Ensino Remoto: Como Perder o Medo e Fazer Do Vídeo A Melhor Ferramenta para Seus Alunos

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Ensino remoto: como perder o medo e fazer do


vídeo a melhor ferramenta para seus alunos

NOVA ESCOLA traz as melhores práticas para


construir aulas em formato de vídeos, a partir da
experiência de educadores no país
POR:

Victor Santos
27 de Julho | 2020
Como trabalhar conteúdo em aulas síncronas e assíncronas tem sido o maior
desafio dos professores    Crédito: Getty Images
Desde que as escolas brasileiras tiveram que fechar por conta da pandemia do
novo coronavírus, os vídeos se tornaram um dos principais recursos para
“chegar” aos alunos em meio ao isolamento social. Por meio deles, estudantes
conseguem entrar em contato com seus professores de referência, construindo a
dinâmica que mais se aproxima à da sala de aula.

Logo de cara, isso se mostrou um desafio gigantesco: foi preciso se apropriar de


tecnologias até então utilizadas basicamente para comunicação pessoal; aprender
a usar inúmeros aplicativos e recursos; lecionar olhando para uma câmera, e
ainda entender como editar e enviar esses conteúdos. NOVA ESCOLA procurou
os próprios educadores em busca das boas práticas para se fazer o melhor uso
possível dos recursos de vídeos e videoconferências na Educação.
 
Planejamento: organize as ideias antes de partir para os vídeos
O planejamento para uma aula em vídeo no ambiente digital requer muitos
cuidados. O primeiro e mais importante deles é pensar para quem será dada essa
aula. “Existe a necessidade de compreender para qual público você está
destinando aquele conteúdo”, afirma o professor de Geografia Rodrigo Baglini,
que atua com Educação Digital para os anos iniciais. Rodrigo tem bastante
familiaridade com vídeos: desde 2015, ele possui um canal no YouTube, voltado
especialmente para pré-vestibulandos com enfoque nas provas das universidades
estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp). Ele enfatiza que é preciso pensar
muito bem no roteiro dessas videoaulas, pois é no roteiro que o professor vai
estabelecer qual objetivo pretende alcançar com aquela aula. “Normalmente,
traço o roteiro pensando nos resultados que eu quero”, diz o professor. “Sempre
brinco que é um trabalho de trás para a frente”.
Além de lecionar no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) na rede municipal de São
Paulo (SP), o professor tem uma atuação no Centro de Mídias estadual de SP,
plataforma que fornece aulas ao vivo para os 3,5 milhões de estudantes da rede, e
na qual ele entra ao vivo todas as quintas-feiras ensinando as disciplinas de
História e Geografia para os anos iniciais. Rodrigo enfatiza que “para cada faixa
etária há uma dinâmica totalmente diferente nesse trabalho com vídeos”. “Cada
professor sabe da sua dinâmica, e não existe a receita perfeita”, aponta.

Organizar o roteiro é colocar no papel as ideias mais importantes que se quer


passar, pensando no que colocar em vídeo. O conceito principal pode ser a aula,
contando com o suporte de textos e atividades que podem ser enviados por
aplicativo. Dessa forma, o professor aproveita melhor o recurso e quebra o
formato tradicional da aula, que se torna mais cansativa e, geralmente, tem
resultados inferiores no esquema remoto.

Aprenda com NOVA ESCOLA: curso Como criar e usar vídeos na


Educação
 

Escolha: aula síncrona X aula assíncrona


Uma das decisões iniciais que gestores escolares e professores precisam tomar no
ensino remoto diz respeito ao formato das aulas: se serão as chamadas aulas
síncronas, feitas ao vivo com professores e estudantes on-line ao mesmo tempo;
ou as aulas assíncronas, nas quais o aluno realiza suas atividades de acordo com a
sua disponibilidade de tempo e de acesso à tecnologia, e que tem nos vídeos
gravados pelos professores um de seus principais pilares.

