Apostila MACO I - Agregados e Aglomerantes
Apostila MACO I - Agregados e Aglomerantes
Apostila MACO I - Agregados e Aglomerantes
Departamento de Engenharia
APOSTILA
AGREGADOS E AGLOMERANTES
Pontifcia Universidade Catlica de Gois
Departamento de Engenharia
Disciplina: Materiais de Construo Civil I ENG 1071
Professora: Eng Civil Mayara Moraes Custdio, M.Sc.
CAPTULO I
MATERIAIS DE CONSTRUO
2
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1 - MATERIAIS DE CONSTRUO:
1.1. Definies:
1.2. Classificao:
3
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OBS.: Como mostrado no ponto anterior, podem-se considerar vrios critrios para a
classificao dos materiais. No entanto, em engenharia, e por razes de convenincia, habitual
admitir-se a classificao dos materiais em funo da sua natureza, de acordo com o exposto a
seguir:
Para a escolha dos materiais, devem ser levados em conta trs critrios bsicos:
Absoro: O processo fsico pelo qual um material retm gua nos poros e condutos
capilares, sempre regido por diferenas de presso ou de concentrao de substncias
em diferentes meios.
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CAPTULO II
AGREGADOS
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2 - AGREGADOS
2.1. Definies:
Materiais granulares, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que compem
argamassas e concretos.
2.3. Classificao:
AGREGADO MIDO: Gros que passam pela peneira ABNT # 4 (peneira de malha
quadrada com abertura nominal de 4,8 mm) e ficam retidos na peneira ABNT # 200
(malha com abertura nominal de 0,075 mm).
AGREGADO GRADO: Gros que passam pela peneira ABNT com abertura nominal de
152 mm e ficam retidos na peneira ABNT # 4 (abertura de 4,8 mm).
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EXEMPLOS:
- Areia natural:
EXEMPLOS:
- Pedra britada:
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- Filler / fler:
- Bica corrida:
- Restolho:
EXEMPLOS:
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- Argila expandida:
1. compresso:
- Micaxisto: ~ 85 MPa
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2. abraso superficial:
- Pistas rodovirias
- Estacionamentos
- Vertedouros de barragens
- Pontes
- Aeroportos
Ensaio realizado na mquina de abraso Los Angeles, regido pela norma NBR
6465 Abraso Los Angeles, que estabelece caractersticas da mquina e das
cargas de agregado e esferas de ferro, tempo de giro, etc.
2.4.2. Durabilidade:
A rocha que ser utilizada como agregado deve apresentar uma boa resistncia
ao ataque de elementos agressivos.
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CAPTULO II.A
ENSAIOS DE CONTROLE DE
QUALIDADE EM AGREGADOS
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A) Amostragem de agregados
1. Norma especfica: NM 26:2009 Agregados Amostragem (elaborada pelo comit
brasileiro da AMN em substituio norma ABNT NBR 7216:1987).
2. Referncias normativas:
4. Definies:
5. Consideraes gerais:
A amostragem to importante quanto o ensaio, por isso, devem ser tomadas todas
as precaues necessrias para que se obtenha amostras representativas quanto
s suas natureza e caractersticas.
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6. Procedimentos de amostragem:
a) Jazidas e depsitos naturais: Inicialmente, deve ser realizada uma inspeo visual
completa na regio da jazida, para analisar as caractersticas e as possveis variaes
no material. Em seguida devem ser extradas amostras de diferentes locais. O nmero
e a profundidade das perfuraes estipulado em funo da natureza do depsito, da
topografia da rea, das caractersticas do material, da possibilidade de aproveitamento
da jazida e da quantidade de material necessrio para a execuo da obra. As
perfuraes a serem realizadas devem ter, no mnimo, a profundidade necessria a ser
alcanada na explorao da jazida.
Tabela 2 Massas totais mnimas de amostras de campo para agregados usados em concretos.
