0% acharam este documento útil (0 voto)
77 visualizações16 páginas

Trabalho, Formulação de Argamassa

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 16

1

FORMULAÇÃO DE ARGAMASSA: SUBSTITUIÇÃO TOTAL DE AGREGADO


MIÚDO POR ESCÓRIA

SANTOS, J.D1
Faculdade Metropolitana de Marabá
johndavid2225@hotmail.com.

SOUSA, E.B.S2
Faculdade Metropolitana de Marabá
erick200218@live.com.

CARVALHO, B.R. 3
Faculdade Metropolitana de Marabá
brenobmx3@hotmail.com.

OLIVEIRA, L.C
Faculdade Metropolitana de Marabá
lcarneiro@gmail.com

RESUMO
O setor da construção civil vem crescendo notadamente nos últimos anos o que afeta diretamente os
recursos naturais mais utilizados na consecução de seus fins, uma vez que as matérias primas
utilizadas retornam ao meio ambiente em forma de poluentes, neste cenário é imprescindível pensar
em novas alternativas de reciclagem para esses materiais que são descartados, muitas vezes, de forma
irregular. Nesse contexto, a substituição de algumas matérias primas convencionais por resíduos,
como a escória, por exemplo, auxilia no processo de retirada desses elementos do meio ambiente, além
de proporcionar estudos variados sobre as possíveis fontes de substituição mais viáveis. Desta forma,
este trabalho tem como escopo analisar a substituição do agregado miúdo por escória na formação de
argamassas, um dos principais produtos utilizados na construção civil, sua composição compreende
três elementos básicos: mistura de aglomerantes, agregados miúdos e água. Os resíduos foram
ensaiados para avaliação do comportamento da argamassa quando da substituição total do agregado
miúdo por escória, sendo observadas as principais variáveis comportamentais desde a mistura dos
componentes da argamassa até os testes de resistência e força, obtendo como resultados: média
tonelada força (TF) de 2,97 e média de tensão de 14,72.

Palavras-Chaves: argamassa, agregado miúdo e escória.

ABSTRACT
The civil construction sector has been growing notably in recent years, which directly affects the
natural resources most used in the achievement of its objectives, once the raw materials used return to
the environment in the form of pollutants, in this scenario it is imperative to think of new alternatives
for these materials which are often discarded in an irregular manner. In this context, the substitution of
1
Graduando no curso de Engenharia Civil, pela Faculdade Metropolitana de Marabá-PA. Endereço eletrônico:
johndavid2225@hotmail.com.
2
Graduando no curso de Engenharia Civil, pela Faculdade Metropolitana de Marabá-PA. Endereço eletrônico:
erick200218@live.com.
3
Graduando no curso de Engenharia Civil, pela Faculdade Metropolitana de Marabá-PA. Endereço eletrônico:
brenobmx3@hotmail.com.
2

some conventional raw materials for waste, such as slag, for example, assists in the process of
removing these elements from the environment, as well as providing varied studies on the most viable
sources of substitution. In this way, the aim of this work is to analyze the substitution of the slag
aggregate for the formation of mortars, one of the main products used in civil construction, its
composition comprises three basic elements: mixture of binders, small aggregates and water. The
residuals were tested to evaluate the performance of the mortar during the total replacement of the slag
aggregate. The main behavioral variables were observed from the mixture of the mortar components to
the tests of strength and strength. of 2.97 and mean voltage of 14.72.
Keywords: mortar, small aggregate and slag.

INTRODUÇÃO
Uma das principais problemáticas que envolvem o ramo da construção civil é o
grande consumo de recursos naturais, aliado a isso, a geração de resíduos tem se mostrado um
problema de proporção mundial. Atualmente, a crescente preocupação com o meio ambiente
tem forçado os mais variados setores produtivos a se adequarem, propiciando o
desenvolvimento sustentável com a busca de novas alternativas para a redução dos impactos
ambientais.

Segundo o Conselho Internacional da Construção – CIB “aponta a indústria da


construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza
energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais”4.

Em resposta a esse problema, a reciclagem tem se mostrado como uma fonte


alternativa amplamente utilizada nos mais diversos setores de atividades, com o intuito de
garantir o desenvolvimento econômico sustentável e garantir a redução do impacto causado
pelo consumo.

Dentre algumas medidas que podem atenuar os impactos negativos da construção


civil é reduzir os resíduos gerados, uso racional dos recursos e energias, substituição de
materiais convencionais por materiais recicláveis na construção, reciclar materiais e estruturas
após a demolição (RCD), dentre outras.

