Oficina 3 - Abordagem Educacional Por Princípios

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MÓDULO 1

Oficina 3
FICHA TÉCNICA

PRESIDENTE ATUAÇÃO V. Gilson Martins Helpa


DIRETORIA PEDAGÓGICA Juliana Pompeo Helpa
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Cecília Amaral/Lídia Nunes/ Michele Ávila
REVISÃO PEDAGÓGICA Michele Ávila
AUTORIA Hélvia Alvim Freitas Brito
Juliana Pompeo Helpa
Paul Jehle

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SUMÁRIO

Abordagem Educacional Por Princípios 3


Leitura Complementar 19
Referências Bibliográficas 24

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Abordagem Educacional Por Princípios
Juliana Pompeo Helpa

Historicamente, muitos pensadores contribuíram para o


desenvolvimento da educação numa perspectiva integral do ser humano. Em todos os
contextos culturais, a educação sempre exerceu profunda influência na formação do caráter
do educando.
O Dr Paul Jehle (2015), um dos pioneiros na utilização da Abordagem Educacional Por
Princípios nos EUA, afirma que não existe neutralidade na educação. Portanto todo processo
educativo inevitavelmente conduzirá o educando numa determinada direção filosófica.

O QUE É ABORDAGEM EDUCACIONAL POR PRINCÍPIOS?

1) FUNDAMENTOS
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo.” I Cor. 3:11
DEFINIÇÃO
• Base; o principal apoio.
• Causa ou motivo; a razão ou explicação plausível de. Prova; o que pode determinar a
veracidade de um fato.
• Alicerce; o que sustenta um edifício: os fundamentos de um castelo.
• A reunião dos conhecimentos ou daquilo que sustenta uma teoria, um sistema, uma
religião
AEP – é uma abordagem de ensino e aprendizagem que parte do raciocínio sobre verdades
bíblicas e identifica os fundamentos do conhecimento, conduzindo à reflexão da causa para
o efeito visando produzir competência realizadora e caráter cristão. Sua aplicação

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consistente contribui para formar erudição baseada numa cosmovisão cristã e líderes
servidores, aptos a cumprir o propósito de Deus com suas vocações. (AECEP, 2018)

Vamos entender as 7 expressões da definição AEP:

1º) É uma abordagem de ensino e aprendizagem;


2º) Parte do raciocínio sobre verdades bíblicas e identifica os fundamentos do
conhecimento;
3º) Conduzindo à reflexão da causa para o efeito;
4º) Visando produzir competência realizadora e caráter cristão;
5º) Sua aplicação consistente
6) Contribui para formar erudição baseada numa cosmovisão cristã ;
7) Líderes servidores, aptos a cumprir o propósito de deus com suas vocações.

Alinhada aos fundamentos educacionais de educação numa


perspectiva integral do educando serão apresentados a seguir a
história da Abordagem de Abordagem Educacional Por Princípios bem
como os fundamentos filosóficos, metodológicos, e curriculares da
Abordagem em seu contexto original.

Breve Cenário Histórico da Abordagem de Abordagem Educacional Por Princípios

Vivenciamos um período histórico no qual milhares de educadores defendem a ideia de


educação “laica”, pública e gratuita para todos. No entanto, não existe neutralidade
educacional. Todo projeto educacional é também um projeto político, com finalidades
definidas previamente.
Do mesmo modo, a Abordagem Educacional Por Princípios possui uma finalidade
filosófica e uma origem histórica. Tal origem será brevemente delineada neste capítulo.
A origem histórica da EP tem início no Programa Educacional traçado pelo Criador para a
primeira família que habitou a terra. Tal programa teve seguimento por meio da aliança

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estabelecida com a família de Abraão, da qual se origina a educação israelita. Desta nação
nasceu Jesus, o Filho de Deus.
Nos séculos seguintes, a educação cristã deu continuidade à perpetuação desta aliança
passando pelo período de obscurantismo educacional da antiguidade, que reservou o
conhecimento aos mais instruídos chegando à Reforma Protestante.
Tal movimento desencadeou a acessibilidade da Palavra de Deus aos cristãos leigos. A
invenção da imprensa, por Gutemberg, possibilitou também a difusão da Bíblia. Com o
avanço do evangelho, pela Europa, a fé cristã reformada finalmente chegou na América do
Norte, por meio dos puritanos ingleses.
A partir de 1640, na colônia de Massachusetts, a formação de escolas se tornou
obrigatórias nas comunidades com mais de cinquenta famílias, segundo Borges (2014). A
Bíblia era o texto central da educação das treze colônias estabelecidas na América. Os
primeiros cento e cinquenta anos de colonização foram a base para a formação da sociedade
norte americana fundamentada em princípios bíblicos de educação e governo. As gerações
de estudantes que aprenderam a raciocinar por meio de princípios bíblicos superaram o
poderio inglês e deram origem à organização da nação norte americana após a Guerra da
Independência.
Nesse contexto, a Declaração da Independência, a Carta dos Direitos e a Constituição
Americana foram elaborados com base em princípios bíblicos universais, conforme relata
Borges (2014).
Nos anos posteriores, a ideia de liberdade constitucional, influenciou a história de
liberdade e de governo de outros países no Ocidente, conforme a Dra Inez Borges explica:
a história das liberdades civis e das constituições dos governos livres de todos
os países do mundo ocidental não pode ser compreendida de forma
desvinculada da história dos Estados Unidos. Não é na Revolução Francesa de
1789 que começa a história dos governos representativos, mas é na revolução
americana que tem como momento decisivo a assinatura da declaração da
independência, em 1776 (portanto, treze anos antes da Revolução Francesa).
Muitas outras constituições, inclusive a do Brasil, foram inspiradas na
Constituição Americana. Entretanto, os princípios constitucionais são
primeiramente de origem bíblica e apenas um povo que conhece esses

