Guia Sobre Cuidados SBGG - SET 25
Guia Sobre Cuidados SBGG - SET 25
Guia Sobre Cuidados SBGG - SET 25
ORGANIZADORES:
Edison Iglesias de Oliveira Vidal
Ana Laura de Figueiredo Bersani
Laiane Moraes Dias
AUTORES:
Edison Iglesias de Oliveira Vidal
Ana Laura de Figueiredo Bersani
Ana Beatriz Galhardi Di Tommaso
Antônio Carlos Moura de Albuquerque Melo
Luciulo Melo
Laiane Moraes Dias
Planejamento antecipado de cuidados em Geriatria e Gerontologia / Edison Iglesias de Oliveira Vidal, Ana Laura de
Figueiredo Bersani, Laiane Moraes Dias (orgs.) - Rio de Janeiro: DOC, 2023. 1ª edição - 54 p.
ISBN: 978-85-8400-145-3 (versão digital)
1. Planejamento antecipado de cuidados em Geriatria e Gerontologia. Vidal, Edison Iglesias de Oliveira. Bersani, Ana
Laura de Figueiredo. Dias, Laiane Moraes.
CDD-060
Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução ou duplicação deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas
ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa dos autores. Direitos
reservados aos autores.
Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia
GESTÃO 2021/2023
PRESIDENTE
Ivete Berkenbrock
1º VICE-PRESIDENTE
Marco Túlio Gualberto Cintra
SECRETÁRIA GERAL
Ana Cristina Canêdo Speranza
SECRETÁRIA ADJUNTA
Valmari Cristina Aranha
TESOUREIRO
Leonardo Brandão de Oliva
DIRETORA CIENTIFICA
Christiane Machado Santana
Prefácio 6
Introdução 8
Discussões sobre objetivos de cuidados em situações 11
de doenças graves
Considerações importantes sobre o processo de 29
discussão de objetivos de cuidado e definição de planos
terapêuticos em situações de doenças graves
Planejamento antecipado de cuidados 32
Benefícios das discussões de objetivos de cuidados e 40
de planejamento antecipado de cuidados
Quando fazer? 42
Instrumentos para estimular a elaboração do 45
planejamento antecipado de cuidados e o registro
das diretivas antecipadas de vontade
Avaliação da capacidade de decisão 47
Considerações finais 52
Referências 53
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PREFÁCIO
6
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
7
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
INTRODUÇÃO
8
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
9
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
10
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
DISCUSSÕES
SOBRE OBJETIVOS DE
CUIDADOS EM SITUAÇÕES
DE DOENÇAS GRAVES
11
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
1º PASSO:
PREPARAÇÃO.
12
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
2º PASSO:
AVALIE A COMPREENSÃO.
3º PASSO:
DETERMINE AS PREFERÊNCIAS
DO PACIENTE EM RELAÇÃO AO
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO.
13
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
14
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
4º PASSO:
FORNEÇA AS
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS.
15
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
pode ser útil usar a técnica do chamado “tiro de alerta” (e.g., “Infe-
lizmente, as notícias que eu trago não são boas.”). No exemplo a
seguir, damos continuidade ao diálogo da situação hipotética do
paciente idoso com insuficiência cardíaca avançada e refratária.
16
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
5º PASSO:
RESPONDA ÀS EMOÇÕES
DE FORMA EMPÁTICA.
17
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
6º PASSO:
IDENTIFIQUE OS OBJETIVOS E
PRIORIDADES DO PACIENTE.
18
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PROLONGAR A MEDIDAS
VIDA A EXCLUSIVAS
QUALQUER DE
CUSTO CONFORTO
VANTAGENS E DESVANTAGENS
BENEFÍCIOS E RISCOS
POTENCIAIS POTENCIAIS
20
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
22
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
23
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
24
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
7º PASSO:
DEFINA UM PLANO DE CUIDADOS
25
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
26
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
27
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
28
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES SOBRE
O PROCESSO DE
DISCUSSÃO DE OBJETIVOS
DE CUIDADO E DEFINIÇÃO
DE PLANOS TERAPÊUTICOS
EM SITUAÇÕES DE
DOENÇAS GRAVES
Após a descrição deste protocolo de sete passos para a dis-
cussão de objetivos de cuidados e definição de planos terapêu-
ticos para idosos com doenças graves e ameaçadoras da vida, é
fundamental chamar a atenção para os seguintes aspectos.
