Como-Montar Uma Galeteria

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Como montar uma

galeteria

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

José Roberto Tadros

Diretor Presidente

Carlos Carmo Andrade Melles

Diretor Técnico

Bruno Quick

Diretor de Administração e Finanças

Eduardo Diogo

Unidade de Gestão de Soluções

Diego Demetrio

Coordenação

Luciana Macedo de Almeida

Autor

DECIO CARVALHO WEHBE

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / / / / /


Sumário

1. .............................................................................................................................................................. 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 1

3. .............................................................................................................................................................. 4

4. .............................................................................................................................................................. 5

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 7

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 7

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 8

8. .............................................................................................................................................................. 10

9. .............................................................................................................................................................. 11

10. ............................................................................................................................................................ 11

11. ............................................................................................................................................................ 12

12. Investimento 14

13. ............................................................................................................................................................ 16

14. Custos ................................................................................................................................................. 17

15. ............................................................................................................................................................ 18

16. ............................................................................................................................................................ 19

17. ............................................................................................................................................................ 20

18. Eventos ............................................................................................................................................... 21

19. ............................................................................................................................................................ 22

20. ............................................................................................................................................................ 23

21. ............................................................................................................................................................ 23

22. ............................................................................................................................................................ 24

23. ............................................................................................................................................................ 24

24. ............................................................................................................................................................ 25

25. ............................................................................................................................................................ 26

26. ............................................................................................................................................................ 27
Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / / / / /
Sumário

27. ............................................................................................................................................................ 28
Mercado
1.
O destaque do cardápio é o galeto, que tradicionalmente é acompanhado de sopa,
massas, saladas, polenta e pão.

As Galeterias distinguem-se da maioria dos restaurantes pelos pratos servidos de


forma abundante que oferecem ao cliente. Usualmente, o serviço inicia-se com sopa
de agnolini (massa recheada), pão, salada de radicci (tipo de chicória) com bacon,
salada de batata com maionese, galeto al primo canto, polenta frita e/ou grelhada e
espaguete com molho de miúdos. O destaque fica por conta do galeto, enquanto que
as demais comidas servem de acompanhamento.

Atualmente, as Galeterias apresentam cardápios diversificados. Além do tradicional


molho de miúdos com tomate que acompanham a massa, são oferecidos muitos
outros. A polenta, antes apenas frita, é oferecida recheada com queijo, grelhada com
queijo e orégano ou simplesmente grelhada. A tábua de frios, que era composta de
forma displicente, passou a trazer fatias de embutidos delicadamente cortados e
diversos queijos de alta qualidade.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração do plano consulte o
SEBRAE mais próximo.

2. Mercado
O faturamento do setor de food service brasileiro deve crescer cerca de 4,7% ao ano
até 2022, chegando a R$ 527,5 bilhões, segundo dados da empresa de pesquisas
Euromonitor International. A pesquisa considera cafés, bares, restaurantes com serviço
completo, redes de fast food, self-services, galeterias, quiosques e comidas de rua,
estabelecimentos que entregam comidas e as preparam para viagem.

O Brasil é considerado um mercado em crescimento para alimentação fora do lar, que


atualmente representa cerca de 33% dos gastos dos consumidores, com alimentos e
bebidas.

Tendências e tecnologias voltadas à área de food service como delivery (entrega),


pedidos para viagem e via aplicativos, personalização de produtos, produtos grab&go
(pega e leva) entre outros, prometem contribuir com o crescimento do setor.

Mesmo com a crise econômica, o segmento de alimentação é um dos negócios mais


interessantes para os empreendedores. Sendo uma necessidade básica, o ramo atrai
muitos clientes, principalmente quando o atendimento e os serviços são de alto nível.
Um bom exemplo é o mercado de galeterias, que abrange consumidores de todas as

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Mercado
camadas sociais.

Fonte: Mapa das Franquias - 14/02/2019

Mercado Consumidor

Considerando apenas as carnes bovina, suína e de frango, o brasileiro distribui o


consumo da seguinte forma: carne de frango: 46,4%; carne bovina: 38,8% e carne
suína: 14,8%

Apesar da preferência do brasileiro ser tradicionalmente por carne bovina, o consumo


de carnes no Brasil tem o frango como líder, com 46,4% da demanda. A carne bovina
segue atrás do consumo de carne de frango, com 38,8% do da demanda.

Já a carne suína é a de menor consumo do País dentre os 3 tipos de carnes avaliadas.


Contudo, quando se considera o cenário mundial, a carne suína é a principal carne em
termos de consumo. E por falar nisso, confira a distribuição do consumo das carnes
bovina, suína e de frango na média mundial: carne suína: 42,9%; carne de frango:
34,0%; carne bovina; 23,2%.

Na média mundial, a carne suína é a mais consumida, com participação de 42,9% do


consumo quando considerando os 3 tipos de carne. A carne de frango é a segunda no
rank de consumo, com 34,0%, seguida da carne bovina com 23,2%.