Infelizmente, um dos determinantes de que tipo de aula será escolhida diz muito
respeito ao acesso à banda larga. Aulas síncronas requerem que professor e
alunos tenham uma conexão de médio padrão para suportar a aula ao vivo,
enquanto nas aulas assíncronas, o professor pode preparar o material com
antecedência e enviar por aplicativos ou outros meios de comunicação com
alunos e famílias.

Some-se a isso a idade dos estudantes para determinar o que pode funcionar
melhor e a didática empregada nesses momentos. A partir de suas próprias
experiências com aulas síncronas e assíncronas, Rodrigo Baglini destaca alguns
pontos. No caso das aulas ao vivo, o educador atua com crianças que estão no
ciclo da Alfabetização, um dos tópicos mais desafiadores para o ensino remoto.

“Eu fico ao vivo por vinte e cinco minutos, e aí, muitos me perguntam: ‘como
você segura a molecada de 6-7 anos, por vinte e cinco minutos só com você?’.
Simples: a criança precisa de um ‘reset’, de um recomeço a todo momento,
quando está numa tela. Então, a cada 40 ou 50 segundos, eu faço uma mudança
de dinâmica”, recomenda o educador. “Por exemplo, eu começo falando ‘galera,
vocês sabem a história da Chapeuzinho Vermelho?’. E aí de repente eu mudo
‘mas pensando bem, a Chapeuzinho Vermelho não era assim tão boazinha’. E
depois ‘Não, ela era sim...’ e então digo ‘Não, ela não era não’, e assim
sucessivamente, até finalizar a aula”. Nessa perspectiva, conforme se avança nos
anos escolares, cabem perguntas mais direcionadas guiando a sua videoaula.

Já no caso das aulas gravadas, o professor menciona que, trabalhando com


Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio, sempre pensa suas aulas remotas para 6º
e 7º ano (alunos na faixa etária dos 11-12 anos) em vídeos de 6 ou 7 minutos, e
que a cada ano que passa, aumenta um minuto. “É claro que isso não é um
cálculo exato nem tão perfeito, mas é uma sugestão de início para professores
que querem começar a encarar esse mundo”, explica.

Diante da câmera: é hora de perder a vergonha e ser você mesmo


Feito o planejamento e consolidado o roteiro, é hora de focar nas questões
técnicas e práticas. “É difícil porque não basta apenas saber o conteúdo e ter a
aula toda planejada”, indica a professora Silvia Fabricio de Campos, de São
Paulo (SP), que dá aulas de Língua Portuguesa para Ensino Médio na rede
estadual, e é coordenadora pedagógica de Ensino Fundamental na rede
municipal. “É preciso ter domínio com gravação, saber para onde direcionar o
olhar, como relaxar o corpo, o que fazer com as mãos, o timbre e a modalidade
da voz; além de trabalhar com a vergonha de se gravar”, relata a docente.

O professor Rodrigo Baglini entende que é natural que os primeiros contatos com
a câmera sejam um pouco intimidadores, especialmente para os mais tímidos. “A
vergonha é supernormal, mas é a mesma vergonha que nós temos quando vamos
entrar pelo primeiro dia em uma sala de aula: você morre de vergonha, mas
depois de 20 minutos, não quer mais sair. No computador e na internet, a lógica é
a mesma”, afirma. A perspectiva de ganhar o mundo com o vídeo também
assusta muitos docentes, que “travam” por se sentir mais vulneráveis a
julgamentos de pessoas de fora do ambiente escolar que agora poderão visualizar
seus trabalhos. “Às vezes, o professor acaba dando mais atenção a uma crítica
negativa, do que aos muitos elogios que recebe”, pontua o educador.

Rodrigo enfatiza que ninguém espera que o professor se torne um youtuber da


noite para o dia, ele precisa ser autêntico. “Você não precisa necessariamente
‘superar’ a vergonha, você precisa ser você. Estamos fazendo isso para os
estudantes. E os estudantes gostam do que nós temos a oferecer, pois eles não
estão procurando efeitos especiais ou coisas mirabolantes na internet, estão
procurando um professor”, afirma.

