Artigo Sobre Bem Jurídico. (PENAL) PDF
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Presidente Prudente/SP
2013
FACULDADES INTEGRADAS
ANTNIO EUFRSIO DE TOLEDO
FACULDADE DE DIREITO DE PRESIDENTE PRUDENTE
Presidente Prudente/SP
2013
___________________________
Gilson Sidney Amncio de Souza
Orientador
____________________________
Mario Coimbra
Examinador
____________________________
Francisco Lozzi da Costa
Examinador
Fernando Pessoa
AGRADECIMENTOS
Agradeo Deus, no apenas pelo dom da vida, mas por tudo que Ele
tem feito por mim, por ser meu porto seguro nos momentos de medo, por sempre
ouvir minhas oraes e por ter me dado capacidade de concluir esse trabalho.
Agradeo a minha famlia, me Sueli, avs Joana e Avelino, tia Roseli
que, mesmo distante, foram meu conforto, minha maior certeza e minha maior
segurana. Que estiveram presentes em todos os momentos, talvez no
fisicamente, mas depositando em mim a confiana que nem eu mesma teria.
Obrigada por terem acreditado.
Agradeo ao meu irmo, Guttierre, por toda ajuda desempenhada para
a concluso desse trabalho, por todo conhecimento transmitido e por toda pacincia
(ainda que no tenha sido muita) e colaborao que teve comigo durante os meses
de concluso do trabalho. Por ter sido minha famlia sangunea presente, mesmo em
meio a todas as brigas.
Agradeo s minhas amigas de Faculdade Carolina, Amanda, Paola,
Gabriela, Fernanda, Karlinha, Luana e Juliana pelos incontveis puxes de orelha,
pelos conselhos e, principalmente, pela preocupao, no apenas delas, mas muitas
vezes de suas mes (que, em muitos momentos, foram tambm minhas mes,
principalmente me alimentando diversas vezes durante esses anos de faculdade) e
pelo
companheirismo
durante
esses
cinco
anos.
Meus
mais
sinceros
RESUMO
RIASSUNTO
Questo studio ha come obiettivo principale quello di analizzare lo sviluppo storico
iniziato nel momento che ha attivato il processo di ci che oggi conosciuto come la
"societ del rischio", analizzando i cambiamenti sociali derivanti dalla societ
industriale che ha causato il tecnologico, scientifico, sociologico e culturale e i rischi
naturali che ne derivano.
molto importante analizzare questi cambiamenti e anche le conseguenze che ne
derivano per la nostra vita quotidiana, modificando il comportamento della societ in
generale, a causa della comparsa di nuovi rischi, in precedenza sconosciuti e
imprevisti o anticipati come secondario ed diventato, attualmente, una importante
preoocupazione sociale e pertanto del diritto, compreso il diritto-criminale.
In sintesi, due problemi chiave sono discussi qui: gli sviluppi industriali e tecnologici e
i rischi globali che loro e le loro implicazioni collocano nel quadro del diritto penale,
con la conseguente modifica del diritto e della procedura penale.
Parole chiavi: societ del rischio. Modernizzazione. Societ industriale. Progressi
tecnologici. Bene Giuridico. Diritto Penale. Procedura penale.
SUMRIO
1 INTRODUO ....................................................................................................... 12
6 CONCLUSO ........................................................................................................ 55
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 57
12
1 INTRODUO
Com
Revoluo
Industrial,
seguida
de
inusitados
avanos
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2 SOCIEDADE DO RISCO
Houve tambm a
15
em lugar da f, propugnava a
16
movimento
codificador,
constituindo
embrio
do
denominado
perodo
aquela
pea
para
sujeito);
com
Revoluo
Industrial
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(...) o termo risco vincula-se sempre a uma deciso racional, mesmo que
na pior parte das vezes se desconhea as consequncias que dela possa
advir; ao passo que se falar em perigo quando o dano hipottico
acarretado por uma causa exterior, sobre a qual no se tenha controle, nem
sequer para evita-lo.
