Fontes de Erros Que Influenciam Na Medida GNSS

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Disciplina: Sistemas de Referência Geodésicos.

Identificação da tarefa: Tarefa 4.1. Envio de arquivo.


Pontuação: 10 pontos.

Tarefa 4.1

As principais fontes de erros que influenciam na medida GNSS


e os principais métodos de posicionamento GNSS.

Atualmente as principais fontes de erro que afetam os sistemas


GNSS dentre os diversos fatores como erro no relógio dos satélites, erros
relacionados às efemérides, erro relacionado ao código, refração atmosférica,
perda de ciclos, multicaminhamento ou sinais refletidos, rotação da Terra,
dentre outros.
Dentre estes principais erros, os mesmos podem ser divididos em
duas partes, a primeira parte sobre a pseudodistância, e os erros do receptor.
Os erros relativos de pseudodistância incluem satélites e erros atmosféricos, já
o receptor geram erros de estrutura de códigos e erros de caminhos múltiplos
ou problemas relacionados com a solução da equação da navegação contendo
informações necessárias para a estimativa da posição dos satélites. Este erro
pode ser decomposto em três direções sendo o erro radial o menor, mas
também o único que afeta os resultados finais. Também erros de relógio de
satélite podem ser uma fonte de erros, nestes sistemas, os relógios atômicos
são utilizados devido a sua estabilidade. No GPS são usados relógios de
rubídio e césio enquanto no Galileo temos relógios de rubídio e hidrogênio.
Os erros do receptor podem ser devidos a e erros de estrutura,
código e fase na resolução da equação de navegação, mas o erro do receptor
mais importante é o multipercurso. Junto com o sinal várias réplicas são
recebidas, geralmente com menor amplitude, devido a reflexos do direto raio no
solo ou outro obstáculo.
Comparando com o raio direto, estas réplicas viajam distâncias
diferentes e têm diferentes polarizações e atrasos. Esse erro é um dos mais
importantes para o total de erros junto com os erros de atmosfera. Este erro
não permite o alinhamento correto entre o código local e o recebido sinal, que
corresponde a uma deformação no pico de correlação e um erro de fase.
Este erro vai depender de vários fatores como o tipo de sinal e a
modulação esquemática, características do filtro, chip de código, taxa, potência
das réplicas, número de réplicas e sua geometria e outros.
A precisão real para a pseudodistância o valor é chamado UERE
(equivalente do usuário erro de intervalo). Para um certo satélite este
parâmetro é obtido adicionando a contribuição estatística de todas as fontes de
erro para esse satélite específico.

É necessário destacar a existência de pelo menos quatro principais


métodos de posicionamento GNSS que são utilizados no dia-a-dia dos
levantamentos ou navegação.
- Posicionamento absoluto ou por ponto (PP)
Nesse caso necessita-se de apenas um receptor e de no mínimo
quatro satélites visíveis simultaneamente, podendo ser posição em tempo real,
porém com precisão de aproximadamente 10 metros, sendo um método
empregado para navegação com baixa precisão ou levantamentos expeditos.

- Posicionamento por Ponto Preciso (PPP)


Utiliza apenas um receptor para aquisição dos dados normalmente
de dupla frequência, envolvendo o uso das duas observáveis nas duas
portadoras.
Requerendo longo período de ocupação do ponto de interesse, mas já
proporciona posição com precisão centimétrica, porém não em tempo real, pois
é necessário enviar os dados para pós-processamento em um servidor onde
são realizadas uma série de correções.

- Posicionamento relativo estático


Nesse caso existem vários métodos de posicionamento relativo, ou
seja, métodos que envolvem sempre mais que um receptor a observar em
simultâneo.
No posicionamento relativo estático é necessário utilização de no mínimo dois
receptores rastreando simultaneamente, para realizar o posicionamento e
também a necessidade de instalar um dos receptores em um ponto com
coordenadas conhecidas, dependendo da situação requer um longo período de
ocupação dos pontos, mas já proporciona posicionamento com alta precisão,
porém é necessário realizar o pós-processamento dos dados em escritório,
pois não proporciona precisão em tempo real.

- Posicionamento relativo cinemático


Já no posicionamento relativo cinemático em tempo real – RTK,
também é necessário utilização de no mínimo dois receptores, rastreando
simultaneamente, para realizar o posicionamento e instalar um dos receptores
em um ponto com coordenadas conhecidas ou obtidos momentaneamente, os
dados coletados na estação base deve ser transmitidos para a estação móvel,
e necessário um link de rádio ou outro tipo de comunicação entre ambos, mas
nesse caso proporciona precisão centimétrica em tempo real.
Podendo também dentro desse método incluir o posicionamento
relativo cinemático pós-processado (DGPS) que é caracterizado pela gravação
dos dados pela estação base e móvel respectivamente e depois de concluído o
levantamento, a mídia com as gravações são encaminhadas para pós-
processamento dos dados em escritório.

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