O reaproveitamento de materiais inutilizados ou descartados em outros processos


industriais podem substituir parcial ou integralmente matéria primas utilizáveis na construção
civil. Vários produtos que são empregados diariamente no referido setor podem ser
substituídos por outros produtos e manter desempenho similar.

4
Ministério do Meio Ambiente. Construção Sustentável. Disponível em:< http://www.mma.gov.br/cidades-
sustentaveis/urbanismo-sustentavel/construção-sustentável.html>. Acesso em 14 nov. 2018.
3

A produção de argamassa, a partir da substituição dos agregados naturais por escória


de siderurgia, tornar-se um atrativo, ambiental e econômico, visto que a siderurgia não utiliza
a escória para outras finalidades.5

Portanto, “em síntese, pode-se afirmar que este uso dos resíduos visa um equilíbrio
entre o dinâmico setor da construção civil, que cresce a cada dia, e a presente necessidade de
preservar jazidas limitadas de recursos naturais” (SANTO, LIRA & RIBEIRO, 2012, p.126).

1. ARGAMASSA
1.1. Componentes e formação
Argamassa é um produto resultante da mistura de aglomerantes, agregado de miúdo e
água, é um material amplamente utilizado na construção civil, principalmente para a estrutura
de casas e prédios.

Segundo leciona, Petruci (1987):

As argamassas são matérias de construção constituídos por uma mistura íntima de


um ou mais aglomerantes, agregado miúdos e água. Além destes componentes
essenciais, presentes nas argamassas, podem ainda ser adicionados produtos
especiais, com a finalidade de melhorar ou conferir determinadas propriedades ao
conjunto. (1987, pág.351)

Neste mesmo sentido, a argamassa pode receber outros produtos especiais como
aditivos plastificantes que podem melhorar sua maleabilidade e resistência mecânica, uma vez
que a adição de um aditivo específico modifica as propriedades físicas da argamassa comum,
com o objetivo de melhorar suas características.

1.2. Dos agregados miúdos

Os agregados geralmente são materiais em forma de grãos, mas podem apresentar


diversas formas e volumes (graúdos e miúdos), bem como podem ser utilizados de diferentes
maneiras na engenharia civil, como exemplo de agregados cita-se as areias naturais ou
artificiais, a pedra britada, argilas, cascalhos, resíduos inertes reciclados, escórias, produtos
industriais e etc.

O termo “agregados para a construção civil” é empregado no Brasil para identificar


um segmento do setor mineral que produz matéria-prima mineral bruta ou beneficiada de
emprego imediato na indústria da construção civil. (VALVERDE, 2001, p.2).

5
PAULA; SANTOS; OKADA; SOUZA; FONTES e PEIXOTO. Argamassas de escória de aciaria para
assentamento de alvenarias e revestimentos. Trabalho apresentado no X simpósio brasileiro de tecnologia das
argamassas. Fortaleza, 2013, pág. 3.
4

Como tratado anteriormente, a argamassa é constituída pela mistura de aglomerantes,


agregado miúdo (miúdos: 75 μm a 4,8 mm) e água. Desta tríade, o agregado miúdo é
componente inativo ou inerte desta combinação.

Dentre as principais finalidades dos agregados miúdos estão: a redução de esforços


mecânicos, do desgaste, do intemperismo, o aumento da resistência das argamassas,
diminuindo a retração e reduz substancialmente o consumo de aglomerantes de custos mais
elevados.

Para a obtenção de um produto de boa qualidade, é necessário que todos os grãos do


material inerte, desde os menores até os graúdos, sejam completamente envolvidos
pela pasta como também a ela estejam perfeitamente aderidos; além disso, os vazios
entre os grãos do agregado devem ser inteiramente cheios pela pasta. Caso esta
última condição não for atendida, a argamassa poderá, mesmo assim, apresentar
resistência à compressão e capacidade elevadas, e também sua coesão poderá ser
aceitável; entretanto, sua resistência à tração será baixa, será também muito frágil e,
sobretudo, apresentará uma grande permeabilidade. (PETRUCCI, pág. 352, 1987)

Petrucci (1987) destaca algumas variantes para que a relação entre a pasta e o
agregado obtenha êxito, são elas: os grãos devem ser hidrófilos; grãos devem ser molhados
pela água; relação de afinidade da aderência entre o aglomerante e os grãos; a limpeza dos
grãos é indispensável; e o perfeito envolvimento dos grãos pelos filmes uma pasta.

