Oficina 3 - Abordagem Educacional Por Princípios
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Oficina 3
FICHA TÉCNICA
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SUMÁRIO
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Abordagem Educacional Por Princípios
Juliana Pompeo Helpa
1) FUNDAMENTOS
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo.” I Cor. 3:11
DEFINIÇÃO
• Base; o principal apoio.
• Causa ou motivo; a razão ou explicação plausível de. Prova; o que pode determinar a
veracidade de um fato.
• Alicerce; o que sustenta um edifício: os fundamentos de um castelo.
• A reunião dos conhecimentos ou daquilo que sustenta uma teoria, um sistema, uma
religião
AEP – é uma abordagem de ensino e aprendizagem que parte do raciocínio sobre verdades
bíblicas e identifica os fundamentos do conhecimento, conduzindo à reflexão da causa para
o efeito visando produzir competência realizadora e caráter cristão. Sua aplicação
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consistente contribui para formar erudição baseada numa cosmovisão cristã e líderes
servidores, aptos a cumprir o propósito de Deus com suas vocações. (AECEP, 2018)
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estabelecida com a família de Abraão, da qual se origina a educação israelita. Desta nação
nasceu Jesus, o Filho de Deus.
Nos séculos seguintes, a educação cristã deu continuidade à perpetuação desta aliança
passando pelo período de obscurantismo educacional da antiguidade, que reservou o
conhecimento aos mais instruídos chegando à Reforma Protestante.
Tal movimento desencadeou a acessibilidade da Palavra de Deus aos cristãos leigos. A
invenção da imprensa, por Gutemberg, possibilitou também a difusão da Bíblia. Com o
avanço do evangelho, pela Europa, a fé cristã reformada finalmente chegou na América do
Norte, por meio dos puritanos ingleses.
A partir de 1640, na colônia de Massachusetts, a formação de escolas se tornou
obrigatórias nas comunidades com mais de cinquenta famílias, segundo Borges (2014). A
Bíblia era o texto central da educação das treze colônias estabelecidas na América. Os
primeiros cento e cinquenta anos de colonização foram a base para a formação da sociedade
norte americana fundamentada em princípios bíblicos de educação e governo. As gerações
de estudantes que aprenderam a raciocinar por meio de princípios bíblicos superaram o
poderio inglês e deram origem à organização da nação norte americana após a Guerra da
Independência.
Nesse contexto, a Declaração da Independência, a Carta dos Direitos e a Constituição
Americana foram elaborados com base em princípios bíblicos universais, conforme relata
Borges (2014).
Nos anos posteriores, a ideia de liberdade constitucional, influenciou a história de
liberdade e de governo de outros países no Ocidente, conforme a Dra Inez Borges explica:
a história das liberdades civis e das constituições dos governos livres de todos
os países do mundo ocidental não pode ser compreendida de forma
desvinculada da história dos Estados Unidos. Não é na Revolução Francesa de
1789 que começa a história dos governos representativos, mas é na revolução
americana que tem como momento decisivo a assinatura da declaração da
independência, em 1776 (portanto, treze anos antes da Revolução Francesa).
Muitas outras constituições, inclusive a do Brasil, foram inspiradas na
Constituição Americana. Entretanto, os princípios constitucionais são
primeiramente de origem bíblica e apenas um povo que conhece esses
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princípios tem condições de preservar o espírito de liberdade constitucional.
(BORGES, 2015, p.27)
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cosmovisão cristã, em 1960, foi criada na Califórnia a Foundation for American Christian
Education, abreviadamente conhecida como FACE, uma entidade dedicada a apoiar escolas
e famílias na educação das crianças. Em 1980, foi criada, na Virgínia, a Stonebridge School,
uma escola modelo de aplicação do método (BORGES, 2014, p. 139).
No período compreendido entre a criação da FACE em 1960 e a fundação da Stonebridge
School, em 1980, surgiu, no estado de Massachusetts, uma versão do Principle Approach
estabelecida pelo professor Dr Paul Jehle que fundou, em 1980, a TNT – The New Testament
Christian School.
Entre os anos de 1987 a 1989 a brasileira Cida Mattar fez um estágio com o Dr Paul Jehle
em The New Testament Christian School, Plymouth – Massachussets, USA. Ao retornar ao
Brasil, em 1988, Cida Mattar deu início aos preparativos para a fundação da primeira escola
de Abordagem Educacional Por Princípios do Brasil, em Minas Gerais.
