Deus É Amor

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“Deus é amor” (1 João 4:8). Não é simplesmente que Deus ama, porém que Ele é o amor mesmo.

O amor não é meramente um


dos Seus atributos, mas sim Sua própria natureza.
Muitas pessoas definem o amor como um sentimento forte que une duas pessoas ou como um sentimento que predispõe
alguém a desejar o bem do outrem. E isso realmente é verdade.
Porém, existe um amor que é mais que tudo isso, que humanamente podemos sentir. É um amor que excede todo
entendimento, e por causa disso, nos constrange. Esse amor, se chama “amor de Deus” (Ef 3:14, 2 Cor 5:14)
Só que muitas pessoas não entendem que por amor o Senhor nos atrai com “cordas humanas” e “laços de amor” ,as vezes mais
flexíveis e outras vezes mais rígidas (Os 11:4).
Deus repreende e disciplina a quem ama (Hb 12:6). O Senhor não é um Deus vingativo, mas amoroso, pois sua essência é amor.
Diz a palavra que Deus é amor(1 Jo 4:8).
As vezes o Senhor nos atrai e nos leva ao deserto, para que possamos aprender com Ele falar ao nosso coração (Os 2:14). E Ele
quer conquistar nosso coração, ou seja, atrai-lo, mas não fará isso abruptamente. O amor de Deus é comparado ao amor de um
Pai(Os 11:1-4), de uma mãe (Is 66:13) e de um esposo (Os 2:21).
A palavra de Deus diz que o Senhor nos amou sendo nós ainda pecadores(Rm 5:8). Isso quer dizer que seu amor é
incondicional, ou seja, não deseja nada em troca e nem está sujeito ao que façamos.

Porém o que o Senhor deseja é reciprocidade. É por isso que Ele nos atrai ao seu amor. Diz as Sagradas Escrituras que nós o
amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4:19).
É seu amor esta alicerçado em Jesus. Foi em Jesus que o amor de Deus se consumou. Foi no sacrifício de Jesus e Sua morte de
cruz que a amor do Pai nos atraiu definitivamente.
Diz a palavra de Deus:

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que DEU o seu Filho unigênito, para que TODO AQUELE que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.(Jo 3:16)
NINGUÉM tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.(Jo 15:13).

Quem é atraído por Cristo, não morre,AINDA QUE LHE SOBREVENHAM ANGÚSTIAS E TRIBULAÇÕES como disse Paulo aos
Romanos:

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a
espada?

Que aceita Jesus é amado de Deus.

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para
propiciação pelos nossos pecados.(1 Jo 4:9-10)

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, POR AQUELE QUE NOS AMOU.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente,
nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus
nosso Senhor.(Rm 8:35;37-39)

Este amor de Deus é tão forte como a morte. Este amor é imensurável, ou seja, não se pode medir. É por isso que o Senhor
como noivo declara :

Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte (Cânticos 8:6)

O AMOR DE DEUS TAMBÉM SE MANIFESTA POR MEIO DOS IRMÃOS


Todos nós precisamos de cura interior e, como já foi falado exaustivamente durante este acampamento, a cura se dá pelo
amor. “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter
enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele.Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-
nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 João 4,8-10).
A grande verdade é que Deus é amor e quem não ama ainda não fez uma experiência com o Senhor. Muitas vezes,
dizemos que não amamos por causa das nossas feridas. Quantas vezes falamos que não vamos mais amar ninguém,
porque fomos magoados!

O amor de Deus consiste no fato de Ele ter dado Seu próprio Filho para nos salvar. O amor de Deus nos constrange, porque
nós não o merecemos. Deus nos ama de graça e nunca deixou de nos amar.
Há muitos exemplos na Bíblia de pessoas pecadoras, como Saulo, que era perseguidor de cristãos, mas o Senhor não os
deixou de amar. Deus mudou o nome de Saulo para Paulo, mostrando o tamanho deste amor.

Deus se comunica conosco até mesmo por meio da natureza. Quantas vezes estamos tão presos em nossos pecados,
que não conseguimos ver esse amor! Dentro de nós precisa haver o Amor que não nos deixa reclamar.

Se você diz, “fulano morreu para mim”, desculpe-me, mas o seu coração se tornou um cemitério. Quem odeia o irmão é
assassino, pois o matou dentro de si. O contrário do amor é a indiferença. Como você pode amar a Deus e não amar o seu
irmão? Seu coração não foi feito para ser uma terra de cemitério.
Você faz uma experiência de amor com Deus quando ama o outro. Apesar de todas as coisas erradas que você fez, Deus
é como uma mãe amorosa que o abraça e diz: “Eu não vou bater em você toda hora”. Que graça é quando você vamos à
confissão e, com vergonha falamos dos nossos pecados!

Deus lhe deu um coração para amar e ser amado, por isso, renuncie a todo sentimento de morte, mágoa e ressentimento
que fechou o seu coração ao amor do Pai. Quantas vezes você fica lamentando algo que ouviu e diz ao outro: “Você
acabou com a minha vida, com o meu dia!”. Você não pode dar esse poder ao outro, você precisa reagir àquela palavra
dura que ouviu e o magoou, mas nunca guardá-la para o resto da vida.

