Alvenaria de Vedação - Pauluzzi Blocos Cerâmicos

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ALVENARIA DE VEDAÇÃO

Conheça as técnicas envolvidas para a utilização da alvenaria racionalizada

TIPOS DE ALVENARIAS

Alvenaria de Vedação
É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. A vedação
vertical é responsável pelo fechamento da edi!cação e também pela compartimentação dos
ambientes internos. A maioria das edi!cações executadas pelo processo construtivo convencional
(estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos
paredes de alvenaria.

Alvenaria de Vedação Tradicional


Como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são improvisadas durante a
execução dos serviços.
A mão-de-obra pouco quali!cada executa os serviços com facilidade, mas nem sempre com a
qualidade desejada
O retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas para a passagem de
instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos remendos com a utilização de
argamassa para o preenchimento dos vazios
O desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução, a utilização de
marretas para abrir os rasgos nas paredes e a freqüência de retirada de caçambas de entulho da
obra evidenciam isso
Falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são detectados somente por
ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos de
argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura.

Alvenaria de Vedação Racionalizada

O principio básico da alvenaria racionalizada é tomar todas as decisões quanto aos passos de
execução na fase de projeto e documentá-los em forma de desenho ou observações descritivas.
Assim, o projeto contempla todo o detalhamento executivo, estrutural, alvenaria e instalações,
compatibilizando tudo.

Quando se pretende implantar conceitos de racionalização da construção, deve-se iniciar pela


estrutura da edi!cação. Em seguida, priorizar a alvenaria de vedação. Isso porque o subsistema de
vedação vertical interfere nos demais subsistemas da edi!cação: revestimento, impermeabilização,
esquadrias, instalações elétricas e de comunicação e instalações hidrossanitárias. Todos esses
serviços somados representam uma parcela considerável do custo de uma obra.

Em contraponto à alvenaria tradicional, a alvenaria racionalizada


apresenta as seguintes características:

Utilização de blocos de melhor qualidade, com furos na vertical para a


passagem de instalações.
Planejamento prévio da paginação da alvenaria, cada bloco está
desenhado no seu devido lugar.
Projeto da produção, projeto compatibilizando estrutura, alvenarias e
demais subsistemas.
Treinamento da mão-de-obra.
Utilização de família de blocos com blocos compensadores para evitar a
quebra de blocos na execução.
Redução drástica do desperdício de materiais, sem quebras e sem
remendos.
Melhoria nas condições de limpeza e organização do canteiro de obras.

A racionalização construtiva pode ser entendida como a aplicação mais


e!ciente dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a
construção do edifício.

Ao terminar a alvenaria a parede está pronta, com todas as instalações


executadas paralelamente. Neste sistema não existe a necessidade de
corte de canaletas, quebração, retrabalho, limpeza de resíduos da quebra
para passagem das instalações. É uma montagem racionalizadas de peças
que já foram previamente pensadas para ocuparem cada uma o seu
devido lugar.

TERMOS E DEFINIÇÕES
Elementos de alvenaria de vedação racionalizada

Bloco
Componente básico da alvenaria. O bloco possui furos na vertical que possibilitam a passagem de
instalações.

Argamassa
Componente utilizado na ligação dos blocos, pode ser industrializada ou feita em obra.

Assentamento dos blocos


Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e
alinhados segundo especi!cado em projeto e de forma a exigir o
mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a
argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de
re-acomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e o
componente assentado novamente de forma correta.
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa
extensão tal que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por
exposição prolongada ao tempo e evitando-se a queda nos vazados dos
blocos.
As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm,
exceto a junta horizontal da primeira !ada que pode chegar a 20mm
para correção de possíveis desníveis da laje. Indicase que a variação
máxima da espessura das juntas de argamassa seja de ± 3 mm.

Coxim Verga
Elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir Viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a função
cargas concentradas. exclusiva de transmissão de cargas verticais para as paredes adjacentes à
abertura. Pode ser pré-moldada ou executada com canaletas preenchidas
Viga com graute.

