1 - Gestão de Frotas Notas de Aula

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Gestão de frotas

Apresentação
O processo de distribuição e entrega é imprescindível para qualquer negócio. Para
que esse processo ocorra de forma eficiente e eficaz, é necessária a definição dos
veículos e dos meios de transportes adequados. É importante que eles atendam às
exigências da empresa e de todos os elos da cadeia de suprimentos (fornecedores,
indústria, distribuidor/atacado, varejo e consumidor final) e que busquem reduzir
custos de manutenção, funcionamento, além de ter uma condição adequada de uso.
Isso exige gestão constante e eficiente das frotas e dos meios de transporte, além de
uma análise criteriosa da forma de administrar e de controlar a frota de
veículos, que terá impacto direto nos resultados da empresa e será um pilar para o
seu desenvolvimento financeiro.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a importância da gestão de frotas
e seus conceitos. Você também vai analisar os fatores que afetam os meios de
transporte, os critérios a serem considerados na escolha desses transportes
e como devem ser desenvolvidas as decisões sobre a administração de frota para que
esta alcance resultados positivos na empresa.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes
aprendizados:
 Definir gestão de frotas.
 Analisar os fatores que afetam os meios de transporte.
 Identificar as decisões sobre administração de frota.
Desafio
A falta de gestão e de preocupação com fatores ligados ao gerenciamento e à
administração da frota da empresa pode gerar resultados negativos e fazer com que
todo o processo logístico seja afetado, especialmente os pontos básicos da logística
ligados a redução de custos, tempo e melhoria na movimentação de produtos. Por
isso, a função do administrador de frotas é essencial para o alcance de resultados
positivos na organização.
Para entendermos o que representa cada uma destas opções precisamos avaliar o
impacto econômico, e para isso precisamos avaliar os custos totais de cada caso. O
custo total será a soma do custo fixo (CF -ocorrerá independentemente da quantidade
movimentada) e o custo variável (custo que varia de acordo com o volume
movimentado).
Agora, para tomar essa decisão, é importante fazer o cálculo da melhor opção com
base nos dados fornecidos, observando o número de entregas necessárias e os
custos variável e fixo de cada transação.
Condição = número de entregas × custo variável + custo fixo
Frota própria = 1.200 × 300 + 300.000 = R$ 660.000,00
Frota terceirizada = 1.200 × 560 = R$ 672.000,00
Sendo assim, se a demanda for de 1.200 entregas por ano, a melhor opção, do ponto
de vista econômico, é ter uma frota própria. Porém se a demanda apresentar
variabilidade é necessário calcular o ponto de equilíbrio econômico da operação, ou
seja, qual o volume mínimo de entregas que é necessário se ter para manter uma frota
própria.
Para isso, considera-se o número de entregas como uma letra e realiza-se novamente
o cálculo.
Custo total de frota terceirizada = Custo total de Frota própria
(X) × 560 = (X) × 300 + 300.000
560X = 300X + 300.000
560X - 360x = 300.000
260X = 300.000
X = 300.000 ÷ 260 = 1.153,84 (aproximadamente 1.154 entregas), ou seja, se o
volume for inferior a 1154 entregas por ano, a melhor opção é ter uma frota
terceirizada, e para volumes acima de 1154 entregas por ano, a melhor opção é ter
frota própria.
A partir desta situação, a transportado reavaliou sua proposta, informado que se fosse
garantido um volume de entregas anuais de 1500 entregas por ano, pode-se ter as
seguintes alterações nos valores iniciais. 

Proposta
opções
Frota própria
Número de entregas
1500
realizadas (unidades/ano)

Custo Fixo (R$/ano) 300.00

Custo Variavel
por entrega realizada 290
(R$/por unidade)

Com base na proposta apresentada à  Vorax responda:


a) Você, como gerente de frotas, deve utilizar o processo A ou o processo B para
realizar suas entregas? Justifique.
b) Com que volume de entregas anuais você deve mudar sua estratégia de acordo
com os dados fornecidos? Justifique.

