9º Ano - Apostila - Cubismo Chico
9º Ano - Apostila - Cubismo Chico
9º Ano - Apostila - Cubismo Chico
CHICO MENDES II
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE
PROFESSORA: ANANDA KIAIA
9º ANO/ 4º CICLO
▪ CUBISMO
O cubismo foi uma vanguarda artística europeia marcada pelo uso de formas geométricas. Surgido
no início do século XX na França, esse novo estilo rompeu com os modelos estéticos que só valorizavam
a perfeição das formas. Esse movimento pode ser considerado o primeiro a se caracterizar pela
incorporação do imaginário urbano industrial em suas obras. Abrangeu sobretudo as artes plásticas e
influenciou a literatura.
▪ ORIGEM DO CUBISMO
O marco para o surgimento do cubismo foi em
1907, com a tela Les Demoiselles d'Avignon (As
damas d'Avignon) ao lado, do pintor espanhol
Pablo Picasso.
Essa técnica que renuncia à perspectiva, assim como ao "claro-escuro", causa uma sensação
de pintura escultórica.
No plano conceitual, o cubismo pode ser considerado como uma arte que privilegia o exercício
mental como maneira de expressão das ideias.
Ao romper com a perspectiva consagrada das linhas de contorno, a natureza passa a ser
retratada simplificadamente.
Isso permite maior abstração sobre os atributos estéticos da obra, ao mesmo tempo em que
recusa a ideia de arte enquanto pura imitação da natureza. Sobre isso, Georges Braque afirmou: “Não
se imita aquilo que se quer criar.”
Vale citar que este estilo abandona distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de profundidade.
▪ FASES DO CUBISMO
O cubismo é dividido em três fases:
À esquerda, Homem no Café (1914), de Juan Gris. À direita, Mulher com Violão (1908), de Braque
O cubismo sintético caracterizou-se pelas cores mais fortes e um retorno ao figurativo, na
medida em que buscou tornar as figuras reconhecíveis novamente, mas sem voltar a um tratamento
realista. Nessa fase, passa-se a empreender o método de colagem, fixando objetos reais na tela,
como pedaços de madeira, vidro e metal. Além disso, introduziram recortes de jornais com palavras e
números. Esses recursos eram utilizados a fim de extrapolar os limites das sensações visuais que a
pintura insinua, explorando os sentidos do tato também.