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princípios tem condições de preservar o espírito de liberdade constitucional.
(BORGES, 2015, p.27)

Com o passar do tempo, no contexto pós Revolução Francesa, gradualmente há o


afastamento dos conceitos bíblicos acerca da tendência natural para o mal, do ser humano e
da educação como responsabilidade da família. Ocorre, então, um retorno ao conceito
espartano de que a criança pertence ao Estado.
Na Alemanha, Hegel difunde o mesmo conceito que passa a influenciar a cultura inglesa a
partir de 1830. Nesse contexto, o delineamento da Abordagem de Abordagem Educacional
Por Princípios (EP), ocorre nos Estados Unidos na década de 1960. Verna Hall e Rosalie Slater
foram as precursoras da abordagem que chegou ao Brasil em 1989 e com maior expressão,
em Guiné Bissau a partir de 2014.
Verna Hall, era funcionária do governo norte-americano e trabalhava na área de
documentação antiga, tendo acesso a documentos originais dos tempos de colonização e da
formação da nação após a guerra da independência. Trabalhando com fontes originais, Hall
percebeu que os princípios dos puritanos que colonizaram a América já não eram
conhecidos ou vivenciados por grande parte de seus conterrâneos cristãos. A partir dessa
observação, Verna Hall passou a pesquisar sobre o tema e formou um acervo particular de
livros e documentos.
Ao conhecer tais pesquisas, a professora Rosalie Slater, educadora e amiga de Verna
Hall, juntou-se a ela com o objetivo de restaurar a educação cristã na América, criando o
Principle Approach, denominação pela qual a abordagem é conhecida nos Estados Unidos.
A ideia central da abordagem é que princípios bíblicos são também princípios universais
totalmente coerentes com os princípios da natureza, pois toda a natureza reflete traços do
seu Criador. Segundo as pesquisadoras, a educação fundamentada em princípios bíblicos foi
definidora da formação da cultura dos Estados Unidos da América, pois esteve presente em
momentos cruciais como a formação das Colônias, a revolução pela independência e a
elaboração da Constituição.
Com o passar dos anos, elas constataram o declínio da educação norte americana e o
distanciamento dos princípios sob os quais sua nação foi alicerçada. Com o objetivo de
discipular as famílias e as novas gerações com um pensamento fundamentado numa

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cosmovisão cristã, em 1960, foi criada na Califórnia a Foundation for American Christian
Education, abreviadamente conhecida como FACE, uma entidade dedicada a apoiar escolas
e famílias na educação das crianças. Em 1980, foi criada, na Virgínia, a Stonebridge School,
uma escola modelo de aplicação do método (BORGES, 2014, p. 139).
No período compreendido entre a criação da FACE em 1960 e a fundação da Stonebridge
School, em 1980, surgiu, no estado de Massachusetts, uma versão do Principle Approach
estabelecida pelo professor Dr Paul Jehle que fundou, em 1980, a TNT – The New Testament
Christian School.
Entre os anos de 1987 a 1989 a brasileira Cida Mattar fez um estágio com o Dr Paul Jehle
em The New Testament Christian School, Plymouth – Massachussets, USA. Ao retornar ao
Brasil, em 1988, Cida Mattar deu início aos preparativos para a fundação da primeira escola
de Abordagem Educacional Por Princípios do Brasil, em Minas Gerais.
Em São Paulo, no início da década de 1990, Roberto Rinaldi Júnior e sua esposa Ana
Beatriz Rinaldi conheceram a Abordagem de Abordagem Educacional Por Princípios por
intermédio da FACE, na Virgínia, e fundaram o CRE, Centro Renovo de Educação.
Em 1993 Hélvia Brito tem um sonho de levar a Educação Por Princípios em contexto
missionário.
Em 1997, Roberto Rinaldi e Cida Mattar criaram a AECEP – Associação de Escolas Cristãs
de Abordagem Educacional Por Princípios, com a missão de “promover a formação e apoiar
o desenvolvimento de escolas cristãs com base na Abordagem Educacional Por Princípios”
abrangendo especialmente escolas privadas brasileiras em tal ocasião (BORGES, 2014,
p.141).
No ano de 2004, Juliana Pompeo Helpa conheceu a Abordagem Educacional Por
Princípios e compreendeu sua missão de expandir esse conhecimento especialmente para
crianças em situação de vulnerabilidade social, servindo às igrejas e missões cristãs. Em
2008, Gilson Martins Helpa e demais diretores fundadores instituíram legalmente a Atuação
Voluntária – Associação de Voluntariado, com a finalidade de cumprir esta missão.
No ano de 2012, a equipe da Atuação Voluntária elaborou o Programa de Educação para
a Vida com o objetivo de instruir crianças em situação de vulnerabilidade social, por meio de
uma aprendizagem significativa baseada na abordagem de EP. Segundo Comenius (2001),

