Engrenagem Planetaria
Engrenagem Planetaria
Engrenagem Planetaria
MATÃO
2010
2
MATÃO
2010
3
________________________________
Profº Dr. Cesar Augusto de Jesus Falcão
Faculdade Anhanguera de Matão
Orientador
________________________________
Prof. Ms. Julio Cesar Melli
Faculdade Anhanguera de Matão
Profº Avaliador(a)
________________________________
Profª Ms. Eliana Cristina A. Saraiva
Faculdade Anhanguera de Matão
Supervisora de Trabalho de Conclusão de Curso
Matão
2010
4
AGRADECIMENTOS
Resumo
Com a crescente inovação tecnológica se apresentando cada dia mais ao longo dos tempos, e a
necessidade de otimização de espaço e custos as empresas tem se adaptado a este sistema
imposto pela globalização de nosso mercado atual. O projeto de seus produtos envolvendo
toda uma sistemática de trabalho e redução de custos determina o quanto seu produto é
importante para o mercado e o quanto ele é valorizado, ressaltando que a união de otimização
de espaço, redução de custos, qualidade agregada e tecnologia inovadora resultam em um
produto único e de fácil absorção no mercado consumidor, daí a necessidade das empresas
buscarem inovações a cada dia, buscando sempre o aprimoramento de seus projetos, materiais
de alta resistência e de maior durabilidade, ainda mais quando se fala de sistemas mecânicos
que se utilizam diretamente de esforços mecânicos chegando sempre próximo ao nível de
capacidade máxima de trabalho. Deste modo o presente trabalho apresenta uma opção na
escolha de um sistema de engrenagens, com a proposta do sistema de engrenagens planetários
que são trens de engrenagens que obtém o desempenho de trens maiores em pacotes menores
com reversão garantida e saídas simultâneas, concêntricas, bidirecionais a partir de uma
entrada única unidirecional. Sendo o objetivo geral apresentar o memorial de cálculo
exemplificando o funcionamento e benefícios do sistema de engrenagens planetário, deste
modo os resultados obtidos mostram que apesar deste sistema apresentar uma maior
complexidade em sua estrutura física e dimensionamento, alcançam desempenhos melhores e
diversidade em sua aplicabilidade.
BORGES, Evandro Ferreira – BORGES, Lilian Cristina Moreira, Planetary Gear Sistem
2010. 54p. TCC, Mechanical Engineering Course, – Faculty Anhanguera de Matão - FPM,
São Paulo, 2010.
Abstract
With increasing technological innovation is increasingly presenting over time, and the need
for space and optimizing costs companies have adapted to this system imposed by the
globalization of our current market. The design of its products involving a whole system of
work and cost reduction determines how your product is important for the market and how
much he is valued, noting that the union of space optimization, cost reduction, quality and
innovative technology resulting aggregate in a single product and easily absorbed in the
consumer market, hence the need for companies to seek innovations every day, always
seeking the improvement of their designs, materials of high strength and durability, especially
when it comes to mechanical systems that directly use of mechanical loads always coming
close to the level of maximal work capacity. Thus this work presents an option when choosing
a gear system, the proposed system of planetary gears that are gear trains that gets the biggest
train performance in smaller packages with guaranteed reversal and simultaneous outputs,
concentric, the bidirectional from a single entry-way. Since the overall goal to present the
memorial calculation illustrating the operation and benefits of the planetary gear system, so
the results show that although this system presents a greater complexity in its physical
structure and design, to achieve better performance and diversity in its applicability.
