Caderno de Ensino - Inteligência Policial (02.02.2019)
Caderno de Ensino - Inteligência Policial (02.02.2019)
Caderno de Ensino - Inteligência Policial (02.02.2019)
Apresentação
A busca pelo conhecimento acompanha o homem desde a sua origem. Quanto mais
complexa a organização social, mais premente se torna essa necessidade.
A complexidade desses interesses renova permanentemente os desafios do profissional de
Inteligência. Para bem cumprir sua missão de prover às autoridades a quem compete a tomada de
decisão, é necessário buscar conhecimentos relevantes, objetivos e oportunos que contribuam
para o planejamento, a execução e o acompanhamento das questões atinentes a segurança
pública. Por esse motivo o profissional de Inteligência deve buscar constante aperfeiçoamento de
seus métodos, técnicas e processos de trabalho.
A missão do profissional de Inteligência se manifesta pelo assessoramento às autoridades
nos respectivos processos decisórios, na participação do planejamento estratégico, tático e
operacional da Brigada Militar no que se refere às atividades de policiamento ostensivo,
ambiental, rodoviário, especiais e do fortalecimento da cultura da atividade de inteligência na
Corporação.
A atividade de Inteligência na Brigada Militar está fundamentada no valor policial-
militar, na ética, no dever e no compromisso policial-militar, baseando-se na dedicação ao
serviço policial, no espírito de corpo, no amor à profissão, no culto à verdade, no respeito à
dignidade da pessoa humana, no acatamento às autoridades civis e militares, no cumprimento das
Leis, no preparo moral, intelectual e físico, na honra e na conduta pessoal irrepreensível.
Art. 2º. Para os efeitos deste Decreto, entende-se como inteligência a atividade de
obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos,
dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial
influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a
segurança da sociedade e do Estado.
[...]
§ 2o Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende-se como inteligência a atividade que
objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e fora do território
nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo
decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do
Estado.
b. Ética profissional
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de
conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação
reguladora da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional
respeite seu semelhante no exercício da sua profissão.
A ética profissional estuda e regula o relacionamento do profissional com sua clientela,
visando à dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sociocultural onde exerce
sua profissão.
Como o progresso do individualismo gera sempre o risco da transgressão ética,
imperativa se faz a necessidade de uma tutela sobre o trabalho, por meio de normas éticas.
Fonte: PM2/EMBM
Fonte: PM2/EMBM
Fonte: PM2/EMBM
O Estado é, em sua essência, cercado pelo secreto, faz parte das ações de governo, da
manutenção da soberania e da obtenção de vantagens estratégicas para o país esse
manto de proteção às informações ditas de "segurança nacional" e a busca por
informações que possam revelar ameaças ou oportunidades ao País. Desta forma, o
Estado não pode prescindir dos serviços de Inteligência, pois estes produzem o
conhecimento necessário à tomada de decisões e trabalham na proteção destas
informações, impedindo que elementos de Inteligência adversos comprometam os
interesses nacionais.
A natureza secreta das atividades de Inteligência permite que muitas vezes sua
missão seja desvirtuada. Estados totalitários utilizam-se das ferramentas de
Inteligência, dos conhecimentos obtidos e dos cenários projetados para "jogos de poder"
e para auferir vantagens pessoais para seus governantes. Nas democracias, mecanismos
de controle são criados para impedir o uso político dos serviços de Inteligência,
porém nem sempre estes controles são efetivos e a frágil barreira ética que impede seu
mau uso é constantemente rompida. (Negritou-se).
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GOMES, Rodrigo Carneiro; MENEZES, Rômulo Fisch de Berrêdo. Integração dos sistemas de inteligência: por
uma mudança de paradigmas e mitigação da síndrome do secretismo. Trabalho apresentado no Núcleo de
Segurança Pública da UPIS, fev. 2006, Brasília/DF.
Ação policial: como regra geral, as equipes que realizam ações de Inteligência de segurança
pública não executam ações ostensivas, prisões ou flagrantes, visando preservar a segurança de
seus integrantes e garantir o sigilo e a compartimentação. Tais ações ostensivas ficam a cargo de
equipes policiais especialmente designadas para o seu cumprimento.