Fonte: https://www.meionorte.com/curiosidades/conheca-a-carne-mais-consumida-do-
brasil-e-no-mundo-367996 - 30/07/2019

Mercado Concorrente

A grande busca de clientes pelo setor de alimentação não é sinônimo de sucesso e


lucros garantidos para os empresários. Uma das razões é a alta concorrência,
motivando os estabelecimentos a buscarem alternativas para atrair os clientes e
aperfeiçoar a qualidade das refeições com eficiência.

Se você quer se diferenciar de seus concorrentes, é fundamental analisar os desafios


do mercado:

· Pesquisar como o concorrente se comunica com os consumidores;

· Analisar a variedade dos cardápios;

· Verificar como são feitas as promoções;

· Avaliar como o ambiente está organizado para receber os clientes;

· Constatar como funciona o serviço de delivery (prazos de entrega e abrangência


do serviço).

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Mercado
Enfrente os desafios para evoluir:

· Manter os clientes fiéis;

· Ter uma boa comunicação;

· Melhorar os serviços de delivery;

· Aperfeiçoar a seleção de fornecedores e dos ingredientes;

· Estudar a concorrência com precisão;

· Conquistar novos tipos de consumidores.

Mercado Fornecedor

A relação com o mercado fornecedor também deve se basear na sustentabilidade.


Podem-se priorizar fornecedores locais como organizações regionais e cooperativas
para que a economia da região seja beneficiada com as atividades da empresa, uma
prática socialmente justa. Da mesma forma, a preocupação com o meio ambiente
também deve ser levada em consideração a partir da escolha por empresas, cujas
políticas e diretrizes sociais e ambientais estejam alinhadas com as suas, não sendo
somente informações para autovalorização da marca. A questão da sustentabilidade
econômica também deve ser observada nas negociações com os fornecedores.

Fatores que devem ser analisados para a escolha de um fornecedor:

· Distância física;

· Referências;

· Custo do frete;

· Qualidade;

· Capacidade de fornecimento;

· Preço;

· Prazo;

· Forma de pagamento e de entrega.

Assim resumidamente podemos destacar as seguintes oportunidades e ameaças:

Oportunidades

· Retorno do crescimento do mercado;

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Mercado /
· O número crescente de pessoas que se alimentam fora do lar;

· O baixo custo do produto;

· Pessoas com restrições alimentares;

· Diferenciação pelos serviços.

Ameaças

· Instabilidade econômica e política no país;

· Baixas barreiras de entrada no mercado;

· Excesso de concorrência;

· Alta carga tributária;

· Falta de experiência do dono do negócio.

3.
Os empreendedores que desejam ingressar no segmento de galeteria devem tomar
alguns cuidados na escolha do ponto. Entre os aspectos importantes, deve-se
considerar prioritariamente a densidade populacional, o perfil dos consumidores locais,
a concorrência, os fatores de acesso e locomoção, a visibilidade, a proximidade com
os clientes, a segurança e a limpeza do local.

Pontos de atenção na escolha do imóvel onde a empresa será instalada:

A relação entre receitas e despesas estimadas precisa ser compatível com os objetivos
definidos pelo empreendedor. É preciso estar atento ao custo do aluguel, prazo do
contrato, reajustes e reformas a fazer.

Certifique-se de que o imóvel atende às necessidades operacionais quanto à


localização, capacidade de instalação, serviços de água, luz, esgoto, telefone,
transporte etc.

Verifique se existem facilidades de acesso, estacionamento e outras comodidades que


possam tornar mais conveniente e menos onerosa a adaptação do imóvel.

Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundação ou próximos às zonas


de risco. Consulte a vizinhança a respeito.

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Mercado / /
Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área, que deverá estar
devidamente regularizada.

As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano


Diretor Urbano (PDU), que determina o tipo de atividade que pode funcionar em
determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura deve atentar para:

· Se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE;

· Se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento


do Município, pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro;

· Se os pagamentos do IPTU referente ao imóvel estão em dia;

· No caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento,


letreiros e outdoors, será necessário verificar o que determina a legislação local sobre
o licenciamento das mesmas;

· Exigências da legislação local e do Corpo de Bombeiros Militar.

4.
Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individual
ou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opções
que melhor atendem suas expectativas e o perfil do negócio pretendido. Leia mais
sobre este assunto no capítulo ‘Informações Fiscais e Tributárias’.

O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da


empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor neste
processo.

Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes procedimentos:

- Registro na Junta Comercial;

- Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

- Registro na prefeitura municipal, para obter o alvará de funcionamento;

- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –


INSS/FGTS”;

- Registro no Corpo de Bombeiros Militar: órgão que verifica se a empresa atende as


exigências mínimas de segurança e de proteção contra incêndio, para que seja

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Mercado / /
concedido o “Habite-se” pela prefeitura.

