Apostila de Qui-182 - Química Industrial
Apostila de Qui-182 - Química Industrial
Apostila de Qui-182 - Química Industrial
01 – INTRODUÇÃO
Este programa de laboratório foi concebido para fornecer ao aluno um primeiro contato
com as técnicas básicas e os principais equipamentos e vidrarias de um laboratório de
Química. Além disto, os dados experimentais obtidos poderão ser empregados para
explorar vários aspectos da química teórica e descritiva. Frequentemente será verificado
que na prática, a teoria poderá requerer um exame mais detalhado de um determinado
problema, ou ainda, exigir habilidades manuais do aluno.
02 – O RELATÓRIO
- Objetivos: Deve conter uma descrição simples e clara dos objetivos do experimento
realizado.
- Cálculos e Discussão dos resultados: De uma maneira geral os cálculos devem ser
apresentados de forma completa. Quando houver vários cálculos semelhantes,
detalhar somente um deles e apresentar apenas o resultado final para os demais. Os
resultados finais dos cálculos devem ser apresentados em destaque e estar em
concordância com o erro calculado. A discussão é uma das partes mais importantes
do relatório. As discussões não são obrigatoriamente longas, mas devem ser
completas e fundamentadas. Podem-se discutir os cálculos, conforme são
apresentados. A discussão deve ser feita do ponto de vista da avaliação dos
resultados finais, do seu significado, da sua precisão e, quando possível, da exatidão.
Tente pensar sobre as possíveis implicações dos resultados, relacionando-os com os
objetivos do trabalho.
- Conclusões: As conclusões devem ser descrições breves do que foi encontrado ou
demonstrado na aula prática. É, por vezes, também apropriado incluir um resumo
dos resultados quantitativos. As conclusões são feitas com base nos objetivos do
trabalho.
- Bibliografia: A última parte do relatório deve ser uma lista de todas as referências
utilizadas, de acordo com a numeração dada ao longo da confecção do relatório.
Ex.
BIER, O. Bacteriologia e imunologia. 15ed. São Paulo: Melhoramentos, 1970, p.
806-10, 817, 836.
Ex.
MULTZER, J.Basic Principles of Asymmetric Synthesis. In: PFALTZS, A.,
YAMAMOTO, H., JACOBSEN, E. N. (Ed.). Comprehensive Asymmetric
Catalysis – Supplement 1. New York: Springer-Verlag, 2003, p.215-45.
AUTORIA. Título. Fonte (se for publicação periódica). Disponível em < endereço
eletrônico > Acesso em: data (dia, mês, ano).
Ex.
UNITED STATES, Environmental Protection Agency, Official of Pesticides
Programs. Assesing health risks from pesticides. Disponível em: <
http://www.epa.gov/pesticides/ citzens/riskascess.htm > Acesso em: 14jun.1999.
Ex.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO
EXTERIOR, Secretaria de Comércio Exterior. Exportação/Importação de
Terpenos. Disponível em: < http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/ > Acesso
em: 16 jul.2002.
ATENÇÃO: Atente tanto para a formatação (negrito, itálico, maiúsculas, etc), quanto
para a pontuação. Estes elementos fazem parte da maneira correta de se fazer uma
citação bibliográfica.
Se você ainda tiver dúvidas, não exite em perguntar ao seu professor ou consulte um
livro sobre citações bibliográficas. Uma excelente recomendação disponível na
biblioteca do ICEB/UFOP é a seguinte:
- Nossa pele e alguns produtos químicos não combinam: Não toque nos produtos
químicos. Caso alguma substância caia na sua pele, lave imediatamente com
bastante água e avise seu professor.
- Mantenha limpa sua bancada de trabalho: Conserve sempre limpo seu material e sua
bancada de trabalho. Evite derramar líquido ou deixar cair sólido no chão ou na
bancada. Caso isto aconteça, lave imediatamente o local com bastante água. Deixe
os materiais da mesma maneira em que os encontrou no início da aula, limpos e
organizados.
- É proibido entrar no laboratório sem jaleco: Use sempre jaleco, calça comprida e
sapatos fechados nas aulas experimentais e tenha cuidado com os olhos e o rosto.
Cabelos longos devem estar presos para que imprevistos sejam minimizados.