Da mesma maneira que o professor se prepara para uma aula convencional, ele
também precisa se preparar para uma videoaula – e isso requer atenção a detalhes
técnicos e um pouco de ensaio. No caso dos celulares, que são o principal meio
utilizado para transmitir ou gravar vídeos nesse momento do ensino remoto, é
importante verificar inicialmente o enquadramento, testando se é melhor usar o
celular em pé (posição vertical) ou deitado (posição horizontal), e verificando o
que está aparecendo na tela. Na sequência, é importante testar o som e a
iluminação – em muitos casos, uma janela fechada e um posicionamento que
receba iluminação natural, ou uma fonte de luz como uma pequena luminária ou
abajur em sua direção, já fazem bastante diferença. Por fim, a modulação da voz
vem com a prática, mas vale experimentar pequenas pausas e ênfases a
determinadas palavras durante a sua fala.

LEIA MAIS    Como gravar vídeos para aulas no ensino remoto


 
Ao vivo: aulas síncronas facilitam interação, mesmo com desafios
A opção pelas aulas síncronas traz algumas vantagens interessantes, como ajudar
a criar uma rotina de estudos, já que o estudante deve estar sempre on-line ou
assistindo em determinado dia e horário, auxilia a manter o vínculo com a turma
e, principalmente, são aulas que trazem um potencial maior de participação e
interação dos alunos.

O professor pode experimentar ferramentas tradicionais de comunicação que


oferecem a possibilidade de uso de vídeos, como o WhatsApp e o Facebook
Messenger, pode testar o Zoom, que foi a primeira ferramenta a se popularizar
durante a pandemia do novo coronavírus, principalmente em empresas. Tem
ainda ao seu dispor as plataformas Microsoft Teams e Google Meet que, por
conta de parcerias de estados e municípios com essas empresas, acabam sendo
mais utilizados no dia a dia dos docentes.

O Google Meet se destaca por estar vinculado ao aplicativo Google Classroom,


bastante popularizado entre os educadores durante o isolamento social. “Além
das atividades postadas no Classroom, faço encontros com os estudantes uma vez
por semana no Google Meet”, conta a professora Michelle Pais, que atua no
Ensino Fundamental 1, na rede municipal de São Paulo (SP). “Tento sempre
propor algo leve e divertido, então fazemos jogos e ditados. É ótimo, porque nós
matamos um pouco as saudades e eles reforçam os aprendizados adquiridos”.
A professora Renata Teófilo de Sousa, que ensina Matemática para Ensino
Médio na rede estadual de Sobral (CE) é outra que tem utilizado o Google Meet,
além de experimentar algumas lives no Instagram. No começo, ela admite que
enfrentou alguns desafios. “No início das aulas síncronas via Meet, houve um
misto de estranhamento geral, medo de não funcionar, vergonha de aparecer em
público na frente de uma câmera, e pouca interação por parte dos alunos,
trazendo a sensação de não estarmos nos comunicando de forma efetiva com os
estudantes”. Assim como Renata, a professora Silvia de Campos compartilha do
mesmo sentimento em relação à comunicação, relatando que de início, “os alunos
permaneciam apenas como espectadores nas aulas pelo Meet”.

De acordo com o professor Rodrigo Baglini, essa dificuldade inicial surge


justamente porque as aulas remotas requerem não apenas estar on-line e ao vivo,
como tornam necessária uma mediação daquele conteúdo com os alunos. É a
mediação que vai retomar e consolidar os tópicos trabalhados, simulando as
grandes rodas de diálogo que ocorrem em sala de aula. No ensino remoto, essa
prática pode assumir diversas formas, como por meio de interações nos chats das
ferramentas, parcerias com outros docentes que podem atuar como moderadores,
ou ainda por meio de atividades como listas de exercícios e ferramentas
colaborativas como o Google Docs.
Foi exatamente por meio da mediação que as professoras Renata e Silvia
superaram esse entrave inicial com o Google Meet. “Nosso corpo docente troca
muitas ideias buscando métodos para que as aulas sejam mais dinâmicas e, com o
passar dos dias, a interação com os alunos foi melhorando de forma significativa,
e a criatividade foi fluindo”, salienta Renata. No caso de Silvia, a mudança mais
significativa foi quando ela experimentou a mediação por meio da
ferramenta Google Jamboard, que funciona como uma lousa digital colaborativa
e interativa.
Aprenda com NOVA ESCOLA: curso Google drive: como usar o Hangouts
e o Docs?
 
