocado para realizar a
avaliação psicológica de um rapaz, com vinte e cinco anos, cuja família desconfia que ele tenha um
transtorno mental que o impediria de administrar os seus bens. O juiz solicitou do psicólogo a análise
da questão, considerando alguns quesitos fundamentais. Nesse caso, após a avaliação, o
documento a ser elaborado pelo psicólogo é
a) uma declaração.
b) um parecer.
c) um atestado.
d) um relatório psicológico.
e) um prontuário.
Comentários
De acordo com a Resolução CFP nº06/2019 o atestado psicológico é o documento que certifica,
com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológica. A sua finalidade é de afirmar as condições psicológicas de quem, por
requerimento, o solicita.
Gabarito: letra C.
28. VUNESP / Prefeitura de Cerquilho – 2019) No item análise de um laudo psicológico, o psicólogo
deve
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a) fazer uma exposição descritiva, de forma metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos
sobre a situação que foi alvo da avaliação.
c) evitar qualquer menção ao referencial teórico que sustenta o instrumental técnico utilizado, em
respeito às questões de confidencialidade.
Comentários
De acordo com a Resolução CFP nº 06/2019, o laudo psicológico é constituído por seis itens: 1)
identificação, 2) descrição da demanda, 3) procedimento, 4) análise, 5) conclusão e 6) referências.
No item de análise o psicólogo deve fazer uma exposição descritiva, metódica, objetiva e coerente
com os dados coletados e situações relacionadas à demanda. O psicólogo não deve fazer
afirmações sem sustentação em fatos ou teorias. A linguagem deve ser objetiva e precisa,
especialmente ao tratar de dados de natureza subjetiva. Ele deve respeitar a fundamentação
teórica, os princípios éticos e o sigilo das informações.
Gabarito: letra A.
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LISTA DE QUESTÕES
1. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas
e instrumentos, com o objetivo de prover informações para a tomada de decisão no âmbito
individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.
a) Teste projetivo
b) Teste psicométrico
c) Avaliação psicológica
d) Entrevista psicológica
e) Técnica gráfico-expressiva
2. (CPCON UEPB / Prefeitura de Nova Floresta – 2019) A Avaliação Psicológica envolve dimensões
técnicas, relacionais, éticas, legais, profissionais e sociais.
a) Como um processo cientifico de investigação que emprega apenas testes de uso privativo do
psicólogo/psiquiatra, com finalidade de subsidiar os trabalhos nos campos da psicologia social e
psicologia clínica.
b) Como um amplo processo de investigação, cuja principal fonte de informação são os testes
psicológicos de diferentes tipos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos
de atuação do psicólogo.
e) Como um amplo processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que,
de acordo com cada área de conhecimento, requer metodologias específicas, com a finalidade de
subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo.
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3. (Unifil / Prefeitura de Ribeirão Claro – 2019) Sobre a Avaliação Psicológica, assinale a alternativa
incorreta.
a) O termo “avaliação psicológica” tem sido usado para descrever um conjunto de procedimentos
que têm por objetivo “coletar dados para testar hipóteses clínicas, produzir diagnósticos,
descrever o funcionamento de indivíduos ou grupos e fazer predições sobre comportamentos ou
desempenho em situações específicas.
4. (AOCP / Polícia Civil do Espírito Santo – 2019) Avaliação Psicológica é definida como um processo
estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e
instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão. Sobre Avaliação
Psicológica, assinale a alternativa correta.
d) Antes da avaliação propriamente dita, é realizada uma entrevista para subsidiar o delineamento
da conduta no psicodiagnóstico.
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a) No processo de avaliação, o testador pode ser substituído por outro sem afetar
consideravelmente o resultado.
6. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
procedimento que tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características
psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do
comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade
científica.
a) Anamnese
b) Teste psicológico
c) Dinâmica de grupo
d) Entrevista devolutiva
e) Acompanhamento terapêutico
7. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Os testes psicológicos, para serem reconhecidos
para uso profissional de psicólogos, devem possuir consistência técnicocientífica e atender aos
requisitos mínimos obrigatórios:
3. Não apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste.
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b) A definição constitutiva para construção dos itens envolve a concepção do construto, em termos
de conceitos próprios da teoria em que ele se insere.
c) A análise semântica dos itens envolve uma análise teórica feita por juízes para avaliar a
pertinência dos itens ao construto que representam.
d) A análise final é composta pela etapa de validação do instrumento, que consiste em coletar
informação empírica válida e submetê-la às análises estatísticas pertinentes em psicometria.
a) Como o estímulo apresentado é ambíguo, ao falar sobre ele, o examinando se organiza e faz
uma descrição objetiva bem próxima da realidade externa.
c) As técnicas projetivas fornecem informações equivalentes às obtidas por meio das escalas.
d) Mesmo que sejam desenvolvidos sistemas objetivos de avaliação, os passos finais na avaliação
e integração dos dados brutos dependem da habilidade e da experiência clínica do examinador.
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10. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi – 2019) Quando, durante a realização do Teste da Casa-Árvore-
Pessoa (HTP), foi solicitado a uma pessoa que desenhasse uma casa, identificou-se que ela desenhou
somente um telhado, no qual colocou janelas e a porta. Essa produção gráfica indica
b) comportamento oposicionista.
d) desejos incestuosos.
11. (VUNESP / Instituto de Previdência do Município de Marília – 2019) Após a realização da Técnica
Projetiva do Desenho da Casa-Árvore-Pessoa (HTP), um psicólogo se deparou com a representação
de uma porta exageradamente grande no desenho da casa, considerando a proporção dos outros
elementos representados nesse desenho. Esse elemento, presente nessa produção gráfica,
d) revela tendência para situar o contato interpessoal segundo seus próprios termos.
12. (VUNESP / Prefeitura de Cerquilho) Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida
à Técnica de Apercepção Temática Infantil com figuras de animais. Para a primeira prancha, a criança
apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida em uma mesa, mas não
sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo eles(...) ela ficou parada olhando eles
comer. O psicólogo questionou o que aconteceu a seguir. A criança respondeu: “Ficou olhando eles
comer. Começaram a comer e a galinha ficou só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse
relato indica
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13. (FUNDATEC / Prefeitura de Salto do Jacuí – 2019) A Escala Wechsler Abreviada de Inteligência
(WASI) é composta de 4 subtestes para estimar de forma rápida o funcionamento cognitivo geral,
verbal e não verbal do indivíduo. Quais são os quatro subtestes desta escala?
14. (VUNESP / Prefeitura de Valinhos – 2019) Para avaliar o potencial cognitivo de uma criança de
dez anos, especificamente o fator relacionado à Velocidade de Processamento (VP), um psicólogo
utilizou a Wechsler Intelligence Scale for Children – WISC IV.
15. (Unifil / Prefeitura de Reserva – 2019) Na literatura pode-se encontrar diversos teóricos que
escreveram sobre o processo do psicodiagnóstico. Baseados nesses autores, analise as assertivas e
assinale a alternativa correta.
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16. (FAUEL / Prefeitura de Honório Serpa – 2019) O processo psicodiagnóstico segundo Cunha é
um processo científico e, como tal, parte de perguntas específicas, cujas respostas prováveis se
estruturam na forma de hipóteses, assim sobre o processo psicodiagnóstico é INCORRETO afirmar
que:
17. (Instituto Excelência / Prefeitura de Barra Velha – 2019) Psicodiagnóstico é uma avaliação
psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação
psicológica de diferenças individuais. Sobre o psicodiagnóstico assinale a alternativa CORRETA.
a) O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais, definindo-se
não só quais os instrumentos necessários, mas como e quando utilizálos.
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18. (Unifil / Prefeitura de Ribeirão Claro – 2019) Sobre o Psicodiagnóstico, analise as assertivas e
assinale a alternativa correta.
III. Esse processo é bi-pessoal (psicólogo e examinando), cujo propósito é investigar alguns
aspectos em particular, de acordo com a sintomatologia e informações da indicação ou queixa, ou
ainda favorecer a identificação de recursos potenciais e possibilidades do examinando.
IV. Essa investigação se configura como um processo científico, limitado no tempo, que utiliza
técnicas e testes, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar
aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os
resultados, a partir dos quais são propostas soluções.
19. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) O psicodiagnóstico ocupa um lugar de destaque
entre as opções oferecidas nos serviços de psicologia que propõem um atendimento sistematizado.
