Apostila Emivan 29092020-Un-I
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ÁLGEBRA LINEAR
Exemplos:
2 x 1
2 5 8
, 2 3 , 3 0 1 e 1
1 4 10
0 x
Você pode escrever assim:
2 5 8 2 5 8 2 5 8
A ou A ou A
1 4 10 1 4 10 1 4 10
A matriz A tem 2 linhas e 3 colunas, assim podemos indicar: A = (aij) 23
𝑎 : termo geral, é o elemento que ocupa a i-ésima linha e j-ésima coluna
Indicamos por Mm n(ℝ) o conjunto das matrizes reais m n.
2
1 9
Exemplo: A
6 0
Na matriz quadrada destacamos a diagonal principal e a diagonal secundária, a diagonal principal
é composta pelos elementos aij para os quais i = j, a diagonal secundária é aquela composta dos
elementos aij, para os quais j = n – i + 1.
2) Matriz identidade: matriz quadrada cujos elementos da diagonal principal são todos iguais a
1 e os demais elementos são todos iguais a zero. Indicamos tal matriz por In.
Exemplo:
1 0 0
I3 0 1 0
0 0 1
3) Matriz Diagonal
É uma matriz quadrada em que todos os elementos fora da diagonal principal são iguais a
zero.
2 0 0
D 0 2 0
0 0 3
4
4) Matriz linha: m = 1
Exemplo:
B = ( -2 ½ 0 4 )
5) Matriz coluna: n = 1
6
Exemplo: A 5
3
3
Exercícios
1. A temperatura corporal de um paciente foi medida, em graus Celsius, três vezes ao dia, durante
cinco dias. Cada elemento aij da matriz abaixo corresponde à temperatura observada no instante
35,6 36, 4 38, 6 36, 0 38, 0
i do dia j. 36,1 37, 0 37, 2 40,5 40, 4
35, 5 35, 7 36,1 37, 0 39, 2
Determine:
a) o instante e o dia em que o paciente apresentou a maior temperatura;
b) a temperatura média do paciente no terceiro dia de observação.
2. Antônio, Bernardo e Cláudio saíram para tomar chope, de bar em bar, tanto no sábado quanto no
domingo. As matrizes a seguir resumem quantos chopes cada um consumiu e como a despesa foi
dividida:
4 1 4 5 5 3
S = 0 2 0 e D = 0 3 0
3 1 5 2 1 3
S refere-se às despesas de sábado e D às de domingo.
Cada elemento aij nos dá o número de chopes que i pagou para j, sendo Antônio o número 1, Ber-
nardo o número 2 e Cláudio o número 3 (aij representa o elemento da linha i, coluna j de cada ma-
triz).
Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes que ele próprio bebeu, 1 chope de Bernardo e 4 de Cláu-
dio (primeira linha da matriz S).
a) Quem bebeu mais chope no fim de semana?
b) Quantos chopes Cláudio ficou devendo para Antônio?
i 2 2i
3. Encontre a matriz A = (aij)2x2 tal que A .
j 2 j
4. Calcule a soma dos elementos da segunda coluna da matriz B = (bij)2x3, em que bij = 2i + j – 1.
5. Determine a soma dos elementos da diagonal principal com os elementos da diagonal secundária
da matriz A = (aij) de ordem 4, em que aij = i – j.
6. Construa as matrizes:
a) A = (aij)1x3, tal que aij = 2i – j .
i j , se i j
b) B = (bij)4x2, tal que bij .
i j , se i j
(1)i j , se i j
c) C = (cij)3x3, tal que cij .
0, se i j
7. Uma confecção vai fabricar 3 tipos de roupa utilizando materiais diferentes. Considere a matriz
A = (aij), em que aij representa quantas unidades do material j serão empregados para fabricar
uma roupa do tipo i.