Muitas vezes, nós guardamos palavras negativas e nos esquecemos dos gestos de amor que o outro faz por nós. O amor
de Deus não é teoria, mas praticado no dia a dia. As situações difíceis acontecem para que você lute para amar a cada
dia. E o amor de Deus não está longe, está dentro de você! No dia em que você foi batizado, o Espírito Santo fez morada
em você; por isso você pode dizer “eu sou bom”.

O pai e a mãe sempre veem o lado bom do filho que os outros não veem; eles entendem o filho. Deus é assim, ele nos
entende. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, por isso o amor está dentro de você. Tirar o melhor de nós faz bem
para nós mesmos.
Vamos encher nossa vida de perdão, porque já há muito ressentimento e ódio no mundo. Como cristãos, não podemos
guardar mágoa em nosso coração. Deus está dentro de nós e precisamos ter fé para caminhar.

1- Aceitação:

I João 4.7 “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a
Deus”.
Aceitação é primeira característica do verdadeiro amor é a aceitação. Quem ama aceita o seu próximo como é e não o
recrimina, mas perdoa e acolhe. Aceitar não significa concordar com os erros (I Coríntios 13.6) e sim mostrar que a força do
amor é muito maior que os problemas, pois “o amor cobre multidão de pecados” (I Pedro 4.10). Somente através do amor de
Deus conseguimos aceitar o nosso próximo e amar como a nós mesmos (Marcos 12.31).
I João 4.19 “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro”.
O pai do filho pródigo reconheceu seu filho maltrapilho e correu o abraçando, mas logo mandou que lhe dessem vestes novas
(Lucas 15.20-22). Isso mostra a sua aceitação e o poder de transformação que a atua pelo amor.
O amor aceita incondicionalmente!
2- Maturidade:

I João 4.9,10 “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que
por meio dele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou
seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”.
O amor nos faz amadurecer para a vida. Ao enfrentar a cruz, Jesus mostrou muita maturidade e firmeza de propósito
aceitando, sobretudo a vontade do Senhor (João 17.1-26). Quando olhamos para tudo que Jesus fez por nós através do seu
amor, percebemos que por mais que amemos nunca alcançaremos tamanha força para amar. Mas o propósito de Jesus é nos
capacitar para este amor sobrenatural.
Algumas marcas da maturidade no amor são:
a) Persistência:
I João 4.16 “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece
em Deus, e Deus nele”.
Quem ama consegue perseverar porque sabe que o amor não se acaba.
b) Confiança:
I João 4.17 “Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos
também nós neste mundo”.
O amor traz confiança ao coração que se torna esperançoso e sonhador com um futuro melhor.
c) Não ter medo:
I João 4.18 “No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem
medo não está aperfeiçoado no amor”.
O amor maduro não tem medo e sim coragem de enfrentar as dificuldades.

Por amor aprendemos a perdoar, acolher, suportar e sofrer (I Coríntios 13.7,8). Aprendemos a deixar “coisas de menino” (I
Coríntios 13.11) e ser mais maduros emocionalmente por meio do amor que “não se conduz inconvenientemente, não procura
os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (I Coríntios 13.5). O amor imaturo não sabe esperar, se preocupa
muito e exige do outro mais que a si mesmo.
O amor nos faz amadurecer!
3- Obediência:

I João 4.11 “Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros”.
O maior desafio do amor é amar quem não nos ama. Jesus nos amou antes mesmo de o conhecermos. Por isso nos mandou
amar até mesmo nossos inimigos (Mateus 5.44). Por isso o amor não é apenas um sentimento. Se fosse uma emoção, na hora
da raiva se perderia. O verdadeiro amor passa por crises, mas no fim aprende a obedecer a Deus. Por isso somos testados o
tempo todo até onde suportamos amar o nosso próximo.
I João 4.21 “E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão”.
Muitas vezes não sentimos vontade de amar. A ira, desilusão, indignação e outros sentimentos tomam força dentro de nós e
achamos que não teremos como amar. Mas quem conhece o amor de Deus sabe que devemos amar por obediência.
Mas o que significa este amor por obediência? É fazer o que Jesus fez e ordenou não somente quando sentimos vontade e sim
pela fé de que é o melhor. Mas isso não seria fingimento ou hipocrisia religiosa? Não, se você for sincero com Deus
reconhecendo suas dificuldades, mas se rendendo ao que o Senhor nos manda fazer, que é amar.
O amor obedece a Deus!

