04 - Perda de Carga em Tubulações
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A perda de energia devido ao atrito do fluido causa uma queda de pressão total
do fluido ao longo do escoamento, que é denominado Perda de Carga.
Máquinas Hidráulicas I
Perda de Carga em tubulações
Algumas observações:
De acordo com o motivo que causa essa queda de pressão, a perda de carga
pode ser classificada:
1 𝜀/𝐷 2,51
= −2 + log( + )
𝑓 3,7 𝑅𝑒 𝑓
Onde:
f, é o fator de atrito de Darcy
ε = fator de rugosidade da tubulação
D = diâmetro da tubulação
Re = Número de Reynolds
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Perda de Carga em tubulações
64
Escoamento laminar: f= (tubos lisos ou rugosos)
Re
-Número de Reynolds, Re
Algumas considerações:
1. O regime Laminar é caracterizado por uma única curva dada por f = 64/Re
para qualquer rugosidade de superfícies;
LISTA DE EXERCÍCIOS
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Perda de Carga em tubulações
R.: hL = 15,3 m
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Perda de Carga em tubulações
R: 0,00911 hp
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Perda de Carga em tubulações
4- Óleo cru escoa pelo tubo de aço com diâmetro de 150 mm. Determine a
velocidade média máxima, para uma perda de carga que não seja maior que hL= 1,5
m em 100 m de tubo. Considere 𝜈 = 40 ' 10!% 𝑚& /𝑠 e 𝜀 = 0,045 𝑚𝑚. Admita
uma diferença de 10% como adequado.
R: V = 1,08 m/s
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Perda de Carga em tubulações
Entrada arredondada
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Perda de Carga em tubulações
Tubo reentrante
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Perda de Carga em tubulações
Tubo de descarga
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Perda de Carga em tubulações
Sistema de tubulações
𝐾# G 𝐷
𝐿() =
𝑓
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Perda de Carga em tubulações
𝐿* = 𝐿+ + J 𝐿(
Resolução
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Perda de Carga em tubulações
Exemplo 4: A água é fornecida ao caminhão pipa usando uma bomba que cria
uma vazão de 300 litros por minuto através de uma mangueira com 40 mm de
diâmetro. Se a extensão total da mangueira é de 8 m, o fator de atrito f
=0,018 e o tanque do caminhão está aberto para a atmosfera, determine a
potência que precisa ser fornecida pela bomba.
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Perda de Carga em tubulações
Método de Hazen-Williams
Onde:
Q = vazão , em m3/s
L = comprimento da tubulação, em m
C = Coeficiente de atrito de Hazen-Williams adimensional e,
D = diâmetro da tubulação, em m
J é a perda de carga unitária, em m/m
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Perda de Carga em tubulações
Valores do coeficiente C
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Perda de Carga em tubulações
Os resultados obtidos com essa fórmula são plenamente satisfatórios para diâmetros
compreendidos de 50 a 3500 mm;
A fórmula leva em conta a natureza das perdas de carga e seu emprego difundido
permitiu a determinação de coeficiente C para diversos materiais em diferentes idades, o
que torna possível considerar o cálculo de envelhecimento da tubulação;
Em face da precisão exigida nos cálculos comuns de encanamentos, a fórmula pode ser
empregada praticamente em todos os tipos de escoamento exceto no escoamento
laminar, que não deve ser aplicada.
Exemplo 6
Uma canalização de tubos de ferro fundido novo com diâmetro de 250 mm é alimentada
por um reservatório cujo nível de água situa-se na cota de 1920 m. Calcular a vazão e a
pressão no ponto E de cota 1870 m, distante 1500 m do reservatório, sabendo-se que a
descarga se faz livremente na cota de 1895 m. Coeficiente de Hazen-Willians, C=130.
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Perda de Carga em tubulações
Exemplo 7
Calcular o diâmetro de uma tubulação de aço (C=90), com 3000 m de comprimento que
veicula uma vazão de 250 l/s com uma perda de carga de 51 m, utilizando o método de
Hazen-Williams.
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Perda de Carga em tubulações
Exemplo 8
Exemplo 9
Dois reservatórios com 30,15 m de diferença de níveis são interligados por um conduto
medindo 3218 m de comprimento e diâmetro igual a 300 mm. Os tubos são de ferro
pichados com 30 anos de uso (C=80). Qual a vazão disponível?
Q = 75 l/s
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willian.marchioli@facens.br