Massa total mnima da
Tipo de agregado Emprego
amostra de campo (kg)
Apenas um agregado 200
Agregado mido
Dois ou mais agregados 150 por agregado
Apenas um agregado 300
Agregado grado
Dois ou mais agregados 200 por agregado
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2. Referncias normativas:
4. Definies:
5. Especificaes:
6. Mtodos especficos:
Mtodo A Separador mecnico
- Equipamentos:
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- Procedimentos:
Mtodo B Quartiamento
- Equipamentos:
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2. Referncias normativas:
4. Definies:
Tabela 3 Dimenses mnimas dos recipientes a serem usados no ensaio de massa unitria
5. Procedimentos:
Alisar a superfcie do recipiente com uma rgua (para agregado mido) - figura
4 - e compensar as salincias e reentrncias no caso de agregado grado;
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6. Clculos:
A massa unitria no estado solto () calculada de acordo com a equao:
=
=
onde: : massa unitria do agregado no estado solto, em kg/dm 3
7. Resultados:
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2. Referncias normativas:
4. Definies:
5. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana (com capacidade mnima de 1 kg e sensibilidade de 1 g ou menos)
- Esptula, funil, pipeta, estufa, cpsula de porcelana.
- Frasco Chapman (de vidro e composto de dois bulbos e de um gargalo graduado).
No estrangulamento existente entre os dois bulbos deve haver um trao que
corresponde a 200 cm, e acima dos bulbos situa-se o tubo graduado de 375 cm a
450 cm.
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Procedimentos:
- Secar a amostra em estufa a 110C, at constncia de peso;
- Pesar 500 g de agregado mido;
- Colocar gua no frasco Chapman, at a marca de 200 cm;
- Introduzir cuidadosamente as 500 g de agregado no frasco, com auxlio de um funil;
- Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminao das
bolhas de ar (as paredes do frasco no devem ter gros aderidos);
- Fazer a leitura final do nvel da gua, que representa o volume de gua deslocado
pelo agregado (L);
- Repetir o procedimento.
6. Clculos:
A massa especfica do agregado mido calculada atravs da expresso:
500
= =
0 200
onde: = massa especfica do agregado mido, expressa em g/cm ou kg/dm
L = leitura final do frasco (volume ocupado pela gua + agregado mido)
7. Resultados:
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2. Referncias normativas:
4. Fundamentao terica:
Principio de Arquimedes: "Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre,
por parte do fluido, uma fora vertical para cima, cuja intensidade igual ao peso do
fluido deslocado pelo corpo." (Peso Aparente = Peso real Empuxo).
= ( )
* Quando lidamos com gua ( = 1g/cm), a massa que gera a fora de empuxo tem o
mesmo valor numrico do volume do material submerso.
portanto, (m mA) = VOLUME DO MATERIAL SUBMERSO
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5. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
Procedimentos:
- Lavar completamente o agregado grado para remover o p ou outro material da
superfcie. Secar a amostra de ensaio a (105 5)C at massa constante e deixar esfriar
temperatura ambiente durante 1h a 3h.
- A massa mnima de amostra a ensaiar definida na tabela 4.
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6. Clculos:
a) A massa especfica do agregado grado SECO calculada atravs da expresso:
= =
= =
= 100
7. Resultados:
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2. Referncias normativas:
4. Fundamentao terica:
- Seco em estufa: devido alta e constante temperatura que uma estufa pode manter,
o agregado encontra-se completamente seco, tanto no seu exterior quanto no seu
interior (vazios permeveis);
- Seco ao ar: como a temperatura ao ar livre menor e possui uma variabilidade maior
do que na estufa, o agregado tem a sua superfcie seca, porm, os poros permeveis
mais internos no so completamente secos, havendo assim, umidade residual na
partcula representada pela rea menos escura na figura;
- Saturado superfcie seca (SSS): neste caso todos os poros permeveis encontram-
se saturados e a superfcie do agregado encontra-se seco. Essa situao encontrada
na prtica de determinao de absoro e massa especfica de agregados grados;
- Saturado: semelhante ao caso anterior, porm, h gua na superfcie.
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5. Definies:
Teor de umidade total: Relao percentual entre a massa total de gua que
envolve a superfcie e preenche os poros permeveis do agregado grado e sua
massa seca.
6. Mtodo de ensaio
Equipamentos:
- Balana com capacidade compatvel com a massa da amostra de ensaio.
- Estufa ou fonte de calor com capacidade de manter a temperatura constante na
faixa de 105C - 110C.
- Recipiente em material resistente ao calor e adequado dimensionalmente massa
e ao volume da amostra.