4- Respeito:

I João 4.12 “Ninguém jamais viu a Deus; e nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós
aperfeiçoado”.
Outra característica do amor é o respeito. Nós não vemos a Deus, mas Ele nos vê o tempo todo e sabe tudo a nosso respeito.
Deus nos ama tanto que nos deu liberdade de escolhas na vida, mas nos ensina o seu propósito eterno para cada um de nós
que é a vida abundante em Cristo (João 10.10). Jesus veio ao mundo, se colocou em nosso lugar e sofreu as nossas dificuldades
até o fim. Este é o maior ato de humanidade e respeito que alguém já teve.
I João 4.20 “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não
pode amar a Deus, a quem não viu”.
Respeito não é algo que se impõe. Respeitar alguém é tentar compreender o que sente e pensa. Não vemos o que há dentro do
coração do nosso próximo, mas Deus que vê e ama nos ensina a respeitar o sentimento do outro. Uma das piores formas de
não amar é a incompreensão e desrespeito.
O amor nos ensina a respeitar!
A essência do Amor está em Deus!
-CONCLUSÃO:

Sem Jesus é impossível amar. Então precisamos pedir a Deus que nos ensine e nos ajude a amar. O maior sacrifício foi feito por
Jesus na cruz abrindo o caminho para que conheçamos o amor de Deus e sejamos capacitados para amar.
Por isso definimos o amor como:
Aceitação do próximo.
Maturidade para suportar dificuldades.
Obediência quando não sentimos vontade.
Respeito às diferenças.
Este é o desafio do amor: aceitar o outro, ser maduro para vencer tudo, obedecer a Deus e respeitar a opinião do nosso
próximo.
Quando não conseguir amar, peça ajuda a Jesus!

O AMOR DE DEUS I João 4.8

Introdução
1. “... o amor é forte como a morte” (Cântico dos Cânticos 8.6).

Assim é o amor de Deus: tão fiel, tão invariável, tão eterno que nem todas as águas do mundo o poderiam apagar!

2. Um dia, um menino perguntou: - “Papai, por que é que Deus nos ama tanto se somos tão maus?”. 0 pai, sem qualquer
hesitação, respondeu: - “Porque Deus, meu filho, não sabe fazer outra coisa que não seja amar”.
3. A resposta daquele pai mostrava grande sabedoria. Ele estava a ensinar ao seu filho, urna grande verdade teológica: Deus
ama porque não sabe fazer outra coisa...! Assim como a natureza do sol é brilhar, a essência de Deus é amar.

I. Deus é Amor
1. Há uma pequena passagem nas Escrituras que contém uma gigantesca verdade: “Aquele que não ama não conhece a Deus;
porque Deus é amor” (I João 4.8). Aqui está todo o segredo do amor divino. Deus ama porque Ele é amor. Deus não pode deixar
de amar! Esta sublime verdade resplandece através de toda a Bíblia.
a, Vemos o amor de Deus na criação do mundo.
b. Na criação do homem.
c. Na criação da mulher.
d. Depois da queda do homem.
e. Na raça humana caída.
f. Na promessa de redimir o homem.
g. Na cruz dando seu Único Filho em sacrifício por amor de nós.

2. Se o amor humano é um mistério, mistério maior é o amor divino. Nós não podemos abranger a grandeza deste amor. Há
entre os pensamentos de Deus e os nossos pensamentos urna distancia tão grande como da terra ao céu. Há entre os nossos
caminhos e os caminhos de Deus um abismo tão grande como a eternidade.

3. Por mais que nos esforcemos por falar do amor de Deus, jamais conseguiremos entende-lo exactamente como ele e. Ainda
que fossemos capazes de usar uma linguagem angélica, como menciona o apóstolo Paulo, ate mesmo isso seria insuficiente
para fazer entender o amor de Deus.

II. A Medida Total do Amor de Deus


1. Há uma importante passagem Bíblica, na Epistola aos Efésios, que nos exorta ao desenvolvimento de uma disposição interior
para que possamos compreender o amor divino. Efésios 3.17-19 diz: “Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que,
estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a
altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios, ate a inteira
plenitude de Deus”.

2. A largura, o comprimento, a altura e a profundidade são quatro coisas essenciais para que possamos tomar conhecimento da
medida completa de um objecto. Contudo, mesmo que apliquemos esta regra ao amor de Deus, somente poderemos alcançar
fracas aproximações da grandeza do amor divino. E algo de transcendente, de infinito para nossas mentes inferiores e finitas.

3. Um moderno comentador bíblico tentou explicar o amor de Deus usando os quatrosubstantivos que encontramos no texto
citado:
a. Largura: 0 amor de Deus estendido a todos os povos, a todos Os pecadores.
b. Comprimento: 0 amor de Deus em sua expressão eterna, do princípio ao fim.
c. Altura: 0 amor de Deus sem limites e sem cansaço.
d. Profundidade: 0 abismo insondável do amor de Deus que alcança o mais depravado dos pecadores.

4. Estas ideias ajudam-nos a compreender Os quatro ângulos do amor de Deus.


Contudo não nos transmitem mais do que figuras pálidas, esboçadas e incompletas do Seu amor, porque o amor divino “excede
todo o entendimento”. Supera o maior progresso e a mais profunda sabedoria terrena.

III. Impossível Compreender o Amor Divino


1. É impossível! compreender o amor de Deus! Recordemos o amor de Deus por Israel. 0 Senhor sempre sentiu um amor muito
grande pelo seu povo, apesar da sua ingratidão. Pela boca do profeta Oséias, Deus diz: “Atrai-os com cordas humanas, com
laços de amor; e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para dar-lhes de comer”
(Oséias 11.4).

