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Diagnósticos e a Escola

Acadêmicos(a): Keyla Karollayne Costa


Monica Valéria do Nascimento Felix
Silvana Valente de Souza
Tutor Externo(a) : Kelly Cristina Pereira de Souza Caetano

1. INTRODUÇÃO

Os Transtornos de Aprendizagem, devem ser detectados e tratados. Quando o aluno apresenta


algum problema para que seja possível fazer um diagnóstico do que está afetando seu
desempenho, é necessário analisar toda realidade em volta desse Aluno, não só dentro da escola
mais no ambiente famíliar. Para que assim o diagnóstico seja feito e o problema resolvido.

Segundo  Rodrigues, “O eixo principal da questão do diagnóstico sobre o aprender repousa nas
dimensões do aluno, do professor, e dos níveis inter-relacionados na ação educativa, ou seja,
Sócio-político, Pedagógico e Psicopedagógico”. (p. 57)

Antes de poder diagnosticar o aluno é preciso que o foco do profissional esteja em entender que
o conhecimento quem elabora é o aluno ,o professor apenas ajuda na mediação desse processo ,
não tem como citar um fator decisivo do problema do Aluno sem antes avaliar todos os processos
que fazem parte da vida dele .

O diagnóstico deve ser uma busca por saber mais sobre o aprender, para assim melhorar e
facilitar a intervenção do psicopedagogo na escola. A realização de um diagnóstico
psicopedagógico se dá ao avaliar uma dificuldade de aprendizagem que esteja persistente, e ao
analisar o contexto escolar com as questões pessoais, familiares, socioculturais.

Os transtornos são identificados na infância e na adolescência, eles podem ser Dislexia


Disgrafia ,Discalculia e Disortografia.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

• Dislexia
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
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Dislexia também uma das dificuldades de aprendizado, é definida como um distúrbiotorno, na


área da leitura, escrita ou soletração. Onde precisa ser identificada já no início de suas primeiras
frases, por volta de um ano e meio a dois anos, pois um atraso na fala deve ser um alerta trazendo
ai um possível indicativo de dislexia.
A dislexia pode ter várias outros fatores causadores que vão desde hereditariedade até
alterações nos hemisférios cerebrais. As crianças disléxicas possuem a caligrafia quase ilegível,
chega ser muito fácil a troca de letras, exemplo: (d por b; tapa por pata) e pode se prolongar
mesmo que já não tenha mais idade para falar assim. É também frequente, quando falam trocando
seu sentido e o som das palavras. (Ex.:quente por frio; atrás por frente; pobre por podre) mas nem
sempre o disléxicos apresenta todas essas característica. Apenas algumas dela.
Segundo id, “O termo dislexia é aplicável a uma situação na qual a criança é incapaz de
ler com a mesma facilidade com a qual leem seus iguais, apesar de possuir uma inteligência
normal, saúde e órgão sensórias intactos, liberdade emocional, motivação e incentivos normais,
bem como instruções adequados’.
De acordo com NIELSEN (1999, p.75) “Dislexia designa uma dificuldade especifica a
nível de leitura. Em termo medico, é definido como uma condição resultante de fatores
neurológico, de maturação ou genética’’ E diante do que se aborda a dislexia é um dos transtorno
mais frequente em relação aos outros transtornos de aprendizagem que envolve principalmente a
leitura. O oftalmologista Berlin foi o primeiro a utilizar o termo dislexia. Em 1872 atendeu um
caso em que houve a perda da habilidade de leitura após uma lesão cerebral e o nomeou dessa
forma.
De fato que ainda hoje a muitas desinformação sobre a dislexia por alguns profissionais
das escolas, assim como os professores e pedagogos e há muitas desinformações que acabam
criando diagnostico muito das vezes errôneos, podendo prejudicar o desenvolvimento dos alunos,
por isso deve ser de suma importância que haja um conhecimento mais preciso do que e dislexia.
Mas o que dislexia? Bem a palavra dislexia, em sua etimologia, e formada por “dis” e “lexia”. No
grego, dys significando dificuldade; e lexis significa palavra.
Dislexia foi definida em 1968 pela federação municipal de neurologia como: “Um
transtorno que se manifesta por dificuldade na aprendizagem da leitura, independente da
condição de inteligência normal, e da oportunidade socioculturais adequadas.”
Segundo Jean Dubois et al. (1993, p 197), dislexia e um defeito de aprendizagem e da
leitura, caracterizado por dificuldade na compreensão entre símbolos gráficos, as vezes mal
reconhecido, e fonemas muitas vezes mal identificados.

No ano 2003, o Annals of adayslexia elaborado pela IDA, propôs uma definição nova:

Dislexia e uma dificuldade de aprendizagem de origem neurológica. E


caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura e por
dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas
dificuldades resultam tipicamente do déficit no componente
fonológico da linguagem que e inesperado em relação a outras
habilidades cognitivas consideradas na faixa etária.

É o que convém reforçar, a definição da origem neurológica e apresentar questões


linguística da noção que dificulta o aprendizado da leitura que é básico em todas as definições de
dislexia.