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todos igualmente devem ser preparados o exercício de um ofício, sem distinção de classe
social.
O alvo do Programa é formar líderes servidores. Deste modo, cada estudante será
habilitado para o exercício de sua vocação. Por meio da aprendizagem e do
acompanhamento individualizado, o Programa visa contribuir para a transformação da
realidade na qual os estudantes estão inseridos a partir de seu contexto pessoal, familiar e
social.
Além disso, o Programa oferece material e assessoria pedagógica para acompanhamento
dos educadores locais. Desde que foi escrito, o Programa tem sido aplicado no Brasil,
Angola, Guiné Bissau e Moçambique.

Fundamentos Filosóficos da Abordagem Educacional Por Princípios

A definição em latim da palavra educação, tem origem no termo EDUCERE que


significa: EDU – verter, servir, derrubar e CERE – extrair, receber, descobrir. (AECEP, 2015).
Na concepção de um dos pais da nação americana, Noah Webster, descrita em 1828,
educar significa:
• Iluminar o entendimento.
• Corrigir o temperamento.
• Formar maneiras e hábitos da juventude.
• Capacitá-la a ser útil no futuro.
Nesse sentido, Dr Paul Jehle (2014) enfatiza que há apenas duas visões de educação:
uma centrada em Cristo e outra centrada no ser humano.
Conforme descrito anteriormente, após a reforma e a expansão do protestantismo, as
nações colonizadas por protestantes tiveram seu sistema educacional profundamente
influenciado pelos princípios bíblicos, atribuindo à família a igreja a responsabilidade
primária pela educação das novas gerações.
Segundo o Dr Paul Jehle (2015), a visão Cristã da Educação é passar a tocha dos mais
elevados propósitos de Deus para a próxima geração por meio de um processo de
discipulado que equipa os estudantes a irem mais longe que seus pais e antepassados.

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Paul Jehle afirma que a filosofia educacional atual de uma nação, se tornará a filosofia
de governo da próxima geração. Nesse cenário, a educação com base em princípios bíblicos
de governo, pode representar uma forma de levar adiante a missão da Igreja de Jesus Cristo,
conforme Borges (2015).
Como afirma Mc Dowell, se os métodos não são neutros e existe um método cristão de
educação chamamos este método de Abordagem por Princípios. Resumidamente, esta
Abordagem na educação dá aos indivíduos a capacidade de basear na Bíblia, todos os
aspectos da vida.
Nesse sentido, há uma diferenciação entre Escolas Cristãs e Escolas de Abordagem
Educacional Por Princípios, cuja abordagem possui a Bíblia como centralidade filosófica,
metodológica e curricular. Embora existam muitas instituições educacionais, que se
intitulam como escolas cristãs, talvez a maior parte considere a Bíblia apenas em uma
pequena parte do currículo ou de práticas devocionais como cultos e momentos específicos
da jornada escolar.
Abordagem Educacional Por Princípios é um método educacional cristão que desenvolve
o raciocínio a partir de fundamentos bíblicos identificados em cada assunto abordado. Esta
abordagem proporciona o aprimoramento acadêmico e do caráter da criança. (AECEP,
2015).
Este método de educação libera o potencial do indivíduo, forma caráter cristão, constrói
uma erudição baseada numa cosmovisão cristã e habilita a formação de líderes servidores.
(Fundamentos, Conceitos e Práticas em Abordagem Educacional Por Princípios. AECEP. Curso
I. MG. 2015.).
EP é uma abordagem de ensino e aprendizagem que parte do raciocínio sobre verdades
bíblicas e identifica os fundamentos do conhecimento, conduzindo à reflexão da causa para
o efeito, visando produzir entendimento realizador e caráter cristão. Sua aplicação
consistente contribui para formar caráter e erudição baseados numa cosmovisão cristã e
líderes servidores aptos a cumprir o propósito de Deus com suas vocações.
Podemos dizer, de maneira abrangente, que Abordagem Educacional Por
Princípios implica em lidar com: • Princípios bíblicos, que refletem o caráter
de Deus em Sua Palavra (padrões consistentes); • Princípios presentes em
todas as coisas criadas, revelando os padrões de pensamento do Criador. •