5 0 2
A 0 1 3
4 2 1
a) Quantas unidades de material do tipo 3 serão empregadas na confecção de uma roupa do
tipo 2?
b) Calcule o total de unidades do material 1 que será empregado para fabricar cinco roupas do
tipo 1, quatro roupas do tipo 2 e duas roupas do tipo 3.
4
1 3 5 0 5
6) Matriz simétrica
É uma matriz quadrada A de ordem n > 0 natural, em que aij = aji, em outras palavras, é quando A
= At.
4 3 1
Exemplo: A 3 2 0
1 0 5
7) Matriz anti-simétrica
É uma matriz quadrada A de ordem n > 0 natural, em que aij = – aji, em outras palavras, é quando A
= – At.
0 2 3
Exemplo: A 2 0 5
3 5 0
Exercícios:
1 2 3 1 𝑥 2
5. A matriz A x y z admite a transposta 𝐴𝑡 = 𝑥 − 2 𝑦 1 . Nessas condições, cal-
2 1 z 3𝑦 6 − 𝑦 𝑧
cule x, y e z.
0 x2
6. Determine x para que a matriz M seja simétrica.
4 1
V) Operações com Matrizes
1) Adição (A + B)
Sejam A = (aij) e B = (bij) matrizes m n. A adição de A com B, indicada A + B, será a matriz C cujo
termo geral é dado por: cij = aij + bij.
3 4 5 5 7 1
Exemplo: Dadas as matrizes A = eB= , calcule A + B.
1 3 0 2 10 9
Propriedades:
- Comutativa: A + B = B + A
- Associativa: A + (B + C) = (A + B) + C
- Elemento neutro: Existe uma matriz O, chamada de matriz nula, pois é composta por zeros,
tal que:
A+O=O+A=A
- Existência da matriz oposta: Dada uma matriz A Existe uma matriz B = –A, tal que:
A + (–A) = O
2) Subtração:
A – B = A + (–B)
3 4 5 5 7 1
Exemplo: Dadas as matrizes A = eB= , calcule A – B.
1 3 0 2 10 9
3 2 2 0
Exemplo: Sendo A e B , calcule X, tal que X + A – B = 0.
1 5 4 3
0, se i j
Exemplo: Dada a matriz A = (aij)3×3 na qual aij 1, se i j , calcule A – At + I3.
1, se i j
Exercícios:
1 1 0
1. Dada a matriz A 2 3 4 , obtenha a matriz X tal que X = A + At.
0 1 2
2. Considere as seguintes matrizes:
A = (aij)2×3, definida por aij = i + j e B = (bij)2×3, definida por bij = i – j
Determine o elemento c23 da matriz C = A + B.
1 2 y y2 1 0 3
3. Sejam as matrizes A e B . Se A B , determine a transposta de
3 x 0 y 3 3
A.
6
2 5 1 4 5 0
4. Dadas as matrizes A 0 3 6 e B 1 3 8 .
2 1 7 6 9 1
a) Calcule At + Bt e (A + B)t.
b) O que você pode observar nos cálculos do item a?
5. Sejam as matrizes A = (aij)2×2, com aij = 2i – j2 e B = (bij)2×2, com bij = aij + 1, encontre a matriz
X de modo que:
a) X – A + B = 0 b) X – At + Bt = 0 c) – A – X = – B
Dados a matriz A = (aij)m n e um número real , o produto de por A é a matriz real m n dada por:
3 -4 5
Exemplo: Calcule 2.A sendo A = .
1 3 0
Propriedades:
- ( . ) A = ( A)
- ( + ) A = A + A
- (A + B) = A + B
- IA=A
3 2 1 4 2 0
Exemplo: Sendo A e B , Dê a matriz X, tal que 2X + A – B = 0.