Nesse contesto o ideal é que o educador ou o professor tenha alguns conhecimento desta
área que muito das vezes se torna muito especifica. Pois a falta de elementos de identificação e a
caracterização dessa criança torna um papel difícil para ação dos professores e dos agentes da
educação, terem a melhor forma de poderem diagnosticar e intervir dentro do meio educativo, é
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preciso mudar nossas condutas para com as crianças, e preciso acreditar que a criança dislexia
pode se adaptar, modificar e participar ativamente na sociedade, mas que também, possamos
haver mais compromisso por partes dos profissionais da ares da educação, principalmente series
inicias que são a da alfabetização, pois a falta dela pode acarretar sérios problemas futuros que
poderão se irreversíveis.

•Disgrafia

Disgrafia é um transtorno específico de aprendizagem que prejudica na expressão escrita,


caracterizada por alteração na função do componente motor do ato de escrever que afeta a
qualidade da escrita caligráfica. A disgrafia resulta em habilidades de escrita abaixo do esperado
para a idade, relacionada a falta de equilíbrio entre a qualidade da formação da letra
Apresentando problemas como alinhamento e espaçamento de letras e palavras, alterando a taxa
de produção com velocidade da escrita caligráfica.

A pessoa com Disgrafia possui o desenvolvimento intelectual normal. O que o problema traz é a
dificuldade ou incapacidade de escrever de acordo com o “padrão” exigido em nossa sociedade,
como em salas de aulas e ambientes de trabalho, prejudicando os estudos e o desenvolvimento.
É importante fazer virar conhecimento público que a Disgrafia é um problema percepto-motor na
formação da letra e números .

Os sinais disgrafia podem ser notados principalmente na escola, pois a escrita é uma tarefa
acadêmica necessária para as crianças em período escolar, sendo que de 30 a 60% do tempo
do dia, a escola realiza tarefas motoras finas, consistindo principalmente de caligrafía
(Cardoso, 2017).

Os sinais da disgrafia mais óbvios observados em casa e na escola ,são :

- Dificuldade para escrever.

- Letra ilegível.

- Escrita com junção de letras maiúsculas e minúsculas.

- Dificuldade em diferenciar letras maiúsculas e minúsculas.

- A escrita é muito “junta” ou incompleta; ou com um afastamento desnecessário entre as letras e


palavras.

- Não consegue utilizar as linhas da folha do caderno para organizar as palavras.

- Incapacidade ou demora para acompanhar e copiar as informações escritas no quadro durante as


aulas.

Após observados esses sinais será necessário avaliações direcionadas por profissionais da
Fonoaudiologia e da terapia ocupacional , o papel desempenho por eles é de suma importância
para o tratamento da Discografia. Vamos entender á seguir COMO eles atuam :

O profissional da fonoaudiologia é responsável pela avaliação do processo de decodificação


das letras e palavras, habilidade necessária para a aquisição da leitura e que antecede e é
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necessária para a aquisição da escrita. Além de identificar a presença de outros transtornos


específicos de aprendizagem que podem co-ocorrer com a disgrafia (RESOLUÇÃO CFFa
nº 387, de 18 de setembro de 2010).

O profissional da terapia ocupacional é o responsável por avaliar e intervir em habilidades


que interferem no desempenho em contextos de ocupação humana, como a escola. Além
disso, é o profissional que avalia o desempenho em habilidades motoras, a integração viso-
motora, a percepção sinestésica, e destreza, velocidade e coordenação bimanual 
(RESOLUÇÃO Nº 500, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018).

• Discalculia

Um dos maiores desafios enfrentados hoje na escola é a queixa das dificuldades de


aprendizagem no quesito matemática. Como identificar as causas para que se tenha um
diagnóstico mais preciso quanto aos Transtornos de Aprendizagem? No caso a Discalculia.
É importante, a princípio, descartar algumas hipóteses, como lacunas pedagógicas que
pode ter ocorrido durante a aprendizagem, verificar se não há ansiedade ou insegurança adquirida
pela criança, e, por fim, avaliar se há discalculia.
O termo discalculia refere-se a um transtorno de aprendizagem que prejudica
principalmente a dificuldade de compreensão, raciocínio lógico, conceitos matemáticos,
habilidade espacial adequada e operacionalização, entre outros, sendo evidenciado
principalmente durante o início da vida escolar. É importante salientar que pode se manifestar em
alunos aparentemente inteligentes, que desenvolvem as demais áreas cognitivas, porém, pode
apresentar dificuldades na matemática. Essa limitação pode prejudicar muito a autoestima das
crianças por não conseguir o desenvolvimento esperado para a idade escolar, levando-os à
desmotivação a aprender.

Essa deficiência poderá, ainda, configurar-se por uma imaturidade maior ou menor
das funções neurológicas, caracterizando-se como um processo evolutivo e não
lesional. No entanto, se a discalculia não for detectada pelo educador poderá
ocasionar muitos danos na aprendizagem. Com efeito, a percepção de sua limitação
implicará uma incapacidade evolutiva e, consequentemente, na perda da
autoestima, da autoimagem e da sua motivação para aprender. (BERNARDI, pg.49.)