Sua resposta
a) Enquanto Gerente de Frotas da Vorax, entendo que devemos utilizar o processo B
para a execução de entregas até o volume proposto pela terceirizadora, pois o valor
total da operação, R$ 727500,00, é inferior aos R$735000,00 necessários para a
mesma operação com frota própria.
b) Entretanto, acima de 1539 unidades entregues anualmente, tornar-se-á mais
rentável a operação com frota própria, pois teremos os seguintes números:
(X) × 485 = (X) × 290 + 300.000
485X = 290X + 300.000
485X - 290X = 300.000
195X = 300.000
X = 300.000 ÷ 195 = 1.538,46
1539 X 290 = 446310 + 300000 = 746310
1539 X 485 = 746415
Padrão de resposta esperado
Assim como demostrado no exemplo da análise da primeira proposta, tanto a resposta
da pergunta “a” quanto a “b” deve-se refazer os cálculos demostrados.
a) Os novos custos totais serão da proposta A será de R$ 735.000 e os custos da
proposta B será de R$ 727500, sendo assim, do ponto de vista econômico, a melhor
opção será a proposta B.
b) O novo ponto de equilíbrio será de 1538 entregas por ano, ou seja, se a demanda
for inferior este valor, é mais vantajosa optar pela proposta B, porém se a demanda
aumentar acima de 1538 entregas por ano, a melhor opção passa a ser a proposta A.
Infográfico
Meios de transporte são essenciais para a locomoção, pois possibilitam a
movimentação de cargas e produtos de forma ágil, viabilizando o atendimento
de clientes distantes e levando a satisfação preconizada. Com a chegada dos meios
de transporte, foi possível tornar viável vários pontos logísticos que otimizaram os
processos de escambo (trocas de excedentes) e romper os limites de localização,
promovendo a ampliação da globalização. Esta, por sua vez, ampliou a concorrência e
deu ao cliente maior poder de escolha e definição de compras de produtos e serviços.
No Infográfico a seguir, você vai ver os principais fatores que afetam os meios de
transporte e a descrição dos modais de transporte mais utilizados no Brasil.
Modal é o tipo de transporte escolhido por uma organização para realizar a
movimentação de seus produtos. Essa escolha será direcionada de acordo com a
disponibilidade da malha, que pode ser rodoviária ou ferroviária, e a quantidade de
portos e aeroportos existentes na região da empresa, além de ser um fator decisivo
para o atendimento da demanda do cliente e para a escolha dos fornecedores. Essa
decisão influencia diretamente as ações estratégicas ligadas à definição da localização
da empresa e de seus armazéns e também da região de abrangência de atendimento
em que a empresa irá atuar.
Algumas empresas optam pela multimodalidade, utilizando mais de um meio para
realizar o transporte de seus produtos de acordo com especificidade, volume, valor e
condições definidas no momento da compra. Nesse sentido, o custo do frete justifica
essa mudança pela ampliação do nível de serviço oferecido ao cliente.
No capítulo Gestão de frotas, da obra Transporte e distribuição, você vai conhecer a
importância da análise dos meios de transporte e o quanto a administração de frotas é
necessária para o alcance de resultados positivos na organização.
Boa leitura.
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Gestão de frotas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir gestão de frotas.


 Analisar os fatores que afetam os meios de transporte.
 Identificar as decisões sobre administração de frota.
Introdução
Transporte e distribuição são elementos essenciais no processo logístico. Eles
apresentam os principais custos para a organização e, por isso, é essencial uma
administração correta para otimizar esses custos. Alguns aspectos importantes são o
tipo de frota, a gestão relacionada à quantidade, a manutenção corretiva e preventiva
e a escolha adequada do tipo de modal a ser adotado.
Em relação a este último aspecto, é necessário, além disso, analisar se a
estratégia de transporte exigirá um padrão multimodal ou intermodal para se alcançar
o resultado esperado. Analisar os modais de transporte e a gestão da frota implica em
definir as estratégias do setor de transporte e distribuição, que vão impactar em todos
os envolvidos na cadeia de suprimentos e ser fatores decisivos para alcançar menor
tempo, custo e movimentação dos produtos para o cliente final. Desse modo, o nível
de serviço é maior, possibilitando pontos de vantagens competitivas.
A vantagem competitiva também é um fator muito importante para manutenção
e crescimento das empresas, em virtude da concorrência cada vez mais alta no
mercado, em que o cliente possui o poder de escolha e de decisão elevado.
Neste capítulo, você vai estudar a gestão de frotas e sua definição. Vai também
conferir os fatores que afetam os meios de transporte e como a administração das
frotas implica nos resultados da empresa.

1 Gestão de frotas
A frota de uma organização corresponde a todos os veículos responsáveis por
transporte e movimentação de pessoas e produtos de uma organização. A frota
possibilita o atendimento efetivo de demandas de clientes e todos os interessados,
seja nos produtos adequados ao consumo seja nos serviços necessários para o
desenvolvimento da empresa.
Para aperfeiçoar os processos de distribuição de uma empresa, Ching (2010)
afirma que é importante incluir:

 rápida entrega com curto espaço de tempo de notificação pelo cliente;


