Bula Tordon XT 200318
Bula Tordon XT 200318
Bula Tordon XT 200318
COMPOSIÇÃO:
4-amino-3,6-dichloropyridine-2-carboxylic acid
(AMINOPIRALIDE, Sal Triisopropanolamina) .................................................... 76,9 g/L (7,69% m/v)
Equivalente ácido de Aminopiralide ........................................................................ 40,0 g/L (4,00% m/v)
2,4-dichlorophenoxy acetic acid
(2,4-D, Sal Triisopropanolamina) ................................................................... 596,9 g/L (59,69% m/v)
Equivalente ácido de 2,4-D ................................................................................. 320,0 g/L (32,00% m/v)
Outros Ingredientes ......................................................................................... 495,2 g/L (49,52% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CLASSE: Herbicida sistêmico de ação seletiva sendo o Aminopiralide pertencente ao grupo químico
Ácido Piridinocarboxílico e o 2,4-D ao grupo químico Ácido Ariloxialcanoico.
TITULAR DO REGISTRO:
Dow Agrosciences Industrial Ltda.
Alameda Itapecuru, 506 – 2º andar, Bloco B, Parte-1 – Alphaville Centro Industrial e Empresarial /
Alphaville
CEP: 06454-080 - Barueri/SP - CNPJ: 47.180.625/0001-46
Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado nº 650 - CDA/SP
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
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Dow AgroSciences LLC
701 Washington Street, Midland, Michigan 48640, Estados Unidos da América
FORMULADOR:
Dow AgroSciences Industrial Ltda.
Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, s/n km 38 - Pq. Santa Delfa - CEP: 07809-105
Franco da Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 – Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Nº do lote ou partida:
Data de vencimento:
Indústria Brasileira
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INSTRUÇÕES DE USO:
TORDON XT é um herbicida indicado para controle de plantas daninhas na cultura de pastagem.
Volume de calda:
-Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha
-Aplicação aérea: 50 L/ha
Volume de calda:
-Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
-Aplicação aérea: 50 L/ha
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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
TORDON XT deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e
pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou aéreo.
Aplicação Terrestre:
• Equipamento tratorizado
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número
de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros,
deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as
recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a
30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na
ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a
aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um
engenheiro agrônomo.
Aplicação Aérea:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de
pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros,
deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações
do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a
30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na
ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a
aplicação
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O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se
evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura
do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um
engenheiro agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
*
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a
utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada
podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado
dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1)
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
LIMITAÇÕES DE USO:
• A eficiência do TORDON XT pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após
a aplicação. Interromper a aplicação quando houver previsão de precipitações pluviométricas antes
desse período.
• Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de aplicação e
áreas vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D.
• TORDON XT só deverá ser aplicado quando não houver perigo das espécies úteis a ele sensíveis,
tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
• São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja,
café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas mimetizadores de
auxina.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida.
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• Caso TORDON XT seja usado no controle de plantas infestantes em área total, o plantio de espécies
susceptíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 anos após a última aplicação do produto.
• No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do
pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao
gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa medida evita que os animais comam plantas
tóxicas que possivelmente existam na pastagem e possam vir a ser mais atrativas após a aplicação do
produto.
• Não utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação de TORDON XT, para aplicação de outros
produtos, em culturas suscetíveis.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia
subsequente.
• Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, por um
período mínimo de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis
sensíveis ao produto.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação
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• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas
(HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida TORDON XT é composto por 2,4-D e Aminopiralide, que apresentam mecanismo
de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique, o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomen-
dados.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação
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INTOXICAÇÕES POR AMINOPIRALIDE E 2,4-D
INFORMAÇÕES MÉDICAS
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A taxa de excreção urinária é inversamente proporcional à dose. Após adminis-
tração oral de 5 mg de 2,4-D em humanos, 77% da dose foi excretada em 96
horas e 87 a 100% da dose foi excretada na urina em 6 dias. A depuração renal
de 2,4-D é impactada pela saturação dose-dependente do transportador renal
orgânico aniônico. Saturação do clearance renal parece ocorrer na dose de 50-
60 mg/kg. A excreção urinária é aumentada em urina alcalina e prolonga-da em
urina ácida. Outra importante via de excreção em trabalhadores expostos
ocupacionalmente é a perspiração.
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Além disso, dano vascular tem sido reportado em ratos expostos a altas doses
de 2,4-D, o qual pode facilitar o maior influxo de 2,4-D devido ao comprometi-
mento da barreira hematoencefálica. Saturação da ligação à proteína plasmática
também pode contribuir para o aumento das taxas de 2,4-D no cérebro.
