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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE

BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL

Suzano
Novembro/ 2018

1
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Michel Miguel Elias Temer Lulia

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Rossieli Soares da Silva

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SETEC


Eline Neves Braga Nascimento

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DE SÃO PAULO
Eduardo Antonio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Silmário Batista dos Santos

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Reginaldo Vitor Pereira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO


Elaine Inácio Bueno

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CÂMPUS


Breno Teixeira Santos Fernochio

2
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO

Núcleo Docente Estruturante (NDE)

_________________________________________

Prof. Dr. Rodrigo de Oliveira Marcon

____________________________

Profª. Dra. Debora Ayame Higuchi

__________________________

Prof. Dr. José Carlos Barreto de Lima

__________________________

Prof. Dra. Kely Ferreira de Souza

__________________________

Profª. Dra. Maria Raquel Manhani

__________________________

Prof. Dr. Paulo Renato de Souza

__________________________

Profª. Dra. Vanessa Aparecida Soares

3
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................................................. 6


1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CÂMPUS ..................................................................................................................... 7
1.2. MISSÃO ..................................................................................................................................................... 8
1.3. CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL .............................................................................................................. 8
1.4. HISTÓRICO INSTITUCIONAL ....................................................................................................................... 8
1.5. HISTÓRICO DO CÂMPUS E SUA CARACTERIZAÇÃO ................................................................................... 10
1.5.1 Situação educacional ................................................................................................................. 13

2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ................................................................................................. 18


3. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................................ 24
3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................................... 24
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................ 24
4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................................ 26
5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ................................................................................................................. 30
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................................................................... 30
6.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................................... 34
6.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO ............................................................................ 36
6.3. PRÉ-REQUISITOS ...................................................................................................................................... 37
6.4. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ...... 38
6.5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL .......................................................................................................................... 38
6.6. DIREITOS HUMANOS ............................................................................................................................... 39
6.7. DISCIPLINA DE LIBRAS.............................................................................................................................. 39
6.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ........................................................................................... 40
6.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................................ 41
6.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ACS) .................................................................................................. 41
7. METODOLOGIA........................................................................................................................................... 50
8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................................................................ 53
9. ATIVIDADES DE PESQUISA .......................................................................................................................... 55
10. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ....................................................................................................................... 56
11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ........................................................................................ 58
12. APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................................. 59
13. AÇÕES INCLUSIVAS ................................................................................................................................... 60
14. AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................. 61
15. EQUIPE DE TRABALHO .............................................................................................................................. 62

4
15.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ....................................................................................................... 62
15.2. COORDENADOR DO CURSO ................................................................................................................... 63
15.3. COLEGIADO DE CURSO........................................................................................................................... 65
15.4. CORPO DOCENTE ................................................................................................................................... 67
15.5. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO / PEDAGÓGICO .............................................................................. 68
16. INFRAESTRUTURA..................................................................................................................................... 70
16.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA ....................................................................................................................... 70
16.2. BIBLIOTECA ............................................................................................................................................ 73
16.3. ACESSIBILIDADE ..................................................................................................................................... 75
16.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA......................................................................................................... 75
16.5. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................. 76
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 84
ANEXO I - ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................................... 89
ANEXO II - PLANOS DE ENSINO ....................................................................................................................... 90
Planos de disciplinas do 1º semestre .................................................................................................... 90

Planos de disciplinas do 2º semestre .................................................................................................. 101

Planos de disciplinas do 3º semestre .................................................................................................. 113

Planos de disciplinas do 4º semestre .................................................................................................. 127

Planos de disciplinas do 5º semestre .................................................................................................. 139

Planos de disciplinas do 6º semestre .................................................................................................. 151

Planos de disciplinas do 7º semestre .................................................................................................. 161

Planos de disciplinas do 8º semestre .................................................................................................. 161

Planos de disciplinas eletivas................................................................................................................ 185

Plano de disciplina optativa ................................................................................................................... 201

ANEXO III - MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS.................................................................................. 203

5
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10882594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da


Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)

FACSÍMILE: (11) 3775-4501

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: gab@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG:158154

GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA


NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

6
1.1. Identificação do Câmpus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Câmpus Suzano

SIGLA: IFSP - SZN

CNPJ: 10882594/0017-22

ENDEREÇO: Av. Mogi das Cruzes, 1.501 Bairro: Parque Suzano

CEP: 08673-010

TELEFONES: (11) 2146-1800 (11) 98614-1585

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://szn.ifsp.edu.br/portal2/

ENDEREÇO ELETRÔNICO: suzano@ifsp.edu.br

DADOS SIAFI: UG: 158566

GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010

7
1.2. Missão

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a formação
integradora e a produção do conhecimento.

1.3. Caracterização Educacional

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um


conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos
conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Esse
tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de
vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez definido
pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão
crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser
humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação
meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas
artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo, como consta
no PDI institucional.

1.4. Histórico Institucional

O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e Artífices de


São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo federal no
estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os primeiros cursos
oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria
e artes decorativas.

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no


ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de São Paulo,
denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um Decreto-Lei, introduziu-se
a Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão governamental de realizar
profundas alterações na organização do ensino técnico.

A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um
sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Um

8
Decreto posterior, o de nº 4.127, também de 1942, deu-se a criação da Escola Técnica de
São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e de cursos pedagógicos.

Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola Técnica de


São Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na situação de Escola
Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Posteriormente,
em 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de
Máquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.

Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do
governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições
de nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de Eletrotécnica, de Eletrônica e
Telecomunicações e de Processamento de Dados foram, então, implantados no período de
1965 a 1978, os quais se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção militar,


houve o início da expansão das unidades descentralizadas – UNEDs, sendo as primeiras
implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.

Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a instituição


tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que possibilitou o
oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a 2008, na Unidade de
São Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, além
de Licenciaturas e Engenharias.

O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia de São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, através da Lei nº11.892,
sendo caracterizado como instituição de educação superior, básica e profissional.

Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias caracterizações
(Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola Técnica, Escola Técnica
Federal e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem
como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior
e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que não conseguiram
acompanhar a escolaridade regular.

9
Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente conta com
37 câmpus e 1 Núcleo Avançado – contribui para o enriquecimento da cultura, do
empreendedorismo e cooperativismo e para o desenvolvimento socioeconômico da região
de influência de cada câmpus. Atua também na pesquisa aplicada destinada à elevação do
potencial das atividades produtivas locais e na democratização do conhecimento à
comunidade em todas as suas representações.

1.5. Histórico do Câmpus e sua caracterização

O Câmpus Suzano (SZN) foi edificado em atendimento à Chamada Pública do


MEC/SETEC nº 001/2007 – Plano de Expansão da Rede Federal de Educação
Tecnológica – FASE II, está localizado no município de Suzano, tendo iniciado as suas
atividades educacionais no 2º semestre de 2010.

O câmpus é composto por um conjunto edificado de padrão escolar com 11 blocos


de edifícios, com área total construída de 8.037 m², tendo três blocos administrativos, um
bloco operacional, dois blocos de salas de aula, três blocos de laboratórios, um para a
biblioteca, um bloco de convivência e instalações de apoio como cabine de força e portaria.
A presença do IFSP em Suzano permite a ampliação das opções de qualificação
profissional e formação técnica e tecnológica para as indústrias e serviços da região e
maior qualificação para a juventude local, por meio de educação gratuita e de qualidade.

O Câmpus Suzano proporciona à comunidade os cursos Técnicos Integrados ao


Ensino Médio de Química, Automação Industrial e Administração, sendo que estes dois
últimos também são ofertados na modalidade subsequente ou concomitante ao Ensino
Médio. Também oferta os cursos superiores em Processos Químicos, Licenciatura em
Química, Mecatrônica e Logística. Na pós-graduação oferta a Especialização em Logística
e Operações.

O IFSP Suzano desenvolve pesquisas por meio dos alunos bolsistas de iniciação
científica e por meio dos grupos de pesquisas dos professores com publicações relevantes.

Em programas de extensão, além de oferecer bolsa para estudantes em programas


específicos, o Câmpus Suzano oferta à comunidade diversas opções de cursos de
Formação Inicial e Continuada (FIC).

10
O Município de Suzano

A cidade de Suzano é um dos 39 municípios que compõem a Região Metropolitana


de São Paulo (RMSP), situado na sub-região leste da RMSP e distante 42 km da capital
paulista. A sub-região em que o município está inserido é denominada Alto do Tietê,
composta pelas cidades de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema,
Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Santa Isabel.

A localização geográfica do Município de Suzano limita-se ao norte com


Itaquaquecetuba, ao sul com Santo André e Rio Grande da Serra, ao leste com Mogi das
Cruzes e a oeste com Poá, Ferraz de Vasconcelos e Ribeirão Pires.

O município é um dos principais pólos industriais do Alto Tietê. Ao todo são 327
indústrias que geram 17.681 empregos. Doze destas empresas são de grande porte e
geram quase 10 mil empregos diretos e 3.327 indiretos. Atualmente a cidade ocupa a 19ª
posição no Estado em arrecadação de ICMS, além de ter o maior PIB do Alto Tietê e o 71º
do Brasil.

A cidade abriga um dos maiores conglomerados industriais do país na área de papel


e celulose e ainda produz uma gama diversificada de produtos que a colocam como um
dos municípios mais promissores do país.

Além da produção de celulose e papel, destacam-se as produções de


medicamentos, máquinas e rolamentos, produtos que abastecem os mercados interno e
externo (Quadro 1).

O desenvolvimento do município está associado às formas de circulação de pessoas


e mercadorias, sendo as principais vias de acesso as rodovias Ayrton Senna da Silva, Índio
Tibiriçá (SP 31) e Henrique Eroles (SP 66). Existem também duas ferrovias, uma delas de
passageiros e outra de transporte de carga.

As formas de urbanização no município de Suzano se caracterizam pela ocupação


esparsa de seu território. A população do município, segundo estimativa do IBGE de 2009,
é de 284.356 habitantes distribuídos nos 205.865 km2 que constituem a base territorial do
município.

11
A população rural está em torno de 75.000 habitantes, entre produtores rurais,
familiares e trabalhadores. Segundo fonte do IBGE, em 2002, havia 429 produtores
cadastrados. Existem, atualmente, 450 propriedades agrícolas no município, sendo 60%
delas de agricultura familiar.

O município de Suzano destaca-se economicamente pela forte presença dos


setores de prestação de serviços, produção agrícola (agricultura, pecuária, silvicultura) e
industrial (Quadro 2).

Quadro 1. Tipos de indústrias localizadas em Suzano

Tipos de indústria Quantidade

Metalúrgica 118
Química 109
Papeleira 27
Cerâmica 18
Mobiliário 9
Vidro 9
Plástico 9
Higiene 9
Mineração 9
Têxtil 9

Fonte: SEADE (2014)

Quadro 2. Relação de empregos formais por atividade econômica.

Área Nº. de estabelecimentos Nº. de pessoas empregadas

Comércio 3.423 6.327


Indústria 327 16.838
Serviços 744 9.291
Outros setores 45 1.656

Fonte: SEADE (2014)

12
O produto interno Bruto da cidade de Suzano, tem sua distribuição conforme a
Tabela 1.

Tabela 1. Distribuição do Produto Interno Bruto da Cidade de Suzano em 2011, em


milhares de Reais.
Variável Suzano São Paulo Brasil

Agropecuária 16.993 11.265.005 105.163.000

Indústria 2.289.728 193.980.716 539.315.998

Serviços 2.703.113 406.723.721 1.197.774.001

Fonte: IBGE (2014).


Entre todos os 645 municípios de São Paulo, Suzano está entre os primeiros na
arrecadação do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e registra o
21º maior Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, com cerca de R$ 5,8 bilhões.

1.5.1 Situação educacional

O município apresenta uma taxa de escolarização na faixa de 6 a 14 anos de


idade é de 96,7%. O IDEB (índice de desenvolvimento da educação básica) dos anos
iniciais do Ensino Fundamental é 6, e para os anos finais do Ensino Fundamental é 4,8,
segundo dados do IBGE de 2015.

A taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais é de 4,85% e a taxa da


1
população de 18 a 24 anos com, pelos menos, ensino médio completo, é de 61,88% .
2
A rede municipal de ensino possui na Educação Infantil 37 creches e 46
estabelecimentos de pré-escolas, 32 escolas de Ensino Fundamental de anos iniciais,
7 escolas de Educação de Jovens e Adultos na modalidade Ensino Fundamental, 53
classes comuns de Educação Especial.
2
Na rede estadual , há 21 escolas de Ensino Fundamental de anos iniciais, 39
escolas de Ensino Fundamental de anos finais, 30 escolas de Ensino Médio. A
Educação Profissional, na rede estadual, apresenta 1 escola de Ensino Médio
integrado, 1 escola de ensino técnico concomitante, 1 escola de ensino técnico
subsequente e 1 escola de FIC (formação inicial e continuada) concomitante. Na

13
Educação Especial, a rede estadual conta com 46 escolas de classes comuns e 1
escola de classe exclusiva.
2
A rede privada , no Ensino Fundamental, conta com 19 escolas de anos iniciais
e 11 escolas de anos finais e 8 escolas de Ensino Médio. Na Educação Profissional, o
município conta com 5 escolas de curso técnico concomitante e 5 escolas de curso
técnico subsequente. Na Educação Especial há 20 escolas com classes comuns e 1
escola de classe exclusiva.
2
Na rede federal , o município apresenta 1 escola de Ensino Médio, que
contempla também a Educação Profissional, com ensino médio integrado, ensino
técnico subsequente, FIC (formação inicial e continuada) concomitante e Educação
Especial com classe comum.
2
O município de Suzano apresenta , em 2017, 14.646 matrículas na Educação
Infantil, sendo 5.981 em creches e 8.665 em pré-escolas, no Ensino Fundamental há
um total de 41.986 matrículas, das quais 23.103 nos anos iniciais e 18.883 nos anos
finais, no Ensino Médio há um total de 15.041 matrículas, sendo 14.606 no ensino
propedêutico e 435 no ensino médio integrado, na Educação Profissional Técnica de
nível médio há um total de 3.241 matrículas, na Educação Profissional FIC (formação
inicial e continuada há 23 matrículas, na Educação de Jovens e Adultos um total
de2.493 matrículas, sendo 903 no Ensino Fundamental e 1.590 matrículas no Ensino
Médio e na Educação Especial um total de 1.013 matrículas.

O Quadro 3 apresenta o número de docentes por modalidade de ensino.

1
Fonte: Fundação SEADE. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado e São Paulo.
2010.
2
INEP: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da Educação
Básica, 2017 [on-line]. Brasília: INEP, 2018 [30 de abril de 2018]. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica

14
Quadro 3: Número de docentes por modalidade de ensino.

Modalidade de Ensino Número de Docentes


Creches: 479
Educação Infantil Total: 878
Pré-escolas: 438
Anos iniciais: 1.108
Ensino Fundamental Total: 1.963
Anos finais: 969
Ensino Médio Propedêutico: 855
Ensino Médio Total: 901
Ensino Médio Integrado: 58
Integrado ao Ensino Médio: 58
Curso Técnico Concomitante: 11
Educação Profissional Total: 195
Técnica de Nível Médio Curso Técnico Subsequente: 87
Curso Técnico Misto: 100
Educação Profissional – FIC Curso FIC Concomitante: 3
Total: 3
(Formação Inicial e Continuada) Curso FIC Integrado na Modalidade EJA: 0
Ensino Fundamental: 75
Educação de Jovens e Adultos Total: 167
Ensino Médio: 141
Classes Comuns: 1.681
Educação Especial Total: 1.685
Classes Exclusivas: 4

O Quadro 4 indica as quatro escolas técnicas do Município e os


respectivos cursos ofertados.
Quadro 4. Escolas Técnicas de Suzano.
Escola Lopes Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Prótese Dentária, Saúde Bucal,
Escola Beta Química, Meio Ambiente e Enfermagem.
ETEC Suzano Administração, Contabilidade, Enfermagem, Química e Meio
Ambiente e Secretariado.
SENAI Suzano Eletromecânica e Mecânica.
IFSP Suzano Eletroeletrônica, Automação Industrial e Administração.

Na região do Alto Tietê, nos municípios vizinhos, também há uma oferta


importante de ensino técnico como pode verificado no Quadro 5.

Quadro 5. Escolas Técnicas no Alto Tietê.


Colégio Tableau Enfermagem; Radiologia; Farmácia; Veterinária;
Análises Clínicas e Estética.
Mogi das Cruzes
ColégioTécnico Rosa Enfermagem, Farmácia e Segurança do Trabalho.
Mariyn
NTP Escola Técnica Química; Meio Ambiente e Edificações.

15
ETEC – Mogi das Administração, Agenciamento de Viagens, Automação
Cruzes Industrial, Design de Interiores, Edificações, Eletrônica,
Eletrotécnica Mecânica, Mecatrônica; Nutrição e
Dietética,
Projetos Mecânicos, Secretariado e Segurança do
Trabalho.
Colégio Rondon Administração, Contabilidade, Eletrotécnica, Lazer,
Logística, Marketing, Prótese Dentária e Saúde Bucal.

Ceti - Centro Ens. Enfermagem, Enfermagem do Trabalho.


Poá ETEC- Poá Administração, Informática e Info. para Internet.

Ferraz de Escola de Base Enfermagem, Segurança do Trabalho.


Vasconcelos Ferrazense
ETEC – Ferraz de Administração, Informática, Logística, Segurança do
Vasconcelos Trabalho e Secretariado.
Itaquaquecetuba Escola Técnica Enfermagem, Imobilização Ortopédica.
Aliança Enfermagem
ETEC - Informática, Informática para Internet
Itaquaquecetuba

O Município de Suzano dispõe de oferta de cursos superiores, conforme indica


o Quadro 6.

Quadro 6. Escolas de ensino Superior em Suzano.


UNISUZ Administração, Ciências Contábeis Direito, Presencial
Educação Física, Letras, Matemática, Pedagogia
Sistemas de Informação, Tecnologia em Gestão
Financeira, Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos, Tecnologia em Logística, Tecnologia em
Marketing, Tecnologia em Negócios Imobiliários e
Sistemas de Informação.
UNOPAR Administração, Artes Visuais, Ciências Biológicas EAD
(licenciatura), Ciências Contábeis, Ciências
Econômicas, Educação Física, Geografia, História,
Letras, Matemática, Pedagogia, Serviço Social,
Sociologia, Tecnologia em Analise e
Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em
Estética e Imagem Pessoal, Tecnologia de Gestão
Ambiental, Tecnologia em Gestão Recursos
Humanos, Tecnologia em Gestão Financeira,
Tecnologia em Gestão Hospitalar, Tecnologia em
Gestão Pública, Tecnologia em Gestão Logística,
Tecnologia de Gestão, Processos Gerenciais,
Tecnologia em Gestão em Segurança do Trabalho.
Faculdade Piaget Administração, Ciências Contábeis, Nutrição, Presencial
Fisioterapia, Farmácia, Educação Física e Engenharia
Ambiental.

16
IFSP Tecnologia em Processos Químicos, Presencial
Tecnologia em Mecatrônica,
Tecnologia em Logística,
Licenciatura em Química.

A caracterização da oferta do ensino superior completa-se com os dados


da região do Alto Tietê. Como poder ser observado no Quadro 7, a oferta de
ensino superior é predominantemente particular e concentrada na cidade de
Mogi das Cruzes.

Quadro 7. Escolas de Ensino Superior na região do Alto Tietê.

UNG Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis,


Serviço Social, Letras, Pedagogia, Tecnologia de Gestão
Itaquaquecetuba Ambiental, Tecnologia de Gestão da Qualidade.
FATEC Tecnologia da Gestão Comercial e Secretariado (Tecnologia).
FATEC Agronegócio, Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
Recursos Humanos e Logística.
UMC – Marketing (Tecnologia), Administração (Bacharelado), Gestão
Universidade da Qualidade (Tecnologia), Ciências Contábeis (Bacharelado),
de Mogi das Gestão de Recursos Humanos (Tecnologia), Logística
Cruzes (Tecnologia), Negócios Imobiliários (Tecnologia), Processos
Gerenciais (Tecnologia), Relações Internacionais
(Bacharelado), Secretariado (Tecnologia).
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia de
Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,
Engenharia Química, Química (Licenciatura), Química
(Bacharelado), Sistemas de Informação.
Artes Visuais (Licenciatura), Comunicação Social, Direito,
Letras Pedagogia (Licenciatura).
Biomedicina, Biologia (Bacharelado), Biologia - (Licenciatura),
Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura),
Mogi das Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão Ambiental,
Cruzes Medicina, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Radiologia.
Tecnologia: Produção Publicitária, Gestão de Produção
Industrial, Manutenção Industrial, Alimentos, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Automação Industrial, Design de
Interiores, Design Gráfico, Fotografia, Gestão Ambiental,
Produção Audiovisual, Produção Multimídia, Radiologia e
Redes de Computadores.

17
Centro Arquitetura e Urbanismo; Design de Interiores; Comunicação
Universitário Social; Artes Visuais; Ciências Biológicas; Matemática;
Braz Cubas Pedagogia; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil;
Engenharia da Computação; Engenharia de Controle e
Automação; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica; Automação Industrial (tecnólogo);
Gestão Ambiental (tecnólogo); Sistemas Automotivos
(tecnólogo); Administração; Ciências Contábeis; Direito;
Gestão em Recursos Humanos (tecnólogo); Gestão Financeira
(tecnólogo); Logística(tecnólogo); Processos Gerenciais
(tecnólogo); Biomedicina; Enfermagem; Estética; Farmácia;
Fisioterapia; Odontologia; Óptica e Optometria (tecnólogo);
Psicologia; Radiologia (tecnólogo) e Serviço Social.

2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O Plano Nacional de Educação, PNE, (2014-2024, Lei nº 13.005/2014) e em


discussão no Congresso, prevê algumas diretrizes, entre as quais são destacadas
as metas III, IV, V, VII e X:

III - superação das desigualdades educacionais;


IV - melhoria da qualidade do ensino;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e
éticos em que se fundamenta a sociedade;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.
Essas diretrizes são traduzidas por metas que, para o ensino superior, incluem
o aumento da taxa de matrícula líquida de 13,9% para 33% do número de alunos
entre 18 a 24 anos. O PNE inclui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica na estratégia de ampliar e interiorizar a oferta de vagas do
ensino profissional e superior. Para isso, o Plano propõe a oferta de cursos que
considerem “as necessidades do desenvolvimento do país, a inovação tecnológica e
a melhoria da qualidade da educação básica”.
Coerentemente com o PNE, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
do Instituto Federal de Educação de São Paulo (IFSP), enquanto componente da
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, identifica um
crescimento da economia brasileira e uma demanda por educação profissional que
dê suporte ao desenvolvimento econômico. O PDI constata uma necessidade de

18
ampliar a oferta de “pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e,
principalmente, técnicos de nível médio”.

O PDI chama atenção para a baixa oferta de cursos superiores gratuitos e de


qualidade no Estado de São Paulo, o que reforça o papel do IFSP no atendimento
dessas demandas, pois o Instituto “deverá desempenhar um relevante papel na
formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres
e doutores”.

Dois aspectos importantes são destacados pelo PDI para nortear o


oferecimento de cursos do Instituto. Um deles é a necessidade de atendimento a
uma população que, ao longo da história, ficou sem esse tipo de educação e, em
decorrência, não teve oportunidade de formação para o trabalho. O outro aspecto é
a sintonia da oferta de cursos com os arranjos produtivos, de âmbito local e regional,
sendo que o dimensionamento dos cursos privilegiará a oferta de cursos técnicos e
licenciaturas e de graduação na área tecnológica.

Essa sintonia é que auxiliará no desenvolvimento da cultura, do


empreendedorismo e cooperativismo e interferirá na evolução socioeconômica da
região na área de influência de cada câmpus.

O IFSP – Campus Suzano ocupa uma posição geográfica estratégica na


região do Alto Tietê, sendo a única Instituição Pública que oferece curso de
graduação para formação de professores. A região possui uma população de
1.557.644 habitantes, em 2017, segundo dados do IBGE e conta com 77.459
estudantes matriculados na modalidade do Ensino Médio e 259 escolas de
Ensino Médio (propedêutico e profissionalizante), conforme indicado no Quadro
3
8 (dados do INEP – 2017) .

Quadro 8: Total de matrículas e escolas do Ensino Médio do Alto


Tietê.

Total de Matrículas no Total de Escolas de


Cidade Ensino Médio Ensino Médio
Arujá 4.250 19
Biritiba-Mirim 1.277 3
Ferraz de Vasconcelos 7.979 23

19
Guararema 1.446 9
Itaquaquecetuba 17.423 49
Mogi das Cruzes 20.459 71
Poá 6.457 24
Salesópolis 812 2
Santa Isabel 2.450 12
Suzano 15.041 39
Total de Matrículas: 77.549 Total de Escolas: 251

Estima-se que a maioria dos futuros alunos matriculados no curso de


Bacharelado em Química Industrial do IFSP – Câmpus Suzano será oriunda da
escola pública. O perfil socioeconômico desses alunos é compatível com dados
divulgados por órgãos oficiais, indivíduos provindos de classes economicamente
menos favorecidas, cujos pais frequentemente não concluíram o ensino fundamental
ou educação básica.

Dessa forma, o oferecimento do curso de Bacharelado em Química


Industrial no IFSP – Câmpus Suzano irá contribuir para que alunos menos
favorecidos economicamente possam ingressar e concluir um curso superior, o
que torna a oferta de educação pública, gratuita e de qualidade ainda mais
relevante na cidade de Suzano e na região do Alto Tietê.

. Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação prevê algumas metas para o


aumento da oferta de educação superior pública e gratuita entre as quais se destaca
a meta 12:

Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior


para cinquenta por cento e a taxa líquida para trinta e três por
cento da população de dezoito a vinte e quatro anos, assegurada
a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, quarenta por
cento das novas matrículas, no segmento público.

3
INEP: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da
Educação Básica, 2017 [on-line]. Brasília: INEP, 2018 [30 de abril de 2018]. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica

20
O município de Suzano apresentou baixo número de matrículas no Ensino
Superior em 2012 e 2015, conforme dados do IBGE, 2015, Gráfico 1. Desse
modo, o oferecimento do curso superior de Bacharelado em Química Industrial,
pelo IFSP, contribui para que a Meta 12 do PNE (2014-2014) seja atingida.

Gráfico 1: Matrículas do município de Suzano nas modalidades de Ensino


Pré-escolar, Fundamental, Médio e Superior, no período de 2005 a 2015 .

Ensino Pré-escolar

Ensino Médio
Ensino Superior

2.1. Caracterização do setor químico de Suzano e sua importância.

O Município de Suzano conta com forte setor industrial, com grande


diversidade de atividades, no qual se destaca o setor químico, que inclui diversas
empresas líderes no mercado brasileiro e com importante participação no mercado
mundial. Essas empresas são responsáveis pela produção de uma ampla gama de
insumos químicos que incluem anticorrosivos, chapas de impressão, corantes,
detergentes, especialidades químicas para o processamento de polímeros, de couro,
de papel e de tecidos, fertilizantes, flavorizantes, fragrâncias, fungicidas, gases
industriais, herbicidas, materiais poliméricos, medicamentos, papel, papelão,
revestimentos cerâmicos, tintas, vernizes e também oferecem serviços analíticos
químicos e microbiológicos. Além disso, também deve ser destacada a existência de
um forte setor regional de processamento de alimentos.

21
Esse segmento inclui grandes empresas como Clariant, Formiline, Gyotoku,
Kimberly –Clark, Nalco, Sanofi-Aventis, Suzano Papel e Celulose e, nos municípios
vizinhos e muito próximos a Suzano, empresas líderes nos respectivos segmentos
de atuação como IBAR, Mabesa e Nitroquímica. O setor químico conta ainda com
um destacado grupo de médias e pequenas empresas, que são responsáveis pela
grande diversificação de produtos e serviços ofertados na região. A importância do
segmento químico também pode ser avaliada pelo peso do setor na arrecadação de
ICMS do município, uma vez que o setor é responsável por mais da metade (55%)
da arrecadação desse imposto.

2.2. Demanda de trabalho por segmento e potencialidades

Conforme indicam os dados do Ministério do Trabalho nos últimos 12 meses,


a cidade de Suzano admitiu 4.616 funcionários na Indústria de Transformação,
ficando atrás dos setores de serviços e de comércio, conforme mostra evolução do
emprego por setor de atividade econômica, do município de Suzano, indicado no
Quadro 2.

É possível afirmar que, desde os anos 90, fatores como a forte abertura
comercial implementada no país, a desregulamentação da economia, a valorização
cambial, a elevação das taxas de juros, o baixo crescimento econômico, a influência
da revolução microeletrônica e a existência de novas técnicas organizacionais
determinaram profundas mudanças no setor industrial.

Essas mudanças levaram a um conjunto de modificações nas relações de


produção e trabalho que procuram adaptar o sistema produtivo a um mercado mais
instável e competitivo. Nessa reestruturação, foram e vêm sendo adotadas
inovações de natureza técnica e organizacional. Novos processos produtivos estão
sendo introduzidos e antigos foram modificados e aperfeiçoados.

A necessidade de inovação decorrente dessas alterações na economia


brasileira permite constatar que o setor químico buscou mais eficiência diante de
pressões competitivas mais severas e, em decorrência, o setor pode ser
considerado como um segmento com empresas inovadoras ou muito inovadoras.

É evidente que o esforço em busca de maior competitividade está associado


ao grau de inovação e, nesse contexto, o Bacharel em Química Industrial pode ter

22
um papel de destaque, pois os conhecimentos desse tipo de profissional são
fundamentais na inovação nas empresas, tanto nas de pequeno quanto nas de
grande porte.

Como enfatiza o PDI do Instituto, a formação almejada para esse profissional


deve integrar o saber e o fazer e, assim, estimular a reflexão crítica das atividades
da sociedade atual e contribuir para a solução de seus problemas e, também, para a
afirmação de novos paradigmas tecnológicos. Essa integração deve contribuir no
desenvolvimento da pesquisa tecnológica, na elevação do potencial das atividades
produtivas locais e na democratização do conhecimento à comunidade.

2.3. Demandas da comunidade.

Com o intuito de atender a solicitação dos discentes do curso de Tecnologia


em Processos Químicos ofertado no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnológica de São Paulo, Câmpus Suzano (IFSP) encaminhada à coordenação do
curso na forma de um abaixo assinado em junho 2017. O documento foi assinado
por 62% dos alunos matriculados no curso de Tecnologia em Processos Químicos.
Neste abaixo assinado os alunos informaram a dificuldade de candidatarem a vagas
de estágio, pela inexistência de vagas para Tecnólogo em Processos Químicos. O
núcleo docente estruturante do curso de Processos Químicos analisou as
informações, realizou a pesquisa sobre oferta de emprego e estágio no Estado de
São Paulo.

A pesquisa sobre vagas de emprego e estágio foram conduzidas pelo Núcleo


Docente Estruturante do curso de Tecnologia em Processos Químicos em 03 de
agosto de 2017. A pesquisa utilizou os sites de empregos: Catho, Indeed e
Vagas.com. e os sites de estágio CIEE e NUBE. A busca de vagas limitou-se ao
Estado de São Paulo, na qual, constatou-se a inexistência de vagas tanto de
emprego quanto de estágio para o Tecnólogo em Processos Químicos. A busca por
vagas com o perfil de Bacharel em Química revelou um total de 49 vagas de
emprego e 6 vagas de estágio.

Os dados mencionados acima mostram que a implantação do curso de


Bacharelado em Química Industrial garantirá um número maior de oportunidades
aos alunos para candidatura em vagas de estágio, empregos e participação em
concursos públicos, configurando-se como mais adequada para o contexto atual.

23
A consulta pública, conduzida pelo fórum do PDI local, foi realizada em 07 de
fevereiro de 2018, deliberou por unanimidade, o envio da proposta de alteração do
curso para a Reitoria do IFSP. Neste dia foi esclarecida que esta alteração não
possui impactos significativos em número de docentes, infraestrutura física e no
balizador descrito na Lei de criação dos Institutos Federais, Lei nº 11.892 de 29 de
dezembro de 2008.

Cabe destacar que em toda a região do Alto Tietê existe um único curso de
Bacharelado em Química, ofertado por instituição particular. Como apontado
anteriormente, a oferta de um curso de Bacharelado em Química Industrial é atender
às expectativas da comunidade e as necessidades das empresas da região e
aumentar, assim, as chances de inserção e contribuição dos egressos no mercado
de trabalho.

O curso de Bacharelado em Química Industrial conta com a utilização da


infraestrutura física que está implantada no Câmpus Suzano, assegurando uma
formação de qualidade para os futuros profissionais.
O curso escolhido de Bacharelado em Química Industrial será oferecido no
período noturno com 40 vagas anuais, com ingresso no 1º semestre.

3. OBJETIVOS DO CURSO

3.1 Objetivo Geral

O Curso de Bacharelado em Química Industrial tem a finalidade de formar


profissionais éticos, reflexivos e qualificados, aptos a empregar os conhecimentos
adquiridos e as competências e habilidades desenvolvidas, previstas no seu perfil
profissional, para atuar nas diferentes áreas de interface científica inseridas no
mercado de trabalho. Dessa forma, busca-se contribuir para atender às demandas
sociais, políticas, econômicas e ambientais da Região Metropolitana do Estado de
São Paulo, colaborando para a resolução de seus múltiplos problemas de modo
sustentável.