0 5 4 3 1 1
Exercícios:
1 2 0 3 6 12
1. Dadas as matrizes A e B , determine:
5 4 3 9 6 15
a) – 2A 1 1 d) −4𝐴 − 𝐵
b) B c) ( A B)
3 2
x 2 5 8 10
2. Encontre o valor de x para que a igualdade 2 seja verdadeira.
1 1 2 x
X Y A B 3 1
3. Resolva o sistema , sendo A e B .
X Y 2A B 2 5
1 2
5 1 3
4. Calcule a matriz X sabendo que A 1 0 e B t
e (X – A ) = B.
2 0 2
4 3
7
4) Multiplicação de matrizes.
Sejam A = (aij)m n e a matriz B = (bij) n p. O produto A.B (também indicado AB) é matriz C = (cij) m
p cujo termo geral cij é obtido somando-se a multiplicação ordenada dos elementos da i-ésima linha
pela j-ésima coluna.
Observação (IMPORTANTE): Só definimos (ou só existe) o produto de duas matrizes A e B,
quando o número de colunas da 1a for igual ao número de linhas da 2a .
Am n . Bn p = Cm p
2 3 14
Exemplo: Resolva a equação matricial AX = B, em que A e B .
5 1 9
Exercícios:
3. Seja A = (aij) de ordem 2 real definida por aij = 1 se i ≤ j e aij = – 1 se i > j . Calcule A2.
3 2 0 1
4. Dados A e B , calcule AB e BA. As matrizes A e B comutam?
5 1 3 0
a 1 3 2
5. Considere a matriz A . Determine a e b reais, tais que: A 2 A
2
.
0 b 0 1
Definição: Uma matriz A de ordem n se diz inversível se, e somente se, existe uma matriz B, tam-
bém de ordem n, tal que:
A.B = B. A = In
8
Esta matriz B, caso exista, é única e chama-se inversa de A e indica-se por A–1.
Obs: 1) Se uma linha (ou coluna) de uma matriz A é nula, então a não é invertível.
Prove isto.
Exemplo: Encontre duas matrizes invertíveis A e B de ordem 2 por 2 e demonstre a afirmação acima
para esse caso particular.
Determinação da Inversa.
Para determinarmos a inversa de uma matriz utilizaremos um algoritmo. Para tanto definimos:
Definição: dada uma matriz A entendemos por operações elementares com as linhas de A, qualquer
uma das seguintes alternativas:
a) permutar duas linhas de A
b) multiplicar uma linha de A por um número diferente de zero
c) somar a uma linha de A uma outra linha de A multiplicada por um número.
Se uma matriz B é obtida de A através de um número finito dessas operações, dizemos que B é equi-
valente a A, isto é, B A
Teorema: Uma matriz é invertível se e só se I A.
Neste caso, a mesma sucessão de operações elementares que transforma A em In, transformam In em
A –1.
O algoritmo que utilizaremos para determinar a inversa de uma matriz consiste em:
1) colocar a matriz An e a matriz In lado a lado, separadas por uma reta
2) utilizaremos as operações elementares visando transformar a matriz An na In. Essas opera-
ções serão aplicadas simultaneamente em An e em In.
3) Quando transformamos An em In teremos transformado In em A –1.
Exemplo: Verificar se as matrizes dadas são inversíveis e determinar sua inversa, caso exista.
1 1 0 1 2 6
2 0
a) A 0 1 1 b) B c) C 0 1 5
1 0 2 0 1 2 3 7
Exercícios.
3) a) Dada a matriz A = (aij)3x2, tal que aij = 2i + j, obtenha as matrizes A e B, sendo B a transposta
de A.
b) Determine as matrizes C = 3A e D = AB.
1 0 2
4) Verifique se a matriz A 2 1 3 é invertível. Em caso afirmativo, determine A-1.
4 1 8
1 0 0 4 0 0
A 0 2 0 e B 0 2 0
0 0 4 0 0 4
determine B.A
2 X Y A B
X Y A B
Determinantes
A cada matriz quadrada de ordem n, A = (aij) está associado um número real chamado determi-
nante de A, denotado por Det (A), ou A ou
a) 24 5 4
b)
2 -3
2) Determinante de matriz de ordem 3 (Regra de Sarrus)
2o passo: Fazemos a soma do produto dos elementos da diagonal principal com os dois produtos
obtidos pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal.