Pelo exposto, é indiscutível que o tipo de argamassa ideal a ser utilizado é aquele que
atenda às exigências de cada obra, tendo em vista que podem ser usadas desde o assentamento
de tijolos até o acabamento de superfícies, logo, os elementos que a compõem determinam as
suas principais características, como a resistência mecânica, impermeabilidade, dentre outras.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho tem o intuito de demonstrar a viabilidade da fabricação de


argamassas a partir da substituição de elementos comumente utilizados em detrimento de
materiais recicláveis, como os resíduos de escória.

2.1 Materiais e equipamentos utilizados:

 Cimento CPII- Z-32


 Água
 Frasco de Chapman
5

 Escoria
 Argamassadeira
 Prensa hidráulica
 Dispositivo de corpo de prova 5X10 cm
 Agitador Eletromagnético
 Peneiras
 Paralelepípedo - 31x31x20,5 cm
 Proveta
 Molde de Corpo de Prova - 5X10 cm
 Balança de Precisão

2.2 Métodos

A amostra recebida em laboratório foi submetida a uma caracterização constando das


seguintes etapas:

 Análise granulométrica NBR 7211 (2009);


 Ensaio Massa Especifica NBR 9776 (1987);
 Ensaio Massa unitária NBR NM 52 (2009);
 Formulação da argamassa NBR 7215 (1996);
 Moldação dos corpos de prova NBR 7215 (1996);
 Resultados dos rompimentos dos corpos de prova NBR 5739 (2007).

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As amostras obtidas a partir do processo de segregação foram preparadas para os


ensaios de caracterização física segundo métodos fixados pela normalização. Foram
realizadas análises físicas, químicas e ambientais para a completa caracterização dos
materiais, relativamente aos agregados naturais e artificiais.

Para caracterização da escória utilizado na argamassa fez-se necessário a realização


do ensaio de granulometria, que tem como objetivo determinar a percentagem em peso, que
cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Tal
ensaio foi realizado segundo a NBR 7211:2009.
6

Desta maneira, foi selecionada uma amostra de 1000g de agregado miúdo (escória)
seco e peneirada no agitador eletromagnético utilizando uma série mista de peneiras (normais
e intermediárias) durante aproximadamente 15 minutos.

Figura 1: Agitador eletromagnético

Fonte: Autores (2018)

Após o peneiramento o material retido em cada peneira foi separado e pesado, como
mostrado na tabela 1, e então determinado o módulo de finura.

COMPOSIÇÃO GRANULOMETRICA -NBR 7217


Tabela 1 - Quantidade de agregado miúdo retida em cada peneira:
Peneira Determinação única

Série ABNT Retida Retida Acumulada


# mm g % %
7

3/8" 9,5 0,0 0,0 0,0


1/4” 6,3 0,0 0,0 0,0
10 2,0 653,1 65,5 65,5
18 1,0 139,8 14,0 79,5
30 0,6 47,1 4,7 84,3
40 0,425 31,6 3,2 87,4
100 0,15 78,6 7,9 95,3
Fundo 46,8 4,7 100,0
Amostra Total 997 100,0 -
Fonte: Autores (2018)

Com os resultados da tabela 1, foi possível chegar a dimensão máxima característica


de 2,0 e Módulo de Finura de 4,12 caracterizando assim o agregado miúdo como grosso.

A Figura 2 mostra a curva granulométrica da amostra de escória, de acordo com as


prescrições da NBR NM 7211 (ABNT, 2009).

Curva granulométrica
0.0 0.0 0.0

20.0
% Retida Acumulada

40.0

60.0
65.5
79.5
80.0 84.3
87.4

95.3
100.0
0.1 1 10

Abertura das peneiras (mm)

Figura 2: Curva granulométrica da escória

Fonte: Autores (2018)


8

Massa Especifica é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume,


excluindo-se os vazios entre os grãos. A análise de massa específica para os agregados
miúdos foi conduzida segundo a NBR 9776/87.

Figura 3: Ensaio de massa específica

Fonte: Autores (2018)

Na tabela a seguir, contém os dados referentes a massa específica do agregado miúdo


por meio do frasco de Chapman que é definido pela norma ABNT NBR NM 248.

Para determinação da massa específica, foi selecionada uma amostra de 500 g do


agregado miúdo, que foi introduzida em um frasco Chapman, já contendo água até a marca de
200 cm³ e feita a leitura da marcação no frasco.

Tabela 2- determinação da massa específica do agregado miúdo

DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO


MIÚDO POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAM

Leitura do
Desvio Padrão (%) Massa específica (Kg/M³)
Frasco (L)

350 0,129099 3333,333333333

Fonte: Autores (2018)

Massa unitária é o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos


grãos. Que é determinada preenchendo-se um recipiente paralelepipédico de dimensões de
9

31cmx31cmx20,5cm e peso de 8,987 Kg com o agregado, deixando-o cair de uma altura de


30 cm, e após pesando o conjunto recipiente mais amostra.