- Haste de mistura de tamanho conveniente.
Procedimentos:
- Coletar e reduzir a amostra de campo, formando a amostra de ensaio, com massa
mnima de acordo com a tabela 5.
Tabela 5 Massas mnimas para ensaio de umidade total por secagem de agregados
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- A massa final (Mf) obtida quando a diferena entre duas pesagens sucessivas no
indicar mais que 0,1% de perda de massa da amostra.
7. Clculos:
A umidade do agregado calculada atravs da expresso:
= 100
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2. Referncias normativas:
4. Definies:
5. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1g ou menos;
- Frasco de Chapman.
Procedimentos:
6. Clculos:
A umidade do agregado calculada atravs da expresso:
[( 200)] 500
= 100
(700 )
onde: h = teor de umidade (%);
L = leitura do frasco (cm);
= massa especfica (kg/dm), obtida de acordo com o item 2.5.4.
7. Resultado:
3. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Conjunto speedy;
- Ampolas com cerca de 6,5g de carbureto de clcio (CaC2).
Procedimentos:
- Determinar a massa da amostra e deposit-la na cmara do aparelho;
- Introduzir duas esferas de ao e a ampola de carbureto;
- Agitar o aparelho;
- Efetuar leitura da presso manomtrica;
- Verificar tabela de aferio prpria do aparelho;
- Encontrar h1.
OBS.: Se a leitura for menor do que 0,2 kg/cm ou maior do que 1,5 kg/cm, repetir o
ensaio com a massa da amostra imediatamente superior ou inferior, respectivamente.
4. Resultados:
A umidade do agregado calculada atravs da expresso:
1
= 100
100 1
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3. Referncias Normativas:
4. Definies:
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Curva granulomtrica: Diagrama obtido pela unio dos pontos obtidos pelas
porcentagens retidas em cada peneira (abcissas = abertura das peneiras em
escala logartmica / ordenadas = porcentagens retidas acumuladas).
5. Fundamentao terica:
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6. Fundamentao terica:
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7. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
Procedimentos:
- Encaixar as peneiras, previamente limpas, com aberturas de malha em ordem
crescente da base para o topo, com fundo, e acrescentar na peneira superior uma
amostra do agregado, seco em estufa.
Tabela 7 Massas mnimas para amostras de ensaio de granulometria
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8. Clculos:
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3. Referncias Normativas:
4. Definies:
5. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Encerado de lona;
- Balanas;
- Recipiente padronizado (NBR 7251), rgua, concha ou p, proveta graduada;
- Estufa e cpsulas com tampa;
- Betoneira (opcional).
Procedimentos:
6. Resultados
100 +
= =
100
onde: CI = coeficiente de inchamento;
h = umidade do agregado (%);
Traar a reta tangente, paralela ao eixo das umidades, pelo ponto de CI mximo;
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3. Referncias Normativas:
4. Definies:
5. Fundamentao terica:
6. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana com resoluo de 0,1 g ou 0,1% da massa da amostra.
- Peneiras de 0,075 mm e 1,18 mm.
- Recipiente para agitao do material.
- Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 a 110 C.
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Procedimentos:
7. Clculos:
O teor de materiais pulverulento calculado pela relao:
(Mi Mf )
%mat. pulv. = 100:
Mi
8. Resultados:
NOTA: A peneira 1,2 deve ser posicionada sobre a peneira 0,075 m, para proteg-la contra
esforos provocados por excesso de material ou por partculas de grandes dimenses que
eventualmente sejam carregadas pela gua de lavagem.
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3. Referncias Normativas:
4. Definies:
5. Fundamentao terica:
6. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana;
- Provetas (10 e 100 ml) e bquer (1 litro);
- Frasco Erlenmeyer (250ml);
- Funil, papel filtro;
-Tubos Nessler (100 ml).
Reagentes e Solues:
- gua destilada;
- Hidrxido de sdio;
- cido tnico;
- lcool 95%.
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Procedimentos:
7. Resultado:
` Comparar a cor da soluo obtida com a da soluo padro, observando se mais
clara, mais escura ou igual a da soluo padro.