1) Todo e qualquer protocolo de comunicação representa uma
tentativa de traduzir didaticamente princípios complexos em
uma série de passos, com o objetivo de facilitar seu apren-
dizado e implementação. A questão central não é decorar
determinadas falas, mas compreender a lógica que está
por trás de cada etapa, de modo que cada profissional seja
capaz de encontrar as palavras com as quais se sente con-
fortável até que estas possam fluir naturalmente, nunca de
forma mecânica.
29
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
30
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
31
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PLANEJAMENTO
ANTECIPADO DE CUIDADOS
32
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
1º PASSO:
CONVITE.
33
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
2º PASSO:
IDENTIFICAÇÃO DE
UM REPRESENTANTE.
34
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
3º PASSO:
EXPLORAR OS VALORES.
35
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
4º PASSO:
CONFIRMAR A COMPREENSÃO.
36
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
5º PASSO:
ESTABELECER O GRAU DE LIBERDADE.
6º PASSO:
DOCUMENTAÇÃO.
37
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PLANEJAMENTO ANTECIPADO
DE CUIDADOS
Hoje, 07/11/2017, realizei discussão de planeja-
mento antecipado de cuidados com o paciente e seu filho (JSC).
O paciente relatou que seu maior medo é o de ficar acamado
e se tornar um fardo para a sua família. Disse ainda que gosta
muito de poder estar com seus netos, sua família e de cuidar das
plantas do seu quintal. Afirma que são coisas como essas que
dão sentido a sua vida. Relata que consideraria estar acama-
do, dependente de outras pessoas para as atividades básicas da
vida diária e incapaz de cuidar de suas plantas ou de conversar
com outras pessoas, como uma situação pior do que a morte.
Relata que não gosta de ir para o hospital, mas que aceitaria ser
hospitalizado e receber tratamentos invasivos como ventilação
mecânica e sondas de alimentação, desde que haja uma proba-
bilidade razoável de que não venha a ficar acamado e depen-
dente indefinidamente.
O paciente relata ainda que gostaria que seu filho (JSC) seja
seu representante para decisões relacionadas a sua saúde e que
daria total liberdade ao mesmo para tomar decisões a esse res-
peito, mesmo que tais decisões, eventualmente, possam ir contra
suas preferências, porque sua maior preocupação é com o sofri-
mento de sua família.
38
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS
O paciente acima é portador de insuficiência car-
díaca crônica refratária (estágio D), síndrome de
fragilidade e insuficiência renal crônica (estágio IV). De acordo com
discussão de planejamento antecipado de cuidados, realizada em
18/11/2022, com o paciente e sua filha (MA), que foi documentada
em seu prontuário, o paciente relatou sentir-se em paz com a vida
que teve até agora e com a família que construiu. O paciente demons-
trou compreender a gravidade de seu estado de saúde e indicou que
sua maior prioridade envolve conseguir aproveitar o tempo que lhe
resta em sua casa, evitando ao máximo novas hospitalizações.
Com base no acima exposto e, em processo de decisão com-
partilhada realizada naquela ocasião, recomendo que:
1) Em caso de parada cardiorrespiratória, o paciente não seja
submetido a procedimentos de reanimação cardiopulmonar,
ventilação mecânica ou a passagem de sondas de alimentação;
2) Que o paciente somente seja hospitalizado caso não seja pos-
sível controlar seus sintomas em domicílio;
3) Que o paciente receba todas as medidas de conforto necessá-
rias para prevenção e alívio de dispneia, dor e outros sintomas
desconfortáveis.
Gostaria ainda de deixar registrado que o paciente declarou
que sua filha (MA) é sua representante para tomada de decisões
relacionadas a sua saúde e que lhe confere total liberdade para
tomar decisões em seu nome, juntamente com a equipe médica
responsável por seus cuidados, por acreditar que o bem-estar de
sua família é sua maior prioridade.
Desde já me coloco à disposição para esclarecer dúvidas a
respeito da prescrição acima ou dos cuidados de saúde do pa-
ciente, através do telefone: XX-XXXX-XXXX.
39
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
40
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
41
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
QUANDO FAZER?