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Princípios de governo, que traduzem a forma como os princípios bíblicos
operam no desenvolvimento de uma instituição ou nação, como no caso dos
EUA (ensina a pensar governamentalmente); • Princípios de conhecimento,
os quais são os rudimentos do conhecimento, as razões primárias que
levaram ao desenvolvimento do tema (ensina a descobrir a causa primeira
daquele conhecimento). (AECEP. Curso I. MG. 2015, p. 15)

Outro aspecto a ser considerado na filosofia de Abordagem Educacional Por Princípios é


que princípios de vida, de educação e de governo são inseparáveis, declara Jehle (2015).
Com base nesta premissa, o autor defende duas visões básicas de filosofia de vida: cristã
e anticristã. Consequentemente, as formas de educação e de governo que derivam de tais
filosofias, permeiam o pensamento de milhões de seres humanos.
Fundamentado na visão cristã de educação, o autor apresenta “os propósitos eternos de
Deus para o ser humano, a saber: a vida, a liberdade e a propriedade” (JEHLE, 2015, p.40).
A humanidade e toda a criação, foi formada com propósitos eternos, dos quais deriva-se
a identificação de sete princípios que regulam a vida dos seres humanos em sua relação de
restauração nessas quatro dimensões: com Deus, consigo mesmos, com o próximo e com as
coisas.
Neste contexto, o autor destaca que um equilíbrio de poder e princípios foi estabelecido
para Adão e para as gerações seguintes. Estes princípios são, conforme Dr Paul Jehle (2015):
1 - Trabalho – a semente do caráter cristão,
2 - Administração – a semente da mordomia cristã,
3 - Liberdade – a semente do governo cristão;
4 - Obediência – a semente do crescimento cristão;
5 - Poder – a semente da soberania cristã;
6 - Variedade – a semente da individualidade cristã;
7 - Unidade – a semente da aliança cristã.

Fundamentos metodológicos da Abordagem Educacional Por Princípios

A importância dos métodos


Definição
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Metodologia: 1. Vem do Grego ‘methodos’= método, meio + ‘logos’= tratado, estudo.
Tem o sentido de “caminho para se chegar a um fim”. 2. A arte de dirigir o espírito na
investigação da verdade.
Como vamos educar?
O método usado na educação faz a grande diferença entre o que se ensina e o como se
ensina. Nele se reflete a filosofia do professor, especialmente no que se refere à concepção
do homem, como produto da evolução ou como um ser criado por Deus.
O método é a maneira como fazemos as coisas e revela a atitude do coração. Não só o
que é dito nos afeta, mas também como é dito.
Veja o que diz o famoso adágio do educador Marshall McLuhan: “O meio é a
mensagem!”
Métodos também não são neutros: Como você constrói é tão importante quanto o que
você constrói. Em I Co 3:10 o apóstolo Paulo instruiu a igreja em Corinto a ter cuidado de
como eles construíam sobre os fundamentos que ele implantou.
Existe sempre o grande perigo de fazermos algo certo, de maneira errada. Em I Cr 13:3-
10 no início do reinado de Davi, a decisão de levar a arca de volta para Israel era correta,
porém o primeiro método utilizado para a concretização dessa decisão não estava correto
diante do que Deus tinha estabelecido.

Usar métodos humanísticos e lançar algumas passagens bíblicas e oração no meio não
tornam a instrução cristã.

Existe um método cristão de educar?

Usar métodos bíblicos para ensinar é essencial se desejamos alcançar os resultados


esperados. A Bíblia, dada por Deus para ensinar a verdade ao ser humano, apresenta uma
metodologia singular de educação, caracterizada por:

– Recorrência de princípios fundamentais que estabelecem uma verdade consistente;


– Perguntas que promovem reflexão e posicionamento;

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– Aprendizagem ilustrada de conteúdos e princípios através da vida e caráter de
indivíduos;
– Uso de histórias para ensinar verdades pela familiaridade;
– Demonstra a sabedoria de Deus em preceitos e princípios;
Apresenta estilos e formas literários elevados;
– Utiliza símbolos, imagens, cerimônias e celebrações para memorizar a verdade.

Os métodos na escola cristã devem evocar o coração e mente dos alunos. É necessário
que exista entendimento para que possa existir uma transformação de dentro para fora, do
pensamento para a ação. Isto é bem diferente do que apenas estimularmos os alunos
através dos sentidos e condicioná-los a responder a alguns estímulos. Precisamos ir mais
além e inspira-los com a verdade e a vida de Deus que flui em nós.