Obs.: No caso da soluo resultante da amostra apresentar cor mais escura que
a da soluo padro, a areia considerada suspeita e devero ser procedidos
outros ensaios de qualidade, conforme NBR 7221.
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CAPTULO III
AGLOMERANTES
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3. AGLOMERANTES
3.1. Definies:
3.3. Classificao:
Quimicamente ativos:
Areos: A secagem ocorre atravs do ar. Aps o endurecimento, NO resistem
satisfatoriamente quando submetidos ao da gua. (Ex.: gesso, cal area).
Hidrulicos: O endurecimento ocorre por reaes com a gua. Resistem
satisfatoriamente gua aps endurecimento. (Ex.: cimento Portland, cal
hidrulica).
Quimicamente inertes:
Argila
Betume
Resistncia mecnica:
Capacidade de resistir a esforos de compresso, trao, cisalhamento.
Importante tambm conhecer o comportamento deste ganho de resistncia.
Durabilidade:
Capacidade de manter as suas propriedades durante o uso.
A degradao pode ser oriunda de agentes externos (guas cidas, sulfatadas)
ou internos (compostos do prprio aglomerante ou presentes na mistura na qual
o mesmo est contido).
Solubilidade:
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3.5. O CIMENTO
3.5.1. Histria:
3.5.2. Composio
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OBS.: Minrio de ferro Adicionado no forno de produo de cimento para diminuir o ponto
de fuso das matrias primas do cnquer.
Calcrios:
So constitudos basicamente de carbonato de clcio (CaCO 3), mas podem
conter vrias impurezas, como magnsio, silcio, alumnio ou ferro;
uma rocha sedimentar, sendo a terceira rocha mais abundante na crosta
terrestre. Somente o xisto e o arenito so mais encontrados.
O elemento clcio, que abrange 40% de todo o calcrio, o quinto mais
abundante na crosta terrestre, atrs apenas do oxignio, silcio, alumnio e o
ferro.
OBS.: O carbonato de clcio conhecido desde pocas muito remotas, sob a
forma de minerais tais como a greda, o calcrio e o mrmore.
Argila:
Silicatos complexos contendo alumnio e ferro como ctions principais, alm de
potssio, magnsio, sdio, clcio, titnio e outros;
A argila fornece ao cimento os componentes necessrios: Al 2O3, Fe2O3 e SiO2.
Gesso:
o produto de adio final no processo de fabricao do cimento, com o fim de
regular o tempo de pega por ocasio das reaes de hidratao.
O teor de gesso varia em torno de 3% no cimento.
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Processo seco:
A mistura moda totalmente seca e alimenta o forno em forma de p. Tem a
vantagem determinante de economizar combustvel j que no tem gua para
evaporar no forno.
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Processo mido:
A mistura moda com a adio de aproximadamente 40% de gua.
caracterizado pela simplicidade da instalao e da operao dos moinhos e
fornos.
* Para os dois mtodos, o produto final o mesmo clnquer, e o cimento que fabricado
idntico nos dois casos.
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Processo de clinquerizao:
Os combustveis mais utilizados
para elevar a temperatura de
clinquerizao (~1400C) so: leo
pesado, coque de petrleo, carvo
mineral ou vegetal.
O material cru lanado em uma
torre de ciclones, onde ocorre a
separao dos gases do material
slido.
Os gases so lanados na
atmosfera, aps passarem por um
filtro eletrosttico onde as partculas so precipitadas e voltam ao processo.
Aps passagem pelos ciclones, o material entra no forno rotativo, onde ocorrem
as reaes de clinquerizao.
Aps a clinquerizao, o clnquer formado bruscamente resfriado com ar frio
em contra corrente e estocado em silos para a produo do cimento.