42
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
43
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
44
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
INSTRUMENTOS PARA
ESTIMULAR A ELABORAÇÃO
DO PLANEJAMENTO
ANTECIPADO DE CUIDADOS
E O REGISTRO DAS
DIRETIVAS ANTECIPADAS
DE VONTADE
Há vários instrumentos utilizados com o objetivo de facilitar a
conversa sobre preferências de cuidados ao final da vida ou a sua
documentação, mas poucos já validados e adaptados à realidade
brasileira. A grande maioria são instrumentos de outras línguas e
culturas, principalmente a norte-americana. É importante enfati-
zar que esses instrumentos não excluem, pelo contrário reforçam,
o papel dos médicos na conversa sobre essas questões. É essen-
cial o envolvimento de profissionais de saúde neste processo, não
apenas para que pacientes e seus familiares alcancem maior cla-
reza sobre as doenças, prognóstico e tratamentos possíveis, com
seus diferentes graus de incerteza, mas para que seja construída
uma qualidade de relação entre todos os envolvidos que permita o
alinhamento entre condutas e as prioridades do indivíduo.
45
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PÚBLICO
INSTRUMENTOS OBJETIVOS
-ALVO
Minhas vontades41
- Aplicativo para Refletir sobre as preferên-
smartphones cias de cuidados para, então,
<https://sbgg.org.br/ compartilhar com o médico e
Pacientes
minhas-vontades- pessoas de confiança. Conside-
-aplicativo-das-di- rar a escolha de um procurador
retivas-antecipa- de cuidados de saúde.
das-de-vontade/>
46
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
AVALIAÇÃO DA
CAPACIDADE DE DECISÃO
47
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
48
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
1º CRITÉRIO:
ENTENDER AS
INFORMAÇÕES RELEVANTES.
2º CRITÉRIO:
INTERPRETAR ADEQUADAMENTE A SITUAÇÃO E
AS CONSEQUÊNCIAS DAS DIFERENTES ESCOLHAS.
49
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
3º CRITÉRIO:
COMUNICAR SUA DECISÃO.
4º CRITÉRIO:
DEMONSTRAR O RACIOCÍNIO LÓGICO
QUE FUNDAMENTOU SUA DECISÃO.
50
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
51
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
52
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
REFERÊNCIAS
1. Yarnall AJ, Sayer AA, Clegg A, Rockwood K, Parker S, Hindle JV. New horizons in
multimorbidity in older adults. Age Ageing. 1o de novembro de 2017;46(6):882–8.
2. Vidal EI de O, Kovacs MJ, Silva JJ da, Silva LM da, Sacardo DP, Bersani AL de F, et
al. Posicionamento da ANCP e SBGG sobre tomada de decisão compartilhada
em cuidados paliativos. Cad Saúde Pública. 2022;38(9):e00130022.
3. Lepping P, Stanly T, Turner J. Systematic review on the prevalence of lack of
capacity in medical and psychiatric settings. Clin Med Lond Engl. agosto de
2015;15(4):337–43.
4. Wilkinson A, Wenger N, Shugarman LR. Literature Review on Advance Directi-
ves [Internet]. 2007 [citado 1o de junho de 2013]. Disponível em: http://aspe.hhs.
gov/daltcp/reports/2007/advdirlr.htm
5. Institute of Medicine (U.S.). Approaching death: improving care at the end of life.
Field MJ, Cassel CK, organizadores. Washington, D.C: National Academy Press;
1997. 437 p.
6. Vidal EIO, Fukushima FB. Cuidados Paliativos e Comunicação. Em: Geriatria: prá-
tica clínica. 2o ed São Paulo: Manole; 2023. p. 559–71.
7. Baile WF, Buckman R, Lenzi R, Glober G, Beale EA, Kudelka AP. SPIKES—A Six-
-Step Protocol for Delivering Bad News: Application to the Patient with Cancer.
The Oncologist. 1o de agosto de 2000;5(4):302–11.
8. Gunten CF von, Ferris FD, Emanuel LL. Ensuring Competency in End-of-Li-
fe Care: Communication and Relational Skills. JAMA. 20 de dezembro de
2000;284(23):3051–7.
9. Nakagawa S. Communication—The Most Challenging Procedure. JAMA Intern
Med. 1o de agosto de 2015;175(8):1268.
10. Bosslet GT, Pope TM, Rubenfeld GD, Lo B, Truog RD, Rushton CH, et al. An Of-
ficial ATS/AACN/ACCP/ESICM/SCCM Policy Statement: Responding to Requests
for Potentially Inappropriate Treatments in Intensive Care Units. Am J Respir Crit
Care Med. junho de 2015;191(11):1318–30.
11. Kimble P, Bamford-Wade A. The journey of discovering compassionate listening.
J Holist Nurs Off J Am Holist Nurses Assoc. dezembro de 2013;31(4):285–90.