Sintomas e Aminopiralide: Há dados limitados sobre sinais clínicos da exposição humana ao
sinais clínicos aminopiralide. Em animais, é leve a moderado irritante dérmico. Não sensibili-
zante dérmico. Severo irritante ocular.
2,4-D: População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, car-
diovascular, dermatológica, epilepsias e neuropatias.
Exposição Aguda: após intoxicação por 2,4-D em humanos pode ocorrer:
. Sinais e sintomas
Dérmica Irritação, exantema; não é sensibilizante.
Ocular Extremamente irritante (formas sais e ácido)
Inalatória Sensação de queimação na nasofaringe e peito. Pode resultar
em tosse. Inalação prolongada pode provocar tontura.
Oral Sensação de queimação na língua, na faringe e no esôfago,
vômitos, dor abdominal, dor no peito, gastrite aguda, diarreia e
ocasionalmente hemorragia gastrointestinal.
Sistêmicos a) Sintomas gerais: Fadiga, astenia, anorexia, sudorese profusa,
sensação de queimação na língua, faringe, tórax e abdômen,
febre.
b) Sintomas neurológicos - a baixas doses: vertigem, dor de
cabeça, mal-estar, letargia, alteração da marcha, dismetria,
anestesia e parestesias; a doses elevadas: alteração na regula-
ção da temperatura corporal (hipotermia em ambientes frios e
hipertermia em ambientes quentes), espasmos musculares, fas-
ciculações, fraqueza profunda, hiporreflexia, polineurite, paralisia
flácida, hipotonia ou hipertonia, relaxamento de esfíncteres, nis-
tagmo, midríase, convulsões com ou sem opistótono, podendo
evoluir ao coma; reações idiossincráticas: neuropatias perifé-
ricas com ou sem dor intensa. Convulsões ocorrem muito rara-
mente, mas a consciência retorna ao normal em 48-96 horas
com excreção urinária efetiva. Miotonia e fraqueza muscular
podem persistir por meses após a intoxicação aguda.
c) Outros: taquicardia, bradicardia, hipotensão e choque, mio-
cardite tóxica, anormalidades no eletrocardiograma (achata-
mento da onda T), assistolia, outras disritmias; bradipneia, insu-
ficiência respiratória, hiperventilação (provavelmente secundária
a acidose metabólica), edema pulmonar e pneumonia; mioglobi-
núria, albuminúria e porfíria sanguínea; impotência sexual (por
semanas a meses); insuficiência renal e hepatite (elevação da
ureia e creatinina séricas, elevação das enzimas hepáticas);
hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia, hipoglicemia e
alterações ácido-base (acidose metabólica): trombocitopenia,
leucopenia; elevação da CPK e rabdomiólise maciça.
d) Óbito: Após a ingestão suicida de grandes quantidades, o
óbito pode decorrer de fibrilação ventricular, falência renal,
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acidose metabólica, desequilíbrio eletrolítico e falência múltipla
de órgãos.
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partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho.
Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para o especialista.
Tratamento Descontaminação Dérmica
Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O
paciente deve ser encaminhado para o especialista se a irritação ou dor
persistirem. Cobrir queimaduras de pele com gazes estéreis secas após des-
contaminação.
Exposição inalatória:
Descontaminação: Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a
alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto
a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e
auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com beta-2-agonistas
via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral. Sintomas moderados de
rinite respondem a anti-histamínicos orais.
Convulsões:
Indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; crianças = 0,2-0,5
mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças:
0,05-0,1 mg/kg).
Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsões em maiores
de 5 anos.
Fluidos intravenosos: Administrar fluidos intravenosos (sallna/dextrose) para
acelerar a excreção de 2,4-D e limitar a sua concentração no rim. O fluxo urinário
de 4-6 mL/minuto é desejável.
• Atenção: Monitorar proteína urinária, ureia, creatina e eletrólitos séricos, e
entrada e saída de fluidos cuidadosamente para assegurar que a função renal
permanece intacta e a sobrecarga de fluidos não ocorra.
Diurese: Diurese forçada e Alcalinização da urina com bicarbonato de sódio (44-
88 mEq por litro) na solução intravenosa acelera a excreção de 2,4-D
dramaticamente e deve ser considerada o mais cedo possível. O pH urinário
deve ser mantido entre 7.6 e 8.8. É importante monitorar eletrólitos séricos
cuidadosamente, especialmente potássio e cálcio.
Deve-se monitorar cuidadosamente a integridade da função renal e o balanço de
fluido administrado, pois a concentração urinária de 2,4-D elevada pode ser
tóxica aos rins. Falência renal pode ocorrer durante a diurese alcalina em
pacientes com severa intoxicação por 2,4-D.