Importante:

- Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia de endereço na


Prefeitura Municipal/Administração Regional, sobre a Lei de Zoneamento.

- É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo


Código de Defesa do Consumidor (CDC).

- A Lei 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações


estabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para micro e pequenas
empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à redução
ou isenção das taxas de registros, licenças etc.

- Lei 13.874/2019, de 20 de setembro de 2019, que estabelece medidas de


desburocratização e simplificação de processos para empresas e empreendedores,
como: carteira profissional digital, abertura de bancos aos sábados, dispensa de alvará
para atividades de baixo risco, a responsabilidade de pessoa jurídica e de pessoa
física diante do negócio, entre outros.

- As leis, decretos, portarias, resoluções frequentemente sofrem revisões


(atualizações), em virtude de novos acontecimentos ou pela necessidade de melhorar
interpretações em relação ao seu conteúdo, função, abrangência ou penalidade.
Portanto as leis citadas neste material estão atualizadas, mas a qualquer momento
podem mudar. Para saber se estão utilizando a atual fiquem atentos as indicações de
revisões, digitando as características da lei, exemplo: ‘Decreto-Lei nº. 986”, sem a
data, em um site de busca e aparecerá nas 10 primeiras opções (links para acesso
web), com as sugestões mais recentes.

As principais exigências legais aplicáveis a este segmento são:

A Legislação das Boas Práticas para Serviços de Alimentação define os procedimentos


que devem ser adotados para garantir as condições sanitárias e de higiene na
manipulação de alimentos e constam na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC 216
da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária,

de 15 de setembro de 2004. É recomendável também a leitura da Cartilha da ANVISA


sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Outra normativa importante sobre
o tema é: a Resolução ANVISA RDC nº. 218/05 - Regulamento técnico de
procedimentos higiênico-sanitários para manipulação de alimentos e bebidas
preparados com vegetais.

A Resolução RDC nº 275/MS/ANVISA, de 21/10/2002. , dispõe sobre o Regulamento


Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos
Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação
das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores
de Alimentos.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal
A Portaria nº . 1.428 / MS, de 26 de novembro de 1993, determina que os
estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade
técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus
Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ's para Produtos e Serviços na Área de
Alimentos, em consonância com o estabelecido na presente Portaria.

5. Estrutura
Uma galeteria estabelecida em uma área de 150 m² deve ser composta por:

Salão: espaço, sem colunas ou obstáculos. O ambiente deve ter tratamento acústico
especial, de modo a permitir que o som não perturbe os vizinhos. Também deve
possuir acesso para portadores de necessidades especiais.

Banheiros: o ideal é que sejam dois, localizados a uma distância adequada do salão.
Devem ser bem sinalizados, amplos, arejados e confortáveis.

Cozinha: a área dependerá do cardápio disponível.

Depósito de materiais: espaço adaptado com prateleiras e armários para guardar


alimentos, bebidas, utensílios e outros materiais.

Estacionamento: se não houver disponibilidade permanente de vagas nas


proximidades, é importante disponibilizar uma área para estacionamento de veículos.

6. Pessoal
A quantidade de profissionais que irá compor a equipe depende do tamanho do
empreendimento.

Uma galeteria de pequeno porte requer, além do dono, seis funcionários, no mínimo, a
serem alocados nas seguintes funções:

-02 Garçons ou garçonetes;

-01 Cozinheiro (a);

-01 Auxiliar de cozinha;

-01 Copeiro (a);

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos
-01 Caixa – pode ser o próprio empreendedor, que também ficará responsável pelo
salão. É imprescindível que esses profissionais sejam alfabetizados e possuam
instrução de atuação na sua atividade. Além disso, outras características interessantes
são:

-Agilidade;

-Raciocínio rápido;

-Capacidade de observação;

-Paciência ;

-Facilidade de organização;

-Flexibilidade;

-Disponibilidade de horário;

-Simpatia;

-Bom humor;

-Pró-atividade;

-Responsabilidade;

-Discrição;

-Controle emocional.

7. Equipamentos
A venda de frango assado é um negócio que há anos não para de crescer.

Com um pequeno investimento em uma máquina de assar frango, você já pode montar
o seu próprio negócio e faturar alto no segmento de alimentação.

Ou se optar por um ponto fixo aberto ao público, os seguintes equipamentos são


necessários para a montagem de uma galeteria:

Salão:

-Microcomputador com acesso à internet;

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos
-Impressora multifuncional;

-Impressora de cupom fiscal;

-Linha telefônica;

-Mesas, cadeiras, armários, de acordo com o dimensionamento das instalações;

-Prateleiras para exposição das bebidas;

-Gaveteiro para guardar dinheiro e cheques;

-Máquina para recebimento por meio de cartões de débito e crédito (a critério do


empreendedor);

-Geladeira vertical para cerveja;

-Sistema de ar condicionado (opcional).

