Manual para Instalação de Fibra Óptica
Manual para Instalação de Fibra Óptica
Manual para Instalação de Fibra Óptica
DE FIBRA ÓPTICA
MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE FIBRA ÓPTICA
Objetivo
Núcleo
Tipos de Índices
380 µm 200 µm
10 µm
125 µm
Fibra Monomodo
http://www.youtube.com/watch?v=EK9bblRKayA&playnext=1&list=PL469FBB
B20C4CC0C0&feature=results_main
Espectro Eletromagnético
Conceitos da transmissão
Alguns conceitos são fundamentais para o bom entendimento das transmissões via
fibra óptica, tais como:
Ar (CNTP) - 1,00029
Safira - 1,77
Propagação da luz
Nota1: É devido à diferença entre índice de refração do núcleo e da casca que a luz
fica confinada no núcleo da fibra óptica.
Nota2: É devido ao fenômeno de reflexão total no núcleo da fibra que a transmissão
ocorre.
A atenuação
À medida que a luz se propaga pela fibra óptica, estas perdem parte da potência
devido à aborsão de luz na casca, bem como imperfeições da sílica dentro da fibra
(guia de onda). Sua medida é dada em dB/km e vários mecanismos compõe o perfil
final de atenuação. Os mais importantes são:
- absorção no ultravioleta (na direção dos comprimentos de ondas mais curtos)
- absorção no infravermelho (na direção dos comprimentos de ondas mais longos)
- imperfeições do guia de ondas (sílica)
- espalhamento de Rayleight (variações microscópicas do índice de refração na
fabricação)
- Impurezas (metais pesados e radicais OH) inseridos durante a fabricação.
- aL./10
Pout = Pin 10
A atenuação das fibras ópticas é, em geral, expressa em unidades logarítmicas, o
decibel (dB). O decibel é usado para comparar dois níveis de potência, sendo
definido, para um determinado comprimento de onda, como a razão de potência
óptica na entrada da fibra Pin em relação à potência óptica no extremo da saída Pout
a(dB/km).L =10log10 ( PP (
in
out
ou simplesmente dB= 10log10 ( PPoutin (
Onde:
10Base-FL
850 2000 2000 - 12,5 7,8 -
Ethernet
100Base-FX Fast - -
1300 2000 2000 11,0 6,3
Ethernet
1000Base-SX
850 220 550 - 3,2 3,9 -
Gigabit Ethernet
1000Base-LX
1300 550 550 5000 4,0 3,5 4,7
Gigabit Ethernet
FDDI
1300 2000 2000 40000 11,0 6,3 10 a 32
ATM (155Mbps)
1300 3000 3000 15000 10,0 5,3 7 a 12
Os cabos ópticos são elementos fundamentais em uma rede óptica. Existem vários
projetos de cabos, diversas funcionalidades e aplicações. Os principais cabos
ópticos no mercado nacional são loose, tight, groove e ribbon.
Cabos Loose
Cabos Tight
As fibras são depositadas soltas, nas ranhuras que possuem um formato em "V" de
um corpo com estrutura estrelar que proporciona uma acomodação para elas.
Geralmente, esse corpo estrelar apresenta um elemento tensor no seu centro, que
proporciona uma resistência mecânica maior ao cabo. Esse cabo é utilizado em
aplicações em que é necessário um número grande de fibras.
Espaçador
Revestimento externo
Elemento Tensor
Fibra
Cabos Ribbon
Cabo óptico dielétrico para instalações aéreas, auto-sustentado para vãos de até
80, 120 ou 200 metros normalmente, construído com fibras ópticas pintadas,
reunidas em grupos de 2, 4, 6 ou 12 fibras e protegidas por tubos geleados, núcleo
formado por tubos encordoados ao redor de um elemento central não metálico,
com barreira à penetração de umidade, revestimento interno em material
termoplástico na cor preta, elemento de tração formado por feixes de fibras
sintéticas de alto módulo de elasticidade que conferem ao cabo a resistência
mecânica necessária, revestimento externo em material termoplástico resistente a
intempéries, na cor preta.