Agências de imposição da lei ou de provimento de ordem pública: órgãos policiais e
forças constabulares (e.g. guarda costeira) de vários formatos em cada país.
Análise criminal: genericamente, é a coleta e análise da informação pertinente ao fenômeno
da criminalidade. Sua finalidade é a produção de conhecimento relativo à identificação de
parâmetros temporais e geográficos do crime e eventuais cifras obscuras, detecção da atividade e
identidade da delinquência correspondente, subsidiando as ações dos operadores diretos do
sistema (análise criminal tática) bem como dos formuladores de políticas de controle (análise
criminal estratégica e administrativa). As informações são utilizadas para o dimensionamento e
posicionamento de recursos, bem como para a realização de ações gerais de gestão em relação a
patrulhamento e investigação policial.
Características: aspectos distintivos e particularidades que identificam e qualificam a ISP.
Categorias de Inteligência: utilizadas para direcionar o processo de aquisição de
informação, organizar o trabalho de análise e classificar produtos.
Cifras e códigos: recursos essenciais para a transmissão de mensagens seguras e/ou
abreviadas. A diferença básica entre uma cifra e um código, na reescrita de um "texto plano"
enviado às claras, é que uma cifra se baseia no princípio da substituição de cada letra, enquanto
um código substitui palavras ou frases inteiras por grupos arbitrários de símbolos. Nos dois
casos, a segurança da comunicação depende de que somente os transmissores e os receptores
possam ler as mensagens codificadas/cifradas, o que é feito utilizando-se uma chave de
decifração ou dicionários de códigos.
Classificação: atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado,
conhecimento, documento, material, área ou instalação.
Comprometimento: perda de segurança de dados ou conhecimentos, provocada por fatores
humanos, naturais e acidentais.
Comunidade de ISP: conjunto de integrantes de AI que têm missões análogas ou que atuam
em uma mesma área territorial. Por intermédio da comunidade, aparam-se as arestas e quebra-se a
rigidez do sistema, criando-se uma informalidade e uma confiança absolutamente necessária para as
ligações entre as pessoas.
Conceito: atribuição de significado emitida em função das características gerais de
determinado objeto, ação ou de relações fundamentais previstas pela doutrina.
Credencial de segurança: certificado que materializa o credenciamento.
Crise de segurança pública: evento ou situação crucial que exige uma resposta especial da
polícia, a fim de assegurar a melhor solução viável.
Desclassificação: o cancelamento, pela autoridade competente ou pelo transcurso de prazo,
da classificação, tornando ostensivos dados ou conhecimentos.
Disponibilidade: a facilidade de recuperação ou acessibilidade de dados e conhecimentos.
Estratégia policial: a formulação planejada de diretrizes, processos, métodos e metas para o
desempenho do trabalho policial, considerando o emprego dos recursos disponíveis para o
desencadeamento de operações e/ou ações policiais conjuntas e/ou combinadas, delineando-se
alternativas e avaliando-se a relação ação/resultado provável, visando a alcançar objetivos
específicos ou múltiplos, norteada por preceitos legais e éticos.
Espionagem: ação clandestina voltada para a obtenção de informações relevantes, secretas
ou pelo menos reservadas sobre determinado alvo, com o objetivo de beneficiar Estados, grupos
de países, organizações, facções, empresas, personalidades ou indivíduos.
Grau de sigilo: gradação atribuída a dados, conhecimentos, áreas ou instalações
consideradas sigilosas em decorrência de sua natureza ou conteúdo.
Informática: ciência e tecnologia que se ocupa do armazenamento e tratamento da
informação, mediante a utilização de equipamentos e procedimentos da área de processamento
de dados.
Integridade: incolumidade de dados ou conhecimentos na origem, no trânsito ou no
destino.
Inteligência externa: está relacionada às capacidades, intenções e atividades de Estados,
grupos ou indivíduos estrangeiros.