Cozinha:

-Geladeira;

-Freezer;

Fonte: Meu Próprio Negócio - https://www.meuproprionegocio.net.br/maquina-de-


assar-frango/
-Armários;

-Câmara fria;

-Mesa com cuba;

-Carro para transporte de bandejas;

-Carro para transporte de detritos;

-Panelas;

-Talheres;

-Utensílios de cozinha em geral;

-Extrator de sucos;

-Máquinas de café expresso;

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos /
-Liquidificador industrial;

-Máquina de fazer gelo;

-Tanque (ou calderão) de gás;

-Fogão industrial;

-Chapa quente;

-Fritadeira e cozedor de massas;

-Churrasqueira;

-Grelhas;

-Espetos;

8.
A gestão de estoques apresenta particularidades de acordo com o tipo do negócio –
indústria, comércio ou prestação de serviço. De qualquer forma, deve-se buscar a
eficiência nesta gestão, sendo que o estoque de mercadorias deve ser suficiente para
o adequado funcionamento da empresa, mas mínimo, para reduzir o impacto no capital
de giro.

Fique atento, pois a falta de mercadorias pode representar a perda de uma venda. Por
outro lado, possuir mercadorias estocadas por muito tempo é deixar dinheiro parado. É
essencial o bom desempenho na gestão de estoques, com foco no equilíbrio entre
oferta e demanda.

Esse equilíbrio deve ser sistematicamente conferido, com base, entre outros, nestes
três indicadores de desempenho:

1 - Giro dos estoques: número de vezes que o capital investido em estoques é


recuperado por meio das vendas. É medido em base anual e tem a característica de
representar o que aconteceu no passado. Quanto maior for a frequência de entregas
dos fornecedores, em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques,
também chamado de índice de rotação de estoques.

2 - Cobertura dos estoques: indicação do período de tempo que o estoque, em


determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.

3 - Nível de serviço ao cliente: demonstra o número de oportunidades de venda que


podem ter sido perdidas, no varejo de pronta entrega (segmento em que o cliente quer

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / /
receber a mercadoria ou o serviço imediatamente após a escolha), pelo fato de não
existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

No caso das galeterias, o galeto é o prato principal acompanhado de um conjunto


básico de guarnições, além de diferentes tipos de carnes e acompanhamentos.

9.
O funcionamento do estabelecimento pode ser organizado nas seguintes etapas:

Serviço de hostess: acolhe o cliente, acompanhando-o até a mesa disponível no salão


e entregando o cardápio da casa.

Atendimento: inicia-se com a escolha dos pratos e bebidas pelo cliente e termina com
o pagamento da conta.

Elaboração e montagem dos pratos e petiscos: com base na comanda entregue pelos
garçons ou garçonetes, cozinheiro e auxiliar (quando houver) preparam os itens
solicitados do cardápio.

Caixa: efetua todas as operações relacionadas ao lançamento de itens, fechamento e


pagamento da conta do cliente.

Administração: responsável pela gerência e controle das atividades produtivas do


estabelecimento.

10.
Investir em softwares para automatizar as empresas não é mais tendência, é uma
necessidade. Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve
avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à
legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações
oferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se possui funcionalidades, tais como:

• Controle de mercadorias;

• Controle de taxa de serviço;

• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta


corrente) e estoque;

• Emissão de pedidos, notas fiscais, boletos bancários;

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / /
• Organização de compras e contas a pagar;

• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da loja. A loja


física como conhecemos hoje está mudando.

A tendência é a interação cada vez maior por meio de ambientes virtuais.

Já existe no mercado uma ampla seleção de softwares e plataformas digitais que


ajudam o empresário com rastreabilidade, inspeção de qualidade, cálculos de
produção, administração de vendas, monitoramento de funcionários e clientes,
integração entre ambientes físicos e virtuais e resolver questões de logística.

Bom Apetite 4.0;

• Dataprol Gourmet Máster 4.121;

• Food Pay Live;

• Gerenciamento Integrado de Lanchonete, Restaurante, Pizzaria e Delivery 2.0;

• LM Delivery;

• Onbit S2 Comanda;

• Plexis POS 2.8.8.36;

• Restaurante 1.1;

• SCL – Sistema para Controle de Lanchonetes 3.0;

• Sigebar – Sistema de Gerenciamento de Bares e Restaurantes.

11.
Canais de distribuição são os meios pelos quais você entrega o seu produto até o
cliente final. Em outras palavras, é como você faz com que seus produtos fiquem
disponíveis para o consumidor final.

Os canais de distribuição estão diretamente envolvidos com a prestação de


informações sobre o produto, customização, garantia de qualidade, oferta de produtos
complementares, assistência técnica, pós-venda e logística. Em resumo, é tudo que
possa garantir a disponibilidade do produto para o consumidor.

