GRAMATICA
GRAMATICA
GRAMATICA
Assim, analisando o uso gramatical por parte dos nossos estudantes depois de
terminarem o ensino liceal, constatemos muitos erros, questionando o porque desse
fracasso, a resposta seria a falta da politica de ensinar a leitura e a escrita todavia, a
gramatica portuguesa continua com o seu papel que e conservar o uso correto da língua.
Para desenvolver a capacidade das crianças, todas as escolas devem utilizar a gramatica
como ponto de partida a qual possa ocupar papel central no processo aprendizagem,
envolvendo as crianças a prenderem a ler diferentes tipologias textuais, fazendo analises
dos mesmos. Pois, acreditando que para a criança dominar a leitura e a escrita, precisa
de dominar a gramatica.
Por outro, para que ascrianças dominem a gramaticas, os professores devem adotar uma
política do ensino gramatical da língua portuguesa, sabendo que a língua portuguesa é
língua segunda na Guiné-Bissau, tendo em conta as línguas étnicas e o crioulo, a língua
mais falada pelos guineenses. Além disso, deve-se elaborar materiais didáticos a retratar
a realidade guineense, em que os professores vão explicar a matérias nas línguas
nacionais.
1.1 Problema:
1.Porque há tanta dificuldade no uso oral da língua portuguesa por parte dos estudantes
guineenses depois de término do ensino liceal?
1.2Hipótese:
2.Objetivos
O objetivo desse trabalho é fazeruma análise geral a forma como a língua portuguesa há
muito tempo ate hoje, continua a dificultar os estudantes guineenses, sobretudo os de
liceus e não só, contudo é uma língua do trabalho.
Nisso, notei que esse problema tem a ver com vários fatores sobretudo a falta do
domínio do uso gramatical da língua, pois, os professores, agentes de transmissão de
conhecimento aos alunos, todavia, não aplicam a mitologia adequada ao processo do
ensino gramatical da língua portuguesa, em que análise gramatical vai partir sempre de
um textual. Como também, não há manuais adequados a nossa realidade, que permitirão
as nossas crianças a terem vontade de aprender mais sobre a gramatica.
Alem disso, os professores deveriam pensar na metodologias para as aulas, isso é,
pensar numa aula, que envolve a participação dos alunos. Todas essas situações devem
ser contornadas, através de um novo corículo, do ensino gramatical nas escolas do
ensino básico.
Por isso, os professores devem ter a metodologia, a forma como a gramatica da língua
portuguesa vai ser ensinada na Guiné-Bissau, sobretudo nas salas de aula adequando-a
com o objetivo da língua portuguesa que seria desenvolver a competências linguísticas
dos alunos. Todavia, nota-se que os professores ensinam a gramatica com inúmeros
exercícios gramaticais, deixando de lado outros itens que ajudam para o verdadeiro
domínio da língua pela criança.
Essa enfase ao ensino da gramatica ganha certa justificação.
Quem a ensina, deve ter uma preparação suficiente, que esteja a altura de facilitar
aprendizagem dos alunos, ajudando-os a conhecer a sua estruturae da língua.
2.1Objetivo geral:
Analisar a forma como a gramatica da língua portuguesa esta a ser ensinada pelos
professores.
2.2 Objetivo especifico:
2. Justificação
Guiné-Bissau é um país que está inserida numa organização de CPLP, por isso é bom
que o seu estudante esteja a par dos outros em termo de uso correto do aspeto gramatical
da língua portuguesa. Todavia, é notável grande dificuldade de uso correto do aspeto
gramatical da língua portuguesa por parte dos nossos estudantes ate o final do curso
complementar. Pois, deve-se as várias razões entre as quais, a falta de uma metodologia
adequada por parte dos professores do português e dos materiais didáticos que adequam
a realidade guineense. Além disso, os professores da língua portuguesa, devem ensina-la
como segunda língua as crianças, tendo em conta os diferentes grupos étnicos que
existem na Guiné, e que falam as línguas étnicas diferentes. Pois, os professores devem
priorizar sempre o diálogo numa aula, atravésdos temas voltado ao aspeto gramatical da
língua portuguesa, o seu uso e o contexto. Nessa análise, numa sala de aula, o professor
deve anotar todas as falhas cometidas pelas crianças e depois fazer correção juntamente
com elas. E essa metodologia deve ser aplicada desde ensino básico até liceal.
