Básico Turbocompressores
Básico Turbocompressores
Básico Turbocompressores
Esse curso tem o objetivo de fornecer aos participantes noções básicas sobre os
turbocompressores utilizados nas plataformas da UN-BC.
A partir deste curso os participantes poderão ter acesso aos treinamentos de
familiarização específicos para cada tipo de turbocompressor de maneira mais fácil, permitindo
um melhor entendimento que possa conduzi-los no futuro à operação e manutenção desses
equipamentos.
Permitirá também aos gerentes e supervisores das unidades que operam e mantêm
esses equipamentos, conduzirem os trabalhos de acompanhamento e análises de relatórios
relacionados à operação e manutenção dos turbocompressores de uma maneira mais fácil e
objetiva.
Agradecemos a todos que direta ou indiretamente colaboraram para realização desse
trabalho e estamos ao inteiro dispor para sugestões e esclarecimentos.
Brian Dyson
ÍNDICE
PÁG.
TURBOCOMPRESSORES
- INTRODUÇÃO 6a7
- PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 8
- COMPARAÇÃO ENTRE O CICLO BRAYTON E O CICLO OTTO 19
- TURBINA SOLAR TAURUS 10
SISTEMAS AUXILIARES DA TURBINA
- SISTEMA DE PROTEÇÃO 11
- SISTEMA DE AR 11 a 12
- SISTEMA DE PARTIDA 12
- SISTEMA DE ÓLEO LUBRIFICANTE E ÓLEO DE COMANDO HIDRÁULICO 13
- SISTEMA DE CONTROLE DO FLUXO DE AR DO COMPRESSOR AXIAL 13
- SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL 14
- O CASULO DO TURBOCOMPRESSOR 14
CAIXA MULTIPLICADORA 14
COMPRESSORES CENTRÍFUGOS
- INTRODUÇÃO 15
- PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 15
- COMPRESSOR CENTRÍFUGO DO TIPO VERTICAL (BARRIL) 16
SISTEMAS AUXILIARES DO COMPRESSOR CENTÍFUGO
- SISTEMA DE PROTEÇÃO 17
- SISTEMA DE BALANCEAMENTO AXIAL 17
- SISTEMA DE SELAGEM 18
- SISTEMA DE ÓLEO DE SELAGEM 18
- PLANTAS DE PROCESSO DE COMPRESSÃO E GÁS COMBUSTÍVEL 19 a 20
CONTROLE DOS TURBOCOMPRESSORES
- PAINEL DE CONTROLE DO TURBOCOMPRESSOR 21 a 22
- PAINÉIS AUXILIARES DO TURBOCOMPRESSOR 23
- SISTEMA DE CONTROLE ANTI-SURGE E CAPACIDADE 24 a 30
SEQÜÊNCIA BÁSICA DE PARTIDA 31
SEQÜÊNCIA BÁSICA DE PARADA 32
INSTALAÇÃO DE TURBOCOMPRESSORES 33
GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS DE TURBOCOMPRESSORES 34 a 37
DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE DAS TURBOMÁQUINAS 37 a 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
1- FINALIDADE
2- PRINCIPAIS COMPONENTES
SEÇÃO DE ADMISSÃO
TURBINA A GÁS
{
CONJUNTO GG
TURBINA PT
{ SEÇÃO DE COMPRESSÃO
SEÇÃO DE COMBUSTÃO
TURBINA GG
{
PISTÃO DE BALANCEAMENTO
COLAR DE ESCORA
COMPRESSOR
CENTRÍFUGO CARCAÇA
DIAFRAGMAS
MANCAIS
{
CANAIS DIFUSORES
CURVAS DE RETORNO
CANAIS DE RETORNO
SELOS INTERNOS E EXTERNOS
SISTEMAS AUXILIARES
VV11 V2 V1 V2
Bocal Difusor
VELOCIDADE
AUMENTA VELOCIDADE
DIMINUI
PRESSÃO
PRESSÃO AUMENTA
DIMINUI
0 0
Velocidade
Pressão
Fig. 1.0
♦ Isotérmico,
♦ Com resfriamento.
♦ Adiabático irreversível ou isentrópico.
♦ Politrópico.