2. Israel nunca pôde compreender este amor. tão pouco nós o entendemos! Deus ata com laços de amor. Contudo há muitos
outros laços, muitas outras correntes que aprisionam o ser humano e o escravizam a um mundo de pecado, de imoralidade que
destrói a imagem de Deus no homem que Ele criou.

3. Quando nos aproximamos de Deus, pela fé em Cristo, com uma mente limpa, com nossos corações purificados pelo sangue
precioso de Jesus Cristo, temos uma possibilidade maior de entender o amor de Deus.
4. 0 homem natural, em estado de morte espiritual, acorrentado às misérias deste mundo não pode contemplar a beleza do
céu nem tão pouco elevar-se, extasiar-se diante de um Deus que é Amor!

IV. A Sujidade que Ofusca


1. Li uma história, não sei onde, acerca de um pintor romântico que passava um tempo de descanso num hotel de montanha.
Uma tarde, à hora do sol-posto, o pintor, de pé no seu quarto, contemplava aquele belo espectáculo de fim de tarde, através
das janelas fechadas. Uma empregada, usando as chaves mestras, entrou no quarto para verificar se estava tudo limpo e
arrumado. Vendo o pintor com o olhar fixo na direcção da janela, timidamente, disse: Perdão, senhor, eu sei que as janelas
estão sujas. Hoje pela manhã esqueci de as limpar.”

2. Aquela mulher não podia entender que toda a atenção do pintor estava concentrada na paisagem do vale e não na sujidade
da janela. Assim acontece com o amor de Deus. Milhões de pessoas não o podem compreender por causa da sujidade do
mundo que lhes ofusca a visão. As cordas humanas do mal os atam, perseguem e matam sua vida espiritual. Somente um
regresso do ser humano a Deus, para urna nova vida em Cristo, retirará a sujidade que o impede de poderem entender um
pouco esse precioso amor divino.

Conclusão
1. Aqueles que já lavaram as suas vestes no sangue precioso de Jesus Cristo, que responderam a chamada de Deus e
experimentaram esse amor que excede todo o entendimento humano, sabem que:
a. 0 amor de Deus, tão alto e tão profundo, não quer que alguém se perca e, por esta causa, Ele nos ofereceu um Cordeiro, o
Cordeiro imaculado que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29).

b. E, sabem, também, que esse amor divino não se extingue apesar das ofensas que o homem inventa cada dia.

2. Este é aquele mesmo amor que o rei David experimentou e que o levou a exclamar: “Se meu pai e minha mãe me
abandonarem, então o Senhor me acolherá” (SI. 27.10).

3. Se nós amamos os nossos filhos, não nos esqueçamos que muito mais nos tem amado Deus, a nós e a eles!

4. Os salvos por Cristo, podem compreender melhor esse amor, não totalmente, mas um pouco mais, pelo facto de habitar em
nós aquele que é Amor e podermos experimentar cada dia as bênçãos desse amor divino através dos laços que nos unem a
nosso Pai celestial, sim porque agora somos filhos de Deus por causa do seu tão grande amor por nós (I João 3.1,2).

5. Na verdade, se o amor humano é um mistério, mistério muito maior é o amor divino! E inexplicável. E para adensar ainda
mais este mistério, as Sagradas Escrituras dizem: “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu
Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus. Mas
em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (I João 4.9,10).

Através de seu amor que é:

1) Eterno = Deus já nos amava antes da nossa existência. Fomos, aliás, chamados à vida por um ato de amor.

“Amo-te com eterno amor” (Jeremias 31-3).

2) Pessoal = único

Deus nos ama de maneira irrepetível. Ele conhece, valoriza e ama cada um de nós como se fôssemos os únicos seres sobre a
Terra.

Se você fosse o único habitante de todo o universo, Deus não poderia amá-lo mais do que Ele o ama nesse exato momento.

“O Senhor chamou-me desde o meu nascimento, ainda no seio de minha mãe, ele pronunciou o meu nome” (Isaías 49.1)

“E agora eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó e te formou Israel, nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo
nome, és meu” (Isaías 43,1).

3) Fiel = Deus não volta atrás no propósito de nos amar. Ainda que sejamos infiéis, Ele é fiel.

“Mesmo que as montanhas oscilassem e as colinas abalassem, jamais meu amor te abandonará...” (Isaías 54,10)
“Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o
esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos.” (Isaías 49.15-16)

4) Sem Medidas = Imensurável - não há amor humano que se equipare à intensidade com que Deus nos entrega seu amor.

“Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti”. (Isaías
43.4)

5) Incondicional = Nossos afetos são marcados pelo egoísmo, pelo desejo de troca. Amamos o belo, o perfumado, o gentil.
Mesmo o amor materno, que dentre os amores humanos é dito o mais puro, tem limitações.
Deus nos aceita e nos aprecia em qualquer circunstância, pois não é necessário colocarmos máscaras para sermos aceitos por
Deus. Ele não nos ama por causa de nossas qualidades, mas ama o que somos. Deus não nos ama porque somos bons, mas
porque Ele é bom.