3.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos a serem atingidos são:

24
 Ofertar conteúdos capazes de formar um profissional com elevado
senso ético e de responsabilidade social e profissional;
 Assegurar a aprendizagem de conteúdos de química compatíveis com
as competências e habilidades do Químico – Bacharel com formação
em química industrial;
 Estimular o desenvolvimento do espírito científico e reflexivo e ético;
 Fornecer conhecimento geral de problemas regionais, nacionais e
mundiais, nos quais estão inseridos conhecimentos químicos e
educacionais e tecnológicos e que são objeto de trabalho do
profissional ora em formação;
 Criar mecanismos para estimular o senso crítico do aluno;
 Conscientizar o aluno dos problemas mundiais referentes à natureza e
estimulá‐lo a adquirir um senso de preservação da vida e do meio
ambiente;
 Empreender conteúdos como saúde e segurança no trabalho, impactos
e riscos ambientais da indústria química, gerenciamento da qualidade,
economia e custos;
 Desenvolver o estímulo à pesquisa e desenvolvimento sustentável, que
resultará na geração do conhecimento;
 Integrar o conhecimento tecnológico com o sistema produtivo,
assegurando assim o mercado de trabalho para o egresso;
 Desenvolver a capacidade de continuar se aperfeiçoando e de se
adaptar às novas condições de trabalho;
 Desenvolver a capacidade de gestão e supervisão de processos e
controle de qualidade;
 Desenvolver pesquisa para melhoria e adaptação de tecnologias;
 Realizar controle de qualidade e de processos industriais;
 Monitorar e controlar processos;
 Realizar análises químicas e microbiológicas;
 Desenvolver a capacidade de elaborar e divulgar o conhecimento
científico e tecnológico para diferentes públicos e com diferentes
mídias;

25
 Estimular o aluno a desenvolver projetos, acadêmicos ou sociais,
contando com o apoio do corpo docente.

4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Bacharel em Química ou Químico se dedica ao estudo dos elementos


constituintes da matéria, de suas características, propriedades combinatórias,
processos de obtenção e aplicações. Investiga a maneira que esses elementos
básicos interagem entre si e a energia liberada ou absorvida nos processos de
transformação. Em sua atividade, supervisiona a fabricação de produtos para o uso
doméstico (detergentes, cosméticos), de insumos agrícolas (fertilizantes e
defensivos), de insumos industriais (corantes, estabilizantes, conservantes,
aromatizantes) e de matérias-primas (solventes, plásticos, borrachas). Realiza o
tratamento de efluentes industriais, visando à proteção do meio ambiente e o
reaproveitamento de subprodutos. Pode atuar também na área de análises químicas
e controle de qualidade, desenvolvendo novos métodos analíticos, ou na operação
de equipamentos para a detecção de resíduos tóxicos em alimentos e quantidades
de drogas no organismo humano. Coordena e supervisiona equipes de trabalho;
efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua
atuação, considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais.

O curso de Bacharelado em Química Industrial busca desenvolver no aluno


competências e habilidades para adquirir a fundamentação tecnocientífica da
profissão e para prepará-lo para operação de processos, de forma a evitar
desperdícios, reduzir impactos ambientais, garantir a viabilidade técnico-econômica
dos processos e a sua sustentabilidade. O curso proporciona aos alunos uma
formação de qualidade para atender às expectativas e necessidades das empresas
da região e aumentar, assim, as chances de inserção e contribuição dos egressos
no mercado de trabalho.

A formação almejada para esse profissional busca a interdisciplinaridade de


conhecimentos e deve, ainda, integrar o saber e o fazer. Busca-se também a
integração do estudo com a prática, seja a prática dos laboratórios didáticos, seja a
obtida com as visitas técnicas, seja a adquirida na vida profissional dos alunos, pois
muitos deles mantêm atividade profissional durante o período de estudos, seja ainda

26
pelo incentivo ao estágio orientado e à pesquisa por meio de bolsas de iniciação
científica. A formação almejada é técnica-científica e humanística que busca
estimular a reflexão crítica das atividades da sociedade atual, contribuir para a
solução de seus problemas e também para a afirmação de novos paradigmas
tecnológicos. Essa formação deve preparar o aluno para os desafios de inovação e
desenvolvimento tecnológico das próximas décadas, contribuir para o
desenvolvimento da pesquisa tecnológica, para a elevação do potencial das
atividades produtivas locais e para a democratização do conhecimento à
comunidade.

A formação técnica-científica e humanística conduz o profissional na tomada de


decisões, na condução de grupos de trabalhos e desenvolvimento de pesquisa. O
profissional deve estar preparado a se posicionar diante de novos desafios, além de
estar consciente da necessidade constante de atualização profissional.

Esse profissional atua em diferentes posições em indústrias químicas, com


ênfase na atuação em cargos de chefia técnica, em Institutos de Pesquisa Científica
e Tecnológica, também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou
prestando consultorias.

O conhecimento específico de sua área de atuação é complementado e


integrado a uma experiência prático-teórica significativa e multidisciplinar, uma
vivência e familiaridade com novos recursos tecnológicos e avanços científicos.

Esse profissional atende às expectativas do mercado de trabalho que busca um


profissional tecnicamente capacitado, e com atitudes proativas, o que implica
também na capacidade de se desenvolver diante de novas realidades e desafios
técnicos.

Para atingir esse perfil, as competências profissionais são as seguintes:

I. Competências referentes ao domínio de conteúdos químicos a serem


compartilhados, em seus significados e em sua articulação interdisciplinar,
nos diferentes contextos:

 Ter conhecimentos referentes aos aspectos gerais de Química e


específicos da Química Orgânica, Inorgânica, Analítica, Bioquímica,
Físico-química e habilidade para compreender novos desafios e que

27
permitam explorar situações-problema, procurar regularidades, fazer
conjecturas, fazer generalizações, pensar de maneira lógica, decidir
sobre a razoabilidade de um procedimento.

 Reconhecer os principais processos químicos industriais e o controle


de operações no âmbito de atividades de indústria, vendas, marketing,
segurança, administração pública e outras nas quais o conhecimento
da química seja relevante.

 Possuir conhecimento da utilização de processos de manuseio e


descarte de materiais e de rejeitos, tendo em vista a preservação da
qualidade do ambiente.

 Dominar os conhecimentos técnico-científicos que serão objetos da


sua atividade, adequando-os às realidades na indústria, em laboratório
de pesquisa ou em instituição de ensino superior.

 Relacionar novas descobertas científicas e tecnológicas à sua


atividade profissional, buscando a melhoria dos processos sob sua
responsabilidade.

 Ter consciência da busca da sustentabilidade ambiental,


compreendendo e aplicando princípios da química verde nas diversas
áreas de atuação.

 Dominar os conhecimentos de sua área e correlatas de maneira a


poder ensiná-los a subordinados e clientes.

 Compartilhar saberes com profissionais de outras áreas e disciplinas,


articulando seus trabalho e contribuições.

 Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação


de forma a aumentar as possibilidades de sucesso e melhorias de
processo.

II. Competências referentes ao comprometimento com valores indispensáveis


para uma sociedade democrática:

28
 Pautar-se, como profissional e cidadãos, por princípios da ética
democrática, que valorizam a dignidade humana, a justiça, o respeito
mútuo, a participação, a responsabilidade, o diálogo e a solidariedade.

 Reconhecer e respeitar a diversidade manifestada na sociedade,


quanto a aspectos sociais, culturais e físicos, desacreditando e
combatendo todas as formas sociais de discriminação.

 Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e técnicas por


valores que focalizam interesses de caráter geral da sociedade
democrática, orientando-se por pressupostos filosóficos coerentes.

III. Competências referentes ao próprio desenvolvimento profissional:

 Adotar uma atitude proativa, ou seja, de disponibilidade e flexibilidade


para mudanças, gosto pela ampliação do conhecimento, utilizando
diferentes fontes e veículos de informação, gosto pela leitura e
empenho no uso da escrita como instrumento de desenvolvimento
profissional;

 Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho,


empenhando-se em compartilhar a prática em produções coletivas;

 Exercer uma vida profissional crítica, com base nos conhecimentos


sobre a organização, gestão e financiamento dos sistemas de
produção/ensino/pesquisa.

 Utilizar as diferentes tecnologias e suas contribuições para a


aprendizagem e desenvolvimento de processos químicos.

O egresso adquire conhecimento tecnológico e acadêmico, domínio das


técnicas básicas de utilização de laboratórios que lhe permite atuar com criatividade
e segurança na atividade industrial e, ao mesmo tempo, o prepare para um bom
desempenho num posterior curso de pós-graduação em Química ou áreas afins.

O enfoque do curso também atende às disposições definidas pelo decreto


presidencial nº. 4 281, de 25 de junho de 2002, e pela lei 9.795 de 27 de abril de
1999, que dispõem sobre os princípios da educação ambiental a sua integração nos
currículos escolares.

29
Destaque-se que o perfil profissional do egresso com a formação proposta é
coerente com as atribuições definidas para esse profissional pelo Conselho Regional
de Química (CRQ-IV, 2005). Segundo o CRQ, as atribuições dos Químicos
Industriais, possuem atribuições de 1 a 13 restritas à sua área de formação da
Resolução Normativa nº 36, de 25/4/1974, ou seja, têm todas as atribuições de um
profissional da área de química com exceção das de estudo, planejamento, projeto e
especificação de equipamentos e unidades industriais; execução, instalação e
fiscalização de montagem de equipamentos e instalações e condução de equipe de
instalação, montagem, reparo e manutenção.

5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

Para acesso ao curso superior de Bacharelado em Química Industrial, o


estudante deverá ter concluído o Ensino Médio ou equivalente.

O ingresso ao curso será por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU),


de responsabilidade do MEC, e processos simplificados para vagas remanescentes,
por meio de edital específico, a ser publicado pelo IFSP no endereço eletrônico
www.ifsp.edu.br.

O curso é noturno e apresenta ingresso anual de 40 alunos por turma.

Outras formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência


externa, ou por outra forma definida pelo IFSP.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo do curso de Química Industrial foi elaborado tomando como base


as Diretrizes Curriculares para Cursos de Química aprovada em 06/11/2001 com
publicação do parecer no. CNE/CES 1.303/2001 e a resolução CNE/CES 8, de 11
de março de 2002, e também a resolução normativa no. 36 de 25/04/1974 do
Conselho Federal de Química (CFQ), complementada por resolução ordinária n.
1.511 de 12/12/1975. Nessa proposta levou-se em conta também o Decreto-lei n.
5.452/43 (CLT), nos art. 325 a 351, que discorre sobre o exercício da profissão do
Químico. O exercício da profissão do Bacharel em Química é regulamentado pelo
Decreto no. 85.877 de 07/04/1981 que estabeleceu as normas para a execução da

30
Lei no. 2.800 de 18/06/1956 que criou o CFQ e os CRQs. Assim, os estudantes
formados terão condições de receber as 13 atribuições profissionais que confere o
direito de exercício profissional como Bacharel em Química industrial. Também foi
considerado o parecer CNE/CES no 184/2006 que retifica o parecer CNE no.
329/2004 que estabelece a carga-horária mínima para o curso de Bacharelado em
Química.

A prática pedagógica desta proposta será efetivada de acordo com a política


de ensino do Câmpus Suzano, que será sustentada pela regulamentação e previsão
institucional, tanto no que se refere ao Plano de Desenvolvimento Institucional,
quanto às demais práticas de ensino da instituição.

O objetivo do Curso de Bacharelado em Química Industrial, o Perfil


Profissional do Egresso e a Organização Curricular proposta articulam-se
coerentemente ao curso como um todo. O curso tem como objetivo geral formar
profissionais com caráter e consciência técnica-científica e humanística, que se
constituam como sujeitos criativos, inovadores, empreendedores e mobilizadores da
mudança, bem como, constituam-se como agentes de resultados. Da mesma forma,
o Perfil Profissional do Egresso é aquele que possui formação generalista, que
utiliza os conhecimentos científicos e tecnológicos para atuar tanto na condução e
controle de operações e processos industriais de base química, quanto no controle
químico de qualidade de matérias-primas e produtos, respeitando normas técnicas
de qualidade, segurança e proteção ambiental. Deverá estar apto para a pesquisa e
desenvolvimento de novos produtos e processos desenvolvidos na Indústria
Química; avaliar os produtos em todas as suas fases de fabricação, inclusive os
produtos intermediários, acabados e matérias primas; supervisionar os serviços no
setor de controle de qualidade e de processamento, desenvolver e avaliar as
análises químicas e microbiológicas; desenvolver ações de preservação ambiental e
monitorar os ambientes dos processos químicos industriais.

Assim, o currículo proposto se dá de forma global e integral - aprofundando


não somente os conceitos na área de saber, por meio da incorporação dos
fundamentos tecnológicos necessários à adequada compreensão dos processos e
das atividades profissionais na gestão organizacional - como também se integra a
uma visão de cultura e educação.

31
O curso está organizado sob o regime seriado semestral, em oito (8) períodos
letivos, integralizados por Componentes Curriculares, Práticas Profissionais
Integradas, Atividades complementares, Estágio Curricular Supervisionado e
Trabalho de Conclusão de Curso.

Considerando as normas acadêmicas atuais (organização didática) do IFSP,


o prazo máximo para integralização curricular do curso será o dobro dos
semestres/anos previstos para conclusão, incluindo-se, nesse caso, o trabalho de
conclusão de curso e demais atividades obrigatórias, e, períodos de trancamento de
matrícula.

O Curso constitui-se de um conjunto de componentes curriculares regidos por


uma sequência obrigatória de pré-requisitos, conforme descrito na seção 6.3. Cada
semestre é constituído por 100 dias letivos e cada aula tem a duração de 50 minutos.
A distribuição das aulas durante a semana será de segunda-feira a sexta-feira, das
19h00 às 22h35, de acordo com o calendário acadêmico e o planejamento de cada
semestre.

A carga horária total mínima do curso será de 2813,3 horas conforme


especificado:

 2.566,6 horas teóricas para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares de


formação específica e presencial, em sala de aula;
 66,7 horas de componentes curriculares eletivos, em sala de aula;
 100 horas de Atividades Complementares;
 80 horas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

A formulação, organização e sequência do conhecimento estão integradas a uma


visão de cultura, de educação e de currículo global e integral. Essa articulação
também oferece flexibilidade, uma vez que os estudantes podem escolher o
momento de cursarem os componentes ao longo de sua trajetória escolar, desde
que atendidos os pré-requisitos e dentro do prazo máximo para integralização
curricular do curso.

A matriz curricular é composta de três núcleos: formação básica, formação


específica química e formação específica industrial. A formação básica refere-se aos
conteúdos essenciais, envolvendo teoria e laboratório, quando os alunos trabalham

32
em grupos pequenos ou individualmente. Dos conteúdos básicos deverão fazer
parte Matemática, Física, Português e Informática. A formação específica em
química refere- se aos conteúdos para o desenvolvimento de competências e
habilidades nas áreas de Química Orgânica, Inorgânica, Analítica e Bioquímica. A
formação específica Industrial refere- se a um leque abrangente de conteúdos e
atividades que garantem uma formação na área de Processos Químicos Industriais.

Com a finalidade de desenvolver saberes além daqueles oferecidos pelos


componentes curriculares elencados na estrutura curricular do curso, os acadêmicos
terão a possibilidade de cursar componentes eletivos no 6º e 8º semestres,
constantes do rol do projeto do curso.

Os acadêmicos deverão desenvolver ao longo do curso ações interdisciplinares e


integradoras, que buscam desenvolver a construção do conhecimento e
experiências por meio do contato com a realidade cotidiana encontrada nos
diferentes campos de atuação profissional do Químico Industrial. Os alunos terão a
oportunidade de conhecer e praticar in loco o que está aprendendo no espaço da
sala de aula, articulando a teoria com a prática. Os discentes desenvolverão as
atividades a cada semestre que serão propostas conjuntamente por um grupo de
componentes curriculares.

O Trabalho de Conclusão de Curso possui os objetivos de consolidar os


conhecimentos construídos ao longo do curso em um trabalho de pesquisa ou
projeto; de possibilitar ao estudante o aprofundamento e articulação entre teoria e
prática e o de desenvolver a capacidade crítica e analítica do aprendizado
vivenciado. Finalmente, as Atividades Complementares enriquecem o processo de
aprendizagem e privilegiam a complementação da formação social do cidadão e o
aperfeiçoamento profissional.

É importante observar que também está previsto um estágio supervisionado


optativo, que deverá ser realizado de maneira concomitante com o curso e
acompanhado pelo câmpus após a conclusão do quarto semestre.

A metodologia do trabalho pedagógico apresenta grande diversidade, variando


de acordo com as necessidades dos estudantes, o perfil do grupo/classe, as
especificidades da disciplina, o trabalho do professor, dentre outras variáveis (como
detalhado no item 7). Vale dizer que, além da adequação das metodologias de

33
ensino aos perfis e necessidades dos acadêmicos, a coordenação de extensão
divulga, em seus murais e mídias, ofertas de estágio e de trabalho, bem como
cursos de formação continuada para promover e facilitar maior acesso dos
estudantes e da comunidade ao mercado de trabalho. Já a Coordenadoria
Sociopedagógica (CSP) oferece apoio pedagógico, social e psicológico aos
estudantes, bem como os orienta para a obtenção de auxílios do Programa de
Auxílio Permanência (PAP), dos quais podemos citar: transporte, alimentação,
moradia, creche, apoio pedagógico e saúde. Uma outra atribuição da CSP junto ao
NAPNE (Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas) é a promoção
de ações inclusivas, incluindo a construção de currículos, objetivos, conteúdos e
metodologias que sejam adequados às condições de aprendizagem do(a) estudante
com necessidades específicas. Todas essas iniciativas possuem o objetivo de
garantir a acessibilidade dos estudantes ao ensino, garantindo a igualdade de
oportunidades educacionais, bem como o ingresso, a permanência e o êxito de
estudantes ao longo do curso.

6.1. Identificação do Curso

Quadro 9 – Identificação do curso

Curso Superior: Bacharelado em Química Industrial


Campus Suzano
Período Noturno
Vagas semestrais ----------
Vagas Anuais 40 vagas
Nº de semestres 8 semestres
Carga Horária
2813,3
Mínima Obrigatória
Duração da Hora-aula 50 minutos
Duração do semestre 20 semanas

34
Dependendo da opção do estudante em realizar os componentes curriculares
não obrigatórios ao curso, tais como estágio supervisionado e disciplina de Libras e,
teremos as cargas horárias possíveis apresentadas no Quadro 10.

Quadro 10 – Carga horária do curso

Total de
Cargas Horárias possíveis para o curso de Bacharelado em Química Industrial
horas

Carga horária mínima: Disciplinas obrigatórias + TCC + ACs 2813,3 h

Disciplinas obrigatórias + TCC + ACs + Estágio 2973,3 h

Disciplinas obrigatórias + TCC + ACs + Libras 2846,6 h

Disciplinas obrigatórias + TCC + ACs + Estágio + Libras 3006,7 h

Carga horária máxima: Disciplinas obrigatórias + TCC + ACs + Estágio + Libras 3006,7 h

35
6.2. Representação Gráfica do Perfil de Formação

36
6.3. Pré-requisitos

Com relação à matriz curricular apresentada no Anexo I e os componentes


curriculares, deve-se destacar que os conteúdos e o percurso formativo são
orientados por meio de pré-requisitos que estão indicados no Quadro 11, à frente de
cada componente curricular. Isso significa que, para o desenvolvimento das
competências e habilidades previstas para os egressos, será adotada uma
sequência de oferecimento de disciplinas, sequência indicada na Estrutura curricular
e que pressupõe uma ordem de evolução temporal recomendada para o curso. As
disciplinas pré-requisitos são aquelas que devem ser cursadas obrigatoriamente
antes da matrícula na disciplina que as exige. Os componentes curriculares que não
constam na Tabela 8 não possuem pré-requisitos.

Quadro 11. Pré-requisitos


Componente Curricular Código Pré-requisito Código
Cálculo I CALP2 Fundamentos de Matemática FMTP1
Física II FSCP2 Física I FSCP1
Mecânica dos Fluidos MFLP4 Cálculo I CALP2
Eletricidade e Magnetismo ELMP3 Cálculo I CALP2
Físico-Química I FSQP3 Cálculo I CALP2
Química Analítica Qualitativa QALP4 Química Geral II QGRP2
Cálculo II CALP3 Cálculo I CALP2
Operações Unitárias I OPUP5 Mecânica dos Fluidos MFLP4
Química Analítica Quantitativa QAQP5 Química Geral II QGRP2
Cinética e Reatores CNRP7 Cálculo II CALP3
Operações Unitárias II OPUP6 Cálculo I CALP2
Transferência de Calor e TCMP5 Cálculo II CALP2
Massa
Operações Unitárias III OPUP7 Transferência de Calor e TCMP5
Massa

37
6.4. Educação das Relações Étnico-Raciais e História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena

Conforme determinado pela Resolução CNE/CP Nº 01/2004, que institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituições de
Ensino Superior incluirão, nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos
cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e
indígenas, objetivando promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes,
no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-
sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.

Visando atender à essas diretrizes, além das atividades que podem ser
desenvolvidas no câmpus envolvendo esta temática, algumas disciplinas do curso
abordarão conteúdos específicos enfocando estes assuntos.

No curso do Bacharelado em Química Industrial estas questões serão


tratadas especificamente em dois componentes curriculares do curso: Leitura,
Interpretação e Produção de Textos e História da Ciência e Tecnologia, conforme o
disposto nas ementas e conteúdos dessas duas disciplinas.

6.5. Educação Ambiental

Considerando a Lei nº 9.795/1999, que indica que “A educação ambiental é um


componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,
de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em
caráter formal e não-formal”, determina-se que a educação ambiental será
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente
também no ensino superior.

Com isso, prevê-se neste curso a integração da educação ambiental às


disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente (Decreto Nº
4.281/2002), por meio da realização de atividades curriculares e extracurriculares,
desenvolvendo-se este assunto principalmente nos componentes curriculares do
curso: Química Geral I, Técnicas de Laboratório, Higiene e Segurança Industrial com

38
ênfase na escolha de reagentes e cuidados no seu manuseio e disposição, bem
como introdução à legislação ambiental. Após estes conhecimentos gerais e
conceitos na educação ambiental, este tema é abordado ao longo do curso nas
diversas disciplinas como pode ser observado nos seus conteúdos programáticos e
em projetos, palestras, apresentações, programas, ações coletivas, dentre outras
possibilidades.

6.6. Direitos Humanos

Conforme determinação da Resolução CNE/CP n.1 de 30/05/2012 e Parecer


CNE/CP n.8 de 06/03/2012 sobre as Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos, as Instituições de Ensino Superior incluirão de modo transversal,
nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a
Educação em Direitos Humanos, bem como o tratamento de questões e temáticas
que dizem respeito ao seu objetivo central que é a formação para a vida e para a
convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de
organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e
planetário.

Visando atender à estas diretrizes, além das atividades que podem ser
desenvolvidas no câmpus envolvendo esta temática, algumas disciplinas abordarão
conteúdo específico enfocando estes assuntos. No curso de Bacharelado em
Química Industrial estas questões serão tratadas nas disciplinas: Leitura,
Interpretação e Produção de Textos e História da Ciência e Tecnologia.

6.7. Disciplina de LIBRAS

De acordo com o Decreto 5.626/2005, a disciplina “Libras” (Língua Brasileira de


Sinais) deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
Licenciatura, e optativa nos demais cursos de educação superior. Assim, a disciplina
de Libras é opcional, como previsto na grade do curso do Bacharelado em Química
Industrial, e será oferecida pelo menos uma vez ao longo do curso para cada turma
ingressante (Decreto nº 5.626/2005).

Assim, na estrutura curricular deste curso, visualiza-se a inserção da disciplina


LIBRAS, conforme determinação legal.
39
6.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se numa atividade


curricular, de natureza científica, em campo de conhecimento que mantenha
correlação direta com o curso. Deve representar a integração e a síntese dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso, expressando domínio do assunto
escolhido.
Assim, os objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso são:

 consolidar os conhecimentos construídos ao longo do curso em um trabalho


de pesquisa ou projeto;
 possibilitar, ao estudante, o aprofundamento e articulação entre teoria e
prática;
 desenvolver a capacidade de síntese das vivências do aprendizado.

O TCC no curso de Bacharelado em Química Industrial do IFSP Câmpus Suzano


é uma atividade curricular obrigatória, prevista a ser desenvolvida a partir do quinto
semestre do curso, e que busca consolidar e integrar os conhecimentos construídos
ao longo do curso na forma de projeto para a Química Industrial. Ele busca
aprofundar a relação entre teoria e prática, sendo um importante incentivo à
pesquisa e entendido como mais uma atividade de ensino e instrumento para a
iniciação científica. Esse trabalho deverá ser acompanhado por um professor
orientador do IFSP Câmpus Suzano e durante o curso, a partir do quinto semestre.

O TCC é uma atividade curricular de natureza científica/tecnológica, que pode


ser realizado no câmpus ou desenvolvido em colaboração com empresa da área, e
busca estimular o desenvolvimento de contribuições para a solução de problemas
relacionados a grande área de Química e a Química Industrial.

O TCC pode ser uma atividade individual ou realizada em equipe de trabalho


com máximo de três integrantes.

Para a realização deste trabalho os alunos devera cursar a disciplina de


Metodologia Científica, que busca desenvolver a capacidade de formular problemas
tecnológicos, identificar uma metodologia de estudo e análise de resultados, planejar
e executar experimentos. No desenvolvimento do trabalho, o aluno também será
estimulado a utilizar conhecimentos adquiridos ao longo do curso para definir
estratégias na resolução de um problema enfocado, além de realizar parte do
40
trabalho, em equipe, fora da sala de aula. O tempo previsto para essa atividade é de
80 horas e está incluído na matriz curricular do curso.

Para o desenvolvimento do TCC, o aluno deve receber orientações e apoio para


iniciação à pesquisa científica, compreendendo as etapas: (i) determinação do
problema de pesquisa, (ii) identificação do objeto de pesquisa; (iii) desenvolvimento
de pesquisa bibliográfica; (iv) escolha do referencial teórico; (v) determinação da
metodologia de pesquisa; (vi) planejamento das etapas e cronograma de atividades;
(vii) coleta de dados, (viii) análise dos dados e (ix) redação e apresentação do
trabalho. A avaliação da monografia será feita por uma banca examinadora, que
conferirá notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sendo considerado aprovada a monografia
com nota final igual ou superior a 6,0 (seis). As monografias que não obtiverem a
aprovação deverão ser reapresentadas, conforme orientação da banca examinadora
ou da Coordenação do curso até o final do período letivo subsequente.

Os outros formatos de TCC serão avaliados por uma banca composta por três
professores do curso que serão nomeados pelo colegiado do curso, com exceção do
artigo científico, que não passará por avaliação da banca de professores, com a
condição de sua publicação em revista científica ou comunicação oral em evento de
abrangência estadual ou nacional.

As orientações mais detalhadas sobre o Trabalho de Conclusão do Curso serão


definidas em regulamento próprio, aprovado pelo colegiado do curso.

6.9. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular Supervisionado é considerado o ato educativo


supervisionado envolvendo diferentes atividades desenvolvidas no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do educando, relacionado
ao curso que estiver frequentando regularmente. Assim, o estágio objetiva o
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho.

O estágio supervisionado é componente curricular do curso e é considerado


como uma atividade de caráter individual e optativa, integrado com o curso, com a

41
finalidade básica de colocar o aluno em diferentes níveis de contato com sua
realidade de trabalho. O estágio deve caracterizar-se pela realização de atividades
supervisionadas que impliquem no desenvolvimento de metodologias de trabalho ou
aprendizagem de técnicas, por meio da execução ou acompanhamento de serviços
ou projetos inerentes ao curso de Bacharelado em Química Industrial, visando
complementar a formação profissional do aluno, de modo a buscar aprimoramento
de conhecimentos e troca de ideias, informações e experiência.

O estágio deverá seguir o Regulamento de Estágio do IFSP , Portaria nº.


1204, de 11 de maio de 2011, elaborada em conformidade com a Lei do Estágio
(Lei Nº 11.788 de 25/09/2008) dentre outras legislações, para sistematizar o
processo de implantação, oferta e supervisão de estágios curriculares. O estágio
terá uma duração mínima de 160 horas, devendo ser concluído antes do término do
curso e realizado após a conclusão do 4º semestre.

Por intermédio do “Manual de Estágios” o aluno será informado das normas


estabelecidas pelo câmpus. Para iniciar o estágio, o aluno deve preencher
“formulário padrão” e entregar o “Plano de estágio”.

O estágio deve ser realizado em empresas/escolas na área de atuação do


curso e realizado com a supervisão de um profissional na empresa e a orientação de
um professor do IFSP.

Recomenda-se que o estágio seja realizado de maneira concomitante com o


curso, ou seja, ao aluno deverá realizar estágio enquanto estiver regularmente
matriculado no curso.

Quando realizado, as horas efetivamente cumpridas deverão constar no


Histórico Escolar do aluno. A escola acompanhará as atividades de estágio, cuja
sistemática será definida através de um Plano de Estágio Supervisionado. O Plano
de Estágio Supervisionado deverá prever os seguintes registros:

 sistemática de acompanhamento, controle e avaliação.


 justificativa;
 metodologias;
 objetivos;
 identificação do responsável pela Orientação de Estágio;
42
 definição de possíveis campos/áreas para realização de estágios.
Durante a realização do estágio, o aluno deve apresentar relatórios periódicos
ao professor orientador (IFSP). No término ele apresenta um relatório final
juntamente com o parecer do supervisor do estágio na empresa sobre o estágio
realizado.

6.10. ATIVIDADES COMPLEMENTARES - ACs


As Atividades Complementares são atividades extracurriculares realizadas
pelos discentes, no âmbito acadêmico ou não, e caracterizam-se por ser parte
integrante do currículo, além de enriquecerem o processo de aprendizagem e
privilegiarem a complementação da formação social do cidadão e o aperfeiçoamento
profissional. Possuem a finalidade de enriquecer o processo de aprendizagem,
privilegiando a complementação da formação social do cidadão e permitindo, no
âmbito do currículo, o aperfeiçoamento profissional, agregando valor ao currículo do
estudante, bem como à sua prática profissional.

As atividades complementares são obrigatórias e podem ser realizadas ao


longo de todo o curso de graduação, desde o início do curso, durante o período de
formação, totalizando 100 horas, a serem incorporadas na integralização da carga
horária do curso. Não serão computadas as ACs realizadas em período anterior ao
ingresso do aluno no curso. O cumprimento da carga horária mínima de 100 horas
em ACS é pré-requisito para a conclusão do curso e consequentemente, para a
obtenção do diploma.

Para ampliar e normatizar as formas de aproveitamento, assim como estimular


a diversidade destas atividades, a Quadro 12 apresenta as Atividades
Complementares que podem ser desenvolvidas, o código de cada atividade, a carga
horária máxima computada por atividade, a carga horária máxima total permitida
para um mesmo tipo de atividade durante o curso e o(s) documentos(s) exigido(s)
para comprovação do desenvolvimento da atividade. A carga horária mínima por
atividade é de 30 minutos (0,50 horas) e o valor da carga horária de cada atividade
deve ser um múltiplo de 15 minutos (0,25 horas) e deve ser igual ou inferior à carga
horária real da atividade desenvolvida.

43
Quando a ACs desenvolvida pelo discente puder ser relacionada a mais de um
código, o discente deve escolher e definir apenas um código, de modo que a ACs
seja pontuada uma única vez, evitando sobreposição de carga horária. Atividades
Complementares desenvolvidas para o cômputo de carga horária de disciplina não
serão computadas na carga horária de 100 horas ACs, evitando sobreposição de
carga horária. Quando a documentação exigida para comprovação da ACs solicitar
período e/ou carga horária, caso o certificado não apresente estas informações, o
discente deve apresentar, junto ao certificado, declaração emitida pela instituição
e/ou responsável pela atividade contendo estas informações, em acordo com o
exigido na Quadro 12.

O cumprimento das ACs é de inteira responsabilidade do aluno, cabendo ao


discente, ao longo do curso e dentro do prazo estabelecido pelo Calendário Escolar,
requerer semestralmente e por escrito a averbação da carga horária em seu
histórico escolar. Para isso, o discente deverá entregar os seguintes documentos ao
Coordenador do Curso ou professor responsável pelo recolhimento das Atividades
Complementares:

1- Formulário para apresentação das Atividades Complementares (deve ser


entregue semestralmente) ;
2- Formulário de acompanhamento geral pelo colegiado do curso das
Atividades Complementares;
3- Relatório de atividades (Anexo VI);
4- Cópia dos documentos comprobatórios de cada ACs, conforme Quadro 12,
acompanhada dos respectivos originais.
Caberá ao Colegiado do Curso validar a carga horária das ACs desenvolvidas
no semestre, tomar decisões para casos omissos e encaminhar o parecer ao
Coordenador do Curso. O Coordenador do Curso, com ciência do discente, solicitará
o registro desta carga horária no seu Histórico Escolar à Coordenadoria de Registros
Escolares.

Para atendimento às legislações e normas acadêmicas vigentes e/ou para


otimizar os procedimentos relacionados ao acompanhamento, validação e registro
das ACs desenvolvidas pelos alunos do curso de Bacharelado em Química Industrial,
as Instruções para Desenvolvimento e Registro das Atividades Complementares
44
(ACs), incluindo a Quadro 12 e os formularios, poderão ser revistas e reestruturadas
pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso e encaminhadas ao Colegiado do
curso para aprovação. Após análise pelo Colegiado, passam a ser válidas as
Instruções para Desenvolvimento e Registro das Atividades Complementares (ACs)
com as alterações aprovadas.