Obs: o sinal dessa soma será multiplicado por +1, isto é, conserva-se o sinal da soma
3o passo: Fazemos a soma do produto dos elementos da diagonal secundária com os dois produtos
obtidos pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal
Obs: está soma será multiplicada por –1, isto é o sinal da soma será trocado.
2 3 -1 0 1 1
A = 4 1 2 B = 1 3 -3
- 3 2 1 0 4 5
P1) Quando uma matriz tem uma fila (linha ou coluna) nula, o determinante dessa matriz será nulo
Exemplo:
3 0 15
2 0 -3
- 1 0 7
P2) Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo
Exemplo:
11
2 1 3
4 2 9
2 1 3
P3) Se duas filas de uma matriz são proporcionais, então seu determinante é nulo
Exemplo:
1 4 2
2 1 4
3 2 6
2 3 -1
4 1 2
- 3 2 1
P5) Multiplicando por um número real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o determi-
nante dessa matriz fica multiplicado por esse número
Exemplo:
2 3 -1
4 1 2
- 3 2 1
P6) Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o determinante de uma matriz muda de si-
nal.
Exemplo:
2 3 -1
4 1 2
- 3 2 1
P7) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, o
determinante é igual ao produto dessa diagonal
Exemplo:
2 3 - 1
0 1 2
0 0 1
P8) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundária são todos nu-
los, o determinante é igual ao produto dessa diagonal multiplicado por (-1)
12
Exemplo:
2 3 -1
4 1 0
- 3 0 0
Exemplo:
2 3 -1 0 1 1
A = 4 1 2 B= 1 3 -3
- 3 2 1 0 4 5
1
P10) Como A . A –1 = I temos que det(A –1) = .
det A
Exercícios
1 1 1 3 1
a) A = 2 3
b) 2 1 0
0 1 1
k k
2) Ache os valores de k para os quais =0
4 2k
1 / 2 1 - 1/3
3) Ache o determinante de A = 3/4 1/2 - 1
1 -4 1
2 5 x 1
5) Resolva a equação .
x 5 4 x
x 3x
6) Resolva a inequação 14
4 2x
2 1 1
1
7) Dada a matriz A 3 1 2 e a função f (x) = –x2 – x – 1, calcule f .
1 1 0 DA
Já vimos que uma matriz quadrada A é invertível, isto é, admite inversa, (ou A é não singular) se
A . B = B . A = I, sendo B = A –1
a b
Considere a matriz de ordem 2 A = . Se det A 0, a inversa de A se obtém:
c d
1) permutando os elementos da diagonal principal
2) tomando os negativos dos outros elementos
3) multiplicando a matriz por 1/ A
1 d b
Ou seja, A –1 =
| A | c a
2 5
Exemplo: Determine a inversa da matriz A =
1 3
Exercício
Exemplos:
a11 a12 2 3 4
A =
a 22 B = 5 6 7
a 21
8 9 1
14
b) Cofator
Chamamos de cofator ou complemento algébrico relativo a um elemento aij de uma matriz quadrada
de ordem n o número Aij tal que:
c) Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada A = aij de ordem n 2 é igual à soma dos produtos obtidos
pela multiplicação dos elementos de qualquer fila (linha ou coluna) por seus respectivos cofatores,
m
ou seja, Det A = a
i 1
ij
Aij
Exemplos: Utilizando o teorema de Laplace, calcule o determinante das matrizes:
2 3 4 -1
2 3 - 4
0 0 2 0
A = - 2 1 2 B=
3 -1 1 1
0 5 6
-1
0 2 3
Exercícios
1 2 3
2. Dada a matriz M 0 1 4 , calcule det M pela regra de laplace.
3 0 1
0 1 0 0
5 8 0 0
3. Calcule .
1 3 7 0
4 4 2 2
1 1 5 1 0 4 0 0
x x2 0 1 x2 x 3x 3
4. Resolva as equações 0 e 0
1 2 0 1 x 6 3 4
1 1 0 1 0 7 0 5
Procedimento:
15
1) Eliminar a linha e coluna correspondente ao elemento aij = 1, dessa forma abaixamos a or-
dem da matriz A, obtendo assim uma nova matriz B de ordem n – 1
2) De cada elemento da nova matriz B, subtraímos o produto dos elementos da linha e coluna reti-
rada, que estão na mesma direção do elemento considerado. Obtemos assim uma matriz C.
3) Det A = (-1)i+j det C
Exemplo:
1 2 4 1 -1 2 0
2 -2 1 -1
A = - 3 2 5
B=
0 - 1 6 0 3 -2 1
-1 2 -3 -2
Exercício
1 x 1
4) O valor de x tal que 1 0 0 1 é:
2 1 1
16
Uma equação linear nas incógnitas x1, x2, x3, ..., xn, é uma equação que pode ser posta na forma
padrão:
Onde a1, a2, ..., an, b são constantes, ak é coeficiente de xk e b é a constante da equação.
3) Sistema de Cramer
Um sistema de Cramer é um sistema linear de n equações com n incógnitas cuja matriz dos coe-
ficientes é invertível.
x y 1
y z 1
x 2 z 0
1) Sistema Compatível (ou possível): é aquele para o qual existe alguma solução.
2) Sistema incompatível (ou impossível): é o sistema que não possui solução. Seu conjunto
solução é vazio.
3) Sistema homogêneo: é aquele no qual todos os bi são iguais a zero. Neste caso, a ênupla (0,
0, ..., 0) é a solução desse sistema. Esta solução chama-se solução trivial.
2) Regra de Cramer
Vimos no estudo de Sistemas Lineares (SL), que m sistema pode ser escrito na forma matricial. Va-
mos considerar um sistema com n equações lineares com n incógnitas, tal sistema pode ser escrito
na forma AX = B sendo:
A: n n a matriz dos coeficientes
B: n 1 a matriz dos termos independentes (vetor coluna)
X: n 1 a matriz das variáveis (vetor coluna)
Dx1 Dx 2 Dx n
x1 = x2 = ...................xn =
D D D
Onde:
D: é o determinante da matriz A
Dxi = é o determinante da matriz A’, sendo A’ obtida substituindo-se a coluna dos coeficientes da
variável xi, pelos termos constantes.
18
Exemplo:
2x y - z 3
2x - 3y 7
1) 2) x y z 1
3x 5y 1 x - 2y - 3z 4
Exercícios
3 y 2 x z 1 2 x y 5 z t 5 3)
x y 3z 4t 1 𝑎+𝑏+𝑐+𝑑=0
1) 3x 2 z 8 5 y 2𝑎 + 5𝑑 = 4
3z 1 x 2 y 2)
3x 6 y 2 z t 8 −2𝑎 − 2𝑑 = −1
2 x 2 y 2 z 3t 2 4𝑏 + 3𝑑 = 5
S = {(3, -1, 2)} 1 1
S = {(2, 1/5, 0, 4/5)} S , , 1,1
2 2
3) Resolva as equações matriciais.
1 4 7 x 2
2 1 x 9
2 3 6 y 2
1 3 y 13 5 1 1 z 8
x 2 y z 1 x 2 y z 3
a) y 2 z 4 b) 2 x y 3 z 5
x y z 2 3 x 4 y 3 z 13
x 2y z 1
x y 4
a) y 2 z 4 b)
x yz2 x y 0
19
Teorema: Seja um sistema (B) de equações lineares, obtido de outro sistema (A) de equações linea-
res por uma seqüência finita de operações elementares. Então A e B tem o mesmo conjunto solução.