De outro lado, estabelece-se uma segunda distino entre riscos
controlveis e riscos incontrolveis. Se a modernidade criou mecanismos
para dominar a natureza e controlar perigos e riscos, acabou dando causa
ao surgimento de outros riscos, que escaparam do controle das suas
instituies. Em outras palavras, se La modernidad reduce riesgos em
ciertas reas y modos de vida, sin embargo, al mismo tempo, introduce
nuevos parmetros de riesgos desconocidos totalmente, o em su mayor
1
parte, en pocas anteriores
Em uma traduo livre: a modernidade reduz riscos em certas reas e modos de vida, entretanto, ao mesmo
tempo, introduz novos parmetros de riscos desconhecidos totalmente , ou em sua maior parte, em pocas
anteriores.
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comunicao, por si s, no criam tais medos, eles apenas confirmam medos que j
existiam.
O avano da tecnologia fez com que o homem ficasse muito sensvel
dor (para a maioria das dores sentidas, h um remdio que a amenize). Isso reflete
na sociedade de risco de modo que se sofre mais com menos, visto que a sociedade
est desacostumada de sentir dor, ento qualquer dor sentida, ainda que mnima,
gera grande sofrimento. Por isso h hoje muito mais sofrimento do que nos tempos
passados; porm, menos dor.
incontestvel que os avanos tecnolgicos no trouxeram apenas
riscos sociedade, mas tambm muitos benefcios que facilitaram de diversas
formas o dia a dia do cidado. Com tais avanos, tornou mais fcil, por exemplo, o
acesso informao, o que trouxe diversos tipos de facilidades ao cotidiano das
pessoas. Melhor dizendo, trouxe benefcios que facilitam a vida, reduzindo o tempo
gasto em pequenas coisas, e permitindo, em contrapartida, maior dedicao a
atividades de maior relevncia ou interesse.
2.2 Insegurana
Vide http://conceito.de/inseguranca
21
No trabalho
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insegurana dela gerada para justificar a tipificao de uma conduta, mas tambm
se faz necessrio que o sujeito ativo, ou seja, o causador da insegurana, o esteja
fazendo de forma sria, de forma a pretender, nos tipos dolosos, ou implicar efetivo
perigo ainda que o resultado no seja anelado, nos delitos culposos, de causar um
dano, verificvel a um juzo axiolgico objetivo.
A sociedade ps-industrial retrocedeu em relao aos riscos
permitidos. Para que os avanos ocorressem, a populao passou a aceitar alguns
riscos, mesmo sabendo que poderiam perder a prpria vida, pois se tais riscos
fossem evitados, estar-se-ia excluindo a atividade industrial. A ideia adotada que
viver exige riscos. Tempos depois, percebendo que a sociedade tornava-se cada
vez mais insegura, tais riscos passaram a ser repensados, de modo que a vida
tornou a ser prioridade e, consequentemente, a segurana uma meta.
Consoante esclio de Fbio Guedes de Paula Machado (Reflexos da
Modernidade no Direito Penal in Revista de Cincias Penais. Revista dos Tribunais,
ano 9, v. 16, jan-jun 2012, pp. 49-64), o risco seria, pois, a questo central da
sociedade ps-industrial e, em ltima medida, o seu controle seria uma opo
poltica por parte daqueles que detm o poder.
Para Claus Roxin, o correto seria a criao de hipteses de riscos no
permitidos, punindo assim crimes de perigo abstrato como forma de evitar que haja
leso, entendendo ser invivel que se espere a efetiva leso ao bem jurdico para
ento proteg-lo, tornando tal proteo tardia intil.
De outro vrtice, entretanto, pondera-se que se (Fbio Guedes de
Paula Machado, Reflexos da Modernidade no Direito Penal. Revista de Cincia
Penais. RT, ano 9, v. 16, jan-jun 2012, PP. 49-64):
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religiosidade, entre outros fatores. Cada pessoa tem uma forma nica de enxergar a
realidade.
24
25
Feuerbach
apresentavam
propostas
desse
ideal
contratualista.
Feuerbach concebeu o conceito de que o delito uma vulnerao de
direitos de liberdade, garantidos pelo contrato social e assegurado por meio das leis
penais. Ou seja, o objeto do delito seria sempre direitos subjetivos dos cidados.