Hemodiálise: não oferece benefício significante em casos de intoxicação por
2,4-D.
Emergência, suporte e tratamento sintomático:
Manter as vias aéreas permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e
realizar intubação se necessário. Atenção especial para parada cardiorrespira-
tória, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilató-
ria, se necessário; uso de ventilação assistida pode ser requerido. Monitorar
temperatura corporal, oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG.
• Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
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• EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambú)
para realizar o procedimento.
• a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e
avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento Exames clínicos pós-admissionais: devem incluir eletroneuromiografia e
estudos de condução nervosa para detectar quaisquer mudanças neuropáticas e
defeitos na junção neuromuscular.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeitos sinérgicos Em ovelhas tem-se demonstrado sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
Probenecida aumentou a toxicidade aguda dos ácidos clorofenoxitacéticos (2,4-
D; 2,4,5-T e MCPA), havendo também uma aumento de seus níveis no cérebro
em relação aos níveis plasmáticos, devido ao deslocamento dos ácidos clorofe-
noxiacéticos de seu sítio de ligação às proteínas plasmáticas pela probenecida.
ATENÇÃO As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Enfermidades de
Notificação Compulsória.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT - ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492
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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos Agudos:
Estudos realizados com animais de laboratório mostraram que TORDON XT apresentou:
DL50 oral: 1098 mg/kg
DL50 dérmica: > 5000 mg/kg
CL50 inalatória: não determinada devido às propriedades físico-químicas do produto.
Irritação dérmica: levemente irritante à pele de coelhos.
Irritação ocular: severo irritante ocular, com opacidade de córnea persistente; irite; vermelhidão; edema
e secreção da conjuntiva.
Sensibilização cutânea: não sensibilizante.
Efeitos crônicos:
Aminopiralide: Em estudo crônico de toxicidade reprodutiva em ratos, não houve nenhum efeito sobre os
fetos e sobre o desenvolvimento fetal. Aminopiralide foi classificado pela EPA como “pouco provável” de
ser cancerígeno para os seres humanos.
2,4-D: A exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso central no controle da função
motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e cirrose, astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e
cardiovasculares, hipersialorreia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto doce na boca.
Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireoide e nas gônadas seguindo exposição ao 2,4-D,
existe atualmente uma preocupação em relação ao potencial de desregulação endócrina sendo neces-
sários novos estudos. Em estudos crônicos e subcrônicos realizados em ratos para avaliar o potencial de
toxicidade sobre as gônadas, mínimos efeitos foram observados apenas na dose de 300 mg/kg,
consistindo em diminuição do peso nos testículos acompanhado de atrofia histológica; não tendo tido
nenhum efeito sobré os ovários. O mesmo estudo em cães revelou diminuição do peso dos testículos em
dois níveis de dose, mas sem alteração histológica; nenhum efeito foi encontrado sobre os ovários.
É suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento. Em geral, os resultados de estudos
disponíveis indicam que 2,4-D não é teratogênico e não possui efeitos adversos sobre a reprodução,
exceto em doses tóxicas maternas ou doses acima do limiar de saturação do clearance renal. Estudos
experimentais em animais revelaram efeitos teratogênicos em altas doses, incluindo aumento da morte
fetal, malformações do trato urinário, aumento da incidência de costelas lombares e flutuantes e atraso
na ossificação. Quando fêmeas adultas foram expostas a 2,4-D durante os períodos de gestação e
lactação, sua prole exibiu efeitos neurológicos, incluindo atraso no desenvolvimento
neurocomportamental e mudanças nos níveis de vários neurotransmissores e gangliosídeos no cérebro.
Em coelhos, induziu abortos. Aumento na duração da gravidez também foi observada.
Baseados no padrão de respostas observadas em estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo, não
demonstrou ser genotóxico nem carcinogênico em animais, entretanto, devido à preocupação com a
carcinogenicidade do produto com base em estudos epidemiológicos antigos realizados em humanos,
novos estudos prospectivos de coorte foram realizados sobre associação entre 2,4-D e sarcoma de tecido
mole e linfoma não-Hodgkin, com resultados conflitantes. Os estudos epidemiológicos mais antigos
descreviam a associação com esses tumores; os mais recentes, conforme revisão da IARC/WHO,
apontam que a carcinogenicidade seja devida à presença de contaminantes do produto, especialmente a
dioxina. IARCA/VHO classifica atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico (grupo 2B).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
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• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado para a sua devo-lução e
destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa regis-
trante pelo telefone indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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ORIENTAÇÕES PARA A EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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