45
Quadro 12. Atividades Complementares (ACs), código da atividade, carga horária máxima computada por atividade, carga horária máxima total permitida
para um mesmo tipo de atividade durante o curso e documento(s) exigido(s) para comprovação do desenvolvimento da ACs. A sigla CHC corresponde a
Carga Horária Comprovada e indica que será contabilizada a carga horária indicada na documentação comprobatória, respeitado o limite de carga horária
máxima total. As cargas horárias máximas por atividade indicadas entre parênteses serão aquelas consideradas na impossibilidade de constar carga
horária na documentação comprobatória.

Código Carga horária máxima por Carga horária máxima


Atividade Complementares (ACs) Documento para comprovação exigido
atividade* total
Organização e/ou colaboração na realização de evento Portaria emitida pela Instituição ou declaração do
1 10h 100 horas responsável pelo evento contendo período e carga
acadêmico, científico, cultural, social ou esportivo
horária.
Participação em evento acadêmico, científico, cultural, 2 CHC Certificado de participação ou declaração do responsável
social ou esportivo (5h/por evento) 100 horas pelo evento contendo período e/ou carga horária.

Apresentação de trabalho (pôster) em evento acadêmico, Certificado de apresentação emitido pela


3 5h/trabalho 50 horas instituição/comissão organizadora ou declaração do
científico ou cultural
responsável pelo evento.
Apresentação oral de trabalho em evento acadêmico, Certificado de apresentação emitido pela
4 15h/apresentação 75 horas instituição/comissão organizadora ou declaração do
científico ou cultural
responsável pelo evento.
Publicação de resumo ou resumo expandido em anais de 5 Comprovação do aceite do resumo e cópia do resumo
evento acadêmico, científico ou cultural 5h/resumo 50 horas publicado nos anais do evento.

Publicação de trabalho completo em anais de evento 6 Comprovação do aceite do trabalho e cópia do trabalho
acadêmico, científico ou cultural 15h/trabalho 75 horas publicado nos anais do evento.

Publicação de trabalho completo em periódico, resultado de 7 Comprovação do aceite do trabalho ou cópia do trabalho
produção acadêmica, científica, tecnológica ou cultural 50h/trabalho 100 horas publicado no periódico.

50h/capítulo (área do curso ou Cópia da primeira página do capítulo, da ficha


correlata) 25h/capítulo (outras catalográfica do livro e da página do livro que comprove
Publicação de capítulo de livro 8 100 horas
áreas) a autoria do capítulo.
100h/livro (área do curso ou
correlata) Apresentação do livro (digital ou impresso) e cópia da
Publicação de livro 9 100 horas ficha catalográfica do livro.
50h/livro (outras áreas)
100h/patente (área do curso ou
correlata) 50h/patente (outras
Registro de patente 10 áreas) 100 horas Cópia da patente registrada.

46
Produção de apostila ou material instrucional, com Apresentação do material (digital ou impresso) e
orientação de docente do IFSP ou de outra instituição de declaração do orientador contendo período, carga
11 10h/material 100 horas
ensino horária e descrição da apostila ou material.

Planejar e/ou ministrar palestra ou seminário de natureza


acadêmica, científica, cultural, social ou esportiva com
Certificado da Instituição ou declaração do orientador
orientação de docente do IFSP ou de outra instituição de 12 10h/atividade 75 horas
contendo período, carga horária e descrição da atividade.
ensino (Obs: 1)

Planejar e/ou ministrar cursos, minicursos ou oficinas de


natureza acadêmica, científica, cultural, social ou esportiva
Certificado da Instituição ou declaração do orientador
comorientação dedocentedo IFSP ou de outra instituição 13 20h/atividade 100 horas
contendo período, carga horária e descrição da atividade.
de ensino

Concluir curso, minicurso ou oficina de natureza Certificado de conclusão do curso, minicurso ou oficina
acadêmica, científica, cultural, social ou esportiva 14 CHC (máximo 30h/curso) 120 horas contendo período e carga horária.
(presencial ou EAD)
Concluir curso ou módulo de curso de língua estrangeira 15 Certificado de conclusão do módulo contendo período e
em instituições jurídicas que possuem CNPJ 10/módulo 100 horas carga horária.

Concluir curso ou módulo de curso de informática em 16 Certificado de conclusão do módulo contendo período e
instituições jurídicas que possuem CNPJ 10/módulo 50 horas carga horária.

100 horas (na área do Histórico escolar ou declaração emitido pela instituição
Cursar disciplinas extracurriculares ao curso de
curso ou correlata) 50
Bacharelado em Química Industrial no IFSP ou em outras 17 horas (outras áreas) de ensino superior contendo o período e a carga horária
CHC
instituições de ensino da disciplina.

Assistir palestras ou seminários CHC Certificado de participação ou declaração do responsável


18 100 horas pela atividade, contendo a carga horária da atividade.
(2h/atividade)

Assistir mesa redonda CHC Certificado de participação ou declaração do responsável


19 100 horas pela atividade, contendo a carga horária da atividade.
(3h/atividade)

Assistir defesas monografias, dissertações de mestrado ou


teses de doutorado organizados pelo IFSP ou outras CHC Certificado de participação ou declaração do responsável
20 60 horas pela atividade, contendo a carga horária da atividade.
instituições de ensino (2h/atividade)

CHC
Encontro Estudantil na área do curso ou diretamente afim 21 60 horas Certificado de participação com data.
(5h/encontro)

Participação em Projetos de Iniciação Científica registrados 22 Certificado de participação do IFSP ou declaração do


pelo IFSP como bolsista 40h/semestre 120 horas orientador contendo período e carga horária.

47
Participação em Projetos de Iniciação Científica registrados 23 Certificado de participação do IFSP ou declaração do
pelo IFSP como voluntário 35h/semestre 120 horas orientador contendo período e carga horária.

Participação em Projetos de Monitoria, Ensino ou Extensão 24 Certificado de participação do IFSP ou declaração do


registrados pelo IFSP como bolsista 40h/semestre 120 horas orientador contendo período e carga horária.

Participação em Projetos de Monitoria, Ensino ou Extensão 25 Certificado de participação do IFSP ou declaração do


registrados pelo IFSP como voluntário 35h/semestre 120 horas orientador contendo período e carga horária.
Portaria emitida pela Instituição e/ou declaração do
Participação em Comissões Institucionais do IFSP 26 80 horas presidente da comissão contendo período e carga
10h/semestre horária.

27 Ata da eleição e declaração do coordenador de curso


Representação discente de turma 15h/semestre 80 horas contendo o período de atuação.

28 Ata da eleição e declaração do presidente do Centro


Representação discente em Centro Acadêmico 15h/semestre 80 horas Acadêmico contendo o período de atuação.

Representação discente em Colegiado de Curso ou 29


Conselho de Câmpus 15h/semestre 60 horas Portaria emitida pela Instituição.

Realização de estágio não obrigatório em Certificado ou declaração de realização do estágio


120 horas
Instituições/Empresas conveniadas com o IFSP, em 30 emitido pela Instituição/Empresa contendo período e
40h/semestre
conformidade com a regulamentação de estágio do IFSP carga horária.

Realização de intercâmbio com foco em atividades CHC Certificado ou declaração emitido pela instituição onde foi
31 100 horas realizado o intercâmbio mencionando período e carga
acadêmicas, científicas, culturais, sociais ou esportivas (20h/mês) horária.
Visitas técnicas coordenadas pelo IFSP ou por outras 32 Declaração do responsável pela visita técnica contendo
instituições de ensino 5h/visita 50 horas data da visita e carga horária.

CHC Certificado ou declaração que comprove o


Exposição ou publicação de trabalho de natureza cultural 33 100 horas desenvolvimento da atividade, contendo período, carga
(5h/trabalho) horária.
Certificado de apresentação emitido pela
Apresentação ou atuação cultural, social ou esportiva em CHC instituição/comissão organizadora do evento ou
eventos de qualquer natureza 34 100 horas declaração do responsável pelo evento, contendo
(5h/apresentação)
período, cargahorária.

Campanha e/ou trabalho de ação cultural, social ou CHC Declaração do responsável/organizador da ação,
35 (5h/ação) 100 horas contendo período, carga horária.
esportiva

48
Comprovante de participação no passeio (ingresso,
Passeio cultural (cinema, teatro, show, visitas a museu,
bilhete, convite). Preenchimento de relatório de atividade,
parque ecológico, jardim botânico, zoológico e similares) 36 2h/passeio 40 horas validado por docente do IFSP.

Atividades voluntárias 37 CHC (máximo 10h/semestre) 80 horas Comprovante ou declaração da instituição envolvida.

Certificado ou declaração que comprove o


Definida pelo desenvolvimento da atividade, contendo período, carga
Outras Atividades Complementares de aprofundamento 38 Definida pelo Colegiado Colegiado horária e/ou descrição da atividade.

CHC = carga horária comprovada.

49
7. METODOLOGIA

Neste curso, os componentes curriculares apresentam diferentes atividades


pedagógicas para trabalhar os conteúdos e atingir os objetivos. Assim, a
metodologia do trabalho pedagógico com os conteúdos apresenta grande
diversidade, variando de acordo com as necessidades dos estudantes, o perfil do
grupo/classe, as especificidades da disciplina, o trabalho do professor, dentre outras
variáveis, podendo envolver: aulas expositivas dialogadas, com apresentação de
slides/transparências, explicação dos conteúdos, exploração dos procedimentos,
demonstrações, leitura programada de textos, análise de situações-problema,
esclarecimento de dúvidas e realização de atividades individuais, em grupo ou
coletivas. Aulas práticas em laboratório. Projetos, pesquisas, trabalhos, seminários,
debates, painéis de discussão, sociodramas, estudos de campo, estudos dirigidos,
tarefas, orientação individualizada.

Além disso, prevê-se a utilização de Tecnologias da Informação e


Comunicação (TICs). As TICs podem ser definidas como um conjunto de recursos
tecnológicos, utilizados de forma integrada. Elas são utilizadas das mais diversas
formas na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento,
nas diversas formas de publicidade), no setor bancário (informação simultânea,
comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino-aprendizagem, na
Educação a Distância) (PACIEVITCH, 2009). São exemplos TICs: gravação de
áudio e vídeo, sistemas multimídias, robótica, redes sociais, fóruns eletrônicos, blogs,
chats, videoconferência, softwares, suportes eletrônicos e Ambiente Virtual de
Aprendizagem.

Uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a educacional. Na educação


presencial, as TICs são vistas como potencializadoras dos processos de ensino e
aprendizagem e, ainda, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento
de comunicação entre as pessoas com necessidades educacionais especiais
(PACIEVITCH, 2009).

Seguindo as diretrizes da UNESCO para o uso da Tecnologia da Informação e


Comunicação, durante o seu percurso, os alunos deverão:

50
 Conhecer um conjunto de programas que ajudem em disciplinas específicas e
no desenvolvimento de características gerais como expressão e comunicação;

 Adquirir habilidades em TIC no contexto de seus cursos. Isso significa que os


alunos devem saber usar processadores de texto, planilhas de cálculo,
apresentações, navegadores da web e e-mail;

 Conhecer os principais aplicativos (MATHLAB, SCILAB) para simulação e


controle de processos;

 Utilizar as TICs para obter acesso e fazer o gerenciamento de fontes de


informações;

 Utilizar o ambiente virtual de aprendizado MOODLE (Modular Object-Oriented


Dynamic Learning Environment), como apoio aos cursos presenciais,
formação de grupos de estudo e desenvolvimento de projetos.

O Câmpus Suzano conta com o Estúdio de Gravação para produção de


material educacional audiovisual que conta com moderna e inovadora infraestrutura.

Para o atendimento aos alunos com necessidades específicas o curso prevê


a acessibilidade metodológica, construída em conjunto pelo corpo docente, com
vistas ao atendimento do perfil do grupo/classe, com o uso de métodos e técnicas de
estudos que busquem a eliminação de barreiras para a aprendizagem (participação
do todo de cada aluno, novo conceito de avaliação de aprendizagem, novo conceito
de educação, novo conceito de logística didática, etc.) e de ação comunitária
(metodologia social, cultural, artística, baseada em participação ativa).

Nesta perspectiva, a acessibilidade metodológica deve considerar a


diversidade de características dos alunos para que se possa derrubar os obstáculos
no processo de ensino-aprendizagem, com a função de efetivar ações que
proponham, ao invés do planejamento com base em limitações, o desenvolvimento
das potencialidades do aluno com necessidades educacionais específicas. Este
movimento em direção a potencialidade do aluno exige do professor e do gestor da
instituição de ensino superior uma (re)elaboração de suas ações com base no
sujeito e não no grupo, considerado aparentemente homogêneo. Ainda, mobiliza a
reflexão sobre novas práticas pedagógicas e a inserção participativa do aluno com

51
necessidades educacionais específicas. O curso de Bacharelado em Química
Industrial do Campus Suzano, propõe algumas ações para a implementação da
acessibilidade metodológica, como:

• PEI – plano educacional individualizado, construído pela coordenadoria


sociopedagógica do Câmpus, a partir da demanda apresentada pelos docentes;

• NAPNE – suporte aos discentes que necessitam de tradução em LIBRAS;

• Nova disposição e organização do mobiliário nas salas de aula para auxiliar o


discente com dificuldades auditivas para visualizar a face do professor e dos demais
alunos, ou seja, para compreender o que está acontecendo na sala de aula;

• Uso da impressora 3D para materiais didáticos especiais;

• Uso de softwares educacionais para alunos cegos;

• Adaptações curriculares;

• Aulas baseadas em inteligências múltiplas;

• Novos conceitos de avaliação da aprendizagem;

• Inclusão social, com a participação em atividades culturais, como, por exemplo, na


Orquestra Sinfônica do câmpus;

• Uso de programas computacionais que permitem a acessibilidade comunicacional


e a acessibilidade digital.

52
8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Conforme indicado na LDB – Lei 9394/96 - a avaliação do processo de


aprendizagem dos estudantes deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais. Da mesma forma, no IFSP é previsto pela
“Organização Didática” que a avaliação seja norteada pela concepção formativa,
processual e contínua, pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das
atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um diagnóstico do processo de ensino e
aprendizagem que possibilite ao professor analisar sua prática e ao estudante
comprometer-se com seu desenvolvimento intelectual e sua autonomia.

Assim, os componentes curriculares do curso prevêem que as avaliações


terão caráter diagnóstico, contínuo, processual e formativo e serão obtidas mediante
a utilização de vários instrumentos, tais como:

a. Exercícios;

b. Trabalhos individuais e/ou coletivos;

c. Fichas de observações;

d. Relatórios;

e. Autoavaliação;

f. Provas escritas;

g. Provas práticas;

h. Provas orais;

i. Seminários;

j. Projetos interdisciplinares e outros.

Os processos, instrumentos, critérios e valores de avaliação adotados pelo


professor serão explicitados aos estudantes no início do período letivo, quando da
apresentação do Plano de Ensino da disciplina. Ao estudante, será assegurado o
direito de conhecer os resultados das avaliações mediante vistas dos referidos

53
instrumentos, apresentados pelos professores como etapa do processo de ensino e
aprendizagem.

Ao longo do processo avaliativo, poderá ocorrer, também, a recuperação


paralela, com propostas de atividades complementares para revisão dos conteúdos
e discussão de dúvidas.

Os docentes deverão registrar no diário de classe, no mínimo, dois


instrumentos de avaliação.

A avaliação dos componentes curriculares deve ser concretizada numa


dimensão somativa, expressa por uma Nota Final, de 0 (zero) a 10 (dez), com
frações de 0,5 (cinco décimos), - por bimestre, nos cursos com regime anual e, por
semestre, nos cursos com regime semestral; à exceção dos estágios, trabalhos de
conclusão de curso, atividades complementares/AACCs e disciplinas com
características especiais.

O resultado das atividades complementares, do estágio, do trabalho de


conclusão de curso e das disciplinas com características especiais é registrado no
fim de cada período letivo por meio das expressões “cumpriu” / “aprovado” ou “não
cumpriu” / “retido”.

Os critérios de aprovação nos componentes curriculares, envolvendo


simultaneamente frequência e avaliação, para os cursos da Educação Superior de
regime semestral, são a obtenção, no componente curricular, de nota semestral
igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
das aulas e demais atividades. Fica sujeito a Instrumento Final de Avaliação o
estudante que obtenha, no componente curricular, nota semestral igual ou superior a
4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento) das aulas e demais atividades. Para o estudante que realiza Instrumento
Final de Avaliação, para ser aprovado, deverá obter a nota mínima 6,0 (seis) nesse
instrumento. A nota final considerada, para registros escolares, será a maior entre a
nota semestral e a nota do Instrumento Final.

É importante ressaltar que os critérios de avaliação na Educação Superior


primam pela autonomia intelectual.

54
9. ATIVIDADES DE PESQUISA

De acordo com o Inciso VIII do Art. 6 da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de


2008, o IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estimulo à pesquisa
aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao
desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i)
sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI; (ii) o desenvolvimento
de projetos de pesquisa que reúna, preferencialmente, professores e alunos de
diferentes níveis de formação e em parceria com instituições públicas ou privadas
que tenham interface de aplicação com interesse social; (iii) o atendimento às
demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com impactos nos
arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com a inovação tecnológica e a
transferência de tecnologia para a sociedade.

No IFSP, esta pesquisa aplicada é desenvolvida através de grupos de trabalho


nos quais pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais
linhas de investigação. A participação de discentes dos cursos de nível médio,
através de Programas de Iniciação Científica, ocorre de duas formas: com bolsa ou
voluntariamente.

Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são


regulamentados pela Portaria No 2627, de 22 de setembro de 2011, que instituiu os
procedimentos de apresentação e aprovação destes projetos, e da Portaria No 3239,
de 25 de novembro de 2011, que apresenta orientações para a elaboração de
projetos destinados às atividades de pesquisa e/ou inovação, bem como para as
ações de planejamento e avaliação de projetos no âmbito dos Comitês de Ensino,
Pesquisa e Inovação e Extensão (CEPIE).

55
10. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de


forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o
IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas
e tecnológicas que envolvam a comunidades interna e externa.

As ações de extensão são uma via de mão dupla por meio da qual a sociedade é
beneficiada através da aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes e
técnicos-administrativos e a comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo
novos conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da
pesquisa.

Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do


desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas,
atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a
interação do saber acadêmico e o popular. São exemplos de atividades de extensão:
eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.

A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que


envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africanas, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº
01/2004, além da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei
9.795/1999.

Uma ação desenvolvida anualmente no câmpus é a Semana Nacional de Ciência


e Tecnologia. A finalidade desta ação de extensão é mobilizar a comunidade do
IFSP e de seu entorno para a participação em atividades de Educação, Ciência,
Tecnologia e Arte, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação das
diversas áreas do conhecimento. São convidados todos, comunidade, professores,
estudantes e servidores do campus a participar ativamente em palestras, oficinas,
minicursos e apresentação de trabalhos (projetos, banners, mostras etc.). Trata-se
do cumprimento ao Decreto de 9 de junho de 2004, que instituiu que o evento fosse
realizado anualmente, no mês de outubro, visando a popularizar a ciência, a mostrar

56
sua importância para o desenvolvimento de nosso país e a valorizar a criatividade e
a inovação.

Esse evento ocorre sempre no segundo semestre de cada ano, sendo esperada
a participação ativa dos alunos do curso de Tecnologia em Processos Químicos. Por
esse motivo, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia está incluída no
calendário acadêmico do curso.

Em momentos oportunos, também serão oferecidas palestras e visitas técnicas


que ajudam na formação específica e buscam promover a formação integral dos
estudantes.

Nesse sentido, além de atividades relacionadas à área de Processos


Químicos, serão desenvolvidos temas relacionados à inclusão social, a diversidade
étnico-racial e relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade.

Documentos Institucionais:
Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e
palestras de Extensão.

Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes


relativas às atividades de extensão no IFSP.

Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de


implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP.

Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012 – Cria o Programa de Bolsas


destinadas aos Discentes

Portaria nº 3639, de 25 julho de 2013 – Aprova o regulamento de Bolsas de


Extensão para discentes.

Como parte das atividades da Semana Nacional de Tecnologia, o IFSP –


Câmpus Suzano organizará a Semana de Tecnologia, cujos objetivos serão integrar
os alunos de todos os níveis e modalidades por meio de palestras, atividades, ou
apresentação de trabalhos de ensino, pesquisa e extensão de toda comunidade
acadêmica interna.

57
11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O estudante terá direito a requerer aproveitamento de estudos de disciplinas


cursadas em outras instituições de ensino superior ou no próprio IFSP, desde que
realizadas com êxito e dentro do mesmo nível de ensino. Estas instituições de
ensino superior deverão ser credenciadas, e os cursos autorizados ou reconhecidos
pelo MEC.

O pedido de aproveitamento de estudos deve ser elaborado por ocasião da


matrícula no curso, para alunos ingressantes no IFSP, ou no prazo estabelecido no
Calendário Acadêmico, para os demais períodos letivos. O aluno não poderá
solicitar aproveitamento de estudos para as dependências.

O estudante deverá encaminhar o pedido de aproveitamento de estudos,


mediante formulário próprio, individualmente para cada uma das disciplinas,
anexando os documentos necessários, de acordo com o estabelecido na
Organização Didática do IFSP (resolução nº 147/2016, de 06 de dezembro de 2016):

O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga


horária da(s) disciplina(s) analisada(s) equivaler(em) a, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) da disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento. Este aproveitamento
de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições não poderá ser superior a
50% (cinqüenta por cento) da carga horária do curso.

Por outro lado, de acordo com a indicação do parágrafo 2º do Art. 47º da LDB
(Lei 9394/96), “os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.” Assim, prevê-se o
aproveitamento de conhecimentos e experiências que os estudantes já adquiriram,
que poderão ser comprovados formalmente ou avaliados pela Instituição, com
análise da correspondência entre estes conhecimentos e os componentes
curriculares do curso, em processo próprio, com procedimentos de avaliação das
competências anteriormente desenvolvidas.

58
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo por meio
da Instrução Normativa nº 001, de 15 de agosto de 2013 institui orientações sobre o
Extraordinário Aproveitamento de Estudos para os estudantes.

12. APOIO AO DISCENTE

De acordo com a LDB (Lei 9394/96, Art. 47, parágrafo 1º), a instituição (no
nosso caso, o câmpus) deve disponibilizar aos alunos as informações dos cursos:
seus programas e componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. Da mesma forma, é
de responsabilidade do câmpus a divulgação de todas as informações acadêmicas
do estudante, a serem disponibilizadas na forma impressa ou virtual (Portaria
Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23/2010).

O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer ao estudante o


acompanhamento e os instrumentais necessários para iniciar e prosseguir seus
estudos. Dessa forma, serão desenvolvidas ações afirmativas de caracterização e
constituição do perfil do corpo discente, estabelecimento de hábitos de estudo, de
programas de apoio extraclasse e orientação psicopedagógica, de atividades
propedêuticas (“nivelamento”) e propostas extracurriculares, estímulo à permanência
e contenção da evasão, apoio à organização estudantil e promoção da interação e
convivência harmônica nos espaços acadêmicos, dentre outras possibilidades.

A caracterização do perfil do corpo discente poderá ser utilizada como


subsídio para construção de estratégias de atuação dos docentes que irão assumir
as disciplinas, respeitando as especificidades do grupo, para possibilitar a
proposição de metodologias mais adequadas à turma.

Para as ações propedêuticas, propõe-se atendimento em sistema de plantão


de dúvidas, monitorado por docentes, em horários de complementação de carga
horária previamente e amplamente divulgados aos discentes. Outra ação prevista é
a atividade de estudantes de semestres posteriores na retomada dos conteúdos e
realização de atividades complementares de revisão e reforço.

O apoio psicológico, social e pedagógico ocorre por meio do atendimento


individual e coletivo, efetivado pelo Serviço Sociopedagógico: equipe
multidisciplinar composta por pedagogo, assistente social, psicólogo e TAE, que
59
atua também nos projetos de contenção de evasão, na Assistência Estudantil e
NAPNE (Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais
Especiais), numa perspectiva dinâmica e integradora. Dentre outras ações, o
Serviço Sociopedagógico fará o acompanhamento permanente do estudante, a partir
de questionários sobre os dados dos alunos e sua realidade, dos registros de
frequência e rendimentos / nota, além de outros elementos. A partir disso, o Serviço
Sociopedagógico deve propor intervenções e acompanhar os resultados, fazendo os
encaminhamentos necessários.

Compete ainda ao NAPNE, dar suporte aos projetos de inclusão e a busca


de recursos para execução dos mesmos; mediar as negociações e convênios com
possíveis parceiros para atendimento das pessoas com necessidades educacionais
especiais; implementar estratégias de inclusão, permanência exitosa para o mundo
do trabalho de Pessoas com Necessidades Especiais (PNEs); incentivar e/ou
realizar pesquisa de inovação no que tange à inclusão de PNEs; incluindo pessoas
com espectro autista, promover a quebra de barreiras arquitetônicas e de
comunicação no câmpus; manifestar-se, sempre que se fizer necessário, sobre
assuntos didático-pedagógicos e administrativos, no tocante à inclusão.

13. AÇÕES INCLUSIVAS

O compromisso do IFSP com as ações inclusivas está assegurado pelo


Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2014-2018). Nesse documento estão
descritas as metas para garantir o acesso, a permanência e o êxito de estudantes
dos diferentes níveis e modalidades de ensino.

O IFSP visa efetivar a Educação Inclusiva como uma ação política, cultural,
social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes
com necessidades específicas. Dentre seus objetivos, o IFSP busca promover a
cultura da educação para a convivência, a prática democrática, o respeito à
diversidade, a promoção da acessibilidade arquitetônica, bem como a eliminação
das barreiras educacionais e atitudinais, incluindo socialmente a todos por meio da
educação. Considera também fundamental a implantação e o acompanhamento das
políticas públicas para garantir a igualdade de oportunidades educacionais, bem
como o ingresso, a permanência e o êxito de estudantes com necessidades

60
educacionais específicas, incluindo o público-alvo da educação especial: pessoas
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação - considerando a legislação vigente (Constituição Federal/1988, art.
205, 206 e 208; Lei nº 9.394/1996 - LDB; Lei nº 13.146/2015 - LBI; Lei nº
12.764/2012 - Transtorno do Espectro Autista; Decreto 3298/1999 – Política para
Integração - Alterado pelo Decreto nº 5.296/2004 – Atendimento Prioritário e
Acessibilidade; Decreto n° 6.949/2009; Decreto nº 7.611/2011 – Educação Especial;
Lei 10.098/2000 – Acessibilidade, NBR ABNT 9050 de 2015;, Portaria MEC nº
3.284/2003- Acessibilidade nos processos de reconhecimento de curso).

Nesse sentido, no Câmpus Suzano, pela atuação da equipe do Núcleo de


Apoio às Pessoas com necessidades específicas (NAPNE – Resolução IFSP
nº137/2014) em conjunto com equipe da Coordenadoria Sociopedagógia (CSP-
Resolução nº138/2014) e dos docentes, buscar-ser-á o desenvolvimento de ações
inclusivas, incluindo a construção de currículos, objetivos, conteúdos e metodologias
que sejam adequados às condições de aprendizagem do(a) estudante.

14. AVALIAÇÃO DO CURSO

O planejamento e a implementação do projeto do curso, assim como seu


desenvolvimento, serão avaliados no câmpus, objetivando analisar as condições de
ensino e aprendizagem dos estudantes, desde a adequação do currículo e a
organização didático-pedagógica até as instalações físicas.

Para tanto, será assegurada a participação do corpo discente, docente e


técnico-administrativo, e outras possíveis representações. Serão estabelecidos
instrumentos, procedimentos, mecanismos e critérios da avaliação institucional do
curso, incluindo autoavaliações.

Tal avaliação interna será constante, com momentos específicos para


discussão, contemplando a análise global e integrada das diferentes dimensões,
estruturas, relações, compromisso social, atividades e finalidades da instituição e do
respectivo curso em questão.

61
Para isso, conta-se também com a atuação, no IFSP e no câmpus,
especificamente, da CPA – Comissão Própria de Avaliação 1 , com atuação
autônoma e atribuições de conduzir os processos de avaliação internos da
instituição, bem como de sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Além disso, serão consideradas as avaliações externas, os resultados obtidos


pelos alunos do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e
os dados apresentados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).

O resultado dessas avaliações periódicas apontará a adequação e eficácia do


projeto do curso e para que se preveja as ações acadêmico-administrativas
necessárias, a serem implementadas.

15. EQUIPE DE TRABALHO

15.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes,


de elevada formação e titulação, com atribuições acadêmicas de acompanhamento,
atuante no processo de concepção, consolidação e contínua avaliação e atualização
do Projeto Pedagógico do Curso, conforme a Resolução CONAES No 01, de 17 de
junho de 2010.

A constituição, as atribuições, o funcionamento e outras disposições são


normatizadas pela Resolução IFSP n° 79, de 06 de dezembro de 2016.

O NDE constituído inicialmente para elaboração e proposição desse PPC,


conforme a portaria de nomeação nº SZN 0108/2018 de 09 de maio de 2013 está
indicado abaixo (Quadro 13):

Quadro 13: Composição do NDE do curso de Bacharelado em Química Industrial.

1 Nos termos do artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a qual institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (Sinaes), toda instituição concernente ao nível educacional em pauta, pública
ou privada, constituirá Comissão Própria de Avaliação (CPA).

62
Nome do professor Titulação Regime de Trabalho Membro
Rodrigo de Oliveira Marcon Dr. Dedicação exclusiva Presidente
(RDE)
Debora Ayame Higuchi Dra. Dedicação exclusiva Titular
(RDE)
José Carlos Barreto de Lima Dr. Dedicação exclusiva Titular
(RDE)
Maria Raquel Manhani Dra. Dedicação exclusiva Titular
(RDE)
Kely Ferreira de Souza Dra. Dedicação exclusiva Titular
(RDE)
Paulo Renato de Souza Dr. Dedicação exclusiva Titular
(RDE)
Vanessa Aparecida Soares Dra. Dedicação exclusiva Titular
(RDE)
Cleide Matheus Rizzatto Dra. Dedicação exclusiva Suplente
(RDE)
Alana Melo dos Santos MSc. Dedicação exclusiva Suplente
(RDE)

15.2. Coordenador do Curso

As Coordenadorias de Cursos e Áreas são responsáveis por executar atividades


relacionadas com o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, nas
respectivas áreas e cursos. Algumas de suas atribuições constam da “Organização
Didática” do IFSP.

Para este Curso Superior de Bacharelado em Química Industrial, a coordenação


do curso será realizada por:

Prof. Dr. Rodrigo de Oliveira Marcon

Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva RDE

Titulação: Doutor
63
Formação Acadêmica: Bacharel. em Química com Atribuições Tecnológicas

Tempo de vínculo com a Instituição: 4,5 anos (admissão em setembro/2013).

Experiência docente e profissional: “CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4110446245460928”

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
o Técnico em Química na Companhia Suzano de Papel e Celulose S/A, em
Suzano, onde realizava análises físico-químicas de 1999-2001;
o Estagiário na Clariant S/A, em Suzano, onde realiza analise cromatográfica e
síntese orgânica de 2001-2003;
o Projetos aprovados pela Fapesp: nível Mestrado (Síntese de rotaxanos
fluorescentes contendo imidas aromáticas), nível doutorado (Caracterização
de filmes automontados de fosfonato de zircônio contendo imidas
aromáticas); período de 2004 a 2008.
o Técnico em Química de Petróleo, Petrobrás, em São José dos Campos,
realizando análises de traço via espectrometria de emissão óptica com
plasma indutivamente acoplado, espectrometria de absorção atômica,
fluorescência de raios X e ultravioleta de 2012-2013.

ATIVIDADES DIDÁTICAS
o Professor das disciplinas "Química Orgânica, Métodos de Identificação de
Compostos Orgânicos, Química Analítica, Química Geral, Química Inorgânica
e Química Industrial Orgânica" para o curso de graduação em Bacharelado
em Química com Atribuições Tecnológicas e Licenciatura em Química da
Universidade de Mogi das Cruzes (Mogi das Cruzes), 2005 a 2012.
o Professor convidado em aulas presenciais, no módulo de Auditoria e Perícia
Ambiental para a turma de pós-graduação Lato-sensu do curso de Gestão
Ambiental, da Universidade de Mogi das Cruzes (Mogi das Cruzes) 2009.
o Professor das disciplinas Química Analítica, Físico-química, Cálculo
Farmacêutico e Farmacognosia no curso de Graduação em Farmácia; da
disciplina de Desenho A para o curso de Engenharia Mecânica e Elétrica da
Universidade de Braz Cubas (Mogi das Cruzes) entre 2012 a 2013.
o Professor da disciplina Física 1, Física 2 e Química Orgânica para curso
Engenharia Ambiental na Faculdade Piaget, Câmpus Suzano em 2013.

64
o Professor, no curso de Tecnologia de Processos Químicos do IFSP, câmpus
Suzano, nas disciplinas Introdução aos Processos Químicos, Química Geral e
Experimental II, Química Orgânica Fundamental, Reações em Química
Orgânica.
o Professor, no curso de Licenciatura em Química do IFSP, câmpus Suzano
Fundamentos de Matemática e Química Geral II em 2015. Instrumentação
para o ensino de química II em 2018.
o Professor da disciplina de Química, no curso de Integrado em Química e
Automação Industrial do IFSP, câmpus Suzano em 2016.

15.3. Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é órgão consultivo e deliberativo de cada curso superior


do IFSP, responsável pela discussão das políticas acadêmicas e de sua gestão no
projeto pedagógico do curso. É formado por professores, estudantes e técnicos-
administrativos.