Elemento linear que resiste predominantemente à "exão e cujo vão seja


maior ou igual a três vezes a altura da seção transversal.

Contraverga
Elemento estrutural colocado sob o vão de
abertura com a função de redução de
!ssuração nos seus cantos. Pode ser pré-
moldada ou executada com canaletas
preenchidas com graute.

Pilar Amarração direta de paredes Amarração indireta de paredes


Elemento linear que resistem Padrão de ligação de paredes por Padrão de ligação de paredes com junta
predominantemente a cargas de compressão intertravamento de blocos, obtido com a vertical a prumo, em que o plano da interface
e cuja maior dimensão da seção transversal interpenetração alternada de 50% das !adas comum é atravessado por armaduras
não exceda cinco vezes a menor dimensão. de uma parede na outra ao longo das normalmente constituídas por grampos
interfaces comuns. metálicos devidamente ancorados em furos
verticais adjacentes grauteados ou por telas
metálicas ancoradas em juntas de
assentamento.

PRODUTIVIDADE
Treinamento e projeto tornam o sistema altamente produtivo

No início das atividades de alvenaria, a produtividade da mão de obra


pode não estar em nível máximo em função da adaptação dos
pro!ssionais ao novo processo. Nesta fase ocorrem consultas excessivas
dos pro!ssionais ao projeto de alvenaria, além da necessidade de
adaptação para a execução da alvenaria paralelamente com o
embutimento dos eletrodutos e demais instalações.

Com o passar do tempo, a mão-de-obra se adapta ao novo processo,


tornando o sistema altamente produtivo. Com um treinamento
adequado, um pro!ssional pode chegar a produzir 50m2/dia, sem contar
que, após o término da parede, a mesma está pronta para ser revestida,
não havendo mais a necessidade de rasgá-la para passagem de
eletrodutos.

A elaboração do projeto de alvenaria de vedação é fundamental para a


racionalização. O objetivo principal deste projeto é promover a
organização da execução pela prévia tomada de decisões, evitando que
elas sejam tomadas no canteiro.

Para que a execução ocorra de forma adequada, sugerimos realizar um


treinamento de mão-de-obra. Assim, podem ser evitados retrabalhos,
desperdício de materiais e mão-de-obra, além de possíveis patologias
futuras.

ESCOLHA DO BLOCO
Atenção às características para máximo desempenho, economia e conveniência

Muitos fatores interferem na qualidade !nal da parede acabada, tais como: a regularidade
geométrica da estrutura, a escolha dos blocos de vedação, as argamassas utilizadas para
assentamento dos blocos e revestimento, além da mão-de-obra para a execução dos serviços.

Aspectos importantes na escolha do bloco:

Dimensões, desvios de forma e peso de cada bloco, que in"uenciam na


produtividade
Regularidade geométrica, que conduz a um assentamento mais
uniforme com economia de argamassa de assentamento e
revestimento – com os blocos Pauluzzi há clientes que conseguem
chegar a uma espessura de reboco interno de 8mm
Condições de fornecimento: a paletização facilita o transporte até a
obra, dentro da obra e evita o desperdicio
Absorção de água e aderência – em ambientes internos os blocos
Pauluzzi admitem o reboco em chapisco, além da utilização de gesso
corrido. Para paredes externas, chapisco+reboco ou monocapa
Resistência mecânica
Movimentações higroscópicas e térmicas
Peso próprio das paredes: os blocos mais leves conduzirão a elementos
estruturais com menores dimensões
Desempenho termoacústico

Muitos blocos cerâmicos comercializados não atendem às especi!cações


técnicas exigidas ao que diz respeito a tolerâncias de dimensão e
resistência do produto. A NBR 15270-1: 2005, especi!ca uma resistência
mínima à compressão de 3,0 MPa para blocos cerâmicos de vedação com
furos na vertical. Os blocos cerâmicos Pauluzzi partem de uma resistencia
de 7MPa.