Lista de Figuras
Figura 1.....................................................................................................................................18
Figura 2.....................................................................................................................................20
Figura 3.....................................................................................................................................33
Figura 4.....................................................................................................................................34
Figura 5.....................................................................................................................................35
Figura 6.....................................................................................................................................36
Figura 7.....................................................................................................................................37
Figura 8.....................................................................................................................................38
Figura 9.....................................................................................................................................38
Figura 10...................................................................................................................................39
Figura 11...................................................................................................................................39
Figura 12...................................................................................................................................42
Figura 13...................................................................................................................................42
Figura 14...................................................................................................................................43
Figura 15...................................................................................................................................44
Figura 16...................................................................................................................................45
Figura 17...................................................................................................................................45
Figura 18...................................................................................................................................46
Figura 19...................................................................................................................................47
Figura 20...................................................................................................................................47
Figura 21...................................................................................................................................48
Figura 22...................................................................................................................................49
Figura 23...................................................................................................................................49
X
Lista de Quadros
Quadro 1....................................................................................................................................30
Quadro 2....................................................................................................................................30
Quadro 3....................................................................................................................................30
Quadro 4....................................................................................................................................31
XI
Lista de Siglas
Lista de fórmulas
Fórmula 1 (a).............................................................................................................................21
Fórmula 1 (b)............................................................................................................................21
Fórmula 1 (c).............................................................................................................................21
Fórmula 1 (d)............................................................................................................................21
Fórmula 1 (e).............................................................................................................................22
Fórmula 1 (f).............................................................................................................................22
Fórmula 1 (g)............................................................................................................................24
Fórmula 1 (h)............................................................................................................................24
Fórmula 1 (i).............................................................................................................................25
Fórmula 1 (j).............................................................................................................................26
Fórmula 1 (k)............................................................................................................................26
Fórmula 1 (l).............................................................................................................................27
Fórmula 2.1 (a)..........................................................................................................................33
Fórmula 2.2 (b).........................................................................................................................34
Fórmula 2.3 (c)..........................................................................................................................35
Fórmula 3.1.1 (a).......................................................................................................................41
Fórmula 3.1.1 (b)......................................................................................................................41
Fórmula 3.1.1 (c).......................................................................................................................41
Fórmula 3.1.2 (a).......................................................................................................................44
XIII
Sumário
Resumo .................................................................................................................................. 7
Abstract ................................................................................................................................. 8
Lista de Figuras...................................................................................................................... 9
Lista de Quadros .................................................................................................................. 10
Lista de Siglas ...................................................................................................................... 11
Lista de fórmulas ................................................................................................................. 12
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 14
CAPÍTULO 1 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................... 18
1.1 - Projeto do Produto (Memorial de cálculo) ............................................................... 18
1.2 – Seleção dos Materiais para a Fabricação do Redutor ............................................... 29
1.2.1 – Característica do Material 17CrNiMo6 ................................................................. 29
1.3 – Tratamento Térmico do Material 17CrNiMo6 ............................................................. 31
1.3.1 – Temperatura ......................................................................................................... 31
1.3.2 – Tempo .................................................................................................................. 32
CAPÍTULO 2 – MÉTODOS DE TRABALHO ................................................................ 33
2.1 – Mecanismo de Engrenagens Planetário Tipo Planetário ............................................... 33
2.2 – Mecanismo de Engrenagens Planetário Tipo Solar ...................................................... 34
2.3 – Mecanismo de Engrenagens Planetário Tipo Satélite ................................................... 34
2.3 – Funcionamento e Componentes do Sistema de Engrenagens Planetário ....................... 35
2.4 – Fotos Explicativas dos Componentes do Sistema Planetário ........................................ 37
CAPÍTULO 3 – BENEFICIOS E MALEFICIOS DO SISTEMA DE ENGRENAGENS
PLANETÁRIO ................................................................................................................... 40
3.1 – Redução da Dimensão do Redutor Convencional......................................................... 40
3.1.1 – Redutor Convencional .......................................................................................... 40
3.1.2 – Redutor Planetário ................................................................................................ 43
3.2 – Diferenças Dimensionais ............................................................................................. 45
3.3 – Aplicações do Sistema de Engrenagens Planetário ....................................................... 46
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 50
Referências Bibliográficas ................................................................................................... 52
ANEXO I ............................................................................................................................. 53
14
INTRODUÇÃO
visão da ampliação dos setores de aplicação destes produtos que até então eram de
exclusividade de determinadas áreas da engenharia.
Segundo catalogo da empresa Sol Nascente Comércio de Materiais – Acessórios de
Moenda (2004) uma indústria produtora de açúcar e álcool, por exemplo, possuía uma área
necessária para a movimentação de suas moendas grande demais, possuindo em média até
uma vez e meia a área total ocupada pela moenda, que até então se dispunha de uma turbina
que através da força do vapor gerado pelas suas caldeiras a transforma em força de trabalho
mecânico, mais conhecido como velocidade de rotação (RPM), que possui normalmente
torque nominal relativamente baixo; um redutor de velocidade com suas propriedades
mecânicas básicas de relação de velocidade de entrada e saída e torque transferido; um eixo
pinhão de entrada, geralmente bi-helicoidal.