1o) Use as operações elementares para reduzir o sistema a um sistema equivalente mais simples (em
forma triangular ou escalonada)
x 2 y 4 z 4
Exemplo: 5 x 11 y 21z 22
3 x 2 y 3 z 11
Observação: considerando o sistema na forma escalonada, podemos ter uma das situações:
a) o número de equações é igual a número de incógnitas, então o sistema tem uma única solu-
ção
x 4 y 3z 3t 5
Exemplo:
z 4t 2
Exercícios
1) Resolver utilizando o escalonamento os seguintes sistemas:
5 x 2 y 2 z 2 x y z 1
x y z 3t 1
a) 3 x y 4 z 1 b) c) x y z 2
4 x 3 y z 3 x y z 2t 0 2 x y z 3
x 2 y z 3
2 x y z 1 S=
3 x y 2 z 2
x y z t 6
1 t 5t
2 x y 2 z t 1 S = , t 3, ,t | t
x 2 y z 2t 3 2 2
3x y z 0
x y 2z 1 S=
2 x 2 y z 2
x y z2
2 x 3 y 2 z 4 S = {(2 – 5z, 4z, z) | z }
3 x 4 y z 6
Sistemas Homogêneos.
Exemplos:
x 2 y 3z w 0
x 3 y z 2w 0
2 x y 3 z 5 w 0
Matriz aumentada
Matriz aumentada: é a matriz cujas linhas correspondem a uma equação do sistema e cada coluna
corresponde ao coeficiente de uma incógnita, com exceção da última coluna que corresponde às
constantes do sistema.
Exemplos:
21
x y 2 z 4t 5
2 x 2 y 3z t 3 S = {( – 9 – y + 10t, y, – 7 + 7t, t )}
3x 3 y 4 z 2t 1
x1 x 2 2 x 3 3 x 4 4
2 x1 3 x 2 3 x 3 x 4 3 S=
5 x 7 x 4 x x 5
1 2 3 4
x 2y z 3
2 x 5 y z 4
3 x 2 y z 5
Exercícios:
i) solução única
ii) nenhuma solução
iii) uma infinidade de soluções
x y z 1
2 x 3 y kz 3 S = i) k 2, k 3 ii) k = – 3 iii) k = 2
x ky 3 z 2
x 2 y 4z 2
2 x 3 y 5 z 3 S=
3 x 4 y 6 z 7
4) Resolva o sistema:
x 2 y 3z 0 x y z0
2 x 5 y 2 z 0 S = {(0, 0, 0)} 2 x 4 y z 0 S = {(0, 0, 0)}
3 x y 4 z 0 3 x 2 y 2 z 0
22
2. A matriz
0 2 1
B 1 0 3
0 0 0
não está na forma escada pois não satisfaz 1 e 4.
3. A matriz
0 1 3 0 1
C 0 0 0 0 0
0 0 0 1 2
não satisfaz 1. e 3. por isso não está na forma escada.
4. A matriz
0 1 3 0 2
D 0 0 0 1 2
0 0 0 0 0
Está na forma escada, pois satisfaz todas as propriedades acima.
Teorema: Toda matriz Am n é linha equivalente a uma única matriz-linha reduzida à forma es-
cada.
Definição: Dada uma matriz Am n , seja Bm n a matriz linha reduzida à forma escada linha
equivalente a A. O posto de A denotado por p é o número de linhas não nulas de B. A nulidade
de A é o número n – p.
Exemplos:
1 2 1 0
A 1 0 3 5
1 2 1 1
Solução: Vamos escalonar a matriz:
5
1 2 1 0 1 2 1 0 1 0 −3 −5 ⎡1 0 0 2 ⎤
𝐴≈ 0 2 4 5 ≈ 0 1 2 5 2 ≈ 0 1 2 5 2 ≈ ⎢0 1 0 − 5 2⎥
0 −4 0 1 ⎢ ⎥
0 −4 0 1 0 0 8 20 0 1 52 ⎦
⎣0
Assim, p = 3 e n – p = 4 – 3 = 1.
