PGS 102 VEÍCULOS AUTOMOTORES - Rev 01 23-10-09

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DISI – DEPARTAMENTO DE SAÚDE, SEGURANÇA

OCUPACIONAL E EMPRESARIAL

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DIRETRIZES DE SEGURANÇA PARA
VEÍCULOS AUTOMOTORES Classificação: Interna Rev.: 01-25/06/2010

Responsável Técnico: Flávio Renault M. de Castro Código de Treinamento: NA


(Gerência de Segurança Empresarial Logística Norte)
Necessidade de Treinamento: Sim

Público-alvo: Funcionários da Vale e todas as Palavras-chave: Segurança, Direção Defensiva,


empresas contratadas e sub-contratadas que Veículos, Condução, Trechos e Tráfego
conduzem veículos automotores

1. OBJETIVO
Estabelecem diretrizes e orientações de condução segura e defensiva de veículos automotores para minimizar os
riscos de acidentes e quase-acidentes provocados pela utilização e tráfego de veículos automotores.

2. APLICAÇÃO
Todas as áreas de São Luis ,EFC e FNS.

3. REFERÊNCIAS
 POL-014 - Política de Saúde e Segurança
 NOR-0052 – Requisitos Sistêmicos de Saúde e Segurança
 NOR-0015 – Norma de Aquisição
 INS-0016-DECG - Instrução para o Processo de Aquisição
 INS-0021-DECG – Requisitos de Atividades Críticas
 OHSAS 18001: 1999
 Código Nacional de Trânsito (Consulta ao site do Ministério dos Transportes);
 Decreto Lei nº 2063 de 06.10.1983 do Ministério dos Transportes;
 Decreto nº 96044 de 18.05.1983 do Ministério dos Transportes;
 Decreto 4.097 de 23/01/2002 Regulamentos para os transportes Rodoviário e Ferroviário de Produtos
Perigosos);
 Portaria nº 291 de 31.05.1988 do Ministério dos Transportes.
 INS – 0003 – DECG – Instrução para utilização de veículos leves
 PGS-0031-GEPQT – Diretrizes para condução de veículos leves
 PGS-0033-GEPQT – Diretrizes para aplicação do Passaporte de Saúde e Segurança
 PRO-0042-GEPQT – Procedimento na operação e utilização do CCR – Centro de Controle Rodoviário
 INS 0037 DECG/DEDF – Instrução para Análise e Gerenciamento de Risco

4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
ASO - Atestado de Saúde Ocupacional
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CNH - Carteira Nacional de Habilitação


CTB – Código de Trânsito Brasileiro
CCR: Centro de Controle Rodoviário
Viagem – Tráfego de veículos fora do perímetro urbano
Veículos Leves - são considerados veículos leves, os veículos de apoio à operação, manutenção, transporte de
pessoal e pequeno volume de materiais e serviços auxiliares como: carros de passeio, caminhonetes, vans,
kombi, dentre outros utilitários.
Distribuidores de Veículos: Funcionários da VALE ou de empresa contratada que trabalham em turno de
revezamento , responsável pela distribuição, fiscalização e controle dos veículos destinados a deslocamentos de
maquinistas.
Veículos automotores:
 Automóvel - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito
pessoas, exclusive o condutor.
 Caminhonete - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos
quilogramas.
 Camioneta - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.
 Microônibus - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros.
 Ônibus - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda
que, em virtude de adaptação com vista à maior comodidade destes, transporte número menor.
Veículo próprio: Todo o veículo da empresa a serviço em viagens ou trânsito local.
Veículo contratado/alugado: Todo veículo de empresa terceiro utilizado por empregado VALE a trabalho.
Condutor / motorista habilitado: Todo empregado que possua a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
expedida pelo órgão competente, conforme regulamentação do CONTRAN.
Condutor / motorista autorizado: Empregados habilitados (CNH) autorizados a conduzir veículos da empresa
com anuência formal do gerente de área.
Viagem: Afastamento do empregado para desempenhar, eventualmente, tarefas específicas fora de sua sede de
trabalho. As viagens podem ser a serviço, para treinamento, para estágio e para atendimento de convite de
entidade externa.
Viagem de emergência operacional: Viagens para atendimento a ocorrências ou eventos (defeitos,
incidentes, acidentes, irregularidades ou anormalidades, etc) de potencial impacto na operação, acionados
via CCO/CCM/CCE/CCOP e outros centros de controle.
Equipagem: Toda viagem realizada com o objetivo de substituir os maquinistas no trecho.
Rotina: Todas as demais viagens realizadas a serviço.
Trajeto: No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção.

5. RESPONSABILIDADES
5.1. GERÊNCIA:
 Garantir que todos os condutores da VALE, próprios e contratados, sob sua gestão cumpram as
disposições deste procedimento.
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 Garantir que todos os veículos sob sua responsabilidade ou utilizados por profissionais sob sua gestão
possuam documentação atualizada e exigida pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
 Garantir que todos os condutores sob sua gestão possuam os requisitos mínimos exigidos neste
procedimento.
 Orientar os gestores e fiscais de contratos sob sua gestão para que fiscalizem e garantam o cumprimento
das disposições deste procedimento pelas empresas contratadas.
 Garantir a disponibilização do veículo para manutenção de acordo com o plano de manutenção do veículo.