A criança para poder dominar a gramatica da língua portuguesa na Guiné, é
interessanteque no processo ensino aprendizagem, que o professor tenha o domínio da
língua da criança, sobretudo aquelas que têm tanta dificuldade de aprender, a fim de
facilitar a aprendizagem.
Cada povo tem uma língua e que tenha as regras que orientam o seu funcionamento e a
conserva, pois, os falantes as obedecem. Também a língua portuguesa tem as suas regras
que as suas comunidades segueme que conserve o seu bom uso. Sobre essa conservação
e bom uso linguístico, surge a gramatica. No ponto de vista de (Nascimento et al s.d,
pág.4) «cada língua é uma gramatica- um sistema de regras interativas: fonológica,
morfológica, sintáticas e semânticas- construída e renovada, naturalmente, pela
comunidade dos seus falantes…, é ensinada e aprendida no ambiente familiar».
A gramática teve origem há dois séculos antes da era cristã na escola de Alexandria,
sendo os gregos os primeiros a se dedicarem ao estudo gramatical e às suas estruturas
gramaticais com objetivo de preservar a pureza da língua grega que estava sendo
contaminada por barbarismos. (Lima, 2006, p.36).
escrever”.
Essa gramática teve por base as obras de escritores clássicos que seguiam a risca a
linguagem grega sendo tomadas como padrões a serem seguidos. Segundo Neves
apud(Lima, 2006, p. 103-104).
A criação da gramática, segundo Antunes (2007), nada mais foi, e continua ser, uma
forma de controlar determinada língua contra ameaças de desaparecimentos e declínios,
entretanto, esse controle apresenta interesses mais amplos que vão além da mera
preservação da língua, entre eles estão interesses políticos, econômicos e sociais. Nada
melhor do que utilizar a linguagem como forma de dominação.
Através do domínio da língua, domina-se a população, facilitando assim, o
desenvolvimento de interesses de quem governa. Como cita Antunes (2007, p.36) “Em
suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento
controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários,
pela imposição modelos ou padrões”.
Entretanto, há muitas críticas a essa metodologia, pois a maneira como a gramática vem
sendo ensinada em sala de aula, não tem contribuído com os objetivos do ensino da
Língua Portuguesa, que seria desenvolver a competência linguística dos alunos, através
de análise gramatical na base de um texto, porém, torna inútil. Nota-se que os
professores ao dar tanta ênfase à gramática da língua portuguesa com inúmeros
exercícios gramaticais, deixam de lado outros itens que ajudam muito para o verdadeiro
domínio gramatical pela criança.
Essa ênfase ao ensino da gramática ganha certa justificativa, segundo Antunes (2007),
pela falsa ideia que língua e gramática são a mesma coisa, assim, ingenuamente, a
escola ensina a gramática crendo que esta ensinando a língua. A gramática nada mais é
que uma das partes integrantes da língua, sendo responsável pela regularização da
mesma, ao estabelecer determinadas regras, e não a própria língua. Tem função
reguladora, mas não regula tudo, é importante, mas não é tudo. Sendo assim “[...]
restringir-se, pois a sua gramática é limitar-se a um de seus componentes apenas. É
perder de vista sua totalidade e, portanto, falsear a compreensão de suas múltiplas
determinações.” (Antunes, 2007, p. 41).
Esse ensino deveria ser precedido pelo estudo da língua em suas verdadeiras condições
de uso, com objetivo de proporcionar aos alunos o conhecimento e domínio das
diferentes formas de comunicação, incluindo as diferentes tipologias textuais existentes
e não apenas a norma culta e sua gramática, para que no fim do processo os mesmos
sejam capazes de optar pela linguagem que mais se adapta a situação vivenciada.
Segundo (Antunes, 2007, p.99). “É de fundamental importância saber discernir o que é
adequado a cada situação, para se poder, com eficiência, escolher esta ou aquela norma,
este ou aquele padrão vocabular, este ou aquele tom, esta ou aquela direção
argumentativa”.