A empresa pode optar por distribuição via canal direto ou indireto. O canal de

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / /
distribuição direto é quando a própria empresa é responsável pela entrega de seus
produtos, sem que haja nenhum intermediário envolvido nesse processo.

Já no canal indireto a empresa repassa seus produtos a um intermediário responsável


por entregar os produtos da indústria para o consumidor. O intermediário pode ser um
varejista, atacadista, distribuidor ou qualquer outro envolvido no processo de
distribuição de produtos.

O canal de distribuição da galeteria é o próprio ponto de venda ou o uso dos


aplicativos como ifood ou uber eats.

Quero vender mais. Como cadastrar meu negócio no uber eats?

Aumente suas vendas

O Uber Eats gera um impacto verdadeiro nas suas vendas. Ao apresentar seu menu
no app, você consegue mais clientes novos, e os clientes atuais ganham uma forma
mais prática de pedir os seus pratos. Com o Uber Eats, os restaurantes vendem mais,
gastam menos com marketing e podem expandir os negócios.

Entregas práticas

O Uber Eats é o jeito mais fácil de entregar pedidos. Com centenas de entregadores,
as entregas demoram em média 15 minutos, mantendo a melhor qualidade possível
dos pedidos. Você também pode acompanhar o processo até a porta do cliente com o
GPS no app.

Seja parceiro de profissionais

Quando você se torna parceiro do Uber Eats, ficamos ao seu lado desde o começo.
Vamos ajudar você a se preparar, promover o seu menu e melhorar o tempo de
preparo dos pratos para agilizar as entregas. Além disso, vamos testar e aprender
juntos para aumentar o seu volume de vendas, manter as operações tranquilas e
impressionar os clientes.

Quero vender mais. Como cadastrar meu negócio no ifood?

Para cadastrar seu restaurante, lanchonete ou bar no Ifood você precisa atender a
algumas demandas bem simples:

Fazer uma boa comida.

Ter um computador com Windows e acesso à Internet no local.

Possuir um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas).

Dispor de uma equipe eficiente de entregadores.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento
Procurar aprimorar o atendimento.

Entregar refeições prontas para o consumo.

Quando estiver com tudo pronto, preencha o formulário no site oficial do Ifood e envie
os seus dados para a análise. Se o seu estabelecimento atender as exigências básicas
do Ifood, a equipe deles entrará em contato com você o quanto antes.

Você assina o seu contrato on-line e já começa a configurar o seu restaurante na


plataforma. O contrato não exige fidelidade e pode ser cancelado a qualquer momento.
Além disso, ao vincular o seu estabelecimento ao Ifood, você só paga se vender.

Além de utilizar estas opções o empreendedor poderá divulgar seu negócio nas redes
sociais como facebook, instagran, etc.

12. Investimento
O valor a ser investido num novo negócio envolve um conjunto de fatores, identificados
ao longo do processo de instalação do empreendimento. O investimento para o início
das atividades varia de acordo com o porte do empreendimento e os produtos e
serviços que serão oferecidos.

Uma galeteria estabelecida em uma área de 150 m² exige um investimento inicial


estimado de R$ 70 mil reais, a ser alocado nos seguintes itens:

1 - Investimentos fixos

1.1 - Máquinas e equipamentos

Item
Valor unitário
Balcão, freezer , geladeira etc.
R$ 8.000,00
Máquinas de assar ou churrasqueiras elétricas,etc.
R$ 10.000,00
1.2 - Equipamentos de informática

Item
Valor unitário
Telefone, Computador e Impressora
R$ 3.000,00
1.3 - Móveis e utensílios

Item
Valor unitário

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento
Mesas, cadeiras, etc.
R$ 15.000,00
Mobiliário do Escritório
R$ 2.000,00
2 - Investimentos pré-operacionais

Item
Valor unitário
Reformas
R$ 10.000,00
Registro da empresa
R$ 2.000,00
3 - Investimentos financeiros

Item
Valor unitário
Capital de giro (2 meses de custeio fixo)
R$ 10.000,00
Formação Estoque Inicial (2 meses)
R$ 10.000,00

Investimento total (1+2+3)


R$ 70.000,00
Previsão de faturamento

Faturamento mensal
R$ 50.000,00
* os itens descritos nas tabelas são exemplos que devem ser considerados, porém
existem outros que devem ser também detalhados, para o seu negócio.

**Acesse http://simulador.ms.sebrae.com.br e veja exemplos de pesquisas estimando


valores e faça a sua simulação.

***Os custos dos itens descritos na tabela são meras estimativas, pois estes
dependem de tamanho do negócio, fornecedores, regiões do país, etc.

Antes de montar sua empresa, é fundamental que o empreendedor elabore um Plano


de Negócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser mais
detalhados, em função: regionalidade, dificuldades financeiras, objetivos estabelecidos
de retorno e alcance de mercado. O capital de giro necessário para os primeiros
meses de funcionamento do negócio também deve ser considerado neste
planejamento.

Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoria


adequada ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedor
também poderá basear-se nas orientações propostas por metodologias de modelagem

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento /
de negócios, em que é possível analisar o mercado no qual estará inserido, mapeando
o segmento de clientes, os atores com quem se relacionará, as atividades chave, as
parcerias necessárias, sua estrutura de custos e fontes de receita.

13.
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.

Item
Quantidade
Valor unitário
Reserva de Caixa
1
R$ 20.000,00
* Esta é meramente uma estimativa de valor, o seu capital de giro deve variar entre 20
e 30% do valor do investimento para operação. No exemplo temos um Investimento
estimado (tópico anterior) de R$ 70.000,00. Assim uma reserva (capital de giro e
estoque inicial) de R$ 20.000,00

Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazo
de estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio. Portanto,
manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente
pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos médios
recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo: quanto
maiores os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.

O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumir


recursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recurso
que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a
expansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e
deixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.

Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros
reservados para que o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início
do projeto. No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente porquanto ser
premissa sua boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar
compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.

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14. Custos
Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou
produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa. Entre essas
despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.

Custos Variáveis

São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na


mesma proporção.

Custos de materiais

Item
Quantidade
Valor unitário
Matéria-Prima ou mercadoria
40
R$ 10.000,00
Custos dos impostos

Item
%
Valor unitário
Simples
9 % do faturamento bruto (R$ 50.000,00)
R$ 4.500,00
Custos com vendas

Item
%
Valor unitário
Propaganda
1 % do faturamento bruto (R$ 50.000,00)
R$ 500,00
Custos fixos

São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos ou


diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da
estrutura do negócio.

Salários e encargos

Função
Quantidade
Salário unitário

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Salários, comissões e encargos.
5
R$ 10.000,00
Depreciação

Ativos fixos
Valor total
Vida útil (anos)
Depreciação
Máquinas e equipamentos
R$ 18.000,00
10
R$ 150,00
Equipamentos informática
R$ 3.000,00
5
R$ 50,00
Móveis e utensílios
R$ 17.000,00
5
R$ 283,00
Despesas fixas e administrativas

Item
Valor unitário
Aluguel, condomínio e segurança
R$ 3.500,00
Agua, luz, telefone e internet
R$ 800,00
Material de limpeza, higiene e escritório
R$ 700,00
Assessoria contábil
R$ 980,00

15.
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

Fonte: Blog Wedologos - https://blog.wedologos.com.br/design-grafico/folder/modelo-


de-cardapio/ - 23/11/2011
As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios

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de valor agregado. No caso de uma galeteria, há várias oportunidades de
diferenciação, tais como:

· Entrega de produtos em domicílio;

· Parcerias para conquistar mais clientes;

· Inovação no cardápio;

· Novas estratégias de negócios;

· Uso da tecnologia para melhorar o atendimento;

· Vendas de produtos pela internet.

O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novas


técnicas, novos utensílios e produtos, através da leitura de colunas de jornais e
revistas especializadas, programas de televisão ou através da Internet.

Curiosidade: Cardápios inovadores

Modelo de cardápio diferente e criativo:

16.
A propaganda é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços
conhecidos pelos clientes potenciais. A divulgação pode ser realizada através de
vários canais de comunicação. Abaixo, sugerem-se algumas ações eficientes:

• Divulgar em redes sociais, tais como; Facebook, Linkedin, Instagram, Google+,


Twitter.

• Divulgar através de e-mail marketing e mensagens de WhatsApp;

• Divulgar em sites especializados;

• Confeccionar folders e flyers para a distribuição em residências nos bairros


próximos a loja;

• Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes;

• Anunciar em jornais de bairro e revistas;

• Oferecer descontos para produtos combinados;

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• Realização de degustações periódicas no restaurante;

• Divulgar em empresas.

17.
Optantes do SIMPLES Nacional

Este segmento de empresa poderá optar pelo Simples Nacional - Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006. Os pequenos negócios podem optar pelo Simples, desde
que sua categoria esteja contemplada no regime, a receita bruta anual de sua
atividade não ultrapasse R$ 360 mil para microempresa e R$ 4,8 milhões para
empresa de pequeno porte e sejam respeitados os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor de ME e EPP poderá recolher os seguintes tributos e


contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de
Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional
(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional):

• IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);

• CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);

• PIS (Programa de Integração Social);

• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

• CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);

• ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): para empresas do


comércio

• ISS (Imposto Sobre Serviços): para empresas que empresas que prestam serviços;

• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): para indústrias.