“Mas amamos por que Deus nos amou primeiro” (I João 4,19). Dá forma que estávamos!

Estudo Bíblico Sobre o Amor de Deus: 7 Pontos Que Você Deve Saber
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O amor de Deus é objeto de inúmeros estudos e questionamentos. É algo profundo e extremamente valioso. É esse amor que
nos mantém, ajuda e consola.

Neste estudo bíblico veremos o que significa a expressão: Deus é amor. Isto porque essa expressão está carreada de algo
profundo e sem precedentes. Nenhum conto, ou ilustração ou demonstração de afeto, se comprara ao grande e precioso
cuidado de Deus.

Portanto, leia este estudo até o final, e descubra porque o amor de Deus nos constrange.

Deus é Amor
“Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”. (1 João 4:8)

O amor de Deus é fruto de sua essência. Nós amamos. Deus não, ele é amor. A diferença é infinita. Por quê?

Tudo o que Deus cria, executa, fala, estabelece, etc, é fruto do seu amor. Até mesmo os juízos e a justiça. A Bíblia diz que Ele é
Bondade, Justiça, Fidelidade, etc. Mas todos esses atributos derivam do seu amor.

Ou seja, dizer que Deus é amor é reconhecer que todas as suas atitudes são ditadas pelo amor.

O Amor de Deus

“Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no
amor permanece em Deus, e Deus nele”. (1 João 4:16)

O apóstolo afirma que Deus é amor. Logo, isso nos faz pensar que estar nele é estar diretamente ligado ao amor e estar ligado
ao amor é estar ligado a Deus. Mas como ocorre essa conexão?

João diz que isso acontece por que conhecemos e confiamos (ou cremos) nesse amor de Deus. Aqui existe uma “via de mão
dupla”: conhecer é crer, e crer é conhecer.

A fé gerada pelo Espírito Santo nos faz “entender em parte” o funcionamento desse amor de Deus. Essa revelação embora
limitada (1 Coríntios 13:12) produz em nós a confiança da salvação, nos mostrando o que Deus tem feito por nós em Cristo.

Sem o reconhecimento da obra de Deus através da morte de Jesus e da sua ressurreição, dificilmente conheceremos o seu
amor. Permanecer nessa revelação, é permanecer no amor de Deus.

Ele não se revela em qualquer manifestação de afetividade ou relacionamento. Esse se revela na manifestação do amor que
está em consonância com a personalidade de Deus, Sua Palavra e Sua Vontade.

O amor de Deus se manifesta tanto quando ele age com bondade, como quando ele age com justiça, ao contrário do que a
maioria das pessoas pensam. Justiça e juízo também são manifestações da graça de Deus. O verdadeiro amor pune com o fim
de preservar.
Amor de Cristo
“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. (Romanos 5:8)

O amor de Deus revelado em Cristo Jesus é o amor que não acaba. Willian Shakespeare, na famosa peça: Romeu e Julieta,
mostra que Romeu demonstra o seu amor pela amada ao preferir morrer a viver sem ela.

Da mesma forma, Julieta ao ver o amado morto, percebe que não há mais motivos para viver, e também tira sua própria vida.
Eles permanecem “juntos” na morte.

O amor de Deus revelado em Jesus é muito mais intenso, por isso eu aconselho você a ler o Estudo Bíblico: Jesus me ama.

Ele “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas
cessarão, o conhecimento passará” (1 Coríntios 13:7,8). Ou seja, é algo eterno.

Vemos isso na crucificação, ali Jesus “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Para que eu e você tivéssemos a
oportunidade de ter relacionamento vivo e profundo com o Senhor. Isso quando ainda estávamos mortos em delitos e
pecados. Longe de Deus.

Deus de Amor
Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando
ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. (Efésios 2:4,5)

Como já foi dito o amor de Deus é o responsável por todos os atos de Deus. Aqui ele produz a misericórdia. Que é
abundantemente derramada sobre nós. Antes que ele manifestasse a sua misericórdia, “estávamos mortos em transgressões”.

Deus é quem nos dá o maior exemplo de altruísmo ao enviar Jesus como expiação para os nossos pecados. Dessa forma ele
manifesta a sua misericórdia (compaixão) por nós.

Isso veio impresso na alma de Jesus. “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas,
como ovelhas sem pastor (Mateus 9:36).

Amor de Deus por Nós


“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele”.
(João 3:16,17)

O amor de Deus não é seletivo. Exclusivista. Deus não ama apenas aos espertos, ou de pele e olhos claros, ou mesmo os negros.
Nem apenas aos pobres ou aos ricos. Nem somente aos santos, ama também aos pecadores.

Ele ama todo o mundo. Isso ficou ainda mais evidente com o nascimento de Jesus Cristo. O propósito de Deus não é a
condenação da humanidade. Ele enviou seu Filho Jesus para nos mostrar isso pessoalmente.

É algo que não está à disposição de alguns, como afirmam algumas doutrinas teológicas. “Deus amou o mundo…”. E “enviou
seu Filho… não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele”.