 reposição contínua de mercadoria;
 entregas para os pontos de uso;
 equipamentos adequados;
 capacidade de transação via troca eletrônica de dados.
Bowersox et al. (2014) citam que o setor de transportes evoluiu ao longo dos anos,
ampliando seus dados e informações. Essa ampliação torna os dados mais confiáveis,
e o setor mais econômico e eficiente, além de mais preciso e previsível, em virtude da
tecnologia constante e dos processos de inovação.
No âmbito da tecnologia, são diversos os sistemas computacionais que auxiliam
diretamente em planejamento, gestão e implementação do setor de transporte. O
acompanhamento de envio e recebimento de informações e notificações fica mais
rápido e preciso, tornando a relação mais fortalecida e possibilitando uma maior
integração em todos os elos da cadeia. Por exemplo, fica mais fácil prever as
oscilações de demanda, que influenciam diretamente no efeito chicote da empresa, e
no número de veículos necessários para fazer a distribuição e movimentação dos
produtos.
Saiba Mais
O efeito chicote ocorre quando há uma variação de demanda não esperada, o que
provoca elevação ou diminuição de estoque na empresa de forma descontrolada. Isso
faz com que a empresa não consiga atender à necessidade do cliente por falta de
produto ou eleve o custo de estocagem por excesso de produtos, sem o giro previsto.
Esse efeito ocorre quando não há um cálculo apropriado da previsão de demanda ou
quando algum dos elos não repassa as informações corretas às outras empresas
(BOWERSOX et al., 2014).
Para um processo de logística eficiente e eficaz, que atenda o cliente rapidamente
e de acordo com a necessidade, é importante uma gestão de todos os setores da
organização, incluindo o de transportes. A administração do setor de transportes deve
considerar uma análise geral, incluindo a gestão de frotas, de forma efetiva e
constante. Não é suficiente uma gestão positiva apenas no curto prazo, pois isso
ampliará o número de manutenções corretivas, que podem mascarar os devidos
ganhos/custos de uma organização. É necessária, portanto, uma preocupação
constante, planejada e mensurada.
Exemplo
Uma determinada empresa distribui seus produtos com frota própria e está tendo
prejuízos nos últimos meses. Buscando uma solução, essa empresa contrata um novo
gestor de frotas para analisar o setor e propor mudanças. Inicialmente, o gestor realiza
um diagnóstico inicial da empresa para descrever como é o cenário atual da
organização. Depois, apresenta um planejamento que promete reduzir os custos em
50% e fazer crescer a organização. Para isso, ele propõe reduzir o número de
manutenções preventivas nos veículos. Além disso, propõe que a mão de obra da
empresa passe a ser de responsabilidade de funcionários que recebam salário mais
baixo, não sendo necessário exigir experiência para a função. Apresenta à empresa
dados numéricos com uma redução de 50% nos custos do setor, o que é tentador ao
gestor.
No entanto, se o dono da empresa pensar apenas no curto prazo e colocar em
prática o que é proposto pelo novo gestor de frotas, no longo prazo é possível que os
gastos sejam muito maiores. Isso porque, sem manutenções preventivas, o número de
manutenções corretivas tende a aumentar, e elas costumam ter preços bem mais
elevados. Além disso, contratar funcionários com pouca experiência gera riscos de
acidentes, o que irá onerar ainda mais os custos da empresa. Com essa análise, o
dono da empresa percebe que as soluções apresentadas pelo gestor de frotas não
são adequadas e resolve não colocar em prática.
Como foi possível observar no exemplo, não é interessante que se economize
excessivamente nesse setor. O que deve ser realizado é um planejamento adequado
para ter resultados favoráveis a curto, médio e longo prazo. Nem sempre o custo mais
baixo no setor de transporte será o mais indicado. Uma das premissas da logística
para entregar um serviço de qualidade máxima ao cliente é que a empresa sempre
considere o que poderia gerar um gasto mais elevado no transporte, mas que
justificaria um atendimento da demanda do cliente.
A gestão das frotas deve considerar todos os itens que terão impacto direto para
um melhor resultado no setor de transporte da empresa. Deve também se preocupar
com a efetividade das manutenções preventivas, gastos e gerenciamento do número
de veículos, além da avaliação dos condutores juntamente com seu grau de
pertencimento e preocupação.
De acordo com Santos (2009), a manutenção corretiva é aquela realizada após o
aparecimento de uma pane, voltada a resolver a situação e colocar o item novamente
adequado para uso. Já a manutenção preventiva está relacionada a ações focadas
em inspecionar, detectar e prevenir falhas que podem um dia ocorrer, interromper os
processos e ampliar os custos. Todas as ações realizadas na gestão de frotas buscam
diminuir o tempo que o veículo poderá ficar parado para uma manutenção corretiva e
também o custo elevado dessa manutenção, que pode ocorrer em decorrência da falta
de prevenção, como troca de óleo, verificação de lubrificação, gastos com acidentes,
entre outros.
Deve-se ter uma preocupação constante com tempo dos veículos parados, seja
para carga e descarga (aguardando novos transportes) seja para manutenções. Esse
tempo influencia diretamente na otimização do uso da frota existente e faz com que o
gestor avalie a real necessidade da frota existente. Além disso, o gestor pode avaliar
se os custos desta frota são os melhores comparados com outras opções existentes
(BOWERSOX et al., 2014).
Na análise da gestão de frotas, é importante conhecer toda a estrutura dos
veículos e todos os recursos disponíveis. Para isso, deve-se verificar, de forma
detalhada, a vida de cada veículo, data de compra, data da última revisão, consumo
médio de combustível, uso de pneus e demais itens pertinentes ao uso correto do
veículo. De acordo com Paoleschi (2011), a gestão dos transportes deve ser
extremamente precisa em suas operações, possuindo a maior agilidade, o melhor
aproveitamento de carga e o mínimo de perda possível.
Na análise dos gastos mensais com a frota, realizam-se análises comparativas de
rotas e consumos, verificando períodos anteriores, analisando o desgaste dos veículos
com a comparação entre os motoristas contratados e os caminhos percorridos e
verificando quais veículos geram maior manutenção e custos. Desse modo,
encontram-se os possíveis gargalos para verificar as mudanças que deverão ser
tomadas a fim de reduzir os problemas. Por exemplo, uma rota de entrega será feita
para uma mesma região por diferentes funcionários. Um funcionário apresenta um
gasto de R$ 1.200,00, e o outro apresenta um gasto de R$ 1.350,00. O gestor de rotas
precisa avaliar o que está causando essa variação no custo e o que pode ser feito
para que seja evitada, além de padronizar todas as viagens para essa região com o
valor mais baixo.
Outro fator decisivo é com o preparo e a formação do condutor do veículo. Isso
diminui a possibilidade de acidentes, que podem causar danos pessoais e/ ou
materiais para a empresa, além de impacto negativo na mídia. Além disso, é
importante desenvolver treinamentos para conscientizar motoristas sobre o uso do
veículo e maneiras de economizar nos gastos com combustíveis e manutenções. A
conscientização precisa ser feita também para que os motoristas estejam preocupados
com a segurança de sua vida e do veículo.
As rotas e as formas de montagens de cargas têm impacto significativo nos custos
desse setor. Por isso, é essencial ter uma definição precisa do gerenciamento das
rotas da empresa, buscando definir as alternativas de percursos mais adequadas. Os
sistemas de gerenciamento de transportes são essenciais para melhor definição
desses percursos. Relatórios e descritivos diários de gastos, consumos e informações
gerais, como gastos com fretes, podem subsidiar as tomadas de decisões do gestor
de frotas e servir de caminhos para novos planejamentos. Paoleschi (2011) afirma que
é necessário planejar constantemente as entregas de produtos observando de forma
criteriosa os custos e prazos, além de buscar um controle rígido e eficaz.
Para empresas que não contam com o profissional de gestão de frotas dentro de
sua empresa, existe a possibilidade de contratar empresas especializadas nesse tipo
de serviço. O investimento a ser realizado deve ser avaliado juntamente com essa
empresa. Além disso, é importante avaliar a possibilidade de manter uma frota própria
analisando o custo-benefício.
Link
A gestão de frotas é essencial para alcançar resultados e exige um controle e uma
análise precisa de informações. Leia mais no link a seguir:
https://qrgo.page.link/kP1N7