PROJETO
Itens importantes para compatibilização e elevação das paredes

Compatibilização de projetos
Juntamente ao projeto das alvenarias deve ser realizada a coordenação de todos os projetos
necessários para a execução da obra. As interferências dos projetos arquitetônico, estrutural e de
instalações devem ser cuidadosamente analisadas e resolvidas na fase de anteprojeto.

A modulação do projeto arquitetônico e estrutural, apesar de ser importante, não é imprescindível


para a utilização da alvenaria racionalizada, porém um projeto modulado e que utiliza a menor
quantidade de tipos de bloco possível com certeza agiliza a execução e facilita a lojística e o estoque
dentro da obra.

Para projetos não modulados na concepção em uma malha de 15cm, a Pauluzzi disponibiliza famílias
de componentes com blocos compensadores, que permitem a elaboração de projetos de alvenaria
que podem ser adaptáveis a uma grande variedade de vãos.

Itens importantes a serem considerados nos Devem ser analisados também os projetos de
diversos projetos: instalação de gás, proteção contra incêndio e
impermeabilização.
Projeto estrutural

Dimensões dos elementos estruturais (lajes, O projeto de alvenaria


vigas e pilares)
Planta de numeração das paredes
Distâncias de face-a-face dos pilares que
Planta de primeira e segunda !adas
de!nem os vãos de paredes utilizados na
Locação da primeira !ada
sua paginação e a altura do pé-direito
Paginação de cada parede
estrutural.
De!nição quanto ao uso de vergas e
contravergas
Projeto elétrico e de comunicações
Especi!cação dos componentes da
Locação de eletrodutos verticais para a alvenaria: blocos e dosagem da argamassa
passagem por dentro dos furos dos blocos de assentamento
Locação de shafts verticais nas prumadas Características das juntas entre blocos
das áreas comuns (espessura)
Locação dos pontos de luz, tomadas e Detalhamento das ligações alvenaria-
interruptores
estrutura.
Locação de quadros medidores
A elevação de cada parede deve contemplar

Projeto de instalações os tipos de blocos, a quantidade de cada um,


hidrossanitárias as dimensões das aberturas, a posição de
vergas e contravergas, o posicionamento de
Locação de shafts verticais para as
eletrodutos e caixas de luz, telefone, antena,
tubulações de água e esgoto internet e outros, além dos detalhes de
Locação de ramais hidráulicos ligação entre paredes e entre as paredes e a
Locação de peças sanitárias. estrutura. A sobreposição de projetos em
versão digital pode ser utilizada e, assim,
todos os componentes da parede podem ser
identi!cados com maior facilidade.

O projeto de alvenaria deve possuir todas as


informações para a execução das paredes
com a incorporação de todas as instalações.
Assim, não deve existir a necessidade da
consulta simultânea de vários documentos, o
que pode induzir a erros.

Elevação das paredes


Para um projeto executivo de elevação das alvenarias é importante que o
mesmo contemple todos os detalhes que possam ser úteis na execução.
Entre os ítens importantes podemos destacar:

paginação dos blocos


instalações elétricas, hidráulicas, telefonia, ar-condicionado, internet…
dimensões de vãos
determinação de vergas e contra-vergas
quantitativo de blocos por tipo de bloco
numeração das !adas
detalhe da amarração pilar/bloco

EXECUÇÃO
Mãos à obra

Recebimento dos materiais Recomendações

Todos os materiais devem ser inspecionados Preparar um local de no mínimo 3 x 9 m ou


no recebimento e imediatamente antes do o equivalente a 14 pallets (1,2 x 1,2 m).
uso, de forma a detectar não-conformidades. Deixar os pallets vazios empilhados perto
Os materiais devem ser armazenados na
do local de descarga.
ordem do recebimento, e de forma que
Descarregar os blocos com cuidado,
permitam inspeção geral e sejam identi!cados
evitando choques bruscos. (acompanhar
conforme o controle a ser realizado.
este trabalho)
A Pauluzzi possui transporte terceirizado de
um parceiro, caso a construtora utilize este
transporte, será realizada uma visita antes da
primeira entrega para veri!cação do local de
descarga e se necessário será solicitada
alguma adaptacao do mesmo.