Para garantir a representatividade dos segmentos, será composto pelos


seguintes membros:
I. Coordenador de Curso (ou, na falta desse, pelo Diretor Adjunto
Educacional), que será o presidente do Colegiado.
II. No mínimo, 30% dos docentes que ministram aulas no curso.
III. 20% de discentes, garantindo pelo menos um.
IV. 10% de técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, garantindo
pelo menos um;
Os incisos I e II devem totalizar 70% do Colegiado, respeitando o artigo n.º 56
da LDB.

As competências e atribuições do Colegiado de Curso, assim como sua


natureza e composição e seu funcionamento estão apresentadas na Instrução
Normativa PRE nº02/2010, de 26 de março de 2010.

De acordo com esta normativa, a periodicidade das reuniões é,


ordinariamente, duas vezes por semestre, e extraordinariamente, a qualquer tempo,

65
quando convocado pelo seu Presidente, por iniciativa ou requerimento de, no
mínimo, um terço de seus membros.

Os registros das reuniões devem ser lavrados em atas, a serem aprovadas


na sessão seguinte e arquivadas na Coordenação do Curso.

As decisões do Colegiado do Curso devem ser encaminhadas pelo


coordenador ou demais envolvidos no processo, de acordo com sua especificidade.

O Colegiado do Curso de Tecnologia em Processos Químicos foi oficializado


pela portaria SZN 0087/2018 de 25 de setembro de 2018, composto como está
descrito no Quadro 14.

Quadro 14: Composição atual do Colegiado do curso de Processos Químicos.

Rodrigo de Oliveira Marcon Coordenador –Titular

Ulisses Brandão Docente –Titular

Cleide Matheus Rizzatto Docente –Titular

Kely Ferreira de Souza Docente –Titular

Paulo Renato de Souza Docente –Titular

Fabricio Bruno Mendes Docente –Titular

Núbia Nascimento Técnica em Assuntos Educacionais – Titular

Luma Caroline Santos da Silva Discente – Titular

Paola Cardoso Franscisco Discente – Titular

Debora Ayame Higuchi Docente – Suplente

José Carlos Barreto de Lima Docente – Suplente

Cíntia Regina Petroni Docente – Suplente

Maria Raquel Manhani Docente – Suplente

Vanessa Aparecida Soares Docente – Suplente

Alana Melo dos Santos Docente – Suplente

Paulo Osni Silverio Pedagogo - Suplente

66
Beatriz dos Santos Coimbra Discente – Suplente

Vitor Luig de Gois Gonçalves Discente – Suplente

15.4. Corpo Docente

Regime de
Nome do Professor Titulação Área
Trabalho

Adriel Fernandes Sartori MSc RDE Física


Alana Melo dos Santos MSc RDE Química Industrial
Antonio Mendes de Oliveira
MSc RDE Informática
Neto
César de Barros Lobato Dr. RDE Química
Cíntia Regina Petroni MSc RDE Química
Cleide Matheus Rizzatto Dra. RDE Física
Débora Ayame Higuchi, Dra RDE Química
Emerson Barão Rodrigues
Especialista RDE Biologia
Soldado
Enio Fernandes Rodrigues Dr. 40h Gestão
Fabricio Bruno Mendes Dr. RDE Química industrial
Israel Pereira de Assunção Dr. RDE Química
José Carlos Barreto de Lima Dr. RDE Química
Kely Ferreira de Souza Dra. RDE Química
Maria Claudia A. do
Especialista 40 h Letras
Nascimento
Maria Raquel Manhani Dra. RDE Química Industrial
Mônica Maria Biancolin Dra. RDE Física
Paulo Renato de Souza Dr. RDE Química

Regis Cortês Bueno Dr. RDE Informática


Ricardo Ferreira Santos Especialista RDE Artes

Rodrigo de Oliveira Marcon Dr. RDE Química

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Sivanilza Teixeira Machado Dra. RDE Gestão

Vanessa Aparecida Soares Dra. RDE Matemática

Vera Lucia da Silva Dra. RDE Informática

Ulisses Brandão Especialista RDE Química Industrial

Wilson Tanaka MSc. RDE Gestão

15.5. Corpo Técnico-Administrativo / Pedagógico

Nome do Servidor Formação Cargo/Função

Andreia de Almeida Pedagogia Pedagoga


Técnico Laboratório de
Antonio Carlos Andrade Química
Química
Bruno dos Santos Tec. em Contabilidade Técnico em Contabilidade
Carlos Eduardo Elídio Ensino médio Auxiliar de Biblioteca
Técnica em Assuntos
Carolina da Costa e Silva História Educacionais

Christiane Paiva Magalhães Nutrição Nutricionista


Cibele Sales da Silva Serviço Social Assistente Social
Celso Rodrigues Administrador Porteiro
Daniel Aparecido da Silva Técnico em Contabilidade
Denis Vitório de Araújo Ensino médio Assistente em Administração
Técnico Laboratório de
Diego Martins Braga Técnico de Química
Química
Técnico em Técnico Laboratório de
Douglas da Cruz Barbosa
eletroeletrônica Indústria
Edvaldo Rodrigues Ensino médio Assistente em Administração
Efraim Caetano dos Santos Jornalista Assistente de Aluno
Elita de Cassia Rocha dos
Psicóloga Assistente em Administração
Santos
Elizangela Maria Esteves de Bibliotecário –
Barros Documentalista
Técnico em Técnico em Tecnologia da
Fernando Mendes Tiago
Informação Informação
Tecnólogo em
Gustavo Henrique Silva Valim Assistente em Administração
Logística
68
José Roberto Debastiani Técnico em Tecnologia da
Junior Informação
Julia Sotto Maior Bayer Psicologia Psicóloga
Keli Alves de Oliveira Química Assistente de Aluno
Larissa Sayuri Kikkawa Ensino médio Auxiliar de Biblioteca
Tecnóloga em
Lucimara Evangelista da
Processos Assistente em Administração
Silva
Gerenciais
Técnico em
Luiz Francisco dos Santos Técnico em Enfermagem
Enfermagem
Tecnólogo em Gestão
Marcelo Renzi de Assistente de Aluno
TI
Maria Aparecida Bueno
Pedagoga Assistente de Aluno
Ferreiro
Assistente em
Michel Pereira Campos Silva Físico
Administração
Tecnólogo em Assistente em
Nilson Hideo Okamoto
audiovisual Administração
Técnico em
Nubia Nascimento Letras Assuntos
Educacionais
Paulo Osni Silvério Pedagogo Pedagogo
Tecnólogo em Assistente em
Priscylla Salles Alves Pereira
Gestão Comercial Administração
Técnico de
Renato de Paula Cabral
Laboratório
Rita Aparecida dos Santos
Ensino médio Auxiliar em Administração
Moreira
Técnico em Assuntos
Rita Schlinz Pedagoga
Educacionais
Rodrigo Elias Benicasa Administração Assistente em Administração

Romildo Frezzatti Barieros Matemática Assistente em Administração

Sidnei Emygdio Moraes Ensino médio Assistente em Administração


Solange Maria da Silva
Ciências Contábeis Contadora
Santos
Valmir Alves Ventura Administração Administrador
Técnico em Técnico de Tecnologia da
Victor C. Silveira de Faria
Informática Informação

69
16. INFRAESTRUTURA

16.1. Infraestrutura Física

O câmpus conta com um prédio para os laboratórios de Química Geral,


Orgânica, Análise Instrumental e Processos e outro para a Biblioteca. Dispõe de
dois blocos com um total de 11 salas para aulas teóricas e dois laboratórios de
Informática, com cerca de 56m² cada uma, com 20 microcomputadores para
alunos. Conta também com dois blocos com laboratórios específicos: Instalações
Elétricas de Residências; Comandos Elétricos; Máquinas Elétricas; Eletricidade,
Eletrônica Digital e Analógica; Laboratório de Redes e Protocolos; Laboratórios de
CNC; Laboratório de Microcontroladores e Mecânica dos Fluidos; Laboratório de
Usinagem, Laboratório de Automação e Laboratório de Física e Laboratório
Didático de Química.

O câmpus conta ainda com área de convivência com 01 cantina,


miniauditório, área de atendimento médico/odontológico, setor administrativo que
inclui duas salas de apoio pedagógico, duas oficinas para manutenção de
equipamentos de ensino, sala de professores, sala de coordenadores e direção,
salas para secretaria e administração geral que ocupam um terreno de 64.101,90
m². O câmpus dispõe ainda de 2 televisões de LCD 42”, 1 televisão de 52’’, 2
aparelhos de DVD, 14 equipamentos de projeção multimídia, para
desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas. A infraestrutura está
indicada no Quadro 15.

Quadro 15. Infraestrutura física do câmpus


Local Quantidade Área (m2)
Laboratório de Informática 4 256
Bloco K - Salas 103, 105, 107 e 109
Laboratório de TCC 1 20
Bloco G - Sala 101
Laboratório de Química Geral 1 117

70
Bloco E – Sala 102
Laboratório de Análise Instrumental 1 117
Bloco E – Sala 104
Laboratório de Química Orgânica 1 117
Bloco E – Sala 106
Laboratório de Processos Químicos 1 59
Bloco E – Sala 108-A
Laboratório de Microbiologia 1 28
Bloco E – Sala 108-C
Laboratório Didático para o Ensino de Ciências 1 32
Naturais
Bloco H – Sala 106
Sala de Reagentes 1 35
Bloco E – Sala 101
Sala dos Técnicos em Química 1 31
Bloco E – Sala 108-B
Laboratório de Elétrica (Instalações Elétricas) 1 80
Bloco G - Sala 102
Laboratório de Eletroeletrônica 1 120
Bloco G - Sala 104
Laboratório de Mecânica/Automação 1 120
(CNC/CAD/CAM, Softwares de simulação, Projetos e
Robótica)
Bloco G - Sala 105
Laboratório de Eletroeletrônica (Comandos elétricos/ 1 120
Acionamentos/ Máquinas elétricas)
Bloco G - Sala 106
Laboratório de Mecânica / Automação (CLP, Redes 1 120
Industriais, Microcontroladores, CAD e Softwares de
Simulação)
Bloco G - Sala 107

71
Laboratório de Mecânica / Automação (Controle de 1 40
Processos e Mecânica dos Fluidos)
Bloco F - Sala 103
Laboratório de Mecânica / Automação (Hidráulica / 1 80
Pneumática)
Bloco F - Sala 105
Laboratório de Mecânica (Metrologia e Ensaios) 1 40
Bloco F - Sala 106
Laboratório de Mecânica(Soldagem e Mecânica 1 80
Geral)
Bloco F - Sala 108
Almoxarifado Técnico 1 40
Bloco G - Sala 103
Salas de Aula 12 768
Blocos K e J
Biblioteca 1 468
Bloco I – Sala 101
Sala dos Coordenadores:
Curso de Licenciatura em Química (B-102A) 1 4,32
Curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial (B-102B) 1 4,32
Curso de Tecnologia em Processos Químicos (B-102C) 1 4,32
Curso de Tecnologia em Logística (B-102D) 1 4,32
Sala dos Professores 1 40
Bloco F - Sala 101
Sala de Professores em RDE 4 42
Bloco A - Salas 103,105 e 108
Sala de Atendimento Médico 1 32
Bloco H – Sala 102
Salas do Setor Sociopedagógico 2 64
Bloco F - Salas 102 e 104

72
Inspetoria 1 32
Bloco J - Sala 101
Auditório 1 128
Bloco J - Sala 102
Sala de Projetos 1 64
Bloco J - Sala 103
Hotel de Projetos 1 64
Bloco J - Sala 105
Sala da CPA e Professores em RDE 1 14
Bloco A – Sala 106

16.2. BIBLIOTECA

Com mais de 650 títulos de livros que atendem as necessidades


informacionais dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio de Química e
Automação Industrial, sendo que estes dois últimos também são ofertados na
modalidade subsequente ou concomitante ao Ensino Médio e as necessidades dos
cursos superiores em Processos Químicos Industriais, Licenciatura em Química,
Mecatrônica e Logística. Na pós-graduação o acervo da biblioteca atende à
Especialização em Logística e Operações (Quadro 16).

A Biblioteca conta com prédio próprio em uma área de 363,05 m 2 e uma


infraestrutura de Tecnologia da Informação de excelência, o Serviço de Biblioteca e
Informação (SBI) do Câmpus Suzano está entre os mais bem estruturados do IFSP.

Aberta ao público para consultas, o SBI permite o empréstimo domiciliar aos


usuários vinculados ao IFSP Câmpus Suzano – alunos e servidores docentes e
técnico-administrativos. No link “Catálogo on-line” no endereço eletrônico
http://szn.ifsp.edu.br/biblioteca/é possível pesquisar todo o acervo que é tratado e
disseminado por meio do Sistema Integrado de Bibliotecas de código aberto KOHA.

O SBI possui a seguinte estrutura para o acesso à informação:


• 12 horas diárias de funcionamento ininterruptas de segunda a sexta-feira.
• Acesso a diversos serviços de pesquisa pela internet.
73
• Acesso ao Portal de Periódicos CAPES.
• Espaço multimídia com 11 computadores e 1 impressora.
• Rede de internet sem fio disponível aos usuários.
• Capacitação e orientação sobre normalização de trabalhos acadêmicos.
• Capacitação e orientação para acesso a bases de dados - Portal de
Periódicos CAPES.
• Ambiente totalmente climatizado.
• Acervo aberto com acesso direto pelos usuários.
A área física da biblioteca está dividida em área de atendimento e serviços
técnicos, espaço multimídia, consulta acervo, acervo e local para estudo.

O tratamento técnico do acervo segue os seguintes códigos e normas:

• Catalogação – AACR2, MARC 21, Protocolo Z39.50 e ISO 2709.


• Classificação – CDD e Cutter.
• Normalização Bibliográfica – ABNT.
Quadro 16. Disponibilidade de livros até nov/2018 (maiores detalhes podem ser
obtidos em http://szn.ifsp.edu.br/biblioteca/index.html)
Área do conhecimento Quantidade de Quantidade de
Títulos exemplares
Ciências Exatas e da Terra 417 1.476

Ciências Biológicas 39 199

Engenharias 395 1383

Ciências da Saúde 11 42

Ciências Sociais Aplicadas 453 1.414

Ciências Humanas 274 712

Linguística, Letras e Artes 534 1.033

TOTAL DE ACERVO 2.123 6.259

74
16.3. Acessibilidade

Para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiências, Decreto nº


5.296/2004, de 02 de dezembro de 2004.. O Campus Suzano conta com os itens
relacionados a seguir:

 Todos os blocos construídos em área plana,


 Piso tátil desde a portaria até a entrada de cada bloco e área de
convivência,
 Vagas especificas demarcadas próximas aos principais acessos entre as
áreas de estacionamento e os blocos adjacentes,
 8 banheiros para pessoas com deficiências, sendo quatro masculinos e
quatro femininos, todos com bacias e lavatórios apropriados,
 Dispõe de quatro bebedouros para pessoas com deficiências,
 Carteiras escolares especificas,
 Os laboratórios de informática contam com os softwares convencionais
para portadores de deficiência visual e auditiva, e
 Todas as portas das salas de aulas e laboratórios têm mais de um metro
de largura.
Além da estrutura física, o Campus dispõe de uma equipe preparada, formada
pelo Núcleo Sócio Pedagógico, para o atendimento de outras deficiências tal como a
da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, permitindo que os mesmos tenham
direito ao acesso à educação.

16.4. Laboratórios de Informática

Os equipamentos disponíveis nos laboratórios de Informática estão indicados


no Quadro 17.
Quadro 17. Equipamentos de Informática.

Equipamento Especificação Quantidade


Linux / Windows 7; 80
4Gb RAM; (20 em cada)
Computadores
320-500Gb HD; (130 no total
Rede Cabeada com acesso à internet; do câmpus)

75
4
Projetores (1 em cada)
2200 lumens
multimídia (14 no total do
câmpus)

Servidores 2 processadores: 2.33 GHZ 2

Impressoras Monocromática A3 duplex, laser 2

Impressora Multifuncional, copiadora laser 2

Impressora Laser A4 4

Televisores LCD 42 pol. 2

Televisores LCD 50 pol. 1

16.5. Laboratórios Específicos

Os laboratórios específicos para o curso de Bacharelado em Química


Industrial estão descritos abaixo:

• Biblioteca incluindo acervo específico e atualizado;

• Laboratório de física;

• Laboratório de informática com programas específicos;

• Laboratórios de química;

• Laboratório de processos químicos;

• Laboratório de microbiologia;

A biblioteca e os laboratórios de informática já foram descritos


respectivamente nos itens 16.2 e 16.4.

O laboratório de física existente será utilizado para execução das aulas


experimentais dos componentes curriculares Física I e Física II.

76
No câmpus existem três laboratórios de química, um de processos
químicos e um de microbiologia. Os laboratórios de químicas foram designados
como: laboratório de química geral, laboratório de química orgânica e laboratório
de análise instrumental. As aulas experimentais de química ocorrerão nestes
laboratórios. No laboratório de Processos ocorrerão as aulas experimentais de
operações unitárias.

Os materiais permanentes existentes no câmpus, relativos a estes


laboratórios, estão indicados nos Quadros 18- 22.

Quadro 18. Equipamentos do Laboratório de Química Geral.

EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÃO QTD


COM VOLTAGEM DE 1KVA, 220/110V (BIVOLT), 1
ESTABILIZADOR
COM 4 SAÍDAS
PARA ESTERILIZAÇÃO E SECAGEM, 30 LITROS, 1
ESTUFA
MEDIDAS 31X32X29,5 550W, BIVOLT
MICROPROCESSADO, COM 3 RAMPAS, MEDIDAS 1
FORNO MUFLA
20X15X15 CM
BALANÇA BALANÇA DE PRECISÃO ANALÍTICA, CAP. 220 GR. 1
CHUVEIRO LAVA OLHOS DE EMERGÊNCIA, 1
CHUVEIRO LAVA- MATERIAL METAL E PVC, ACABAMENTO PINTADO,
OLHOS ACIONAMENTO MANUAL, TIPO DE FIXAÇÃO
DIRETAMENTE NO CHÃO
CAPELA DE EXAUSTÃO DE GASES CONSTRUÍDA 1
CAPELA PARA
EM FIBRA DE VIDRO LAMINADA, COM PORTA
EXAUSTÃO DE
TRANSPARENTE COM DESLOCAMENTO VERTICAL
GASES
E SISTEMA DE CONTRAPESO
BOMBA DE VÁCUO, MATERIAL AÇO CARBONO, 1
BOMBA VÁCUO MÁXIMO 700 MMHG, TENSÃO 220V,
POTÊNCIA 150 W
SISTEMA DE 1
APARELHO PURIFICADOR DE ÁGUA MODELO
PURIFICAÇÃO DE
PURELAB PRIMA 7
ÁGUA
AGITADOR MAGNÉTICO COM AQUECIMENTO E 2
AGITADOR PLATAFORMA EM PIROCERAMICA-MODELO
AM18AP

77
RELOGIO DE 1
RELOGIO DE PAREDE DIGITAL, PRATA E PRETO
PAREDE
FORNO DE 1
FORNO MICROONDAS 28L 220V
MICROONDAS
LIXEIRA QUADRADA COM TAMPA VAZADA, 100 1
LIXEIRA
LTS NA COR AZUL
ARMÁRIO EM CHAPA DE AÇO MEDINDO 1
185X90X37 CM COR BEGE 2 PORTAS 2
ARMÁRIO
PRATELEIRAS FECHAMENTO COM CHAVE E PÉS
NIVELADORES
MOBILIARIO EM BANQUETA FIXA COM 30 CM DE DIÂMETRO E 18
GERAL ESTRUTURA EM MADEIRA E ALTURA DE 70CM
BALANÇA PRECISÃO LABORATÓRIO, CAPACIDADE 1
BALANÇA DE 200 GRAMAS RESOLUÇÃO 0,10MG, MEDIDA
25MMX330MMX304MM, TIPO DIGITAL.
MOBILIARIO EM QUADRO BRANCO – ESP. FÓRMICA – MOLDURA 1
GERAL EM ALUMÍNIO 200X120 CM
DESTILADOR DE AGUA TIPO PILSEN, 5 L/H, 1
DESTILADOR
VOLTAGEM 110V – SL – 71/5
AGITADOR AGITADOR MAGNÉTICO CAPACIDADE DE 2000 ML 14
BANHO MARIA BANHO -MARIA – ETHIC 1
pHmetro PHMETRO – pHW 200 WEBLABOR 1
AGITADOR MAGNÉTICO C/ AQUECIMENTO 2
AGITADOR
DISPLAY LED
PHMETRO PHMETRO PHS-3E (06 UNIDADES) 6

Quadro 19. Equipamentos do Laboratório de Química Orgânica.

EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÃO QTD

BALANÇA ANALÍTICA BALANÇA DE PRECISÃO PARA PESAGENS 2


DIVERSAS
EXTRATOR EXTRATOR DE GORDURAS E LIPÍDEOS 1
SOXHLET POR REBOILER - MODELO EG
R6
REFRIGERADOR REFRIGERADOR DUPLEX DF 80 – 110 V 1

78
ESTUFA ESTUFA INDUSTRIAL DE SECAGEM E 1
ESTERILIZAÇÃO DIGITAL –
150 LITROS
MICROSCÓPIOS TRINOCULAR
MICROSCÓPIOS 2

MEDIDOR DE PH MEDIDOR DE PH DIGITAL. 1

AGITADORES AGITADOR MAGNÉTICO CAPACIDADE DE 8


2000 ML
MEDIDORES DE MEDIDOR DE PONTO DE FUSÃO 2
PONTO DE FUSÃO
BALANÇA PRECISÃO LABORATÓRIO, 1
CAPACIDADE DE 200 GRAMAS
BALANÇA
RESOLUÇÃO 0,10MG, MEDIDA
25MMX330MMX304MM, TIPO DIGITAL.
EXTRATOR DE GORDURAS E LIPÍDEOS 1
EXTRATOR SOXHLET POR REBOILER - MODELO EG
R6
BALANÇA DE PRECISÃO, ANALÍTICA, CAP. 1
BALANÇA
220 GR.
ARMÁRIO EM CHAPA DE AÇO MEDINDO 1
200 X 90 X 45 CM COR BEGE 2 PORTAS 4
ARMÁRIO PRATELEIRAS FECHAMENTO TIPO
MAÇANETA COM CHAVE E PÉS
NIVELADORES
1
REFRIGERADOR REFRIGERADOR DUPLEX DF 80 – 110 V
CHUVEIRO LAVA OLHOS DE EMERGÊNCIA, 1
CHUVEIRO LAVA- MATERIAL METAL E PVC, ACABAMENTO
OLHOS PINTADO, ACIONAMENTO MANUAL, TIPO
DE FIXAÇÃO DIRETAMENTE NO CHÃO
CAPELA DE EXAUSTÃO DE GASES 1
CONSTRUÍDA EM FIBRA DE VIDRO
CAPELA PARA
LAMINADA, COM PORTA TRANSPARENTE
EXAUSTÃO DE GASES
COM DESLOCAMENTO VERTICAL E
SISTEMA DE CONTRAPESO
MEDIDOR PONTO DE 1
PONTO DE FUSÃO
FUSÃO
RELOGIO DE PAREDE DIGITAL, PRATA E 1
RELÓGIO DE PAREDE
PRETO
MÁQUINAS E 1
EQUIPAMENTOS DE ESTUFA INDUSTRIAL DE SECAGEM E
NATUREZA ESTERILIZAÇÃO DIGITAL – 150 LITROS
INDUSTRIAL
BANQUETA FIXA COM 30 CM DE DIÂMETRO 32
MOBILIARIO EM
E ESTRUTURA EM MADEIRA E ALTURA DE
GERAL
70CM
79
MOBILIARIO EM QUADRO BRANCO – ESP. FÓRMICA – 1
GERAL MOLDURA EM ALUMÍNIO 200X120 CM
MEDIDOR PONTO DE 1
PONTO DE FUSÃO
FUSÃO
AGITADOR MAGNÉTICO CAPACIDADE DE 7
AGITADOR
2000 ML
AGITADOR MAGNÉTICO COM 1
AGITADOR AQUECIMENTO E PLATAFORMA EM
PIROCERAMICA-MODELO AM18AP
1
MICROSCÓPIO MICROSCÓPIO
1
LUPA LUPA
2
LIXEIRA LIXEIRA AZUL 100 LITROS
BANHO 1
BANHO ULTRASSONICO
ULTRASSONICO

Quadro 20. Equipamentos do Laboratório de Processos Químicos.

EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÃO QTD

AGITADOR AGITADOR MECÂNICO COM 1


MECÂNICO TACÔMETRO DIGITAL, 10 LITROS

BOMBA BOMBA DE VÁCUO, MATERIAL AÇO 1


CARBONO, VÁCUO MÁXIMO 700
MMHG, TENSÃO DE 220V, POTÊNCIA
150W

BALANÇA BALANÇA MECÂNICA, 30 KG X 5 KG, 1


FONTE DE ALIMENTAÇÃO 110/220
VOLTS, DIMENSÕES: 330X340X120
MM

ESTUFA ESTUFA DE LABORATÓRIO COM 1


CIRCULAÇÃO DE RENOVAÇÃO DE
AR, EM INOX.

POLTRONA POLTRONA FIXA, COM BRAÇO, 1


ESPALDAR BAIXA.

ARMÁRIO ARMÁRIO ALTO CONFECCIONADO 1


EM MADEIRA AGLOMERADA

80
CADEIRA FIXA COM BRAÇOS, ASSENTO E ENCOSTO 1
CONFECCIONADO EM COMPENSADO
DE MADEIRA MULTILAMINADO,
ESTOFADA EM ESPUMA DE
POLIURETANO, REVESTIDA EM
TECIDO NA COR AZUL ROYAL,
MARCA: JOBEMA

MICROCOMPUTADOR PADRÃO SYSMARK 145, M76, 1


TW/PHENIX 2B57, 2GB, 500GB,
TECLADO LENOVO USB PRETO,
MOUSE OPTICO USB, ADAPTADOR
WIRELESS D-LINK D W A-525 N150

MONITOR LCD, 18,5 POLEGADAS, TFT, 1


WIDESCREEN MARCA LENOVO,
MODELO D1960.

MESA ESTAÇÃO DE TRABALHO SIMPLES 1


COMPOSTA COM UMA SUPERFÍCIE
DE TRABALHO EM L.

MESA ESTAÇÃO DE TRABALHO SIMPLES 1


COMPOSTA COM UMA SUPERFÍCIE
DE TRABALHO EM L.

ARMÁRIO ARMÁRIO BAIXO, CONFECCIONADO 1


EM MADEIRA AGLOMERADA DE 18MM
DE ESPESSURA MÍNIMA, MEDINDO
81X50X74CM

MICROCOMPUTADOR MICROCOMPUTADOR ITAUTEC 1


ST4271

MONITOR MONITOR LENOVO, THINKVISION 1


L2251X

CLAVICULÁRIO CLAVICULÁRIO PARA 100 CHAVES, 1


TIPO ARMÁRIO, EM CHAPA DE AÇO
FOSFATIZADA E PINTURA EPOXI NA
COR CINZA

MEDIDOR MEDIDOR TIPO SONDA 2


MULTIPARÂMETRO, APLICAÇÃO
PARA MONITORIZAÇÃO DA

81
QUALIDADE DA ÁGUA

MEDIDOR PONTO DE PONTO DE FUSÃO 1


FUSÃO

MOBILIARIO EM QUADRO BRANCO – ESP. FÓRMICA – 4


GERAL MOLDURA EM ALUMÍNIO 200X120 CM

ARMÁRIO ARMÁRIO ALTO CONFECCIONADO 1


EM MADEIRA AGLOMERADA

ARMÁRIO ARMÁRIO EM CHAPA DE AÇO 1


MEDINDO 185X90X37 CM COR BEGE
2 PORTAS 2 PRATELEIRAS
FECHAMENTO COM CHAVE E PÉS
NIVELADORES

ARMÁRIO ARMÁRIO EM CHAPA DE AÇO 1

AUTOCLAVE AUTOCLAVE VERTICAL – PHOENIX 1


LUTERCO

DEIONIZADOR DEIONIZADOR C/ COLUNA DE TROCA 1


IÔNICA

Quadro 21. Equipamentos do Laboratório de Analises Instrumentais.

EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÃO QTD

ESPECTROFOTÔMETRO ABSORÇÃO ATÔMICA: Perlin e 2


DE ABSORÇÃO Thermo
ATÔMICA

ESPECTOFOTOMETRO DE ESPECTOFOTOMETRO DE 1
EMISSAO ATÔMICA EMISSAO OPITCA EM ARGONIO,
MODELO ICAP 6300 DUO THERMO
SCIENTIFIC

ESPECTOFOTOMETRO ESPECTOFOTOMETRO UV/VIS DE 2


UV/VIS DE VARREDURA VARREDURA THERMO E PERKIN

82
CROMATÓGRAFO - A CROMATOGRAFO A GAS AUTOM. 2
GÁS AUTOMÁTICO THERMO SCIENTIFIC

CROMATÓGRAFO A SISTEMA DE CROMATOGRAFIA A 1


GÁS ACOPLADO AO GAS GC/MS THERMO
ESPECTROFOTOMETRO SCIENTIFIC/ISQEIST
DE MASSA AMOSTRADOR AUTOMATICO
THERMO SCIENTIFIC/AI3000

AMOSTRADOR - AMOSTRADOR - AUTOMATICO. 1


AUTOMATICO MODELO: ASX 520, MARCA: CETAC
TECHNOLOGIES CETAC
TECHNOLOGIES ASX 520

AMOSTRADOR - AMOSTRADOR - AUTOMÁTICO. 1


AUTOMATICO EXTRAÇÃO POR SPE E SPME.
MODELO: TRIPLUS RSH. MARCA:
THERMO SCIENTIFIC THERMO
SCIENTIFIC TRIPLUS RSH

FREEZER FREEZER TIPO VERTICAL COM 1


TAMPA BASCULANTE.
CAPACIDADE 260L, COR BRANCA

SISTEMA DE SISTEMA DE REFRIGERACAO - 1


REFRIGERACAO TIPO CHILLER, COM
RECIRCULAÇÃO AUTOMÁTICA.
MODELO: THERMOFLEX 900 /
NESLAB

MICROCOMPUTADOR PADRÃO SYSMARK 145, M76, 1


TW/PHENIX 2B57, 2GB, 500GB,
TECLADO LENOVO USB PRETO,
MOUSE OPTICO USB, ADAPTADOR
WIRELESS D-LINK D W A-525 N150

MONITOR LCD, 18,5 POLEGADAS, TFT, 1


WIDESCREEN MARCA LENOVO,
MODELO D1960.

MONITOR MONITOR LENOVO, THINKVISION 1


L2251X

CHUVEIRO LAVA- CHUVEIRO LAVA OLHOS DE 1


OLHOS EMERGÊNCIA, MATERIAL METAL E
PVC, ACABAMENTO PINTADO,
83
ACIONAMENTO MANUAL, TIPO DE
FIXAÇÃO DIRETAMENTE NO CHÃO

CHUVEIRO LAVA- CHUVEIRO LAVA OLHOS DE 1


OLHOS EMERGÊNCIA, MATERIAL METAL E
PVC, ACABAMENTO PINTADO,
ACIONAMENTO MANUAL, TIPO DE
FIXAÇÃO DIRETAMENTE NO CHÃO

Quadro 22. Laboratório de Microbiologia.

EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÃO QTD


INCUBADORA INCUBADORA CO2 – UNISCIENCE 1
CO2

BOMBA DE BOMBA DE VÁCUO – MILLIPORE 1


VÁCUO

MICROSCOPIO MICROSCOPIO 1

BOTIJÃO BOTIJÃO CRIOGÊNICO – SEMPERCRIO 1


CRIOGÊNICO

CAPELA PARA CAPELA FLUXO LAMINAR, CABINE 1


EXAUSTÃO DE BIOSEGURANÇA, VERTICAL COM 90 DE
GASES RECIRCULAÇÃO DE AR E 10 DE EXTRAÇÃO
DE AR…

17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. CEE. Deliberação CEE no. 37/2003.


Regulamenta o registro de diplomas no Sistema Estadual de Ensino. Disponível em
< http://www.ceesp.sp.gov.br/Deliberacoes/de_37_03.htm> acessado em janeiro de
2011.
CONSELHO REGIONAL DE QUIMICA IV REGIÃO. O profissional de Química. 2ª
edição. São Paulo: CRQ IV. 2005.
FONSECA, Celso Suckow da. História do Ensino Industrial no Brasil. Vol. 1, 2 e 3.
RJ: SENAI, 1986.

FUNDAÇÃO SEADE . Sistema Estadual de Análise de dados. Secretaria de


Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo. Informações
84
dos Municípios Paulistas – IMP . 2011. Disponível em
<http://www.seade.gov.br/index.php?option=com_jce&Itemid=39&tema=27 >
acessado em janeiro de 2011.
MATIAS, Carlos Roberto. Reforma da Educação Profissional: implicações da
unidade – Sertãozinho do CEFET-SP. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro
Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, São Paulo, 2004.