Em São Paulo, no início da década de 1990, Roberto Rinaldi Júnior e sua esposa Ana
Beatriz Rinaldi conheceram a Abordagem de Abordagem Educacional Por Princípios por
intermédio da FACE, na Virgínia, e fundaram o CRE, Centro Renovo de Educação.
Em 1993 Hélvia Brito tem um sonho de levar a Educação Por Princípios em contexto
missionário.
Em 1997, Roberto Rinaldi e Cida Mattar criaram a AECEP – Associação de Escolas Cristãs
de Abordagem Educacional Por Princípios, com a missão de “promover a formação e apoiar
o desenvolvimento de escolas cristãs com base na Abordagem Educacional Por Princípios”
abrangendo especialmente escolas privadas brasileiras em tal ocasião (BORGES, 2014,
p.141).
No ano de 2004, Juliana Pompeo Helpa conheceu a Abordagem Educacional Por
Princípios e compreendeu sua missão de expandir esse conhecimento especialmente para
crianças em situação de vulnerabilidade social, servindo às igrejas e missões cristãs. Em
2008, Gilson Martins Helpa e demais diretores fundadores instituíram legalmente a Atuação
Voluntária – Associação de Voluntariado, com a finalidade de cumprir esta missão.
No ano de 2012, a equipe da Atuação Voluntária elaborou o Programa de Educação para
a Vida com o objetivo de instruir crianças em situação de vulnerabilidade social, por meio de
uma aprendizagem significativa baseada na abordagem de EP. Segundo Comenius (2001),
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todos igualmente devem ser preparados o exercício de um ofício, sem distinção de classe
social.
O alvo do Programa é formar líderes servidores. Deste modo, cada estudante será
habilitado para o exercício de sua vocação. Por meio da aprendizagem e do
acompanhamento individualizado, o Programa visa contribuir para a transformação da
realidade na qual os estudantes estão inseridos a partir de seu contexto pessoal, familiar e
social.
Além disso, o Programa oferece material e assessoria pedagógica para acompanhamento
dos educadores locais. Desde que foi escrito, o Programa tem sido aplicado no Brasil,
Angola, Guiné Bissau e Moçambique.
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Paul Jehle afirma que a filosofia educacional atual de uma nação, se tornará a filosofia
de governo da próxima geração. Nesse cenário, a educação com base em princípios bíblicos
de governo, pode representar uma forma de levar adiante a missão da Igreja de Jesus Cristo,
conforme Borges (2015).
Como afirma Mc Dowell, se os métodos não são neutros e existe um método cristão de
educação chamamos este método de Abordagem por Princípios. Resumidamente, esta
Abordagem na educação dá aos indivíduos a capacidade de basear na Bíblia, todos os
aspectos da vida.
Nesse sentido, há uma diferenciação entre Escolas Cristãs e Escolas de Abordagem
Educacional Por Princípios, cuja abordagem possui a Bíblia como centralidade filosófica,
metodológica e curricular. Embora existam muitas instituições educacionais, que se
intitulam como escolas cristãs, talvez a maior parte considere a Bíblia apenas em uma
pequena parte do currículo ou de práticas devocionais como cultos e momentos específicos
da jornada escolar.
Abordagem Educacional Por Princípios é um método educacional cristão que desenvolve
o raciocínio a partir de fundamentos bíblicos identificados em cada assunto abordado. Esta
abordagem proporciona o aprimoramento acadêmico e do caráter da criança. (AECEP,
2015).
Este método de educação libera o potencial do indivíduo, forma caráter cristão, constrói
uma erudição baseada numa cosmovisão cristã e habilita a formação de líderes servidores.
(Fundamentos, Conceitos e Práticas em Abordagem Educacional Por Princípios. AECEP. Curso
I. MG. 2015.).
EP é uma abordagem de ensino e aprendizagem que parte do raciocínio sobre verdades
bíblicas e identifica os fundamentos do conhecimento, conduzindo à reflexão da causa para
o efeito, visando produzir entendimento realizador e caráter cristão. Sua aplicação
consistente contribui para formar caráter e erudição baseados numa cosmovisão cristã e
líderes servidores aptos a cumprir o propósito de Deus com suas vocações.