Armazenamento dos blocos


Armazenar os blocos em local plano para evitar quebras.
Armazenar os blocos sobre os pallets para evitar o contato direto com o
solo.
As pilhas de blocos devem ter altura máxima de 1 pallet ou 8 !adas.
Recomenda-se que deixe o pavimento terreo para executar a alvenaria
por último, desta forma este pavimento !ca como uma ótima opção de
local para estoque de blocos.

Ferramentas
Para alvenaria de vedação

Colher de pedreiro Régua de nível Esquadro metálico

Utilizada principalmente para distribuir a Utilizada para aferir o nível e o prumo das Utilizado para aferir o esquadro da primeira

argamassa para o assentamento dos blocos paredes. Recomenda-se que a régua tenha !ada, deve ser utilizado também ao longo da

da primeira !ada, aplicar a argamassa nas comprimento entre 1,2m e 1,8m. elevação. Recomenda-se que o esquadro

juntas transversais e retirar o excesso das tenha medidas de, no mínimo, 80cm de face.

mesmas. Evitar uso de colher de pedreiro


para assentar blocos das demais !adas.

Canaleta ou palheta Caixa para argamassa


(masseira)
Utilizadas para distribuir os
cordões de argamassa nas Recomenda-se que as paredes
juntas longitudinais de do caixote sejam
assentamento dos blocos. Os perpendiculares entre si para
cordões de argamassa possibilitar o emprego das
(horizontais e verticais) devem ferramentas especí!cas de
ser distribuídos, assentamento (palheta e
preferencialmente, com 2cm de canaleta). O caixote não deve
espessura, a !m de conduzir a ser de material poroso que
uma espessura !nal de 1cm de permita a perda de água da
junta. Guardar meia-cana argamassa. Recomenda-se que
imersa em água ou na o suporte do caixote tenha
argamassa. rodas para facilitar seu
deslocamento.

Escantilhão Andaimes Paleteira hidráulica


Régua de marcação vertical, com graduação Recomenda-se apoiá-los sobre cavaletes, e Utilizada para transporte horizontal de pallets
de 20 em 20 cm, a partir da parte superior da nunca sobre as paredes. inteiros.
primeira !ada.

Gabaritos de portas e Elevador Cremalheira


janelas
Agiliza o transporte vertical de
É aconselhável a utilização de blocos, principalmente quando
gabaritos metálicos ajustáveis e bem dimensionado para que se
reutilizáveis para obter medidas possa transportar pallets
exatas em todos os vão de inteiros. Os pallets de blocos
portas e janelas (possibilita usar Pauluzzi possui dimensões de
portas prontas). L120/H130/C120.

Grua Gaiola para transporte de pallets Carrinho coca-cola


Agiliza o transporte vertical dentro da obra, Para maior segurança, sugere-se que a obra Utilizado para transporte horizontal de blocos,
porém para ter o máximo aproveitamento é tenha uma gaiola metálica para o transporte principalmente para movimentação de
necessário ter um planejamento da vertical feito através de gruas, manipuladoras quantidade reduzida de blocos nas lajes dos
capacidade de carga baseado no peso dos e guindastes. pavimentos.
pallets. Para blocos cerâmicos Pauluzzi, os
pesos são os seguintes:

Bloco 7MPa 14x19x29: 1.210Kg


Bloco 7MPa 14x19x44: 1.190Kg
Bloco 7MPa Compensador 4 14x19x4: 2.040Kg
Bloco 7MPa Compensador 9 14x19x9: 1.555Kg

Bloco 10MPa 14x19x29: 1.440Kg


Bloco 10MPa 14x19x44: 1.376Kg

Bloco 15MPa 14x19x29: 1.377Kg


Bloco 15MPa 14x19x44: 1.440Kg

Bloco 18MPa 14x19x29: 1.596Kg


Bloco 18MPa 14x19x44: 1.640Kg

Logística na Obra
Transporte de blocos

Para o transporte horizontal, utilizar


equipamentos especí!cos para evitar
quebras. Ex.: paleteira, carriola para pallets
ou carrinho coca-cola. Evitar a utilização de
carrinho-de-mão e girica.
Para o transporte vertical, utilizar
equipamentos especí!cos para evitar
quebras. Ex.: grua, guindaste, elevador de
carga.