As figuras a seguir mostram o recipiente e a amostra sendo despejada segundo as


normas NBR NM 52.

Figura 4: recipiente utilizado Figura 5: amostra sendo despejada

Fonte: Autores (2018) Fonte: Autores (2018)

A tabela a seguir contém os dados referentes à determinação da massa unitária, que


é definida pela norma NBR NM 52.

Tabela 3- determinação da massa unitária do agregado miúdo

Determinação da Massa Unitária - Agregado Miúdo

Volume (M³) Massa (Kg) Massa Unitária (Kg/m³)

0,0197 41,83 2123


Fonte: Autores (2018)

O cimento utilizado foi o cimento Portland CP II-Z-32, ele contém adição de


material pozolânico. Suas propriedades atendem desde estruturas em concreto armado até
argamassas de assentamento e revestimento, concreto massa e concreto para pavimentos. O
CP II-Z-32 leva, em sua composição, de 6 a 14% de pozolana e até 10% de material
carbonático. As características físicas, são apresentadas na tabela 4, descrita a seguir.
10

Tabela 4- Características do cimento CP II-Z-32

Caracterização do cimento CP II-Z-32


Massa específica (Kg/m³) 2070 NBR 5732

Tempo de início de pega (h:min) >1 NBR 5732

Tempo de fim de pega (h:min) <10 NBR 5732

Finura na peneira # 200 (%) <12,0 NBR 5732

Resistência à compressão 3 dias (MPa) >10,0 NBR 5732

Resistência à compressão 7 dias (MPa) >20,0 NBR 5732

Resistência à compressão 28 dias (MPa) >32,0 NBR 5732

Fonte: Autores (2018)

Foram adotados para a formulação da argamassa, o traço 1:2,771:0,510


representando o cimento, escória e água respectivamente, para a mistura dos materiais foi
utilizado uma argamassadeira.
Figura 6: processo de mistura na argamassadeira.
11

Fonte: Autores (2018)

Os corpos de foram moldados seguindo a norma NBR 7215(1996), o molde é


composto de forma cilíndrica, de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. As formas foram
untadas com desmoldante (óleo queimado). O enchimento foi feito em duas camadas iguais
de argamassa, recebendo cada camada 6 golpes uniformes com o soquete normal.

A rasadura do topo dos corpos de prova, foi feita por meio de uma régua. No total
foram 6 corpos de prova moldados.

Figura 7: moldes dos corpos de prova

Fonte: Autores (2018)

Após o período de 24 horas que é o período de cura inicial, os CP’s foram


desmoldados, identificados e armazenados em lugar apropriado livre de intempéries para o
período de cura final.
12

Figura 8: corpos de prova desmoldados

Fonte: Autores (2018)

Logo após o período de cura, que durou 15 dias (após desmoldar os CP’s), foi feito o
ensaio determinação da resistência à compressão, seguindo a norma NBR 7215:1996. Os CP’s
já capeados com o dispositivo de corpo de prova 5x10cm, foram colocados um por um na
prensa hidráulica e rompidos. Os resultados obtidos em cada CP em Tonelada-Força.

Figura 9: teste de resistência à compressão

Fonte: Autores (2018)


13

Os resultados para o ensaio de compressão de 15 dias estão dispostos na tabela


abaixo.
Tabela 5- Resultados do ensaio de compressão (15
dias)

CORPOS DE PROVA 15 DIAS


Nº de corpos TF
1 3,02
2 3,75
3 2,63
4 2,36
5 2,86
6 3,19
Média de TF 2,97
Fonte: Autores (2018)

Com base nos dados obtidos calculou-se a tensão de compressão em cada bloco
ensaiado, através da equação da tensão de compressão, descrita a seguir:
F
σ=
A
(A)

Com base nos dados obtidos no ensaio foram obtidos os seguintes resultados:

Tabela 6- Resultados do ensaio de compressão (15 dias)

Nº de corpos Tensão de compressão 15 dias (MPa)