2 1 3
1 4 2
B
1 5 1
4 16 8
Solução: Vamos escalonar novamente:
1 4 2 1 0 14⁄9
0 −9 −1 1⁄9 ⇒ 𝑝 = 2 e 𝑛 − 𝑝 = 3 − 2 = 1
𝐵≈ ≈ 0 1
0 −9 −1 0 0 0
0 0 0 0 0 0
Exemplos:
5. Resolva o sistema,
x 2 y z t 0
x 3 y z 2t 0
Solução: Matriz associada aumentada,
1 2 1 1 0 1 2 1 1 0 𝑙 → 𝑙 − 2𝑙 1 0 5 −1 0
⇒ ⇒
1 3 −1 2 0 𝑙 → 𝑙 − 𝑙 0 1 −2 1 0 0 1 −2 1 0
𝑥 + 5𝑧 − 𝑡 = 0 𝑥 = 𝑡 − 5𝑧
⇒
𝑦 − 2𝑧 + 𝑡 = 0 𝑦 = 2𝑧 − 𝑡
i) A primeira fazendo z = 1 e t = 0;
ii) A segunda fazendo t = 1 e z = 0
são as soluções básicas pois geram todas as outras, aqui temos grau de liberdade 2.
O conjunto solução é:
S = {(x , y , z , t ) | x = t – 5z e y = 2z – t }.
Ou S = {( t – 5z , 2z – t , z , t ) | t e z }
6. Resolver o sistema,
x 3 y z 0
2 x 6 y 2 z 0
x 3 y z 0
Solução:
7. Resolver o sistema,
x 2 y z t 1
x 3 y z 2t 3
Solução: Matriz associada,
1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 𝑙 → 𝑙 − 2𝑙
⇒
1 3 −1 2 3 𝑙 →𝑙 −𝑙 0 1 −2 1 2
1 0 5 −1 −3
⇒
0 1 −2 1 2
𝑥 + 5𝑦 − 𝑡 = −3 𝑥 = −5𝑧 + 𝑡 − 3
⇒
𝑦 − 2𝑧 + 𝑡 = 2 𝑦 = 2𝑧 − 𝑡 + 2
Compare com o exemplo 5 e note que esta solução é a soma da solução daquele sistema que é
homogêneo com uma solução particular (–3, 2, 0, 0) deste sistema.
𝑥 −5 + 𝑡 − 3 −5 1 −3
𝑦 2𝑧 − 𝑡 + 2 2 −1 2
= =𝑧⋅ +𝑡⋅ +
𝑧 𝑧 1 0 0
𝑡 𝑡 0 1 0
Exercícios:
1. Resolva o sistema de equações, escrevendo as matrizes ampliadas, associadas aos novos siste-
mas.
2 x y 3z 11
4 x 3 y 2 z 0
x y z 6
3 x y z 4
2. Descreva todas as possíveis matrizes 2 × 2, que estão na forma escada reduzida por linhas.
1 2 3 1 0 1 3 2 0 2 2
1 1 3
a) 2 1 2 3 b) 2 1 4 3
c)
3 1 2 3 2 3 2 1 3 4 2
2 3 1
4. Calcule o posto e a nulidade das matrizes da questão 3.
5. Dado o sistema
3x 5 y 0
2 x z 3
5 x y z 0
escreva a matriz ampliada, associada ao sistema e reduza-a forma escada reduzida por linhas, para
resolver o sistema original.
9. Resolva os sistemas a seguir achando as matrizes ampliadas linha reduzidas à forma escada e
dando também seus postos, os postos das matrizes dos coeficientes e, se o sistema for possível, o
seu grau de liberdade.
x y z 4 3x 2 y 4 z 1
a) x y z 3
2 x 5 y 2 z 3
b) x y 3z 3
3x 3 y 5 z 0
x y z 1