Na hora de planejar a logística do canteiro é


importante levar em consideração a
capacidade de carga dos equipamentos e se
os mesmos tem dimensão su!ciente para
transporte de pallets inteiros. Há gruas com
capacidade de carga equivalente a menos de
1/3 de pallet e elevadores de carga que não
tem dimensão interna su!ciente para
acomodar um pallet.

Kanban
Logística, distribuição e produção inteligentes

Kanban é uma expressão japonesa com origem nos cartões utilizados nas empresas do Japao para
solicitar componentes a outras equipes da mesma linha de produção, e que designa um método de
fabricação em série, desenvolvido pela Toyota Motor Company, aplicado aos processos de logística,
produção e distribuição, seguindo os princípios do Just-in-Time.

No sistema de alvenaria racionalizada o kanban é utilizado para fazer o adequado abastecimento de


blocos e argamassa (componentes) para a execução (montagem) de cada parede (produto). Assim, o
pedreiro recebe no local de montagem da parede a quantidade correta de blocos para aquele
elemento que ira produzir (parede).

O kanban de blocos é elaborado através das Após a execução do primeiro lote de serviço,
elevações das alvenarias, as quais especi!cam pode haver algum ajuste de quantitativos do
os modelos e quantidades de blocos para a kanban, assim como mudança da seqüência
produção de cada parede, prevendo-se de execução, não só de cada parede, mas
possíveis agrupamentos ou também do plano de ataque ao pavimento,
desmembramentos das vistas, amarrações priorizando aspectos voltados à segurança
dos panos perpendiculares e em níveis (vãos de elevadores e escadaria) e facilidade
diferentes, assim como os vãos a serem de execução. Em geral, para maior segurança,
executados em outros momentos, como a primeiramente são executadas as alvenarias
parede do guincho e os vãos de shafts, da periferia.
lareiras e churrasqueira.
Indica-se que se deixe a alvenaria do
O kanban de argamassa é estabelecido a pavimento térreo para ser executada por
partir da área de alvenaria, utilizando-se o último, assim, este !ca liberado para estoque
indicador de 0,93 sacos de argamassa por e organização do kanban.
metro quadrado de alvenaria.
Para o sistema funcionar, é necessário
É recomendado o abastecimento do treinamento dos envolvidos na organização
pavimento com os elementos pré-moldados do kanban, tanto no pavimento térreo quanto
anteriormente aos blocos, de!nindo-se um no pavimento da montagem da parede.
kanban independente para tais materiais.
Adotar ou não o sistema de kanban !ca por
conta da construtora, o que se sabe é que as
empresas que adotam tem resultados
positivos quanto a controle de material e a
produtividade.

Marcação da Primeira Fiada


Princípio para garantir a boa continuidade da obra

A correta execução desta etapa garante a qualidade dos serviços


subseqüentes, já que visa otimizar o consumo de revestimento e a
correção de possíveis defeitos da estrutura de concreto armado. A
marcação deve iniciar pelas paredes das fachadas (periferias), a partir das
quais se fará a locação das paredes internas. Após a conclusão é
importante a conferência de esquadro das áreas. Neste processo, são
usados escantilhões metálicos devidamente alinhados e aprumados, linha
de nylon e esquadro.

Atentar para corrigir qualquer desnível da laje nesta fase. A segunda !ada
deve partir nivelada. Após a primeira !ada ajustar o escantilhão partindo
do nível 20cm.