12. Bond T. The Compassion Book: Lessons from The Compassion Course, First Edi-
tion. 1st edition. One Human Publishing; 2017.
13. Rosenberg MB. Comunicação Não-Violenta. Edição: 1a. São Paulo: Ágora; 2006.
14. Beattie J. ICD deactivation at the end of life: Principles and practice: A discus-
sion document for healthcare professionals [Internet]. Bristish Heart Foundation;
2013 [citado 20 de julho de 2022]. Disponível em: https://www.bhf.org.uk/-/me-
dia/files/publications/hcps/icd-deactivation.pdf
15. Pfeifer MP, Sidorov JE, Smith AC, Boero JF, Evans AT, Settle MB. The discussion of
end-of-life medical care by primary care patients and physicians: a multicenter
53
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
study using structured qualitative interviews. The EOL Study Group. J Gen Intern
Med. fevereiro de 1994;9(2):82–8.
16. Scheunemann LP, Arnold RM, White DB. The Facilitated Values History: Helping
Surrogates Make Authentic Decisions for Incapacitated Patients with Advanced
Illness. Am J Respir Crit Care Med. 15 de setembro de 2012;186(6):480–6.
17. Rosenberg A, Arnold RM, Schenker Y. Holding Hope for Patients With Serious
Illness. JAMA. 5 de outubro de 2021;326(13):1259.
18. Sudore RL, Lum HD, You JJ, Hanson LC, Meier DE, Pantilat SZ, et al. Defining Ad-
vance Care Planning for Adults: A Consensus Definition From a Multidisciplinary
Delphi Panel. J Pain Symptom Manage. maio de 2017;53(5):821-832.e1.
19. Sudore RL, Fried TR. Redefining the “Planning” in Advance Care Planning:
Preparing for End-of-Life Decision Making. Ann Intern Med. 17 de agosto de
2010;153(4):256–61.
20. Rietjens JAC, Sudore RL, Connolly M, van Delden JJ, Drickamer MA, Droger M, et
al. Definition and recommendations for advance care planning: an international
consensus supported by the European Association for Palliative Care. Lancet
Oncol. setembro de 2017;18(9):e543–51.
21. Fulmer T, Escobedo M, Berman A, Koren MJ, Hernández S, Hult A. Physicians’
Views on Advance Care Planning and End-of-Life Care Conversations: Physi-
cians and End-of-Life Care. J Am Geriatr Soc. julho de 2018;66(6):1201–5.
22. Pearlman RA, Cain KC, Patrick DL, Appelbaum-Maizel M, Starks HE, Jecker NS, et
al. Insights pertaining to patient assessments of states worse than death. J Clin
Ethics. 1993;4(1):33–41.
23. Ditto PH, Druley JA, Moore KA, Danks JH, Smucker WD. Fates worse than death:
the role of valued life activities in health-state evaluations. Health Psychol Off J
Div Health Psychol Am Psychol Assoc. setembro de 1996;15(5):332–43.
24. Lum HD, Sudore RL, Bekelman DB. Advance Care Planning in the Elderly. Med
Clin North Am. março de 2015;99(2):391–403.
25. Covinsky KE, Fuller JD, Yaffe K, Johnston CB, Hamel MB, Lynn J, et al. Communi-
cation and Decision-Making in Seriously Ill Patients: Findings of the SUPPORT
Project. J Am Geriatr Soc. maio de 2000;48(S1):S187–93.
26. Cook MR. Goals of Care. Surg Clin North Am. outubro de 2019;99(5):833–47.
27. Molloy DW, Guyatt GH, Russo R, Goeree R, O’Brien BJ, Bédard M, et al. Syste-
matic Implementation of an Advance Directive Program in Nursing Homes: A
Randomized Controlled Trial. JAMA. 15 de março de 2000;283(11):1437.
28. Johnson S, Butow P, Kerridge I, Tattersall M. Advance care planning for cancer
patients: a systematic review of perceptions and experiences of patients, fami-
lies, and healthcare providers: Experiences and perceptions of ACP. Psychoonco-
logy. abril de 2016;25(4):362–86.
29. Sommovilla J, Kopecky KE, Campbell T. Discussing Prognosis and Shared Deci-
sion-Making. Surg Clin North Am. outubro de 2019;99(5):849–58.