Continuando com as informações encontradas no catalogo da empresa Sol Nascente
Comércio de Materiais – Acessórios de Moenda, 2004, dependendo do sistema adotado e
época de construção da usina pode possuir ou não duas engrenagens espassadoras bi-
helicoidais evidentemente; se adotado o sistema de engrenagens espassadoras, cada uma
destas aciona um segundo estágio composto cada um por uma engrenagem bi-helicoidal
intermediária que são rotacionadas por estas engrenagens espassadoras que através de um
eixo transfere este movimento aos pinhões de dentes retos, quando da não utilização das
engrenagens espassadoras este segundo estágio é acionado diretamente pelos pinhões bi-
helicoidais de entrada que aciona as duas engrenagens intermediárias de uma só vez; duas
engrenagens de dentes retos, que através de um eixo transferem este movimento de rotação já
muito reduzido e com torque elevado, força necessária para a movimentação das moendas
através de luvas de conexão e eixos quadrados entre eles.
Daí então da necessidade de se obter uma tecnologia que pudesse fazer todo este
trabalho gerado por todos estes equipamentos que necessitam de uma manutenção cuidadosa e
avaliação periódica como todo equipamento mecânico. Pensando nisto as grandes empresas
detentoras destas tecnologias de redução planetária se dispuseram a aperfeiçoar seus produtos
para a crescente necessidade do setor, concluindo assim seus trabalhos com o lançamento dos
seus redutores planetários acionadores de moendas e outros equipamentos, que podem ser
acionados tanto pela mesma turbina principal geradora de trabalho mecânico RPM através do
vapor, quanto motor elétrico. Nesse entendimento, Martins e Laugeni (2005, p. 69), relatam
que:
Todo produto deve ser funcional, de fácil utilização, ter estética, comandos auto-
explicativos, ser compatíveis com as preocupações de preservação do meio ambiente, e
16
Objetivos da pesquisa
Esse trabalho tem como objetivo geral discorrer o memorial de cálculo do sistema de
engrenagens planetário e a importância e os benefícios dos redutores planetários bem como o
descritivo do projeto do produto para assim fornecer uma idéia simples e o mais clara possível
do seu funcionamento.
Relevância da pesquisa
Métodos de pesquisa
Estrutura do trabalho
O presente trabalho está estruturado em três capítulos, sendo que no primeiro foram
abordados memorial de cálculo, materiais a serem utilizados e tratamentos térmicos
necessários para a fabricação de um sistema de engrenagens planetários de um estágio para
17
Esse capítulo tem como foco descrever sobre o memorial de cálculo material utilizado
e tratamento térmico utilizado na confecção do produto, onde são introduzidos os conceitos de
Sistema de Engrenagens Planetário.
A= Engrenagem Motriz
B, C, D= Engrenagens Satélites
E= Engrenagem Movida de Dentes Internos
Conforme relatado por Lima (2003) o eixo do motor está ligado na engrenagem A que
é chamada de engrenagem motriz ou engrenagem solar. A engrenagem A transmite a rotação
para as engrenagens B, C e D, também chamadas de engrenagens planetas, as quais estão
fixadas ao porta planetas ou porta trem. As engrenagens B, C e D transmitem a rotação para a
engrenagem E que é do tipo de dentes internos. Do outro lado da engrenagem E (acoplado a
ela) sai o eixo de acionamento. As engrenagens B, C e D devem ser do mesmo tipo e do
mesmo tamanho. A redução é calculada dividindo o número de dentes da engrenagem interna
19
Seguindo a linha de raciocínio de Nash (1977) um fator importante de notar é que cada
engrenagem satélite está presa num braço que sai do eixo da engrenagem A este braço está em
preto no desenho. Este braço não se move ele fica parado, quem se move são as engrenagens
que giram em torno do rolamento que está na ponta de cada braço, ou seja, as engrenagens A,
B, C e D não mudam de posição, elas ficam fixas e apenas giram e com isso transmitem
rotação para a engrenagem E. A engrenagem E gira e transmite rotação para o equipamento
acionado no sentido contrário do motor.