2 Fatores que afetam os meios de transporte


Meios de transporte possibilitam o deslocamento de produtos e prestadores de
serviços. Isso impulsiona o processo produtivo e torna possível que o ciclo do mercado
ocorra de acordo com a cadeia de suprimentos — fornecedores entregam as matérias-
primas, indústrias transformam essa matéria-prima em produto acabado e enviam ao
atacado e ao varejo por meio do transporte, que também utiliza do transporte para
entregar o produto e/ou serviço adicional, caso necessite o cliente. Esses fatores são
importantes para o crescimento empresarial.
Saiba Mais
A palavra transporte remete às movimentações de excedentes em busca do
escambo — trocas entre fazendeiros. Por exemplo, um fazendeiro produzia milho, mas
precisava da farinha que era produzida por outro fazendeiro. Então, eles trocavam
seus excedentes pelos produtos que não produziam e utilizavam os meios de
transporte para movimentar esses produtos até os locais de consumo e
armazenagem. Durante o período bélico, as movimentações de insumos e
armamentos eram importantes e precisavam romper longas distâncias, que
dependiam dos meios de transporte de um planejamento logístico adequado para
atender às demandas existentes.
A empresa precisa definir o tipo de transporte ou modal a ser utilizado,
podendo este ser único ou variado de acordo com o produto e a situação. Os
transportes utilizam tipos de modais de carga, divididos em modal, intermodal e
multimodal (PAOLESCHI, 2011).

 Modal é aquele que utiliza apenas um meio de transporte, e todas as


transações necessárias são de responsabilidade única do transportador.
 No intermodal, a movimentação dos produtos é realizada por vários modais de
transporte. Um único transportador é responsável por organizar o transporte
entre os pontos de interligação de modais até o destino do produto, mas os
documentos podem ficar na responsabilidade de cada modal utilizado.
 O multimodal se realiza por meio de dois ou mais modais de transporte. O
documento de movimentação é único e de responsabilidade do agente
transportador.
Os modelos intermodais e multimodais aperfeiçoam o processo de transporte e
distribuição e promovem os processos de importação e exportação, tornando os
limites geográficos mais fáceis de serem alcançados e a possibilidade de ampliar
fronteiras de atendimento.
Bertaglia (2016) cita que os transportes multimodais utilizam diferentes
combinações de formatos de transporte. No Brasil, existe uma alta dependência do
modal rodoviário e um baixo uso do transporte ferroviário, o que deixa o País em
situação de baixa competitividade quando comparado a países como Canadá, Rússia,
Índia e Estados Unidos.
Os modais de transportes são divididos em rodoviário, ferroviário, hidroviário,
dutoviário, aéreo e infoviário. Devem ser escolhidos e aplicados a cada tipo de negócio
e necessidade do cliente. Bertaglia (2016) e Nogueira (2012) apresentam as principais
características e definições destes modais.