5.2. GESTORES E FISCAIS DE CONTRATOS:


 Garantir que todos os condutores das empresas contratadas sob sua gestão cumpram as disposições
deste procedimento.
 Garantir que todos os veículos das contratadas sob sua gestão possuam documentação atualizada e
exigida pelo Código Nacional de Trânsito.
 Garantir que todos os condutores das empresas contratadas sob sua gestão tenham os requisitos
mínimos exigidos neste procedimento. Profissionais de empresas contratadas que não possuírem estes
requisitos mínimos não poderão ser condutores de veículos automotores.
 Cabe ao gestor de contrato providenciar treinamento e orientar os fiscais de contratos por ele delegados
para a fiscalização e garantia de cumprimento das disposições deste procedimento pelas empresas
contratadas.
 Disponibilizar o veículo para manutenção de acordo com o plano de manutenção do veículo, relacionando
os problemas detectados.

5.3. SESMT:
 Assessorar à Segurança Empresarial no que concerne os Requisitos de Saúde e Segurança .
 Realizar auditorias e/ou Blitz de trânsito para verificação do cumprimento das regras de tráfego e das
disposições estabelecidas neste procedimento;

5.4. PEDESTRE:
Obedecer às leis e códigos, observando sempre as seguintes situações nas vias:
 Atravessar somente na faixa de pedestres nas vias de circulação.
 Olhar para os dois lados antes de atravessar uma via.
 Aguardar a passagem do veículo ou que ele pare.
 Olhar atentamente para os lados ao descer de um carro ou ônibus e esperar sempre que o veiculo saia
para então atravessar a via na faixa de pedestre.

6. REQUISITOS PARA AS PESSOAS


6.1. SAÚDE:
6.1.1. Todos os condutores deverão passar por exames ocupacionais clínicos e complementares para
comprovar a aptidão para condução de veículos automotores.
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Os exames devem considerar os seguintes aspectos críticos:


 Sistema nervoso (visão – acuidade, campo visual, diferenciação de cores e visão estereoscópica;
audição - acuidade, equilíbrio e coordenação motora);
 Aparelho cardiovascular (freqüência e ritmo cardíacos e pressão arterial);
 Psicológicos (comportamentais, emocionais, situacionais);
 Sono;
 Antecedentes Psiquiátricos.

6.1.2. Com base nos resultados dos exames:


 Não podem conduzir veículos as pessoas que sejam portadoras de alterações de saúde relativas
aos aspectos críticos acima e que representem contra-indicação absoluta para a atividade.
 Podem conduzir veículos as pessoas que sejam portadoras de alterações de saúde relativas aos
aspectos críticos acima e que não representem contra-indicação absoluta para a atividade, desde
que participem de grupos de controle específicos.
 Devem ser colocadas sob restrição temporária as pessoas que apresentarem limitações transitórias
de saúde que representem risco para o exercício da atividade. A liberação para retorno só poderá
ocorrer após reavaliação da saúde e liberação da restrição.
NOTA: Estas decisões devem ser tomadas por profissional de saúde habilitado – Médico do Trabalho
da empresa.

6.1.3. É recomendável que os condutores em viagens de longas distâncias observem pausas de pelo
menos 15 minutos a cada 200 km percorridos e/ou a cada 2 horas dirigidas;

6.1.4. Tomar água a cada 2h e seguir as orientações alimentares, alimentação leve para não causar
sonolência.

6.1.5. Para condução de veículos, o condutor não pode estar sob a influência de drogas (incluindo
álcool) ou medicação que possa prejudicar a habilidade para dirigir de forma segura ou causar
violação de limites legais ou exigências aplicáveis.

6.1.6. O condutor que estiver sob efeito de medicação prescrita, deverá solicitar um parecer do médico,
atestando sua aptidão de dirigir com segurança. Caso o parecer não seja positivo o empregado
deverá comunicar ao seu gerente de área, estando impedido de conduzir o veículo.

6.1.7. Aos condutores, que de forma regular dirigem veículos a serviço da empresa, deverá ser
observado o interstício de sua jornada de trabalho. Carga horária máxima diária do condutor de 9
horas em períodos com intervalo entre eles de 1 hora;
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6.1.8. Os motoristas profissionais a serviço da Vale devem cumprir no mínimo 11 horas de descanso
entre jornadas de trabalho. As viagens com tempo superior a 06 (seis) horas deverão ser
autorizadas pelo Gerente de Área e/ou Gestor do Contrato.