1 15,00
2 18,70
3 13,00
4 11,70
5 14,00
6 15,90

Média de tensão 14,72


Fonte: Autores (2018)
14

CONCLUSÃO

Através dos ensaios realizados com o agregado em teste, o seu desempenho obtido
mostrou-se de forma satisfatória, atendendo as necessidades de compreensão exigidas
conforme a norma NBR 5739/2007, tendo como resultados: média de tonelada força (TF)
2,97 e média de tensão (MPa) de 14, 72.
A substituição do agregado natural pelo os resíduos gerados pelas siderúrgicas tendem
a desnortear um dos problemas ambientais gerados pela a extração da areia no seu ambiente
natural, cujo impacto gerado e de forma imensurável para o meio ambiente. Os resultados
apontam que a substituição do agregado miúdo por escória na formação de argamassas é
plenamente possível, primeiramente, a facilidade de obtenção da escória em razão do seu
baixo custo.
Ademais, os benefícios são maximizados quando são retirados do meio ambiente esses
elementos, que à primeira vista seriam descartados, garantindo, desta forma, destinação
eficiente através do reaproveitamento.
15

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 52. Agregado miúdo


– Determinação da massa específica e massa específica aparente. Comitê: ABNT/CB- 18
Cimento, Concreto e Agregados. 6 páginas, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248. Agregados –


Determinação da composição granulométrica. Comitê: ABNT/CB-18 Cimento, Concreto e
Agregados. 6 páginas, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS.NBR 7211. Agregados para


Concreto, especificações. Comitê ABNT/CB-018 Cimento, Concreto e Agregado. 9 páginas,
2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215. Cimento Portland -


Determinação da resistência à compressão. Comitê: ABNT/CB- 18 Cimento, Concreto e
Agregados. 8 páginas, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 5732. Cimento Portland


Comum. Comitê: ABNT/CB 18 Cimento, Concreto e Agregados. 5 páginas, 1991.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 5739 - Ensaios de


Compressão Corpo de prova Cilíndrico. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9776. Agregados -


Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman.
Comitê ABNT/CB-018 Cimento, Concreto e Agregado. 3 páginas, 1987.

BAUER, Falcão. Materiais de Construção – Vol. 1 - 5ª Ed. 2010. Editora LTC. Rio de
Janeiro.

GEYER, Rejane Maria Tubino. Estudo sobre a potencialidade de uso das escórias de
aciaria como adição ao concreto Porto Alegre: Universidade Federal Do Rio Grande Do
Sul, 2001.

IABR. Relatório de Sustentabilidade de 2016. Rio de Janeiro. 2016.

JOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil: contribuição à

metodologia de pesquisa e desenvolvimento. 102 p. São Paulo, 2000. Tese (Livre docência)
Escola Politécnica da Universidade de São de São Paulo.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Construção Sustentável. Disponível em:<


http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-sustentavel/construção-
sustentável.html>. Acesso em 14 nov. 2018.
16

MOURA, W. A. Utilização de escória de cobre como adição e como agregado miúdo para
concreto. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-
Graduação em Engenharia Civil, 2000. 207p. (Tese de Doutorado).

NASCIMENTO, Kamila Angela Leal do. Utilização de Escória Proveniente da Reciclagem


do Aço em Concreto de Cimento Portland. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia
de São Carlos / Instituto de Física de São Carlos / Instituto de Química de São Carlos –
Universidade de São Paulo.

PEIXOTO, R. A. F.; DE PAULA, D. P.; DOS SANTOS, D. H.; OKADA, E. M.; DE


SOUZA, B. P.; FONTES, W. C. Argamassas de escória de aciaria para assentamento de
Alvenarias e revestimentos. Fortaleza. X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA
DAS ARGAMASSAS. 2013.

PETRUCCI, Eladio. G. R. Materiais de Construção.1987. Editora globo. Rio de Janeiro.

PIMENTEL, Maurílio Gomes; VASCONCELOS, Adriano Luiz Roma; PICANÇO, Marcelo


De Souza; SOUZA, José Victor Brasil de; MACÊDO, ALCEBÍADES NEGRÃO.
Caracterização da escória de alto forno proveniente de resíduos industriais visando seu
uso na construção civil. Trabalho Apresentado no Congresso Técnico Científico da
Engenharia e da Agronomia – CONTECC’2017 8 a 11 de agosto de 2017 – Belém-PA,
Brasil.

SANTOS, R. A.; Lira, B. B.; Ribeiro, A. C. M. Argamassa com substituição de agregado natural
por resíduo de britagem de granito. Universidade Federal da Paraíba – Laboratório de Ensaio de
Materiais e Estrutura, 2012.

VALVERDE, Fernando Mendes. Agregados para construção civil. Balanço Mineral


Brasileiro, 2001. Disponível em: < http://www.dnpm.gov.br/dnpm/publicacoes-economia-
mineral/arquivos/agregados-para-contrucao-civil.pdf> . Acesso em: 15 nov. 2018.

Você também pode gostar