Analisando tal situação, não interessa aos que governam, aos que detém o poder
oferecer uma educação de qualidade principalmente uma educação crítica a população,
pois isso resultaria em indivíduos mais cientes, de seus direitos, obrigações e das
injustiças sociais existentes. Porquanto, torna-se mais lucrativo utilizar a educação como
instrumento disseminador desses interesses do que proporcionar formação crítica aos
indivíduos, representando ameaças ao poder.
[...] não há por que se apressar e trazer para as primeiras séries a estranheza
da metalinguagem, com definições, classificações e subdivisões. É hora dos
primeiros contatos da criança com a reflexão sistemática sobre o mundo da
linguagem: que essa reflexão, nesse primeiro momento, não perturbe a
possibilidade de admirar o quanto esse mundo é fascinante.
Assim, torna-se evidente que mais importante do que se enfatizar as regras gramaticais
da línguaportuguesa desde o início da alfabetização, pois, proporcionar aos alunos
atividades significantes, partindo dos conhecimentos que os mesmos já possuem, no
caso a linguagem de cada um, para então iniciar o estudo da norma culta e sua
gramática. Faz-se necessário que o aluno compreenda o significado da linguagem e sua
função, para então compreender que existe uma norma culta de maior prestígio na
sociedade e muitas vezes diferente da sua linguagem, mas que ele precisará aprendê-la,
pois se deparara com situações em que a mesma lhe será solicitada.
Ninguém, que eu saiba, conseguiu até hoje levar um aluno fraco em leitura ou
redação a melhorar sensivelmente seu desempenho apenas por meio de
instrução gramatical. Muito pelo contrário, toda a experiência parece mostrar
que entre os pré-requisitos para o estudo da gramática estão, primeiro,
habilidade de leitura fluente e, depois um domínio razoável da língua padrão
[...] Assim, para estudar gramática com proveito, é preciso saber ler bem – o
que exclui a possibilidade de se utilizar a gramática como um dos caminhos
para a leitura.
Acredita-se que pela gramática ser um conteúdo escolar, a mesma só é adquirida e
apreendida pelo aluno quando o mesmo inicia sua vida escolar, por isso, deve haver a
necessidade dos professores em acelerar seu ensino mesmo nas séries iniciais. Todavia,
essa visão é importante quanto inadequa, pois na realidade estudantil desde o início do
aprendizado da linguagem pela criança, a gramática se encontra presente. Através da
convivência com as pessoas, a criança vai aprendendo a sua língua materna (Língua
Portuguesa) na qual a gramática já é utilizada.
Ora, em tal ponto de vista, tem significado, especialmente para esse nível de
ensino, o tratamento funcional da gramática, que trata a língua na situação de
produção, no contexto comunicativo. Basta lembrar que saber expressar-se
numa língua não é simplesmente dominar o modo de estruturação de suas
frases, mas é saber combinar essas unidades sintáticas em peças
comunicativas eficientes, o que envolve a capacidade de adequar os
enunciados às situações, aos objetivos de comunicação e às condições de
interlocução. E tudo isso se integra na gramática.
Entretanto, a Língua Portuguesa ainda continua a ser trabalhada nas escolas, sobretudo
as dos países em é uma língua oficial e não só, porquanto, priorizando o ensino
gramatical, restando pouco ou quase nenhum espaço para a análise linguística.
Tal afirmação é comprovada através dos resultados obtidos com as análises das
atividades de Língua Portuguesa desenvolvidas, as quais sem exceção enfatizam o
estudo da gramática.
Uma forma que me chama atenção pois é pertinente para o sistema do ensino gramatical
na Guiné, tem a ver apolítica deanálisegramatical apartir dos textos pelascrianças
.Pois,asquais com um único objetivo, o de apenas estar presente no estudo do texto, pois
sua proposta de resolução em nada contribui para a compreensão das mesmas pelo
aluno, ou seja, não é discutido com o aluno o porque da diferença de classificação das
palavras em ditongo, tritongo e hiato, apenas lhe é solicitado que encontre palavras que
apresentem esses encontros vocálico sem a necessidade de justificá-las. Mais proveitoso
seria se essas classificações fossem reconhecidas no corpo do texto, onde a perceção de
suas diferenças seriam mais visíveis, como a constatação de ditongos nasais e orais, ou
seja, a diferença de sons na pronúncia de determinadas palavras e as diferentes
intensidades de cada sílaba.