Podemos dizer, de maneira abrangente, que Abordagem Educacional Por
Princípios implica em lidar com: • Princípios bíblicos, que refletem o caráter
de Deus em Sua Palavra (padrões consistentes); • Princípios presentes em
todas as coisas criadas, revelando os padrões de pensamento do Criador. •
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Princípios de governo, que traduzem a forma como os princípios bíblicos
operam no desenvolvimento de uma instituição ou nação, como no caso dos
EUA (ensina a pensar governamentalmente); • Princípios de conhecimento,
os quais são os rudimentos do conhecimento, as razões primárias que
levaram ao desenvolvimento do tema (ensina a descobrir a causa primeira
daquele conhecimento). (AECEP. Curso I. MG. 2015, p. 15)
Usar métodos humanísticos e lançar algumas passagens bíblicas e oração no meio não
tornam a instrução cristã.
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– Aprendizagem ilustrada de conteúdos e princípios através da vida e caráter de
indivíduos;
– Uso de histórias para ensinar verdades pela familiaridade;
– Demonstra a sabedoria de Deus em preceitos e princípios;
Apresenta estilos e formas literários elevados;
– Utiliza símbolos, imagens, cerimônias e celebrações para memorizar a verdade.
Os métodos na escola cristã devem evocar o coração e mente dos alunos. É necessário
que exista entendimento para que possa existir uma transformação de dentro para fora, do
pensamento para a ação. Isto é bem diferente do que apenas estimularmos os alunos
através dos sentidos e condicioná-los a responder a alguns estímulos. Precisamos ir mais
além e inspira-los com a verdade e a vida de Deus que flui em nós.
Os 4 Rs
Researching - (Atos 17:2-11) Pesquisar, investigar a Palavra de Deus para nela se
fundamentar e buscar princípios absolutos.
Reasoning - (I Pedro 3:15) Raciocinar a partir desses princípios no que diz respeito à área
em que atuam.
Relating - Relacionar esses princípios à vida, como eu tenho que mudar.
Recording - (Lucas 1:3) Registrar, expressar o conhecimento personalizando-o, tomando
maestria e domínio sobre ele.
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PASSOS BÁSICOS DA APRENDIZAGEM
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As Doze Ferramentas Pedagógicas da Abordagem Educacional Por Princípios
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Disponível em: www.origemdapalavra.com.br/site/palavras/ferramentas/, acesso 21/10/2015 às 18h17
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6. Constituição de Classe – É um instrumento de governo em sala de aula. A
constituição serve para proteção e manutenção da vida, liberdade e propriedade dos
indivíduos. As regras da Constituição de Classe definem as esferas de autoridade
estabelecidas biblicamente: Família, Escola e Governo.
7. Celebração da Aprendizagem – Representa um evento no qual os estudantes
planejam a apresentação dos conteúdos aprendidos durante um período ou uma
Unidade de Estudo. São oportunidades de demonstração do padrão de excelência
acadêmica alcançado pelos estudantes.
8. Oportunidade de Serviço – É uma ferramenta que possibilita a aplicação do
conhecimento. Neste momento são aplicados dons e talentos no exercício do serviço
ao próximo. É uma excelente oportunidade de exercício de liderança servidora.
9. Leitura de Clássicos – Com o objetivo de inspirar os alunos, os clássicos da literatura
demonstram a existência do bem e do mal e o anseio do ser humano pelo bem. A
leitura em voz alta alimenta o imaginário da criança e inspira o raciocínio por
Princípios, demonstrando a aplicação por meio dos personagens das histórias.
10. Estudo de Biografias – Cada ser humano possui uma história singular. Ao ouvir sobre
biografias estudantes são inspirados por meio dos eventos únicos que contribuíram
para a sua história. A imaginação dos estudantes é nutrida por meio do estudo de
biografias.
11. Memorial – Em toda a história dos hebreus, Deus os incentivou a recordar de Seus
feitos por meio de memoriais. Memoriais são pequenos objetos, fotos, recordações
que auxiliarão os estudantes a lembrar acerca de pequenos e significativos
momentos da história providencial de Deus em sua vida, família e nação.
12. Avaliação contínua – A proposta de avaliação de EP acompanha o processo de
aprendizagem e estabelece padrões e resultados a serem alcançados, conforme
relata Souza (2015). O alvo da avaliação é tornar o estudante um pesquisador. Por
meio da realização de auto avaliação, estudantes serão capacitados para verificarem
seu próprio desempenho escolar, conduzindo-os ao autogoverno cristão.
As ferramentas de EP fazem parte do cotidiano escolar do professor, conduzindo-o
ao aperfeiçoamento de si mesmo e dos estudantes.