Inteligência militar: é responsável por estudar, em particular, fatores do poder bélico dos
países que potencialmente são considerados adversários ou que neles podem vir a se converter
a fim de satisfazer às necessidades da condução de estratégia militar. Nesse campo,
contrainteligência refere-se a toda inteligência sobre as capacidades, intenções e operações dos
serviços de inteligência militares estrangeiros, o que envolve a implementação de medidas ativas
no estrangeiro e a elaboração de mecanismos de proteção de informações e materiais sensíveis à
defesa nacional.
Investigação para credenciamento: averiguação sobre a existência dos requisitos
indispensáveis para concessão de credencial de segurança.
Investigação policial: atividade de natureza sigilosa exercida por policial ou equipe de
policiais, determinada por autoridade competente, que, utilizando metodologia e técnicas
próprias, visa à obtenção de evidências, indícios e provas da materialidade e autoria do crime e
que podem desdobrar-se em ações policiais de controle, prevenção ou repressão.
Linguagem de Inteligência: doutrina de Inteligência preconiza o uso de uma linguagem
especializada entre os profissionais da atividade e, em alguns casos, entre estes e os usuários de
seus trabalhos. Essa linguagem singular é naturalmente construída com base na linguagem
comum, mas os termos têm significado próprio, sem romper com o processo de comunicação
utilizado pela sociedade, garantindo o entendimento essencial ao exercício da atividade de
Inteligência, sem distorções ou incompreensões.
Métodos: conjunto de procedimentos, medidas e ações para a produção e salvaguarda do
conhecimento.
Missão policial: incumbência ou encargo determinado, pela autoridade policial competente,
a um policial ou a uma equipe de policiais especialmente designados para o seu cumprimento.
Necessidade de conhecer: condição inerente ao efetivo exercício de cargo, função, emprego
ou atividade, indispensável para que uma pessoa possuidora de credencial de segurança tenha
acesso a dados ou conhecimentos sigilosos. Dessa maneira, a necessidade de conhecer constitui
fator restritivo do acesso, independentemente do grau hierárquico ou do nível da função exercida
pela pessoa.
Normas: disposições que regulam os conceitos e procedimentos estabelecidos na doutrina.
Operação policial: conjunto de ações policiais que emprega técnicas de investigação,
visando à obtenção de indícios, evidências ou provas da materialidade e autoria de um crime,
para a instrução de um procedimento e/ou processo criminal.
Organização criminosa: toda e qualquer associação estruturalmente organizada,
caracterizada por hierarquia, divisão de tarefas e diversificação de áreas de atuação, com o
objetivo precípuo de delinquir, visando à obtenção de lucro financeiro e, eventualmente,
vantagens político-econômicas e controle social, adquirindo dimensão e capacidade para
ameaçar a sociedade e as instituições nacionais.
Ostensivo: documento sem classificação; o acesso pode ser franqueado, pois não há
restrição.
Propaganda adversa: configura-se pela manipulação planejada de quaisquer informações,
ideias ou doutrinas para influenciar grupos e indivíduos, com vistas a obter comportamentos pré-
determinados que resultem em benefício de seu patrocinador.
Princípios: são diretrizes gerais destinadas a orientar o desenvolvimento de um corpo
doutrinário.
Procedimentos: conjunto de regras e diretrizes para intercâmbio de informações, entrada,
gestão e exclusão de dados dos acervos informacionais do SISP.
Reclassificação: alteração do grau de sigilo atribuído a dado, conhecimento, material, área
ou instalação.
Reconhecimento: missão ou operação para obter, por meio de contato visual ou outros
meios de detecção, informações sobre atividades e recursos de um inimigo ou possível inimigo;
utiliza-se também para missões designadas para a obtenção de dados confiáveis sobre relevo,
aspectos meteorológicos, hidrográficos e outras características geográficas e morfológicas de
uma área específica.
Responsabilidade: obrigação legal, individual e coletiva, em relação à preservação da
segurança.
Sabotagem: o ato deliberado, de efeitos físicos e/ou psicológicos, executado por agentes
adversos, vinculados ou não a serviço de Inteligência, com o objetivo de inutilizar ou de
adulterar conhecimento, dado, material, equipamento e instalações. A sabotagem poder ser,
ainda, empregada para a destruição das ideias ou da reputação de instituições e de pessoas.