O Amor de Deus Nos Constrange


“Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram”. (2
Coríntios 5:14)

Analisando o amor de Deus por nós, o apóstolo Paulo chegou a uma conclusão: “o amor de Cristo nos constrange”. Ele se sentia
impelido, impulsionado, catapultado a testemunhar sobre este grande amor revelado em Jesus.

Na verdade, todos nós devemos nos sentir assim. Ao observarmos o sofrimento de Jesus no Getsêmani, vemos o quão difícil foi
o seu ministério. O quanto doeu nos salvar. O quanto ele precisou doar a si mesmo e abrir mão de tudo o que ele é. Tudo isso
por mim e por você.

Isso não te constrange? A ser melhor? Mais fiel? Mais consagrado? Dedicado?

Amor a Deus
“Respondeu Jesus: ” ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’”.
(Mateus 22:37)

Deus nos ama, isso é incontestável. Mas e quanto ao nosso amor por Ele, como deve ser?

O Senhor Jesus mensurou da seguinte forma: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o
seu entendimento’.

O apóstolo Paulo faz a seguinte oração:

“Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para
que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam,
juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de
Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus”. (Efésios 3:16-19)

Devemos amá-lo sobre todas as coisas. Família. Esposa. Filhos. Todos devem estar em segundo lugar. O Senhor deve ser o
centro. O amor a Deus deve preencher todo o espaço.

Não importa se você será uma pessoa popular. Agradável. Ame a Deus em detrimento de qualquer outra coisa ou escolha que
precise fazer.

O amor de Deus é dedicado, intenso e vai até o fim. A minha oração é que ele produza em nós essa mesma dedicação de amor
a Ele.

Conclusão
Aprendemos que o amor de Deus é a mola propulsora de todas as suas decisões, ações, criações, etc. Tudo o que Deus faz é
com base nele. Não é à toa que a Escritura declara que Deus é amor.

Deus nos ama de forma profunda, intensa, calorosa e demonstrou isso no nascimento, na vida, no ensino, na morte e na
ressurreição de Jesus.

Qual a importância desse amor na sua vida? Que lugar ele ocupa? Como ele tem impactado você? Deixe seu comentário.
Expresse sua opinião, será ótimo.

Compartilhe esse estudo bíblico com seus amigos e familiares, acredito que será bênção na vida deles.

O amor de Deus expresso no amor de uma mãe


“Pode a mulher esquecer-se de seu nenê, de modo a não se apiedar do filho de seu ventre? Mesmo estas mulheres podem
esquecer-se, mas eu é que não me esquecerei de ti.” — ISAÍAS 49:15.

UM BEBÊ recém-nascido se aconchega nos braços da mãe enquanto ela o amamenta. É uma cena de amor e carinho. “A
primeira vez que segurei meu bebê nos braços”, diz uma mãe chamada Pam, “me senti dominada por um senso de
responsabilidade e de amor por essa nova vida”.

Parece óbvio, mas as pesquisas confirmam que o amor da mãe influencia muito o desenvolvimento do seu bebê. Um
documento publicado pelo Programa da Organização Mundial da Saúde sobre Saúde Mental diz: “Estudos mostram que bebês
que são abandonados pelas mães e separados delas se tornam infelizes e deprimidos, às vezes a ponto de entrar em pânico.” O
mesmo documento cita um estudo indicando que é provável que crianças que recebem amor e atenção desde a infância
tenham um QI consideravelmente superior ao das crianças que são negligenciadas.

Com respeito à importância do amor materno, Alan Schore, professor de psiquiatria na Faculdade de Medicina da UCLA, nos
Estados Unidos, diz: “O primeiro relacionamento da criança, aquele que ela tem com a mãe, age como um molde, visto que
modela permanentemente a capacidade do indivíduo de assumir qualquer relacionamento emocional futuro.”

Infelizmente, a depressão, a doença ou outras pressões podem fazer uma mãe negligenciar seu filho ou até “esquecer-se de
seu nenê”. (Isaías 49:15) Mas isso é a exceção, não a regra. De fato, parece que as mães são programadas para amar seus
filhos. Os pesquisadores descobriram que, durante o parto, as mães têm níveis elevados de um hormônio chamado oxitocina,
que estimula as contrações e mais tarde contribui para a produção do leite materno. Acredita-se também que esse mesmo
hormônio, que tanto homens como mulheres produzem, desempenha uma função no forte desejo da mãe de agir de maneira
altruísta e amorosa.
Qual é a origem do amor?

Os que promovem a crença na evolução ensinam que o amor altruísta, como o que existe entre mãe e filho, surgiu por acaso e
foi preservado pela seleção natural porque beneficiava a espécie humana. Por exemplo, a revista Mothering Magazine (on-line)
afirma: “A primeira parte de nosso cérebro que evoluiu a partir da herança deixada pelos répteis é o sistema límbico, a sede
das emoções. É essa parte do cérebro que torna possível que as mães tenham um relacionamento achegado com seus bebês.”