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3.5.6. Microscopia:
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Incio de pega: Tempo que decorre desde a adio de gua at o incio das reaes
com os compostos de cimento;
Fim de pega: Situao em que a pasta no sofre mais nenhuma deformao em funo
de pequenas cargas e se torna um bloco rgido;
Granel
Silos hermeticamente fechados
Tempo mximo: 180 dias
Sacos
Galpes fechados
Estrados de madeira a 30cm do solo e a 30cm das paredes
Empilhamento mximo: 15 sacos
Distncia entre pilhas: 60cm
Tempo mximo: 30 dias (canteiro)
3.5.9. Nomenclatura
Cimentos normatizados:
Cimento Portland Comum (CP-I): NBR 5732
Cimento Portland Composto (CP-II): NBR 11578
- CP-II F, CP-II Z, CP-II E
Cimento Portland de Alto-Forno (CP-III): NBR 5735
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Escria
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Composio (%)
TIPO Sigla Classe Clnquer
Escria Pozolana Fler
+ Gesso
25
CP I 32 100 0
Comum 40
25
CP I-S 32 95 a 99 1a5
40
25
CP II-E 32 56 a 94 6 a 34 6 a 14 0 a 10
40
25
Composto CP II-Z 32 76 a 94 0 15 a 20 0 a 10
40
25
CP II-F 32 90 a 94 0 0 6 a 10
40
25
Alto-forno CP III 32 25 a 65 35 a 70 0 0a5
40
25
Pozolnico CP IV 45 a 85 0 15 a 50 0a5
32
Alta
CP V-
Resistncia - 95 a 100 0 0 0a5
ARI
Inicial
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Disciplina: Materiais de Construo Civil I ENG 1071
Professora: Eng Civil Mayara Moraes Custdio, M.Sc.
A) Finura:
Corresponde rea especfica de contato dos gros de cimento com a gua da mistura.
Tanto maior quanto mais eficiente for a moagem do clnquer com gesso.
Influncia no comportamento do cimento:
Velocidade de endurecimento
Potencialidade - reatividade
Determinao:
Finura: peneiramento (n 200 e n 325)
rea especfica: Permeabilmetro de Blaine
B) Tempos de pega:
Tempo para a solidificao da pasta plstica de cimento.
Incio de pega: Marca o ponto no tempo em que a pasta torna-se no trabalhvel.
Fim de pega: Tempo necessrio para a pasta se torne totalmente rgida.
Importncia:
Determina o perodo de tempo que o concreto pode ser trabalhado aps o seu
lanamento.
Determinao: Aparelho de Vicat.
Incio de pega: Agulha penetra 39mm na pasta
Fim de pega: Agulha faz uma impresso na superfcie da pasta, sem penetrar
C) Enrijecimento:
Perda de consistncia da pasta plstica do cimento.
Determinao:
Perda de abatimento do concreto (NBR NM 67).
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Retrata a variao de volume do cimento aps a pega, por conta de hidratao lenta
ou reao expansiva com algum composto presente no cimento endurecido.
CaO, MgO, gesso - sulfato de clcio (formao de etringita atrasada)
Determinao:
Agulha de Le Chatelier
Ensaios em auto clave.
E) Resistncia caracterstica:
Resistncia compresso que atinge um corpo de prova cilndrico pequeno fabricado
a partir da pasta de consistncia normal com o cimento em questo.
Caracteriza o tipo de cimento.
Pasta para o ensaio:
Areia do Rio Tiet;
gua destilada.
Consistncia normal.
F) Calor de hidratao:
Representa o calor gerado pela reao exotrmica de hidratao do cimento.
Importncia:
Execuo de peas com grande volume de concreto (concreto massa) -
barragens, blocos de fundao...
Fissuras trmicas.
Determinao:
Calormetro (difcil avaliao precisa encontrado apenas em grandes
laboratrios).
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CAPTULO III.A
ENSAIOS DE CONTROLE DE
QUALIDADE EM AGLOMERANTES
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3. Definies:
4. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Frasco volumetrico de Le Chalelier (figura ao lado);
- Balanca com resolucao de 0,01 g;
- Liquido que nao reaja com o material e que possua densidade igual
ou superior a 0,731 g/cm3 a 15 oC (ex.: xilol recem preparado,
querosene ou nafta);
- Funis;
- Termmetro;
- Banho termorregulador.
Procedimentos:
- Encher o frasco com auxilio de funil de haste longa com o liquido no reagente at
o nvel compreendido entre as marcas 0 e 1 cm 3.
- Secar o interior do frasco acima do nvel do liquido.
- Colocar o frasco em banho de agua em posio vertical e mant-lo submerso
durante no mnimo 30 minutos. A temperatura da gua do banho termorregulador
deve ser mantida durante todo o ensaio na mesma temperatura, admitindo-se
variao de no mximo 0,5 oC.