(Marta Rodriguez de Assis Machado, 2005, p. 103). O Estado teria ento a funo
de garantir previamente esses direitos por intermdio das leis penais. O Estado s
incriminaria aquilo que violasse um direito subjetivo individual ou aquilo que violasse
um interesse do Estado.
Nas palavras de Regis Prado (Bem Jurdico Penal e a Constituio 2009, p. 25):
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Para ele, no limite entre Poltica Criminal e Direito Penal est o lugar onde
se situa o bem jurdico como ponto de unio. O bem jurdico bem a ser,
portando, uma criao da experincia e como tal um interesse vital do
indivduo ou da comunidade. Firma-se uma conceituao liberal de bem
jurdico que precede o direito positivo, e independente dele, sendo
endereada mais ao legislador. O injusto penal compreende a conduta
culpvel e ilcita. Do ponto de vista formal, ilcita quando significa
transgresso de uma norma estatal (mandato ou dever) e, em sentido
material, quando opera uma leso ou perigo de leso a um interesse vital
garantido pela norma (bem jurdico).
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jurdico perde seu carter garantista. A interpretao da leso dada pelo Estado.
Assim, deixa de existir limite pr-jurdico na interveno do Estado no Direito penal.
O neokantismo No vem para negar o positivismo, mas sim para
supera-lo, nas palavras de Luiz Regis Prado (2010, p. 104):
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A maior crtica a essa corrente est no fato de que, uma vez preso a
Lei Maior, o legislador criminal no acompanha os avanos da sociedade, visto
que a Constituio tende a envelhecer, e de suma importncia que o Direito Penal
esteja sempre se renovando conforme a sociedade muda. Ainda que a Constituio
Brasileira apresente vrias formas de se atualizar, tais como as emendas
constitucionais, no seria vivel para o legislador criminal correr o risco de ficar
desatualizado diante de alguns valores que, devido a suma importncia, seriam
objetos de proteo penal.
Ademais, a Constituio no algo que possa trazer absoluta
segurana, tendo em vista dados histricos de constituies outorgadas.
Historicamente tambm no se pode nos esquecer de constituies que no traziam
valores primordiais para a manuteno da paz social, como o exemplo do
nazismo, que se constitua em um Estado Constitucional.
Assim, nota-se que o valor do bem jurdico no deve ser embasado
naquilo trazido pela Constituio.
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[...] Embora seja certo que o delito algo mais ou muito mais que a
leso a um bem jurdico, esta leso indispensvel para configurar a
tipicidade. por isto que o bem jurdico desempenha um papel central na
teoria do tipo, dando o verdadeiro sentido teleolgico (de telos, fim) lei
penal. Sem o bem jurdico, no h um pra qu? do tipo e, portanto, no h
possibilidade alguma de interpretao teleolgica da lei penal. Sem o bem
jurdico, camos num formalismo legal, numa pura jurisprudncia de
conceitos.
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da
ao
penal
quando
lesionassem
efetivamente
bens
jurdicos
indispensveis.
Hassemer traz a proposta de criao de um novo direito, que estaria
entre o direito penal e o direito administrativo, sendo esse um direito de interveno.
Indaga que o direito penal atual tem se afastado do ideal de direito
penal mnimo e se tornado instrumento de controle de grandes problemas sociais, e
que o direito penal no o instrumento adequado para tratar de tais institutos. Para
ele, o direito penal deve proteger direitos individuais, assegurando princpios
constitucionais; em outras palavras, o direito penal deve ser resguardado para
reprimir ataques violentos e de maior amplitude aos bens jurdicos fundamentais,
deixando os novos riscos por conta do direito administrativo, atravs das normas do
direito de interveno, que dever desenvolver tcnicas de minimizao dos efeitos
das tecnologias atuais e futuras, protegendo a coletividade e proibindo condutas
perigosas.
Tais normas do direito de interveno seriam normas flexveis, no
tendo a privao da liberdade como forma de sano, sendo a conduo do
processo menos rgida, assim como tambm seriam menos rgidas a descrio dos
ilcitos e a aplicao das sanes cabveis.