- Cada material em seu lugar: Sobre sua bancada, no laboratório, deixe apenas o
material em uso; pastas e livros devem ficar em outro local apropriado.
- Refeição não combina com laboratório: As refeições devem ser feitas na lanchonete.
NUNCA FUME, COMA OU BEBA NO LABORATÓRIO, pois pode ocorrer
algum tipo de contaminação por substâncias tóxicas.
- Cuidado com material inflamável: Toda vez que for necessário empregar fósforo ou
bico de Bunsen, deve-se verificar se nas proximidades há algum frasco que contenha
líquido inflamável. Se houver, deve ser afastado o máximo possível. Pequenos
incêndios podem ser abafados com uma toalha.
- Aquecimento: não aqueça tubos de ensaio com a boca virada para seu lado nem para
o lado de outra pessoa.
- Cada frasco com sua tampa: Para não contaminar os reagentes, você não deve trocar
as tampas dos recipientes. Nunca devolva ao frasco original um reagente que de lá
foi retirado ou utilizado numa reação.
- Olha a higiene. Resíduos no lixo: Você não deve jogar nas pias ou no chão resto de
reagente, fósforo ou pedaço de papel sujo. No laboratório existem frascos ou cestos
de lixo destinados a receberem estes resíduos.
- Você é afobado? Quando você aquecer material de vidro ou porcelana, conserve o
rosto afastado, a fim de evitar que, pela quebra acidental, venha a ocorrer um grave
acidente, principalmente com os olhos. Lembre-se de que um vidro quente tem a
mesma aparência do vidro quando frio.
- Reagentes químicos são perigosos: Nenhum reagente químico deve ser provado ou
ingerido, a fim de testar seu gosto, pois pode tratar-se de um veneno.
Materiais de Porcelana
Exatidão: A exatidão de uma grandeza que foi medida é a correspondência entre o valor
medido (x) e o valor da grandeza (µ). Denota a proximidade de uma medida do seu
valor verdadeiro.
Precisão: A precisão de uma grandeza é a concordância entre as várias medidas feitas
sobre a grandeza. A precisão indica o grau de dispersão do resultado e está associada à
reprodutibilidade da medida.
É muito difícil obter exatidão sem precisão; porém, uma boa precisão não garante uma
boa exatidão. Não obstante, o analista sempre procura resultados reprodutíveis, pois
quanto maior a precisão, maior é a chance de se obter boa exatidão.
A Figura 1 ilustra os conceitos de exatidão e precisão em uma medida cujo valor
verdadeiro é igual a 3.
1 2 3 4 5
2.4 – Erros
Erros instrumentais;
Erros devidos aos reagentes, como impurezas ou ataque dos recipientes por soluções;
Erros de operação: São erros físicos e associados à manipulação; são geralmente
independentes dos instrumentos e utensílios utilizados e não tem qualquer relação com
o sistema químico. Suas grandezas, geralmente desconhecidas, dependem mais do
analista do que de outro fator. Por exemplo: uso de recipientes descobertos, a perda de
material por efervescência, a lavagem mal feita da vidraria ou dos precipitados, o tempo
insuficiente de aquecimento, erros de cálculo. Os iniciantes, por falta de habilidade e de
compreensão do processo, podem cometer erros operacionais sérios sem deles se
aperceberem, mas, ao ganharem experiência e conhecimentos, tais erros são reduzidos a
proporções mínimas.
Erros pessoais: Estes erros são devidos a deficiências do analista. Alguns derivados da
inabilidade do operador em fazer certas observações com exatidão, como o julgamento
correto da mudança de cor nas titulações que usam indicadores visuais. Outros são erros
de predisposição. Estes surgem quando a questão é decidir qual fração de uma escala
deve ser registrada: o operador tende a escolher aquela que tornar o resultado mais
próximo da medida anterior.
Erros do método: Estes erros têm suas origens nas propriedades físico-químicas do
sistema analítico. São inerentes ao método e independem de quão bem o analista
trabalhe.
Erro absoluto: Quando se efetua uma medida com o auxílio de um instrumento (por
exemplo, uma balança, régua, pipeta, bureta, etc.), é importante especificar o erro
correspondente.
As vidrarias utilizadas em um laboratório de química para medidas de volume dividem-
se em graduadas e volumétricas. O erro absoluto dos equipamentos graduados é dado
como a metade da menor divisão. Já os instrumentos volumétricos têm erros fornecidos
pelo fabricante que podem estar gravados na própria vidraria ou estar tabelado (Tabela
1).