Fig. 1.1
1- INTRODUÇÃO
As turbinas a gás são essencialmente máquinas térmicas que utilizam o ar como fluido
motriz para prover energia. Para conseguir isso, o ar que passa através das turbinas deve ser
acelerado, isto significa que a velocidade ou energia cinética é aumentada. Para obter esse
aumento primeiramente aumenta-se a pressão e em seguida adiciona-se calor. Finalmente a
energia gerada (aumento de entalpia) é transformada em potência no eixo da turbina de
expansão.
Em 1930 FRANK WHITTLE apresentou a primeira patente de uma turbina a gás para
produzir um jato de propulsão (Fig. 1.2). A turbina WHITTLE formou as bases das modernas
turbinas a gás.
Fig. 1.2
Fig. 1.3
Uma turbina a gás produz energia a partir do resultado das seguintes etapas contínuas
do ciclo BRAYTON:
Fig. 1.4
Fig. 1.5
3- SISTEMA DE PARTIDA
♦ Pneumático. Utiliza uma turbina cujo fluido motriz é o gás natural ou ar comprimido.
Os sistemas de óleo lubrificante têm a finalidade de suprir óleo tipo mineral (turbinas
industriais de porte leve e pesado) ou tipo sintético (geradores de gás aeroderivados), limpo, a
uma determinada temperatura, pressão e vazão para resfriar e lubrificar os mancais da turbina,
mancais e engrenagens da caixa de acessórios, mancais e engrenagens da caixa
multiplicadora e mancais dos compressores centrífugos de gás, durante partida (pré-
lubrificação) , operação e parada (pós-lubrificação). Em algumas turbinas, têm também a
finalidade de suprir óleo de comando hidráulico para o atuador das válvulas de sangria (Bleed
Valves), atuador das palhetas variáveis guias de entrada (VIGVs) e atuador da válvula
dosadora combustível.
Os sistemas são equipados com reservatório, bombas (principal mecânica, pré-
lubrificação CA e pós-lubrificação CC, hidráulica), filtros dúplex, resfriadores dúplex, válvulas
controladoras de pressão e temperatura, válvulas de bloqueio, segurança e retenção,
indicadores, sensores e transmissores de pressão, temperatura e nível.
O compressor é projetado para operar com alta eficiência em altas rotações, que é a
situação normal de operação. Nas condições de baixas rotações a faixa operacional estável é
muito estreita, podendo sair dessa faixa e entrar na zona de instabilidade operacional onde
ocorre efeitos aerodinâmicos danosos ao compressor, que é o descolamento da camada limite
que envolve as palhetas e ondas de choque. O primeiro, conhecido como o "STALL", provoca
o bloqueio do fluxo ar e se inicia nos primeiros estágios. O segundo, conhecido como
"SURGE", são sucessivas inversões e reversões do fluxo quando o compressor atinge a
condição de vazão mínima que corresponde a máxima energia (HEAD) para uma determinada
rotação, provocando os choques das massas de ar e consequentemente vibrações a níveis de
danificar o compressor.
O surge nos compressores axiais é evitado através da utilização de uma ou mais
válvulas de sangria (bleed valve) que proporcionam a sangria de ar de alguns estágios ou da
descarga do compressor axial para o duto de exaustão da turbina.
Esse sistema utiliza os seguintes componentes:
O sistema de gás combustível da turbina tem a finalidade de suprir gás seco, limpo a
determinada pressão, proveniente de uma planta de processo, para partida e operação normal,
temperatura de aproximadamente 20 °C acima do ponto de orvalho e uma determinada vazão
para a câmara de combustão através do coletor de distribuição de combustível com os bicos
injetores. O sistema dosa automaticamente o combustível durante a partida, aceleração,
operação e desaceleração.
O sistema de controle recebe os sinais de NGG, NPT, T5, T1, referência da junção fria,
sinal de retorno da dosadora de gás (feedback) e ponto de ajuste NGG ou NPT e os fornece
para o controlador de combustível. O controlador de combustível processa esses sinais e gera
um sinal de saída para o atuador de combustível que posicionará a dosadora de gás
fornecendo para a câmara de combustão a vazão de combustível requerida.