Hassemer, diferente do direito penal brasileiro, no concorda com a
criao dos crimes de perigo e sua grande atuao. Para ele, como j foi dito, os
novos riscos no so interesse do Direito Penal, e sim do Direito Administrativo, no
havendo necessidade da criao de tais crimes de perigo.
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uma
postura
intermediria,
no
defendendo
nem
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bens jurdicos coletivos, sendo que apenas na segunda hiptese haveria a dita
flexibilizao do direito penal, com intuito de amparar os novos riscos trazidos pelo
desenvolvimento tecnolgico.Dessa forma manteria o modelo clssico do direito
penal e, ao mesmo tempo, haveria tambm uma flexibilizao das medidas de
incriminao a fim de atender as novas demandas.
Para Snchez, a sociedade atual no est disposta a admitir o que
chamamos de direito penal mnimo. Porm, no se faz necessrio que se crie um
direito penal mximo.
Na obra A Expanso do Direito Penal (2002, p. 145), Silva Snchez
explica seu ideal:
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bem jurdico, ou mesmo se redundou na reduo desse risco, o agente no deve ser
punido; b) como o indivduo cumpre um papel social (funes), no se pune o
agente se a sua conduta no extrapolou os limites desse papel; c) como o que
importante a criao ou incremento de um risco proibido, dolo eventual e culpa
consciente no se distinguem, ficando afastado o elemento volitivo do dolo, que se
satisfaz com o componente cognitivo, restrito ao conhecimento ou conscincia do
risco gerado pela conduta e do resultado que poder dela advir.
E esse pensamento funcionalista de Jakobs confere sustentao
terica criao de um Direito Penal de terceira velocidade, em que se juntam a
flexibilizao das garantias peculiares do Direito Penal liberal clssico com a
imposio de severas penas de priso.
No mbito das vrias mudanas na conformao social causadas pelo
advento da realidade ps-industrial e, depois, pelo fantstico avano tecnolgico
experimentado pela humanidade nos ltimos decndios, surgiram tambm grandes
alteraes nas relaes polticas internacionais, internas e externas, marcadas por
confrontos ideolgicos (capitalismo-socialismo), polticos (movimentos separatistas e
nacionalistas), religiosos (catlicos-protestantes; judeus-muulmanos), e de outros
matizes, alm de uma evoluo, especialmente em pases como o Mxico e o Brasil,
no segmento criminoso da sociedade.
Os avanos tecnolgicos e o fcil acesso aos seus produtos trouxeram
tambm, como efeito colateral, o fcil acesso de grupos, faces e milcias a armas
poderosas, instrumentos de comunicao, e armas de agresso em massa.
Nesse ambiente de insegurana e medo, formou-se o iderio do Direito
Penal do Inimigo, que se funda num paradigma bsico, qual seja, a dicotomia entre
um Direito Penal normal, destinado ao cidado, indivduo que, mesmo tendo
praticado um ilcito penal, continua inserido no sistema e integrado ordem jurdica
e social, e cuja punio serve reafirmao da validade da norma perante a
sociedade (cf. Jakobs, Gunther. Derecho penal. Trad. Joaquin Cuello Contreras et
alii. Madrid, 1995. P. 18), e um Direito Penal destinado ao no cidado, o inimigo. A
este ltimo, partindo-se da ideia de que, ao dedicar-se reiterao de condutas
criminosas ou ao integrar-se a organizaes criminosas ou grupos terroristas,
abdicou de sua condio de cidado para tornar-se hostil ao Estado, negam-se as
garantias e direitos prprios de um Direito Penal humanitrio e garantista, reduzindo-
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tornar o direito penal menos ofensivo, vez que uma sociedade arbitrria produzir
regras penais contrrias s garantias fundamentais dos indivduos. O bem estar
social est em primeiro lugar para depois designar regras que a beneficie.
