Hemorragia Digestiva
Hemorragia Digestiva
Envelhecimento da população.
Uso de AINE, AAS e corticoides.
Hábitos: Etilismo, tabagismo.
Passado ulceroso.
Comorbidades.
ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA
ABC e Hemodinâmica
FC.
Pressão Arterial.
Pressão do Pulso.
Diurese.
Nível de consciência.
FR.
Estimar a perda Sanguínea.
*Cirróticos em condições basais podem apresentar PAS < 90 mmHg e taquicardia pela presença de disfunção
circulatória e circulação hiperdinâmica.
*Uso cauteloso com expansão vigorosa de volume pode aumentar sangramento ou induzir recidiva.
*IOT imediata rebaixamento do grau de consciência por encefalopatia ou choque (risco de aspiração)
Jejum.
O2 suplementar.
Acesso venoso periférico calibroso: 01 veia periférica.
[Coleta: Hemograma com contagem de plaquetas, tempo de protrombina, sódio, potássio, ureia, creatinina
tipagem e reserva de sangue].
SNG?
Aspiração do líquido gástrico: facilita endoscopia, remove sangue do TGI alto, estima gravidade sangramento.
Ionograma.
Ureia/Creatinina.
Glicemia.
Provas de função hepática.
DIAGNÓSTICO
- Intervenção terapêutica.
Momento?
Alto.
60 anos.
Choque, instabilidade hemodinâmica e hipotensão postural
Comorbidades (C-R, renal, hepática coagulopatia).
Uso de medicações: anticoagulantes e AINE.
Hematêmese volumosa.
Melena persistente.
HDA em internados.
Ressangramentos pós tratamento EDA.
Politransfusão sanguínea / tipo raro.
Aspirado nasogástrico com sangue vivo.
PACIENTE ESTÁVEL
CLASSIFICAÇÃO
Hemorragia Digestiva Alta (HDA).
o Esôfago, estomago, duodeno 80% dos casos ulcera péptica e varizes esofagogástricas
o Hematêmese sangue vivo ou digerido “borra de café”
o Melena escura, fétida desproporção ureia/BUN e peristaltismo exacerbado (efeito catártico
sangue)
Hemorragia Digestiva Baixa (HDB).
o Jejuno, íleo, cólon, reto, ânus maioria cólon (divertículo e angiodisplasia)
o Hematoquezia sangue vivo pelo reto.
*Características das fezes sugerem origem do sangramento, mas não confirma a localização.
Procedimentos
Úlcera duodenal: pilorotomia, rafia da úlcera, vagotomia troncular (esôfago distal/estômago proximal) e
piloroplastia.
Úlcera gástrica tipo I (pequena curvatura baixa): Gastrectomia distal (antrectomia/hemigastrectomia) com
anastomose à Billroth I.
Úlcera gástrica tipo II (corpo gástrico + úlcera duodenal) e III (pré-pilórica): Gastrectomia distal
(antrectomia/hemigastrectomia) + vagotomia troncular com anastomose à Billroth I ou II.
Úlcera gástrica tipo IV (pequena curvatura alta): Gastrectomia subtotal com Y-de-Roux (Cirurgia de Csende).
LACERAÇÃO DE MALLORY-WEISS
OUTRAS LESÕES
Gastrite (LAMG)
o Isquemia gástrica por hipoperfusão + lesão ácida por déficit de fatores protetores.
o FR para profilaxia: Coagulopatia e VM > 48h; TCE (Glasgow < 10); queimaduras > 35% SC;
politrauma, inclusive raquimedular; hepatectomia parcial; pré ou pós-operatório – transplante
fígado e rim; falência hepática aguda; IRA; história de úlcera ou hemorragia gástrica no ano anterior
Lesão de Dieulafoy: malformações vasculares (+ comuns no estômago, curvatura menor)
o Mais comum em H (2:1), 5ª década vida
o Apresentação clássica: hemorragia maciça súbita, indolor com hematêmese recorrente e hipotensão
Ectasia vascular antral: estômago “em melancia”.
o Forte associação com cirrose hepática e doenças do tecido conjuntivo (esclerodermia)
Hemobilia: hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia (tríade de Philip Sandblom)
o Etiologia: trauma vias biliares; diagnostico: arteriografia
Hemossucus pancreático: hemorragia digestiva + dor abdominal + pancreatite recente
o Erosão de pseudocisto na artéria esplênica
VARIZES ESOFAGOGÁSTRICAS
Sempre realizar
o Estabilização hemodinâmica
o EDA (ligadura elástica ou escleroterapia: preferência pela ligadura por menor risco de complicação) +
Vasoconstritor esplâncnico IV (somatostatina, octreotide, terlipressina).
Infundir antes do início da endoscopia e manter 3-5 dias
TIPS (método de escolha, menor morbimortalidade) ou cirurgia em casos refratários e
Balão de Sengstaken Blakemore em doentes instáveis até terapia definitiva.
o Usar na impossibilidade de controle do choque devido sangramento maciço
o Alto risco de complicações: aspiração conteúdo gástrico e infecção respiratória, migração do balão,
necrose e perfuração esofágica e necrose de asa de nariz.
o Empregar por até 24h como ponte para tto definitivo (hemostasia endoscópica, colocação de TIPS).
Abordagem diagnóstica:
Exame anorretal/EDA
Exames complementares:
o Colonoscopia: diagnóstica e terapêutica.
o Arteriografia: detecta sangramento de 0,5 a 1,0 ml/min, pode ser terapêutico.
1ª artéria examinada, maioria dos sangramentos Artéria mesentérica superior (irriga
delgado até metade cólon transverso).
o Cintilografia: método mais sensível (0,1 ml/min) – localiza mal o foco hemorrágico.
Divertículo de Meckel
Câncer colorretal
Doenças anorretais
Colite