Os 4 Rs
Researching - (Atos 17:2-11) Pesquisar, investigar a Palavra de Deus para nela se
fundamentar e buscar princípios absolutos.
Reasoning - (I Pedro 3:15) Raciocinar a partir desses princípios no que diz respeito à área
em que atuam.
Relating - Relacionar esses princípios à vida, como eu tenho que mudar.
Recording - (Lucas 1:3) Registrar, expressar o conhecimento personalizando-o, tomando
maestria e domínio sobre ele.

Na língua Portuguesa temos PRRR:

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PASSOS BÁSICOS DA APRENDIZAGEM

DEFINIÇÕES MÉTODOS EDUCACIONAIS


PASSOS Baseados nos Registros Históricos da
Retiradas do Dicionário Webster 1828
América
“Inquirir diligentemente e examinar
Fazer estudos de palavras bíblicas
em busca de fatos e princípios”
pesquisando o vocabulário usado e o
fundamento bíblico da disciplina;
PESQUISAR: “Examinais as Escrituras, porque
Pesquisar a partir de fontes
julgais ter nelas a vida eterna; e são
primárias; juntar fatos, regras,
elas que dão testemunho de mim.”
definições, mapas, gráficos, etc.
(João 5:39)
Deduzir princípios da Palavra de
“Identificar a causa ou base através Deus que produzem retidão moral.
da qual se chega a uma conclusão; Delinear a disciplina; executando
aquilo que sustenta ou justifica.” tarefas que requeiram raciocínio da
causa ao efeito no formato de
RACIOCINAR:
“Ora, Paulo, segundo o seu costume, ensaio; produzir habilidades de
foi ter com eles; e por três sábados pensamento crítico e abstrato que
discutiu com eles as Escrituras.” consequentemente levem a ideias
(Atos 17:2) originais.

Escrever definições e princípios


“Contar ou recitar; aplicar fato e
deduzidos em suas próprias palavras;
verdade à vida e ao conhecimento.”
escrever as lições aprendidas e
relacioná-las à sua própria vida;
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o
RELACIONAR: solucionar problemas; realizar
caminho, e a verdade, e a vida;
experimentos; fazer provas; escrever
ninguém vem ao Pai, senão por
ensaios, discursos, teses, oratórias,
mim.”
dramas, musicais; defender teses
(João 14:6)
oralmente.
“Escrever uma cópia oficial regular e Cópias de livros coloniais, livros
autêntica para a preservação do que comuns, diários, correspondência
foi estudado.” pessoal e pública, e registros oficiais
revelam uma cosmovisão cristã.
REGISTRAR: “Então disse o Senhor a Moisés: Trabalhos no fichário do estudante;
Escreve isto para memorial num livro, ensaios, redações e poemas; teses;
e relata-o aos ouvidos de Josué.” fazer discursos e oratórias; debates;
(Êxodo 17:14) pinturas; apresentações dramáticas e
musicais.
Fonte: Adaptado do The Noah Plan Self-Direct Study in the Principle Approach

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As Doze Ferramentas Pedagógicas da Abordagem Educacional Por Princípios

A filosofia estabelece o alicerce sobre a visão de ser humano e a metodologia e o


currículo utilizados no espaço educacional. Para a prática da Abordagem de EP no espaço
escolar, o educador utiliza doze ferramentas que refletem os fundamentos de educação
apresentados anteriormente neste projeto.
Ferramentas significam originalmente “conjunto de instrumentos de ferro” 1.
Pedagogicamente elas precisam operar sobre o intelecto em uma forma similar de “encaixe”
com a mente, para extrair dela o melhor desempenho, conforme descreve Alcione Souza
(2015).
Segue breve descrição das doze ferramentas de EP:
1. Fichário – Consiste a “espinha dorsal do método”, sendo utilizado como registro
pessoal de todo o conhecimento pesquisado e estudado. O uso do fichário
desenvolve no estudante e no educador a marca da excelência.
2. Estudo de Palavras – As palavras são pesquisadas e definidas do dicionário. O estudo
de palavras forma a cosmovisão do indivíduo. Ideias tem consequências e são as
palavras que geram ideias e as ideias que conduzem às escolhas e as ações humanas.
3. Belas Artes – Esta ferramenta proporciona a contemplação do belo. Traz à mente
humana a revelação da beleza, bondade e verdade do Criador expressas em sua
criação. As criações dos estudantes precisam ter “propósito e destino”, conforme
(SOUZA, 2015, p. 82).
4. Produção de Texto – Estudantes escrevem composições e ensaios registrando seus
pensamentos e ideias acerca do assunto estudado. Esta ferramenta desenvolve
habilidades de análise e síntese.
5. Linha do Tempo – Revela a mão providencial de Deus agindo a favor da humanidade.
É uma ferramenta gráfica constituída por sequência cronológica de fatos importantes
que contribuíram para a redenção humana desde a Criação até a volta de Cristo. O
salmo 90 enuncia “de eternidade a eternidade tu és Deus”. Toda a história desde a
eternidade passada, os eventos presentes e futuros contribuem para o desenrolar da
história providencial.