Se considerarmos uma balança que permite ler até a segunda casa após a vírgula, o erro
da medida é 0,01g que é chamado também de erro absoluto. Por exemplo, suponha
que uma substância foi pesada utilizando-se esta balança, a massa encontrada foi igual a
3,44g. O resultado expresso com o erro da medida será:
m = (3,44 0,01)g
Ea
ER =
M
Onde:
ER = erro relativo
Ea = erro absoluto
M = medida
0,01
ER = = 0,003
3,44
O erro relativo também pode ser expresso em termos percentuais:
E% = ER x 100
(43,7 0,1)g
(3,85 0,01)g
(0,923 0,001)g
(48,5 0,1)g
O resultado deve ter assim apenas uma casa decimal.
Numa multiplicação ou divisão, o erro do resultado será a soma dos erros relativos de
cada uma das medidas envolvidas. Analisemos, por exemplo, o cálculo de densidade,
onde a massa e o volume de uma substância são dados abaixo:
m = (43,297 0,0012)g
V = (25,00 0,05)mL
O erro relativo da massa é de 0,002% e do volume 0,2%. O erro da densidade deverá ser
de 0,202%. Assim:
(43,297 0,002%)
= = (1,732g/mL 0,202%)
(25,00 0,2%)
= (1,732 0,003)g/cm3
Também aqui é possível trabalhar de modo mais simplificado considerando que numa
multiplicação ou divisão o termo com maior erro relativo determina a ordem de
grandeza do erro relativo do resultado. Ou ainda, se aceita que numa multiplicação ou
divisão o termo com menor número de algarismos significativos determina o número de
algarismos significativos do resultado.
3 – Operação de Medidas
Mede um volume exato a uma determinada temperatura (geralmente 20 oC), podendo ser
usado sem erro apreciável em temperaturas de mais ou menos 8oC acima ou abaixo da
indicada. Usado principalmente para o preparo de soluções e reagentes, quando se
deseja uma concentração a mais exata possível.
4 – Medidas de Massa
As substâncias químicas não devem jamais ser pesadas diretamente nos pratos da
balança e sim sobre papel apropriado ou num recipiente qualquer tal como béquer, pesa-
filtro, vidro relógio ou cápsula de porcelana previamente pesados. A utilização da
balança será explicada pelo professor.
5 – Medidas de Temperatura
7 – Procedimento
Anotar, com os respectivos erros, o volume máximo que pode ser medido através de
cada um dos aparelhos disponíveis em sua bancada. Consulte a Tabela 2.1, quando
necessário.
Medir cinquenta mililitros de água destilada em uma proveta e transferir totalmente para
um balão volumétrico. Note se houve alguma diferença, explique e anote corretamente o
resultado. Tente explicar o resultado com base na exatidão dos instrumentos utilizados.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____________
Volume teórico/mL
Volume prático/mL
Tabela 2.1 – Tolerância para vidraria volumétrica
8 – Questionário
a) 50,00g;
b) 0,00501m ;
c) 0,0100mm ;
d) 0,50L;
e) 250,0mL.
a) (1,0 0,1)mL;
b) (2,00 0,01)mL;
c) (200 1)mL;
d) (9,8 0,5)cm3.
a) g/mL;
b) g/L;
c) g/m3;
d) kg/mL;
e) kg/L.
8.4 – Certo sólido tem uma densidade de 10,71g/cm3. Qual o volume ocupado por 155g
deste sólido?
8.5 – Calcule a massa molecular de cada uma das substâncias abaixo, expressando o
resultado corretamente (não se esqueça das unidades):
a) CaSO4;
b) Na2SO4.10H2O;
c) MgCl2;
d) KMnO4;
e) FeCO3
1 - Introdução
Várias substâncias são encontradas na natureza sob forma de misturas de dois ou mais
componentes. Da mesma forma, quando preparamos compostos no laboratório,
frequentemente obtemos misturas nas quais as substâncias componentes retêm sua
identidade e suas propriedades fundamentais. Estas misturas podem ser homogêneas ou
heterogêneas, dependendo de elas apresentarem uma única fase ou mais de uma fase,
respectivamente. Por exemplo, o álcool e a água formam uma mistura homogênea, mas
e água e a gasolina são classificadas como uma mistura heterogênea.
