Inspeçao Geral Sinais Vitais
Inspeçao Geral Sinais Vitais
Inspeçao Geral Sinais Vitais
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Preparação para o Exame....................................... 3
3. Ectoscopia..................................................................... 5
Referências Bibliográficas .........................................21
INSPEÇÃO GERAL E SINAIS VITAIS 3
SAIBA MAIS!
O paciente precisa vir em primeiro lugar e reduzir a disseminação das infecções é sua res-
ponsabilidade como profissional de saúde. Você sempre precisa lavar as suas mãos antes de
tocar em um paciente (para protegê-lo) e após completar o seu exame (para proteger você).
As diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) preconizam que:
• Se houver alguma sujeira ou material em suas mãos, use sabão e água, cobrindo todas as
superfícies das mãos durante pelo menos 40 segundos.
• Se não houver nenhuma sujeira em suas mãos, use um punhado de um produto com base
alcoólica (esfregaço de álcool) aplicada durante pelo menos 20 segundos.
A sequência correta é esfregar: 1) as mãos palma contra palma; 2) a palma direita sobre o
dorso esquerdo com os dedos entrelaçados, e então vice-versa; 3) palma contra palma com
os dedos entrelaçados; 4) dorso dos dedos para as palmas opostas com os dedos fechados;
5) cada polegar rotacionalmente– as palmas rotacionalmente.
Finalmente, se estiver usando sabão e água, enxague as suas mãos, seque com uma toalha e
use a toalha (ou o seu cotovelo) para fechar a torneira. Se estiver usando o esfregaço de álcool
deixe secar e prossiga.
Não use esfregaço com álcool se suas mãos estiverem sujas ou se houver um surto de infec-
ção pelo Clostridium difficile; use, em vez disso, sabão e água.
Garanta vestimenta
adequada do paciente Ajuste a altura da cama
(avental, pijama)
Figura 2. Tipos morfológicos. A: Brevilíneo. B: Mediolíneo. C: Longilíneo. Fonte: Guia prático de exame clínico: uma
introdução às habilidades clínicas (e como passar nos seus exames), 2019
Fácies
É o conjunto de dados exibidos na
face do paciente. É a resultante dos
traços anatômicos mais a expressão
fisionômica. Certas doenças impri-
mem na face traços característicos, e,
algumas vezes, o diagnóstico nasce
da simples observação do rosto do
paciente. Algumas fácies diagnósti-
cas importantes constam a seguir: Figura 4. Fácies cushingoide. Fonte: Guia prático de
exame clínico: uma introdução às habilidades clínicas (e
como passar nos seus exames), 2019
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• Mixedematosa (hipotireoidismo):
inchada; falta de expressão; es-
pessamento da pele; cabelos fi-
Figura 8. Fácies de estenose mitral. Fonte: Guia prático
de exame clínico: uma introdução às habilidades clínicas
nos; perda do terço externo das
(e como passar nos seus exames), 2019 sobrancelhas.
de piscar infrequente.
Estime a pressão
Escolha o tamanho
sistólica e adicione 30
correto da braçadeira
Temperatura
A temperatura corporal é verificada
Figura 16. Palpação do pulso radial.Fonte: Bates, pro-
pedêutica médica, 2018 por intermédio do termômetro. Pode
ser: axilar, oral, retal, timpânico, arte-
rial pulmonar, esofágico, nasofarin-
Para avaliação do ritmo comece pela giano e vesical. No Brasil, o local ha-
palpação do pulso radial. Se hou- bitual é o oco axilar. A mensuração da
ver alguma irregularidade, verifique temperatura na cavidade oral, bas-
o ritmo de novo auscultando o ápice tante comum em outros países, é fei-
cardíaco com o estetoscópio. Extras- ta pela colocação do termômetro na
sístoles de baixa amplitude podem região sublingual. A temperatura retal
não ser transmitidas para os pulsos é feita pela aplicação do termômetro
periféricos, levando a uma frequência
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Estado Geral
Postura ou Atitude
Estado Nutricional
na posição ereta
Inspeção
Geral
Desenvolvimento
Exame das Mucosas
Físico
Biotipo ou Tipo
Atitude e Decúbito
Morfológico
Avaliação
Fácies
Antropométrica
Pressão Arterial
Frequência
Respiratória
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Porto, Celmo Celeno. Porto, Arnaldo Lemos. Exame clínico. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.
Swartz, Mark H. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 7. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
Bickley, Lynn S. Szilagyi, Peter G. Hoffman, Richard M. Bates, propedêutica médica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Junior, Fernando Veiga Angélico. Souza, Aspásia Basile Gest’eira. Manual de exame físico.
1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
Talley, Nicholas J. O’Connor, Simon. Guia prático de exame clínico: uma introdução às ha-
bilidades clínicas (e como passar nos seus exames). 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
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