6.1.9. Todos os condutores devem estar em boas condições físicas e psicológicas para conduzir o
veículo em viagem.

6.2. CAPACITAÇÃO:
 Todos os condutores deverão possuir CNH compatível com o veículo que irá conduzir. Somente poderão
conduzir veículos automotores condutores que possuírem, no mínimo, 02 anos de habilitação após (CNH).
 Fica proibida a condução de veículos automotores, por profissionais próprios ou contratados, que
possuam carteira de habilitação provisória.
 Os condutores de veículos automotores devem participar, a cada dois anos, curso teórico e prático de
direção defensiva em entidade homologada pelo Núcleo de RH local e devem ser capacitados em
primeiros socorros.
 Os empregados não aprovados no curso teórico e prático de direção defensiva são impedidos de conduzir
veículos até a aprovação definitiva no curso.
 Treinamento de reciclagem em direção defensiva deve ser ministrado para condutores que se envolverem
em evento que leve a uma perda real ou potencial grave.
 A área gestora responsável pelos veículos de cooperativas de taxi deve garantir que todos os condutores
cumpram no mínimo, os seguintes requisitos, atualizados a cada 2 anos:
 Saúde: exame clínico e oftalmológico bienal (acuidade, campo visual, diferenciação de cores e visão
estereoscópica);
 Capacitação: Direção Defensiva.
A ambientação de trafego deverá ser realizada conforme demanda da área e ter como conteúdo mínimo: os
riscos de tráfego e veículos automotores (pontos críticos, meios de comunicação, áreas proibidas de
acesso) na área específica da operação dos empreendimentos; a sinalização; e as regras de segurança de
tráfego e noções de Direção Defensiva.

6.3. AUTORIZAÇÃO:
 Os Gerentes deverão autorizar empregados sob sua gestão a conduzirem veículos na área interna de São
Luís,EFC e FNS, obedecendo aos critérios abaixo:
 Autorização formal para dirigir veículos automotores através do Passaporte emitido pela área, com
validade anual.
 A renovação do Passaporte deverá estar vinculado à manutenção da validade da documentação de
habilitação, resultados dos exames médicos e outros a critério da unidade.

7. REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS


7.1. VEÍCULOS AUTOMOTORES COM CAPACIDADE DE ATÉ 5 PASSAGEIROS E MINIVANS
 Para os veículos com capacidade até 5 passageiros e minivans, devem ser obrigatórios os seguintes
requisitos mínimos:
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 cinto de segurança do tipo três pontos para todos os ocupantes do veículo nos bancos dianteiros
e traseiros (não é permitida a utilização de presilhas);
 encosto de cabeça para todos os ocupantes do veículo nos bancos dianteiros e traseiros;
 barras de proteção laterais dimensionadas para sofrer deformação e assimilar o choque;
 airbag para ocupantes dos bancos dianteiros e sinalização indicadora que monitore a condição de
funcionamento;
 possuir sistema de freios com dispositivo antibloqueio (Anti-lock Breaking System – ABS) nas
quatro rodas;
 alarme de velocidade excessiva;
 extintor de incêndio com carga de pó ABC;
 luz suplementar de freio (brake-light) montada em posição elevada na traseira do veículo;
 vidro dianteiro laminado.
NOTA 1: Os automóveis com capacidade até 5 passageiros e minivans que sejam de uso exclusivo
interno às dependências da Vale e que não possuem airbag para ocupantes dos bancos dianteiros e
sistema de freio com dispositivo antibloqueio (Anti-lock Breaking System - ABS) devem possuir
sinalização visível á distância indicando "USO EXCLUSIVO INTERNO" através de adesivos refletivos na
cor vermelha em todos os lados do veículo.
NOTA 2: Considera-se para todo efeito "USO EXCLUSIVO INTERNO” o veiculo que em nenhuma
hipótese transita em áreas externas a Vale, mesmo que seja somente para abastecimento ou
manutenção.

7.2. VANS, VEÍCULOS DE CARGA, MICROÔNIBUS E ÔNIBUS


 Para vans, veículos de carga, microônibus e ônibus devem ser obrigatórios os seguintes requisitos
mínimos:
 cinto de segurança tipo três pontos para todos os ocupantes do veículo de carga, motoristas de
ônibus, microônibus e para todos os ocupantes da primeira linha de bancos das vans (não é
permitida a utilização de presilhas);
 cinto de segurança para os demais ocupantes do veículo;
 encosto de cabeça para os todos ocupantes do veículo;
 os ônibus que trafegam em regiões montanhosas, devem possuir, ainda, sistema retardador de
velocidade acoplado à caixa de transmissão, conjugado com o pedal de freio;
 sistema de registro de velocidade;
 alarme de velocidade excessiva;
 extintor de incêndio com carga de pó ABC;
 luz suplementar de freio (brake-light) montada em posição elevada na traseira do veículo;
 vidro dianteiro laminado;
 alerta sonoro de ré acoplado ao sistema de acionamento de marcha a ré;
 barras de proteção laterais dimensionadas para sofrer deformação e assimilar o choque (para os
veículos de carga);
 grade de proteção do vidro traseiro/isolamento de carga (para os veículos de carga);
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 saídas de emergências (para ônibus e microônibus);


 proteção contra capotamento (ROPS – Roll Over Protection Structure) interna e externa, que
atenda a projeto elaborado por profissional habilitado com aprovação da montadora (para
caminhonetas);
 proteção contra capotamento, para uso em terrenos irregulares, que garanta a outros veículos
utilitários proteção equivalente ao estabelecido para as caminhonetas.