O sistema é composto por válvulas de bloqueio automáticas denominadas primária e
secundária, válvulas solenóides de comando e alívio, válvulas controladoras de pressão e
vazão, sensores e transmissores de pressão e temperatura, ignitores e coletor de gás com os
bicos injetores.
7- CASULO DO TURBOCOMPRESSOR
O casulo é uma estrutura de projeto modular, composta por painéis de aço removíveis
com capacidade de isolamento térmico e acústico. Possui portas de acesso e pontes rolantes
para retirada da turbina e compressores para manutenções. É pressurizado para manter o
turbocompressor isolado da atmosfera externa.
Possui um sistema de ventilação/pressurização equipado com ventiladores, abafadores
(dampers) e sensores de pressão diferencial (PDSL, PDSLL). Possui também um sistema de
segurança interno que inclui sensores de gás, UV, de temperatura, gás e sistema de extinção
de incêndio (CO2).
Nas laterais são instalados painéis com instrumentos para monitoração e proteção.
Nota:
CAIXA MULTIPLICADORA
1- INTRODUÇÃO
2- PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
1- Sistema de proteção
2- Sistema de balanceamento axial
3- Sistema de selagem
4- Sistema de óleo ou gás de selagem
5- Plantas de processo de compressão e gás combustível
1- SISTEMA DE PROTEÇÃO
O conjunto rotor é apoiado radialmente e axialmente por mancais do tipo pastilhas
deslizantes. Nesses mancais são instalados sensores de temperatura tipo RTDs (TEs),
vibração radial (VEs) e deslocamento axial (ZEs).
O pistão de balanceamento é uma peça cilíndrica fixada ao conjunto rotativo logo após
o último impelidor com a finalidade de gerar uma força contrária ao empuxo axial. A face
interna do pistão de balanceamento fica naturalmente exposta à pressão de descarga,
enquanto a outra face fica submetida a pressão de sucção através de uma câmara ligada à
sucção do compressor por uma tubulação externa denominada de linha de balanceamento.
Tendo uma das faces expostas à pressão de descarga e outra a pressão de sucção, é gerada
uma força contrária e de aproximadamente mesma intensidade ao empuxo axial, promovendo
o deslocamento do eixo no sentido da sucção para a descarga, balanceando o conjunto rotor
axialmente. Através da determinação da área transversal do pistão de balanceamento é que o
projetista pode compensar o empuxo axial na medida desejada.
O outro recurso consiste em estabelecer dois conjuntos de impelidores no mesmo eixo,
de modo que eles sejam percorridos em sentidos opostos pelo gás (Back to Back). Neste caso
a anulação do empuxo axial não é absoluta, tornando-se necessário a instalação do pistão de
balanceamento de menor porte, em relação ao emprego anteriormente citado.
3- SISTEMA DE SELAGEM
Atualmente alguns compressores da UN-BC utilizam selos externos do tipo seco com
gás. O gás utilizado nesses selos, além de promover a selagem tem também a finalidade de
promover o resfriamento das superfícies de contato do selo, portando é necessário que o gás
seja condicionado em uma pequena unidade de tratamento para ficar isento de impurezas,
condensado e umidade.
4- SISTEMA DE OLÉO DE SELAGEM
Os sistemas de óleo de selagem utilizam óleo mineral normalmente TR-32 e têm a
finalidade de suprir óleo limpo e isento de gás a uma determinada temperatura e com pressão
superior ao gás de referência, afim de efetuar a selagem das fugas de gás através dos selos
de anéis flutuantes ou anéis de carvão (carbono sintético) localizados nas extremidades dos
eixos dos compressores, durante a seqüência de partida, operação normal e parada. Desta
maneira é evitado o vazamento de gás dos selos externos para os mancais e para atmosfera o
que acarretaria sérios riscos operacionais.
Os sistemas são equipados com reservatório, bombas CA, filtros dúplex, resfriadores
dúplex, válvulas controladoras de pressão diferencial, controladora de temperatura, válvulas
de bloqueio, segurança e retenção, tanques elevados (overheads ou rundown), tanque
desgaseificador com resistência de aquecimento, indicadores, sensores de pressão
diferencial, de temperatura e nível.
