Aula 6 - Exame Físico Do Tórax
Aula 6 - Exame Físico Do Tórax
Aula 6 - Exame Físico Do Tórax
do Tórax -
Pulmonar
Prof. Tarcísio Gonçalves
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Linhas torácicas: face anterior (A), face posterior (B), face lateral (C).
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Revisão – Anatomia do Tórax
Etapas do Exame Físico do Tórax - Pulmonar
Pulmonar
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
Inspeção estática
Avalie o formato do tórax;
O esterno é proeminente e as
costelas horizontalizadas,
assemelha-se ao tórax de
aves;
Congênito, ou adquirido
(raquitismo na infância).
Tipos de tórax
Tórax infundibiliforme ou pectus
excavatum (Peito de sapateiro)
Congênito, ou adquirido
(raquitismo na infância).
Tipos de tórax
Tórax em tonel ou em barril
Acentuação do diâmetro
anteroposterior, podendo
aproximar-se do diâmetro
transverso.
Enfisema pulmonar e em
idosos;
Tipos de tórax
Tórax chato ou plano
Redução do diâmetro
anteroposterior;
Típico de indivíduos
longilíneos e portadores de
doença pulmonar crônica.
Tipos de tórax
Tórax em sino ou piriforme
Combinação da alteração
cifótica;
Tuberculose, osteomielite,
neoplasias ou anomalias
congênitas;
Tipos de tórax
Tórax escoliótico
Combinação da alteração
escoliótica;
Anomalias congênitas;
Tipos de tórax
Tórax cifoescoliótico
Combinação da alteração
cifótica e escoliótica;
Anomalias congênitas,
tuberculose, osteomielite e
neoplasias;
Inspeção sistêmica
Estado de consciência;
Sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis para o paciente.
Surge na insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax,
derrame pleural e anemias graves.
Platipneia
Dificuldade para respirar em posição ereta, que se alivia na posição deitada; ou seja, é o contrário da
dispneia de decúbito. Pode ocorrer após pneumectomia, doenças neurológicas, cirrose (shunts
intrapulmonares) e hipovolemia.
Ritmo e amplitude respiratória
Ortopneia
Dificuldade de respirar mesmo na posição deitada. Comumente na ICC, valvulopatia mitral, raramente
na asma grave, enfisema, brinquite crônica, doenças neurológicas.
Trepopneia
Paciente sente-se confortável para respirar em decúbito lateral. Pode ocorrer no derrame pleural e ICC.
Ritmo e amplitude respiratória
Ritmo normal
Inspiração dura quase o mesmo tempo que a expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a
mesma amplitude, intercalados por leve pausa.
Ritmo e amplitude respiratória
Ritmo de Cheyne-Stokes
As causas mais frequentes deste tipo de respiração são insuficiência cardíaca grave, hipertensão
intracraniana, acidentes vasculares cerebrais e traumatismos cranioencefálicos.
Tal ritmo caracteriza-se por uma fase de apneia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais
profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. Melhor “ouvida” do que
vista.
Ritmo e amplitude respiratória
Ritmo de Biot
As causas desse ritmo são as mesmas da respiração de CheyneStokes. No ritmo de Biot, a respiração
apresenta-se com duas fases, mas com características próprias. A primeira, de apneia, seguida de
movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e à amplitude. Quase sempre este
tipo de respiração indica grave comprometimento encefálico.
Ritmo e amplitude respiratória
Ritmo de Kussmaul
A acidose, principalmente a diabética, é a sua causa principal. Este compõe-se de quatro fases: (1)
inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas, alternadas com inspirações rápidas e de pequena
amplitude; (2) apneia em inspiração; (3) expirações ruidosas gradativamente mais profundas alternadas
com inspirações rápidas e de pequena amplitude; (4) apneia em expiração
Ritmo e amplitude respiratória
Ritmo Suspirosa
Na respiração suspirosa, o paciente executa uma série de movimentos inspiratórios de amplitude
crescente seguidos de expiração breve e rápida. Outras vezes, os movimentos respiratórios normais são
interrompidos por “suspiros” isolados ou agrupados. Traduz tensão emocional e ansiedade.
Ritmo e amplitude respiratória
Ritmo e amplitude respiratória
Tiragem
Nas regiões axilares e infra-axilares, os espaços intercostais apresentam ligeira depressão durante a
inspiração.
Indica oclusão de um brônquio principal – direito ou esquerdo – por exsudato espesso (tampão mucoso),
neoplasia ou corpo estranho.
Ritmo e amplitude respiratória
Tipo respiratório
Na posição ortostática e sentada, observa-se movimentação costal (torácica); em decúbito dorsal, nota-
se movimentação da metade inferior do tórax e do andar superior do abdome.
Expansibilidade pulmonar
Ruído auscultatório intenso e de timbre grave que se ouve sob o tórax, ou mesmo à distância, quando
existe uma estenose ou obstrução da traqueia ou da porção inicial dos brônquios principais.
Pescoço
Som claro;
Ressonante;
Alta intensidade;
Tom grave;
Longa duração;
Percussão
Ausculta
1. Localização;
2. Cronologia;
3. Intensidade
Crepitações (creptos)
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
Revisão da anatomia torácica
Revisão da anatomia torácica
Inspeção e Palpação
Frequência:
Ritmo: rítmico, arrítmico
Amplitude: cheio, fino, imperceptível
Pulso alternante
Pulso paradoxal
Pulso paradoxal
- pesquisa de abaulamentos;
- análise do ictus cordis;
- pesquisa de frêmito cardiovascular;
Inspeção e Palpação
ABAULAMENTO
Semiotécnica
Inspeção e Palpação
ICTUS CORDIS
Inspeção e Palpação
FRÊMITO CARDIOVASCULAR (SOPROS CARDÍACOS)
Frêmito cardiovascular é a designação aplicada à sensação tátil determinada por vibrações produzidas
no coração ou nos vasos.
Pesquise frêmitos mediante a compressão com a palma da mão aplicada firmemente sobre a superfície
torácica.
É percebida uma vibração ou um zumbido causado por fluxo turbulento subjacente. Se houver frêmito,
ausculte a mesma área à procura de sopros.
Inspeção e Palpação
FRÊMITO CARDIOVASCULAR (SOPROS CARDÍACOS)
Características:
- Localização (focos)
- Situação no ciclo cardíaco (S/D)
- Intensidade (+ a ++++)
Inspeção e Palpação
AORTA ABDOMINAL
Pulsações epigástricas são observadas e palpadas em muitas pessoas, e nada mais são do que a
transmissão das pulsações da aorta à parede abdominal.
Percussão
2. Use seu dedo médio da mão hábil como “martelo” para golpear o dedo
indicador;
1. Ritmo cardíaco;
2. Funcionamento das quatro valvas cardíacas;
3. Possíveis disfunções
4. Alterações do pericárdio.
Ausculta
FOCOS DA AUSCULTA
As bulhas são geradas pelos movimentos das valvas, durante e a sístole e diástole;
São encontradas quatro bulhas, sendo as duas primeiras mais fáceis de auscultar.
Ausculta
BULHAS CARDÍACAS (Como identificar a sístole e a diástole?)
PASSO A PASSO:
B2 – corresponde ao "TÁ;
Ausculta
Ausculta
B3: ou ruído protodiastólico;
ICC;
- Cardiopatia hipertensiva;
- Estenose aórtica;
Sopros
- Estenose
- Insuficiência valvares
Ausculta
SONS ANORMAIS
Ausculta
OUTROS SONS
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
SWARTZ, Mark H. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2015.