NOTA:
1) Os veículos de carga que não sejam de uso exclusivo interno às dependências da VALE devem
possuir airbags para ocupantes dos bancos dianteiros e sinalização indicadora que monitore a condição
de funcionamento.
2) As vans, veículos de carga, microônibus e ônibus que não sejam de uso exclusivo interno às
dependências da VALE, devem possuir sistema de freio com dispositivo antibloqueio (Anti-lock
Breaking System – ABS) em todas as rodas.
3) As vans, veículos de carga, microônibus e ônibus que sejam de uso exclusivo interno às
dependências da Vale e que não possuem airbag para ocupantes dos bancos dianteiros e sistema de
freio com dispositivo antibloqueio (Anti-lock Breaking System - ABS) devem possuir sinalização visível à
distância indicando "USO EXCLUSIVO INTERNO" através de adesivos refletivos na cor vermelha em
todos os lados do veículo.
4) Veículos Modelo Kombi não são permitido acessar a área interna da Vale.

7.3. USO DE COOPERATIVAS DE TAXI


 Para os veículos das cooperativas de táxi contratadas devem ser considerados os seguintes
requisitos:
 cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes;
 luz suplementar de freio (brake-light) montada em posição elevada na traseira do veículo.

RECOMENDAÇÃO: Em casos de deslocamentos utilizando táxis que não possuam air-bag duplo todos
os passageiros deverão sentar nos bancos traseiros.

7.4. OUTROS VEÍCULOS


 Não é permitida a utilização de bicicletas ou motocicletas na área interna da VALE.
 Os requisitos aplicáveis à caminhões devem ser obedecidos conforme estabelecidos no PGS–0003-
GASOG.
Aos demais condutores de veículos de órgãos oficiais (Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar,
Polícia Federal, Ambulâncias do SAMU, práticos, Marinha etc.), veículos transportando autoridades e outros
portadores de autorização específica e visitantes para acesso à área da VALE, serão distribuídos folder
orientativos sobre o presente procedimento.

NOTA ESPECIAL:
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1. A instalação de airbag para ocupantes dos bancos dianteiros e de sistema de freio com dispositivo
antibloqueio (Anti-lock Breaking System – ABS) nas quatro rodas é facultativa para todos os veículos de
uso exclusivo interno às dependências da Vale desde que sejam atendidos os seguintes requisitos:
 sinalização nos veículos visível a distância indicando "USO EXCLUSIVO INTERNO" através de
adesivos refletivos na cor vermelha em todos os lados dos veículos;
 velocidade máxima permitida nas vias de circulação limitada a 60 Km/h;
 vias de circulação interna devidamente sinalizadas.

2. Não será permitido o trânsito de veículos de terceiros, sub-contratados e próprios VALE:


 Com pneus no limite ou abaixo do TWI (indicação de segurança do pneu);
 Com faróis queimados;
 Com problemas nos freios;
 Sem equipamentos de segurança ou com equipamentos inoperantes (triângulo de sinalização, macaco,
chaves de rodas, extintor de incêndio, cinto de segurança);
 Sem pára-choques e/ou pára-lamas;
 Sem os espelhos retrovisores internos e/ou externo ou danificados;
 Com emissão de teor de fuligem (fumaça negra) acima do padrão 2, da Escala de Ringelmann;
 Com pára-brisas e/ou vidros laterais e traseiros trincados e/ou quebrados.

8. REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS


8.1. DOCUMENTAÇÃO:
A área responsável pela gestão de veículos deve garantir a implementação do plano de inspeção e
manutenção dos veículos automotores de acordo com as especificações do fabricante e mantendo os
respectivos registros.

8.2. PRÉ-OPERAÇÃO:
 Todo motorista deve preencher uma lista de verificação das condições de segurança do veículo antes de
sua jornada de trabalho. (Recomenda-se utilizar anexo 01 do PGS-0031-GEPQT - Diretrizes para
Condução de Veículos).
 Fica proibida qualquer alteração que descaracterize as condições originais de veículos automotores.

8.3. PROCEDIMENTOS:
 As bagagens devem ser colocadas no porta-malas;
 Durante a condução de veículos é proibido a utilização de aparelho de telefonia celular, fones de ouvido,
ou viva voz, rádio de comunicação, aparelho de imagem dvd/tv. a utilização destes é permitida com o
veículo parado em locais seguros;
 Todos os condutores são responsáveis para que os passageiros façam uso dos cintos de segurança.
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 Nos casos em que o veículo e o motorista sejam contratados, o empregado VALE não precisa preencher o
check-list. A empresa contratada deverá preencher e arquivar o check-list. O empregado VALE deverá
apenas conferir seu preenchimento.
 A velocidade máxima permitida para trânsito de veículos no âmbito de aplicação deste Regulamento é de
60 km/h nas áreas internas com exceção dos locais onde a sinalização determine velocidade inferior.
 A velocidade máxima permitida será aquela indicada nas sinalizações instaladas nas rodovias, sejam não
pavimentadas ou pavimentadas.
 Nos acessos internos não pavimentados a velocidade máxima permitida será de 30 km/h em condições
normais de pista e metrológicos.
 A distância máxima a ser percorrida pelo condutor do veículo durante sua jornada de trabalho não deve
ultrapassar os 350 km. Após essa distância o mesmo só continuará a dirigir com autorização do Gerente
de Área e/ou Gestor de Contrato.
 É recomendável não realizar viagens noturnas.
 É terminantemente proibido realizar manutenção de veículos no interior das unidades,exceto trocas de
pneus em veículos leves, conforme segue:
 Será permitida a troca de pneu para veículos de categoria B que não excedam a 3.500 Kg,
lotação não maior que 8 pessoas, fora o motorista; por ser um veículo leve, com indicação fácil do ponto
de levantamento, com baixíssimo risco de tombamento quando macaqueado e de não exigir esforço físico
elevado na manuseio da roda e do macaco e simplicidade dos recursos necessários (pneu socorro, chave de
roda, triângulo de sinalização, dois coletes refletivos, pelo RAC-02 e PGS-102).