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20. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi – 2019) Foi realizada uma avaliação psicológica clínica para
determinar o nível de funcionamento da personalidade de uma pessoa, as funções do ego,
especialmente a sua capacidade de insight, e a condição de seu sistema defensivo, com a finalidade
de indicar uma conduta terapêutica para o caso e prever a possível resposta dessa pessoa aos
recursos terapêuticos adotados. Esse tipo de investigação tem como objetivo
b) um diagnóstico diferencial.
a) os testes psicológicos, tanto de nível intelectual quanto projetivos, sempre são utilizados.
b) o pensamento clínico é prioritário, e, por isso, há uma ênfase no processo e não na técnica.
22. (CEBRASPE / Tribunal de Justiça do Pará – 2020) Pode-se considerar que a avaliação psicológica
no Brasil está em pleno renascimento, haja vista a descrição, por diversos autores, de técnicas e
práticas mais coesas do ponto de vista teórico-metodológico.
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d) A avaliação terapêutica deve ser executada por profissionais de áreas específicas cuja
orientação teórica esteja pautada em teorias intersubjetivas, fenomenológicas e interpessoais.
23. (FUNDATEC / Prefeitura de Vila Lângaro – 2019) Analise as seguintes assertivas sobre o contrato
de trabalho do processo psicodiagnóstico:
I. O psicólogo compromete-se a realizar um exame, durante certo número de sessões, cada uma
com duração prevista, em horário predeterminado, definindo com o paciente ou responsável os
tipos de informes necessários e quem terá acesso aos dados do exame.
II. O paciente compromete-se a comparecer nas horas aprazadas, nos dias previstos e
implicitamente a colaborar para que o plano de avaliação seja realizado sem problemas.
III. O contrato de trabalho deve envolver certo grau de inflexibilidade, devendo ser revisto sempre
que o desenvolvimento do processo tiver de sofrer modificações, seja por novas hipóteses
precisarem ser investigadas, seja por ficar obstaculizado por defesas do próprio paciente.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
a) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos os dados
levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação.
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25. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico,
tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o
solicita.
a) Parecer
b) Relatório
c) Estudo de caso
d) Atestado psicológico
e) Protocolo de atendimento
26. (FEPESE / Prefeitura de Campos Novos – 2019) Assinale a alternativa que indica corretamente o
documento no qual o psicólogo deve fazer a análise do problema apresentado, destacar os aspectos
relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados com fundamento em referencial
teórico-científico.
a) Laudo
b) Parecer
c) Relatório
d) Atestado
e) Declaração
27. (VUNESP / Prefeitura de Francisco Morato – 2019) Um psicólogo foi convocado para realizar a
avaliação psicológica de um rapaz, com vinte e cinco anos, cuja família desconfia que ele tenha um
transtorno mental que o impediria de administrar os seus bens. O juiz solicitou do psicólogo a análise
da questão, considerando alguns quesitos fundamentais. Nesse caso, após a avaliação, o
documento a ser elaborado pelo psicólogo é
a) uma declaração.
b) um parecer.
c) um atestado.
d) um relatório psicológico.
e) um prontuário.
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28. VUNESP / Prefeitura de Cerquilho – 2019) No item análise de um laudo psicológico, o psicólogo
deve
a) fazer uma exposição descritiva, de forma metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos
sobre a situação que foi alvo da avaliação.
c) evitar qualquer menção ao referencial teórico que sustenta o instrumental técnico utilizado, em
respeito às questões de confidencialidade.
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GABARITO
1. C 11. A 21. B
2. E 12. D 22. B
3. E 13. C 23. D
4. C 14. E 24. C
5. E 15. D 25. D
6. B 16. B 26. B
7. D 17. A 27. C
8. B 18. E 28. A
9. D 19. B
10. C 20. A
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conselho Federal de Psicologia (CFP). Resolução CFP nº 09/2018. Retirada de:
http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolução-CFP-nº-09-2018-com-anexo.pdf
Cunha, J. A. (2014). Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed. Hutz, C. S.; Bandeira, D. R.; &
Trentini, C. M. (2015). Psicometria. Porto Alegre: Artmed.
Lins, M. R. C.; & Borsa, J. C. (2017). Avaliação Psicológica: Aspectos Teóricos e Práticos. Petrópolis:
Vozes.
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