Tratamento de Água Aplicado Às Caldeiras - Marinha Do Brasil
Tratamento de Água Aplicado Às Caldeiras - Marinha Do Brasil
Tratamento de Água Aplicado Às Caldeiras - Marinha Do Brasil
Rio de Janeiro
2013
Carlos Antonio dos Santos Souza
Rio de Janeiro
2013
TRATAMENTO DE ÁGUA APLICADO ÀS CALDEIRAS
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________
Orientador: Professora Especialista Elizabeth Fátima Lourenço Borges
Nota:______________________________
Dedicado ao meu pai que por diversas vezes provou que não é apenas pai, mas sim
meu melhor amigo. Também quero dedicar aos meus avós que hoje não estão
presentes.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por permitir estar realizando esse curso e abençoar minha
caminhada. Aos meus pais por ter me dado oportunidade de ter estudado em boas
escolas e muitas vezes deixando de realizar algum sonho para que eu possa ter um
bom ensino. A minha esposa pelo imensurável apoio, incentivos, e privações.
Agradeço também a todos os professores que me acompanharam durante o curso,
em especial a Professora Especialista Elizabeth Fátima Lourenço Borges, pela
paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão desta
monografia.
EPÍGRAFE
Jean Cocteau
RESUMO
This study addresses the treatment of water from the boiler at sea. Thus, it is aimed
primarily focus on the boiler, its concept, classification, income heat and pressure of
work, the life of a steam generator and any flaws that may occur in the same. Then
the theme was developed water treatment, covering up their basic characteristics,
chemical analysis, water quality, primary treatments, procedures outside of
treatment, parameters of quality, internal chemical treatment, treatment for the
prevention of inlay, methods of control and the process of corrosion of desperation
chemistry. The study concludes that the analysis of water should be done regularly to
see if any changes in the same qualities. Thus will be collected subsidies needed for
the subsequent correction and control of dosages of chemicals added. The
periodicity of an analysis varies greatly with the conditions of operation of the boiler
and the nature and seriousness of the problems observed.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 CALDEIRAS ........................................................................................................... 12
2.1 Conceito ........................................................................................................... 12
2.2 Classificação .................................................................................................... 13
2.2.1 Caldeiras flamotubulares ........................................................................... 13
2.2.2 Caldeiras aquatubulares ............................................................................ 15
2.2.3 Caldeiras elétricas ..................................................................................... 16
2.2.4 Caldeiras escocesas .................................................................................. 17
2.3 Rendimento térmico e Pressão de Trabalho .................................................... 17
2.4 Vida útil de um gerador de vapor ..................................................................... 18
2.5 Falhas que podem ocorrer em um gerador de vapor ....................................... 18
3 O TRATAMENTO DA ÁGUA .................................................................................. 19
3.1 Características da água usada no tratamento ................................................. 19
3.10 Desaeração Química ..................................................................................... 19
3.2 Análise química da água .................................................................................. 21
3.3 Problemas relacionados com a qualidade da água.......................................... 21
3.4 Tratamentos primários para águas .................................................................. 23
3.5 Parâmetros de qualidade para águas de caldeiras .......................................... 24
3.6 Tratamento químico interno ............................................................................. 24
3.7 Tratamento químico externo ............................................................................ 25
3.8 Tratamentos para prevenção das incrustações ............................................... 26
3.8.1 Tratamento precipitante - Fosfato .............................................................. 26
3.8.2 Tratamento quelante .................................................................................. 28
3.8.3 Tratamentos disperso-solubilizantes (TDS) ............................................... 29
3.9 Corrosão e métodos de controle ...................................................................... 31
3.9.1 Fundamentos ............................................................................................. 32
3.9.2 Tipos de corrosão em caldeiras ................................................................. 33
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 39
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 40
10
1 INTRODUÇÃO
2 CALDEIRAS
2.1 Conceito
O que é caldeira
Caldeira é um equipamento que produz vapor e sua principal finalidade é
produzir trabalho.