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Resumidamente pode-se afirmar que a essência do currículo de Abordagem Educacional
Por Princípios é centralizá-lo em Cristo estabelecendo a pista de corrida que conduzirá
estudantes a servirem a sua geração, por meio do exercício de sua vocação.
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Preencha a árvore completa que representa todos os Fundamentos da
AEP
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LEITURA COMPLEMENTAR
1. Desejamos educar uma geração de jovens nestes últimos tempos, que tomarão com
seriedade a “Grande Comissão” de Jesus Cristo, e abraçarão uma visão evangelística de
restauração e domínio em todos os níveis, a partir do indivíduo, família, e igreja até as
nações do mundo. Desejamos que estes alunos tenham tanto a visão que lhes “queime” por
dentro, assim como a habilidade de levar a cabo a estratégia de Deus para implementá-la.
Sabemos que não é possível equipar completamente nossas crianças sem tomar a
responsabilidade dada por Deus a nós para pessoalmente “Instruir a criança no caminho do
Senhor”.
2. Desejamos treinar líderes para esta próxima geração, para cada campo da sociedade, que
vejam sua missão como um serviço cristão de tempo integral. Cada área e seguimento da
sociedade devem ser visto como terreno “a ocupar” para o Reino de Deus e assim equipá-los
para que sejam capazes de manifestar Cristo em cada área da vida.
3. Desejamos treinar estes jovens para que sejam cristãos “experts” em suas áreas, com uma
mentalidade produtiva em vez de consumista. Esta formação, através do entendimento de
como estudar, pesquisar e produzir soluções através de raciocínios bíblicos começará a ser o
“sal” e a “luz” de cada área da vida. Desejamos que o aluno tenha algo mais do que somente
uma mentalidade de testemunho, ao contrário, uma transformação total que restaure cada
área da sociedade na qual eles servirão, tomando o extenso caminho para ajudar a alcançar
a última meta de Deus para esta geração
4. Desejamos restaurar na memória da próxima geração, a obra de Deus na história cristã
brasileira. Isto nos permitirá ter o contexto completo do raciocínio, e evitar que se cometam
os mesmos erros do passado, assim como nos inspirará a seguir adiante para, discipular
nações.
5. Desejamos ver a escola como um campo de treinamento “como a semente” para futuros
líderes da igreja local e do Corpo de Cristo em geral. Desejamos que os alunos exercitem
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regularmente os seus dons e ministérios, inatos e adquiridos para uma prática profunda e
entendimento do louvor, da adoração e da oração, à medida que servem a outros de
maneira prática.
6. Desejamos que a escola seja um campo de treinamento de professores que mais adiante
possam ser enviados às diferentes partes do mundo para implantar uma visão de
restauração e domínio, assim como estabelecer uma estratégia para cumprir esta visão,
através do discipulado na Educação Cristã.
Escreva uma lista de 10 itens que você deseja em relação aos estudantes que estão sob a sua
responsabilidade:
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AS DUAS FILOSOFIAS DE VIDA E SEUS DIFERENCIAIS: CRISTIANISMO X HUMANISMO
Hélvia Brito
“Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se
fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em
Cristo.” Cl. 2:8
Filosofia é a fonte, a razão das ideias, razão e explicação do por que alguém deve
fazer algo, os princípios que irão dirigir a realização das ideias. Para um cristão a razão de
fazer algo é o "amor a Jesus Cristo". "...Cristo é o poder de Deus, e sabedoria de Deus", 1 Co.
1 :24b.
Biblicamente entendemos que existem duas filosofias básicas: uma centrada no
homem, nos valores do mundo - Humanismo; outra fundamentada em Cristo – Cristianismo.
"Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante
condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja
amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.
Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde
há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria,
porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de
misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. " Tg. 3:13-17
Qualquer filosofia da educação está relacionada ao porque ensinamos. Ou seja, a
visão que se tem do ser humano determina qual seja a razão pela qual o ser humano deve
ser ensinado. Se na filosofia humanista a educação visa formar o homem para servir ao
Estado, na educação cristã o objetivo é a capacitação para o serviço a Deus e ao próximo.
Afinal, o ser humano foi criado com o propósito último de glorificar ao seu criador e tal
propósito é cumprido quando o homem desenvolve seus dons e talentos e os utiliza no
serviço a Deus e ao próximo.