Características Construtivas
Normas Aplicáveis: ABNT NBR 15596, ITU-T G 651, ITU-T G 652, ITU-T G 657
Identificação da Fibra
Fibra Cor
1 Verde
2 Amarela
3 Branca
4 Azul
5 Vermelha
6 Violeta
7 Marron
8 Rosa
9 Preta
10 Cinza
11 Laranja
12 Azul Clara
As fibras ópticas são agrupadas entre si, devidamente identificadas e protegidas por
um tubo de material termoplástico preenchido com geléia, que proporciona
proteção contra umidade, mecânica e térmica às fibras ópticas.
Características Construtivas
●Dados CFOA-X-DD-G
●Revestimento Primário da Fibra Acrilato
●Número de Fibras* 4, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60, 72, 96, 120, 144, 216 e 288
●Núcleo do Cabo Geleado
●Elemento Central Material não Metálico
●Elemento de Tração Fibras Dielétricas
●Amarração do Núcleo Fios de Material não Higroscópico
●Capa Externa Polietileno ou Copolímero na cor Preta
● Disponível em fibras: Monomodo (SM), Multimodo (MM), Dispersão Não Zero
(NZD)
Normas Aplicáveis
●ABNT NBR 14566 - Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e
aérea espinado
●ITU-T Recommendation G.652: "Characteristics of a single-mode optical fibre and
cable"
●ITU-T Recommendation G.651: "Characteristics of a 50/125μm multimode
graded index optical fibre cable"
●ITU-T Recommendation G.655: "Characteristics of a non
1. Capa externa
2. Elemento de tração
3. Fio de rasgamento
4. Enfaixamento
5. Tubo loose
6. Fibra óptica
7. Elemento central dielétrico
8. Enchimento
Dimensões e propriedades
1. Capa externa
2. Camada de proteção
3. Capa interna
4. Fio de rasgamento
5. Fita bloqueadora
6. Tubo loose
7. Fibra óptica
8. Elemento central dielétrico
9. Geléia
10. Enchimento
O Cabo CFOAC é constituído por fibra óptica monomodo com baixa sensibilidade à
curvatura (BLI A). Possui revestimento externo em material termoplástico, que
além de não-propagante à chama (Classe COG), também protege o cabo contra a
ação dos raios UV.
O cabo possui um arame metálico principal atuando contra esforços de tração e
efeitos térmicos. Além deste, o cabo também possui mais dois arames metálicos
centrais paralelos, auxiliando na sustentação de vãos de até 80 metros.
Com sua estrutura simples e compacta, este cabo apresenta grande praticidade
para aplicação em Cabos de Acesso (Last Mile) de redes FTTH externas, sendo
totalmente compatível com as fibras G652D.
CONSTRUÇÃO
Número de fibras 01 ou 02
Fibra utilizada SM G657.A1
Elemento de Tração Metálico
Capa Externa PVC (Retardante à chama) na cor preta
Grau de Proteção Cordão COG (LSZH sob consulta)
DIMENSÕES
Dimensões externas nominais (mm) 5,0(-0,15) x 2,0(-0,15)
Diâmetro do Arame Superior (mm) 0,65+0,15
Diâmetro dos Arames Paralelos (mm) 0,4+0,15
Massa Nominal (kg/km) 13,7±0,15
CARACTERÍSTICAS ÓPTICAS
Tipo Fibra Medida (nm) Coef. Atenuação
Atenuação Máxima Média SM 1310±20 ≤0,60
Atenuação Máxima Média SM 1550±20 ≤0,40
Esforço Máximo Tração (N) 660 (mantendo as características ópticas citadas acima)
Esforço máximo Compressão (N) 1000 (mantendo as características ópticas citadas acima)
Abraçadeira BAP
Suporte da BAP
Montagem no suporte
da BAP
Grampo de Suspensão
Detalhe da Instalação
Alça Pré-formada
Laço Pré-formado
Detalhe da instalação
Trecho de linha reta Trecho de curvas
Quando se utiliza cabos que não são auto-sustentáveis (AS), como por exemplo
cabo óptico DD-G, torna-se necessário primeiro o lançamento da cordoalha de aço
3/16" no trecho. A cordoalha fará a sustentação mecânica do cabo óptico.