Existem subtipos de discalculia que se subdividem em cinco dificuldades, como a:


- Discalculia Verbal que tem como dificuldade a nomeação e termos e números;
-Discalculia practognóstica que a criança tem muita dificuldade em enumeração e manipulação
de objetos;
- Discalculia léxica onde a escrita da matemática é prejudicada;
-Discalculia Ideolognóstica compromete a questão das operações mentais e compreensão de
conceitos; e
- Discalculia Operacional onde o exercício das operações são prejudicados.
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Todas essas características e níveis são diferenciados nas crianças, podendo as mesmas
desenvolver maior ou menor comprometimento. Um dos pioneiros a falar sobre isso foi Kosc
(1974). O diagnóstico requer avaliação multidisciplinar com o envolvimento de especialistas nas
áreas de psicopedagogia, neuropsicologia e neuropediatria. Não existe medicamento para isso,
mas métodos concretos de aprendizagem que podem surtir bastante efeito e minimizar o
transtorno.

•Disortografia

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Utilize este campo para fazer a ligação da teoria com a prática de seu trabalho. Relacione o que
você encontrou e evidenciou durante a aplicação prática com os autores consultados e utilizados
na sua fundamentação teórica.

Você deverá apresentar dois


parágrafos de discussão a
respeito das contribuições
do trabalho.

2. REFERÊNCIAS

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Da Citação

RODRIGUES, Judite Filgueiras. Origem do Termo Diagnóstico.


http://profjuditerodrigues.blogspot.com

https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/amp/pedagogia/o-diagnostico-na-escola.htm

https://bozelli.com.br/disgrafia-o-que-e-e-sintomas/#:~:text=De%20acordo%20com%20o
%20DSM,tra%C3%A7ado%20e%20forma%20das%20letras%2C
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American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.


Artmed Editora.

Okuda, P. M. M., Pinheiro, F. H., Germano, G. D., Padula, N. A. D. M. R., Lourencetti, M. D., Santos, L. C. A.
D., & Capellini, S. A. (2011). Função motora fina, sensorial e perceptiva de escolares com transtorno do
déficit de atenção com hiperatividade. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 23(4), 351-357.

Fusco, N., Okuda, P. M. M., & Capellini, S. A. (2011). Avaliação e intervenção com a habilidade visomotora
em escolares com dislexia e distúrbio de aprendizagem. Tópicos em transtornos de aprendizagem. São Paulo:
Pulso, 79-89.

Fukuda, M. T. M., & Okuda, P. M. M. (2010). Avaliação e Intervenção na disgrafia. Capellini AS, Germano GD,
Cunha VL, organizadores. Transtornos de aprendizagem e transtornos da atenção (da avaliação à intervenção). São
José dos Campos: Pulso Editorial, 91-103.

Cardoso, M. H., & Capellin, S. A. (2017). Speed and legibility: Brazilian students performance in a thematic
writing task. Handwriting: Recognition, Development and Analysis, 333-343.

Cardoso, M. H. . Estratégias Percepto-viso-motoras para dificuldades com a escrita manual. In:


Chiaramonte, TC; Liporaci, GFS; Capellini, SA. (Org.). Manual de Estratégias para Dificuldades e
Transtornos de Atenção, Leitura, Escrita Ortográfica e Caligráfica. 1ed.Ribeirão Preto: Booktoy, 2019, v. 1,
p. 175-188.

Mousinho, R., & Navas, A. L. (2016). Mudanças apontadas no DSM-5 em relação aos transtornos
específicos de aprendizagem em leitura e escrita. Rev Deb Psiq, 6(3), 38-45.
Nicolau, A. A. (2013). Apropriação da ortografia por escolares do 3o ao 5o ano do ensino fundamental.

Meneses, E. A. (2020). As Dificuldades Permanentes de Aprendizagem Escrita: Disgrafia e


Disortografia. Revista Psicologia & Saberes, 9(19), 33-47.

RESOLUÇÃO CFFa nº 387, de 18 de setembro de


2010. https://www.fonosp.org.br/fonoaudiologia. Acesso em: 19/02/2021.

RESOLUÇÃO Nº 500, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018. https://www.coffito.gov.br/nsite/?


p=10488. Acesso em: 19/02/2021.

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/15211-transtornos-de-escrita-
disgrafia-e-disortografia

https://www.centrosei.pt/blog/disgrafia-o-que-e-o-que-fazer

www.educamais.com/disgrafia/

BERNARDI, Jussara. STOBÄUS, Claus Dieter. Discalculia: conhecer para incluir. Rev.
Educ. Espec., Santa Maria, v. 24, n. 39, p. 47-60, jan./abr. 2011 Disponível em:  
https://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial.

 
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KOSC, L. Developmental dyscalculia. Journal of Learning Disabilities, v. 7, p. 164-177, 1974.

Lembre-se: As referências devem ser classificadas em ordem alfabética.

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