 Aos motoristas de veículos de carga e transporte coletivo (caminhões, micro ônibus e


ônibus) e, por similaridade, operadores dos equipamentos móveis (trator de pneu, pá mecânica, etc.) é
proibido a troca de pneu, pois este tipo de tarefa deve ser realizada por mecânico de automóveis ou
borracheiro, por exigir técnica, esforço físico demasiado e dispositivos específicos de mecânica e borracharia
(alavanca para chave de rodas, calços, macaco tipo jacaré, cavalete, etc.)

 Veículos que apresentarem problemas mecânicos nas áreas internas dos sites, deverão ser içados para
fora da unidade com dispositivo próprio de reboque do tipo Cambão.
 É recomendável que viagens e/ou traslados com a utilização de veículos não sejam realizadas em
condições adversas de intempéries.
 Para o caso de viagens em emergência operacional não será necessária a autorização gerencial desde
que:
 O condutor seja o plantonista escalado para atendimento à emergência;
 O veículo atenda ao checklist de veículos (anexo 01 do PGS - 0031 GEPQT – Diretrizes Para
Condução de Veículos).
 A jornada atual de trabalho do condutor somada à duração da viagem não superar o tempo normal da
jornada.
 É recomendável que estando em viagem e/ou translado com utilização de veículos, não sejam realizadas
entre 18h00min e 06h00minh (período noturno) e em condições adversas de intempéries (chuva, neblina)
Em qualquer situação, independente de distância e condições climáticas, somente poderá ocorrer com a
autorização formal do Gerente de Área ou gestor de contrato em caso de terceiros.
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 Antes de realização de uma viagem, deverão ser levantadas as alternativas de transporte existentes,
como avião, ônibus, trens, outros. Em caso de existência de alternativas de transporte, sua não utilização
deverá ser autorizada pelo Gerente de Área ou pelo gestor de contrato em caso de terceiros.
 Qualquer viagem cujo tempo previsto exceder 06 horas e o deslocamento for igual ou maior que 350 km e
aos finais semana e feriados deverá ser autorizada pelo Gerente de Área ou gestor do contrato e acionar
o CCR conforme PRO-0042-GEPQT – Procedimento na operação de utilização do CCR – Centro de
Controle Rodoviário.
 Deve ser disponibilizado rotograma para os condutores de veículos automotores, sendo revisado no
mínimo anualmente ou se houver alguma modificação significativa nas condições descritas abaixo:
 Condições das pistas,
 Condições climáticas;
 Áreas com índices elevados de violência;
 Sinalização;
 Intensidade de tráfego;
 Distâncias percorridas;
 Rotas alternativas e interferências eventuais (obras, desvios e etc.).
 Antes de qualquer viagem as áreas deverão avaliar as rotas utilizadas nos deslocamentos externos
considerando no mínimo as condições para estabelecimento do rotograma;
 É proibido o transporte de pessoas na carroceria de veículos de carga e nas cabines dos caminhões e
caminhonetes acima da capacidade prevista.
 É obrigatória a utilização de compartimento fechado destinado ao transporte de ferramentas e materiais na
carroceria. É expressamente proibido transporte de objetos, ferramentas e materiais no interior da cabine
dos veículos.
 Cabe ao empregado que autorizar a entrada de veículos de terceiros e sub-contratados, a
responsabilidade pelo transporte dos mesmos para circulação na área interna do complexo.
 É obrigatória a circulação de veículos de qualquer natureza com os faróis baixos acesos, independentes
do horário.
 Só será permitido transportar pessoas nos veículos que atendam as recomendações e requisitos
conforme abaixo:
 A vistoria dos veículos, para permanência do selo, que transitam nas áreas da VALE será obrigatória e
ocorrerá a cada 06 (seis) meses. Seja próprio ou de terceiros e sub-contratados.
 A inspeção nos veículos de órgãos oficiais ocorrerá de forma aleatória nos seguintes itens:
documentação do veículo e do condutor, equipamentos (extintor de incêndio, triângulo de sinalização,
chaves de rodas, pneu de estepe), luzes indicativas e boa conservação da lataria.
 Ao executar obras ou qualquer obstrução de calçada, passagem de pedestres ou pista de rolamento que
afete a livre circulação de veículos e/ou pedestres, a área responsável deverá assegurar a devida
sinalização e proteção (cavaletes, placas refletivas, PARE - SIGA) para circulação dos mesmos, além de
informar antecipadamente sobre a obra à Segurança Empresarial e Segurança do Trabalho.
 As vias de circulação de veículos não pavimentadas devem ser umidificadas pela área responsável, de
forma a minimizar a geração de poeira.
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 O transporte de produtos e/ou cargas perigosas deverá atender às disposições do Código de Trânsito
Brasileiro (Decreto 4.097 de 23/01/2002 Regulamentos para o transporte Rodoviário e Ferroviário de
Produtos Perigosos).
 Todas as cargas com potencial para gerar resíduos sólidos / particulados deverão estar cobertas com lona
ou outra forma de proteção, não deixando qualquer parte da carga exposta.
 Nos estacionamentos todos os veículos devem ser estacionados no sentido de saída (em marcha ré na
vaga).
 O condutor é responsável por preencher o chek-list veicular diariamente ou a cada turno.