Fio de Espinar
Optic Looping
Spiral Tube
Cordões Ópticos
Extensão Óptica
São cabos de fibra com conector em apenas uma extremidade. Podem ser
fornecidas com uma fibra (monofibra) ou duplex e são, normalmente, utilizadas
para interligar os terminadores ópticos aos Switch´s ou interligação entre o cabo
óptico externo e o cordão de interligação com os switch´s, ou seja dentro do DIO
(pig-tail).
SM (9/125) – Azul
Polimentos
DUPLEX SIMPLEX
LC MM LC SM LC MM LC SM
ST FC
Atenuador óptico
Emenda mecânica
A caixa de emenda óptica Fibracem tem capacidade de até 96 fibras, possui entrada
oval para dois cabos com diâmetro de 10 a 25mm e seis entradas redondas para
cabos derivados com diâmetro de 5 a 18mm.
A CEO termocontrátil visa à proteção da fusão, distribuição e concentração das
fibras ópticas, podendo ser utilizada com ou sem pressurização. Sua capacidade é
de 96 fibras, sendo 24 o número máximo de fusões por bandeja. Sua estrutura
interna possui 8 pontos para ancoragem do elemento de tração do cabo óptico.
Possui configuração para entrada de cabos unidirecional, sendo uma entrada oval
para 2 cabos com diâmetros de 10 a 25mm e 4 entradas redondas para cabos
derivados com diâmetro de 5 a 18mm.
As entradas dos cabos são seladas com tubos termocontráteis e/ou clip metálico de
fechamento (especialmente desenvolvidos para a vedação entre o cabo óptico e a
caixa de emenda) e o fechamento da base com a cúpula por sistema mecânico
(abraçadeira).
A CEO 144F foi desenvolvida visando proteger a fusão de fibras ópticas. O sistema
mecânico de vedação dos cabos permite fácil montagem e total confiabilidade, sem
a necessidade de utilização de termocontrátil. O produto abriga emendas diretas ou
derivadas de cabos ópticos em redes aéreas ou subterrâneas.
A caixa suporta até 144 fibras acomodadas em bandejas com capacidade para 24
emendas. São fornecidos pinos plásticos (tampa entrada grommet) para vedar as
entradas onde não há passagem de cabos. A vedação ocorre através da compressão
da borracha localizada na base.
A caixa de emenda Fibracem com fechamento mecânico também pode ser
fornecida com suporte para splitter conectorizado para até 1x32F.
Distribuidor Interno Óptico Distribuidor Interno Óptico Mini Distribuidor Interno Distribuidor Interno Óptico
Parede FIT Óptico Dual
Caixa de acomodação Distribuidor Interno Óptico Distribuidor Interno Óptico Mini Distribuidor Interno
para Cordões Fit Plus Plástico Óptico Trilho DIN
Fit Plus
Fit
Estrutura modular padrão 19" com uma gaveta deslizante que faz a distribuição,
reserva técnica e acomodação das emendas. A gaveta possui capacidade máxima
para 144 fusões ópticas (quando utilizado adaptadores LC Duplex). Possibilidade de
instalação de adaptadores SC, ST, FC, LC duplex, MTRJ e E2000. Possui sistema de
ancoragem do cabo e do elemento de tração. A fixação dos adaptadores é feita
diretamente no painel frontal do DGO que conta com dois puxadores para facilitar a
abertura da gaveta. Permite a utilização de cabos internos ou externos, do tipo
loose, tight ou multicordão.
DGO Articulado
Estrutura modular padrão 19" com bandejas articuladas que fazem a reserva
técnica, acomodação das emendas e distribuição. Cada bandeja possui capacidade
para 24 fusões ópticas, e a quantidade de bandeja varia com a capacidade do DGO.
A capacidade máxima do DGO é de 288 fibras (quando utilizados adaptadores LC
duplex). Possibilidade de instalação de adaptadores SC, LC duplex, MTRJ e E2000.