Se um dos componentes de uma mistura estiver presente numa quantidade muito maior
que os outros componentes, a mistura pode ser considerada como uma substância
impura e os componentes em menores quantidades são considerados como impurezas.
Um dos problemas frequentemente encontrados num laboratório de química é a
separação dos componentes de uma mistura, incluindo a purificação de substâncias
impuras.
Há basicamente dois tipos de processos de separação: os processos mecânicos e os
processos físicos. Nos processos mecânicos de separação não ocorrem transformações
físicas ou químicas das substâncias, e, geralmente, são utilizados para separar misturas
heterogêneas. Alguns exemplos de processos mecânicos são a catação, a peneiração, a
decantação, a centrifugação e a filtração. Por outro lado, nos processos físicos de
separação ocorrem transformações físicas das substâncias, como por exemplo, a
mudança de estado líquido para gasoso de uma determinada substância. Esses processos
de separação são mais eficientes e, geralmente, são usados para separar misturas
homogêneas e para purificar substâncias. Alguns exemplos são: dissolução fracionada,
recristalização, fusão fracionada, sublimação, destilação simples e fracionada, etc.
2 - Procedimento
Quando uma das substâncias que compõem uma mistura é menos solúvel que a outra e
se encontra em maior quantidade, a substância mais solúvel pode, às vezes, ser separada
simplesmente lavando-se a mistura. Entretanto, pelo fato de os cristais do produto
desejado frequentemente apresentam impurezas em seu interior (inclusão), é melhor
preparar uma solução da mistura dessa substância e precipitar novamente o componente
desejado. Em muitos casos este componente é menos solúvel em uma solução fria do
que em uma solução quente. Assim, pode-se preparar uma solução a quente da mistura,
e rapidamente executar uma filtração de forma que a matéria insolúvel a quente seja
retida no papel de filtro. Após resfriamento, as impurezas solúveis permanecerão em
solução desde que estejam presentes em pequenas quantidades ou tenham solubilidades
relativamente elevadas na solução fria. O precipitado desejado fica então retido no
filtro.
Uma das maneiras de se acelerar o processo de filtração é reduzindo-se a pressão dos
sistemas, o que pode ser feito através da aplicação de vácuo. Esta modalidade de
filtração pode ser alcançada conectando-se o frasco de kitassato a uma trompa de água
ou a uma bomba de vácuo.
Certas substâncias sólidas podem se volatilizar e voltar a condensar sob a forma sólida
sem passar pelo estado líquido. Este ciclo é chamado de sublimação. Quando um dos
componentes de uma mistura pode sublimar, esta propriedade pode ser utilizada para
separá-lo da mistura.
3 - Questionário
3.1 – Escrever a equação da reação efetuada na prática do item 2.1 e identificar o
precipitado formado.
3.2 – No processo de filtração a vácuo e purificação por recristalização, qual é o resíduo
da primeira fração? Que substância permanece em solução? Qual propriedade do ácido
benzoico permitiu a separação?
3.3 – No processo de purificação por sublimação, qual foi a substância separada?
3.4 – Qual a propriedade necessária de um componente para que se possa fazer esta
separação?
3.5 – Qual seria o procedimento adequado caso a substância separada fosse líquida?
3.6 – No processo de purificação por destilação, qual é a substância recolhida no
béquer?
3.7 – Dê dois exemplos de outras substâncias que são capazes de sublimar.
3.8 – Dê dois exemplos de outras misturas azeotrópicas, indicando a composição e a
temperatura de ebulição.
3.9 – Sugira métodos para separar os componentes das seguintes misturas:
a) Sal e areia b) Ferro e enxofre c) Ouro e areia
d) Água e etilenoglicol (PE = 195ºC) e) Sal e água f) Gasolina e querosene
3.10 – O que é mistura? E o que é uma substância pura?
PRÁTICA 04
PREPARO DE SOLUÇÕES
01 – Introdução
Uma solução é uma mistura de duas ou mais substâncias que formam um sistema
unifásico.