MINISTÉRIO DO TRABALHO. Evolução de Emprego do CAGED – EEC. Disponíve em


<http://bi.mte.gov.br/pdet/pages/consultas/evolucaoEmprego/consultaEvolucaoEmpr
ego.xhtml#relatorioSetor> acessado em janeiro de 2011.
PACIEVITCH, T.Tecnologia da Informação e Comunicação. Infoescola. Acesso em
maio de 2013, disponível em http://www.infoescola.com/informatica/tecnologia-da-
informacao-e-comunicacao/.
PINTO, Gersoney. Tonini. Oitenta e Dois Anos Depois: relendo o Relatório Ludiretz
no CEFET São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para
obtenção do título de mestre. UNISA, São Paulo, 2008.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SUZANO. Notícias. Cursos do Cefet-Suzano serão
anunciados dia 13/11. Disponível em <
http://www.suzano.sp.gov.br/CN03/noticias/nots_det.asp?id=2644> acessado em
janeiro de 2011.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SUZANO. Notícias. Cefet-Suzano terá três cursos
técnicos e um superior. Disponível em
<http://www.suzano.sp.gov.br/CN03/noticias/nots_det.asp?id=2710> acessado em
janeiro de 2011.
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Casa Civil. Legislação. Decretos . 2004. Decreto nº
5.154 de 23 de julho de 2004. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm>
acessado em janeiro de 2011.
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Casa Civil. Legislação. Leis ordinárias . 2008. Lei
11.788, de 25.9.2008. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11788.htm> acessado em janeiro de 2011.
PACIEVITCH, T.Tecnologia da Informação e Comunicação. Infoescola. Acesso em
maio de 2013, disponível em http://www.infoescola.com/informatica/tecnologia-da-
informacao-e-comunicacao/
UNESCO. Padrões de Competência em TIC para Professores . Paris: 2008,
disponível http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209por.pdf
LDB: Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional.

85
EDUCAÇÃO AMBIENTAL : Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 -
Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional
de Educação Ambiental e dá outras providências.

Parecer CNE Nº 776/1997. Orienta sobre as diretrizes curriculares dos cursos de


graduação.

Deliberação CEE No 37/2003. Regulamenta o registro de diplomas no Sistema


Estadual de Ensino.

Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliação da


Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

Decreto nº. 5.296 de 2 de dezembro de 2004. ACESSIBILIDADE. Regulamenta as


Leis no 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Portaria MEC Nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Trata da oferta de 20% da


carga horária dos cursos superiores na modalidade semipresencial.

Parecer CNE/CES Nº 379/2004. Autorização para estender às Instituições de Ensino


Superior não vinculadas ao Conselho Estadual de Educação do Estado de São
Paulo (CEE/SP) as exigências constantes da Deliberação CEE Nº 37/2003 em
substituição à Portaria MEC/DAU nº 33, de 2 de agosto de 1978.

Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS):


Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de
2000.

Decreto Nº 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de


regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.

Portaria MEC n.º40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro de


2010. Institui o e-MEC, processos de regulação, avaliação e supervisão da
educação superior no sistema federal de educação, entre outras disposições.

86
Resolução CNE/CES n.º3, de 2 de julho de 2007 - Dispõe sobre procedimentos a
serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e dá outras providências.

Lei no. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, modificada pela Lei No 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”,
Parecer CNE/CP No. 3/2004, de 10/03/2004. Estabelece Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de
2004. Educação das Relações ÉTNICO-RACIAIS e História e Cultura AFRO-
BRASILEIRA E INDÍGENA.

Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação


Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

ESTÁGIO: Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio
de estudantes.
Resolução CONAES Nº 1 de 17/07/2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante
e dá outras providências.
Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de
Estágio do IFSP.

Resolução CNE/CP nº1 de 30/05/2012 e Parecer CNE/CP nº8 de 06/03/2012 sobre


as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

Lei nº 12.764 de 27/12/2012 sobre a Proteção dos Direitos da Pessoa com


Transtorno do Espectro Autista.

Resolução nº 871, de 04 de junho de 2013 - Regimento Geral do Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Resolução nº 872, de 04 de junho de 2013 - Estatuto do Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Resolução nº 866, de 04 de junho de 2013.- Projeto Pedagógico Institucional:

87
Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013 - Organização Didática do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Resolução IFSP n.° 125/2015, de 08 de dezembro de 2015. Define parâmetros de


carga horária para cursos Técnicos cursos Desenvolvidos no âmbito do PROEJA e
cursos de Graduação do IFSP.

Resolução nº 26 de 11 de março de 2014 – Delega competência ao Pró-Reitor de


Ensino para autorizar a implementação de atualizações em Projetos Pedagógicos de
Cursos pelo Conselho Superior.

Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de


Estágio do IFSP.
Parecer CNE/CES 1303/2001 de 04/12/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Química.
Resolução CNE/CES n° 08 de 11/03/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Química: orientação da formulação do projeto pedagógico dos cursos.
Resolução CNE/CES 2/2007 de 18/06/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.
Decreto-Lei nº 5.452, DE 01/05/1943, que discorre sobre o exercício da profissão do
Químico.
Resolução Normativa nº 36 de 25/04/1974 do CRQ. Define as atribuições dos
profissionais da área de Química
Resolução Ordinária nº 1.511 de 12/12/1975. Complementa a Resolução Normativa
n.º 36, para os efeitos dos arts. 4º, 5º, 6º e 7º.
Resolução Ordinária nº 1.511 de 12/12/1975. Assunto: Complementa a Resolução
Normativa n.º 36, para os efeitos dos arts. 4º, 5º, 6º e 7º.

88
Anexo I - Estrutura Curricular
INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Carga
(Criação: Lei nº 11.892 de 29/12/2008) Horária
Campus Suzano Mínima do
ESTRUTURA CURRICULAR DE BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL Curso:
2813,3
Base Legal: Lei 9394/96, Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002 e Decreto 5154 de 23/07/2004

Início do Curso:
Resolução de autorização do curso no IFSP nº 1º sem./2019

Teoria/ Nº Aulas/ Total Total


Componente Curricular Códigos
Prática Profs. semana Aulas Horas
Fundamentos de Matemática FMTP1 T 1 4 80 66,7
Física I FSCP1 T/P 2 4 80 66,7
Química Geral I QGRP1 T 1 4 80 66,7
1º Sem.

Informática INFP1 T/P 2 2 40 33,3


Técnicas de laboratório TLBP1 P 2 1 20 16,7
Desenho Técnico DETP1 T 1 3 60 50,0
Leitura, Interpretação e Produção de Textos LPTP1 T 1 2 40 33,3
Subtotal 20 400 333,3
Cálculo I CALP2 T 1 4 80 66,7
Física II FSCP2 T/P 2 4 80 66,7
2º Sem.

Estatística ESTP2 T 1 2 40 33,3


Química Geral II QGRP2 T/P 2 4 80 66,7
Química Inorgânica QINP2 T 1 4 80 66,7
Higiene e Segurança Industrial HSIP2 T 1 2 40 33,3
Subtotal 20 400 333,3
Eletricidade e Magnetismo ELMP3 T/P 2 4 80 66,7
Cálculo II CALP3 T 1 2 40 33,3
Química Orgânica I QORP3 T/P 2 4 80 66,7
3º Sem.

História da Ciência e Tecnologia HCTP3 T 1 2 40 33,3


Físico-Química I FSQP3 T 1 4 80 66,7
Mineralogia MNRP3 T 1 2 40 33,3
Compostos de Coordenação CCDP3 T 1 2 40 33,3
Subtotal 20 400 333,3
Química Orgânica II QORP4 T/P 2 4 80 66,7
Mecânica dos Fluidos MFLP4 T 1 4 80 66,7
4º Sem.

Físico-Química II FSQP4 T/P 2 4 80 66,7


Balanços de Massa e Energia BMEP4 T 1 2 40 33,3
Economia e Organização Industrial EOIP4 T 1 2 40 33,3
Química Analítica Qualitativa QALP4 T/P 2 4 80 66,7
Subtotal 20 400 333,3
Metodologia Científica MECP5 T 1 2 40 33,3
Química Analítica Quantitativa QAQP5 T/P 2 4 80 66,7
5º Sem.

Bioquímica BIOP5 T 1 4 80 66,7


Transferência de Calor e Massa TCMP5 T 1 4 80 66,7
Operações Unitárias I OPUP5 T/P 2 4 80 66,7
Gestão da Qualidade GQLP5 T 1 2 40 33,3
Subtotal 20 400 333,3
Análise Instrumental I AINP6 T/P 2 4 80 66,7
Química Ambiental QAMP6 T 1 2 40 33,3
6º Sem.

Eletiva ELTP6 T 1 2 40 33,3


Microbiologia Industrial MICP6 T/P 2 4 80 66,7
Termodinâmica Aplicada TMAP6 T 1 4 80 66,7
Operações Unitárias II OPUP6 T/P 2 4 80 66,7
Subtotal 20 400 333,3
Eletroquímica e Corrosão ELCP7 T 1 2 40 33,3
Cinética e Reatores CNRP7 T/P 2 4 80 66,7
Processos Bioquímicos PBQP7 T 1 2 40 33,3
7º Sem.

Análise Instrumental II AINP7 T/P 2 4 80 66,7


Instrumentação e Controle Automático de Processos ICPP7 T 1 2 40 33,3
Tecnologia de Polímeros e Materiais TPMP7 T 1 2 40 33,3
Operações Unitárias III OPUP7 T/P 2 4 80 66,7
Subtotal 20 400 333,3
Gerenciamento. e Tratamento de Resíduos e Efluentes GTRP8 T 1 2 40 33,3
Eletiva ELTP8 T 1 2 40 33,3
8º Sem.

Processos Inorgânicos PINP8 T/P 2 4 80 66,7


Gestão da Produção GPRP8 T 1 2 40 33,3
Processos Orgânicos PORP8 T/P 2 4 80 66,7
Tecnologia de Alimentos TALP8 T 1 4 80 66,7
Subtotal 18 360 300,0
TOTAL ACUMULADO DE AULAS 3160
TOTAL ACUMULADO DE HORAS 2633,3
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Obrigatório 80,0
Atividades Complementares 100,0
CARGA HORÁRIA TOTAL MÍNIMA 2813,3
Estágio Profissional Supervisionado - Facultativo 160,0
LIBRAS - Disciplina Facultativa LIBP8 T/P 1 2 40 33,3
CARGA HORÁRIA TOTAL MÁXIMA 3006,7
Obs.: 1) As aulas serão de 50 minutos - 20 semanas de aula por semestre.
2) A aprovação em todos os semestres e a conclusão do trabalho final de curso confere a habilitação profissional de Bacharelado em Química Industrial
3) O estágio supervisionado é facultativo e deve apresentar carga horária mínima de 160 horas, realizado de maneira concomitante ao curso.

89
Anexo II - Planos de Ensino

Planos de disciplinas do 1º semestre

CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Fundamentos de Matemática
Semestre: 1º Código: FMTP1
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T (X) P ( ) ( ) T/P aula?
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina recapitula as operações com os números racionais, potenciação e
funções elementares, operações que o aluno utilizará como ferramenta para outras
disciplinas do curso. Nela faz-se também a introdução de noções de continuidade e
limite de funções, conceitos básicos e introdutórios ao cálculo diferencial e integral.
3-OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno informações básicas de cunho matemático para a aprendizagem
do Cálculo Diferencial e Integral, contribuindo no processo de quantificação de
fenômenos físicos.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Conjuntos numéricos e operações com números reais.
 Potenciação e radiciação.
 Equações e inequações.
 Sistemas lineares.
 Produtos notáveis, fatoração, simplificação, expressões e frações algébricas.
Funções reais de uma variável real: definição e exemplos.
 Domínio, imagem e gráfico.
 Função do 1º grau. Função do 2º grau.
 Função módulo.
 Operações com funções: algébricas e composição. Função inversa.
 Equações e funções exponenciais.
 Equações e funções logarítmicas.
 Trigonometria, identidades trigonométricas e funções trigonométricas.
Aplicações de funções na resolução de problemas referentes às questões
ambientais.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALDEIRA, André Machado; MACHADO, Maria Augusta Soares; SILVA, Luiza

90
Maria Oliveira da. Pré-cálculo. 3. ed., rev. ampl. São Paulo: Cengage Learning,
2014.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar: 1 :
conjuntos, funções. 9. ed. São Paulo: Atual, 2013.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de
matemática elementar: 2 : logaritmos. 10. ed. São Paulo: Atual, 2013.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMANA, Franklin D. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2009.
FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,
derivação e integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994. (v.1).
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994. (v. 2).
SAFIER, Fred. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

91
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Física 1
Semestre: 1º Código: FSCP1
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala
T ( ) P ( ) ( X) T/P de aula?
(X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Física
2- EMENTA:
A disciplina possibilita uma abordagem conceitual e fenomenológica e introdutória
ao universo da Física enquanto ciência de leis naturais quantificáveis. Ao final do
processo, o aluno deverá ser capaz de reconhecer e explicar fenômenos baseados
nas leis e princípios de algumas áreas da Física Clássica, resolver
quantitativamente algumas situações-problema básicas, reconhecer os princípios
de conservação, a saber, conservação do momento linear, conservação da energia,
conservação da massa e da carga elétrica, realizar experimentos simples, registrar
dados e analisá-los. Esta disciplina é a base para que, em Física (segundo
semestre), seja possível a utilização de ferramentas matemáticas mais complexas
para as soluções dos fenômenos e problemas tratados, assim como para as
disciplinas que utilizam os princípios da Termodinâmica. Além disso, a disciplina
enfoca um conjunto de instrumentos básicos para o estudo da Física, como noções
de metrologia: medidas, precisão, tratamento estatístico, além do reconhecimento
de grandezas físicas, do Sistema Internacional de Unidades e análise matemática
básica com a utilização de ferramentas matemáticas simples.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver e utilizar conceitos, leis e princípios da Mecânica Clássica e Física
Térmica para a solução de situações-problemas.
4-CONTEÚDO PROGRÁMATICO:
Noções de Metrologia – Dimensões, Unidades, Sistema Internacional de Unidades;
1 – Mecânica Clássica
Cinemática escalar:
- Conceitos de velocidade e aceleração;
- Movimento retilíneo uniforme, movimento retilíneo uniformemente acelerado.
Dinâmica:
- Conceitos de massa e forças (peso, normal, atrito, tração, elástica);
- Leis de Newton;
- Aplicações das leis de Newton na solução de problemas;
- Força centrípeta;
- Pêndulo e sistema mola-massa;
92
- Princípios de conservação (momento, energia, massa e carga);
- Momento linear;
- Princípio de conservação do momento linear;
- Colisões;
- Trabalho e potência;
- Princípio de conservação da energia mecânica;
- Energia;
- Princípio de conservação da energia mecânica.
2 - Física Térmica
- Noções de temperatura e calor;
- Princípio Zero da Termodinâmica;
- Mudanças de estado físico;
- Calor específico e calor latente;
- Estudo dos gases: modelo cinético-molecular;
- Primeiro Princípio da Termodinâmica;
- Máquinas Térmicas;
- Segundo Princípio da Termodinâmica;
-Entropia.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALLIDAY, D. RESNICK, R, KRANE, K., Fundamentos da Física, Rio de Janeiro:
LTC. v.1, v.2. 2009.
SERWAY, R. A., JEWETT JR., J. W., Princípios de Física. 3. ed., São Paulo:
Thomson Pioneira, v.1, v.2. 2011.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros, Rio de Janeiro: LTC. v.1, v.2,
2009.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, E. S.; CAMPOS, A. A.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na
Universidade. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG. 2008.
FREEDMAN, R. A.; SEARS, F.; YOUNG, H. D.; ZEMANSKY, M. W. Física,
Mecânica. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley Brasil. v.1. 2008.
NUSSENZVEIG, H. M, Curso de Física Básica, 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
v.1. 2011.
NUSSENZVEIG, H. M, Curso de Física Básica, 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
v.2. 2011.
RAMALHO J.R., F; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. Os fundamentos da
física. 9.ed. Editora: São Paulo. Moderna.v.1. 2007.

93
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Informática
Semestre: 1o Código: INFP1
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T ( ) P ( ) ( X ) T/P além da sala de aula?
( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)?
Informática
2- EMENTA:
Apresentação das noções fundamentais sobre computadores, sua estrutura e seu
funcionamento. Desenvolvimento da capacidade de utilização do computador
como ferramenta de trabalho e dos principais aplicativos disponíveis.
Desenvolvimento de programas computacionais.
3-OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno informações básicas que o orientarão a utilizar o computador e
os principais aplicativos necessários ao curso.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à arquitetura de computadores; Sistemas operacionais;
Ambientes operacionais; Internet;
Editores de textos; Planilhas eletrônicas;
Sistemas gerenciadores de bancos de dados;
Apresentação do Matlab ou Scilab (com o uso do Toolbox: X-cos)
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, W. Informática Elementar – Windows XP, Word 2003 e Excel 2003. 2.
ed., Alta Books. 2007.
MANZANO, J. A. N. G. BrOffice.org 2.0: Guia Prático de Aplicação. 1 ed., Érica,
2006.
MANZANO, A. L. N. G. & MANZANO, M. I. N. G., Estudo Dirigido de Informática
Básica, 4. ed., São Paulo: Editora Érica. 2002.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CANALE, R. P.; CHAPRA, S. C. Métodos Numéricos para Engenharia. 5. ed.
São Paulo: MCGRAW HILL – ARTMED. 2008.
CHAPMAN, S. J. Programação em Matlab para Engenheiros. 2. ed. São Paulo:
Cengage, 2010
COSTA, E. A. BrOffice.org: da Teoria à Prática. São Paulo: Brasport, 2007.
MOURA, L. F. Excel para Engenharia. São Carlos: EDUFSCAR. 2007.
SILVA, M. G. D. Informática – Terminologia Básica, Windows XP, Word XP e
Excel XP. São Paulo: ERICA, 2002.

94
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Desenho Técnico
Semestre: 1º Código: DETP1
Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: Total de horas: 50,0
60
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina apresentará a noções de geometria plana através de construções
fundamentais (paralelas, perpendiculares, ângulos e concordância entre linhas).
Desenho projetivo aplicado a Projetos de Química (folha para desenho técnico,
linhas convencionais, escalas, noções de geometria descritiva, representação no
1º e 3º Diedros, cotagem, cortes e perspectivas).
3-OBJETIVOS:
Fazer com que o aluno esteja apto a: Ler, interpretar e executar desenhos
técnicos; Visualizar e representar formas através de projeções ortogonais e
perspectivas. Seguir normas aplicáveis a desenhos técnicos.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1.Introdução ao Desenho Técnico
1.1 Objetivos do desenho técnico em Química Industrial;
1.2 Revisão de tópicos de geometria plana, construções fundamentais;
1.3 Normas de desenho técnico e apresentação de projetos;
1.4 Execução de escalas;
1.5 Teoria das projeções;
1.6 Projeções ortogonais.
2.Interpretação de Projetos
2.1 Planta baixa;
2.2 Plantas com Cortes e Vistas;
2.3 Legendas;
2.4 Observações constantes nos projetos.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARETA, D. R. Fundamentos de Desenho Técnico Mecânico. Caixias do Sul:

95
EDUSC, 2010.
LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de Desenho Técnico Para
Engenharia: desenho, modelagem e visualização, Rio de Janeiro: LTC, 2010.
SILVA, A., RIBEIRO, C.T., DIAS, J., SOUZA, L., Desenho Técnico Moderno, 4.
ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACINTYRE, A. J. Equipamentos Industriais e de Processos. Rio de Janeiro:
Editora LTC. 1997.
MANFE, G., POZZA, R., SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: Curso
Completo. vol. 1, São Paulo: Editora Hemus, 2004.
MENEGOTTO, J. L., ARAÚJO, T. C. M. de. O desenho digital: técnica & arte.
Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
ROSE, G.; GAUTO, M. Processos e Operações Unitárias da Indústria Química.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2011.
TELLES, P. C. S. Tubulações Industriais - Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora
LTC. 1999.

96
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Geral I
Semestre: 1o Código: QGRP1
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina aborda estruturas e características de substâncias e compostos que
explicam as suas diversas propriedades e as transformações a que estão sujeitos
na natureza. Introduz o aluno com aspectos e possibilidades da profissão.
3-OBJETIVOS:
Conhecer os principais ramos da química, as possibilidades profissionais do
químico e a regulamentação e atribuições da profissão. Fornecer informações
básicas para a aprendizagem da Química, contribuindo no processo de sua
formação acadêmica. Fornecer subsídios teóricos de Química Básica, necessários
para as demais disciplinas do curso.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Química, sociedade e meio ambiente;
 Indústria química, ramos da química e
perfil profissional;
 Propriedades químicas e físicas da
matéria;
 Modelos atômicos;
 Átomos, moléculas, mol e a constante de
Avogadro;
 Fórmulas químicas;
 Números quânticos;
 Princípio da exclusão de Pauli;
 Geometria dos orbitais atômicos e
reatividade;
 Tabela periódica dos elementos;
 Ligações químicas e propriedades dos
materiais;
97
 Ligação iônica, ligação covalente e ligação
metálica;
 Polaridade das ligações, eletronegatividade, carga formal, geometria de
moléculas.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora, 2012.
KOTZ, J. C.; JUNIOR, P. M. TREICHEL Química Geral 1 e Reações Químicas.
6. ed. São Paulo: Cengage Learning. 2010.
MASTERTON, W. L., SOLWINSKY, E. I.; STANITISKI, C. L. Princípios de
Química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P. W.M. Moléculas. São Paulo: EDUSP. 2006.
BRASIL, N. I. Introdução à Engenharia Química. 2. ed. Rio de Janeiro:
Interciência. 2009.
CHANG, R. Química Geral - Conceitos Essenciais. 4. ed. São Paulo: MCGRAW
HILL – ARTMED. 2010.
RUSSEL, John B. Química geral: volume 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 1994.
SARDELLA, A. Curso de química: química geral. 3.ed. São Paulo: Ática 1997.

98
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Técnicas de Laboratório
Semestre: 1o Código: TLBP1
Nº de aulas semanais: 1 Total de aulas: 20 Total de horas: 16,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T( ) P (X) ( ) T/P
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Lab.
Química Geral
2- EMENTA:
A disciplina apresenta as estruturas básicas de um laboratório, dentro de noções
de segurança, abordando os equipamentos básicos, principais materiais e
vidrarias e reagentes, permitindo realizar misturas e separação de misturas, além
de técnicas básicas de laboratório.
3-OBJETIVOS:
Desenvolvimento de habilidade em trabalhos experimentais e da capacidade de
relacionar observações experimentais à teoria. Desenvolver a responsabilidade
quanto ao uso consciente de produtos químicos, considerando a segurança do
manuseio, como também o tratamento dos resíduos gerados. Fornecer subsídios
práticos de Química Básica, necessários para as demais disciplinas do curso.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Normas de segurança, boas práticas em laboratório e tratamento de resíduos
químicos gerados;
Identificação de equipamentos e vidrarias;
Medida de volumes e aferição de vidrarias;
Técnicas de aquecimento;
Determinação de umidade em sólidos;
Técnicas de filtração;
Propriedades das substâncias: temperatura de fusão e de ebulição, densidade e
solubilidade.

99
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora, 2012.
CRUZ, R.; GALHARDO FILHO, E. Experimentos de Química. 2. ed. São Paulo:
Livraria da Física. 2009.
FERRAZ, F. C; FEITOZA, A. C. Técnicas de Segurança em Laboratórios:
Regras e Práticas. Ed. Hemus, São Paulo, 2004.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT. NBR ISO 14725-1:2009. Produtos químicos — Informações sobre
segurança, saúde e meio ambiente. Parte 1: Terminologia. Rio de Janeiro,
2009.
ATKINS, P. W.M. Moléculas. São Paulo: EDUSP. 2006.
BAIRD C.; CANN M.; Química Ambiental, 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
CHANG, R. Química Geral - Conceitos Essenciais. 4. ed. São Paulo: MCGRAW
HILL – ARTMED. 2010.
MASTERTON, W. L., SOLWINSKY, E. I.; STANITISKI, C. L. Princípios de
Química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

100
Planos de disciplinas do 2º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Cálculo I
Semestre: 2o Código: CALP2
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: Total de horas: 66,7
80
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Conceito de limite de funções. Desenvolver a derivação e integração de funções
reais e a contextualização desses conceitos em diferentes áreas, em especial a
Química e as questões ambientais.
3-OBJETIVOS:
Construir os conceitos e habilidades para o limite, derivação e integração de
funções reais e desenvolver a aplicação desses conceitos nas disciplinas do curso
de Bacharelado em Química Industrial.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Conceito intuitivo de limites. Propriedades de limites.
 Técnicas de determinação de limites.
 Limites laterais. Comportamento ilimitado. Limites fundamentais.
Continuidade.
 Conceito de derivadas e derivação de funções. Estudo de pontos críticos.
 Regras de derivação. Cálculo diferencial. Aplicações de derivadas.
 Antidiferencial e definição de integral.
 Integrais de funções polinomiais, exponenciais, trigonométricas,
logarítmicas, racionais e produto de potências de funções trigonométricas.
 Integrais por substituições especiais e por partes. Aplicações de integrais.
Modelagem matemática e problemas ambientais.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABUD, Z. I.; BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral, 2. ed. São Paulo:

101
MAKRON. v.2. 2002.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 4. ed. São Paulo: HABRA
Ltda.1994.
STEWART, J. Cálculo, 6. ed. São Paulo: CENGAGE Learning. v.1. 2010.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTON, H. A. Cálculo. 8 ed. São Paulo: Bookman Companhia Editora. v.2. 2007.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Prentice-
Hall, 2006.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, 5. ed. Rio de Janeiro: LTC. v.1.2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, 5. ed. Rio de Janeiro: LTC. v.2.2001.
STEWART, James. Cálculo: volume II. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2010.

102
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Física II
Semestre: 2o Código: FSCP2
Nº de aulas semanais: Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
4
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T ( ) P ( ) (X) T/P além da sala de aula?
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Física
2- EMENTA:
As várias áreas da Física Clássica são abordadas por meio de um tratamento
quantitativo, utilizando ferramentas matemáticas mais complexas. Ao final do
processo, o aluno deverá resolver situações-problema quantitativos a partir de
uma análise conceitual, adquirida na disciplina introdutória, realizar experimentos,
registrar e analisar dados.
3-OBJETIVOS:
Aplicar conceitos, leis e princípios da Mecânica Clássica e Ondulatória na solução
quantitativa de problemas complexos.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Cálculo diferencial e integral: derivada e integral;
Vetores. Grandezas escalares e vetoriais;
Operações com vetores.
1- Mecânica Clássica
Cinemática Vetorial
- Conceitos de velocidade e aceleração vetorial;
- Movimento circular uniforme.
Dinâmica:
- Vetor força;
- Aplicações das leis de Newton na solução de problemas;
- Força centrípeta e força centrífuga;
- Mecânica de fluidos;
- Princípio de conservação do momento linear – colisões bidimensionais;
- Trabalho e potência;
- Princípio de conservação da energia mecânica.
2 - Ondulatória
Oscilações e ondas: conceito e grandezas principais - velocidade, amplitude,
frequência, período, comprimento de onda;
Classificação de ondas;
Ondas mecânicas: som;
Ondas eletromagnéticas: espectro eletromagnético;
Dualidade onda-partícula;
Fenômenos:
103
reflexão; reflexão total: fibras ópticas; refração;
- Princípio de Huygens;
- interferência. Experiência de Young;
ressonância; difração; polarização;
Ondas estacionárias.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALLIDAY, D. RESNICK, R, KRANE, K., Física. Rio de Janeiro: LTC, v.1, v.2.
2009.
SERWAY, R. A., JEWETT JR., J.W., Princípios de Física. 3. ed. São Paulo:
Thomson Pioneira, v.1, v.2. 2011.
TIPLER, P.A., Física para cientistas e engenheiros, 5. ed. Rio de Janeiro: LTC,
v.1, v.2. 2006.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREEDMAN, R. A.; SEARS, F. YOUNG, H. D.; ZEMANSKY, M. W. Física -
Mecânica. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley Brasil. v.1 2008.
JEWETT JR., J. W.; SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, São
Paulo: CENGAGE. v.1, v.2. 2011.
KNIGHT, R.D. Física – Uma Abordagem Estratégica. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, v.1., v.2. 2009.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, 5. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, v.1. 2013.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, 5. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, v.2. 2013.

104
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Estatística
Semestre: 2o Código: ESTP2
Nº de aulas semanais: Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
2
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T (X) P ( ) (X) T/P além da sala de aula?
( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Apresentação e contextualização dos conceitos fundamentais da Estatística,
sobretudo para a organização de dados e uso de representações gráficas, de
tabelas, de medidas de tendência central e de medidas de dispersão e sua
contextualização e aplicação das ferramentas estatísticas em problemas
relacionados ao meio ambiente, visando à Educação Ambiental.
3-OBJETIVOS:
Esta disciplina tem como objetivo geral contextualizar aplicações da Estatística
no cotidiano, inter-relacionando diferentes conceitos e propriedades matemáticas
e extrapolando estes conceitos também para diferentes áreas do conhecimento.
- Perceber a Estatística como uma ciência construída por processos históricos e
sociais.
- Criar ambientes e situações de aprendizagem ricas e que permitam
desenvolver a capacidade de oferecer respostas eficientes aos imprevistos que
surgem em situações de aprendizagem.
Desenvolver a habilidades para modelar e resolver problemas que envolvam
conceitos de medidas de tendência central e de dispersão de dados estatísticos.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A Estatística permite organizar e compreender melhor grandes quantidades de
dados. De forma conceitual e também recorrendo a dispositivos computacionais,
serão desenvolvidos temas que possibilitem uma melhor organização de dados.
Dentre os tópicos a serem desenvolvidos estão:
- Organização de dados: população e amostra, lista, tipos de variáveis,
distribuição por classes e pontos;
- Distribuição de frequência: frequência absoluta, frequência relativa e
frequência acumulada
- Representação gráfica: tipos de gráficos (pizza, barra, etc),
histogramas, pictogramas, polígonos de frequência
- Medidas de posição ou de tendência: moda, média aritmética e
ponderada, mediana, média harmônica e geométrica
- Medidas de dispersão ou de variabilidade: amplitude, desvio padrão,
variância, coeficiente de variação
- Distribuição Normal ou de Gauss
105
- Regressão linear simples, Teste de Hipóteses, t Student
Aplicações de problemas estatísticos às Ciências Naturais e Educação Ambiental.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, S. F. Introdução ilustrada à Estatística. São Paulo: Harbra,
2005.
MOORE, D. S. A Estatística Básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEVORE, Jay L. Probabilidade e estatística: para engenharia e ciências. São
Paulo: Cengage, 2015.
LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2010.
LEVINE, David M. et al. Estatística: teoria e aplicações: usando o Microsoft Excel
em português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de
probabilidade e estatística. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2010.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.

106
CÂMPUS

Suzano
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Geral II
Semestre: 2º Código: QGRP2
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) (X) T/P
(X) SIM () NÃO Qual(is)? Lab.
Química Geral
2- EMENTA:
Esta disciplina pretende abordar conceitos relacionados à formação de moléculas
e interações moleculares, como também introduzir ao cálculo estequiométrico.
3-OBJETIVOS:
Fornecer conceitos importantes para compreensão das características físico-
químicas de compostos moleculares e iônicos, bem como compreender as
reações químicas e assimilar os cálculos estequiométricos, visualizando a
importância desse tratamento para quantificação de produtos e reagentes. Nas
práticas experimentais, a postura adotada será a preocupação com a disposição
adequada dos resíduos gerados no laboratório.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Forças intermoleculares;
Funções Inorgânicas;
Nomenclatura dos compostos;
Misturas e soluções;
Reações Químicas;
-Equações, classificação e balanceamento.
Estequiometria: Cálculo de rendimento, pureza, reagente limitante e em excesso.
Parte prática:

107
Preparo de soluções;
Compostos moleculares e iônicos;
Identificação de reações químicas;
Reação de precipitação;
Cálculo estequiométrico.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P. & JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora. 2012.
CHANG, R. Química Geral - Conceitos Essenciais. 4. ed. Porto Alegre: McGraw
Hill - Artmed. 2010.
KOTZ, J. C.; TREICHEL JR., P. M. Química Geral 1 e Reações Químicas, 6 ed.
São Paulo: Cengage Learning. 2010.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAIRD C.; CANN M.; Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
CRUZ, R.; GALHARDO FILHO, E. Experimentos de Química. 2. ed. São Paulo
Livraria da Física. 2009.
CARDOSO, A. A.; ROCHA, J. C.; ROSA, A. H. Introdução à Química
Ambiental. 2. ed. Porto Alegre: BOOKMAN COMPANHIA Editora. 2009.
MASTERTON, W. L., SOLWINSKY, E. I.; STANITISKI, C. L. Princípios de
Química. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC. 2010.
RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: Makron Books Editora Ltda, v.I e v. II.
1994.

108
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Inorgânica Código: QINP2
Semestre: 2º Nº de aulas semanais: 4
Total de aulas: 80 Total de horas: 66,6
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além
da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Estudo dos principais compostos inorgânicos e elementos tóxicos e a relação com o
meio ambiente. Será apresentada a ocorrência, obtenção e as principais propriedades
desses compostos e o impacto ambiental resultante. Além disso, serão desenvolvidos
tópicos relativos a ligações químicas e sua relação com as propriedades químicas
desses elementos e compostos.
3-OBJETIVOS:
Relacionar os conceitos fundamentais da química inorgânica com as propriedades dos
elementos e compostos, bem como salientar o resultado da aplicação e produção
desses compostos no meio ambiente.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Ocorrência, obtenção, estrutura, propriedades e aplicações de elementos não
metálicos (halogênios, gases nobres, silício - estrutura de bandas, nível de Fermi e
dopagem, bem como estrutura, propriedades e aplicações de silicatos e vidros);
- Ocorrência, obtenção, estrutura, propriedades e aplicações de moléculas poliatômicas
e espécies como enxofre, fósforo e carbono;
- Metais: ocorrência, estrutura metálica. Métodos de obtenção de metais. Metais
pesados como contaminantes do meio e ação nos organismos vivos;
- Química dos compostos hidrogenados: hidretos iônicos, covalentes - propriedades
ácido-base - e intersticiais;
- Química dos compostos oxigenados, estrutura molecular e cristalina e caráter ácido-
base de óxidos iônicos, covalentes e oxiácidos.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
109
BURROWS, A.; HOLMAN, J.; PARSONS, A.; PILLING, G.; PRICE, G.; Química 3.
Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. 1.ed. Rio de Janeiro:
LTC, v. 3. 2012.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2003.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman,
2008.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BESSLER, K. E.; NEDER, A. M. V. F. Química em tubos de ensaio. 2. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2012.
HOUSECROFT, C. E. Química Inorgânica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.1. 2013.
HOUSECROFT, C. E. Química Inorgânica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.2. 2013.
MIESSLER, G. L.; FISCHER, P.; TARR, D. A. Química Inorgânica. 5ª ed. São Paulo:
Pearson, 2014.
TOMA, H. E. Coleção de Química Conceitual – Elementos Químicos e seus
compostos. 1. ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, v. 3. 2013.