 O modal rodoviário no Brasil é um dos meios mais utilizados (60% do


transporte realizado), em virtude da extensa malha de rodovias do País e
da flexibilidade no tipo de entregas. Entretanto, ainda possui elevado custo
de frete, o que muitas vezes amplia os custos de distribuição das
empresas. Esse modal tem papel essencial para o desenvolvimento dos
processos de multimodalidade e de intermodalidade.
 O modal ferroviário possui mais de 150 anos. Suporta o transporte de
grandes volumes com valor de transporte baixo, mas não possui
flexibilidade de movimentação. É considerado o segundo maior meio de
transporte do Brasil, com um valor de 20% do total do transporte realizado.
Poderia ser maior, mas o investimento brasileiro nessa infraestrutura é
baixo. Esse é um caminho para a otimização no setor de transporte, pois
torna possível a redução de custos nessa área, e deve ser ampliado nos
próximos anos. O desempenho desse transporte é prejudicado pelo
excessivo gasto de tempo em cada transição, além da pequena dimensão
da malha ferroviária brasileira.
 O transporte hidroviário ou aquaviário é um dos meios mais antigos de
desbravamento na busca de terras, que expandiu o comércio e trouxe os
primeiros passos da globalização por meio do escambo de especiarias.
Apresenta duas modalidades: a fluvial, direcionada à navegação em rios, e
a marítima, focada nos oceanos. Um fator que dificulta esse modal é a falta
de modernização de portos, que não possuem tecnologia avançada e nem
mão de obra qualificada. Mais de 85% da exportação brasileira é feita por
meio dos portos, o que justificaria uma preocupação com melhorias. Além
disso, a cabotagem presente nessa modalidade, responsável pela
navegação entre portos ou pontos do território brasileiro utiliza a via
marítima e pode utilizar também as vias navegáveis interiores.
 O modal dutoviário é focado em produtos como gases, minérios, grãos,
petróleo e líquidos. Muda de nome de acordo com o produto movimentado,
como gasoduto ou oleoduto. É um transporte seguro e eficiente, sendo
muito utilizado no meio industrial. É considerado lento, mas tem como
ponto forte o fato de funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana.
 O transporte aéreo possui custo elevado e baixa flexibilidade, mas sua
velocidade e segurança na entrega justifica são pontos fortes. O que ainda
o prejudica é a demora no momento de carga e descarga em razão de
atrasos nos aeroportos e no desembaraço da alfandega. Além disso,
depende de outros modais para levar o produto a seu destino final, como o
modal rodoviário. O modal aéreo é mais indicado para itens pequenos com
alto valor de custo ou remessas de emergência que precisam percorrer
longas distâncias em um curto espaço de tempo.
 O modal infoviário é o tipo de transporte mais novo apresentado no
mercado. Destina-se a transportar produtos como músicas eletrônicas,
vídeos em tempo real (videoconferências), documentos (e-mail), e-books,
filmes. Dá condição e viabilidade para a educação à distância. Todas as
formas de comunicação que antes eram físicas e agora passaram a ser
virtuais pode, por meio desse modal, chegar a seus destinatários de forma
on-line. Aplica-se a diversos negócios para otimização de processos com
custos mais baixos e velocidade mais rápida e promoção de ações
integradas, com vantagens competitivas e diferenciais de inovação.
Os custos de cada modal variam de acordo com o produto e com o tipo de
modal escolhido. Os principais custos fixos e variáveis dos modais de transporte são
apresentados no Quadro 1.
Com base nos custos, notam-se as vantagens e desvantagens de cada modal.
No entanto, para tomar decisões em relação ao modal mais indicado, além de custos,
é importante avaliar se o nível de atendimento que esse serviço entrega está em
conformidade com o nível de serviço que o cliente espera. Nem sempre o custo mais
baixo é o mais viável.
Segundo Bowersox et al. (2014), uma empresa consegue reduzir o custo total
logístico mesmo optando por um modal de transporte mais rápido e mais caro. Isso
porque, se for confiável e atender à demanda do cliente, é possível reduzir o custo de
armazenagem com uma entrega mais eficiente. É preciso, para isso, adotar a
estratégia de um processo de entrega/produção just in time (produção em tempo real).
Com esse método, a tendência é diminuir a área de armazenagem e de ampliar o
setor de transporte para compensar a modificação. Dessa forma, a empresa irá
receber o pedido do cliente, comprar a matéria-prima, produzir o produto e realizar a
entrega para o cliente final, sem manter estoque de insumos e nem de produtos
acabados.
Bertaglia (2016) afirma que portos e aeroportos usados no transporte aeroviário
são os grandes impulsionadores para o desenvolvimento do comércio internacional. É
necessária uma preocupação constante com a infraestrutura e ampliação desses
locais, para otimizar seus resultados e serviços.
Determinados modais de transporte não conseguem chegar com o produto até
seu destino final, seja por indisponibilidade da malha existente seja por restrições
específicas de recebimento ou chegada. Um exemplo é a situação em que grandes
caminhões não podem entregar em determinados locais de uma cidade, como favelas.
Cargas levadas pelo modal ferroviário podem não chegar ao seu destino por não ter
trilhos até o local de entrega. Assim, a mercadoria precisa ser repassada a um outro
modal de transporte. O mesmo pode ocorrer no transporte hidroviário e aeroviário. No
momento da venda dos produtos, é importante definir a responsabilidade pela entrega
do produto: se será do comprador ou do fornecedor, se inclui o valor do frete, se inclui
todo o percurso ou até o porto. Essas informações são firmadas no contrato de
compra e venda entre as partes.
Para se definir o modal de transporte, é necessário considerar qual tipo de
produto será transportado, como deve ser movimentado e empilhado, qual seu grau de
perecibilidade entre, outros fatores. Bertaglia (2016) afirma que as principais
características a serem avaliadas são:

 preço;
 volume de carga;
 capacidade;
 flexibilidade;
 tempo de demora;
 terminais de carga e descarga;
 legislação;
 regras governamentais.
O autor também define algumas características a serem avaliadas de acordo
com o produto:

 sazonalidade;
 tamanho;
 localização;
 formas de acesso;
 negociação (inclui análise de prazos e custos);
 disposição geográfica;
 produção;
 tipos de armazenagem;
 formas de consumo;
 infraestrutura (BERTAGLIA, 2016).
Para decidir o modal transporte levando em consideração o custo e o benefício,
devem ser feitas algumas perguntas: O que será transportado? Para onde será
transportado? Quando será transportado? Como será transportado? Respondendo
esses questionamentos fica mais fácil direcionar o modal e a rota a ser percorrida.
No processo de montagem de cargas, o responsável precisa ter todas as
informações disponíveis e atentar às restrições dos clientes. Precisa pensar na forma
de carregamento de acordo com a maneira que o produto vai ser descarregado, além
de considerar se haverá frete no retorno de algum insumo ou item.
De acordo com Bowersox et al. (2014), para alcançar um melhor resultado na
gestão dos transportes e frotas, é importante avaliar:

 os tipos de pedidos e clientes;


 as rotas que serão atendidas;
 o modal mais econômico;
 o rastreamento da carga de pedidos;
 a administração dos custos de transportes.
Para Ching (2010), as características principais relacionadas ao produto são:

 peso;
 volume;
 densidade;
 formato;
 manuseio;
 valor.
E quanto ao mercado:

 localização;
 grau de concorrência;
 sazonalidade;
 equilíbrio do trafego.
Quanto maior for o conhecimento do responsável pelo setor de transportes
referente a seus produtos, clientes, frotas, rotas e funcionários, maior será o resultado
alcançado com as ações realizadas. Dessa forma, é possível ter uma visão ampla do
processo para um aperfeiçoamento de todas as áreas da empresa.
Saiba Mais
Os transportes representam cerca de 60% dos custos logísticos de uma
empresa, que incluem: depreciação do veículo, remuneração do capital, salário e
gratificações de motoristas e ajudantes, cobertura de risco (como seguros),
combustível, lubrificação, pneus e licenciamento.
A logística é um sistema que funciona de forma integrada. Para otimizar tempo,
custo, movimentação e nível de serviço, é preciso que as áreas internas (estoques,
compras, distribuição) e externas (elos da cadeia de suprimentos) estejam interligadas
e focadas nos melhores resultados. Isso porque ações incorretas em um dos setores
ou elos impactam toda a cadeia.