Apoia o direito penal como instrumento de combate aos novos riscos,
afirmando que todo direito penal funcional legtimo, sendo tal direito penal a
soluo esperada pela sociedade, seria ento funcional e, consequentemente
legtimo. Porm, Jakobs no apresenta instrumentos para avaliar a expanso penal,
faltando um objetivo mais especfico para por em ao a represso estatal aos
novos riscos.
Os funcionalistas mais moderados seguem a proposta disciplinar de
Roxin. Para ele, importante resguardar valores e interesses fundamentais para
garantir a proteo de bens jurdicos. Roxin defende um funcionalismo teleolgico,
divergindo assim das teses de Jakobs, pois para Roxin o direito penal deve tutelar
bens especficos e necessrios, e no deve se preocupar com a ordem normativa.
Sendo assim, para os funcionalistas teleolgicos, o direito penal no tem
legitimidade para resolver os problemas inerentes aos novos riscos.
Roxin cria ento um direito penal dialtico no qual garante os princpios do
Estado Democrtico de Direito e d proteo aos bens jurdicos essenciais. Assim
afirma que ao direito penal deve agir sobre os riscos e perigos inditos, desde que
obedea as garantias constitucionais e coloque em risco bens jurdicos relevantes.
uma sada intermediria para a reconstruo do direito penal da sociedade de
riscos.
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judicirio exera, de certa forma, o poder de legislar, visto que, por se tratarem de
regras genricas, o sujeito, em busca de uma melhor compreenso de tais regras,
dever recorrer ao judicirio, para que ele decida o que exatamente tal regra est
estipulando. Ocorre assim a formulao de uma poltica criminal, visto que quanto
mais indeterminada e genrica for a norma, maior ser o campo de atuao do
judicirio.
Esse comportamento do Poder Judicirio uma novidade, visto que
antigamente o mesmo se comportava como figura meramente burocrtica, se
bastando a simplesmente aplicar a lei. Isso ocorria devido ao grande prestgio do
positivismo jurdico.
Pierpaolo Cruz Bottini (Direito Penal Contemporneo, 2011, p.
120/121):
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em busca de manter a ordem. Surge, ento, conflito entre dois valores importantes
para a manuteno do Estado. De um lado o valor fundamental a liberdade, e, do
outro lado, o valor da ordem.
Tal dubiedade teve como soluo a via judicial, apresentando-se o
processo criminal como forma de soluo para a organizao da represso, dando
ao Estado o monoplio da violncia a partir daquilo que estiver previsto na lei, desde
que reconhecida a necessidade da interveno estatal, sempre seguindo o devido
processo legal e observando os princpios aplicveis a proteo da liberdade.
A crise no Estado liberal teve incio entre o sculo XIX e XX, com a
Primeira Guerra Mundial (1914) e as reivindicaes da classe trabalhadora. Teve
como fato marcante a quebra da bolsa de Nova York em 1929. A partir de ento, o
Estado
adota
modelo
de
Estado-do-Bem-Estar-Social
(Welfare
State),
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CONCLUSO
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BIBLIOGRAFIA
BOTTINI, Pierpaolo Cruz. Crimes de perigo abstrato. 2. ed. rev. e atual. So Paulo:
RT, 2010
58
MDICI, Srgio de Oliveira. Teoria dos tipos penais: parte especial do direito
penal. So Paulo: RT, 2004.
OLIVEIRA, Lucimara Aparecida Silva Antunes de. Crimes de perigo abstrato como
meio para proteo de bens jurdicos. Disponvel em: http://
www.ejef.tjmg.jus.br/home/files/publicacoes/artigos/042010.pdf. Acesso em: 09 de
maio de 2012.
PRADO, Luiz Regis. Bem jurdico-penal e Constituio. 4. ed. rev. atual. e ampl.
So Paulo: RT, 2009.
______. Curso de direito penal brasileiro: parte geral. 9. ed. rev. atual. e ampl.
So Paulo: RT, 2010.
59
SILVA, Ivan Luis Marques da. O direito penal como garantia fundamental: o novo
enfoque decorrente da globalizao. Dissertao (mestrado). Faculdade de
Direito. Universidade So Paulo. So Paulo, 2007.