110
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Higiene e Segurança Industrial
Semestre: 2º Código: HSIP2
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina busca conceituar o ambiente de trabalho e saúde e com base na
legislação e normas técnicas de processos produtivos alcançar a manutenção da
saúde dos operadores e a qualidade do meio ambiente. Dar elementos para
avaliar o impacto dos processos industriais nos seus operadores e no meio
ambiente.
3-OBJETIVOS:
Apresentar a relação entre a saúde e o trabalho através da compreensão dos
aspectos conceituais e históricos que caracterizam essa relação; a avaliação das
situações de risco e dos acidentes e patologias associadas aos processos
produtivos; a análise dos procedimentos utilizados para a investigação destas
situações de risco; bem como das metodologias utilizadas na sua prevenção e
controle.
Capacitar o aluno a identificar as situações de risco à saúde causadas pelos
processos produtivos; identificar os processos mórbidos associados com a
exposição aos fatores de risco ambientais e ocupacionais; conhecer as medidas
de prevenção e controle que visam à proteção dos trabalhadores expostos a estes
fatores de risco.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Ambiente de trabalho e saúde. Os riscos originários a partir do ambiente e do
processo de trabalho: agentes químicos, biológicos, físicos, ergonômicos,
mecânicos e psicossociais;
- Acidentes do trabalho: conceito, caracterização e ações de vigilância; definições
de doença profissional, doença do trabalho e doença relacionada ao trabalho;
noções de legislação aplicada à saúde dos trabalhadores;

111
- Anamnese ocupacional;
- Biossegurança; toxicologia industrial.
- Normas regulamentadoras.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 4.ed. São
Paulo: Atlas. 2011.
COSTA, A. T. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. Normas
Regulamentadoras NRS. São Caetano do Sul: Difusão Editora. 2009.
YEE, Z. C. Perícias de Engenharia de Segurança do Trabalho. Curitiba: Jurua
Editora. 2008.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAUJO, G. M. Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho. 8. ed. Rio de
Janeiro: GVC EDITORA. v.1. 2011.
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Segurança do trabalho: guia prático e
didático. São Paulo: Érica, 2014.
GONÇALVES, E. A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 5. ed. São
Paulo: LTR. 2011.
OGA, S.; CAMARGO, M.; BATISTUZZO, J. Fundamentos de toxicologia. 3.
ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
OLIVEIRA, C. A. D. Segurança e Saúde do Trabalho. São Caetano: YENDIS.
2012.

112
Planos de disciplinas do 3º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Eletricidade e Magnetismo
Semestre: 3º Código: ELMP3
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) (X ) T/P
( X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Lab. De
Física
2- EMENTA:
Apresentação da física do eletromagnetismo, enquanto combinação de fenômenos
elétricos e magnéticos e sua aplicação no funcionamento dos computadores, dos
receptores de televisão, dos aparelhos de rádio e das lâmpadas. Desenvolvimento
da relação existente entre o eletromagnetismo e os fenômenos naturais que ligam
átomos e moléculas e permitem, ainda, a compreensão de relâmpagos, a aurora e o
arco-íris. Introdução dos conceitos de carga elétrica, campo elétrico, campo
magnético e a correlação entre os efeitos elétricos e magnéticos, permitindo que os
alunos identifiquem conceitos fundamentais, raciocinem sobre questões científicas e
resolvam problemas qualitativos e quantitativos da Física.
3-OBJETIVOS:
Apresentar ao aluno os princípios básicos do eletromagnetismo e suas aplicações
práticas na ciência e no cotidiano. Despertar no aluno a capacidade crítica e de
raciocínio frente às questões científicas, contextualizando o eletromagnetismo no
cotidiano do aluno.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Cargas elétricas;
Campos elétricos;
Lei de Gauss;
Potencial Elétrico;
Capacitância;

113
Corrente elétrica;
Campos Magnéticos;
Campos Magnéticos produzidos por correntes elétricas;
Indução e Indutância.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALLIDAY, D. RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 –
Eletromagnetismo, 8. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2009.
MOSCA, G. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, v. 2. 2009.
SERWAY, R. A., JEWETT JR., J. W. Princípios de Física. 3. ed. Eletromagnetismo.
São Paulo: CENGAGE, v. 3. 2011.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, E. S.; CAMPOS, A. A.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na
Universidade. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG. 2008.
FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física. Eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:
Addison Wesley. v.3. 2009.
KNIGHT, R. D.; ANDRADE N., M. A. Física - Uma Abordagem Estratégica. 2. ed.
Porto Alegre: Bookman Companhia Ed., v. 3. 2009.
LUIZ, A. M. Física. Eletromagnetismo. São Paulo: Livraria da Física. 2009.
NUSSENZVEIG, H. Moisés. Curso de Física Básica - Eletromagnetismo. 4.ed.
Edgar Blücher Ltda, v. 3. 2011.

114
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Cálculo II
Semestre: 3º Código: CALP3
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina apresenta noções básicas de funções, cálculo diferencial e integral de
várias variáveis. Aborda, ainda, as equações diferenciais e modelagem de
problemas ambientais.
3-OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno informações básicas de cunho matemático para a aprendizagem
do Cálculo Diferencial e Integral de várias variáveis. Contribuir no processo de
quantificação de fenômenos químicos e físicos graças à capacidade de resolução de
equações diferenciais.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Funções reais de várias variáveis.
 Diferenciabilidade de funções de várias variáveis.
 Integrais múltiplas. Aplicações de derivadas parciais e integrais múltiplas.
 Fundamentos das equações diferenciais.
 Equações diferenciais ordinárias.
 Equações diferenciais de primeira ordem.
 Problema de valor inicial. Variáveis separáveis.
 Equações diferenciais lineares.
 Aplicações de problemas referentes às Ciências Naturais e Educação
Ambiental.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOULOS, Paulo; ABUD, ZaraIssa. Cálculo diferencial e integral. 2. ed. rev. e ampl.
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002. v.2.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994. v.2.
115
STEWART, James. Cálculo. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v. 2.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: volume 2. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007. v. 2.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2001. v. 2.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 2.ed.São Paulo: Prentice Hall
Brasil. 2007.
SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, São Paulo: McGraw- Hill,
1987. v. 2.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, 5. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2002. v. 4.

116
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Orgânica I
Semestre: 3º Código: QORP3
Nº de aulas semanais: Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
4
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T () P( ) (X) T/P
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q. Orgânica
2- EMENTA:
Priorizar o conhecimento de nomes, características estruturais e distribuição
eletrônica dos tipos mais comuns de grupos funcionais orgânicos, além do
desenvolvimento das habilidades do aluno na execução de técnicas empregadas
na síntese orgânica. Aborda as propriedades óticas e a importância biológica da
quiralidade. Nas práticas experimentais, a postura adotada será a preocupação
com a disposição adequada dos resíduos gerados no laboratório.
3-OBJETIVOS:
Contribuir na formação do aluno para o desenvolvimento do pensamento
científico e sua habilidade de resolução de problemas relacionados à química
orgânica básica e aplicada.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Introdução ao Estudo da Química Orgânica:
 Estruturas Orgânicas:
- Hibridização do átomo de carbono;
- Cadeias carbônicas;
- Representações;
- Funções Orgânicas: caracterização, nomenclatura e polaridade
das moléculas.
 Estrutura atômica e molecular: orbitais atômicos e moleculares;
 Estereoquímica:
- conceito de quiralidade e carbono assimétrico;
- atividade óptica e polarímetro;
- enatiômeros, diastereoisômeros e misturas racêmicas;
- regras de sequência para especificar a configuração.
 Reações: ácidos e bases de Lewis: chave para a reatividade orgânica:
117
- Nucleófilos;
- Eletrófilos.
 Química orgânica e meio ambiente: benefícios e impactos dos compostos
orgânicos ao meio ambiente.

Parte Prática
 Operações preliminares de laboratório;
 Purificação e secagem de compostos orgânicos;
 Montagens de aparelhagem típicas de laboratório;
 Determinação de pureza de compostos orgânicos através de constantes
físicas;
 Técnicas de purificação de substâncias orgânicas líquidas: destilação
simples e fracionada;
 Técnicas de purificação de substâncias orgânicas sólidas: recristalização e
uso de carvão ativo;
 Técnicas de extração: líquido-líquido e Soxhlet;
 Sintese orgânica;
 Disposição de resíduos e toxicidade dos reagentes e produtos utilizados:
questões ambientais.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, L. C. A. Introdução à Química Orgânica, 2. ed. São Paulo: Pearson,
2011.
MCMURRY, J. Química Orgânica - Combo, 7. ed., São Paulo: Cengage. 2012.
SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Química Orgânica, 10. ed., Rio de Janeiro: LTC,
v. 1 e v. 2. 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAREY, F.A. Química Orgânica, 7. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, v. 1. 2011.
CAREY, F.A. Química Orgânica, 7. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, v. 2. 2011.
ENGEL, R. G.; KRIZ, G. S.; LAMPMAN, G. M.; PAVIA, D. L. Química Orgânica
Experimental, 13. ed. São Paulo: Cengage, 2013.
MORRISON, R. T.; BOYD, R. N. Química Orgânica, 16. ed. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 2011.
VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica - Estrutura e
Função, 4. ed. Porto Alegre: Bookman: 2004.

118
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Físico-Química I
Semestre: 3º Código: FSQP3
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T ( X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Nesta disciplina serão desenvolvidos alguns fundamentos e definições sobre
energia e as transformações da matéria. Através dos conceitos e formalismos
oriundos das três leis da termodinâmica, será abordada a relação entre calor,
trabalho e energia.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver conceitos sobre estados da matéria e suas transformações.
Quantificar sistemas químicos e a potencialidade de sua transformação.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fundamentos da termodinâmica, sistema (aberto, fechado e isolado) e vizinhança;
propriedades intensivas e extensivas;
Gases ideais e reais; equações de estado, equação de van der Waals;
Conceitos e formalismo das 1ª, 2ª e 3ª Leis da termodinâmica;
Termoquímica; entalpia de formação, lei de Hess.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P. Físico-Química: Fundamentos. Rio de Janeiro: LTC. 2011.
CHANG, R. Físico-Química. 3. ed. Porto Alegre: MCGRAW HILL– ARTMED, v. 1.
2010.
CHANG, R. Físico-Química. 3. ed. Porto Alegre: MCGRAW HILL– ARTMED, v. 2.
2010.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

119
ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. 1. 2012.
ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. 2. 2012.
BALL, D. W. Físico-Química. São Paulo: THOMSON PIONEIRA. v. 1. 2006.
BALL, D. W. Físico-Química. São Paulo: THOMSON PIONEIRA. v. 2. 2006.
CARDOSO, A. A.; ROCHA, J. C.; ROSA, A. H. Introdução à Química Ambiental.
2. ed. Porto Alegre: BOOKMAN. 2009.

120
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: História da Ciência e da Tecnologia
Ano/ Semestre: 3º Código: HCTP3
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T (X) P ( ) ( ) T/P além da sala de aula?
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Conceituação da Ciência e da Tecnologia e suas relações com o desenvolvimento
econômico-social, bem como estudo de conceitos científicos e suas aplicações
tecnológicas ao longo da História.
3-OBJETIVOS:
a) OBJETIVO GERAL:
Esta disciplina pretende levar o estudante a conhecer e considerar os
processos históricos vinculados ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia
com vistas a se apropriar de um saber articulado que facilite a reflexão-ação
autônoma, crítica e criativa comprometida com a superação das desigualdades
étnico-raciais e com uma sociedade mais justa, em consonância com os
avanços da tecnologia em todas as suas dimensões.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Refletir sobre os impactos da ciência e da tecnologia nas etapas da história,
desde as sociedades antigas até as comunidades indígenas atuais;
- Analisar a Ciência e a Tecnologia no âmbito do desenvolvimento econômico-
social atual;
- Analisar as diferentes estratégias possíveis para a inserção da História da
Ciência e da Tecnologia na profissionalização e sua relevância social;
- Conhecer os processos de produção da existência humana e suas relações com
o trabalho, a ciência e a tecnologia;
- Estudar a formação econômica e o desenvolvimento do país e a contribuição dos
povos africanos e indígenas nessa formação e desenvolvimento.
- Reconhecer a importância dos Direitos Humanos na sociedade.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A história da inteligência e da consciência; a ciência ao longo da história; a
transformação do conceito de ciência ao longo do tempo; o senso comum e o
saber sistematizado; os papéis das revoluções científicas; uma breve História da
Ciência ao longo dos tempos; o debate sobre a neutralidade da ciência; a ciência a
serviço do Imperialismo: o Darwinismo Social ou “racismo científico” (século XIX);
relações entre ciência e tecnologia; Perspectivas para o futuro da Ciência e da
Tecnologia; as relações entre Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social; a
produção imaterial e o desenvolvimento das novas tecnologias; ciclos econômicos
121
e sua base tecnológica; a produção de açúcar e álcool no Brasil e a escravidão. A
importância dos Direitos Humanos na sociedade.
5-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALFONSO-GOLDFARB, A. M. O que é História da Ciência. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 4ª
Edição. São Paulo: EDUC, 2014.
MARTINS, R. A. O universo – Teorias sobre sua origem e sua evolução. São
Paulo: Livraria da Física, 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola. 2007.
DAGNINO, R. Neutralidade da ciência e determinismo tecnológico. Campinas,
SP: Editora da Unicamp. 2008.
MAYOR, F. e FORTI, A. Ciência e poder. Campinas: Papirus. 1998.
MORAIS, R. Filosofia da ciência e da tecnologia. Campinas, SP: Papirus. 1997.
MOTOYAMA, S. Prelúdio para uma história: Ciência e Tecnologia no Brasil. São
Paulo: EDUSP. 2004.
VARGAS, M. (Org.) História da Técnica e da Tecnologia no Brasil. São Paulo:
UNESP 1994.

122
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Mineralogia
Semestre: 3º Código: MNRP3
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
O componente curricular apresenta os conceitos fundamentais de mineralogia,
cristalografia e geociências. A disciplina contempla o estudo da mineralogia,
destacando a composição, a classificação e as propriedades físico-químicas dos
minerais. Trata também da aplicação dos minerais como matérias-primas e sua
utilização na indústria e na preservação ambiental.
3-OBJETIVOS:
Conhecer a composição, a classificação e propriedades físico-químicas dos
minerais. Reconhecer a importância dos minerais como fonte de matérias-primas.
Conhecer a aplicação dos minerais na indústria e na preservação ambiental.
Introduzir os conceitos fundamentais de cristalografia e geociências. Desenvolver
e estimular a educação ambiental a partir de reflexões sobre os temas
relacionados à disciplina.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Fundamentos de mineralogia;
 Origem das rochas e minerais;
 Composição e classificação dos minerais;
 Propriedades físico-químicas dos minerais;
 Os minerais como matérias-primas;
 Recursos minerais no Brasil;
 Aplicações da mineralogia na indústria e na preservação ambiental;
 Introdução à cristalografia;
 Introdução às geociências.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
POPP, José Henrique. Geologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

123
SPENCER, J. N.; BODNER, G. M.; RICKARD, L. H. Química: estrutura e
dinâmica. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T. R; TOLEDO, M. C. M. de; TAIOLI, F.
(Org.). Decifrando a terra. 2. ed. São Paulo: Nacional, 2009.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de mineralogia e gemologia. São
Paulo: Oficina de Textos, 2008.
FIGUEIREDO, Bernardino Ribeiro. Minérios e ambiente. Campinas: Unicamp,
2000.
GIRARD, James E. Princípios de química ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2013.
GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa, São Paulo: Ed. Edgard Blücher,
2000.

124
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Compostos de Coordenação
Semestre: 3º Código: CCDP3
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina apresenta a definição e classificação de complexos. Contempla
discussões acerca das ligações químicas em complexos e também introduz a
química no estado sólido e a bioinorgânica.
3-OBJETIVOS:

Discutir e compreender os principais conceitos da química relacionados aos


compostos de coordenação. Apresentar as principais aplicações de compostos de
coordenação nas diversas áreas de abrangência da química, tais como processos
industriais, sistemas biológicos e ambientais. Construir conhecimentos da química
no estado sólido e a bioinorgânica.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Introdução à química de coordenação;
- Compostos de coordenação;
- Ligantes representativos;
- Nomenclatura;
- Geometria;
- Isomeria;
 Teorias de ligação química aplicadas aos compostos de coordenação;
- Teoria da ligação de valência;
- Teoria do campo cristalino;
- Teoria do orbital molecular e teoria do campo ligante;
 Reações químicas dos compostos de coordenação;
125
 Química de estado sólido e de materiais;
 Química inorgânica biológica.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P. W. et al. Química inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FARIAS, R. F. Química de Coordenação - Fundamentos e Atualidades. 2. ed.
Campinas: Átomo, 2009.
SPENCER, J. N.; BODNER, G. M.; RICKARD, L. H. Química: estrutura e
dinâmica. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BURROWS, Andrew et al. Química 3: introdução à química inorgânica, orgânica e
físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v.2.
BURROWS, Andrew et al. Química 3: introdução à química inorgânica, orgânica e
físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2012.v.3.
GIRARD, James E. Princípios de química ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2013.
HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE, Alan G. Química inorgânica. 4. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa, São Paulo: Ed. Edgard Blücher,
2000.

126
Planos de disciplinas do 4º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Orgânica II
Semestre: 4º Código: QORP4
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T( ) P( ) ( X ) T/P
( X) SIM (X ) NÃO Qual(is)? Lab.
Química Orgânica
2- EMENTA:
Nesta disciplina serão abordados os mecanismos das principais reações orgânicas
de substituição, adição e eliminação. Isso faz com que o estudante compreenda
mais facilmente a ciência da síntese orgânica, sendo capaz de criar estratégias de
síntese e retrossíntese básica de compostos aromáticos e alifáticos simples
aplicados a minimizar a produção e o uso de insumos tóxicos e nocivos ao meio
ambiente.
3-OBJETIVOS:
Construir os conhecimentos básicos e avançados da química orgânica, úteis na
compreensão de mecanismos de reações orgânicas.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Reações de Substituição Nucleofílica e eliminação em Haletos de Alquila;
 Reações de Adição Nucleofílica Carbonila;
 Reações de Adição Eletrofílica em Alcenos e Alcinos;
 Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos;
 Reações de Polimerização;
 Química orgânica e meio ambiente: benefícios e impactos dos compostos
orgânicos ao meio ambiente.
Parte Prática
 Síntese de produtos orgânicos em reações de adição, substituição e
eliminação, utilizando técnicas de purificação e caracterização nos produtos
obtidos.
 Disposição de resíduos e toxicidade dos reagentes utilizados e produtos
127
obtidos.

5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, L. C. A. Introdução à Química Orgânica, 2. ed. São Paulo: Pearson.
2011.
MCMURRY, J. Química Orgânica - Combo, 7. ed. São Paulo: Cengage. 2012.
SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Química Orgânica, 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.
1 e 2. 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BURROWS, A.; HOLMAN, J.; PARSONS, A.; PILLING, G.; PRICE, G. Química 3
- Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de Janeiro:
LTC, v. 2 e 3. 2012.
CAREY, F.A. Química Orgânica, 7. ed. Porto Alegre: Mc-Graw-Hill, v. 1 e 2. 2011.
ENGEL, R. G.; KRIZ, G. S.; LAMPMAN, G. M.; PAVIA, D. L. Química Orgânica
Experimental, 13. ed. São Paulo: Cengage. 2013.
MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica, 15. ed. Lisboa: Calouste
Gulbenkian. 2009.
VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica - Estrutura e Função.
4. ed. Porto Alegre: ARTMED. 2013.

128
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Mecânica dos Fluidos.
Semestre: 4º Código: MFLP4
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Conceituação de um fluido e suas propriedades características. Desenvolvimento
da estática de fluidos para compreensão de medidas de pressão e introdução à
dinâmica dos fluidos e às equações integrais de conservação (massa, momento e
energia), leis básicas para compreensão, operação e uso racional de insumos nos
processos químicos.
3-OBJETIVOS:
Gerais.
Desenvolver a habilidade de expressar os problemas em unidades de medida do
sistema internacional (SI) e de realizar a conversão de unidades dentro do SI e do
SI em outros sistemas de medidas. Desenvolver a habilidade de traduzir
problemas de mecânica de fluidos em linguagem matemática.

Específicos.
Permitir o conhecimento das leis de transferência de quantidade de movimento,
sua correta interpretação e aplicação a situações específicas através de equações
de transferência de forma a estabelecer os fundamentos da Tecnologia de
Processos Químicos, base para o uso racional de equipamentos, para garantir a
viabilidade técnico-econômica de processos e para evitar desperdícios e reduzir
impactos ambientais.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Caracterização de fluido e propriedades de estado características: massa
específica, densidade, peso específico, viscosidade dinâmica e cinemática,
coeficiente de compressibilidade e coeficiente de expansão volumétrica. Equação
de estado para gases e cálculo de propriedades específicas; utilizando a equação

129
de estado.
Tipos de fluidos: newtonianos e não newtonianos;
- Viscosidade e forças viscosas envolvidas no escoamento;
- Estática de fluidos; medidas de pressão. Empuxo;
- Dinâmica dos fluidos: tipos de referenciais para o escoamento; campos de
escoamento; tipos de escoamento;
- Velocidade média. Aceleração de um fluido. Equação do movimento para fluidos.
- Equação de Bernoulli;
- Leis de conservação em volume de controle: balanço integral de massa, da
quantidade de movimento e de energia mecânica.
5-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BISTAFA, S. R. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blucher. 2010.
ÇENGEL, Y. A. e CIMBALA, J. M. Mecânica dos fluidos. Fundamentos e
aplicações. São Paulo. McGraw-Hill. 2007. 820pp
POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Thomson
Pioneira. 2003.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluídos. 2. ed. São Paulo. Pearson: Prentice Hall.
2008.
MALISKA, C. R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos. 2.ed. Rio de
Janeiro: LTC. 2004.

SESHADRI, V. Fenômenos de Transporte. São Paulo: ABM. 2010


STEWART, W. E. BIRD, R. B.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de Transporte. 2.
ed. Rio de Janeiro. LTC. 2004.
WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6. ed. São Paulo: McGraw Hill – Artmed.
2010.

130
CÂMPUS

Suzano
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Físico-Química II
Semestre: 4º Código: FIQP4
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T( ) P( ) ( X ) T/P
(X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q.Geral
2- EMENTA:
Estudo das propriedades coligativas e dos princípios fundamentais envolvidos no
estudo da cinética das reações químicas. Também serão abordados conceitos de
catálise, bem como de algumas propriedades importantes dos sólidos e líquidos.
Nas práticas experimentais, a postura adotada será a preocupação com a
disposição adequada dos resíduos gerados no laboratório.
3-OBJETIVOS:
Que o aluno se familiarize com as principais propriedades de líquidos e sólidos.
Espera-se que o estudante aprenda os fundamentos relacionados à velocidade de
reações, bem como conheça alguns sistemas catalíticos. Também serão
abordados os principais conceitos relacionados a diagrama de fases. Serão
realizadas práticas em laboratório para colocar, na prática, os conceitos
aprendidos.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. - Propriedades coligativas;
2. - Propriedades dos líquidos e sólidos: tensão superficial, viscosidade, adsorção.
3. - Cinética química;
4. - Catálise;
5. - Diagrama de fases;
- Experimentos relacionados aos assuntos abordados.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

131
ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.1. 2012.
ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.2. 2012.
BALL, D. W. Físico-Química. São Paulo: Thomson Pioneira. v. 1. 2005.
BALL, D. W. Físico-Química. São Paulo: Thomson Pioneira. v. 2. 2005.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora. 2012.
CHANG, R. Físico-Química. 3. ed. Porto Alegre: McGraw Hill- Artmed. v.1. 2010.
CHANG, R. Físico-Química. 3. ed. Porto Alegre: McGraw Hill- Artmed. v.2. 2010.
LEVINE, I. N. Físico-Química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC. v 1. 2012.
LEVINE, I. N. Físico-Química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC. v. 2. 2012.
RANGEL, R. N. Práticas de Físico-Química. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher.
2006.

132
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Bacharelado em Química Industrial

Componente curricular: Balanços de Massa e Energia

Semestre: 4º Código: BMEP4

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:

A disciplina abordará o estudo de sistemas e equipamentos, suas características e


seu funcionamento, com base nas leis de conservação de massa e energia e, ainda,
abordará as emissões desses processos.

3-OBJETIVOS:

Capacitar o discente a efetuar, com destreza, cálculos de balanços de massa e


energia em equipamentos ou processos da Indústria Química.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Fundamentos
1.1 - Conceitos Básicos: Sistemas e Etapas do Processamento Químico;
1.2 - Conceitos de Estado estacionário e Estado transiente;
1.3 - Conceito de Processo e Variáveis de Processo;
1.4 - Principais variáveis de processo, instrumentos e escalas de medida em
processos físico-químicos;
1.6 - Leis de Conservação de Massa e Energia e aplicação em Balanços de
Processos Industriais.
2. Balanço de Massa
2.1 - Determinação da base de cálculo;
2.2 - Equações de Balanço de massa Global e por componentes;
2.3 - Balanço de Massa em Processos sem Reação Química;

133
3. Balanço de Energia
3.1 – Introdução de conceitos gerais Físico-Químicos e Termodinâmicos:
3.2 - Aplicação da 1a. Lei da Termodinâmica a Balanços de Energia;
3.3 - Capacidades Caloríficas, Entalpias;
3.4 - Variações de entalpia sem e com mudança de fase;
3.5 - Balanço de Energia em Processos sem Reação Química;
3.6 - Processos envolvendo mudanças de fases.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL, N. I. Introdução à Engenharia Química. Rio de Janeiro: Interciência.


2009.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. W. Princípios Elementares dos Processos


Químicos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2005.

HIMMELBLAU, D. M. Engenharia Química: Princípios e Cálculos. Rio de Janeiro:


LTC. 2006.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BADINO JR, A. C.; CRUZ, A. J. G. Fundamentos de Balanços de Massa e


Energia. São Carlos: EDUFSCAR. 2011.
BARROS, N. D.; TASSINARI, C. A.; COSTA, I. Química tecnológica. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning. 2004.
HISDORF, J. W.; BARROS, N. D.; TASSINARI, C. A.; COSTA, I. Química
Tecnológica. São Paulo: THOMSON PIONEIRA. 2003.
MACINTYRE, A. J. Equipamentos Industriais e de Processos. Rio de Janeiro:
Editora LTC. 1997.
MCCABE, W.; SMITH, J.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical
Engineering, 7th ed. New York: McGraw-Hill Education (ISE Editions). 2005.

134
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Bacharelado em Química Industrial

Componente curricular: Economia e Organização Industrial

Semestre: 4º Código: EOIP4

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:

A disciplina abordará os conceitos fundamentais de economia. Também aborda os


conceitos de microeconomia: demanda de bens e serviços; oferta de bens e
serviços; teoria da produção e custos; estrutura de mercado. Em Macroeconomia:
será estudado os indicadores econômicos e políticas econômicas. Em economia
industrial será estudado as políticas e regulação dos mercados.

3-OBJETIVOS:

Propiciar aos alunos os conceitos básicos de economia e organização industrial.


Sistematizar as principais variáveis microeconômicas e as variáveis
macroeconômicas e suas funções no mercado; Fornecer embasamento ao aluno
para que possa enfrentar os desafios do mercado de trabalho, sendo capaz de
analisar, sintetizar, deduzir, construir hipóteses, estabelecer relações, comparações,
e tomar decisões aproximando o aluno da realidade econômica. Salientando sua
responsabilidade como cidadão.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Conceitos fundamentais de economia
- A ciência econômica;
- Definição e objeto da economia;
- O problema da escassez;
- Sistemas econômicos.
 Microeconomia
- Demanda de bens e serviços;

135
- Oferta de bens e serviços;
- Equilíbrio de mercado;
- Teoria da produção e custos;
- Estrutura de mercado.
 Macroeconomia
- Indicadores econômicos (Inflação, PIB, déficit público, balança comercial,
câmbio, renda, emprego);
- Políticas econômicas (Monetária, fiscal, Cambial e de Rendas).
 Economia Industrial
- Empresa, indústria e mercados (natureza, estrutura, cadeias e complexos
industriais);
- Análise estrutural dos mercados (concentração, diferenciação de produtos,
barreiras e inovação);
- Política e regulação dos mercados (Defesa da concorrência, política industrial
e ambiental).
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GONÇALVES, Antonio Carlos Pôrto et al. Economia aplicada. 9. ed. Rio de


Janeiro: FGV, 2010.

MCGUIGAN, James R.; MOYER, R. Charles; HARRIS, Frederick H. de B.


Economia de empresas: aplicações, estratégia e táticas. São Paulo: Cengage,
2011.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria


e exercícios, glossário com os 300 principais conceitos econômicos. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOURDIEU, P. A Economia Das Trocas Simbólicas. 6. ed. São Paulo:


Perspectiva, 2009.
GIANSANTI, R.; FURLAN, S. A.; SCARLATO, F. C. (Coord.). O Desafio Do
Desenvolvimento Sustentável. 2. ed. São Paulo: Atual, 1999.
HUNT, E. K.; LAUTZENHEISER, M. História Do Pensamento Econômico: Uma
Perspectiva Crítica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia:
texto básico nas melhores universidades. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
SILVA FILHO, C. F. (Org.). Ética, Responsabilidade Social E Governança
Corporativa. 2. ed. Campinas: Alínea, 2010.

136
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Analítica Qualitativa
Semestre: 3º Código: QALP4
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) ( X) T/P
( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q. Geral
2- EMENTA:
Serão trabalhados os conceitos de equilíbrios químicos envolvidos na
identificação de espécies químicas inorgânicas, além de técnicas de separação e
identificação de cátions e ânions mais comuns. O conteúdo será balizado pelo uso
racional de recursos, disposição adequada de rejeitos e outros aspectos relativos
a questões ambientais, reforçando a preocupação com o meio ambiente e
sustentabilidade.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar ao estudante conceitos fundamentais da Química Analítica
Qualitativa numa abordagem teórica e prática de modo a desenvolver o raciocínio
e metodologia de caracterização de compostos nas diversas áreas da Química.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Equilíbrio químico; Princípio de Le Chatelier; Constante de equilíbrio;
Equilíbrio Ácido-base em soluções aquosas;
Equilíbrio iônico da água. Escala de pH;
Hidrólise salina;
Solução-Tampão;
Produto de Solubilidade;
Sistemas Redox - Equilíbrio e Balanceamento;
Íons complexos e equilíbrios de complexação;
Separação e identificação de cátions e ânions mais comuns.
5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

137
HARRIS, D. C. Explorando a Química Analítica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC.
2011.
SKOOG, A. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
Química Analítica. São Paulo: THOMSON PIONEIRA. 2005.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Mestre Jou. 1981.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química – Questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
CARR, J. D.; HAGE, D. S.; Química Analítica e Análise Quantitativa. São Paulo:
Pearson Brasil. 2011.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEABER, G. C. Química Geral e Reações
Químicas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning. v.2. 2009.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A.; Introdução à Química
Ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
SKOOG, D.A. et al. Fundamentos da Química Analítica, São Paulo: Thomson
Pioneira, 2005.