Como as engrenagens B, C e D não mudam de posição e apenas giram o braço que
ligam elas na engrenagem A deve ser preso na parede da caixa de redução, alias o papel do
braço é manter as engrenagens B, C e D na posição delas. Se a intenção é não utilizar o braço
então deve-se colocar um eixo para cada engrenagem satélite e prende-los na parede da caixa
redutora, as engrenagens devem apenas girar e não mudar de posição.
Lima (2003) relata que, se este sistema for construído de tal forma que o braço gire e
as engrenagens A, B, C e D fiquem paradas, então não há nenhum redutor de velocidade, pois
todo o movimento está sendo transmitido para a engrenagem E que vai girar no mesmo
sentido do motor. É como se o eixo do motor estivesse ligado direto na engrenagem interna E.
20
Se este sistema for construído de tal forma que o braço gire no mesmo sentido que a
engrenagem A está girando, ou seja, no mesmo sentido que o motor está girando, não seria
possível transmitir força para a engrenagem E porque não há ponto de apoio. Na verdade se a
engrenagem E estiver sendo segurada com as mãos, então as engrenagens A, B, C e D passam
girar em torno da engrenagem interna E não transmitindo força para ela. Se a engrenagem E
for solta ela vai começar a girar no sentido contrário do motor, porém, é possível ser parada
com a mão novamente porque não há transmissão de força para a engrenagem E.
De acordo com AGMA (American Gears Manufacturers Association) de 25 de
setembro de (2000) para o cálculo de redução não importa o número de engrenagens satélites,
poderia ter uma, duas, três, quatro, cinco, seis, dez que o cálculo de redução não muda. Se for
colocado mais de três engrenagens satélites, então, seria diminuída ainda mais a força no
dente da engrenagem A e iria conseguir uma distribuição de força mais uniforme, mas não iria
mudar o valor do cálculo de redução.
Com base no memorial de cálculo de Lima (2003) é mostrado matematicamente como
se calcula a redução neste tipo de sistema e mostrado que as engrenagens satélites ou planetas
não influenciam no valor da redução. É possível observar na figura 2 a distribuição das forças
essenciais para este exemplo.
A figura 2 representa o diagrama de forças na engrenagem, ou seja, a força que cada
engrenagem aplica na outra. Analisando as engrenagens A, B, C e D.
Analisando entre A e B
Mas
Substituindo:
Conforme Lima (2003) pode se analisar que não depende das engrenagens B, C ou D.
O termo é a redução, ou seja, se é necessário uma redução de 5 para 1 isto significa que
= 86 dentes
= 17 dentes
Desta forma:
24
Fórmula 1 (g):
Porém
Portanto:
Porém:
Portanto:
Mas
26
Substituindo
Porém
portanto:
Fórmula 1 (l):
Porém
Portanto:
Que é o mesmo valor que havia sido obtido antes usando a fórmula da potência, logo
os cálculos estão corretos.
É possível ver o objetivo do sistema de engrenagem planetária. A engrenagem A está
ligada no eixo do motor logo todo torque do motor está aplicado nela, ou seja:
A engrenar dois dentes de cada vez em cada engrenagem satélite então a força em cada dente
28
é que dividida por dois é , deste modo cada dente está sujeito a uma força seis vezes
menor. Esta força de é exatamente a força em cada dente que está engrenado, ou seja, a
engrenagem A tem 6 dentes engrenados (2 para cada engrenagem satélite), portanto cada
dente que está sujeito a uma força mas a força total que a engrenagem solar A transmite
continua sendo , e é isto que importa quando se fala de redutores planetários, que a força
está agora mais e melhor distribuída.
Cada engrenagem satélite agora engrena dois dentes na engrenagem solar A, portanto
cada dente que está engrenado na engrenagem A está com força de . |De mesmo modo cada
engrenagem satélite engrena dois dentes na engrenagem E, logo cada dente de contato com a
somada de cada dente em contato com ela, ou seja, ela recebe seis forças de que somadas é
que é a mesma força que a engrenagem A fornece inicialmente. Assim é possível verificar
que o objetivo do sistema de engrenagem planetária é diminuir a força no dente da
engrenagem e distribuir uniformemente.