Geralmente o componente em maior quantidade é chamado de solvente e aquele em
menor quantidade é chamado de soluto. Frequentemente, é necessário saber as
quantidades relativas de soluto e solvente, entendendo-se, portanto como concentração
de uma solução, a quantidade de soluto contida em uma quantidade especificada do
solvente na solução.
No preparo de uma solução as operações a serem efetuadas podem ser resumidas nos
seguintes itens:
– Fazer os cálculos das quantidades de soluto.
– Pesar ou medir o soluto.
– Dissolver o soluto em um béquer, usando pequena quantidade de solvente.
– Transferir o soluto, quantitativamente, para um balão volumétrico.
– Completar o volume com solvente até a marca de aferição.
– Homogeneizar a solução.
– Padronizar a solução preparada.
– Guardar a solução em recipiente adequado.
– Rotular o recipiente.
2 – Procedimento
2.1.1 – Calcular quantos gramas de NaOH são necessárias para preparar 200,00mL
desta solução.
2.2.2 – Verificar no rótulo qual é a sua densidade, percentagem em massa e a sua massa
molecular fornecida pelo fabricante.
2.2.3 – Coloque uma pequena quantidade de água destilada no balão volumétrico e leve-
o para a capela e adicione o volume de ácido clorídrico que você calculou.
3 - Exercícios
1- Introdução
Por esse método, uma solução padrão ácida pode ser usada para padronizar uma
solução de uma base e vice-versa.
2.1- Objetivo:
2.2 – Procedimento:
CNaOHVNaOH = CftalatoVftalato
CftalatoVftalato
CNaOH = —————
V NaOH
3.1 – Objetivo:
3.2 – Procedimento:
nHCl = nNaOH
4- Exercícios
Se 25,8mL de AgNO3 são necessários para precipitar todos os íons Cl- em 785mg de
uma amostra de KCl (formando AgCl), qual é a concentração em quantidade de matéria
da solução de AgNO3?
Se forem necessários 45,3mL de uma solução de 0,108mol de HCl para neutralizar uma
solução de KOH, quantos gramas de KOH devem estar presentes na solução?
PRÁTICA 06
DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO VINAGRE
1- Introdução
2- Objetivo
3- Procedimento experimental
Entender que uma solução 4%(m/v) tem 4,0g de ácido acético em 100,0mL de vinagre.
A reação química que ocorre na titulação é representada pela equação básica:
1 - Introdução
Uma das principais atividades da Química é o estudo das reações que são,
essencialmente, combinações dos elementos e seus compostos para formar novos
compostos. Uma reação química é freqüentemente representada por uma equação
química balanceada, mostrando as quantidades relativas de reagentes e produtos, e seus
estados físicos.
A equação química não nos mostra as condições experimentais ou se qualquer
energia (seja sob a forma de calor ou luz) está envolvida. Além disso, a equação
química, por si só, não nos indica se uma reação é explosiva ou quanto tempo demora a
acontecer. Entretanto, para que uma reação ocorra é necessário que ela satisfaça a certas
condições: A principal delas relaciona-se ao princípio de conservação das massas.
Podemos dividir as reações químicas em dois grupos principais:
Além disso, devida à sua natureza, as reações químicas podem ainda ser
classificadas como:
Reações de análise
Reações de decomposição
Reações de síntese
Reações de deslocamento simples ou troca simples
Reações de deslocamento duplo ou troca dupla
Reações de complexação aniônica
Reações de complexação catiônica
Reações de oxi-redução
2 - Procedimento
As reações efetuadas nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e a caracterização do H2O2 são também
reações de oxi-redução.
3 - Questionário
3.3 – Sabemos que as reações nos itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4 são reações de oxi-
redução. Dizer qual é a substância reduzida e a oxidada para cada uma dessas reações;
3.4 – Mostre por uso de equações, como peróxido de hidrogênio pode ser um
agente redutor e um agente oxidante;
1 - Introdução
nA + mB → AnBm
Por extrapolação, pode-se ver no gráfico que a massa de produto formado tem
um valor máximo quando as concentrações de A e B são 4,0 e 6,0mol/L,
respectivamente. Isto corresponde à situação em que não haveria excesso de qualquer
um dos reagentes, sendo, portanto a proporção estequiométrica.