8.4. PREFERÊNCIA DE TRÁFEGO:


 Têm prioridade e preferência de tráfego na área interna da VALE, os seguintes veículos pela ordem:
1. equipamentos ferroviários de qualquer natureza e composições nos cruzamentos rodoferroviários
2. viaturas do Corpo de Bombeiros e Ambulâncias quando em serviço de emergência;
3. veículos da Segurança Empresarial quando em serviço de emergência (com a sirene e/ou giroflex
acionada);
4. veículos da Segurança do Trabalho quando em serviço de emergência (com a sirene e/ou giroflex
acionada);
5. veículos e equipamentos pesados (guindastes, tratores, pás-carregadeiras e similares);
6. veículos de transporte coletivo de passageiros;
7. veículos de órgãos oficiais, quando em serviço;
8. demais veículos.
NOTA: As viaturas do Corpo de Bombeiros, Ambulâncias e Segurança Empresarial, quando em serviços de
emergência, além da prioridade de trânsito gozam de livre estacionamento.

8.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI):


Devem ser disponibilizados coletes refletivas sendo, no mínimo, duas unidades em cada veículo para uso em
situações emergenciais nas quais o condutor permaneça fora do veículo.

9. ACIDENTES DE TRÂNSITO
 Na ocorrência de acidentes de trânsito na área interna da Vale, EFC e FNS ou externa, que configure ou não
acidente de trabalho, deverá ser cumprido o plano de emergência e acionar o ramal 105 ou 08002806105 ou
(098) 3218 5022 e 3218 4040, que efetuará o seu registro através de uma ocorrência administrativa e será
responsável, se necessário, pela comunicação do acidente às autoridades policial e de trânsito.
 Havendo necessidade da emissão de laudo pericial, o(s) veículo(s) envolvido(s) no acidente só poderá(ão) ser
retirado(s) de sua(s) posição(ões) após a liberação pela autoridade policial ou de trânsito ou, quando for o
caso, para prestação de socorro de urgência à(s) vítima(s). O local do acidente deverá ser preservado para se
evitar a destruição de vestígios resultantes da ocorrência, até a liberação pela autoridade policial e/ou de
trânsito.
 Todo acidente de trânsito que configure acidente de trabalho e que envolva empregado da VALE e/ou
empregado de empresa contratada e subcontratada, deverá ser imediatamente comunicado, também, à
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unidade de Segurança do Trabalho de lotação do empregado, tomadora dos serviços contratados e ao


SESMT local.

10. INFRAÇÕES
 Considera-se "Infração de Trânsito" na área interna da VALE, a inobservância de qualquer preceito
estabelecido neste Regulamento e, no caso de acidente de trânsito, o da legislação de trânsito aplicável. Não
será permitido retirar o veículo do local do acidente. Caso seja retirado do local do sinistro, o motorista será
responsabilizado pelo ocorrido, visto que a perícia não poderá ser realizada.
 As Infrações de Trânsito serão registradas pela Segurança Empresarial, através de uma ocorrência
administrativa.
 As infrações registradas pela Segurança Empresarial, bem como as penalidades aplicadas, serão informadas
ao gerente da área em que trabalha o empregado da VALE ou Gestor do Contrato, no caso de envolver
empregado de empresa contratada.
 Caso sejam observadas e anotadas por terceiros infrações cometidas em área interna ou externa na direção
de veículos credenciados a transitar, as infrações serão encaminhadas ao gerente da área de lotação do
empregado VALE proprietário do veículo e/ou a gerência tomadora dos serviços quando envolver empregado
de empresa contratada.

11. PENALIDADES
 Para efeitos de registro, constituem faltas sujeitas a penalidades, as infrações relacionadas nas "Tabelas de
Infrações".
 O infrator deste Regulamento está sujeito às seguintes penalidades, observando-se o grupo e a freqüência da
infração, conforme tabela na página seguinte.

CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

GRUPO FREQÜÊNCIA PENALIDADES

A 1ª., 2ª., 3ª. Advertência

4ª Caso a 4ª ocorrência seja verificada em trânsito ou em uma blitz, o veículo


será impedido de continuar transitando e ocorrerá a suspensão por 30 dias
corridos da autorização do infrator para conduzir veículo na área da VALE.