- Registrar a primeira leitura (V1) com aproximao de 0,1 cm3.
- Pesar uma quantidade do material a ser ensaiado, com aproximao de 0,01 g, que
provoque o deslocamento do liquido no intervalo entre as marcas 18 e 24 cm 3 do
frasco de Le Chatelier (no caso de cimento portland a massa (m) e de
aproximadamente 60 g.).
- Introduzir o material em pequenas pores no frasco, com auxilio de funil de haste
curta, atentando para que no ocorra aderncia de material nas paredes internas do
frasco, acima do nvel do liquido.
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5. Clculos:
A massa especifica do material deve ser calculada pela formula seguinte:
=
2 1
onde: = massa especfica do material, expressa em g/cm ou kg/dm
6. Resultados:
As duas determinaes no devem diferir de mais que 0,01 g/cm 3 entre si.
7. Observaes:
Um banho adequado deve ter um volume de pelo menos 10 litros de gua por
cada frasco Le Chatelier e o frasco deve ficar apoiado sobre uma grade ou
suporte intermedirio.
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2. Escopo: Mtodo para medir o percentual da massa de cimento que fica RETIDA na
peneira de malha 75 m atravs de peneiramento a seco.
3. Definies:
4. Fundamentao Terica:
- Finura: Grandeza relacionada com o tamanho dos gros do produto.
- Usualmente definida de duas maneiras:
- Pelo tamanho mximo do gro (proporo em peso do material retido
na em uma peneira especfica durante o peneiramento)
- Pelo valor da superfcie especfica (soma das superfcies dos gros
contidos em um grama de cimento).
- A superfcie especfica do cimento governa a velocidade da reao de hidratao
do mesmo e influencia diretamente a qualidade de argamassas e concretos.
- Finura Resistncia;
Exsudao;
Segregao;
Porosidade;
Trabalhabilidade;
Coeso.
5. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana com resoluo de 0,01 g;
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Procedimentos:
6. Clculos:
O ndice de finura do material deve ser calculado pela formula seguinte:
(%) = 100
onde: F = ndice de finura do material
M = massa inicial do material ensaiado
R = massa retida na peneira ao final do ensaio
C = fator de correcao da peneira fornecido pelo laboratrio de calibrao,
realizado a cada 1000 peneiramentos, cujo valor deve estar compreendido entre
0,8 e 1,2.
7. Tolerncias:
CP-V: F <= 6%
8. Resultado:
O resultado o valor obtido em uma nica determinao, expresso com preciso
de 0,1%.
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3. Fundamentao Terica:
- Finura do cimento: determinada como superfcie especfica, observando-se o tempo
requerido para uma determinada quantidade de ar fluir atravs de uma camada de
cimento compactada, de dimenses e porosidade especificadas.
- O objetivo do ensaio determinar a finura de um cimento por comparao a uma
amostra padro (calibrao do aparelho) para servir como instrumento de checagem da
uniformidade do processo de moagem do cimento. Para isso, mede-se o tempo
necessrio para que um certo volume de ar atravesse uma camada compactada de
cimento cuja porosidade seja conhecida.
- Apesar dos resultados serem expressos em cm/g, hoje, se sabe que esses valores no
exprimem corretamente a rea superficial de um cimento. Para cimentos de finura
normal, os resultados oferecidos pelo ensaio so satisfatrios para verificao da
qualidade da moagem realizada pela fabrica. No entanto, no caso de cimentos contendo
materiais ultrafinos, o ensaio pode no fornecer resultados significativos.
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4. Execuo do Ensaio
Equipamentos:
Procedimentos:
- Compactar a amostra de cimento na clula com auxlio de um mbolo e conect-
la ao tubo manomtrico;
- Com a pra de suco, aspirar o ar, diminuindo a presso no manmetro e
forando o fludo manomtrico a deslocar-se para a primeira marca (mais alta);
- Fechar o registro;
- O fludo manomtrico comea a retornar sua posio de equilbrio, forando o ar
a fluir pela clula de permeabilidade que contm a amostra de cimento;
- Medir o tempo que o lquido manomtrico leva para passar da segunda para a
terceira marca. O tempo deste retorno proporcional finura do cimento ( tempo
de retorno, finura).