Da análise do gráfico, e pela extrapolação das retas, conclui-se que A reage com
B, estequiometricamente, na proporção de 4mol de A para 6mol de B , ou seja, 2:3
conseqüentemente, a equação será:
2A + 3B → A2B3
No suporte para tubos de ensaio contém 05 tubos de ensaio com fundo chato (ou
de Nessler) numerados. Coloque sucessivamente, 10,0; 8,0; 6,0; 4,0 e 2,0mL de solução
B (0,1mol/L).
Adicione aos mesmos tubos, e na mesma ordem anterior 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e
10,0mL de solução A (0,1mol/L). Misture com um bastão de vidro e deixe decantar
durante mais ou menos 10 minutos e meça com uma régua a altura do precipitado em
cada tubo. Anotar os resultados no quadro abaixo.
Tubo Volume nA=CA x VA Volume NB=CB x VB Nº total de nA:nB Altura do Relação
da solução da solução moles precipitado estequio-
A (mL) B (mL) nT=nA+nB (cm) métrica
01 2,0 10,0
02 4,0 8,0
03 6,0 6,0
04 8,0 4,0
05 10,0 2,0
3 - Questionário
1- Cite as causa de erros que podem alterar o resultado da experiência feita. Como o
resultado pode ser melhorado?
2- Qual seria o gráfico obtido de acordo com a experiência feita para as seguintes
substâncias: a) AgCl
b)PbCl2
3- Cite uma maneira mais precisa para medir altura de precipitado, que indique a
quantidade de produto formado;
4- No gráfico do texto têm-se na abcissa mols de A e mols de B. Por que neste caso, é
indiferente trabalhar com mols ou mL da solução?
2 - PROCEDIMENTO
C NaOH (mol/L) =
4 - QUESTIONÁRIO
4.1 - Calcule o número de mols de ácido em cada uma das soluções.
4.2 - Quantos mols de NaOH foram usados em cada uma das titulações?
4.3 - Qual a razão entre o número de mols de ácido para o número de mols de NaOH em
cada uma das situações ?
4.4 - Cite as prováveis fontes de erros de se experimento.
PRÁTICA 10
IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS ÁCIDOS E BASES
1 – Introdução
Ácido é toda substância capaz de liberar próton em solução aquosa. Base é toda
substância capaz de liberar hidroxila em solução aquosa.
Esse foi o primeiro conceito de ácido e base digno de destaque e, é usado como
fundamento para a nomenclatura química dos mesmos. O conceito de Arrhenius é
bastante restrito, pois está limitado à água como solvente. Sabe-se que, além da
hidroxila, várias substâncias apresentam propriedades básicas em solução aquosa.
ÁCIDO1 = H+ + BASE1
BASE2 + H+ = ÁCIDO2
----------------------------------------------------
ÁCIDO1 + BASE2 = ÁCIDO2 + BASE1
Convém salientar que num sistema ácido-base conjugado, a base conjugada de um ácido
fraco é uma base forte. Essas relações permitem estabelecer escalas de força dos ácidos
e das bases.
- OBJETIVOS:
03 - OPERAÇÕES:
3.1.1 – Pegue os 05 tubos de ensaio que estão com as soluções ácidas mais o papel de
tornassol. Adicione a esses tubos gotas de solução de AgNO3 0,1mol/L, até que se
observe qualquer alteração.
3.1.2 - Pegue os tubos que você lavou e coloque 2,0mL dos ácidos que não foram
identificados e adicione a eles 2,0 gotas da solução de BaCl2 0,1mol/L. Anote o
resultado.
3.1.3 - Pegue os tubos de ensaio e adicione a eles 2,0mL das soluções dos tubos não
identificados. Coloque 2,0mL da solução de brucina (C23H26O4N2)
3.1.4 - Lave os tubos que não houve reação e faça o teste seguinte.
Tome dos tubos numerados 2,0mL e adicione a eles 2,0 gotas da solução de mistura
magnesiana.
3.2.1 - Pegue 04 tubos de ensaio não numerados e com papel de tornassol que estão com
as soluções básicas e adicione a eles 2,0 gotas da solução de HgCl2 0,1mol/L.
4 - QUESTIONÁRIO
4.1 - Todas as substâncias incluídas no grupo das bases satisfazem simultaneamente aos
conceitos ácido-base de Arrhenius, Bronsted e Lewis? Detalhar.
4.2 - Pelo conceito ácido-base de Bronsted, NO-3 é uma base conjugada forte?