B 1ª., 2ª. Advertência

3ª Caso a 3ª ocorrência seja verificada em trânsito ou em uma blitz, o veículo


será impedido de continuar transitando e ocorrerá a suspensão por 60 dias
corridos da autorização do infrator para conduzir veículo na área da VALE.

C 1ª. Advertência

2ª Caso a 2ª ocorrência seja verificada em trânsito ou em uma blitz, o veículo


será impedido de continuar transitando e ocorrerá a suspensão por 90 dias
corridos da autorização do infrator para conduzir veículo na área da VALE

D 1ª Caso a 1ª ocorrência seja verificada em trânsito ou em uma blitz, o veículo


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será impedido de continuar transitando e ocorrerá a suspensão por 90 dias


corridos da autorização do infrator para conduzir veículo na área da VALE.

2ª Caso a 2ª ocorrência seja verificada em trânsito ou em uma blitz, o veículo


será impedido de continuar transitando e ocorrerá a suspensão temporária de
180 dias da autorização do infrator para conduzir veículo na área da VALE. O
restabelecimento da autorização será processado após manifestação formal
do Gerente Geral da área.

 A aplicação das penalidades previstas neste Regulamento não exime o infrator das punições civis e penais
cabíveis.
 A acumulação de infrações, para efeito de penalidade, ocorrerá em relação às faltas registradas independente
de seu grau de classificação.
 O infrator já tendo o máximo de faltas previstas em qualquer dos grupos A, B ou C e vier a cometer nova
infração em um desses grupos, terá o seu credenciamento de dirigir suspenso por 180 (cento e oitenta) dias
corridos.
 Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, serão consideradas para efeito de
registro, todas as infrações cometidas até aquele momento conforme descrito nas Tabelas de Infrações.
 Decorridos 12 (doze) meses da data do registro da última infração e não tendo sido registrada nova infração
neste período, será feita nova contagem de faltas posteriores em cada um dos grupos da Tabela de Infrações.

12. CANCELAMENTO DA INFRAÇÃO

 O cancelamento da infração poderá ocorrer mediante requerimento do interessado à Segurança Empresarial e


desde que sua procedência seja reconhecida através de fatos e dados.
a) O recurso será admitido quando forem aduzidas provas de fato ou circunstâncias, não constantes do auto
de infração.
b) O pedido de cancelamento poderá ser feito pelo interessado à Segurança Empresarial através de recurso,
no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da data de comunicação da infração, e o Colegiado de
Julgamento de Infração terá o prazo de 30 (trinta) dias para analisar, julgar e responder ao pedido de
cancelamento.
c) O Colegiado que julgará os pedidos de cancelamento de infração será constituído por 3 (três)
representantes, sendo 1 (um) da Gerência de Segurança Empresarial, 1 (um) da unidade de Segurança
do Trabalho e pelo gerente imediato, ou outro profissional indicado por este, da gerência à qual o infrator
estiver vinculado.
d) O cancelamento resultará na cessação dos efeitos da infração e do seu registro.
 O Colegiado citado no item 6.1.3, poderá, "ex-ofício", cancelar a infração cometida, comprovadamente nas
seguintes hipóteses: interesse do serviço, interesse da ordem interna, em legítima defesa, própria ou de
outrem e por motivo de força maior.

13. TABELA DE INFRAÇÕES


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TABELA DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO – GRUPO "A"

A1 Não obedecer à sinalização de trânsito regulamentar.

A2 Destratar passageiro, motorista ou público, quando tratar-se de condutor de transporte


coletivo ou de automóvel.

A3 Transitar com veículo com placa ilegível, parcialmente encoberta ou sem placa, inclusive sem
a iluminação desta.

A4 Estacionar e/ou parar o veículo afastado da guia da calçada.

A5 Estacionar e/ou parar o veículo na contramão de direção.

A6 Transitar em marcha a ré, salvo em pequenas manobras.

A7 Abandono de veículos.

A8 Não manter distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue imediatamente a
sua frente.

A9 Trafegar com passageiro acomodado sobre estribo, pára-lama, carga transportada, carroceria
ou caçamba basculante.

A10 Conduzir o veículo sem os documentos de porte obrigatório.

A11 Conduzir o veículo sem portar autorização emitida pela VALE.

A12 Estacionar o veículo em local proibido.

TABELA DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO – GRUPO "A"

A13 Estacionar o veículo próximo ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de
poços de visitas de galerias subterrâneas, desde que devidamente sinalizados.

A14 Parar o veículo em local proibido indicado pela sinalização, salvo motivo de força maior.

A15 Transitar com pára-brisas e/ou vidros laterais ou traseiros trincados e/ou quebrados.

A16 Transitar com veículos sem logotipo (nos casos de veículo a serviço).

A17 Usar os faróis em luz alta.

TABELA DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO – GRUPO "B"

B1 Parar e/ou estacionar o veículo em área de cruzamento ou a menos de 5 metros desta,


interrompendo o trânsito da via transversal.

B2 Impedir o trânsito sem motivo.


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B3 Usar indevidamente a buzina, o aparelho de alarme ou outro equipamento que produza sons
ou ruídos que perturbem o sossego público.