Essa entrevista foi feita oralmente através dos questionários a volta da importância da
gramatica da língua portuguesa na Guine- Bissau, a metodologia do seu ensino
sobretudo na fase inicial estudantil e a causa de muita dificuldade do seu uso ate final do
ensino liceal. Esses professores deram satisfatoriamente as suas opiniões, sobre qual
deveria ser a metodologia do seu ensino sobretudo na fase inicial estudantil.Além disso,
espelharam a forma os professores se ensinam gramática, que segundo eles não é
adequada, porque os professores ensinam a gramatica deixando de análise linguística.
E durante a feitura desse trabalho, dada a natureza do tema, basei no método qualitativo
para poder selecionar as informações que tenham sustentos das fontes seguras.
No que diz ao respeito sobre o comportamento dos entrevistados foi bom, apesar de
muitas correrias a traz deles, porque compreendem que a gramatica faz porte da vida
humana, sobre de um estudante. Alem disso, reconheceram que realmente há muita
dificuldade de uso gramatical por parte dos estudantes guineenses, principalmente dos
liceus e mostraram que é urgente mudar essa situação do ensino gramatical.
E da língua portuguesa tem também a mesma função das outras, que é de manter o uso
correto da língua portuguesa e esta está dividida em três partes que são morfologia,
sintaxe fonética, cada parte tem a sua função.
Ela na Guiné-Bissau, não tem um bom aproveitamento por parte dos estudantes que
terminam liceus porque há muita dificuldade do seu uso correto. Isso deve-se aos vários
fatores entre os quais a falta de uma metodologia correta do ensino gramatical da língua
portuguesa, pois, os professores a ensinam sem a compilação das partes: gramatical e
linguísticas. Além disso, ensinam a gramatica na perspetiva da língua materna.
Para que o ensino gramatical da língua portuguesa possa ter efeito positivo aos nossos
estudantes, o governo deve apostar mais na formação dos professores. E honrar o seu
compromisso que é pagar todos os funcionários regularmente, pois, vai fazer aos
professores a não aderirem a greve e a usar as suas influências para ministrar a aula.
Também, por outro lado, deve haver a estabilidade política na Guiné-Bissau, em que o
estado vai ter controlo de toda a situação do ensino, desde o currículo até os materiais
didáticos. Elaborar um currículo novo adequa-lo a nossa realidade. Porquanto, os
professores devem ensinar a língua portuguesa na perspetiva da língua não materna com
os materiais didáticos que tratam a nossa realidade e apoiar em língua nacional cajo
necessário.
A realidade mostra as contrariedades existentes no sistema educacional, onde a teoria
defende e incentiva uma postura crítica do educando frente aos conteúdos e
metodologias, mas na realidade em sala de aula seu posicionamento é praticamente o
contrário, há um abismo entre a teoria e a prática resultando no fracasso educacional.
Cabe a nós educadores começarmos a mudar essa realidade, não vermos a teoria que
relata a necessidade de um ensino de qualidade com algo apenas pregável, mas não
praticável, pois apesar das dificuldades e diferenças existentes nas escolas a maior delas
é a falta de vontade de mudar, de fazer diferente, de proporcionar aos nossos alunos uma
educação de qualidade que possibilite aos mesmos fazer a diferença na sociedade e não
apenas se adequar a ela.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé Costa. Muito além da gramática: Por um ensino sem pedras
nocaminho. 1ª Edição. Belo Horizonte: Ed. Parábola, 2007
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: O que é, como se faz. São Paulo: Ed.
Loyola, 1999.
CURY, Carlos Roberto Jamil. ducação e coEntradição. 4º Edição. São Paulo: Ed.
Cortez, 1985.