Segredo: um saber de acesso particularizado a uma informação restrita, que cria alianças e
divisões sociais e espaciais por aqueles que o compartilham.
Segredos estratégicos: são segredos retidos com uma motivação particular de alterar as
ações e os pensamentos dos outros. Eles não são um fim em si mesmo, são meios realizados para
alcançar outros fins e ocorrem quando os interesses dos atores envolvidos não são coincidentes,
quando há uma assimetria de interesses relevantes.
Segredos governamentais: informações reguladas e classificadas pelo Estado como
sensíveis para a proteção individual e para os interesses da segurança institucional. Quando nos
referimos a segredos governamentais, estamos falando de informações que são retidas
compulsoriamente e que acarretam algum tipo de punição a quem os deixar vazar.
Segurança: uma situação percebida como livre de ameaças ou de quaisquer outros fatores
conflitantes. Na presença de ameaças ou conflitos identificáveis, a segurança, do ponto de vista
institucional, é percebida como a possibilidade de articulação de mecanismos institucionais
capazes de neutralizar essas ameaças ou conflitos, a fim de se alcançar determinado ordenamento
e assegurar o conjunto de garantias e direitos constitucionais, bem como de assegurar o
funcionamento integral das instituições políticas.
Segurança cidadã: situação baseada no Direito Constitucional, na qual o cidadão comum
tem sua liberdade, sua vida, seu patrimônio, seus direitos e garantias resguardados, bem como a
plena vigência das instituições do sistema constitucional. A promoção da defesa desses valores e
garantias é realizada através da ação integrada entre todos os segmentos sociais federais,
estaduais e municipais e da indispensável participação comunitária, com a assunção das
responsabilidades coletivas e individuais.
Segurança institucional: formulação de um ordenamento social, político e econômico; a
identificação de um conjunto de fatos – percebidos como ameaças, riscos ou como fatores
conflitantes; a articulação de um conjunto de mecanismos e procedimentos institucionais –
tendentes a canalizar ações que apontem tanto para o conhecimento das ameaças, riscos ou
conflitos identificados, como para sua prevenção e neutralização. Estar seguro significa viver em
um Estado minimamente capaz de neutralizar ameaças por meio de negociações, de obter
informações sobre capacidades e intenções dos interesses adversários por meio dos recursos que
lhe estão disponíveis e legitimados pelo exercício soberano e exclusivo do monopólio da força
física.
Terrorismo: tipo de uso ou ameaça de uso da força caracterizado pela indiscriminação dos
alvos, pela centralidade do efeito psicológico que se busca causar e pela virtual irrelevância para
a correlação de forças entre as vontades antagônicas envolvidas no conflito, da destruição
material e humana efetivada pela ação terrorista. Nesse sentido é que se pode dizer que o
terrorismo configura um tipo específico de emprego da força: o terror.
Valores: disposições que visam fixar padrões de conduta adequados às normas impostas
pela Doutrina.
Vazamento: divulgação não autorizada de dados ou conhecimentos sigilosos.
Visitante: pessoa cuja entrada foi admitida, em caráter excepcional.
5.1.2 Ações de inteligência: são todos os procedimentos e medidas realizadas por uma AI para
dispor dos dados necessários e suficientes para a produção do conhecimento, centrados, de um
modo geral, em dois tipos de ações de inteligência: ações de coleta e ações de busca.
5.1.3 Ações de Coleta: são os procedimentos realizados a fim de obter dados depositados em
fontes disponíveis, sejam elas originadas ou disponibilizadas por indivíduos e órgãos públicos ou
privados.
a. Coleta primária: envolve o desenvolvimento de ações de ISP para obtenção de dados e/ou
conhecimentos disponíveis.
b. Coleta secundária: envolve o desenvolvimento de ações de ISP, por meio de acesso
autorizado, por se tratar de consulta a bancos de dados protegidos.
5.1.4 Ações de busca: são todos os procedimentos realizados pelo elemento de operações,
envolvendo ambos os ramos da ISP, a fim de reunir dados protegidos ou negados, em um
universo antagônico.
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