Possui sistema de ancoragem do cabo de entrada. Permite a utilização de cabos
internos ou externos, do tipo loose, tight ou multicordão.
Metálico
Plástico
FTTx
●Se não possuir, teste pelo menos a continuidade da fibra por meio de teste de luz;
● As extremidades dos cabos devem ser protegidas para evitar penetração de ar
e/ou humidade;
● Não submeter o cabo a torção ou estrangulamento (raio de curvatura mínima
durante a instalação é de 40 vezes o diâmetro do cabo e 20 vezes, para a
acomodação); de maneira nenhuma o cabo deve ser pisado ou prensado;
●Cuidado com a carga de tração no momento de puxar o cabo no lançamento;
●Utilizar caixa de puxamento no máximo a cada 30 metros ou após duas curvas de
90°.
Desta forma, é necessário que haja um bom alinhamento dos núcleos das fibras a
serem emendadas, para haver a melhor transmissão possível da luz.
Máquina de emenda
Clivador de Precisão
●Colocar o forno elétrico para aquecer, sempre tendo atenção quanto a voltagem
da rede de energia. Enquanto se faz a preparação do cordão/extensão e da resina
epoxi, a temperatura do forno alcançará um nível adequado para realizar a cura da
resina. (115 a 120°).
● Separar os conectores a serem utilizados. É muito importante conferir todos os
componentes do conector (termo contrátil para delimitar a abertura do cordão,
botinha de acabamento, anel de crimp).
● Inserir todos os componentes no cordão/extensão (se faltar um dos
componentes, não será possível concluir o trabalho com êxito).
●Por experiência, é indicado colocar um sleeve na extremidade do ferrolho para
proteger a fibra quando for colocar no forno para adiantar a cura da resina.
● Decapar o revestimento em pvc com o decapador de fibra, em um tamanho
●Colocar o forno elétrico para aquecer, sempre tendo atenção quanto a voltagem
da rede de energia. Enquanto se faz a preparação do cordão/extensão e da resina
epoxi, a temperatura do forno alcançará um nível adequado para realizar a cura da
resina. (115 a 120°).
● Separar os conectores a serem utilizados. É muito importante conferir todos os
componentes do conector (termo contrátil para delimitar a abertura do cordão,
botinha de acabamento, anel de crimp).
●Utilizando o decapador transversal/longitudinal, retirar a capa do cabo.
● Para cabo óptico com tubo loose, utilizar o roletador transversal para retirar o
loose.
●Limpar a geléia com gaze, estopa ou lenços embebecidos em álcool isopropílico ou
anidro (baixa concentração de água).
● Entubar as fibras no falso cordão; se necessário, utiliza talco ou maisena para
facilitar a passagem das fibras pelo falso cordão.
● Inserir todos os componentes no cordão/extensão (se faltar um dos
componentes, não será possível concluir o trabalho com êxito).
●Por experiência, é indicado colocar um sleeve na extremidade do ferrolho para
proteger a fibra quando for colocar no forno para adiantar a cura da resina.
●Retirar o revestimento tight de 250μ da fibra em um comprimento suficiente para
ultrapassar da base do ferrolho, passando por toda a extensão do ferrolho. É
necessário que a fibra ultrapasse a extremidade do ferrolho, pelo menos 5mm, pois
a fibra precisará ser clivada em um processo posterior.
● Preparar a resina epóxi é uma das fases mais importantes neste processo; a
resina é composta por dois tubos (o maior é uma resina e o menor o catalisador). A
composição adequada é 66,6% da resina e 33,3% do catalisador e a quantidade a
ser misturada será definida em função da quantidade de conectores a ser feitos.
Normalmente se utiliza um pedaço do elemento central de cabo óptico para fazer a
mistura, por aproximadamente 60s, sobre uma lixa usada (limpa e seca); o mesmo
elemento central servirá para colocar no interior do êmbolo de uma seringa (a
ponta da seringa deve ser previamente cortada com uma tesoura e lixada em lixa
FHP2P01
FHP1A/B02
FHP1-V