O gás após comprimido, escoa para a planta de processo de compressão (Fig. 1.7) que
tem a finalidade de promover o seu resfriamento, reduzindo a potência requerida no estágio de
compressão seguinte e evitando danos aos componentes mecânicos dos compressores (selos
de labirintos). Como conseqüência do resfriamento o gás terá suas frações pesadas
(condensado) retidas e drenadas. A planta permitirá também o alinhamento do gás na sucção,
descarga e alívio de forma segura.
Para tais tarefas, em uma planta de processo são instalados resfriadores (normalmente
do tipo casco/tubo), vasos depuradores de gás (scrubbers), válvulas automáticas de
fechamento (SDVs), alívio (BDVs) e controle (FVs, TVs e LVs), válvulas manuais de bloqueio,
válvulas de retenção e PSVs, Indicadores (Pis, Tis), sensores (PSHHs, LSHHs, TSHHs),
transmissores (LTs, PTs, TEs, FTs).
As plantas de processo de gás combustível podem ser internas ou externas ao pacote
do turbocompressor. As plantas internas processam o gás proveniente do interestágio de
compressão (sucção do 2º estágio de compressão). As plantas externas podem processar o
gás do interestágio de compressão ou do gasoduto de exportação/importação de alta pressão.
Essas plantas têm a finalidade de condicionar (reduzir a pressão com conseqüente
resfriamento, depurar, filtrar e aquecer) o gás para ser utilizado como combustível da turbina.
São compostas por vasos depuradores de gás, filtros, aquecedor (normalmente elétrico),
válvulas manuais de bloqueio, PSVs, LVs, PVs, BDVs e Indicadores (Pis, Tis), sensores
(PSHHs, LSHHs, TSHHs), transmissores (LTs, PTs, TEs, FTs).
A segurança ns plantas de processo é feita através de rede de fusíveis plug, rede de
dilúvio, sensores de UV e gás instalados estrategicamente.
BDV
SDV
SDV
Gás V3
produzido V1 P1 V2 P2
SDV Água
Condensado Água Condensado
BP Condensado AP
FV FV
Anti-surge Anti-surge
Fig. 1.7
4- PAINEL DE PRESSURIZAÇÃO
LIMITES DE ROTAÇÃO
LIMITE DE SURGE
LIMITE DE STONEWALL
Neste caso o acionador (motor elétrico) opera com rotação constante e o compressor
possui a seguinte curva:
Sabendo-se que a vazão de operação deve ser maior do que a vazão mínima, é
estimado um desvio de aproximadamente 10% a direita desta para ser o ponto de ajuste na
qual a FV deverá iniciar a abertura. A malha então deve constar de um elemento primário de
fluxo (placa de orifício) na sucção do compressor, um transmissor de fluxo (FT), um
controlador indicador de fluxo (FIC) e uma válvula de recirculação (FV) conforme o esquema
abaixo.
Nesse caso para cada rotação existe um ponto limite de surge, então um FIC não
atende mais o controle, pois o ponto de ajuste não pode ser único. Como pode ser visto,
com a interseção dos pontos limites de surge é obtido a linha limite de surge. O controle
agora deve ser através de uma linha paralela e a direita da linha limite de surge,
denominada linha de controle de surge.
É desta linha de controle que deve ser extraído o ponto de ajuste da vazão de
controle "Qa", que para cada rotação corresponde a uma vazão, ou seja, o ponto de ajuste
deve ser determinado a cada condição operacional do compressor, equivalente ao head.
Obtendo-se o head, é determinado o ponto de interseção com a linha de controle de surge e
traçando-se uma linha paralela ao eixo do head passando pelo ponto de interseção é obtida
a vazão de ajuste "Qa" para aquela condição operacional, conforme pode ser visto no
gráfico abaixo. É com essa vazão de ajuste que a FV deverá abrir, quando a vazão de
operação "Qo" assumir esse valor.
No caso de uma nova vazão de gás QB, como poderemos efetuar a interseção da
curva do sistema com a curva de desempenho do compressor?
a) Uma válvula na sucção que nesse caso poderia ser parcialmente fechada de
modo a alterar a curva do sistema para (t), onde obteríamos o ponto de intercessão com a
curva de performance em B.
b) Uma válvula na descarga que poderia ser parcialmente fechada de modo a alterar
a curva do sistema conforme o item anterior.