Uma caldeira é composta de dois sistemas básicos separados. Um é o
sistema vapor-água, também chamado de lado de água da caldeira, e o outro é o
sistema combustível-ar-gás da combustão, também chamado de lado de fogo da
caldeira.
A entrada do sistema vapor-água ou lado de água da caldeira é a água.
Esta água, que recebe o calor através de uma barreira de metal sólido, é aquecida,
convertida em vapor e deixa o sistema na forma de vapor.
As entradas do sistema combustível-ar-gás da combustão ou lado de fogo
da caldeira são o combustível e o ar de combustão necessário à queima deste
combustível. Neste sistema, o combustível e o ar de combustão são completa e
cuidadosamente misturados, sendo em seguida queimados na câmara de
combustão. A combustão converte a energia química do combustível em energia
térmica, ou seja, calor. Este calor é transferido para o sistema vapor-água, para
geração de vapor.
Para Alves (2002), todos os tipos de caldeira sempre possuem três partes
essenciais, que são: a fornalha ou câmara de combustão, a câmara de água e a
câmara de vapor. Os condutos para descarga dos gases e a chaminé não formam
parte integral da caldeira, pois constituem construções independentes que são
adicionadas ao corpo resistente da mesma, não estando expostas à pressão do
vapor.
13
2.2 Classificação
Esse tipo de caldeira foi concebido especialmente para uso marítimo, por
ser bastante compacta. São concepções que utilizam tubulação e tubos de menor
diâmetro. Os gases quentes, oriundos da combustão verificada na fornalha interna,
podem circular em 2,3 e até 4 passes.
Todos os equipamentos indispensáveis ao seu funcionamento são
incorporados a uma única peça, constituindo-se, assim num todo transportável e
pronto para operar de imediato.
Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação
dos gases é feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%.
3 O TRATAMENTO DA ÁGUA
• Sulfito de Sódio
a) Corrosão:
Segundo GENTIL (1996), a corrosão é um processo eletroquímico capaz
de se desenvolver em meio ácido, neutro ou alcalino, na presença ou não de
aeração, podendo ser acelerada pela presença de oxigênio dissolvido; teores
22
programa para controlar a química das águas da caldeira deve regular estes
componentes de conformidade com a pressão operacional. Uma vez que o arraste
mecânico aumenta com a pressão de operação, o teor de sólidos dissolvidos totais
deve diminuir com o aumento da pressão, de modo a manter uma pureza de vapor
adequada para o processo.
Segundo Dantas (1988), as principais conseqüências do arraste e da
espumação são danos nas turbinas e outros equipamentos, formação de depósitos
nos separadores, válvulas de redução, aparelho separador de vapor, na seção pós-
caldeira e perda de produção.
A alcalinidade total da água da caldeira é função da alcalinidade da água
de reposição e de quaisquer produtos químicos de tratamento alcalino
intencionalmente adicionados para o controle de depósitos internos ou de corrosão.
Pode-se controlar a alcalinidade de três formas:aumentando a descarga de fundo;
por algum tipo de desalcalinização externa da água de reposição; por eliminação da
alimentação do produto químico alcalino.
Os sólidos em suspensão podem estar presentes na água da caldeira, em
conseqüência da precipitação de iodos, como a hidroxiapatita cálcica.
(3Ca3(PO4)2Ca(OH)2) e a serpentina (3MgO 2SiO2H2O), matéria em suspensão
introduzida pela água de alimentação ou produtos de corrosão. As medidas
corretivas são controle de formação e concentração da matéria em suspensão, sua
remoção da água de alimentação, tratamento dispersante/antiespumante e/ou
minimização de produtos de corrosão por purificação do condensado ou melhor
controle de corrosão.
3.9.1 Fundamentos
• Corrosão Galvânica
• Corrosão Galvânica
• Ataque Cáustico
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
DREW: Tratamento de Água Para Caldeiras Marítimas. São Paulo. Drew Produtos
Químicos S/A. 1984.
GENTIL, V.: Corrosão. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora.
2003.