Juntas de Assentamento

A alvenaria deve partir nivelada da primeira


!ada. Não sendo indicado deixar para corrigir
possíveis desníveis da laje no decorrer das
demais !adas. Este argamassamento indica-se
que seja total ( em toda largura do bloco e
não somente em duas tiras como nas demais
!adas).

Ligação Estrutura-Alvenaria

A interface alvenaria-estrutura deve receber atenção no momento da elaboração do projeto. A


diferença de natureza dos materiais leva a comportamentos diferenciados durante a vida útil da
edi!cação. Além disso, as estruturas têm se tornado cada vez mais esbeltas, existindo então maior
possibilidade de deformações, o que pode tornar as ligações alvenaria/estrutura mais suscetíveis a
problemas. Para estas interfaces o uso das telas metálicas eletrossoldadas como componentes da
ligação entre parede e pilar é o indicado.

As telas metálicas eletrossoldadas disponíveis no mercado possuem malha de 15 x 15 mm e !o de


1,65 mm. As telas são !xadas aos pilares por meio de pinos de aço com arruelas utilizando !nca
pinos acionado à pólvora . No momento da elevação das alvenarias essas telas são inseridas nas
juntas horizontais de argamassa a cada duas !adas. Para isso, estas telas são posicionadas
anteriormente a cada 40cm partindo da laje.

Um kit com a quantidade e tipo de telas utilizadas no pavimento pode ser


elaborado e disponibilizado no local após a execução do chapisco rolado,
evitando qualquer desperdício do material. É fundamental a conferência
da !xação e aplicação das telas, assim como a inspeção do chapisco
rolado, como forma de liberar o início da alvenaria no pavimento.

O detalhamento do tipo de encunhamento em um projeto de alvenaria


de vedação pode reduzir consideravelmente o índice de patologias
presente nas paredes das edi!cações prontas.

As deformações diferenciadas entre as vedações verticais e as estruturas


estão presentes ao longo de toda a vida útil da edi!cação, sendo assim, é
necessário que estas sejam compatibilizadas, devendo existir então
planejamento e detalhamento em projeto.

Em geral para o encunhamento são deixados de 2 a 3 centímetros de


folga entre a alvenaria e a viga para posterior preenchimento com
argamassa. Esta etapa deve ser retardada o máximo possível, para que
grande parte das deformações e acomodação da estrutura tenha
ocorrido, evitando-se !ssuras posteriores. Para o início da atividade de
encunhamento, orienta-se que no mínimo 4 pavimentos acima devem
estar com a alvenaria concluída.

Blocos Encunhamento

Este tipo de bloco é utilizado na última !ada da vista. Para esta função existem duas opções:

Bloco com furos verticais capeado


Bloco cunha com furos horizontais É o mesmo bloco utilizado na elevação da alveria, com sua furação da

Por ter sua face superior fechada, possibilita que a massa de cunha parte superior fechada por capeamento de argamassa de cimento e areia.

preencha todo o vão entre o bloco e a estrutura. Deve haver um cuidado


especial nas descidas de tubulações elétricas e hidráulicas, as quais,
necessitam dos blocos vazados na última !ada. Neste caso, o vão do
bloco não utilizado para as passagens deve ser tapado.

CONTROLE DE QUALIDADE
Inspeção, registro e responsáveis pelo controle

Para um plano de controle de qualidade ser e!ciente é necessário que


haja:

Procedimentos para a execução


Os responsáveis pelo controle e circulação das informações
Os responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades
A forma de registro e arquivamento das informações

Itens a serem inspecionados


Engenheiro, mestre ou encarregado de alvenaria confere:
A locação da primeira !ada de blocos
Aleatoriamente o prumo de alguns escantilhões
O preenchimento correto das juntas dos blocos, conforme projeto
A locação de todos os pontos hidráulicos e elétricos nas paredes de
alvenaria
Prumo e esquadro das paredes

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Blocos cerâmicos Pauluzzi em alvenaria de vedação

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