30. Age UK, Association for Palliative Medicine, Association of Ambulance Chief
Executives, ACPOPC, ASPCP, BMA, et al. Universal Principles for Advance Care
Planning [Internet]. 2022 [citado 12 de outubro de 2022]. Disponível em: https://
www.england.nhs.uk/wp-content/uploads/2022/03/universal-principles-for-ad-
vance-care-planning.pdf
31. van der Steen JT, Radbruch L, Hertogh CM, de Boer ME, Hughes JC, Larkin P, et
al. White paper defining optimal palliative care in older people with dementia: A
54
PLANEJAMENTO ANTECIPADO DE CUIDADOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
Delphi study and recommendations from the European Association for Palliative
Care. Palliat Med. março de 2014;28(3):197–209.
32. Jain N, Bernacki RE. Goals of Care Conversations in Serious Illness. Med Clin Nor-
th Am. maio de 2020;104(3):375–89.
33. Dias LM, Bezerra MR, Barra WF, Nunes R, Rego F. Planejamento antecipado de
cuidados: guia prático. Rev Bioét. setembro de 2022;30(3):525–33.
34. Detering KM, Hancock AD, Reade MC, Silvester W. The impact of advance care
planning on end of life care in elderly patients: randomised controlled trial. BMJ
[Internet]. 2010 [citado 9 de fevereiro de 2016];340. Disponível em: http://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2844949/
35. Lovadini GB, Fukushima FB, Schoueri JFL, Reis R dos, Fonseca CGF, Rodriguez
JJC, et al. Evaluation of the Interrater Reliability of End-of-Life Medical Orders in
the Physician Orders for Life-Sustaining Treatment Form. JAMA Netw Open. 5 de
abril de 2019;2(4):e192036.
36. Lovadini GB, Fukushima FB, Schoueri JFL, Reis R dos, Fonseca CGF, Rodriguez
JJC, et al. To What Extent Do Physician Orders for Life-Sustaining Treatment
(POLST) Reflect Patients’ Preferences for Care at the End of Life? J Am Med Dir
Assoc. fevereiro de 2021;22(2):334-339.e2.
37. Agarwal R, Epstein AS. Advance Care Planning and End-of-Life Decision Making
for Patients with Cancer. Semin Oncol Nurs. agosto de 2018;34(3):316–26.
38. Yourman LC, Lee SJ, Schonberg MA, Widera EW, Smith AK. Prognostic Indices for
Older Adults: A Systematic Review. JAMA. 11 de janeiro de 2012;307(2):182.
39. ePrognosis. Discussing Trade-offs [Internet]. 2022 [citado 29 de dezembro de 2022].
Disponível em: https://eprognosis.ucsf.edu/communication/video-tradeoff.php
40. SBGG. Projeto Cartas na Mesa [Internet]. SBGG. 2017 [citado 29 de dezembro
de 2022]. Disponível em: https://sbgg.org.br/projeto-cartas-na-mesa/
41. SBGG. Minhas Vontades: aplicativo das Diretivas Antecipadas de Vontade [Inter-
net]. SBGG. 2020 [citado 29 de dezembro de 2022]. Disponível em: https://sbgg.
org.br/minhas-vontades-aplicativo-das-diretivas-antecipadas-de-vontade/
42. Mayoral VFS, Fukushima FB, Rodrigues AM, Carvalho RP, Carvalho LP, Pinheiro
LAFV, et al. Cross-Cultural Adaptation of the Physician Orders for Life-Sustai-
ning Treatment Form to Brazil. J Palliat Med. junho de 2018;21(6):815–9.
43. Conversation Project, Institute for Healthcare Improvement. Seu Kit de Conversas
Iniciais [Internet]. 2017 [citado 29 de dezembro de 2022]. Disponível em: https://
theconversationproject.org/wp-content/uploads/2017/06/ConversationProject-
-ConvoStarterKit-Portuguese.pdf
44. Beauchamp TL. Informed Consent: Its History, Meaning, and Present Challenges.
Camb Q Healthc Ethics. outubro de 2011;20(4):515–23.
45. Appelbaum PS, Grisso T. Assessing Patients’ Capacities to Consent to Treat-
ment. N Engl J Med. 22 de dezembro de 1988;319(25):1635–8.
46. Lim T, Marin DB. The Assessment of Decisional Capacity. Neurol Clin. fevereiro
de 2011;29(1):115–26.
47. Barstow C, Shahan B, Roberts M. Evaluating Medical Decision-Making Capacity
in Practice. Am Fam Physician. 1o de julho de 2018;98(1):40–6.
48. Appelbaum PS. Assessment of Patients’ Competence to Consent to Treatment. N
Engl J Med. 1o de novembro de 2007;357(18):1834–40.
55