138
Planos de disciplinas do 5º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Metodologia Científica
Semestre: 5º Código: MECP5

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) ( X ) T/P
(X ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
Informática
2- EMENTA:
A disciplina visa introduzir o método de pesquisa, com a identificação de
problemas, hipóteses e variáveis. Além disso, também serão abordados os tipos,
componentes e estrutura de projetos de pesquisa, bem como o planejamento da
pesquisa.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver habilidades que capacitem o aluno para elaboração de um projeto de
estudo na área de química industrial, oferecendo subsídios teóricos/científicos e
proporcionando reflexões sistematizadas sobre o contexto atual, focando na
formação e exercício da profissão.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fundamentos da metodologia científica;
- Diferença entre conhecimento científico e outras formas de conhecimento
humano: (senso comum, mítico, religioso, artístico, filosófico e científico);
Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos;
- Ciência e conhecimento científico.
- Limites do conhecimento científico.
- O processo da pesquisa;
- Definição de pesquisa;
- Para que pesquisar
- Finalidades da pesquisa.
Métodos e técnicas de pesquisa;
- Metodologia científica: abordagens relevantes.
139
O pré-projeto de pesquisa;
- Elementos pré-textuais;
- Elementos textuais;
- Elementos pós-textuais.
O projeto de pesquisa;
- Classificação das pesquisas
- Delineamento do projeto: justificativa; formulação do problema; objetivos;
marco teórico; hipóteses; procedimentos; cronograma e orçamento; plano de
pesquisa;
- A elaboração de revisões de literatura;
A organização do texto científico (normas ABNT).
- Elaboração e apresentação gráfica de projetos (regras gerais de
apresentação);
- Apresentação das referências
- Alguns Temas no desenvolvimento de uma pesquisa.
A comunicação científica;
- Produção de resumos acadêmicos, artigo e projeto de Pesquisa.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência
e iniciação à pesquisa. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3. ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev.
atual. São Paulo: Cortez, 2007.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BURSZTYN, Marcel; DRUMMOND, José Augusto; NASCIMENTO, Elimar Pinheiro
do. Como escrever (e publicar) um trabalho científico: dicas para
pesquisadores e jovens cientistas . Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010
PINHEIRO, José Maurício dos Santos. Da iniciação científica ao TCC: uma
abordagem para os cursos de tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

140
CÂMPUS

Suzano
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Analítica
Quantitativa
Semestre: 5º Código: QAQP5
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) ( X ) T/P
(X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q. Geral
2- EMENTA:
A disciplina abordará erros experimentais e métodos de análise quantitativa,
focando gravimetria e volumetria. O conteúdo será trabalhado sob a perspectiva
de questões ambientais como uso racional de recursos, descarte adequado de
resíduos e toxicologia dos reagentes estudados.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver conceitos dos princípios básicos da Química Analítica Quantitativa e
aplicação de métodos básicos de análise quantitativa nas diversas áreas da
química.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Erros e incertezas nas medições;
- Tratamento estatístico de dados experimentais;
- Bases da análise gravimétrica. Formação de precipitados. Nucleação;
- Precipitação em meio homogêneo. Contaminação de precipitados. Lavagem de
precipitados. Calcinação. Fator gravimétrico;
- Análise Volumétrica - Bases teóricas;
- Volumetria de Neutralização. Curvas de titulações ácido-base (monopróticos e
polipróticos);
- Volumetria de Precipitação. Curvas de titulação de precipitação;
- Volumetria de Complexação. Quelatos. Constantes condicionais. Mascaramento;

141
- Curvas de titulações complexométricas;
- Fundamentos teóricos da volumetria de Oxidação - redução. Curvas de titulações
redox.
5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARR, J. D.; HAGE, D. S.; Química Analítica e Análise Quantitativa. São Paulo:
Pearson Brasil. 2011.
SKOOG, D.A. et al. Fundamentos da Química Analítica, São Paulo: Thomson
Pioneira. 2005.
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa, 6. ed., Rio de Janeiro: LTC. 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSUNPÇAO, R. M. V.; MORITA, T. Manual de Soluções, Reagentes &
Solventes. 2. ed., São Paulo: Edgard Blucher. 2007
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química – Questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 5. ed., Porto Alegre: Bookman. 2011.
BACCAN, N., ANDRADE, J. C. GODINHO, O. E. S. Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3. ed, São Paulo: Edgard Blücher. 2001.
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa, 7. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2008.
VALCARCEL, M., Princípios de Química Analítica. São Paulo: FAP-UNIFESP.
2012.

142
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Bioquímica
Semestre: 5º Código: BIOP5
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Estudo da estrutura e função das principais biomoléculas, dando destaque à
atividade e importância das enzimas no meio celular, metabolismo e em processos
químicos na “química verde”. Apresentar aos alunos as principais vias metabólicas
para compreensão das necessidades vitais dos seres vivos.
3-OBJETIVOS:
Propiciar ao estudante a compreensão das principais biomoléculas e as suas
interações nos ciclos metabólicos, bem como sua aplicação nas indústrias,
enfatizando as vantagens ambientais e econômicas possíveis do uso da bioquímica
nos processos industriais.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estrutura e atividade biológica de aminoácidos, peptídeos e proteínas;
Purificação e caracterização química de peptídios e de proteínas;
Noções Gerais, cinética enzimática e mecanismos de catálise;
Metabolismo: noções gerais; Compostos ricos em energia. Metabolismo de
carboidratos: estrutura e vias metabólicas;
Ciclo de Krebs; Cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa;
Metabolismo de ácidos graxos: estrutura e vias metabólicas;
Noções gerais sobre o metabolismo de aminoácidos: destino dos grupos amino e
esqueletos de Carbono; Integração e regulação do metabolismo (ação de
hormônios);
Aplicações de biomoléculas nas indústrias.

143
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COX, M. M.; LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L. Princípios de Bioquímica de
Lehninger. 5. ed. São Paulo: Artmed. 2011.
CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo: THOMSON
PIONEIRA. Combo. 2007
MARZZOCO, E.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2011.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERG, J. M. ; STRYER, L.; TYMOCZKO, J. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro:
GUANABARA. 2008.
BRAY, D.; HOPKIN, K.; ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
CISTERNAS, J. R.; MONTE, O.; MONTOR, W. Fundamentos Teóricos e Práticas
em Bioquímica. São José: Atheneu Editora, 2011.
HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2012.
KOOLMAN, J. ROHM, K. H. Bioquímica: Texto e Atlas. Porto Alegre: Artmed,
2005.

144
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Transferência de Calor e Massa
Semestre: 5º Código: TCMP5

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Estudo dos mecanismos de transferência de calor e massa, desenvolvimento e
aplicação das equações da transferência de calor por condução, convecção e
radiação aos processos químicos.
3-OBJETIVOS:
Permitir o conhecimento da transferência de calor e massa e sua correta
interpretação e aplicação a situações específicas através de equações de
transferência de forma a estabelecer os fundamentos dos processos e dos
equipamentos e o uso racional de insumos.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Balanços de energia;
2. Mecanismos de transferência;
3. Equação da transferência de calor por condução para coordenadas
cartesianas;
4. Equação da transferência de calor por condução para coordenadas cilíndricas
e esféricas;
5. Convecção externa e interna forçada;
6. Introdução à transferência de massa e aos coeficientes de transferência de
massa.

5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ÇENGEL, Y. A. Transferência de Calor e Massa. São Paulo: MCGRAW HILL –

145
ARTMED. 2009.
INCROPERA, F. P. Fundamentos de Transferência de calor e massa. 6. ed.
Rio de Janeiro: LTC. 2012.
KREITH, F., BOHN, M. S. Princípios de Transferência de Calor. São Paulo:
Thomson Pioneira. 2003.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CREMASCO, M. A. Fundamentos de Transferência de Massa. 2. ed. Campinas:
UNICAMP. 2011.
DUFFIE, J. A.; BECKMAN, W. A. Solar Engineering of Thermal Processes.
New York: Wiley. 2013.

DIAS, L. R.A S. Operações que Envolvem Transferência de Calor e de Massa.


Rio de Janeiro: INTERCIENCIA. 2009.
STEWART, W. E. BIRD, R. B.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de Transporte. 2.
ed. Rio de Janeiro: LTC. 2004.
VAN WYLEN, W; GORDON J. V.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C.
Fundamentos da Termodinâmica. São Paulo: EDGARD BLUCHER. 2009.

146
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Operações Unitárias I
Semestre: 5º Código: OPUP5

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T( ) P( ) (X ) T/P
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Lab. Mec.
Fluidos
2- EMENTA:
Estudo do transporte de líquidos e do funcionamento de bombas hidráulicas, bem
como dos fundamentos das operações de separação sólido-líquido.
3-OBJETIVOS:
Apresentar o quadro das principais operações unitárias e equipamentos
disponíveis para movimentação de fluidos e para o tratamento e separação de
sólidos em suspensão. Identificar as condições de operação necessárias para o
bom funcionamento de equipamentos existentes e para o tratamento de efluentes.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Transporte de Fluidos: bombeamento de líquidos e acessórios. Compressão de
gases.
2. Agitação e Mistura: equipamentos e potência requerida para a operação.
3. Propriedades dos Sólidos Particulados. Conceitos e Equipamentos envolvidos
nas operações de fragmentação, classificação e transporte de sólidos.
4. Fluidização: perda de carga, fluidização particulada e agregativa; ponto mínimo
de fluidização.
5. Separação de Sólidos: centrifugação, sedimentação, filtração, ciclones,
elutriação.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOUST, A. A.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B.
Princípios das Operações Unitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara

147
Dois. 1982.
TERRON, L. R. Operações Unitárias para Químicos, Farmacêuticos e
Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC. 2012.
CREMASCO, M. A. Operações Unitárias em Sistemas Particulados e
Fluidomecânicos. São Paulo: EDGARD BLUCHER. 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GAUTO, M.; ROSE, G. Processos E Operações Unitárias Da Indústria. São
Paulo: Ciência Moderna. 2011.
GOMIDE, R. Operações unitárias. Separações Mecânicas. São Paulo: R.
Gomide, v.3. 1980.
MCCABE, W.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical
Engineering. McGraw-Hill UK. 2001.
SANTOS, S. L. Bombas e Instalações Hidráulicas. São Paulo: LCTE. 2007
TELLES, P. C. S. Tubulações Industriais – Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro:
LTC.1999.

148
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Gestão da Qualidade
Semestre: 5º Código: GQLP5

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina apresenta os conceitos de qualidade, sua evolução histórica,
ferramentas e sistemas de gestão da qualidade.
3-OBJETIVOS:
A disciplina fornecerá ao aluno fundamentos de gestão da qualidade, conceitos de
qualidade, evolução histórica, modelos de qualidade e ferramentas da gestão da
qualidade total. Além disso, iniciará o aluno na gestão por processos existentes,
sua análise, otimização, melhoria e gerenciamento, bem como no planejamento e
implantação de novos processos.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Fundamentações.
1.1. Conceitos Básicos de Gestão de Qualidade.
1.2. Noção de qualidade de produto.
1.3. Conceitos de Gestão da Qualidade.
1.4. Enfoques dos principais mestres.
1.5. Evolução da Gestão de Qualidade.
2. Sistema Integrado de Gestão da Qualidade (SIG)
2.1. Normas ISO 9000.
2.2. Requisitos das normas.
2.3. Processos de implantação do SIG
3. Gestão da Qualidade total.
3.1.Dimensões da Qualidade Total.
3.2.Sistema de Gestão da Qualidade Total.
4. Técnicas e Ferramentas da Gestão de Qualidade.
4.1. Metodologias para melhoria da qualidade de processo, controle estatístico de
processo.

149
4.2. Metodologias para melhoria da qualidade de produto (Kaisen).
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERTOLINO, M. Gerenciamento da Qualidade na Indústria. Porto Alegre:
ARTMED. 2010.
CARPINETTI, L. C. R.; GEROLAMO, M. C.; MIGUEL, P. A. C. Gestão da
Qualidade ISO 9001. 3. ed. São Paulo: Atlas. 2010.
RAMOS, E. M. L. S.; ALMEIDA, S. S.; ARAUJO, A. R. Controle Estatístico Da
Qualidade. Porto Alegre: ARTMED. 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT. ISO 9001:2008, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. São Paulo:
ABNT. 2008.
CARPINELLI, L.C.R.; COSTA, A.F.B.; EPPRECHT, E.K. Controle Estatístico de
Qualidade. São Paulo: ATLAS. 2005.
MARSHAL JR., I.; CIERCO, A. A.; ROCHA, A. V.; MOTA, E. B.; LEUSIN, S.
Gestão da Qualidade. 10. ed. Rio De Janeira: Editora FGV. 2011.
MONTGOMERY, D. C. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. Rio de
Janeiro: LTC. 2004.
SILVA, A. P.G. E. CEP - Controle Estatístico de Processos. Aplicações Práticas.
São Paulo: Nelpa-L.Dower. 2011.

150
Planos de disciplinas do 6º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Análise Instrumental I
Semestre: 6º Código: AINP6
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da
sala de aula?
T() P( ) (X ) T/P
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Análises
Instrumentais
2- EMENTA:
A disciplina abordará fundamentos e aplicações de métodos eletroanalíticos e
métodos espectroanalíticos. O conteúdo será trabalhado dentro de uma perspectiva
que vise o uso racional de recursos, o descarte adequado de reagentes e outros
aspectos importantes para a questão ambiental.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar aos estudantes o conhecimento de métodos básicos e modernos de
análise, fazendo uso de instrumental adequado. Discutir a importância da
instrumentação na análise química no desenvolvimento da ciência e tecnologia.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Métodos eletroquímicos de análise;
2. Espectroscopia no ultravioleta-visível;
3. Espectroscopia de absorção atômica;
4. Espectroscopia de emissão atômica.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARR, J. D.; HAGE, D. S. Química Analítica e Análise Quantitativa. São Paulo:
Pearson Brasil. 2011.
CROUCH, S. R.; HOLLER, F. J.; SKOOG, D. S. A. Princípios de Análise
Instrumental. 6. ed. São Paulo: Bookman Companhia Editora. 2009.

151
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa, 6. ed., Rio de Janeiro: LTC. 2012.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CIENFUEGOS, F.; VAISTMAN, D. S. Análise Instrumental. Rio de Janeiro:
Interciência, 2000.
EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Edgard
Blucher, v.1. 1972.
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa, 7. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2008.
VINADE, M. E. C. Métodos Espectroscópicos de Análise Quantitativa. Santa
Maria: UFSM. 2005.
SKOOG, A. A. et alli . Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: THOMSON
PIONEIRA. 2005.

152
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Química Ambiental
Semestre: 6º Código: QAMP6
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T (X) P ( ) ( ) T/P além da sala de aula?
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina abordará a química de ar, água e dos solos, bem como poluição
nestes âmbitos e modos de prevenção, mitigação ou remediação de impactos
ambientais.
3-OBJETIVOS:
Viabilizar, por meio do conhecimento de química, consciência e atitudes críticas
para avaliar a influência do homem no meio ambiente e o reflexo dessa ação
sobre a saúde e qualidade de vida das comunidades, além de discutir a
importância da química no tratamento de passivos ambientais.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Introdução à Química Ambiental;
- A Química e a poluição do ar;
- A Química e a poluição das águas;
- A Química e a poluição dos solos;
- Produtos orgânicos tóxicos; metais pesados tóxicos;
- Prevenção, remediação e mitigação de impactos ambientais.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAIRD, C. Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman. 2011.
CARDOSO, A. A.; ROCHA, J. C.; ROSA, A. H. Introdução à Química Ambiental.
2. ed. Porto Alegre: Bookman. 2009.
SPIRO, T.; STIGLIANI, W. Química Ambiental. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall
Brasil. 2009.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBUQUERQUE, L. Poluentes Orgânicos Persistentes. São Paulo: Juruá. 2006.
GIRARD, J. E. Princípios de Química Ambiental. 2. ed.. São Paulo: LTC. 2013.
MANAHAN, S. E. Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman Companhia
Editora. 2012.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental.
2.ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora. 2009.
ROSA, A.H; FRACETO, L. F.; MOSCHINI-CARLOS, V. Meio Ambiente e

153
Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman. 2012.

154
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Bacharelado em Química Industrial


Componente curricular: Microbiologia Industrial
Semestre: 5º Código: MICP6

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T() P( ) ( X) T/P além da sala de aula?
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)?
Microbiologia
2- EMENTA:
Apresentação aos alunos dos fundamentos de Microbiologia Industrial e dos
principais microrganismos aplicados em processos industriais, assim como a
caracterização de Bioprocesso, sua importância econômica e ecológica, seu
potencial inovador na indústria química. Para assimilar as necessidades
nutricionais e também produção de produtos e subprodutos é necessário o
entendimento do metabolismo energéticos e biossintético. Será feito o estudo da
Cinética Microbiana e sua importância para o projeto de Biorreatores, como
também o estudo do uso de microrganismos recombinantes em processos
industriais. Nas práticas experimentais, a postura adotada será a preocupação
com a disposição adequada dos resíduos gerados no laboratório.
3-OBJETIVOS:
Estudar a aplicação dos conhecimentos de bioquímica, da microbiologia geral na
obtenção industrial de produtos de valor econômico, seja no campo dos fármacos,
dos alimentos, dos solventes, bem como no tratamento de efluentes.
Formular meios de cultivo com base nas exigências nutricionais do agente
microbiano. Aprender as diferentes técnicas de quantificação de microrganismos,
assepsia e esterilização. Estudar as principais técnicas de quantificação de
substrato.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Importância da Microbiologia Industrial;
Microbiologia básica. Histórico. Reinos microbianos;
Fungos: características, morfologia, reprodução, ocorrência, classificação;
nutrição, ecologia. Principais usos industriais e problemas causados;
3. Bactérias: características, morfologia, reprodução, ocorrência, classificação,
nutrição, ecologia. Principais usos industriais;
Crescimento microbiano e cinética enzimática;
Morte microbiana;
155
Elementos de Bioquímica geral e biossíntese de macromoléculas;
Tecnologia do DNA recombinante.
Parte prática:
Preparo de meios de cultura;
Análise do crescimento celular;
Formas de esterilização e assepsia.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALTERTHUM, F.; TRABULSI, L. R. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: ATHENEU
EDITORA. 2008.
BARBOSA, H. R. Microbiologia Básica. São Paulo: Atheneu Editora. 2010.
CHAN, E.C.S.; KRIEG, N. R.; PELCZAR JR, M. J. Microbiologia. 2. ed.. São
Paulo: MAKRON. v.1. 1997.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORZANI, W (Coordenador). Biotecnologia Industrial. Fundamentos. São Paulo:
Edgard Blucher LTDA, v.1. 2001.
CLARK, D. P.; DUNLAP, P. V.; MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M. Microbiologia
de Brock. 12. ed. Porto Alegre: Artmed. 2010.
LIMA, U. A. (Coordenador). Processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo:
Edgard Blucher LTDA. v.3. 2001.
SCHIMIDELL, W. (Coordenador). Engenharia Bioquímica. São Paulo: Edgard
Blucher LTDA, v.2. 2001.
TORTORA, G. J. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed. 2011.

156
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Termodinâmica Aplicada
Semestre: 6º Código: TMAP6
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A Termodinâmica Aplicada congrega os estudos das transformações térmicas
impostas a fluidos, por máquinas térmicas, ao percorrer ciclos de operação.
Permite avaliar e quantificar a energia envolvida nesses ciclos, bem como a
eficiência da transformação, sendo fundamental o seu conhecimento para o bom
funcionamento dos processos e o seu uso racional, evitando desperdícios e a
contaminação térmica do ambiente.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver no aluno a capacidade da formulação teórica dos fenômenos físicos
quantificados pela termodinâmica com os problemas de operação dos processos
químicos.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estado e Propriedades dos Sistemas; Equilíbrio e Processos; Lei Zero da
Termodinâmica; Propriedades de uma substância pura; A Substância Pura.
Sistema Compressível Simples; Equilíbrio de Fases; Propriedades Independentes
de uma Substância Pura; Tabelas de Propriedades Termodinâmicas; Trabalho da
Variação de Fronteiras num Sistema Compressível; Primeira Lei da
Termodinâmica; Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas isolados e
fechados; Energia Interna; Entalpia; Calor Específico, Energia Interna e Entalpia;
Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas em Fluxo; Primeira Lei da
Termodinâmica para um Volume de Controle; Processos em Regime Permanente
e Uniforme; O Ciclo de Carnot; Segunda Lei da Termodinâmica – Entropia;
Motores Térmicos e Refrigeradores; Segunda Lei – Enunciados de Clausius e
Kelvin Planck; Processos Reversíveis e Irreversíveis.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

157
BOLES, M.; CENGEL, Y. A. Termodinâmica. Porto Alegre: MCGRAW HILL -
ARTMED. 2013.
SMITH, J. M., VAN NESS, H.C., ABBOT, M.M. Introdução à Termodinâmica da
Engenharia Química. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2007.
SONNTAG, R. E., BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica.
Tradução da 7. ed. americana, São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda. 2009.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P. Físico-Química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC. v. 1. 2012.
AZEVEDO, E, G. Termodinâmica Aplicada. 3.ed. São Paulo: Escolar. 2011.
LEVENSPIEL. O. Termodinâmica Amistosa para Engenheiros. São Paulo:
Edgard Blucher. 2002.
OLIVEIRA, P. P. Fundamentos de Termodinâmica Aplicada - Análise
Energética e Exergética. Lisboa: LIDEL. 2012.
TERRON, L. R. Termodinâmica - Química Aplicada. São Paulo: MANOLE. 2008.

158
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Operações Unitárias II
Semestre: 6º Código: OPUP6

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala
de aula?
T() P( ) (X) T/P
(X) SIM ( ) NÃO Qual (is)? Lab. Processos Químicos
2- EMENTA:
Estudo das aplicações de transferência de calor e massa e sua aplicação nos
principais equipamentos da indústria química envolvidos nesses fenômenos.
Estudo de trocadores de calor, evaporadores, caldeiras, cristalizadores e das
aplicações de transferência de calor e massa na especificação de principais
equipamentos da indústria química envolvidos nessas transferências.
3-OBJETIVOS:
Apresentar o quadro das principais operações unitárias disponíveis para
transferência de calor e de calor e massa e permitir identificar as condições de
operação necessárias para o bom funcionamento de equipamentos existentes e
uso racional de insumos, forma de reduzir desperdícios e contaminação ambiental.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Teoria Básica de Trocadores de Calor. Trocadores de Calor Bitubulares.
Trocadores de Calor de Casco e Tubos. Trocadores de Calor de Placas Paralelas.
Projeto e seleção de trocadores de calor. Método da diferença de temperatura
média logarítmica. Método da efetividade.
2. Sistemas de Troca de Calor com Mudança de Fase. Evaporadores: tipos e
aplicações, transferência de calor nos evaporadores, capacidade e economia de
evaporadores de simples e múltiplos efeitos. Caldeiras: Tipos de caldeiras e
equipamentos utilizados, distribuição de vapor.
3. Cristalização. Estudo dos princípios básicos da cristalização e dos
cristalizadores. Balanços de massa e energia. Tipos de cristalizadores.
4. Umidificação. Temperatura de bulbo úmido. Descrição da operação. Teoria e
159
cálculo de torres de resfriamento.
5. Secagem. Princípios gerais. Balanços de massa e energia. Equipamentos.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CENGEL, Y. A. Transferência de calor e massa. 4. ed. Porto Alegre: MCGRAW
HILL – ARTMED. 2012.

DIAS, L. R. A. S. Operações que Envolvem Transferência de Calor e de


Massa. Rio de Janeiro: INTERCIENCIA. 2009.

MCCABE, W.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical


Engineering. McGraw-Hill UK. 2001.
7-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENITEZ, J. Principles and Modern Applications of Mass Transfer
Operations. 2. ed. New York: Wiley-Interscience. 2009
CAO, E. Heat Transfer in Process Engineering. New York: McGraw-Hill. 2009.
AZEVEDO, E. G.; ALVES, A. M. Engenharia de Processos de Separação. 3ª ed.
Lisboa: IST Press. 2017.
FOUST, A. A.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B.
Princípios Das Operações Unitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois. 1982.
KERN D. Q. Processos de Transmissão de Calor. São Paulo: Thomson
Pioneira. 2003.

160
Planos de disciplinas do 7º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Eletroquímica e Corrosão
Semestre: 7º Código: ELCP7
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Esta disciplina aborda os tipos de reações eletroquímicas e a caracterização de
soluções de eletrólitos, além de abordar o transporte de íons e as formas de
armazenamento de energia em células eletroquímicas. Nesse mesmo segmento,
os tipos de corrosão e formas de prevenção também são abordados, tornando o
estudante, dessa forma, capaz de identificar formas de diminuição dos impactos
causados pela corrosão em equipamentos e em plantas industriais.
3-OBJETIVOS:
Capacitar o aluno na identificação dos fenômenos envolvidos na corrosão,
desenvolver a capacidade de quantificar as transformações químicas que
envolvem troca de massa e de energia que causam degradação dos materiais e
de propor alternativas para evitá-la.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução a eletroquímica
1.1 Leis de Faraday
1.2 Atividade iônica
1.3 Células eletroquímicas
1.4 Potencial padrão do eletrodo
1.5 Energia de Gibbs e o potencial da pilha
1.6 Equação de Nernst
2. Corrosão Eletroquímica
2.1 Pilhas eletroquímicas
2.2 Principais tipos e formas de corrosão
2.3 Mecanismos básicos de corrosão

161
2.4 Taxa de corrosão
2.5 Corrosão galvânica e eletrolítica
2.6 Polarização
2.7 Passivação
3. Controle da Corrosão
3.1 Controle da corrosão
3.2 Inibidores de corrosão
3.3 Revestimentos de proteção à corrosão
3.4 Proteção catódica e anódica
3.5 Corrosão nas indústrias químicas básicas
3.6 Corrosão e segurança nos processos químicos
3.7 Métodos laboratoriais de análise da velocidade de corrosão.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, J. R.; BERGMAN, N. Eletroquímica. São Paulo: HARBRA. 2011.
GENTIL, V. Corrosão. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2011.
GEMELLI, E. Corrosão de Materiais Metálicos e sua Caracterização. Rio de
Janeiro: LTC. 2001.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
BARD, A. J.; FAUKNER, L. R. Electrochemical methods: fundamentals and
applications. 2. ed. EUA: John & Sons, 2001.
DUTRA, A. C.; NUNES, L, P. Proteção Catódica - Técnica De Combate à
Corrosão. 5. ed. 2011.
GONZALEZ, E. R.; TICIANELLI, E. A. Eletroquímica - Princípios e Aplicações. 2.
Ed. São Paulo: EDUSP. 2005.
WOLYNEC, S. Técnicas Eletroquímicas em Corrosão. São Paulo: EDUSP.
2003.

162
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Cinética e Reatores
Semestre: 7º Código: CNRP7
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) (X ) T/P
(X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q. Geral
2- EMENTA:
Introdução ao projeto de reatores com base no conhecimento da cinética de
reações homogêneas simples e múltiplas, homogêneas e heterogêneas.
Quantificação dos efeitos de temperatura e pressão no projeto de reatores e
interpretação de resultados obtidos em reator descontínuo e análise de reatores
ideais.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar ao aluno conhecimentos em cinética de reações visando o cálculo de
reatores, bem como caracterização dos diversos tipos de reatores utilizados na
indústria química.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. 1. Mecanismo e cinética das reações homogêneas;
2. 2. Determinação de parâmetros cinéticos;
3. 3. Modelos de reatores industriais;
4. Análise de reatores ideais descontínuo, semicontínuo e contínuo;
4. 5. Reatores com reciclo e em série;
5 6. Modelos de contato e escoamento para a caracterização de reatores reais:
distribuição de tempo de residência, modelo de dispersão e modelo de tanques em
série;
6 7. Catálise e reações heterogêneas catalíticas.
Atividades experimentais relacionadas:

163
Determinação dos parâmetros cinéticos de reações homogêneas.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOGLER, H. S. Elementos de Engenharia das Reações Químicas. Rio de
Janeiro: LTC. 2009.
LEVENSPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas. São Paulo: Edgard
Blucher. 2000.
ROBERTS, G. W. Reações Químicas e Reatores Químicos. Rio de
Janeiro: LTC. 2010
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FROMENT, G. F.; BISCHOFF, K. B. Chemical reactor analysis and design. New
York: IE- Wiley. 2010.
HARRIOTT, P. Chemical Reactor Design. New York: MARCEL DEKKER. 2002.
LUYBEN, W. L. Chemical Reactor Design and Control. New York: John Wiley
Professional. 2007.
SCHMAL, M. Cinética e Reatores - Aplicação na Engenharia. Rio de Janeiro:
SYNERGIA. 2010.
SCHMIDT, L. D. The Engineering of Chemical Reactions. 2. ed. New York:
Oxford USA Trade. 2004.

164
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Processos Bioquímicos
Semestre: 7º Código: PBQP7

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Introdução à Engenharia bioquímica e vantagens da aplicação dos processos
bioquímicos quanto a sustentabilidade. Estudo da estequiometria e da cinética
microbiana. A caracterização dos biorreatores, será apresentada pela análise dos
modos de operação e suas aplicações tecnológicas. Apresentação aos alunos dos
principais processos bioquímicos utilizados nas indústrias.
3-OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno o conhecimento das principais ferramentas, equipamentos e
modos de operação utilizados na condução de bioprocessos industriais.

4-CONTEÚDO PROGRAMATICO:
l - Eng. Bioquímica

Importância do estudo dos processos bioquímicos;


2 - Estequiometria e Cinética Microbianas
3 - Reatores Bioquímicos
Produção em batelada;
Produção com alimentação programada;
Reatores contínuos;
Reatores contínuos com reciclo;
4 - Tecnologia dos Reatores Bioquímicos
Reologia dos meios de fermentação;

165
Agitação – Aeração;
Esterilização de meios e equipamentos;
Geometria dos reatores;
Ampliação de escala.
5 – Processos Industriais
Produção de solventes orgânicos;
Bebidas alcoólicas, bebidas lácteas e queijos;
Produção de vitaminas e fármacos.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORZANI, W. SCHMIDELL, W. LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia
Industrial. São Paulo: Edgar Blucher. v. 1. 2001.
SCHMIDELL, W. LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W Biotecnologia
Industrial. São Paulo: Edgar Blucher. v. 2. 2001.
LIMA, U. A.; AQUARONE, E; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia
Industrial. São Paulo: Edgar Blucher. v. 3. 2001.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AQUARONE, E.; BORZANI, W. SCHMIDELL, W. LIMA, U. A. Biotecnologia
Industrial. São Paulo: Edgard Blucher. v.4. 2001.
DUTTA, R. Fundamentals of Biochemical Engineering. New York: Springer-
Verlad. 2008.
KILIKIAN, B.; PESSOA JR., A. Purificação de Produtos Biotecnológicos.
Barueri: MANOLE. 2005.
KRISTIANSEN, B.; RATLEDGE, C. Basic Biotechnology. CAMBRIDGE:
Cambridge University Press. 2006.
METCALF & EDDY. Wastewater Engineering: Treatment and Reuse, 5. ed.
Londres: Mc-Graw-Hill Education, 2013.

166
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Análise Instrumental II Código: AINP7
Semestre: 7º Nº de aulas semanais: 4
Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da
T ( ) P ( ) (X ) T/P sala de aula?
(X) SIM () NÃO. Qual (is)? Lab. Anál. Instrumentais
2- EMENTA:
A disciplina tem como enfoque o estudo e aplicação dos métodos de determinação
espectroanalíticos (espectrometria de massas e espectroscopia na região do
infravermelho), de ressonância magnética nuclear e cromatográficos à análise de
compostos orgânicos. Nas práticas experimentais, a postura adotada será a
preocupação com a disposição adequada dos resíduos gerados no laboratório.
3-OBJETIVOS:
Familiarizar os alunos no uso de técnicas de análise e identificação de compostos
orgânicos. Ao fim da disciplina, espera-se que o aluno seja capaz de decidir pelo
melhor método de análise para cada situação e composto.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Espectrometria de massas;
- Espectrofotometria na região do infravermelho;
- Ressonância magnética nuclear;
- Métodos cromatográficos de análise.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLLINS, C. H.; BRAGA, G.; BONATO, P. S. Fundamentos de Cromatografia,
Campinas: Unicamp. 2006.
CROUCH, S. R.; HOLLER, F. J.; SKOOG, D. S. A. Princípios de Análise
Instrumental. 6. ed.. São Paulo: Bookman Companhia Editora. 2009.
EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. 8. ed., São Paulo:
Edgard Blucher, v.2. 2008.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HAGE, D. S.; CARR, J. D. Química analítica e análise quantitativa. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
LANÇAS, F. M. Cromatografia Líquida Moderna. Campinas, Átomo. 2009.
SILVERSTEIN, R. M.; BASSLER, G. C.; MORRILL, T. C. Identificação
Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 7. ed., Rio de Janeiro; LTC. 2006.
VINADÉ, Maria Elisabeth do Canto; VINADÉ, Elsa Regina do Canto. Métodos
espectroscópicos de análise quantitativa. Santa Maria, RS: UFSM, 2005.

167
VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

168
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Instrumentação e Controle Automático de Processos
Semestre: 7º Código: ICCP7
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Introdução à Instrumentação e ao Controle de Processos Químicos e Bioquímicos
estudando os principais sensores, transdutores e transmissores de sinais das
variáveis de processos e identificando os principais tipos de atuadores e
controladores integrados em malhas de controle.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre os princípios de funcionamento,
tipos, aplicações, características de diversos sensores, atuadores e controladores
de processo.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I
- Instrumentação Industrial no projeto de Sistemas de Controle para Plantas
Químicas;
- Medição de pressão e nível: princípio, tipos, aplicações e características;
- Medição de Temperatura e Vazão: princípio, tipos, aplicações características;
- Medição de pH, turbidez e condutividade: princípio, tipos, aplicações
características;
Unidade 2
- Estratégias de Controle de Processos;
- Conceitos de Controle de realimentação, antecipação, cascata, razão e malhas
combinadas;

169
- Controladores simples e multimalhas. Controladores modulares digitais;
- Ajuste de controladores. Aplicações a Projetos de malhas de controle;
- Controladores Lógicos Programáveis e sistemas digitais de monitoração e
controle.
- Uso de softwares (Matlab ou Scilab) em malhas de controle.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, J. L. L. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2. ed.
Rio de Janeiro: LTC. 2010.
BOLTON, W. Instrumentação e controle. 2. ed. São Paulo: Hemus. 2005.
FIALHO, A. B. Instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises. 4. ed.
São Paulo: Érica. 2006.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOLTON, W. Instrumentação e controle. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2005.
FOLLY, R.; SALGADO, A.; VALDMAN, B. Dinâmica, Controle e Instrumentação
de Processo. Rio de Janeiro: UFRJ Editora. 2008.
FRANCHI, C. M. Controle de Processos Industriais. São Paulo: Erica. 2011.
KWONG, W. H. Introdução ao Scilab/Scicos. São Carlos: EDUFSCAR. 2010.
SMITH, C. A. CORRIPIO, A. B. Princípios e Prática do Controle Automático de
Processo. Rio de Janeiro: LTC. 2008.