1
Disponível em: www.origemdapalavra.com.br/site/palavras/ferramentas/, acesso 21/10/2015 às 18h17

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6. Constituição de Classe – É um instrumento de governo em sala de aula. A
constituição serve para proteção e manutenção da vida, liberdade e propriedade dos
indivíduos. As regras da Constituição de Classe definem as esferas de autoridade
estabelecidas biblicamente: Família, Escola e Governo.
7. Celebração da Aprendizagem – Representa um evento no qual os estudantes
planejam a apresentação dos conteúdos aprendidos durante um período ou uma
Unidade de Estudo. São oportunidades de demonstração do padrão de excelência
acadêmica alcançado pelos estudantes.
8. Oportunidade de Serviço – É uma ferramenta que possibilita a aplicação do
conhecimento. Neste momento são aplicados dons e talentos no exercício do serviço
ao próximo. É uma excelente oportunidade de exercício de liderança servidora.
9. Leitura de Clássicos – Com o objetivo de inspirar os alunos, os clássicos da literatura
demonstram a existência do bem e do mal e o anseio do ser humano pelo bem. A
leitura em voz alta alimenta o imaginário da criança e inspira o raciocínio por
Princípios, demonstrando a aplicação por meio dos personagens das histórias.
10. Estudo de Biografias – Cada ser humano possui uma história singular. Ao ouvir sobre
biografias estudantes são inspirados por meio dos eventos únicos que contribuíram
para a sua história. A imaginação dos estudantes é nutrida por meio do estudo de
biografias.
11. Memorial – Em toda a história dos hebreus, Deus os incentivou a recordar de Seus
feitos por meio de memoriais. Memoriais são pequenos objetos, fotos, recordações
que auxiliarão os estudantes a lembrar acerca de pequenos e significativos
momentos da história providencial de Deus em sua vida, família e nação.
12. Avaliação contínua – A proposta de avaliação de EP acompanha o processo de
aprendizagem e estabelece padrões e resultados a serem alcançados, conforme
relata Souza (2015). O alvo da avaliação é tornar o estudante um pesquisador. Por
meio da realização de auto avaliação, estudantes serão capacitados para verificarem
seu próprio desempenho escolar, conduzindo-os ao autogoverno cristão.
As ferramentas de EP fazem parte do cotidiano escolar do professor, conduzindo-o
ao aperfeiçoamento de si mesmo e dos estudantes.

Fundamentos curriculares da Abordagem Educacional Por Princípios - AEP


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Conforme explicitado nos fundamentos metodológicos de Abordagem Educacional Por
Princípios, o professor é o currículo vivo para os estudantes e o referencial para o trabalho
em sala de aula. Deste modo, a elaboração curricular, ou seja, a “pista de corrida” pela qual
estudantes e educador trilharão durante o ano, requer a participação ativa do professor
pesquisador que inspira a prática da pesquisa e forma o estudante pesquisador.
Um dos fundamentos da elaboração do currículo de ensino é a participação ativa do
professor em todo o processo educacional. Tal participação confere autoridade ao professor,
segundo as palavras de Jesus em Mateus 7:29, é necessário ensinar como quem possui
autoridade. Jesus, o mestre referência, conduziu seus discípulos por um caminho
previamente traçado por ele.
Este fundamento da Abordagem de EP constitui-se um grande desafio no cenário
educacional atual, especialmente em contexto africano, aonde os índices de escolaridades
são baixos e os rudimentos do conhecimento de leitura, escrita, produção textual, história,
matemática e demais disciplinas são desconhecidos por muitos educadores.
Um dos fundamentos curriculares de EP estabelece que é essencial o desenvolvimento
da capacidade de reflexão, criatividade e aplicação do conhecimento.
Os elementos chaves na formação de um currículo cristão são:
- Estabelecer a base filosófica cristã.
- Explicitar a História Providencial da disciplina ou conteúdo acadêmico.
- Comparar a diferença entre a visão cristã e anticristã dos conteúdos.
- Demonstrar o plano geral do curso aos estudantes, partindo do todo para as partes.
- Evidenciar que o primeiro propósito do currículo será revelar Jesus como a origem e o
alvo do curso, ilustrando sua proeminência acima de todas as coisas.
- Evidenciar que o segundo propósito é a instrução para a vivência cristã a serviço de
Deus por meio do serviço ao homem, contribuindo para a expansão do Reino de Deus.
- Identificar o propósito natural e o propósito espiritual do conteúdo. O autor Jehle
(2007) declara a existência de dois grandes propósitos na vida cristã: nascer de novo e
amadurecer rumo à imagem de Cristo.