B4 Estacionar junto aos pontos de embarque ou desembarque de coletivos, devidamente


sinalizados.

B5 Transportar cargas com potencial para gerar poeiras fugitivas, particulados secos ou a granel
sem estar devidamente protegidos.

B6 Emitir fumaça preta, ruídos e gases acima dos limites toleráveis e permitidos pela legislação.

B7 Dirigir o veículo utilizando apenas uma das mãos, exceto para sinalização regulamentar de
braço ou mudança de marcha.

B8 Ter o veículo imobilizado por falta de combustível.

B9 Transitar com o veículo derramando, lançando ou arrastando na via de trânsito, material que
esteja transportando ou consumindo.

B10 Dirigir transporte com excesso de lotação.

B11 Conduzir passageiros em compartimento de carga, salvo motivo de força maior ou autorização
especifica.

B12 Transitar com veículo com velocidade incompatível com a via.

B13 Estacionar ou parar sobre as calçadas e sobre as faixas destinadas a pedestres.

B14 Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda.

B15 Deixar de acender as luzes internas durante as fiscalizações.

B16 Transitar com os faróis queimados.

TABELA DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO – GRUPO "C"

C1 Não desviar o veículo para o acostamento ou não aproximar o veículo da guia da calçada, nos
casos de embarque ou desembarque de passageiros e de eventual carga ou descarga.

C2 Transitar sem a sinalização adequada, quando transportando carga de dimensões excedentes


ou que ofereça perigo.

C3 Deixar de sinalizar a pista de rolamento quando um veículo não puder ser removido da
mesma ou para prevenir acidentes na via de trânsito.

C4 Forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos opostos estejam na iminência
de passar um pelo outro.

C5 Deixar de parar veículo antes de transpor linha férrea.


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C6 Não dar sinal regulamentar ao mudar de direção ou ao parar o veículo.

C7 Executar nas vias internas da VALE, operação de retorno fora dos locais para isso
determinados.

C8 Desobedecer à fiscalização do trânsito.

C9 Fazer manobras em locais proibidos pela sinalização.

C10 Não respeitar a via preferencial.

C11 Deixar o condutor e/ou passageiro de usar o cinto de segurança.

C12 Demonstrar ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com
deslizamento ou arrastamento de pneus.

C13 Ultrapassar pela contramão onde houver linha dupla contínua.

C14 Transitar na contramão de direção ou perturbando o trânsito.

C15 Estacionar o veículo em aclives ou declives sem que o mesmo esteja engrenado, além de
freada e ainda, quando tratar-se do veículo pesado, com calço de segurança;

C16 Usar descarga livre, bem como silenciadores defeituosos.

C17 Estacionar e/ou parar sobre calçadas, faixa destinada a pedestre, canteiros e divisores de
pista de rolamento.

C18 Deixar de dar preferência de passagem ao pedestre.

C19 Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente der sinal que irá entrar à esquerda.

C20 Transitar à noite com luzes externas apagadas.

C21 Descarregar entulhos e resíduos na via de tráfego, ou em locais não permitidos.

C22 Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança do trânsito.

C23 Deixar de parar veículo na faixa de travessia de pedestres.

TABELA DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO – GRUPO "D"

D1 Dirigir sem estar devidamente habilitado ou autorizado na forma da lei.

D2 Transitar com veículo sem que o mesmo esteja devidamente licenciado.

D3 Dirigir veículo estando suspenso do exercício dessa atividade por determinação da VALE.

D4 Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, quando envolvido em


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acidente com vítima.

D5 Conduzir motocicleta ou similar e/ou transportar passageiro sem o capacete de segurança.

D6 Retirar, sem prévia autorização da fiscalização, o(s) veículo(s) do local do acidente, com ele
(es) ocorrido (os), e do qual tenha resultado vítima, salvo para prestar socorro.

D7 Recusar apresentação de documentos à fiscalização do trânsito, ou deixar de prestar


informações necessárias à identificação do condutor e demais passageiros.

D8 Conduzir veículos utilizando telefones celulares, mesmo utilizando fones de ouvido, ou viva
voz.

D9 Dirigir veículo, sem lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, prótese física ou
as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou renovação da licença para
conduzir.

D10 Dirigir sob a influência do álcool, em nível superior a 6 (seis) decigramas por litro de sangue,
ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica.

D11 Deixar de relatar à Segurança Empresarial qualquer ocorrência ou acidente de trânsito.

14. REGISTROS DE CONTROLE:


Os registros citados neste procedimento são controlados conforme abaixo:

Ref. Interna Título de Recuperação Tempo Local de Responsável Destinação


Número de RG Registro Mínimo de Arquivo pelo
Retenção Arquivamento

RG-0002-GASOG Check list Por Gerência/ 1 ano Gerência Gerência Descarte/


veicular Contratada reciclagem

15. LISTA DE ELABORADORES

Carlos Alberto Ricarte Filho – Gerente de Segurança Empresarial


Flávio Renault Mendes de Castro – Analista de Segurança Empresarial
Damião Andrade de Sousa – Técnico de Segurança Empresarial
Alessandro Kerly Braga Soares – Analista de Segurança Empresarial

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