É verdade que as pesquisas mostram que o sistema límbico contribui para nossas emoções. Mas acha razoável crer que o amor
de uma mãe por seu filho seja produto do desenvolvimento acidental de um cérebro de réptil?

Considere a alternativa. A Bíblia diz que os humanos foram criados à imagem de Deus, isto é, com a capacidade de refletir Suas
qualidades. (Gênesis 1:27) A principal qualidade de Deus é o amor. “Quem não amar, não chegou a conhecer a Deus”, escreveu
o apóstolo João. Por quê? “Porque Deus é amor.” (1 João 4:8) Note que esse versículo bíblico não diz que Deus tem amor. Em
vez disso, diz que Deus é amor. Ele é a Fonte do amor.

A Bíblia descreve o amor da seguinte maneira: “O amor é longânime e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se
enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o
dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera
todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca falha.” (1 Coríntios 13:4-8) Acha razoável acreditar que essa mais
nobre das qualidades surgiu simplesmente por acaso?

Como você se sente?

Ao ler a descrição do amor no parágrafo anterior, sentiu vontade de ter alguém que mostre esse tipo de amor por você? É
natural que sinta esse desejo. Por quê? Porque “somos progênie de Deus”. (Atos 17:29) Fomos projetados para receber e
expressar esse amor. E podemos ter certeza de que Deus tem profundo amor por nós. (João 3:16; 1 Pedro 5:6, 7) O texto citado
no início deste artigo diz que o amor de Deus por nós é ainda mais forte, mais duradouro, do que o amor de uma mãe por seu
filho.

Mas talvez você se pergunte: ‘Se Deus é sábio, poderoso e amoroso, por que ele não acaba com o sofrimento? Por que permite
que crianças morram, que a opressão continue e que a Terra seja prejudicada pela má administração e pela ganância?’ Essas
são boas perguntas que merecem respostas lógicas.

Apesar do que talvez digam os agnósticos, é possível achar respostas satisfatórias. Milhões de pessoas em centenas de países
encontraram essas respostas estudando a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Os editores desta revista convidam você a fazer
o mesmo. À medida que conhecer melhor a Deus por estudar a Sua Palavra e a Sua criação, notará que ele não está distante
nem é incompreensível. Pelo contrário, é bem provável que fique convencido de que Deus ‘não está longe de cada um de nós’.
— Atos 17:27.

O amor de Deus por nós é mais duradouro do que o amor de uma mãe por seu filho

A Graça de Deus: a maior demonstração de Amor


Publicado em 29 de novembro de 2011
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, (…) nos deu vida juntamente com Cristo;
pela Graça sois salvos.” (Efésios 2:4-5)

Quem é conhecedor das Doutrinas preciosas da Graça de Deus sabe de forma mais clara a intensidade do eterno amor que o
Pai de nossos espíritos nutre por nós. Quando, por exemplo, obtivemos da parte de Deus a revelação da Predestinação
(Romanos 8:29-30; 9:14-23), nós passamos a entender que o Senhor já nos amava antes mesmo deste Universo ser criado. Não
por acaso, lemos na Bíblia que “nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1ª João 4:19). Em outras palavras, antes da
fundação do mundo o Senhor nos predestinou para recebermos a adoção de filhos, e Ele fez isto porque sempre nos amou:

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele, e em amor nos
predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.” (Efésios
1:4-5)

O Senhor sempre soube que Adão cairia. E, ao contrário do que muitos pensam, a queda do primeiro homem não foi um “erro
de projeto” nos planos de Deus. Na verdade, o Senhor sempre esteve no controle; e, ao criar o ser humano à Sua imagem e
semelhança, Deus pôs em prática o Seu plano infalível, onde, apesar do erro de Adão, tudo sairia de forma perfeita; e isto
porque Deus (em Sua presciência, por causa do grandioso amor pelo Seu povo que viria a sofrer as más consequências da obra
adâmica) de antemão já havia preparado a Salvação para os Seus eleitos:

“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e
Graça que nos foi dada em Cristo Jesus ANTES DOS TEMPOS DOS SÉCULOS” (2ª Timóteo 1:9).

Como nosso Deus SEMPRE SOUBE que precisaríamos de Salvação, antes de tudo Ele tomou providências. E esta tomada de
atitude do Altíssimo nos mostra o Seu inefável amor por nós, pois, antes da fundação do mundo, Ele mesmo Se “programou”
para vir à Terra corrigir aquilo que homem causaria a si mesmo. A Palavra revela que Deus se fez carne, dando-Se como filho a
nós para que nos livrasse do destino terrível que o pecado original nos traria. Assim, o Senhor, por puro amor, Se tornou a
causa de nossa eterna e irrevogável Salvação:

“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne (…) Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu (…) adquirindo-nos uma redenção eterna.” (1ª Timóteo 3:16; Isaías 9:6; Hebreus 9:12)

Muitos hoje, infelizmente, por não terem o entendimento da Graça de Deus querem lutar por sua Salvação eterna, como se a
mesma viesse através de nossas boas obras e atitudes humanas. Assim, muitos filhos de Deus, lamentavelmente, passam suas
vidas no meio da religião negligenciando a maior manifestação de amor que já existiu: A GRAÇA DE DEUS. O Senhor nos
reconciliou (ou seja, nos deu a Salvação eterna) por amor. O fato de a Salvação ter sido preparada “antes dos tempos dos
séculos” (2ª Timóteo 1:9) é a prova irrefutável de que Ele nunca quis nossas obras, nossas cerimônias religiosas, nossos
sacrifícios ou coisas que valham. O Senhor simplesmente nos amou e salvou sem querer nada em troca. Com isso, através da
revelação da Graça de Deus, nosso Pai nos ensina esta grande lição: a forma correta de amar é amar sem querer retorno.