170
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Tecnologia em Polímeros e Materiais
Semestre: 7º Código: TPMP7

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da
sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina apresentará aspectos gerais da estrutura, caracterização e
comportamento dos materiais: poliméricos, metálicos, cerâmico e compósitos, além
de suas principais aplicações.
3-OBJETIVOS:
Introduzir o aluno aos conceitos básicos que envolvem a estrutura, caraterização e
aplicação dos materiais metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Introdução aos Materiais:
- Tipos de Materiais;
- Relação entre estrutura, propriedades e processamento dos diferentes
materiais: Metálicos; Cerâmicos; Poliméricos; Compósitos e Semicondutores.
- Fatores que influenciam na escolha dos materiais
- Aplicações e aspectos ambientais.

5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 8. ed. Rio
de Janeiro: LTC. 2012.
CANEVAROLO Jr., Sebastião V. Ciência dos polímeros: um texto básico para
tecnólogos e engenheiros. 3. ed. São Paulo: Artliber, 2010.
REMY, A.; GAY, M.; GONTHIER, R. Materiais. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2002.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANO, E. B.; MENDES, L. C. Identificação de Plásticos, Borrachas e Fibras.
São Paulo: E. Blücher, 2000.
171
NUNES, L. P. Materiais - Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade. Rio de
Janeiro: Interciência. 2012.
PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia. São Paulo: Hemus. 2007
REMY, A.; GAY, M.; GONTHIER, R. Materiais. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2002.
TELLES, P. C. S. Materiais para Equipamentos de Processo. 6. ed. Rio de
Janeiro: Editora Interciência. 2003.

172
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Operações Unitárias III
Semestre: 7º Código: OPUP7

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da
sala de aula?
T() P( ) (X) T/P
(X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Lab. Proc. Químicos
2- EMENTA:
Estudo de operações unitárias relativas à transferência de massa. Estudo das
operações de destilação, absorção e extração e suas principais aplicações na
indústria química.
3-OBJETIVOS:
Apresentar os fundamentos das operações de transferência de massa para
desenvolver a capacidade de selecionar equipamentos para um conjunto de
exigências definidas ou identificar as melhores condições para o bom funcionamento
de equipamentos existentes, reduzindo desperdícios e emissões.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Termodinâmica e Equilíbrio de Fases. Equilíbrio Líquido-Vapor. Volatilidade
Relativa. Estágios de Equilíbrio.
2. Destilação. Destilação Simples. Destilação Flash. Destilação Fracionada. Número
de Pratos Ideais: Método McCabe-Thiele. Destilação Azeotrópica.
3. Absorção Gasosa. Seleção de Solvente. Número de Estágios de Equilíbrio.
Desabsorção. Equipamentos de contato gás-líquido.
4. Extração Líquido-Líquido. Equilíbrio de fases. Extração de Líquidos Imiscíveis.
Extração em um estágio e em múltiplos estágios em contracorrente.
5. Extração Sólido-Líquido. Relações de Equilíbrio e extração em um estágio.
Extração em múltiplos estágios em contracorrente.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOUST, A. A.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B.

173
Princípios das Operações Unitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 1982.
MCCABE, W.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical
Engineering. McGraw-Hill UK. 2001.
GEANKOPLIS, C. J. Transport Processes and Separation Process Principles.
Boston: PRENTICE HALL. 2003.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO, E. G.; ALVES, A. M. Engenharia de Processos de Separação. 3ª ed.
Lisboa: IST Press. 2017.
GAUTO, M.; ROSE, G. Processos e Operações Unitárias da Indústria. São Paulo:
Ciência Moderna. 2011.
PERRY, R. H.; GREEN D. W. Perry’s Chemical Engineer Handbook. 8. ed. New
York: McGraw-Hill. 2007.
DIAS, L. R. S. Operações que Envolvem Transferência de Calor. Rio de
Janeiro: Interciência. 2009.
HENLEY, E.; SEADER, J. D. Equilibrium-Stage Separation Operations in
Chemical Engineering. Hoboken: Ie-Wiley. 1981.

174
Planos de disciplinas do 8º semestre

CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Bacharelado em Química Industrial


Componente curricular: Gerenciamento e Tratamento de Resíduos e Efluentes.
Semestre: 8º Código: GTRP8
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
T (X) P ( ) ( ) T/P além da sala de aula?
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina abordará a introdução aos aspectos do gerenciamento dos resíduos e
ao uso de recursos naturais, bem como estudo da reciclagem de materiais e do
gerenciamento de resíduos sólidos e da gestão pública. Além disso o programa
abordará as principais etapas envolvidas em processos convencionais e modernos
para tratamento de efluentes e resíduos industriais, tomando como base a legislação
vigente, obtendo noções das metodologias utilizadas para controle, disposição e
reciclagem de resíduos industriais.
3-OBJETIVOS:
Promover a formação tecnológica, considerando o novo paradigma de
sustentabilidade dos processos químicos. Fornecer elementos contemporâneos e
fundamentais para uma formação multidisciplinar necessária para a qualificação
profissional na operação e desenvolvimento de práticas de preservação ambiental.
Proporcionar aos alunos conhecimentos relacionados ao tratamento de efluentes e
resíduos industriais. Reconhecer os principais métodos e processos de tratamento
de efluentes. Aprender a selecionar o processo de tratamento de resíduos em
função da qualidade do rejeito a ser tratado.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Gerenciamento:
-Aspectos Introdutórios;
-O Uso de Recursos Naturais;
-Produção, uso e reciclagem de materiais, produção mais limpa (P+L);
-Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
-Gestão Ambiental Pública;
-Ecologia Industrial Aplicada.
Tratamento:
-Características e Classificação dos Efluentes Líquidos Industriais;
-Metodologia de Tratamento. Tratamento Primário: remoção de sólidos suspensos,

175
remoção de óleos, remoção de metais pesados;
-Tratamento Secundário: processos biológicos aeróbios e anaeróbios;
-Tratamento Terciário: desinfecção, adsorção, membranas, troca iônica, processos
oxidativos avançados. Reuso de Efluentes industriais;
-Parâmetros físicos, químicos e biológicos abordados pela Legislação Estadual
(Artigo 18 da CETESB) e Federal (Resoluções CONAMA);
-Tratamento de resíduos sólidos. Reciclagem. Disposição em aterros industriais.
Incineração.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, B. et al: Introdução à Engenharia Ambiental. 2. ed. 7ª reimpressão, São
Paulo: Pearson Prentice Hall. 2010.
DEZOTTI, M. Processos e Técnicas para o Controle Ambiental de Efluentes
Líquidos. Rio de Janeiro: E-papers. 2008.
GIANNETTI, B. F.; ALMEIDA, C. M. V. B. Ecologia Industrial: conceitos,
ferramentas e aplicações. São Paulo, Edgard Blucher. 2006.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAVALCANTI, J. E. W. A. Manual de Tratamento de Efluentes Industriais 2. ed.
São Paulo: Engenho. 2012.
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4. ed. São Paulo,
Oficina dos Textos. 2012.
GOLDEMBERG, J. Energia e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: EDGARD
BLUCHER. 2010.
MANCUSO, P. C. S.; SANTOS, H. F. Reúso de Água. Barueri: Manole. 2007.
MIHELCIC, J. R. Engenharia Ambiental: Fundamentos, Sustentabilidade e
Projeto. Rio de Janeiro: LTC. 2012.

176
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Processos Inorgânicos
Semestre: 8º Código: PINP8
Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros
T ( ) P ( ) (X ) T/P ambientes além da sala de aula?
(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q. Geral
2- EMENTA:
Será estudado o uso de água industrial e seus principais tratamentos. A disciplina
pretende detalhar alguns processos industriais que envolvem a produção de
compostos inorgânicos, identificando aqueles que se propõem a uma produção
sustentável e averiguando a poluição ambiental resultante e remoção de
substâncias contaminantes do meio ambiente.
3-OBJETIVOS:
Estudo dos aspectos técnicos (obtenção, propriedades e usos) dos principais
produtos da Indústria de processos químicos inorgânicos e os impactos no meio
ambiente.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Processos Químicos Industriais; Água industrial; Gases industriais;
- Ácido sulfúrico; Ácido fosfórico; Amônia;
- Industrial cloro álcali: cloro e ácido clorídrico; soda e cloreto de sódio;
- Indústria de cerâmica; cimento; vidro.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PERRY, R. H.; GREEN, D. W.; MALONEY, J. O. Perry´s Chemical Engineers’
Handbook. 8th ed. New York: McGraw Hill. 2007.
SHREVE, N. R.; JUNIOR, B. A. J. Indústrias de Processos Químicos. Rio de
Janeiro: Ed. Guanabara Koogan S. A. 1997.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BÜCHEL, K. H.; MORETTO, H-H; WODITSCH, P.; BUCHEL, K. H. Industrial
Inorganic Chemistry. 2. ed. New York: Wiley-VCH. 2000.
DAVENPORT, W.G.I.; KING, M. Sulphuric Acid Manufacture. Amsterdam:
Elsevier Science. 2006.
GAUTO, M.; ROSE, G. Processos e Operações Unitárias da Indústria. São
Paulo: Ciência Moderna. 2011.
HOUSECROFT, C. E. Química Inorgânica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.1. 2013.
177
HOUSECROFT, C. E. Química Inorgânica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.2. 2013.

178
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Gestão da Produção
Semestre: 8º Código: GPRP8
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P ( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina propõe o estudo dos conceitos, métodos e ferramentas da
administração da produção para permitir que o Tecnólogo de Processos Químicos,
além de compreender os fundamentos do funcionamento e da operação, também
possa contribuir no planejamento da produção, redução de despedido e da
contaminação ambiental.
3-OBJETIVOS:
Conhecer a evolução do sistema de gestão da produção, descrever os principais
sistemas de produção, escolher o arranjo físico de uma planta, compreender
métodos e técnicas para a obtenção de melhores resultados da produção.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Os Sistemas de Produção e sua evolução histórica;
A Função da Produção, seu papel estratégico e os objetivos de Desempenho;
Os Produtos (Projeto, Ciclo de Vida, Engenharia de Novos Produtos);
Projeto de processos;
Administração de Projetos; Técnica de controle (PERT e CPM);
Planejamento programação e controle da produção (PPCP).
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORREA, H. L.; CORREA, C. A. Administração de Produção e Operações.
Manufatura e Serviços. 3. ed. São Paulo: ATLAS. 2012.
KRAJEWSKI, L. J.; RITZMAN, L. P.; MALHORTA, M. Administração da Produção
e Operações. 8. ed. São Paulo: PRENTICE HALL BRASIL. 2009.
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning. 2008.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS, M. A. P. Administração de Materiais. Uma Abordagem Logística. 5.ed. São Paulo:
ATLAS. 2010.
DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de materiais: Princípios, Conceitos e
Gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 2. ed. São Paulo:

179
Cengage Learning, 2004.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais: obtendo vantagens
competitivas. Rio de Janeiro: Elsevier. 2004.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva.
2006.

180
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Processos Orgânicos
Ano/ Semestre: 8º Código: PORP8

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) (X ) T/P
(X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Q.
Orgânica
2- EMENTA:
Este programa visa a apresentação da estrutura da indústria química orgânica,
priorizando a indústria petroquímica, indústria de papel e celulose e de química
fina. O foco principal será nas matérias-primas, produtos básicos, intermediários e
finais das cadeias produtivas estudadas. Nas práticas experimentais, a postura
adotada será a preocupação com a disposição adequada dos resíduos gerados no
laboratório.
3-OBJETIVOS:
Habilitar o aluno no entendimento dos principais processos orgânicos industriais
de modo a permitir uma visão sistêmica da indústria química orgânica.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução. Apresentação da estrutura da indústria química orgânica.
Conceituação de insumos de processos e de cadeia produtiva. Caracterização de
matérias primas, produtos básicos, intermediários e finais. Caracterização da
indústria petroquímica, carboquímica, de produtos naturais. Conceituação de pólo
e central petroquímica.
2. Indústria petroquímica: petróleo e gás natural - natureza e composição. Refino e
processamento de petróleo. Cadeia produtiva dos produtos petroquímicos.
Polímeros: classificação química e noções de reações de polimerização. Tintas.
3. Indústrias de Celulose e Papel. Matéria-prima. Processo Kraft ou Sulfato.
Refino. Máquina de Papel e principais aditivos utilizados.
4. Química fina. Conceituação. Características intrínsecas. Química fina versus
química de base. Principais segmentos: defensivos agrícolas, fármacos,

181
catalisadores, corantes, pigmentos e especialidades.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL, N. I., ARAÚJO. M. A. S., SOUSA, E. C. M. Processamento de Petróleo
e Gás – Petróleo e Seus Derivados| Processamento Primário| Processos de
Refino| Petroquímica | Meio Ambiente. Rio de Janeiro: LTC. 2011.
GAUTO, M.; ROSA, G. Química Industrial, Porto Alegre: Bookman. 2013.
SHREVE, R N.; BRINK JR., J. A. Indústrias de Processos Químicos. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara. 1997.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABIQUIM. GUIA DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA. SÃO PAULO:
ABIQUIM. 2012.
CANEVAROLO JR. S. V. Ciência dos Polímeros. São Paulo: ARTLIBER. 2006.
CAREY, F.A. Química Orgânica, 7. ed. Porto Alegre: Mc-Graw-Hill, v. 1 e 2. 2011.
FAZENDA, J. M. R. Tintas - Ciência e Tecnologia, 4. ed., São Paulo: Blucher,
2009.
SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. Química Orgânica, 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.
1 e 2. 2012.

182
CÂMPUS

Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Tecnologia de Alimentos
Semestre: 8º Código: TALP8

Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7


Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Apresentação da composição química dos alimentos e das alterações provocadas
por agentes físicos, químicos e biológicos, sendo assim, faz-se necessário o
estudo da conservação dos alimentos, como também a apresentação das técnicas
de preservação. O conhecimento dos principais alimentos constituintes da dieta
básica será apresentado, como também a identificação por métodos analíticos dos
seus constituintes.
3-OBJETIVOS:
Capacitar o aluno no conhecimento dos constituintes básicos dos principais
alimentos constantes da dieta básica, os princípios gerais de sua conservação e a
legislação pertinente aos alimentos.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução aos Fundamentos da Ciência e Tecnologia de Alimentos:
• Importância da ciência e tecnologia de alimentos;
• Constituintes dos alimentos e suas funções (água, macro e micronutrientes);
• Enzimas: classificação e importância industrial;

2. Operações utilizadas na tecnologia de alimentos:


• Higiene e sanitização;
• Processos de separação;

183
• Preparo da matéria-prima para o processamento;

3. Alterações nos alimentos:


• Química, físicas e biológicas;
• Origens, tipos, obtenção, armazenamento e alterações;

4. Métodos de Conservação:
• Calor, Frio, açúcar, sal, defumação e aditivos químicos;

5. Embalagens para alimentos:


• Definição;
• Tipos e aplicação
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos Rio de Janeiro: ATHENEU
EDITORA. 2001.
GAVA, A. J.; SILVA, C. A. B.; FRIAS, J. R. Tecnologia de Alimentos - Princípios
e Aplicações. São Paulo: NOBEL. 2009
OETTERER, M.; D'ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. Fundamentos de Ciência e
Tecnologia de Alimentos. Barueri: MANOLE. 2006.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AQUARONE, E. (Coordenador). Biotecnologia na produção de alimentos. São
Paulo: Edgard Blucher LTDA, v.4. 2001.
FELLOWS, P. J. Tecnologia do Processamento de Alimentos. Porto Alegre:
ARTMED. 2006.
ORDONEZ, J. Tecnologia de los Alimentos. Madrid: Syntesis. v.1 . 1998.
ORDONEZ, J. Tecnologia de Alimentos. Porto Alegre: ARTMED. v.2 . 2005
RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química de Alimentos. 2. ed. São
Paulo: Edgard Blucher.2007

184
Planos de disciplinas eletivas

CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Biocombustíveis
Semestre: Eletiva Código: BICP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Conceitos básicos relacionados aos biocombustíveis líquidos; produção de etanol;
produção de biodiesel; combustão de biodiesel; balanços de massa e energia em
unidades e equipamentos de produção dos biocombustíveis; aspectos técnicos,
econômicos, governamentais e sociais na produção de biocombustíveis.
3-OBJETIVOS:
Apresentar aos alunos uma visão geral de produção de biocombustíveis, desde a
matéria-prima utilizada até o processo de produção, enfatizando a produção de
biodiesel por biocatálise.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Introdução aos biocombustíveis. Aspectos gerais. Tipos de matérias–primas para
os biocombustíveis. Caracterização das matérias-primas (açucaradas, amiláceas,
lignocelulósicas e oleaginosas). Biomassa como resíduos agrícolas e agro-
industriais: produção e tecnologia de conversão. Rotas tecnológicas de obtenção.
Análise Físico-Química dos biocombustíveis. Panorama do uso de
biocombustíveis no Brasil e no mundo. Expectativas futuras.

- Produção de etanol de cana-de-açúcar. Tendência de mercado de etanol no


Brasil e no mundo. Aspectos tecnológicos da cana-de-açúcar e os processos
industriais de produção de açúcar e etanol. Oleaginosas para a produção
dSubprodutos, resíduos e efluentes.

- Produção de biodiesel. Tipos de matérias-primas, rotas tecnológicas de


obtenção. Aspectos tecnológicos, econômicos e sociais. Subprodutos, efluentes e
resíduos.

- Produção de outros biocombustíveis e outras fontes alternativas. Biocombustível


185
de algas. Biogás, biobutanol, hidrogênio e outros.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARIAS, R. Introdução aos biocombustíveis. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2010.
KNOTHE, G.; KRAHL, J.; GERPEN, J. van; RAMOS, L. P. Manual de Biodiesel, 1
ed. Editora Blucher, 2006.
LORA, E. E. S., CORTEZ, L. A. B., GOMEZ, E. O. Biomassa para Energia. 1 ed.,
São Paulo: Editora Unicamp, 2008.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORTEZ, L. A. B. (Coord.). Bioetanol de cana-de-açucar: P&D para
produtividade e sustentabilidade. 1. ed. São Paulo: Blucher: FAPESP, 2010.
KNOTHE, G.;
KRAHL, J.; GERPEN, J.; RAMOS, L. P. Manual de biodiesel. São Paulo: Edgar
Blücher, 2006.
LIMA, Urgel de Almeida; AQUARONE, Eugênio; BORZANI, Walter; SCHMIDELL,
Willibaldo (Coord). Biotecnologia industrial: processos fermentativos e
enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. v.3.
ANP – Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Disponível
em: http://www.anp.gov.br/?id=472 .
UNICA – União da Indústria Açucareira. Disponível em: www.unica.com.br.

186
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Biotecnologia
Semestre: Eletiva Código: BTCP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Introdução à genética; Tecnologia do DNA recombinante; Organismos
geneticamente modificados; Processos biotecnológicos; Bioconversão; Bioética e
Legislação.
3-OBJETIVOS:
Compreender a aplicação da biologia molecular na biotecnologia;
Conhecer as principais técnicas aplicadas na biotecnologia;
Conhecer os processos fermentativos e purificação de produtos biotecnológicos
Conhecer as leis envolvendo microrganismos geneticamente modificados.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Biotecnologia: Definições, aplicações e tecnologia.
Introdução à genética: Noções de genética aplicada a biotecnologia.
Organismos geneticamente modificados: Uso e aplicações de microrganismos na
obtenção de produtos biotecnológicos seguros.
Processos Biotecnológicos
Bioconversão: Definições gerais.
Bioética e Legislação.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E. Biotecnologia
Industrial - Fundamentos, 1. ed.., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001, v.1.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 2. ed.
São Paulo: Sarvier, 2000.
SCHMIDELL, W., LIMA, U.A., AQUARONE, E., BORZANI, W. Biotecnologia
Industrial - Engenharia Bioquímica, 1. ed., São Paulo, Ed.Edgard Blücher Ltda.,
2001. v. 2.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

187
BRAY, D.; HOPKIN, K.; ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
COOPER, GEOFREY, M, A Célula – Uma abordagem Molecular – 2 ed., Editora
Artmed- Porto Alegre, 1999
CAMPBELL, M. Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 5. ed. 2004.
VITOLO M. Biotecnologia Farmacêutica. São Paulo: Blucher, 2015.

188
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Cosmetologia
Semestre: Eletiva Código: COSP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Serão trabalhados aspectos básicos e conhecimento de ensaios relacionados ao
desenvolvimento, produção, embalagem, controle de qualidade e de processo,
estabilidade e armazenamento de produtos cosméticos industriais.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar ao estudante conceitos fundamentais de Cosmetologia numa
abordagem teórica e prática de modo a desenvolver o raciocínio envolvido no
preparo de produtos cosméticos.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Pele: funções, camadas, absorção, espessura.
2. Propriedades e características de matérias-primas utilizadas em
cosméticos;
3. Formas de apresentação de produtos cosméticos: emulsões, umectantes
e emolientes, xampus, sabonetes, condicionadores, géis.
4. Perfumes: notas olfativas e aspectos gerais de sua produção;
5. Análise sensorial de cosméticos;
6. Principais etapas de produção industrial de cosméticos e controle de
qualidade;
7. Embalagem e armazenamento de produtos cosméticos;
8. Legislação.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORRÊA, Marcos Antonio. Cosmetologia: ciência e técnica. 1. ed. São Paulo:
Medfarma, 2012.
GOMES, Rosaline Kelly; DAMAZIO, Marlene Gabriel. Cosmetologia:
descomplicando os princípios ativos. 4. ed. São Paulo: LMP, 2013.
SHREVE, R. N.; BRINK JUNIOR, J. A. Indústrias de processos químicos. 4. ed.

189
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. W. Princípios elementares dos processos
químicos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
DRAELOS, Zoe Kececioglu. Dermatologia cosmética: produtos e
procedimentos. São Paulo: Santos Ed., 2012.
GAUTO, M. A.; ROSA, G. R. Processos e operações unitárias da indústria
química. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.
LEONARDI, G. R. Cosmetologia Aplicada. São Paulo: Editora Santa Isabel. 1.
ed. 2004.
PINTO, Marcelo de Souza; ALPIOVEZZA, Ana Regina; RIGHETTI, Carlos.
Garantia da Qualidade na Indústria Cosmética. São Paulo: CENGAGE
LEARNING, 2012.

190
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Empreendedorismo e Inovação Tecnológica
Semestre: Eletiva Código: EITP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
O enfoque da disciplina é o de oferecer instrumentos para identificação de
oportunidades de novos negócios, bem como apresentar os recursos e etapas
necessárias para o seu desenvolvimento. No final do curso, espera-se que o aluno
esteja apto a transformar uma idéia inovadora em um plano de negócios.
3-OBJETIVOS:
Despertar nos alunos uma postura empreendedora que os motive a construir
projetos e desenvolver ideias de novos negócios

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Empreendedorismo no Brasil e no mundo: a nova realidade dos negócios
2. O processo empreendedor e o ciclo de vida das organizações.
3. Reconhecimento de oportunidades: dos negócios tradicionais aos de base
tecnológica
4. O processo de inovação.
5. O Plano de negócios.
5.1. Mercado-Alvo e Cliente.
5.2 Equipe de gestão
5.3. Operações
5.4 Análise Financeira
6. As incubadoras de empresa e o apoio ao desenvolvimento de novos produtos.
7. Alternativas para captação de recursos para novos empreendimentos.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 6. ed. Cultura, 1999.
DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo de Base Tecnológica. Elsevier,
2010.
MAYER, Verônica Feder; MARIANO, Sandra. Empreendedorismo –
191
Fundamento e Técnicas para Criatividade. LTC, 2011.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATTO, Idalberto - Empreendedorismo - Dando Asas ao Espírito
Empreendedor. São Paulo: Ed Atlas. 2002
HARVARD, BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. Rio de
Janeiro: Campus. 2002.
HAMEL, Gary, PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro:
Campus. 1997.
MARCONDES, Reynaldo C.; BERNARDES, Cyro. Criando empresas para o
sucesso. São Paulo: Futura. 2000.
SALIM, C. S.; HOCHMAN, N.; RAMAL, C.; RAMAL, S. A. Construindo planos de
negócios – todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de
sucesso, 3. ed. Rio de Janeiro: Campus. 2005.

192
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Fundamentos da Química Quântica
Semestre: Eletiva Código: FQQP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina visa promover um estudo inicial da teoria quântica, permitir uma
melhor compreensão da estrutura da matéria e possibilitar discutir o
comportamento dos sistemas químicos em nível microscópico oferecendo ao
aluno ferramentas para compreender alguns fenômenos químicos.
3-OBJETIVOS:
Capacitar o aluno na apreensão de conceitos sobre energia e suas
transformações.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Origens e postulados da mecânica quântica,
2. A teoria quântica: Interpretação da função de onda.
3. Movimento translacional, rotacional e vibracional.
4. Estruturas atômicas e moleculares simples: os orbitais moleculares.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P. W.; PAULA, J. Físico-Química - vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
ATKINS, P. Físico-Química: Fundamentos. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
CHANG, R. Físico-Química. v. 2. 3ª Edição. Porto Alegre: McGraw-Hill –
ARTMED. 2010.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora, 2012.
BALL, D. W. Físico-Química. vol .1.São Paulo: THOMSON PIONEIRA. 2005.
CASTELLAN, G. W.; Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC,
1986.

193
LEVINE, I. N.; Físico-Química. vol. 2. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TRO, N. J. Chemistry: A Molecular Approach. 2. ed. Saddle River: PRENTICE
HALL. 2010.

194
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: História da Química
Semestre: Eletiva Código: HQQP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
O componente curricular abordará alguns estudos de caso e também a evolução
da ciência química e suas aplicações tecnológicas ao longo da história.
3-OBJETIVOS:
- Desenvolver uma visão histórica da química,
- Por meio de alguns estudos de caso, formar uma visão mais correta da real
natureza da química, seus procedimentos e suas limitações
- Contribuir para a formação de um espírito crítico e desmitificação do
conhecimento científico
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Alquimia na antiguidade
- Remontagens de ideias alquímicas no medievo
- Iatroquímica.
- Rumo à modernidade: as ideias sobre o flogístico
- Fundação da Química moderna com Lavoisier e Dalton
- Teoria de Avogadro.
- Eletroquímica, Química Orgânica, Bioquímica e Físico-Química.
- Radioatividade e estrutura atômica.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALFONSO-GOLDFARB, A. M. Da Alquimia à Química: um estudo sobre a
passagem do pensamento mágico-vitalista ao mecanicismo. 3. ed. São Paulo:

195
Editora Landy, 2001.
ALFONSO-GOLDFARB, A. M. O que é História da Ciência. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
NEVES, L. S.; FARIAS, R. F. História da química: um livro-texto para a
graduação. 2. ed. rev. Campinas: Átomo, 2011.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALFONSO-GOLDFARB, A. M.; FERRAZ, M. H. M. ; BELTRAN, M. H. R. ; PORTO,
P. A. Percursos de História da Química. 1. ed. São Paulo: Livraria da Física,
2016.
ARAGÃO, M. J.. História da química. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
DAGNINO, R. P. Neutralidade da ciência e determinismo tecnológico.
Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2008.
GREENBERG, A. Uma breve história da química: da alquimia às ciências
moleculares modernas. São Paulo: Blucher, 2009.
LE COUTEUR, Penny; BURRESON, Jay. Os botões de Napoleão: as 17
moléculas que mudaram a história. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2006.

196
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Introdução à Tecnologia Nuclear
Semestre: Eletiva Código: ITNP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina abordará os princípios básicos da tecnologia de produção de energia a
partir da fissão nuclear além de apresentar aspectos históricos, o processamento
químico de combustíveis e usos de materiais radioativos.
3-OBJETIVOS:
Proporcionar conhecimentos das tecnologias de geração de energia a partir de
combustíveis nucleares e desenvolver capacidade crítica fundamentada em
conhecimento técnico.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Radiação, fissão e fusão nucleares;
- História do uso da Energia Nuclear;
- A Energia Nuclear no Brasil: potencial e estado atual;
- O processamento, uso e reuso de combustível nuclear (conversão e
reconversão);
- Produção, usos e aplicações de elementos radioativos.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora, 2012.
Crossland, I. (editor) Nuclear fuel cycle science and engineering - Woodhead
Publishing Limited, 2012.
Morrell J. S.; Jackson, M. J. (Editors) Uranium Processing and Properties, New
York, Springer, 2013.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARDOSO, E.M.; A energia nuclear. - 3.ed.- Rio de Janeiro: CNEN, 2012.

197
(Apostila educativa)
NOUAILHETAS, Y.; Radiações Ionizantes e a vida. - Rio de Janeiro: CNEN.
(Apostila educativa)
Role of thorium to supplement fuel cycles of future nuclear energy systems. -
Vienna: IAEA NUCLEAR ENERGY SERIES No. NF-T-2.4; International Atomic
Energy Agency, 2012.
RUSSEL, John B. Química geral: volume 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 1994.
SOUZA, C.; A História da Energia Nuclear. -Rio de Janeiro: CNEN. (Apostila
educativa)

198
CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Petroquímica
Semestre: Eletiva Código: PTQP
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T (X) P( ) ( ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
A disciplina apresenta uma visão dos produtos petroquímicos, seus conceitos,
tipos, formas de obtenção e aplicação desses produtos.
3-OBJETIVOS:
Introduzir o aluno às atividades envolvidas no processamento e refino do petróleo
para a produção de combustíveis e insumos para a indústria petroquímica.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fundamentos da indústria petroquímica. Matérias-primas básicas para a indústria
petroquímica. Cadeia industrial petroquímica: produtos básicos, intermediários e
finais. Principais processos de obtenção de petroquímicos básicos. Reforma
Catalítica, Craqueamento Catalítico Fluidizado e Pirólise de hidrocarbonetos.
Obtenção dos produtos: principais reações, variáveis de processo e suas
influências sobre os rendimentos dos produtos. Impactos ambientais da Indústria
Petroquímica.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL, N. I. Processamento de petróleo e gás. Grupo Gen - LTC, 2011.
CARDOSO, Luiz Cláudio. Petróleo: Do Poço ao Posto, 2.ed. São Paulo:
Qualitymark, 2006/2008.
SHREVE, R. Norris; BRINK JÚNIOR, Joseph A. Indústrias de processos
químicos. Tradução Horacio Macedo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995--
2008 .
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BELOV, P. Fundamentals of petroleum chemicals technology. Mir Publishers,
1980.

199
CAREY, F.A. Química Orgânica, 7. ed. Porto Alegre: Mc-Graw-Hill, v. 1 e 2. 2011
GAUTO, M.; ROSA, G. Química Industrial, Porto Alegre: Bookman. 2013.
GOLDSTEIN, F.R.; WADDAMS, S.L. The petroleum chemicals industry. 3rd
edition, E & F.N. Spon, 1967.
MEYERS, Robert A. (Ed.). Handbook of petrochemicals production processes.
New York, NY: McGraw-Hill, 2005. 1 v., McGraw-Hill handbooks.

200
Plano de disciplina optativa

CÂMPUS
Suzano

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Bacharelado em Química Industrial
Componente curricular: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Semestre: LIVRE. Optativa Código: LIBP8
Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes
além da sala de aula?
T() P( ) (X ) T/P
( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?
2- EMENTA:
Nesta disciplina serão introduzidos os elementos básicos da Língua Brasileira de
Sinais.
3-OBJETIVOS:
Caracterizar a Libras como língua, a partir do conhecimento de seus aspectos
gramaticais e discursivos.
4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
História da educação dos surdos e as atuais políticas linguísticas, educacionais e
de saúde voltadas ao sujeito surdo; O uso da Língua Brasileira de Sinais na
educação de sujeitos surdos. Língua Brasileira de Sinais: aspectos gramaticais e
discursivos; Ensino-aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais.
5 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, E. C.. Atividades Ilustradas em Sinais de LIBRAS. São Paulo: Revinter,
2004.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue:
Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial, 2001.
SALLES, H. M. M. L.. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a
prática pedagógica. Brasília: MEC, 2004.
6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de abril de
2002.
BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no
201
10.436, de 24de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
Libras, e o art. 18 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da
União, Brasília, 23 de dezembro de 2005.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.; MAURICIO, A. C. L.. Novo Deit-Libras:
Dicionário Enciclopédico Ilustrado trilíngue da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
baseado em Lingüística e Neurociências Cognitivas. São Paulo: Edusp, 2010.
COUTINHO, D.. LIBRAS e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João
Pessoa:Arpoador, 2000.
FELIPE, T. A.. Libras em Contexto. 7. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2007.

202
Anexo III - MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLO

203
FICHA PARA CADASTRO INICIAL DO CURSO NO e-MEC

Curso: ( ) Superior de TECNOLOGIA


( ) LICENCIATURA
(X ) BACHARELADO
Nome do Curso: Bacharelado em Química Industrial
Campus: Suzano
Data de início de funcionamento: 1º / 2019(semestre/ano)
Integralização: 4 anos ou 8 semestres
Periodicidade: ( X) semestral ( ) anual
Carga horária mínima: 2813,3 horas
Turno(s) de oferta: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( X) Noturno
( ) Integral ___________________________________
Vagas ofertadas por semestre: ---------
Total de Vagas ofertadas anualmente: 40

Dados do Coordenador do curso:


Nome: Rodrigo de Oliveira Marcon
CPF: 29320103879
E-mail: rodrigomarcon@ifsp.edu.br
Telefones: (11) 9549-9134 ou (11) 4699-1405

OBS.: Quando houver qualquer alteração em um destes dados, especialmente em relação ao


Coordenador do Curso, é preciso comunicar a PRE para que seja feita a alteração no e-MEC.

PRE - Cadastro realizado em: _________________


Ass.:_________________________________

204

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