3,2,1, gravando: aulas assíncronas se adaptam a vários modos de
estudar
Apesar de todas as potencialidades trazidas pelas aulas síncronas, a realidade é
que muitos professores brasileiros enfrentam tantas dificuldades para utilizar esse
formato que a saída, em muitos casos, é gravar os vídeos e enviá-los aos
estudantes. “Tenho muitos alunos em situação de vulnerabilidade social, que
dividem um celular entre muitas crianças, e em muitos casos usam o celular à
noite, quando os responsáveis chegam do trabalho”, relata o professor Paulo
Magalhães, que leciona Geografia para Ensino Fundamental 2 na rede municipal
de São Paulo (SP). “Por isso, tenho trabalhado com a gravação de vídeos,
testando inúmeras plataformas”.
As aulas assíncronas não apresentam a possibilidade de interações ao vivo, mas
são mais acessíveis à medida que permitem que os estudantes assistam quando
puderem. “Os meus alunos alegaram que um vídeo gravado e postado no
YouTube facilita a compreensão deles, pois eles têm a opção de voltar o vídeo ou
adiantar quantas vezes forem necessárias. Então, criei um canal”, conta a
professora Renata Teófilo.

Como acontece com tudo que é novo, muitos professores devem enfrentar
dificuldades iniciais nesse formato. “Foi desafiador, de repente a sala da minha
casa virou a minha sala de aula, meu celular, a lousa, e o teclado substituiu a
caneta”, afirma Marta Regina Silva dos Santos, que é professora do Ensino
Fundamental 1 na rede municipal de Vitória do Jari (AP). “Precisei preparar o
ambiente para gravar, me preocupando com iluminação e o som. Então, montei a
minha sala de aula com meus próprios recursos: comprei um tripé, um cartão de
memória, quadro branco, e um refletor caseiro”, conta.

Edição: não é obrigatório, mas ajuda o vídeo a ficar mais


dinâmico
Conforme o professor ganha segurança nos vídeos, é possível inserir alguns
efeitos, áudios, fotos e outros recursos. Mas isso exige um mergulho em um
mundo novo de aplicativos de edição, acrescentando mais um desafio à extensa
lista de demandas dos docentes nesse período. “Eu faço o Meet uma vez por
semana com os meus alunos, e uso o Classroom, mas como sou professora de
Matemática, as aulas precisam ser muito esmiuçadas para eles, então faço
videozinhos das explicações”, relata a professora Ana Helena Matias, que
trabalha na rede estadual de Osório (RS). No início, diz, ela desenhava as
explicações em uma folha de papel. “Depois, comprei um tablet, e nele uso o
aplicativo LiveBoard, no qual eu gravo e explico as fórmulas para os meus
alunos, como se fosse um quadro branco”.

A professora Michelle Pais comenta que tem estudado bastante a edição de


vídeos, tendo inclusive experimentado aplicativos como o Powtoon, para
pequenas animações em vídeo. “Eu vou na tentativa e erro”, brinca, “estou
gostando da experiência, porém nem tudo são flores, às vezes passo horas para
criar um único vídeo para os meus alunos do 2º ano”. Assim como Michelle, a
professora Marta Silva dos Santos também precisou, depois de gravar vídeos em
seu mini-estúdio em casa, descobrir os melhores aplicativos para editar suas
contações de histórias para os pequenos. As duas professoras indicam o
aplicativo Inshot para começar os trabalhos. “Ele tem interface intuitiva e muitos
recursos, como o de adicionar efeitos, legendas, emojis, músicas e edições
simples”, explica Marta.