Resumindo:
Onde:
RPM de saída =
29
Carbono 0,18%
Silício 0,20%
Manganês 0,70%
Cromo 1,65%
Níquel 1,55%
Molibdênio 0,30%
Quadro 1 – Análise Química Típica
Fonte: Adaptado de TATA STEEL – Engineering Steels – Case Hardening Steel –
18CrNiMo7-6 or 17CrNiMo6, (2007, p. 1).
Espessura de Camada – mm
Valores Máximos e Mínimos Para Dureza - HRC
mm 1.5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40
HRC 48 48 48 48 47 47 46 46 44 43 42 41 41
HRC 40 40 39 38 37 36 35 34 32 31 30 29 29
Quadro 4 – Limites de Dureza – para Grade AS 1444 – X4317H
Fonte: Adaptado de TATA STEEL – Engineering Steels – Case Hardening Steel –
18CrNiMo7-6 or 17CrNiMo6, (2007, p. 1).
1.3.1 – Temperatura
Como relatado por Brooks (1995) quanto maior a temperatura do tratamento menor o
tempo que a peça deverá permanecer no forno, desta forma o tempo de difusão do carbono na
peça para endurecimento de camada cementada está estreitamente ligado a temperatura. Tal
condição só é possível estando o aço no estado de austenitização, pois somente neste estado é
possível se obter a solubilidade do carbono suficiente para os percentuais desejados na
camada superficial da peça cementada. A menor temperatura possível para o processo está
32
1.3.2 – Tempo
Com base nas informações de Brooks (1995) também de grande influência na difusão
do carbono na camada superficial cementada é o tempo em que a peça permanece na
temperatura de tratamento. A profundidade da camada cementada durante o processo é
proporcional a raiz quadrada do tempo. De modo geral o que isto quer dizer é que a medida
que a profundidade de camada é aumentada maior será o seu tempo de permanência, a cada
vez que se dobra a espessura de cementação o tempo é multiplicado por 4 aproximadamente.
É possível concluir que quanto mais profundo se queira a camada cementada maior será o
consumo de energia e ocupação do forno, tornando o processo caro e inviável para camadas
muito profundas. Deste modo esta espessura cementada está limitada a aproximadamente
2,5mm, espessura na qual já exige um tempo de cementação de aproximadamente 25h a uma
temperatura de 925°C.
33
Fórmula 2.1(a):
Fórmula 2.2(b):
Fórmula 2.3(c):
a perda de energia e o aquecimento dos componentes, desta forma aumentando a vida útil do
redutor.
Selos de alta e baixa velocidade, mais conhecidos como retentores tem a função de
vedar os eixos de entrada e saída de modo que o óleo de lubrificação/ resfriamento que
trabalha internamente seja retido, evitando assim a baixa do nível de óleo e a falta de
lubrificação que está diretamente ligada com o bom funcionamento e durabilidade do redutor.
Para uma melhor compreensão do sistema planetário e sua montagem, segue seqüência
de imagens com seu respectivo detalhamento. Conforme figuras 7 – 11.
Exemplo 1:
De acordo com Melconian (2007) este valor de relação entre largura e diâmetro
primitivo de engrenagem deve estar compreendido entre valor e caso relacionado na figura 12
e 13.
42
velocidade e torque nominal próprio, desta forma transferindo este torque para a engrenagem
de saída. É importante salientar que para redução de velocidade e aumento de torque nominal
a engrenagem de saída deve ser sempre maior que a de entrada e, para aumento da velocidade
e diminuição do torque nominal o diâmetro da saída deve ser inferior a entrada, neste caso
sendo chamado de multiplicador.
Já foi visto a base de calculo do volume de uma engrenagem paralela externa para um
redutor de velocidade paralelo e exemplificado o seu método de construção na figura 12,
agora é abordado para o entendimento desta redução na dimensão do redutor quanto a espaço
e sua diferença, a base de cálculo da engrenagem cilíndrica de dentes retos interna do redutor
planetário.
Seguindo a mesma base sugerida por Melconian (2007), abordando a base de cálculo
do volume mínimo da engrenagem temos a mesma fórmula para dimensionamento segundo
exemplo 2.
44
Exemplo 1:
Figura 19: Turbo Propulsor de um Avião de Combate PT6a-20 Acionado por Sistema de
Engrenagem Planetário.
Fonte: Pratt e Whitney Canada PT6 – Series Type Certificate, (2009).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências Bibliográficas
ANEXO I