FILOSOFIA DE CONTROLE
Caso acorra uma queda na vazão de gás ofertada, a pressão de sucção irá cair
acarretando um erro no PIC da sucção, comandando a desaceleração do compressor e em
caso contrário irá acarretar a aceleração, desde que o erro considerado menor tenha sido
referente ao PIC da sução.
Caso ocorra uma que na demanda de gás comprimido, a pressão de descarga irá
aumentar acarretando um erro no PIC da descarga, comandando a desaceleração do
compressor e em caso contrário irá acarretar a aceleração, desde que o erro considerado
menor tenha sido referente ao PIC da descarga.
Notas:
1- Os controladores anti-surge de cada compressor devem operar em automático
durante todas as fases da operação (partida, operação e parada), para operá-lo em manual
é necessário experiência por parte do operador e só deverá ocorrer em casos excepcionais .
O controlador de capacidade pode operar ou não de acordo com a manobra operacional
2- Ao passar o controle de capacidade de manual para automático a variável deve
estar igual ao ponto de ajuste.
1- Painel energizado.
2- Verificação da rotação do GG, deve estar parado.
3- Válvulas dosadora de gás combustível fechada.
4- Abafadores (Dampers) de incêndio do casulo abertos.
5- Sem sinal de paradas.
6- Todos alarmes reconhecidos.
7- Chaves no CCM em posição AUTO.
8- Abafadores (Dampers) do duto principal aberto e do duto do recuperador de calor
fechado (quando aplicável).
9- Válvulas da planta de processo nas posições corretas. Independente da condição
em que as plantas se encontram (pressurizadas ou despressurizadas).
10- Ventilação/pressurização do casulo estabelecida.
11- Parte a bomba de pré-lubrificação. Deve-se verificar as pressões de óleo e
diferenciais de pressão nos filtros.
12- Prepara o sistema de óleo de selagem.
13- Inicia etapa de purga das plantas de processo (em média 5 minutos).
14- Etapa de pressurização das plantas de processo, Nessa etapa é recomendado
efetuar a drenagem das carcaças dos compressores, para evitar a presença de líquido
durante a compressão.
15- Parte o sistema de partida da turbina.
16- Com a turbina rodando com 20 % NGG, inicia-se a etapa de purga das turbinas
por um período de aproximadamente 2 minutos.
17- Segue para a purga dos dutos de exaustão.
18- Inicia-se o ciclo de ignição.
19- Inicia-se a injeção de combustível.
20- Certifica-se do inicio da chama, ciclo de combustão.
21- A turbina entra na fase de aceleração, com aumento gradativo da injeção de
combustível, segundo uma rampa preestabelecida.
22- Aceleração concluída em 75 % de NGG.
23- Desacopla o sistema de partida e desenergiza o motor de partida.
24- É parada a bomba de pré/pós-lubrificação de óleo.
25- Acelera até a condição de pronto para carga (aprox. 90% NGG)
26- Libera a atuação automática das válvulas anti-surge e controle de capacidade.
Deve-se verificar os parâmetros operacionais para certificar se estão enquadrados
nos limites operacionais. Deve-se verificar vazamentos de gás, óleo, água e etc, e se atentar
quanto aos ruídos estranhos.
♦ Parada normal
♦ Parada por falha
♦ Parada de emergência
Aciona-se a botoeira de parada normal, a turbina irá desacelerar até a marcha lenta
permanecendo nessa condição por um tempo estabelecido pelo programa de controle do
turbocompressor (ciclo de arrefecimento - cooldown), para reduzir a temperatura e evitar o
choque térmico na turbina, nessa etapa as válvulas de anti-surge irão abrir imediatamente
de acordo com um comando do sistema de controle, sendo também desabilitado o sistema
de controle de capacidade. Nesse caso as plantas de processo permanecerão
pressurizadas por um tempo estabelecido pelo programa de controle do turbocompressor.
Caso seja necessária a despressurização das plantas antes desse tempo, basta ser
acionada a botoeira de parada de emergência.