3 Decisões sobre administração de frota


A frota de uma organização é essencial para que o sistema de distribuição
ocorra de maneira eficiente, isto é, no menor tempo e com menor custo possível.
Dessa forma, é possível gerar vantagens em um mercado tão competitivo. Para que a
distribuição alcance resultados positivos, precisa ser administrada de forma correta e
estar voltada ao máximo nível de serviço a ser ofertado ao cliente.
Para uma gestão otimizada da frota, é importante considerar qual a estratégia
que a organização vai adotar, se vai optar por frota própria ou por frota terceirizada.
Caso seja adotada a frota própria, deve-se pensar como será a gestão, se realizada
pela empresa, por um prestador de serviços logísticos ou por um operador logístico.
Ao longo do tempo, as organizações perceberam que o processo de verticalizar
(produzir ao máximo os itens necessários ou realizar ao máximo seus processos) nem
sempre era vantajoso. Explica-se, assim, a importância da terceirização de alguns
serviços ou processos, focando as estratégias organizacionais nos processos de
horizontalização. Com isso, prestadores de serviços logísticos e operadores logísticos
passaram a atuar cada vez em maior número e gerar retorno positivo para as
organizações.
Os prestadores de serviços logísticos (PSL), inicialmente, foram destinados
a desenvolver os setores de distribuição de produtos, transportes e armazenagem, em
virtude do aumento do número de transportadoras existentes. Isso teve impacto direto
na redução dos valores de fretes e na diminuição de serviços inovadores, gerando
imposições severas por parte do contratante do serviço, que exigia serviços com mais
qualidade, porém com preços mais baixos. Desse modo, esse segmento obteve uma
significativa redução de lucros. Diante disso, as empresas passaram a oferecer uma
gama maior de serviços voltados à área de distribuição, transporte e armazenagem, o
que elevou sua rentabilidade e foi o início de grande parte dos operadores logísticos
existentes (NOGUEIRA, 2012).
Operadores logísticos são empresas terceirizadas, de atuação independente,
que ofertam um vasto rol de serviços logísticos, como armazenagem e transporte a
ações gerenciais. Esses serviços são divididos em ativos que necessitam de
investimentos próprios e operadores baseados em informação e gestão, que
repassam o conhecimento de gerenciamento baseado em sistemas de informação.
Assim, buscam-se soluções customizadas a cada cliente (SANTOS, 2009).
Operadores logísticos têm competência garantida em atividades logísticas e podem
desempenhar todas as atividades ligadas à área (transporte, suprimentos e
estoques/armazenagem). Além disso, é possível aperfeiçoar processos por meio de
sistemas de informação específicos aplicados no gerenciamento de armazéns e
transportes, como software de gestão de armazéns (WMS) ou software de gestão de
transportes (TMS).
A vantagem em se ter um operador logístico está na integração das atividades
e nas transferências de responsabilidade. O operador logístico tem conhecimento
aprofundado sobre as questões logísticas, o que gera vantagens competitivas. Dessa
maneira, a empresa pode focar suas ações no negócio principal (core business), que
realmente irá gerar retorno com a ampliação de mercado e de vendas.
Link
Para conhecer um pouco mais sobre os operadores logísticos acesse o link a
seguir:
https://qrgo.page.link/2LzNE
Como exemplo da importância dos operadores logísticos, temos a relação
entre a Natura e a SSI SCHÄEFER. Leia mais no link a seguir.
https://qrgo.page.link/9c7Zj