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do Simples Nacional variam


de acordo com as tabelas I a VI, dependendo das atividades exercidas e da receita
bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário
da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro
mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor
estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que
a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o

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caso. a esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo
registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou
sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua
atividade deve constar na tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao/resolucoes/arquivos/ANEXO_XIII.
pdf)

Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores


fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária

• R$ 1 de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias (para empresas de


comércio e indústria)

• R$ 5 de ISS – Imposto sobre Serviços (para empresas de prestadoras de serviços)

II) Com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que ele receba o
salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;

• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o


oriente sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao
seu caso.

18. Eventos
CIHAT - Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo

http://www.fistur.com.br/

Congresso Nacional da Abrasel

http://congressoabrasel.com.br/

Congressso Internacional de Food Service

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http://www.abia.org.br/cfs2012/

Congresso Latino-Americano de Gastronomia e Nutrição

http://www.sbgan.org.br/

EQUIPAR - Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar

http://www.abrasel.com.br/

FISPAL Tecnologia, Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as


Indústrias de Alimentos e Bebidas

http://www.fispaltecnologia.com.br/

19.
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

http://portal.anvisa.gov.br

Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação - ABIA

http://www.abia.org.br

Associação Brasileira de Nutrição - ASBRAN.

http://www.asbran.org.br

Associação dos Garçons e Profissionais Similares de Minas Gerais

http://www.associacao-garcons-profiss

ionais-s.br.telelistas.net/vct/associacoes-classe/belo-horizonte/134728265.htm

ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes

http://www.abrasel.com.br/

Serviço Nacional do Comércio – SENAC

http://www.senac.br

Sociedade Brasileira de Gastronomia e Nutrição – SBGAN

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http://www.sbgan.org.br/

20.
As normas técnicas são documentos de uso voluntário utilizados como importantes
referências para o mercado.

As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de


segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação
final), mas também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões,
tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de
medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio.

As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –


ABNT.

• A norma técnica NBR ISO 22000 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos


- Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos – é aplicável
ao negócio.

21.
Atacadista: intermediário entre fabricantes e varejistas. Compra e vende mercadorias,
inclusive de empresas concorrentes.

Certificação orgânica: é o processo de auditoria de origem e trajetória de produtos


agrícolas e industriais, desde sua fonte de produção até o ponto final de venda ao
consumidor.

Chefe de fila: profissional que auxilia o maître nas tarefas. Coordena o serviço dos
garçons e substitui o maître quando necessário.

Cumin: Ajudante de garçom.

Garçom/Garçonete - Termo utilizado para designar principalmente aquele que atende


os fregueses em bares e restaurantes.

Hortifrutigranjeiros: Frutas, verduras, legumes, ovos, aves abatidas e pescados.

Maître: é o profissional responsável pela chefia dos garçons em um restaurante. Deve


conhecer bem as técnicas do estabelecimento.

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Refeição: uma porção de alimentos consumida de uma vez a fim de garantir o sustento
de uma pessoadurante várias horas.

Validade do produto: tempo que um produto é considerado seguro para consumo.

22.

Fonte: Clic RBS - http://wp.clicrbs.com.br/pelotas/tag/gastronomia/


Oferecer produtos diferenciados pode ser uma ótima aposta. Além de frango, o seu
estabelecimento pode trabalhar com uma cartela mais ampla de alimentos, como
costela e linguiça.

Outra opção é investir na venda de acompanhamentos como farofa, batatas assadas,


vinagrete e molhos.

Possivelmente, o seu negócio terá uma demanda maior aos finais de semana, quando
muitas pessoas optam por comprar o frango assado e os acompanhamentos para o
almoço.

Outro diferencial é a entrega em casa, o famoso delivery. Comodidade é um fator


importante para muitos clientes.

O empreendedor precisa estar atento ao grau de satisfação dos clientes, buscando


identificar qual a percepção que eles têm em relação à qualidade e diferencial dos
serviços oferecidos. Para tanto, pode realizar pequenas pesquisas de satisfação,
utilizando formulários objetivos, que permitam extrair as informações desejadas ao final
de cada atendimento. Ele também deve criar mecanismos que captem as ideias dos
colaboradores e parceiros, além de manter uma postura aberta para receber qualquer
observação que chegar à empresa.

23.
É recomendável que o empreendedor possua algumas características básicas como:

- Ter conhecimentos específicos sobre o funcionamento de uma galeteria;

- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está atuando,


promovendo ajustes e adaptações no negócio;

- Conhecer as tendências de mercado, estar sempre disposto a inovar e promover

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mudanças;

- Saber administrar as áreas internas da empresa;

- Demonstrar capacidade de organização e gerenciamento para planejar e


acompanhar o desempenho do negócio;

- Acompanhar o desempenho dos concorrentes;

- Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;

- Ter visão clara de onde quer chegar e manter o foco definido da atividade
empresarial;

- Ter coragem para assumir riscos calculados;

- Ser persistente e não desistir dos objetivos traçados;

- Perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las;

- Possuir serenidade e autocontrole emocional para liderar equipes.