O professor Paulo Magalhães faz coro às professoras no que diz respeito a esse
mundo de aplicativos de gravação e edição que precisou desbravar. “Narrar para
mim era bem difícil, eu montava o texto e se vídeo não estivesse ótimo, eu
voltava inúmeras vezes até acertar”, revela o educador, indicando que descobriu
uma chave para construir uma mediação interessante com seus vídeos. “Os
alunos também querem estar presentes nesses vídeos. Então, através das fotos
que tenho do meu projeto Aula Pública, inseri fotos deles nos vídeos”. Entre os
muitos aplicativos que experimentou, o professor recomenda o VideoShow, em
que montou apresentações em vídeo, e o Comica, em que transforma fotos em
quadrinhos, algo que ajudou a tornar seus vídeos ainda mais atraentes.
De acordo com o educador Rodrigo Baglini, essa conexão com os estudantes
citada pelo professor Paulo é realmente a chave para lidar com esse contexto de
tantas incertezas. “Se o professor tiver um grupo com os estudantes, seja no
WhatsApp ou no Telegram, e puder dar um ‘salve’ e um ‘estamos juntos’, já está
tudo certo”, salienta o educador. Quanto ao futuro, Rodrigo enxerga a
possibilidade desse tipo de trabalho com recursos tecnológicos se consolidar na
área de Educação. “Muitas escolas já estavam utilizando esse recurso, sobretudo
com a sala de aula invertida, com as metodologias ativas. Com certeza não só os
vídeos, como também os demais aparatos e ferramentas digitais, serão cada vez
mais um grande suporte para o professor, um complemento ao seu trabalho”.
DICAS GERAIS - COMO MELHORAR SUA AULA AO VIVO

Para quem não tinha o hábito de trabalhar com ferramentas on-line, as aulas
síncronas podem ser bastante intimidadoras no início – entrar "ao vivo" e
comandar uma sala multitelas não é algo muito simples. Separamos algumas
dicas para dar uma força nesse momento de adaptação.

Teste tudo antes. Antes de começar a aula, teste o enquadramento e a


iluminação. Todas as ferramentas permitem que você visualize a sua imagem
antes de iniciar efetivamente a chamada ao vivo. Depois de iniciada a ligação, é
possível, nas configurações das ferramentas, experimentar qual é o melhor
formato de layout para exibir todas as telas dos alunos.
Microfones desligados. Em ferramentas como o Google Meet, o professor tem o
poder de "mutar" todos os microfones, ou seja, desligar o som. De qualquer
forma, é importante criar um combinado de que todos os estudantes devem
manter os seus microfones sem som, para não causar uma explosão de vozes
durante a aula e ajudar a manter o foco. Com isso, eles também vão entender que
esse é o momento de se concentrar no conteúdo.
Combine códigos. Ao mesmo tempo em que é importante que os microfones
estejam na posição mudo, a interação com os alunos é essencial, inclusive para
momentos de tira-dúvidas. Uma boa dica é combinar códigos com os alunos –
por exemplo, para perguntas diretas, combine um gesto para ‘sim’ e outro para
‘não’.
Tira-dúvidas. Caso os alunos estejam com a câmera aberta, o gesto de erguer o
braço para tirar dúvidas pode continuar funcionando – o professor pode liberar
que o aluno "desmute" o microfone, sempre se atentando para desligar o som
novamente assim que o aluno encerrar sua fala, evitando uma bagunça sonora.
Atenção ao chat. O chat das ferramentas pode também ser útil nesse momento
de tirar as dúvidas, já que os alunos têm liberdade para publicar ali. Para evitar
que esse canal de comunicação se torne caótico, o professor pode experimentar
colocar algum aluno, ou até outro colega professor se possível, como
representante/moderador, selecionando as dúvidas e comentários. O chat também
pode ser utilizado de forma ativa, com o educador estimulando alguns comandos
para que os alunos respondam por escrito no bate-papo. A chamada também pode
ser feita por ele – em ferramentas como o Meet, tudo fica salvo no Google Drive
depois. Mais detalhes nesse vídeo de NOVA ESCOLA.
Experimente extensões. Conforme alunos e professores vão ganhando
familiaridade com essas ferramentas, o professor pode experimentar algumas
extensões. O Google Meet, por exemplo, traz possibilidades como uma extensão
para desenhar na tela, e outra que ajuda a levantar a mão digitalmente.
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