Para decidir entre uma frota própria e uma terceirizada, é importante considerar
a organização logística da empresa, juntamente com os valores de ativos existentes e
os que irão existir com a escolha desta frota. Para uma decisão acertada, deve ser
considerado o nível de serviço ofertado ao cliente, a flexibilidade, a rapidez, as formas
de controle, as habilidades administrativas da empresa contratante e da contratada, as
formas de recrutamento, treinamento e o retorno estimado perante esse investimento
(BERTAGLIA, 2016).
No uso da frota própria, a organização terá um controle maior de todas as
ações realizadas pelos seus funcionários, além de uma vantagem nesse
relacionamento, pois muitas vezes o único contato físico que o cliente terá com a
empresa será no momento da entrega do produto, o que torna a relação mais
amistosa e fortalece laços entre a empresa compradora e a fornecedora. Claro que
isso depende da preparação do funcionário. Ele pode ser instruído para esse tipo de
contato, e a relação pode ser controlada mediante uma ficha de avaliação a cada
entrega, preenchida pela empresa compradora.
Com essa vantagem, surgem todas as decisões a serem realizadas diante da
frota da empresa, como a manutenção preventiva e corretiva, a análise dos custos e
da depreciação, o conhecimento da vida útil e da renovação da frota, a necessidade
de melhorias e treinamentos de otimização com funcionários, a resolução de
problemas quanto a acidentes, faltas e atrasos durante o processo de entrega, desvio
de rotas devido a problemas na malha. Todas essas situações e outras relacionadas à
frota de veículos são de responsabilidade da empresa, sendo necessário a criação de
departamentos e setores e/ou de parcerias com empresas prestadoras de serviços
para não interromper o processo de entrega e atendimento do cliente.
De acordo com Bertaglia (2016), possuir frotas de veículos voltados a
prestação de serviços de transporte ou de utilização interna demanda um controle
rigoroso de manutenção da vantagem competitiva no mercado. Essas empresas
devem conhecer e controlar os seus ativos, prever a demanda de forma eficiente e
buscar constantemente a redução de custos, pois estes custos geram impactos
diretamente no preço dos produtos repassados ao consumidor final.
Na frota terceirizada, toda a responsabilidade é transferida a outra empresa,
que fica responsável pelas decisões de transporte e todos os custos envolvidos. Fica a
cargo da empresa contratante apenas o pagamento mensal do valor acordado entre
as partes e o controle perante as definições de exigências criadas no momento da
realização do contrato. A frota própria depende de um maior valor investido para
compra e manutenção da frota, além de maiores custos com mão de obra. Já a
terceirização depende de outra empresa para realizar seu transporte, podendo assim
comprometer sua marca. Essa decisão deve ser tomada com o máximo de
responsabilidade, verificando seus custos para descobrir se a maior vantagem da
empresa está na frota própria ou na terceirização.
Bowersox et al. (2014) explicam que decidir entre o uso da frota própria ou
terceirizada é um dos itens mais importantes para as organizações, já que implica
diretamente nos custos das empresas. Os autores afirmam que muitas empresas
estão realizando as atividades de frota de forma unificada, tendo parte de sua frota
própria e parte terceirizada.
Os fatores tecnológicos também são importantes no auxílio e no
direcionamento das tomadas de decisões referente à frota. São essenciais para um
bom resultado e podem agilizar a comunicação e o deslocamento, tendo impacto
direto no desempenho dos transportes. A tecnologia possibilita automatizar setores e
tornar as respostas mais rápidas e precisas no momento das tomadas de decisões,
sejam as tomadas no dia a dia sejam as focadas estrategicamente no futuro,
promovendo uma entrega mais rápida conforme a necessidade do cliente.
De acordo com Bertaglia (2016), a tecnologia na administração da frota pode
ser utilizada de várias formas, como controlar onde os veículos estão se deslocando
por meio de controle via satélite, definir as rotas mais econômicas de acordo com as
especificidades da entrega e do veículo, além de verificar a carga por meio de leitura
óptica, promovendo um melhor controle dos estoques. Além disso, é possível informar,
em tempo real, problemas na entrega ou na rota definida e analisar de forma ampliada
toda a cadeia de suprimentos em virtude da interligação e possibilidade de troca de
informações existentes.
Como exemplo de ferramentas importantes na gestão da frota, temos os
Transportation Management System (TMS). São sistemas para empresas de
transporte que auxiliam no planejamento, execução, controle e monitoramento da
consolidação da carga, entregas e coletas, rastreabilidade da frota e dos produtos,
auditoria de fretes, apoio à negociação, planejamento de rotas e modais,
monitoramento de custos e nível de serviço e planejamento e execução de
manutenção da frota (NOGUEIRA, 2012).
As principais funcionalidades dos TMS para as organizações são
monitoramento e controle de frotas e cargas, apoio aos processos de negociação e
promoção de auditoria dos fretes, além do planejamento e da execução de ações de
transporte. Bowersox et al. (2014) afirmam que um sistema de TMS deve identificar e
avaliar as estratégias táticas referentes ao transporte para definir quais
movimentações são mais eficazes seguindo as restrições existentes. Desse modo, o
planejamento das cargas, a roteirização, o rastreamento e o controle são alcançados.
Um sistema TMS é um suporte importante para que as organizações possam transpor
seus limites e utilizar melhor os recursos disponíveis, tornando os processos mais
ágeis e eficazes, o que gera resultados financeiros positivos.
Referências
BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 3. ed. rev.
e atual. São Paulo: Saraiva, 2016.
BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. Porto Alegre:
AMGH, 2014.
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
NAZÁRIO, P. Papel do transporte na estratégia logística. In: FLEURY, P. F.; WANKE,
P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial. A perspectiva brasileira. São Paulo:
Atlas, 2000.
NOGUEIRA, A. S. Logística empresarial: uma visão local com pensamento
globalizado. São Paulo: Atlas, 2012.
PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada: do planejamento, produção, custo e
qualidade à satisfação do cliente. São Paulo: Érica, 2011.
SANTOS, G. M. Dicionário de termos técnicos: logística e supply chain. Joinville, SC:
Clube de Autores, 2009.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OPERADORES LOGÍSTICOS (ABOL). Perfil dos
operadores logísticos no Brasil: relatório analítico. São Paulo: ABOL, 2018. Disponível
em: https:// abolbrasil.org.br/pdf/1554746504.pdf. Acesso em: 20 fev. 2020.
CALAZANS, F. M. et al. Gestão de frotas no transporte rodoviário de carga. In: SIMPÓ
SIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 11., 2014, Rio de Janeiro.
Anais [...]. Rio de Janeiro: SEGET, 2014. Disponível em:
https://www.aedb.br/seget/arquivos/ artigos14/1620463.pdf. Acesso em: 20 fev. 2020.
HUB Natura: HUB de cosméticos 100% automatizado de ponta a ponta. Itupeva, SP:
Natura, 2017. 1 vídeo (5 min). Publicado pelo canal SSI Schäefer Brasil. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=E5bQkf9jCiQ&t=37s. Acesso em: 20 fev. 2020.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu
funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local
e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre
qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Dica do Professor
A gestão de frotas é item essencial nas organizações e sofre interferência de todas as
estratégias adotadas na empresa. Para otimizar essa gestão, é importante utilizar
ferramentas tecnológicas que possam auxiliar nas tomadas de decisões que auxiliam
no planejamento, controle e implementação de novas estratégias.
Na Dica do Professor, você vai conhecer um pouco mais sobre a gestão de frotas e
sua relação com os sistemas de gerenciamento de transporte. Também vai ver como
esses sistemas podem gerar resultados positivos à empresa.
Aplicar as estratégias de gestão de frotas e compreender os fatores que afetam os
processos de transportes são desafios para os profissionais de logística que, quando
superados, podem gerar bons resultados à empresa, promovendo a redução de custos
e a ampliação do negócio.
Neste Na Prática, você vai conhecer o estudo de caso do gerente logístico João, que
utilizou as ferramentas corretas para gestão de frotas. Ele avaliou o mercado e os
dados da sua empresa, adotou novas estratégias mediante o uso do cross docking e
de mudança de frota própria para terceirizada e, assim, conseguiu atingir bons
resultados na empresa em que trabalha.

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