24.
ABREU ES, TORRES EAFS. Restaurante “por quilo”: vale o quanto pesa? Uma
avaliação do padrão alimentar em restaurantes de São Paulo, SP. Nutrire. 2003;25:7-
22.

AVELAR AE, REZENDE DC. Hábitos alimentares fora do lar: um estudo de caso em
Lavras – MG. Organ Rurais Agroind. 2013;15(1):137-52.

CHRISTENSEN, Clayton M., DYER, Jeff e GREGERSEN, Hal “DNA do Inovador:


dominando as 5 habilidades dos inovadores e ruptura", Editora HSM, 25 mar 2019

DAVILA, Tony. EPSTEIN, Marc J e SHELTON Robert. “As Regras da Inovação: Como
Gerenciar, Como Medir e Como Lucrar”,Editora Bookman, Edição: 1 (1 de janeiro de
2007), 336 p.

DEFANTE, L.R.; BARBOZA, M.M.; SAUER, L.; LIMA-FILHO, D.E.R. Influência da


higiene na escolha de restaurantes comerciais pelos consumidores. Revista Brasileira
de Administração Científica, v. 3, n. 3, p. 56-69, 2012.

DOLABELLA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura Editores


Associados, 1999.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / / /
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999. Editora Abril.

LEMES JUNIOR, Antônio Barbosa; PISA, Beatriz Jackiu. Administrando micro e


pequenas empresas. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.

MARICATO, Percival. Como montar e administrar bares e restaurantes. São Paulo:


Senac São Paulo, 2007.

25.
Provido de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES (Banco Nacional do
Desenvolvimento) destinam-se ao financiamento de investimentos de longo prazo e, de
forma complementar, capital de giro ou custeio. A contratação e a liberação dos
recursos são feitas mediante diversos bancos comerciais, bancos de investimento e
bancos múltiplos. Como exemplos de instituições repassadoras, citam-se: Banco do
Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos estaduais, Bancos de desenvolvimento
regionais, Banco Santander, Bradesco, Itaú, entre outros.

Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos


empreendimentos, destacam-se:

- BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e


equipamentos novos, de fabricação nacional;

- BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos,


obras civis, capital de giro etc.);

- BNDES: Investimentos: Aporte maior que o automático, faz financiamento a projetos


gerais de investimento (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.),

- BNDES: Inovação financiamento a projetos inovadores (equipamentos, obras civis,


capital de giro etc.),

Para mais informações, consultar o site do BNDES.

O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que


possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições
financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que
são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o
Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios,
desde que atendidas alguns requisitos preliminares.

Maiores informações podem ser obtidas na página do Sebrae na web:

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http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-
oferece-garantia-para-ospequenos-
negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD

26.
Ao empreendedor não basta vocação e força de vontade para que o negócio seja um
sucesso.

Independentemente do segmento ou tamanho da empresa, necessário que haja um


controle financeiro adequado que permita a mitigação de riscos de insolvência em
razão do descasamento contínuo de entradas e saídas de recursos. Abaixo, estão
listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:

Fluxo de caixa

O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do


acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de
caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do
negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira.

A medida que a empresa for crescendo, dificultando o controle manual do fluxo de


caixa, tornando difícil o acompanhamento de todas as movimentações financeiras, o
empreendedor poderá investir na aquisição de softwares de gerenciamento.

Princípio da entidade

O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais


se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de
gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas
contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil
reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o
fracasso empresarial.

Despesas

O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água,
luz, material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de
equipamentos. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a
lucratividade do negócio.

Reservas/provisões

Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um
percentual do lucro mensal - sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em

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questão, poderá ser estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá
necessidade de novas alocações de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de
recomposição da reserva utilizada. Esse recurso provisionado poderá ser usado para
cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao longo do ano.

Empréstimos

Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para


alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar
atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te
cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de
administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de
juros.

Objetivos

Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando


amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecução dos objetivos financeiros
estabelecidos.

Utilização de softwares

As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de


gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá
consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada
for a suas necessidades.

27.
Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar
o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em
contato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo


Sebrae:

Cursos online e gratuitos - http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline

Para desenvolver o comportamento empreendedor

Empretec - Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o


amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e
as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

Para quem quer começar o próprio negócio

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As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não
possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que
tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.

Plano de Negócios - O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre


o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes,
fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da
empresa: http://goo.gl/odLojT

Para quem quer inovar

Ferramenta Canvas online e gratuita - A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a


identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado:
https://www.sebraecanvas.com/#/

Sebraetec - O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados


para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

ALI - O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação


técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de
inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

Para quem busca informações

Informações mercadológicas e sobre negócios são imprescindíveis na tomada de


decisão, Nos sites abaixo encontrarão muitas respostas.

https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/

https://datasebrae.com.br/

http://sebraemercados.com.br/sim/

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