A filosofia cristã da AEP nos responde ao porque ensinamos, pois cremos:
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• A Bíblia e seus princípios como fundamento central e supremo para basear todo
processo educacional.
• Filosofia educacional como filosofia governamental: o que, quem e quais
pressupostos de governança estão governando.
• Educação não é neutra, mas pressupõe a formação de caráter com base moral e
espiritual. Nossa base: judaico-cristã.
• Visão geracional – Alma que passa de uma geração para outra. Pais comissionados
por Deus para educação dos filhos. Nossa responsabilidade com a próxima
geração.
• Visão de formação de liderança servidora, que é o modelo de liderança cristã.
• Visão providencial da história, enfatizando a corrente do Cristianismo.
• As disciplinas revelam e refletem a natureza e o caráter de Deus.
• Autogoverno como fundamento e objetivo da disciplina.
Dr. Paul Jehle afirma com propriedade que existem apenas duas filosofias de vida, de
educação e também de governo: a filosofia cristã e a filosofia anticristã. Muitas são as
religiões e filosofias, entre estas o materialismo e ateísmo. Entretanto, para Paul Jehle todas
elas são apenas variações de rótulos e a raiz de todas elas é a filosofia contrária a Cristo,
ainda que muitos seguidores inadvertidos não neguem a Cristo de forma consciente. Assim
sendo, muitos cristãos envolvem-se com as ideias e práticas anticristãs e não se dão conta
disso. Na educação isso não é diferente.
Crie um quadro comparativo entre a diferença entre uma filosofia cristã de educação e uma
filosofia não cristã.
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ASSUNTO FILOSOFIA CRISTÃ FILOSOFIA NÃO CRISTÃ
Qual é a
finalidade da
educação?
Qual é o papel do
professor?
O que é educar?
Qual é a função
da escola?
Qual é a função
da família?
Quais métodos
de ensino devo
usar?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Monica Pinz. Educação Por Princípios: Uma Abordagem de Educação Para o Pleno
Desenvolvimento do Indivíduo. 197f. Tese (Doutorado em Teologia) – Escola Superior de
Teologia, São Leopoldo: RS, 2015.
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Disponível em:< www.aecep.org.br> Acesso em: 28/02/2015 às 10h.
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BORGES, Inez Augusto. Educação e Personalidade. 2ª ed., São Paulo: SP, Editora Mackenzie,
2014, 173p.
____________________ (org). Fundamentos, Conceitos e Práticas em Abordagem
Educacional Por Princípios. Curso I. AECEP, Belo Horizonte, MG, 2015, 141p.
_____________________. Apresentação e notas de rodapé. In Ensino e Aprendizagem –
abordagem filosófica cristã. Paul Jehle. Minas Gerais: AECEP, 2015
BRITO, Hélvia. Identidade: Discernindo quem somos para avançar no cumprimento de
nossa missão. Disponível em: <http://www.aecep.com.br/artigo/identidade-sintese-do-
tema-do-22-ws-de2013-sao-paulo-.html>. Acesso em: 11/08/2015 às 14h04.
_____________________O início da história da Abordagem Educacional Por Princípios no
Brasil e a vida de Cida Mattar. 2014. Disponível em: <http://www.aecep.com.br/artigo/o-
inicioda-historia-da-educacao-por-principios-no-brasil-e-a-vida-de-cida-mattar--porhelvia-
brito.html>. Acesso em: 11/08/2015 às 14h04.
COMÊNIOS, João Amós. Didática Magna: tratado universal de ensinar tudo a todos.
Disponível em: www.ebooksbrasil.org/adobeebook/didaticamagna.pdf, 2001, p.595
JEHLE, Paul. As Sete Colunas da Sabedoria. Belo Horizonte: MG. AECEP, 2007.
__________ Ensinando a Bíblia: nosso texto central. Belo Horizonte: MG. AECEP, 2014.
__________ Educação e Aprendizagem: uma Abordagem Filosófica Cristã. Belo Horizonte,
MG. AECEP, 2015, 388p.
LYONS, Max. Fundamentos do Modelo de Educação Cristã por Princípios Bíblicos. Stone
Bridge School, [S.I.]. 2002.
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SLATER, Rosalie J. Teaching and Learning Americas Christian History. São Francisco, CA:
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WEBSTER, Noah. Webster Dictionary. 1828. Disponível em < webstersdictionary1828.com>,
acesso em 28/02/2015 às 13h59.
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