Nosso amor, em todos os seus segmentos, deve ser como o amor de Deus: incondicional. Qualquer coisa fora disto, não pode
ser considerado como verdadeiro amor. E esta capacidade de amar já nos foi dada, pois a partir da confirmação da Nova
Aliança, após aquele período transitório vivido pela Igreja primitiva, o Espírito de Deus veio para sempre habitar em todos nós
(Romanos 5:5), nos dando, portanto, totais condições de amarmos a todos que nos cercam, sejam amigos ou, principalmente,
aqueles que se põem como nossos inimigos. Portanto, ame! Ame muito, pois esta é a verdadeira postura do genuíno cristão.

O Perfeito Amor de Deus: Cristo Jesus


Por - 11 de agosto de 20160
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“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer
poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que
está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Rm 8:38-39

Martim Lutero descreve o amor de Deus com as seguintes palavras:

Deus é um forno ardente, tão cheio de amor que todo o céu e toda a terra estão envolvidos pelo seu calor.
O amor é prioridade. O amor é a luz e a glória ao redor do trono sobre o qual Deus está assentado. O amor é uma obra divina
em nós. O amor, certamente não é natural ao homem. Nós amamos, pois Ele nos amou primeiro. Ele nos amou primeiro! Nosso
amor por Ele é a “consequência justa” de Seu amor por nós. E o amor de Deus por nós se personifica perfeitamente em Cristo
Jesus.

Sim, em Cristo Jesus. Se quisermos saber o padrão de Deus para o amor, basta tão somente que olhemos para a vida dEle,
como descrita nos evangelhos, e veremos perfeitamente o amor a nós exemplificado e declarado. O amor é irradiado em tudo
o que Cristo fez.

Cristo é a personificação do amor do Pai. Cristo é o dom do amor (1ª Cor 13):

O amor é sofredor, tudo sofre, tudo suporta: Cristo suou sangue por ti (Lc 22: 42; 44). Ele sofreu numa cruz, até o fim, por você.
Cristo, movido pelo amor, não desistiu de cumprir o que a Ele foi designado a fazer.
O Amor não se ensoberbece: Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus (Fp 2:6), Ele esvaziou-se de si
mesmo. Em Jesus vemos a perfeição do amor, pois nEle não há espaço para sentimentos contrários aos de Deus Pai.
O amor é benigno: Mesmo em meio a angustio e dor, bondosamente Cristo orou por nós “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem
o que fazem” ( Lc 23:34). Foi longânimo, não pagando o mal com o mal, antes, compreendeu que eles não sabiam o porquê
faziam o que faziam.
O Amor não busca os seus interesses: Ele cumpriu os propósitos do Pai até o fim (Lc 22:42).
O amor nunca falha: Ele nunca falhou, cumpriu o plano da redenção até o fim, até poder gritar “Está consumado” (João 19:30).
Cristo era o Amor e andava em amor, como Paulo nos diz em Efésios: “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se
entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:2).

O amor, em ultima análise, é a maior de todas as graças. Porque ele é o único que “perdurará” até o fim. O amor nunca
morrerá, ele é eterno. O céu será a morada do amor. O amor continuará existindo e florescendo quando a obra da fé estiver
terminada. Deem graças ao Senhor, porque ele é bom e o seu amor dura para sempre (Sl 136:2). Seu amor é eterno, Cristo é
eterno!

Cristo é nosso exemplo de amor. E Ele nos mostra,e nos diz, que o amor não é só sentimento, é ação, é escolha! Tudo que
formos fazer, façamos em amor “ (1ª Cor 16:14), e procuremos nos revestir no amor, que é o vínculo da perfeição (Cl 3:14).
Sejamos imitadores de Cristo (1ª Cor 11:1) também no amor. Cristo é amor; e quanto mais o Seu povo ama, quanto mais se
parecem com Ele, mais parecidos com o seu Pai no céu eles serão.

E por fim, é Cristo que nos dá o mandamento de amor:

“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos
ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”

AMOR DE DEUS
- Criando o Éden para o homem morar
- Criando uma companheira para Adão
- Salvando o povo hebreu
- Filho pródigo
- Jesus é a maior prova do amor de Deus por nós!
- Orelha de Malco
-

https://www.youtube.com/watch?v=p1D646OeOag

http://defenseoffaith.org/br/voce-sabe-qual-e-diferenca-entre-hebreu-israelita-e-judeu/

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