5. Valores padres:
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2. Escopo: Determinar a quantidade de gua necessria para que uma pasta de cimento
adquira consistncia normal, de acordo com a norma.
3. Definies:
Aparelho de Vicat: Suporte que sustenta uma haste mvel com 300 g com uma
sonda de um dos lados e uma agulha do outro lado.
4. Fundamentao Terica:
- Pasta de consistncia normal e toda aquela preparada com uma quantidade de
agua suficiente para lhe proporcionar uma consistncia padro.
- A consistncia considerada normal quando a sonda de Tetmajer do aparelho de
Vicat penetra na pasta ate uma distancia entre 5 e 7 mm do fundo.
- O valor do ensaio apresentado em termos de relao a/c em porcentagem.
- O resultado indica o quanto um cimento ira demandar agua para produzir um
concreto trabalhvel.
- Quanto maior for esse valor (acima de 48%) maior ser a demanda de agua do
concreto.
- Este resultado utilizado para o ensaio de determinao dos tempos de inicio e
fim de pega do cimento (NBR NM 65:2002).
5. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana;
- Argamassadeira planetria;
- Esptula;
- Molde tronco-cnico;
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- Placa de vidro;
- Aparelho de Vicat com sonda de Tetmajer;
- Cronmetro;
Procedimentos:
- Pesar 500,0 de cimento e 100g de gua (inicialmente);
- Introduzir a gua na cuba da argamassadeira e adicionar lentamente o cimento
durante 30s;
- Ligar a argamassadeira na velocidade baixa por 120s e desligar por 15s, tempo
para raspar o cimento aderido s paredes internas da cuba;
- Ligar a argamassadeira em rotao alta por mais 60s;
- Imediatamente aps desligar, introduzir com a esptula a pasta no molde,
adensando com golpes suaves na lateral do molde e ras-lo;
- Ajustar a sonda de Tetmajer e solt-la sem velocidade inicial;
- Aps 30s, fazer a leitura da penetrao em mm.
6. Resultados
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3. Definies:
4. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- A mesma do ensaio de consistncia normal
Procedimentos:
- Preparar uma pasta de consistncia normal com 500g de cimento e encher o molde
tronco-cnico, de acordo com a norma NMB NM 43;
- Ajustar a agulha de Vicat e solt-la sem velocidade inicial;
- Aps 30s, fazer a leitura da penetrao na escala em mm.
- O incio de pega constatado quando a agulha de Vicat, aps 30s de penetrao,
estiver a 1mm da placa de vidro;
- Aps o incio de pega, fazer leituras de 10 em 10 minutos. A primeira entre trs
leituras sucessivas e iguais, superiores a 38,0mm constitui a indicao do fim de
pega.
5. Observaes:
No fazer o ensaio de tempos de pega na pasta que j foi utilizada para determinar
a gua da consistncia normal;
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3. Mtodo de ensaio:
Equipamentos:
- Balana com capacidade mnima de 1000 g e resoluo de 0,1 g;
- Misturador mecnico;
- Esptula, paqumetro, rgua metlica e placas de vidro;
- Molde cilndrico com dimetro interno de 50 mm e altura de 100 mm;
- Soquete
- Mquina de ensaio de compresso.
Amostra:
Procedimento:
- Colocar gua na cuba e, dentro de 30 segundos, adicionar o cimento com a
argamassadeira ligada em velocidade baixa;
- Nos prximos 30 segundos, adicionar a areia, com as quatro fraes j
homogeneizadas, e mudar imediatamente para a velocidade alta;
- Deixar misturar por 30 segundos e desligar a argamassadeira;
- Homogeneizar a argamassa com a esptula (nos primeiros 15 segundos), cobrir a
cuba com um pano molhado e deixar em repouso por 1 minuto e 15 segundos;
- Ligar a argamassadeira por mais 1 minuto, em alta velocidade;
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4. Resultados:
Obs.: Quando o desvio for superior a 6%, calcula-se uma nova mdia, desconsiderando o valor
discrepante, e identificando-o no certificado com asterisco. Persistindo o fato, eliminam-se os
CPs de todas as idade, devendo o ensaio ser totalmente refeito.
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