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Resumidamente pode-se afirmar que a essência do currículo de Abordagem Educacional
Por Princípios é centralizá-lo em Cristo estabelecendo a pista de corrida que conduzirá
estudantes a servirem a sua geração, por meio do exercício de sua vocação.

Quais são as verdades principais relacionadas à educação que podem


ser extraídas desta Oficina?
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De que maneira você poderá aplicar em seu ministério o conteúdo


aprendido nesta Oficina?
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Preencha a árvore completa que representa todos os Fundamentos da
AEP

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LEITURA COMPLEMENTAR

Leia o texto abaixo, destacando as ideias centrais e grifando as palavras-chave. Em


seguida, responda as perguntas após o texto.

VISÃO GERAL DA ESCOLA CRISTÃ – Paul Jehle

1. Desejamos educar uma geração de jovens nestes últimos tempos, que tomarão com
seriedade a “Grande Comissão” de Jesus Cristo, e abraçarão uma visão evangelística de
restauração e domínio em todos os níveis, a partir do indivíduo, família, e igreja até as
nações do mundo. Desejamos que estes alunos tenham tanto a visão que lhes “queime” por
dentro, assim como a habilidade de levar a cabo a estratégia de Deus para implementá-la.
Sabemos que não é possível equipar completamente nossas crianças sem tomar a
responsabilidade dada por Deus a nós para pessoalmente “Instruir a criança no caminho do
Senhor”.
2. Desejamos treinar líderes para esta próxima geração, para cada campo da sociedade, que
vejam sua missão como um serviço cristão de tempo integral. Cada área e seguimento da
sociedade devem ser visto como terreno “a ocupar” para o Reino de Deus e assim equipá-los
para que sejam capazes de manifestar Cristo em cada área da vida.
3. Desejamos treinar estes jovens para que sejam cristãos “experts” em suas áreas, com uma
mentalidade produtiva em vez de consumista. Esta formação, através do entendimento de
como estudar, pesquisar e produzir soluções através de raciocínios bíblicos começará a ser o
“sal” e a “luz” de cada área da vida. Desejamos que o aluno tenha algo mais do que somente
uma mentalidade de testemunho, ao contrário, uma transformação total que restaure cada
área da sociedade na qual eles servirão, tomando o extenso caminho para ajudar a alcançar
a última meta de Deus para esta geração
4. Desejamos restaurar na memória da próxima geração, a obra de Deus na história cristã
brasileira. Isto nos permitirá ter o contexto completo do raciocínio, e evitar que se cometam
os mesmos erros do passado, assim como nos inspirará a seguir adiante para, discipular
nações.
5. Desejamos ver a escola como um campo de treinamento “como a semente” para futuros
líderes da igreja local e do Corpo de Cristo em geral. Desejamos que os alunos exercitem

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regularmente os seus dons e ministérios, inatos e adquiridos para uma prática profunda e
entendimento do louvor, da adoração e da oração, à medida que servem a outros de
maneira prática.
6. Desejamos que a escola seja um campo de treinamento de professores que mais adiante
possam ser enviados às diferentes partes do mundo para implantar uma visão de
restauração e domínio, assim como estabelecer uma estratégia para cumprir esta visão,
através do discipulado na Educação Cristã.

Escreva uma lista de 10 itens que você deseja em relação aos estudantes que estão sob a sua
responsabilidade:

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AS DUAS FILOSOFIAS DE VIDA E SEUS DIFERENCIAIS: CRISTIANISMO X HUMANISMO
Hélvia Brito

“Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se
fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em
Cristo.” Cl. 2:8

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS - POR QUE?

Filosofia é a fonte, a razão das ideias, razão e explicação do por que alguém deve
fazer algo, os princípios que irão dirigir a realização das ideias. Para um cristão a razão de
fazer algo é o "amor a Jesus Cristo". "...Cristo é o poder de Deus, e sabedoria de Deus", 1 Co.
1 :24b.
Biblicamente entendemos que existem duas filosofias básicas: uma centrada no
homem, nos valores do mundo - Humanismo; outra fundamentada em Cristo – Cristianismo.
"Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante
condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja
amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.
Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde
há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria,
porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de
misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. " Tg. 3:13-17
Qualquer filosofia da educação está relacionada ao porque ensinamos. Ou seja, a
visão que se tem do ser humano determina qual seja a razão pela qual o ser humano deve
ser ensinado. Se na filosofia humanista a educação visa formar o homem para servir ao
Estado, na educação cristã o objetivo é a capacitação para o serviço a Deus e ao próximo.
Afinal, o ser humano foi criado com o propósito último de glorificar ao seu criador e tal
propósito é cumprido quando o homem desenvolve seus dons e talentos e os utiliza no
serviço a Deus e ao próximo.
A filosofia cristã da AEP nos responde ao porque ensinamos, pois cremos:

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• A Bíblia e seus princípios como fundamento central e supremo para basear todo
processo educacional.
• Filosofia educacional como filosofia governamental: o que, quem e quais
pressupostos de governança estão governando.
• Educação não é neutra, mas pressupõe a formação de caráter com base moral e
espiritual. Nossa base: judaico-cristã.
• Visão geracional – Alma que passa de uma geração para outra. Pais comissionados
por Deus para educação dos filhos. Nossa responsabilidade com a próxima
geração.
• Visão de formação de liderança servidora, que é o modelo de liderança cristã.
• Visão providencial da história, enfatizando a corrente do Cristianismo.
• As disciplinas revelam e refletem a natureza e o caráter de Deus.
• Autogoverno como fundamento e objetivo da disciplina.

Dr. Paul Jehle afirma com propriedade que existem apenas duas filosofias de vida, de
educação e também de governo: a filosofia cristã e a filosofia anticristã. Muitas são as
religiões e filosofias, entre estas o materialismo e ateísmo. Entretanto, para Paul Jehle todas
elas são apenas variações de rótulos e a raiz de todas elas é a filosofia contrária a Cristo,
ainda que muitos seguidores inadvertidos não neguem a Cristo de forma consciente. Assim
sendo, muitos cristãos envolvem-se com as ideias e práticas anticristãs e não se dão conta
disso. Na educação isso não é diferente.

Crie um quadro comparativo entre a diferença entre uma filosofia cristã de educação e uma
filosofia não cristã.

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ASSUNTO FILOSOFIA CRISTÃ FILOSOFIA NÃO CRISTÃ
Qual é a
finalidade da
educação?

Qual é o papel do
professor?

O que é educar?

Qual é a função
da escola?

Qual é a função
da família?

Quais livros devo


usar?

Quais métodos
de ensino devo
usar?

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Monica Pinz. Educação Por Princípios: Uma Abordagem de Educação Para o Pleno
Desenvolvimento do Indivíduo. 197f. Tese (Doutorado em Teologia) – Escola Superior de
Teologia, São Leopoldo: RS, 2015.
ASSOCIAÇÃO DAS ESCOLAS CRISTÃS DE ABORDAGEM EDUCACIONAL POR PRINCÍPIOS.
Disponível em:< www.aecep.org.br> Acesso em: 28/02/2015 às 10h.
BÍBLIA de Estudo NVI. Editora Vida, São Paulo: SP, 2003.
BORGES, Inez Augusto. Educação e Personalidade. 2ª ed., São Paulo: SP, Editora Mackenzie,
2014, 173p.
____________________ (org). Fundamentos, Conceitos e Práticas em Abordagem
Educacional Por Princípios. Curso I. AECEP, Belo Horizonte, MG, 2015, 141p.
_____________________. Apresentação e notas de rodapé. In Ensino e Aprendizagem –
abordagem filosófica cristã. Paul Jehle. Minas Gerais: AECEP, 2015
BRITO, Hélvia. Identidade: Discernindo quem somos para avançar no cumprimento de
nossa missão. Disponível em: <http://www.aecep.com.br/artigo/identidade-sintese-do-
tema-do-22-ws-de2013-sao-paulo-.html>. Acesso em: 11/08/2015 às 14h04.
_____________________O início da história da Abordagem Educacional Por Princípios no
Brasil e a vida de Cida Mattar. 2014. Disponível em: <http://www.aecep.com.br/artigo/o-
inicioda-historia-da-educacao-por-principios-no-brasil-e-a-vida-de-cida-mattar--porhelvia-
brito.html>. Acesso em: 11/08/2015 às 14h04.
COMÊNIOS, João Amós. Didática Magna: tratado universal de ensinar tudo a todos.
Disponível em: www.ebooksbrasil.org/adobeebook/didaticamagna.pdf, 2001, p.595
JEHLE, Paul. As Sete Colunas da Sabedoria. Belo Horizonte: MG. AECEP, 2007.
__________ Ensinando a Bíblia: nosso texto central. Belo Horizonte: MG. AECEP, 2014.
__________ Educação e Aprendizagem: uma Abordagem Filosófica Cristã. Belo Horizonte,
MG. AECEP, 2015, 388p.
LYONS, Max. Fundamentos do Modelo de Educação Cristã por Princípios Bíblicos. Stone
Bridge School, [S.I.]. 2002.
__________ A Abordagem por Princípios: O método educacional para desenvolver uma
Cosmovisão Bíblica. 1. ed. Tradução de Fernando Guarany Jr. Belo Horizonte: MG, 2002.

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SLATER, Rosalie J. Teaching and Learning Americas Christian History. São Francisco, CA:
FACE, 1965.
WEBSTER, Noah. Webster Dictionary. 1828. Disponível em < webstersdictionary1828.com>,
acesso em 28/02/2015 às 13h59.

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