A parada por falha se dará sempre que uma das proteções atuar (pressão muito alta,
temperatura muito alta, nível muito alto, vibração muito alta e etc). Nesse caso o corte de
combustível pode ser imediato ou não proporcionando a parada da máquina em
arrefecimento ou não, dependendo da prioridade. A despressurização das plantas de
processo poderá ou não ocorrer, dependendo da prioridade.
A parada de emergência se dá através da atuação de botoeiras específicas ou por
falhas consideradas críticas (detecção de fogo no casulo, sobrevelocidade PT, Falha do
PLC, ESD 3 na plataforma). Nesse caso além de efetuar o corte imediato do combustível,
promove a despressurização das plantas de processo.
Em todas as paradas verifique as pressões de óleo de lubrificação, pois a bomba de
pré/pós-lubrificação deverá ficar em operação para resfriar os mancais por um tempo
estabelecido no programa de controle do turbocompressor (ciclo de pós-lubrificação).
O sistema de óleo de selagem permanecerá em operação até a completa
despressurização das plantas de processo.
É importante lembrar que nas paradas que não se tenha alimentação de energia
elétrica CA devemos verificar com atenção a pressão de óleo de lubrificação, que será
mantida pela bomba de emergência CC (ciclo de pós-lubrificação de emergência).
19
TURBINA A GÁS
1) TURBINA
- Marca(fabricante) GG
- Marca(fabricante) PT
- Modelo
- Potência ISO
- Eficiência térmica
- Tipo
- Mancais (tipo e números)
- Compressor de ar
. tipo
. número de estágios
. materiais
. relação de compressão
. vazão mássica
. Palhetas estatoras guias de entrada - VIGVs (variable inlet guide vanes)
. Válvulas anti-surge (bleed valves)
- Câmara de Combustão
. tipo
. número de câmaras
. número de injetores
. número de ignitores
- Combustível
- Roda da turbina HP ou GG (número de estágios, rotação)
- Roda da turbina LP ou PT (número de estágios, rotação)
- Limites operacionais, sistemas de instrumentação de proteção
5) SISTEMA DE AR
7) CASULO
OPERAÇÃO
REM Acompanhamento das falhas e Sempre que houver uma Registrando. REM/SIMP Responsável pelo TC e
status operacional das mudança do status operacional que seja cadastrado no
turbomáquinas. segundo os critérios REM/SIMP, com auxilio de
preestabelecidos. um representante do TBM.
Relatório de Agilizar o acompanhamento das Sempre que for incluída ou Registrando ou excluindo Nas planilhas de Responsável pelo TC no
pendências pendências e facilitar a elaboração excluída uma pendência. uma pendência. acompanhamento turno
dos planos de ação para saná-las. operacional.
Procedimento Padronizar as manobras Nas manobras operacionais. Elaborando, aplicando Nas unidades Responsável pelo sistema
operacional operacionais para reduzir as falhas, revisando os procedimentos. operacionais. do compressão com apoio
os riscos e otimizar os recursos da TBM.
necessários.
Instrução Evitar falhas operacionais ou Sempre que se tenha uma Elaborando e aplicando as Nas unidades Responsável pelo sistema
operacional danos materiais e humanos. condição anormal e temporária instruções. operacionais. de compressão com apoio
no processo e/ ou na máquina. do TBM.
Acompanha- Monitorar o desgaste dos De acordo com a necessidade Registrando em um Nos TCs. Responsável pela
mento da componentes, prover de dados operacional. formulário próprio. preventiva.
preventiva para análises de falhas e etc.
Rotinas Gerar cuidados operacionais e de De acordo com as freqüências Elaborando e aplicando e Nas unidades Responsável pelo sistema
operacionais manutenção visando a manutenção preestabelecida. revisando as rotinas. operacionais. de compressão com apoio
da operacionalidade e a vida útil do TBM
dos equipamentos
Planilhas Registrar partidas e paradas com Quando ocorrer o evento. Registrando nas planilhas de Nas planilhas, no Responsável pelo sistema
para os eventos, causas, observações; acompanhamento computador de compressão com apoio
acompanha- troca de elementos filtrantes (óleo, operacional. do TBM
mento ar, gás ); abastecimento de óleo de
operacional lubrificação, hidráulico, selagem,
lavagem da turbina e etc.